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Guias e Dicas
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Saúde da Mulher, Notas de estudo de Enfermagem

Semionário de Saúde da Mulher, tema: ?A Situação da Saúde da Mulher no Brasil?

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 05/11/2010

paiva-paiva-11
paiva-paiva-11 🇧🇷

4.8

(9)

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Baixe Saúde da Mulher e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE   CURSO DE ENFERMAGEM 4º NOTURNO Saúde da Mulher Seminário, tema: “A Situação da Saúde da Mulher no Brasil” Docente: Geísa Sereno Velloso Acadêmico: Paiva. 1986/1989 - Conferências Nacionais de Saúde e Direitos da Mulher; 2001 – NOAS, Norma Operacional de Assistência à Saúde; “Amplia as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica, define o processo de regionalização da assistência, cria mecanismos para fortalecimento da gestão do SUS e atualiza os critérios de habilitação para os estados e municípios” (BRASIL, 2001). “Garantia das ações básicas mínimas de pré-natal e puerpério, planejamento familiar e prevenção do câncer de colo uterino e, para garantir o acesso às ações de maior complexidade, prevê a conformação de sistemas funcionais e resolutivos de assistência à saúde, por meio da organização dos territórios estaduais” (COELHO, 2003). 2003 - Novo Código Civil prescreve a igualdade de direitos e obrigações; 2004 - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher; 2006 - Lei Nº. 11.340, de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. BALANÇO “O balanço das ações realizadas no período de 1998 a 2002, elaborado por Corrêa e Piola, indica que, nesse período, trabalhou-se na perspectiva de resolução de problemas, priorizando-se a saúde reprodutiva e, em particular, as ações para redução da mortalidade materna” (CORREA; PIOLA, 2002). Nesse balanço são apontadas ainda várias lacunas como atenção ao climatério/menopausa; queixas ginecológicas; infertilidade e reprodução assistida; saúde da mulher na adolescência; doenças crônico- degenerativas; saúde ocupacional; saúde mental; doenças infecto-contagiosas e a inclusão da perspectiva de gênero e raça nas ações a serem desenvolvidas. Em 2003, a Área Técnica de Saúde da Mulher identifica ainda a necessidade de articulação com outras áreas técnicas e da proposição de novas ações, quais sejam: atenção às mulheres rurais, com deficiência, negras, indígenas, presidiárias e lésbicas e a participação nas discussões e atividades sobre saúde da mulher e meio ambiente. 1. Atenção obstétrica qualificada e humanizada, incluindo atenção ao abortamento em condições inseguras Enfermagem Obstétrica no Brasil: Perspectivas 1.Maior interesse pelos gestores para o aproveitamento da Enfermagem Obstetrica qualificada na atuação na área de Saúde da Mulher; 2.Enfoque na Atenção Básica (Cobertura de 50% de atendimento no pré-natal); 3.Destaque para as Ações Educativas e de Educação Continuada; 4.Articulação com Movimentos Sociais; 5.Reivindicar a continuidade de Cursos de Especialização pelo MS e ampliação de Casas de Parto (CPN); 6.Necessidade de estabelecimento de redes de informação/comunicação na perspectiva nacional e internacional. 2. Queixas ginecológicas 3. Climatério Do grego KLIMACTON que significa “crise” e engloba os períodos de pré-menopausa, menopausa e pós-menopausa. IMPACTOS: ♀Irritabilidade; ♀Ansiedade; ♀Angústia; ♀Indisposição; ♀Insônia; ♀Depressão; ♀Calores. “Sem dúvida, o controle da fecundidade, o espaçamento ou interrupção da vida reprodutiva possibilita às mulheres o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos. Entretanto, tal autonomia é permanentemente cerceada por constrangimentos institucionais (horários de atendimento, disponibilidade de métodos, lentidão nos resultados de exames, burocracia etc.), que limitam a cidadania das mulheres usuárias do SUS ” (HEILBORN, 2010). 5. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência doméstica e sexual A violência sexual contra a mulher é um problema que sempre existiu mas que nos últimos anos vem recebendo grande atenção e tem sido considerado como uma anomalia da conduta social . “Diversos estudos têm mostrado que a maior parte da violência contra a mulher se dá no ambiente doméstico” (HEISE, 1994), e que a “violência dentro do lar tende a seguir uma evolução progressiva, que se inicia com violência psicológica/emocional, passa em seguida pela violência física e termina com violência sexual” (HEISE e PITANGUY, 1994). “Em geral, quando se pensa em atendimento à mulher vítima de violência sexual, a preocupação é com o trauma físico e psicológico e com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e da gravidez” (FAÚNDES, 1999). “Mais recentemente, têm surgido evidências de que a violência sexual acarreta consequências ginecológicas a longo prazo” (GOLDING, 1998), cuja origem permanece oculta porque, “dificilmente, a mulher vai relatar espontaneamente a situação de violência, particularmente se ela ocorre dentro do lar” (KOSS, 1993). Estimativa do número de casos novos de câncer para o ano de 2005, Brasil Mama Feminina 49.470 27 % Colo do Útero 20.690 11 % Cólon e Reto 13.640 8 % Traquéia, Brônquio e Pulmão 8.680 5 % Estômago 7.975 4 % Leucemias 4.075 2 % Cavidade Oral 3.895 2 % Pele Melanoma 3.065 2 % Esôfago 2.450 1 % Outras Localizações 67.290 37 % Fonte: MS/Instituto Nacional de Câncer – INCA, 2004. Programa Viva Mulher Programa Nacional de controle do Câncer de colo de útero e de mama, 1997 1) Padronização de procedimentos e condutas clínicas; 2) Implantação do sistema de informação do câncer de colo do útero (siscolo); 3) Introdução da cirurgia de alta frequência (método ver e tratar) – tratamento das lesões de alto grau no nível ambulatorial; 4) Introdução do conceito de seguimento na rede assistencial; 5) Ampliação do acesso à citologia e ao tratamento. 8. Gênero e saúde mental “Gênero se refere ao conjunto de relações, atributos, papéis, crenças e atitudes que definem o que significa ser homem ou ser mulher. Na maioria das sociedades, as relações de gênero são desiguais. Os desequilíbrios de gênero se refletem nas leis, políticas e práticas sociais, assim como nas identidades, atitudes e comportamentos das pessoas. As desigualdades de gênero tendem a aprofundar outras desigualdades sociais e a discriminação de classe, raça, casta, idade, orientação sexual, etnia, deficiência, língua ou religião, dentre outras” (HERA, 1995). “Também está incluída no gênero a subjetividade de cada sujeito, sendo única sua forma de reagir ao que lhe é oferecido em sociedade. O gênero é uma construção social sobreposta a um corpo sexuado. É uma forma primeira de significação de poder” (SCOTT, 1989). Dados estatísticos sobre a expectativa de vida da mulher brasileira (IBGE - senso 2000) (média) 70,4 anos em 2000 (média) 50,2 anos em 1958 (previsão) 100 anos em 2020 DATAS ♀ Dia Internacional da Mulher - 8 de março ♀ Dia Nacional de Redução da mortalidade materna - 28 de maio  ♀ Dia Internacional contra exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças - 23 de setembro ♀ Dia pela descriminalização do aborto na América Latina e Caribe - 28 de setembro ♀ Dia Nacional de Luta contra a violência à mulher - 10 de outubro REFERÊNCIAS: 1.BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência integral à saúde da mulher: bases da ação programática. Brasília: Ministério da Saúde, 1984. 2.BRASIL. Ministério da Saúde. Centro nacional de epidemiologia. Brasília, 2001. 3.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher : princípios e diretrizes – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2007. 4.COELHO, M. R. S. Atenção básica à saúde da mulher: subsídios para a elaboração do manual do gestor municipal. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2003. 5.CORREA, S. O.; PIOLA, S. F. Balanço 1998-2002: aspectos estratégicos, programáticos e financeiros. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 6.FAÚNDES A, ANDALAFT Neto J, FREITAS F. III Fórum interprofissional para implementação sobre o atendimento ao aborto previsto por lei. Femina 1999; 27:317-21. 7.GOLDING JM, WILSNACK SC, LEARMAN LA. Prevalence of sexual assault history among women with common gynecologic symptoms. Am J Obstet Gynecol 1998; 179:1013-9.
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