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Guias e Dicas
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Instalações elétricas, Manuais, Projetos, Pesquisas de Engenharia Elétrica

Manual Pirelli de instalações

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010

Compartilhado em 28/01/2010

lucas-assuncao-1
lucas-assuncao-1 🇧🇷

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Baixe Instalações elétricas e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Engenharia Elétrica, somente na Docsity! CABLES & SYSTEMS YF PRYSMIAN Instalações Elétricas Residenciais [Ee LER IGN EA ET DR RE DT O MESMO CONHECIMENTO, UM NOVO NOME. Graças aos nossos cabos, transportamos energia e comunicação pelo mundo inteiro. A partir de agora, o nosso nome: Pirelli Cabos e Sistemas DRA CENA Instalações Elétricas Residenciais Apresentação A importância da eletricidade em nossas vidas é inquestionável. Ela ilumina nossos lares, movimenta nossos eletrodomésticos, permite o funcionamento dos aparelhos eletrônicos e aquece nosso banho. Por outro lado, a eletricidade quando mal empregada, traz alguns perigos como os choques, às vezes fatais, e os curto-circuitos, causadores de tantos incêndios. A melhor forma de convivermos em harmonia com a eletricidade é conhecê-la, tirando-lhe o maior proveito, desfrutando de todo o seu conforto com a máxima segurança. O objetivo desta publicação é o de fornecer, em linguagem simples e acessível, as informações mais importantes relativas ao que é a eletricidade, ao que é uma instalação elétrica, quais seus principais componentes, como dimensioná-los e escolhê-los. Com isto, esperamos contribuir para que nossas instalações elétricas possam ter melhor qualidade e se tornem mais seguras para todos nós. A Prysmian Cables & Systems com experiência adquirida nestes 134 anos no mundo e em 76 anos de Brasil tem por objetivo contribuir com a melhoria da qualidade das instalações elétricas por meio da difusão de informações técnicas. Esperamos que esta publicação seja útil e cumpra com as finalidades a que se propõe. São Paulo, dezembro de 2006 Instalações Elétricas Residenciais Vamos começar falando um pouco a respeito da Eletricidade. Você já parou para pensar que está cercado de eletricidade por todos os lados? PRYSMIAN Instalações Elétricas Residenciais Pois é! Estamos tão acostumados com ela que nem percebemos que existe. SFERYSMIAN 7 Instalações Elétricas Residenciais Potência Elétrica Agora, para entender potência elétrica, observe novamente o desenho. A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando origem à corrente elétrica. Tendo a corrente elétrica, a lâmpada se acende e se aquece com uma certa intensidade. Essa intensidade de luz e calor percebida por nós (efeitos), nada mais é do que a potência elétrica que foi trasformada em potência luminosa (luz) e potência térmica (calor). Quando falamos de corrente elétrica, uma dúvida aparece, é possível através da qualidade do material, existir diferentes tipos de conduções de corrente elétrica? Este é um ponto importante para definir uma boa condutividade de corrente, toda impureza no material pode gerar uma dificuldade para passagem dos elétrons, fazendo com que liberem mais energia causando um aquecimento elevado e indesejado no condutor. Ao contrario, quando o condutor tem um elevado grau de pureza, os elétrons circulam livremente no condutor, tendo assim, um melhor aproveitamento de energia. SFERYSMIAN Instalações Elétricas Residenciais É importante gravar: Para haver potência elétrica, é necessário haver: Tensão Corrente elétrica elétrica Agora... qual é a unidade de medida da potência elétrica ? a intensidade da tensão é medida em volts (V). a intensidade da corrente é medida em ampêre (A). Então, como a potência é o produto da ação da tensão e da corrente, a sua unidade de medida é o volt-ampêre (VA). Muito simples! A essa potência dá-se o nome de potência aparente. PENSMIAN | 71 Instalações Elétricas Residenciais A potência aparente é composta por A E duas parcelas: Potência Reativa Potência Ativa A potência ativa é a parcela efetivamente transformada em: Potência Mecânica a Potência ma > | eae A unidade de medida da potência ativa é o watt (W). 12 PRYSMIAN Instalações Elétricas Residenciais Os conceitos vistos anteriormente possibilitarão o entendimento do próximo assunto: levantamento das potências (cargas) a serem instaladas na residência. O levantamento das potências é feito mediante uma previsão das potências (cargas) mínimas de iluminação e tomadas a serem instaladas, possi tando, assim, determinar a potência total prevista para a instalação elétrica residencial. A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410:2004, item 9.5.2 A planta a seguir servirá de exemplo para o levantamento das potências. A. SERVIÇO COZINHA DORMITÓRIO 2 BANHEIRO DORMITÓRIO 1 Instalações Elétricas Residenciais Recomendações da NBR 5410:2004 para o levantamento da carga de iluminação 1. Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de luz. prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede. arandelas no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60 cm do limite do boxe. 2. Condições para se estabelecer a potência mínima de iluminação. A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência. para área i atribuir um ou inf mínimo de 100 VA a 6m? atribuir um mínimo de 100 VA para os para Ro > primeiros 6 mº, E eum acrescido de 60 VA para cada aumento de 4m* inteiros. NOTA: a NBR 5410:2004 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em residências, ficando a decisão por conta do projetista e do cliente. SFERYSMIAN 17 20 Instalações Elétricas Residenciais Pontos de Tomadas de Uso Geral (PTUG's) Não se destinam à ligação de equipamentos específicos e nelas são sempre ligados: aparelhos móveis ou aparelhos portáteis. 2. Condições para se estabelecer a potência mínima de pontos de tomadas de uso geral (PTUG's). banheiros, cozinhas, co - atribuir, no mínimo, copas-cozin 600 VA por ponto de áreas de sei tomada, até 3 tomadas. lavanderias e locais - atribuir 100 VA para semelhantes os excedentes. demais um T cômodos - atribuir, no mínimo, ou 100 VA por dependência ponto de tomada. SFERYSMIAN Instalações Elétricas Residenciais 3. Condições para se estabelecer a quantidade de pontos de tomadas de uso específico (PTUE's). A quantidade de PTUE's é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização que sabidamente vão estar fixos em uma dada posição no ambiente. Pontos de Tomadas de Uso Específico (PTUE's) São destinadas à ligação de equipamentos fixos e estacionários, como é o caso de: >. “ Secadora de roupa NOTA: a ligação dos aquecedores elétricos de água ao ponto de utilização deve ser direta, sem uso de tomadas de corrente. E Podem ser utilizados conectores apropriados. PEYSMIAN 27 Instalações Elétricas Residenciais 4. Condições para se estabelecer a potência de pontos de tomadas de uso específico (PTUE's). Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado. Conforme o que foi visto: Para se prever a carga de pontos de tomadas é necessário, primeiramente, prever a sua quantidade. Essa quantidade, segundo os critérios, é estabelecida a partir do cômodo em estudo, fazendo-se necessário ter: *ouo valor da área *ouo valor do perímetro *ouo valor da área e do perímetro Os valores das áreas dos cômodos da planta do exemplo já estão calculados, faltando o cálculo do perímetro onde este se fizer necessário, para se prever a quantidade mínima de pontos de tomadas. PRYSMIAN Instalações Elétricas Residenciais Levantamento da Potência Total Cálculo da potência ativa de iluminação e pontos de tomadas de uso geral (PTUG's) Cálculo da potência ativa total Potência de iluminação 1080 VA tor de potência a ser adotado = 1,0 1080 x 1,0 = 1080W Potência de pontos de tomadas de uso geral (PTUG's) - 6900VA tor de potência a ser adotado = 0,8 6900VA x 0,8 = 5520W potência ativa de iluminação: 1080W potência ativa de PTUG's: 5520W potência ativa de PTUE's: 12100 W 18700 W Em função da potência ativa total prevista para a residência é que se determina: o tipo de fornecimento, a tensão de alimentação e o padrão de entrada. SFERYSMIAN 25 Instalações Elétricas Residenciais Tipo de Fornecimento e Tensão Nas áreas de concessão da ELEKTRO, se a potência ativa total for: Até 12000W Eles Fornecimento monofásico - feito a dois fios: uma fase e um neutro - tensão de 127V Fornecimento bifásico - feito a três fios: duas fases e um neutro - tensões de 127V e 220V Fornecimento trifásico - feito a quatro fios: três fases e um neutro - tensões de 127 Ve 220V 26 SFERYSMIAN Instalações Elétricas Residenciais No exemplo, a potência ativa total foi de: Portanto: a fornecimento têm-se veses . Sendo disponíveis 18700 Psico, POIS | forneci s valores ica entre ifsei a bifásico de tensão: !2000W 127Ve220V. e 25000W. . NOTA: não sendo área de concessão da ELEKTRO, o limite de fornecimento, o tipo de fornecimento e os valores de tensão podem ser diferentes do exemplo. Estas informações são obtidas na companhia de eletricidade de sua cidade. Uma vez determinado o tipo de fornecimento, pode-se determinar também o padrão de entrada. Voltando ao exemplo: Consequentemente: Potência ativa . total: O padrão de 18700 watts entrada deverá é atender ao Tipo de fornecimento fornecimento: bifásico. bifásico. SFERYSMAN 27 Instalações Elétricas Residenciais Rede Pública de Baixa Tensão pe tr Ramal de ligação Quadro de distribuição EN Medidor * Eletrodo de” ; aterramento 09,05 | du =. a Através do circuito de distribuição, essa energia é levada do medidor até o quadro de distribuição, também conhecido como quadro de luz. 30 IPEIYEMIAN Instalações Elétricas Residenciais Quadro de distribuição é o centro de distribuição de toda a instalação elétrica de uma residência. O que vem a ser quadro de distribuição? Ele é o centro de distribuição, pois: recebe os condutores que vêm do medidor. Segundo o item 6.5.4.10 da NBR 5410:2004, os quadros devem ser entregues com a advertência indicada na figura, a qual pode vir de fábrica ou ser afixada no local da obra. Não é especificado em que material a advertência deve ser feita, mas exige-se que ela não deve ser facilmente removível. nele é que se encontram os dispositivos de proteção. lâmpadas, po os elétricos. Circuito 1 Iluminação social Circuito 2 luminação de serviço Circuito 3 (PTUG's) Pontos de Tomadas de Uso Geral Circuito 4 (PTUG's) Pontos de Tomadas de Uso Geral Circuito 5 (PTUE's) Pontos de Tomadas de Uso Específico (ex. torneira elétrica) Circuito 6 (PTUE's) Pontos de Tomadas de Uso Específico (ex. chuveiro elétrico) SFERYSMIAN 37 32 Instalações Elétricas Residenciais ADVERTÊNCIA 1 - Quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a instalação inteira, a causa pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito. Desligamentos frequentes são sinal de sobrecarga. Por isso, NUNCA troque seus disjuntores ou fusíveis por outros de maior corrente (maior amperagem), simplesmente. Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro de maior corrente requer, antes, a troca dos fios e cabos elétricos, por outros de maior seção (bitola). 2 - Da mesma forma, NUNCA desative ou remova a chave automática de proteção contra choques elétricos (dispositivo DR), mesmo em caso de desligamentos sem causa aparente. Se os desligamentos forem fregientes e, almente, se as tentativas de religar a chave não tiverem êxito, isso significa, muito provavelmente, que a instalação elétrica apresenta anomalias internas, que só podem ser identificadas e corrigidas por profissionais qualificados. A DESATIVAÇÃO OU REMOÇÃO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAÇÃO DE MEDIDA PROTETORA CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS E RISCO DE VIDA PARA OS USUÁRIOS DA INSTALAÇÃO. O quadro de distribuição deve estar localizado: em lugar de Fácil acesso eo mais próximo possível do medidor Isto é feito para se evitar gastos desnecessários com os condutores do circuito de distribuição, que são os mais grossos de toda a instalação e, portanto, os de maior valor. Através dos desenhos a seguir, você poderá enxergar os componentes e as ligações feitas no quadro de distribuição. Instalações Elétricas Residenciais Disjuntor Diferencial Residual É um dispositivo constituído de um disjuntor termomagnético acoplado a um outro dispositivo: o diferencial residual. Sendo assim, ele conjuga as duas funções: a do disjuntor a do dispositivo termomagnético diferencial residual protege as pessoas protege os contra choques condutores do elétricos provocados circuito contra por contatos diretos sobrecarga e e indiretos curto-circuito Pode-se dizer então que: Disjuntor diferencial residual é um dispositivo que protege: - os condutores do circuito contra sobrecarga e curto-circuito e; - as pessoas contra choques elétricos. SFERYSMAN 35 Instalações Elétricas Residenciais Interruptor Diferencial Residual É um dispositivo composto de um interruptor acoplado a um outro dispositivo: o diferencial residual. Sendo assim, ele conjuga duas funções: a do interruptor que liga e desliga, manualmente, o circuito a do dispositivo diferencial residual (interno) que protege as pessoas contra choques elétricos provocados por contatos diretos e indiretos Pode-se dizer então que: Interruptor diferencial residual é um dispositivo que: liga e desliga, manualmente, o circuito e protege as pessoas contra choques elétricos. 36 IPEIYEMIAN Instalações Elétricas Residenciais Os dispositivos vistos anteriormente têm em comum o dispositivo diferencial residual (DR). proteger as pessoas contra EPERILIRES choques elétricos provocados por EEE TR IA RR É o contato acidental, seja por falha de isolamento, por ruptura ou remoção indevida de partes isolantes: ou, então, por atitude imprudente de uma pessoa com uma parte elétrica normalmente energizada Contat . direto (parte viva). É o contato entre uma pessoa e uma parte metálica de uma instalação Contato - ou componente, normalmente indireto sem tensão, mas que pode ficar energizada por falha de isolamento ou por uma falha interna. Instalações Elétricas Residenciais Os dispositivos vistos são empregados na proteção dos circuitos elétricos. Mas... o que vem a ser circuito elétrico? Circuito Elétrico ERR UTI Em uma instalação elétrica equipamentos e residencial, encontramos condutores, dois tipos de circuito: ligados ao mesmo CRER PESTE dispositivo de proteção. e os circuitos terminais. Circuito de Distribuição Liga o quadro do medidor ao quadro de distribuição. Rede pública de baixa tensão Ponto de derivação Ramal de ligação Qr+N) Circuito de distribuição (2F + N + PE) Caixa de . ) medição Origem da Vai para instalação o quadro de Medidor distribuição » Dispositivo geral de Ramal de comando e proteção entrada Terminal de aterramento Ponto de principal entrega po! Condutor de aterramento ee | Eletrodo de aterramento 40 SFEEYSMAN Instalações Elétricas Residenciais Circuitos Terminais Partem do quadro de distribuição e alimentam diretamente lâmpadas, pontos de tomadas de uso geral e pontos de tomadas de uso específico. NOTA: em todos os exemplos a seguir, será admitido que a tensão entre FASE e NEUTRO é 127V e entre FASES é 220V. Consulte as tensões oferecidas em sua região Disjuntor (F+N + PE) diferencial residual geral (F + N + PE) (F + N + PE) Proteção (PE) Quadro de distribuição Instalações Elétricas Residenciais Exemplo de circuitos terminais protegidos por disjuntores termomagnéticos: Circuito de Iluminação (FN) Disjuntor DR Neutro a À À Barramento] | de prbteçã É de neutro 4] Retorno Disjuntor monopolar () se possível, ligar o condutor de proteção (terra) à carcaça da luminária. Exemplos de circuitos terminais protegidos por disjuntores DR: Circuito de Iluminação Externa (FN) Barramento de proteção Retorno Disjuntor diferencial residual bipolar 42 SFEEYSMAN Instalações Elétricas Residenciais Circuito de Ponto de Tomada de Uso Específico (FF) Fase Proteção Barramento trifásica Fases Neutro Exemplo de circuito de distribuição bifásico ou trifásico protegido por disjuntor termomagnético: Proteção Disjuntor ou interruptor DR tetrapolar Quadro de distribuição PENSMIAN 45 Instalações Elétricas Residenciais A instalação elétrica de uma residência deve ser dividida em circuitos terminais. Isso facilita a manutenção e reduz a interferência. (F + N + PE) eo] (2F + PE) Fases Neutro Proteção (PE) Quadro de distribuição o etel de | A divisão da instalação elétrica em circuitos terminais segue critérios estabelecidos pela NBR 5410:2004, apresentados em seguida. 46 PRYSMIAN Instalações Elétricas Residenciais Critérios estabelecidos pela NBR 5410:2004 * prever circuitos de iluminação separados dos circuitos de pontos de tomadas de uso geral (PTUG's). * prever circuitos independentes, exclusivos para cada equipamento com corrente nominal superior a 104. Por exemplo, equipamentos ligados em 127V com potências acima de 1270VA (127V x 104) devem ter um circuito exclusivo para si. os pontos de tomadas de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviços, lavanderias e locais semelhantes devem ser alimentados por circuitos destinados unicamente a estes locais. Além desses critérios, o projetista considera também as dificuldades referentes à execução da instalação. Se os Circuitos ficarem e a instalação dos muito carregados, condutores nos os condutores adequados eletrodutos; para suas ligações irão resultar numa seção nominal (bitola) muito grande, dificultando: “as ligações terminais (interruptores e tomadas). Para que isto não ocorra, uma boa recomendação é, nos circuitos de iluminação e pontos de tomadas de uso geral, limitar a corrente a 104, ou seja, 1270VA em 127V ou 2200VA em 220V. Instalações Elétricas Residenciais Como o tipo de fornecimento determinado para o exemplo em questão é bifásico, têm-se duas fases e um neutro alimentando o quadro de distribuição. Sendo assim, neste projeto foram adotados os seguintes critérios: Os circuitos de iluminação e pontos de tomadas de uso geral (PTUG's) Foram ligados na menor ensão, entre fase e neutro (127V). DERA pontos de tomadas de uso específico CASS RSRS TAS maior que 10 A Foram ligados na maior ensão, entre fase e fase (220V). Quanto ao circuito de distribuição, deve-se sempre considerar a maior tensão (fase-fase) quando este for bifásico ou trifásico. No caso, a tensão do circuito de distribuição é 220V. Uma vez dividida a instalação elétrica em circuitos, deve-se marcar, na planta, o número correspondente a cada ponto de luz e pontos de tomadas. No caso do exemplo, a instalação ficou com 1 circuito de distribuição e 12 circuitos terminais que estão apresentados na planta a seguir. 50 Pag A SER mo F OD o ço p/* 9 Ss COZINHA os Dorumório: ms E) BANHEIRO | Os 6 4 Log 9 a) a] 5 7 NL 3p DORMITÓRIO 1 A] los ds ê De De es Nos SALA Ii Legenda 6 ponto de luz no teto T7 ponto de luz na parede S interruptor simples $ interruptor paralelo B ponto de tomada baixa monofásica com terra o o ponto de tomada média monofásica com terra (SH cx de saída média bifásica com terra GS cx de saída alta bifásica com terra A campainha (O botão de campainha Instalações Elétricas Residenciais Simbologia Gráfica Sabendo as quantidades de pontos de luz, pontos de tomadas e o tipo de fornecimento, o projetista pode dar início ao desenho do projeto elétrico na planta residencial, utilizando-se de uma simbologia gráfica. Neste fascículo, a simbologia apresentada é a usualmente empregada pelos projetistas. Como ainda não existe um acordo comum a respeito delas, o projetista pode adotar uma simbologia própria identificando-a no projeto, através de uma legenda. Para os exemplos que aparecem neste Manual, será utilizada a simbologia apresentada a seguir. Símbolo Quadro de o distribuição 52 SFEEYSMAN Símbolo 8 Símbolo á Símbolo O SFERYSMAN 55 Instalações Elétricas Residenciais Símbolo Eletroduto embutido na laje EA == Símbolo D» Eletroduto embutido —— — na parede Símbolo > Eletroduto embutido — . — : no piso 56 Instalações Elétricas Residenciais Símbolo me | —— > Condutor fase Símbolo h Símbolo — = de retorno 1 Símbolo Condutor de proteção (condutor terra necessariamente Instalações Elétricas Residenciais Outra questão muito importante, mas que vem depois da instalação dos cabos, é a durabilidade que eles poderão ter. Os cabos são projetados para durar, em condições normais, mais de 25 anos. Durante a utilização normal, podem ocorrer situações que levem o sistema a uma sobrecarga, superaquecendo os cabos e reduzindo sua vida útil. Estudos indicam que, a cada 5ºC de temperatura no condutor em operação, acima do limite máximo admitido para o cabo, o mesmo tem sua vida reduzida pela metade. Para minimizar este problema, e até evitar danos maiores, foram desenvolvidos condutores que são até 20% mais resistentes à temperatura, suportando, nas eventuais sobrecargas, o dobro do tempo dos cabos convencionais. Estes cabos, que suportam uma temperatura de operação de até 85ºC, reduzem a ocorrência de curtos-circuitos, os maiores responsáveis por acidentes elétricos, tornando os circuitos mais seguros. NOTA: veja apêndice 1 (pg 122) as novas tecnologias de cabos de baixa tensão para uso em construções em geral. 60 SFERYSMIAN Instalações Elétricas Residenciais Condutor de Proteção - PE (Condutor Terra) Dentro de todos os aparelhos elétricos existem elétrons que querem “fugir” do interior dos condutores. Como o corpo humano é capaz de conduzir eletricidade, se uma pessoa encostar nesses equipamentos, ela estará sujeita a levar um choque, que nada mais é do que a sensação desagradável provocada pela passagem dos elétrons pelo corpo. É preciso lembrar que correntes elétricas de apenas 0,05 ampêre já podem provocar graves danos ao organismo! Sendo assim, como podemos fazer para evitar os choques elétricos ? O conceito básico da proteção contra choques é o de que os elétrons devem ser “desviados” da pessoa. Sabendo-se que um condutor de cobre é um milhão de vezes melhor condutor do que o corpo humano, fica evidente que, se oferecermos aos elétrons dois caminhos para eles circularem, sendo um o corpo e o outro um condutor, a enorme maioria deles irá circular pelo último, minimizando os efeitos do a choque na pessoa. Esse condutor . pelo qual irão circular os - elétrons que “escapam” dos aparelhos é chamado de condutor terra. Instalações Elétricas Residenciais Como a função do condutor terra é “recolher” elétrons “fugitivos”, nada tendo a ver com o funcionamento propriamente dito do aparelho, muitas vezes as pessoas esquecem de sua importância para a segurança. É como em um automóvel: é possível fazê-lo funcionar e nos transportar até o local desejado, sem o uso do cinto de segurança. No entanto, é sabido que os riscos relativos à segurança em caso de acidente aumentam em muito sem o seu uso. Como Instalar o Condutor Terra A figura abaixo indica a maneira mais simples de instalação em uma residência. Observe que a seção do condutor terra deve estar conforme a tabela da página 105. Pode-se utilizar um único condutor terra por eletroduto, interligando vários aparelhos e tomadas. Por norma, a cor do condutor terra é obrigatoriamente verde/amarela ou somente verde. Instalações Elétricas Residenciais Recomendações e Exigências da NBR 5410:2004 PSL Z E DST A utilização de proteção diferencial residual (disjuntor ou interruptor) de alta sensibilidade em circuitos terminais que sirvam a: vw * pontos de tomadas de corrente de uso geral e específico e pontos de iluminação em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral, a todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens; * pontos de tomadas de corrente em áreas externas; * pontos de tomadas de corrente que, embora instaladas em áreas internas, possam alimentar equipamentos de uso em áreas externas; * pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro. NOTA: embora os circuitos não relacionados acima possam ser protegidos apenas por disjuntores termomagnéticos, dependendo da realização de alguns calculos, é mais seguro e recomendável realizar a proteção contra choques elétricos de todos os circuitos através do emprego de dispositivos DR. SFERYSMIAN 65 66 Instalações Elétricas Residenciais Aplicando-se as recomendações e exigências da NBR 5410:2004 ao projeto utilizado como exemplo, onde já se tem a divisão dos circuitos, o tipo de proteção a ser empregado é apresentado no quadro abaixo: Circuito Sala Dorm. 1 tum. | 127 | Dorm. 2 social Banheiro Hall Sala PTUG'S| 127 | Dorm. 1 Hall PTUG'S| 127 | Copa PTUG'S| 127 | Cozinha o PTUG'S| 12 A. serviço 1|PTUES | 221 8 Chuveiro Ra 1x 100 1x 160 1x 160 1x 100 1x 100 4x 100 4x 100 1x 100 2x 600 2x600 2x 600 1x 5600 mé de | Seção dos Corrente | circuitos |condutores A) a RT EC) 900 1200 1200 1200 5600 DTM +IDR DTM +IDR DTM +IDR DTM +IDR DTM +IDR DTM +IDR Proteção [ER E Quadro distribuição Distribuição] 220 EQuadro medidor DTM (DTM = disjuntor termomagnético. IDR = interruptor diferencial-residual) Instalações Elétricas Residenciais Desenho Esquemático do Quadro de Distribuição A NBR 5410:2004 também prevê a possibilidade de optar pela instalação de disjuntor DR ou interruptor DR na proteção geral. À seguir serão apresentadas as regras e a devida aplicação no exemplo em questão. PENSMIAN | 67 Instalações Elétricas Residenciais Entretanto, para o planejamento do caminho que o eletroduto irá percorrer, fazem-se necessárias algumas orientações básicas: À Locar, primeiramente, o quadro de distribuição, em lugar de fácil acesso e que fique o mais próximo possível do medidor. B Partir com o eletroduto do quadro de distribuição, traçando seu caminho de forma a encurtar as distâncias entre os pontos de ligação. C Utilizar a simbologia gráfica para re resentar, na gia g p p planta residencial, o caminhamento do eletroduto. Eletroduto embutido na laje Quadro de embutido na parede = === === === distribuição . . embutido no piso me a mem a mm 1 mm 1 me D Fazer uma legenda da simbologia empregada. E Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz de cada cômodo. GN [o o Ss n] 9 q P/ Oo | 8 an é <eô g E o &.s o a £ a 3 Ê “om 5 E 66 9 8 5 9 «OS e 4 als . g a 8 o E o o é a 8 â ô O Bo éDo E L 1 s o Legenda ponto de tomada média ÉD pomto deluenoteto Gy Perto de torada nda TO ponto de luz na parede (SH cx de saída média bifásica com terra S interruptor simples MSI cx de saída alta bifásica com terra & interruptor paralelo fj campainha ponto de tomada baixa i (O femadetonada baia (O botão de campainha een Instalações Elétricas Residenciais Para se acompanhar o desenvolvimento do caminhamento dos eletrodutos, tomaremos a planta do exemplo (pág. 71) anterior já com os pontos de luz e pontos de tomadas e os respectivos números dos circuitos representados. Iniciando o caminhamento dos eletrodutos, seguindo as orientações vistas anteriormente, deve-se primeiramente: Determinar o local do quadro de distribuição dis uadro de Fibuição Quadro do medidor [ EZA E Os os DORMITÓRIO 1 O AN 5 SU o Os H E ç & “e so so 6) Uma vez determinado o local para o quadro de distribuição, inicia-se o caminhamento partindo dele com um eletroduto em direção ao ponto de luz no teto da sala e daí para os interruptores e pontos de tomadas desta dependência. Neste momento, representa-se também o eletroduto que conterá o circuito de distribuição. ve / 72 -d de 3 8 « E É “eb, E: 8 n 5 [o to 9 DORMITÓRIO 1 NX . <.. N — N N 1 1 far O Legenda O ponto deluzno teto 4 ponto de tomada média eme quadro de distribuição monofásica com terra TO ponto de luz na parede (SA cx de saída média bifásica com terra — eletroduto embutido na laje S interruptor simples (GAI cx de saída alta bifásica com terra ==. eletroduto embutido na parede E interruptor paralelo É campainha === eletroduto embutido no piso (B ponto de tomada baixa (5) botão de campainha monofásica com terra SFERYSMIAN 75 Instalações Elétricas Residenciais Uma vez representados os eletrodutos, e sendo através deles que os condutores dos circuitos irão passar, pode-se fazer o mesmo com a fiação: representando-a graficamente, através de uma simbologia própria. Fase Neutro Proteção Retorno O Entretanto, para empregá-la, primeiramente precisa-se identificar: quais cabos estão passando dentro de cada eletroduto representado. Esta identificação Fase, é feita com facilidade desde que se saiba como são ligadas as lâmpadas, interruptores e pontos de tomadas. os esquemas de ligação mais Serão apresentados a seguir > utilizados em uma residência. 76 Instalações Elétricas Residenciais 1. Ligação de uma lâmpada comandada por interruptor simples. Disco central Base rosqueada Retorno Interruptor simples Ligar sempre: - a fase ao interruptor; - o retorno ao contato do disco central da lâmpada; - o neutro diretamente ao contato da base rosqueada da lâmpada; - o condutor terra à luminária metálica. 80 Instalações Elétricas Residenciais 4. Ligação de lâmpada comandada de três ou mais pontos (paralelos + intermediários). Esquema equivalente Interruptor paralelo Interruptor intermediário Interruptor paralelo RIYXSMIAN Da Instalações Elétricas Residenciais 5. Ligação de lâmpada comandada por interruptor simples, instalada em área externa. Fase Neutro e Proteção Interruptor simples Retorno Neutro Fase Proteção Retorno SFERYSMAN 81 Instalações Elétricas Residenciais 6. Ligação de pontos de tomadas de uso geral (monofásicas). Neutro Proteção Tomadas 2P +T Esquema equivalente 82 IPEIYEMIAN TO ponto de luz na parede s 5 o A. SERVIÇO 10 pr 4 COZINHA DORMITÓRIO 2 a [BANHEIRO| COPA DORMITÓRIO 1 Legenda O ponto deluznoteto 694 Ponto de tomada média monofásica com terra interruptor simples Al cx de saída alta bil interruptor paralelo É campainha onto de tomada baixa Fonotásica com terra” (D botão de campainha (SA cx de saída média bifásica com terra com terra emo quadro de distribuição — eletroduto embutido na laje ==.» eletroduto embutido na parede =.— eletroduto embutido no piso SFERYSMIAN gs Instalações Elétricas Residenciais Começando a representação gráfica pelo alimentador: os dois condutores fase, o neutro e o de proteção (PE) partem do quadro do medidor e vão até o quadro de distribuição. Do ponto de luz da sala, faz-se a ligação da lâmpada que será comandada por interruptores paralelos. 86 saia 1 Do quadro de distribuição saem os condutores fase, neutro e de proteção do circuito 1, indo até o ponto de luz da sala. Instalações Elétricas Residenciais Para ligar os pontos de tomadas da sala, é necessário sair do quadro de distribuição com os fios fase e neutro do circuito 3 e o fio de proteção, indo até o ponto de luz na sala e daí para os pontos de tomadas, fazendo a sua ligação. Ao prosseguir com a instalação é necessário levar o fase, o neutro e o proteção do circuito 2 do quadro de distribuição até o ponto de luz na copa. E assim por diante, completando a distribuição. . Er ZZ7 H Observe que, com a alternativa apresentada, os eletrodutos não estão muito carregados. Convém ressaltar que esta é uma das soluções possíveis, outras podem ser estudadas, inclusive a mudança do quadro de distribuição mais para o centro da instalação, mas isso só é possível enquanto o projeto estiver no papel. Adotaremos para este projeto a solução apresentada na página a seguir. Instalações Elétricas Residenciais Circuito ER mede | Seçõodos ES FREE nais ESSA RT Corrente potência (VA)| (VA) agrupados) (mmº) O Sala 1x 100 n Dorm. 1 1x 160 ocial | 127 | Dorm. 2 1x160 | 620] 4,9 DTM 1 Social Banheiro 1x 100 +IDR | 2 Hall 1x 100 Sala 4x 100 3 |PTUGSs| 127 | Dorm. 1 4x 100 | 900] 7,1 DTM 1 Hall 1x 100 + IDR 2 DTM 1 +IDR | 2 PTUG'S| 127 | Copa 2x600 [1200] 9,4 DTM 1 +IDR PTUG'S| 12 Cozinha 2x600 [1200] 9,4 DTM 1 +IDR o PTUG'S| 12 Aserviço | 2x600 [1200] 9,4 DTM 2 +IDR | 2 1|PTUES | 221 8 Chuveiro | 1x 5600 |5600| 25,5 Quadro de . distribuição Distribuição] 220 2459) 56,6 om | 2 Quadro de medidor Para o cálculo da corrente do circuito de distribuição, meiramente é necessário calcular a potência deste circuito. 90 Instalações Elétricas Residenciais Cálculo da Potência do Circuito de Distribuição 1. Somam-se os valores das potências ativas de iluminação e pontos de tomadas de uso geral (PTUG's). Nota: estes valores já foram calculados na página 25 potência ativa de iluminação: 1080W potência ativa de PTUG's: 5520W 4) 2. Multiplica-se o valor calculado (6600 W) pelo fator de demanda correspondente a esta potência. Fatores de demanda para iluminação e pontos de tomadas de uso geral (PTUG's) Potência (W) Fator de demanda 0 a 1000 0,86 1001 a 2000 0,75 2001 a 3000 0,66 3001 a 4000 0,59 4001 a 5000 0,52 a 5001 a 6000 potência ativa de iluminação e PTUG's = 6600W 7001 a 8000 fator de demanda: 8001 a 9000 0,31 0,40 9001 a 10000 0,27 Acima de 10000 0,24 6600 x 0,40 = 2640W Fator de demanda representa uma porcentagem do quanto das potências previstas serão utilizadas simultaneamente no momento de maior solicitação da instalação. Isto é feito para não superdimensionar os componentes dos circuitos de distribuição, tendo em vista que numa residência nem todas as lâmpadas e pontos de tomadas são utilizadas ao mesmo tempo. SFERYSMIAN 97 Instalações Elétricas Residenciais 3. Multiplicam-se as potências dos pontos de tomadas de uso específico (PTUE's) pelo fator de demanda correspondente. O fator de demanda para as PTUE's é obtido em função do número de circuitos de PTUE's previstos no projeto. LR ERA PTUE's 01 1,00 nº de circuitos de PTUE's do exemplo = 4. Potência ativa de PTUE's: 1 chuveiro de 5600W 1torneira de 5000W 1 geladeirade 500W 1 máquina de lavar de 1000W 12100W fator de demanda = 0,76 12100W x 0,76 = 9196W 92 SFERYSMIAN , + [ Far EE O unos “O m [outaHnva + OIHQLINHOO 95 FERYSMIAN Instalações Elétricas Residenciais O maior número de circuitos agrupados para cada circuito do projeto está relacionado abaixo. nº do nº de circuitos nº do nº de circuitos [O ET UCA agrupados 3 7 Distribuição Determinar a seção adequada e o disjuntor apropriado para cada um dos circuitos. Para isto é necessário apenas saber 2º Etapa o valor da corrente do circuito e, com o número de circuitos agrupados também conhecido, entrar na tabela 1 e obter a seção do condutor e o valor da corrente nominal do disjuntor. Exemplo Circuito 3 Corrente = 7,14, 3 circuitos agrupados por eletroduto: entrando na tabela 1 na coluna de 3 circuitos por eletroduto, o valor de 7,1A é menor do que 10A e, portanto, a seção adequada para o circuito 3 é 1,5mmº e o disjuntor apropriado é 104. 96 Instalações Elétricas Residenciais Exemplo Circuito 12 Corrente = 22,74, 3 circuitos agrupados por eletroduto: entrando na tabela 1 na coluna de 3 circuitos por eletroduto, o valor de 22,7 A é maior do que 20 e, portanto, a seção adequada para o circuito 12 é Gmm? o disjuntor apropriado é 25A. Tabela 1 Fra [Tue TRE CLS TIA O) Et LH : RSI PENIS 3 circuitos PES (lu) por eletroduto | por eletroduto | por eletroduto | por eletroduto o [EBD exempro ao circuito 3 BA exempio co circuito 12
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