Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Velocidade de deslocamento de uma semeadora-adubadora de tração animal , Notas de estudo de Engenharia Agronômica

Em experimento realizado na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, em Campos dos Goytacazes, RJ, avaliou-se o desempenho de uma semeadora-adubadora de tração animal no plantio de milho (Zea mays). Os testes foram feitos em blocos casualizados, com a utilização de três velocidades de deslocamento (0,9; 2,2 e 2,9 km h-1), com três repetições para cada tratamento. No experimento, foi avaliada a patinagem da semeadora-adubadora, a profundidade de semeadura, o espaçamento entre seme

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 26/10/2010

Delorme
Delorme 🇧🇷

4 documentos

1 / 4

Documentos relacionados


Pré-visualização parcial do texto

Baixe Velocidade de deslocamento de uma semeadora-adubadora de tração animal e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Agronômica, somente na Docsity! II Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica 1 INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO NO DESEMPENHO DE UMA SEMEADORA-ADUBADORA DE TRAÇÃO ANIMAL NO NORTE FLUMINENSE Corrêa Júnior, D. 1 ,Garcia, R.F. 2 , Vale, W.G. 3 , Biazatti, M.A. 4 , Vasconcellos Junior, J.F. 5 1 UENF - Laboratório de Engenharia Agrícola, delormeminas@hotmail.com 2 UENF - Laboratório de Engenharia Agrícola, garcia@uenf.br 3 UENF - Laboratório de Engenharia Agrícola, valewg@bol.com.br 4 UENF - Laboratório de Engenharia Agrícola, marlon_biazatti@hotmail.com 5 UENF - Laboratório de Engenharia Agrícola, juniorferrete@yahoo.com.br Resumo - Em experimento realizado na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, em Campos dos Goytacazes, RJ, avaliou-se o desempenho de uma semeadora-adubadora de tração animal no plantio de milho (Zea mays). Os testes foram feitos em blocos casualizados, com a utilização de três velocidades de deslocamento (0,9; 2,2 e 2,9 km h -1 ), com três repetições para cada tratamento. No experimento, foi avaliada a patinagem da semeadora-adubadora, a profundidade de semeadura, o espaçamento entre sementes, o número de sementes distribuídas lineramente e o índice de germinação das sementes após passar pelo mecanismo dosador de sementes. De acordo com a análise estatística e os resultados encontrados, feita para cada parâmetro avaliado, observou-se influência significativa da velocidade de deslocamento apenas no número de sementes distribuídas linearmente e na germinação de sementes após passagem pelo sistema de dosador. Palavras-chave: Mecanização agrícola, semeadoras-adubadoras, tração animal. Área do Conhecimento: Ciências agrárias Introdução Atualmente, a existência de poucas tecnologias apropriadas à pequena propriedade rural tem levado ao uso de práticas e técnicas incorretas, do ponto de vista ecológico e econômico, com conseqüente empobrecimento dos solos, redução das produtividades e descapitalização dos produtores (FAO 1992). Uma tecnologia importante e capaz de aumentar a produtividade desses agricultores é o uso de equipamentos à tração animal, que são implementos úteis e versáteis, que vem sendo usados desde tempos remotos. São máquinas que trabalham em praticamente qualquer terreno, independentemente da declividade e pedregosidade, bastando para isso apenas que o homem se mantenha em pé durante a operação. São de custo baixo e de fácil operação e que realizam com eficiência as operações agrícolas para produção de culturas. O objetivo do trabalho foi avaliar o II Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica 2 desempenho de uma semeadora-adubadora de tração animal utilizando três diferentes velocidades de deslocamento e sua influência na patinagem da roda motora, espaçamento entre sementes, profundidade de semeadura, número de sementes distribuídas linearmente e índice de germinação de sementes depois de passar pelo mecanismo dosador de sementes. Metodologia O experimento foi desenvolvido na Unidade de Apoio à Pesquisa do Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense, em Campos dos Goytacazes, RJ. Utilizou-se uma semeadora-adubadora de tração animal da marca Mafrense, modelo de plantio direto com uma linha de distribuição de sementes e adubo. No experimento, a semeadora- adubadora foi regulada para distribuir 5,7 sementes por metro linear, que corresponde ao espaçamento entre sementes de 17,5 cm, e com 3 cm de profundidade de semeadura. Utilizaram-se sementes de milho do tipo híbrido UENF-506-8 com classificação peneira 20. A semeadora foi tracionada por um trator Massey Ferguson MF 283 4x2 TDA, para garantir a uniformidade da velocidade de deslocamento, e foram utilizadas três velocidades – 0,9; 2,2 e 2,9 km h -1 , utilizando, respectivamente, a 1 a marcha reduzida a 1.100 rpm, 1 a marcha reduzida a 1.900 rpm, e 2 a marcha reduzida a 1.900 rpm. A patinagem da roda motora da semeadora-adubadora foi calculada conforme a Equação 1, e cada dado de patinagem foi obtido deslocando-se a semeadora-adubadora para sua roda completar quatro voltas inteiras. 1001       − = n n S A AA S eq .1 Em que: SS = patinagem da roda motora da semeadora-adubadora, %; An = avanço com carga por número de voltas, m; e A1 = avanço sem carga por número de voltas, m. Para a determinação do espaçamento entre sementes e profundidade de semeadura, foi realizada a abertura de sulcos semeados pela máquina num espaço linear de 1 m de comprimento, após o deslocamento da semeadora-adubadora na área de trabalho. Foi determinado o número de sementes distribuídas linearmente, utilizando-se um espaço de 30 m. Após a passagem da máquina semeadora-adubadora, determinou-se a quantidade de sementes distribuídas no sulco. Neste mesmo ensaio, coletaram-se amostras de sementes pelo tubo dosador após passarem pelo mecanismo dosador da máquina, para determinação do índice de germinação. Foi determinado o teor de germinação das sementes e o teor de umidade, antes e depois de passar pelo mecanismo de deposição de sementes. O teste de germinação das sementes foi feito em papel toalha umedecido na proporção de 2,5 vezes a massa seca do substrato, em quatro repetições para cada tratamento e 50 sementes em cada repetição. Os rolos foram acondicionados em sacos plásticos em estufa a 25ºC. As contagens foram realizadas seguindo os critérios estabelecidos em Brasil (1992) e os resultados foram expressos em porcentagem. O teste de umidade das sementes foi realizado pelo método da estufa a 105ºC por 24 horas, de acordo com Brasil (1992). O delineamento estatístico utilizado foi em DBC, utilizando-se três velocidades de deslocamento com três repetições em cada tratamento, e a escolha da velocidade na passada escolhida foi feita de forma aleatória. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e comparados pelo teste Tukey à
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved