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Faturamento e Quadro de Pessoal no Setor de Turismo Brasileiro em 2006, Notas de estudo de Turismo

Os resultados de uma pesquisa sobre o faturamento e o quadro de pessoal no setor de turismo brasileiro durante o segundo trimestre de 2006. O documento inclui dados sobre as indicações de expansão, estabilidade e declínio do faturamento e do número de funcionários, além de perspectivas para o segundo semestre de 2006.

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 26/01/2011

robson-araujo-costa-4
robson-araujo-costa-4 🇧🇷

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Baixe Faturamento e Quadro de Pessoal no Setor de Turismo Brasileiro em 2006 e outras Notas de estudo em PDF para Turismo, somente na Docsity! ESTUDOS DA COMPETITIVIDADE DO TURISMO BRASILEIRO ECONOMIA DO TURISMO capa modelo uerg.indd 1 12.12.06 19:21:17 PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Luiz Inácio Lula da Silva MINISTRO DO TURISMO Walfrido dos Mares Guia SECRETÁRIO EXECUTIVO Márcio Favilla Lucca de Paula SECRETÁRIA NACIONAL DE PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO Maria Luisa Campos Machado Leal SECRETÁRIO NACIONAL DE POLÍTICAS DE TURISMO Airton Nogueira Pereira Junior DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Pedro Gabriel Wendler COORDENAÇÃO-GERAL DE RELAÇÕES MULTILATERAIS Fernanda Maciel Mamar Aragão Carneiro COORDENAÇÃO-GERAL DE RELAÇÕES SUL-AMERICANAS Patric Krahl GESTÃO TÉCNICA Adriane Correia de Souza Camila de Moraes Tiussu Clarice Mosele CENTRO DE GESTÃO E ESTUDOS ESTRATÉGICOS Lucia Carvalho Pinto de Melo Presidenta Lélio Fellows Filho Chefe da Assessoria Técnica COORDENADORA RESPONSÁVEL Lúcia Helena Salgado Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ capa modelo uerg.indd 2 12.12.06 20:53:27 Economia do Turismo Paulo Cesar Stilpen1 Ubiratan Jorge Iorio de Souza2 1. A Crescente Importância do Turismo como Atividade Econômica 2. Evolução do Turismo, um Fenômeno Mundial 3. Turismo Internacional - Estatísticas 3.1. Fluxo Receptivo Internacional 3.1.1. Chegada de Turistas no Mundo por Região - 2001 - 2005 3.1.2. Chegada de Turistas: Mundo, América do Sul e Brasil - 1996 - 2005 3.1.3. Comparativo de chegada de turistas: Mundo, América do Sul e Brasil 1996 - 2005 3.1.4. Principais Países Receptores de Turistas - 2001 - 2005 3.2. Receita Cambial Gerada pelo Turismo 3.2.1. Receita Cambial Turística por Região 2001 - 2005 3.2.2. Receita Cambial Turística: Mundo, América do Sul e Brasil 1996 - 2005 1 Economista, Faculdade de Economia e Administração, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FEA/UFRJ Doutor em Engenharia de Produção, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Engenharia de Produção, Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (COPPE) - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Pós-Graduação Lato Sensu em Turismo e Hotelaria Fundação Getulio Vargas – Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE) - Núcleo de Estudos Avançados em Turismo e Hotelaria (NEATH)/ Confederação Nacional doComércio (CNC) / Serviço Social do Comércio (SESC) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) – RJ – Observatório de Inovação do Turismo (OIT) - Especialista - 2005/2006 Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão em Turismo, Hotelaria e Entretenimento Fundação Getulio Vargas – Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas e Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) - FGV Management – RJ – Especialista - 2001/2002 Curso de Extensão Observatório de Inovação do Turismo, Fundação Getulio Vargas – Escola Brasileira de Administração Pública – RJ – Especialista – 2004; Professor da Universidade Candido Mendes – UCAM; Professor da Universidade Estácio de Sá - UNESA; Professor da Faculdade de Tecnologia SENAC Rio, Pesquisador, Coordenador de Projetos, Analista Econômico e Articulista do Núcleo de Estudos Avançados em Turismo e Hotelaria, da FGV, Pesquisador Associado do Instituto Virtual de Turismo (IVT) do Rio de Janeiro - COPPE/UFRJ, Redator do "Boletim de Desempenho Econômico do Turismo", da “Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo” e do “Relatório do Salão Brasileiro do Turismo”- EBAPE-FGV / EMBRATUR– Instituto Brasileiro do Turismo / Ministério do Turismo, Membro do Corpo de Referee e Articulista da Revista Eletrônica "Observatório de Inovação do Turismo" - EBAPE-FGV, Membro do Grupo de Políticas Públicas, do Observatório de Inovação do Turismo, do NEATH-EBAPE-FGV. 2 Economista (UFRJ), Doutor em Economia (EPGE/Fundação Getulio Vargas), Presidente Executivo do Centro Interdisciplinar de Ética e Economia Personalista (CIEEP), Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da UERJ (2000/2003), Vice-Diretor da FCE/UERJ (1996/1999), Professor Adjunto do Departamento de Análise Econômica da FCE/UERJ, Professor do Mestrado da Faculdade de Economia e Finanças do IBMEC, Professor dos Cursos Especiais (MBA) da Fundação Getulio Vargas e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Coordenador da Faculdade de Economia e Finanças do IBMEC (1995/1999). 2 3.2.3. Comparativo da Receita Cambial Turística: Mundo, América do Sul e Brasil 1996 - 2005 3.2.4. Receita Cambial Turística dos Principais Países Receptores de Turistas 2001 – 2005 4. Turismo no Brasil - Estatísticas 4.1. Receita e Despesa Cambial Turística 4.1.1. Variação da Receita e Despesa Cambial Turística – 2004/2005 4.2. Movimento de Passageiros nos Aeroportos do Brasil 4.2.1. Desembarque de Passageiros em Vôos Internacionais - Variação Anual 1996 - 2005 4.2.2. Desembarque Mensal de Passageiros em Võos Internacionais - 2004 - 2005 4.2.3. Desembarque de Passageiros em Vôos Nacionais - Variação Anual 1996 - 2005 4.2.4. Desembarque Mensal de Passageiros em Vôos Nacionais - 2004/2005 4.3. Locação de Automóveis 4.3.1. Indicadores de Desempenho 1998 – 2005 4.4. Equipamentos e Prestadores de Serviços Turísticos Cadastrados no MTur 2002 – 2005 4.4.1. Agências de Turismo 4.4.2. Meios de Hospedagem 4.4.3. Flats 4.4.4. Parques Temáticos 4.4.5. Transportadoras Turísticas 4.4.6. Organizadoras de Eventos 4.4.7. Organizadoras de Feiras 4.4.8. Instituições de Ensino 4.4.9. Bacharéis em Turismo 4.4.10. Guias de Turismo 4.5. Resultados Econômicos e Investimentos em Turismo no Brasil 4.5.1. Conta Turismo no Brasil 1996 - 2005 4.5.2. Aplicação em Turismo por Agente Financeiro 2003 - 2005 4.5.3. Aplicação Mensal em Turismo por Agente Financeiro - 2005 3 4.5.4. Investimentos em Infra-Estrutura por Tipo de Ação - 2005 5. Bases para o Planejamento do Turismo 5.1. Pesquisas Econômicas em Turismo 5.1.1. BDET 5.1.2. PACET 5.2. A Implantação da Conta Satélite do Turismo no Brasil 5.3. Cenários 5.4. Desenvolvimento Turístico Sustentável 5.5. O Ciclo de Vida do Produto Turístico 6. Proposta de Qualificação de Dados Quantitativos em Turismo 7. Perspectivas de Longo Prazo para o Turismo Mundial 8. Considerações Finais 9. Referências 1. A Crescente Importância do Turismo como Atividade Econômica Os deslocamentos, como necessidade temporária ou por lazer e entretenimento, sempre fizeram parte da história das civilizações. A partir de meados do século XIX, o turismo e a hotelaria foram sendo desenvolvidos, pouco a pouco, como atividades empresariais, mas foi no século XX que se constatou notável progresso tanto em termos quantitativos (número de viajantes, hotéis, agências, empregos diretos e indiretos etc.) quanto qualitativos (treinamento de pessoal, melhoramento da infra-estrutura etc.). No Brasil, após uma fase de extração de riquezas (minerais e vegetais), o foco da atividade econômica dirigiu-se à agropecuária, perdurando ao longo de décadas. Posteriormente, desenvolveram-se as atividades industriais, ainda que de modo incipiente. Em meados do século XIX estavam aqui instaladas fábricas e oficinas dos ramos têxteis, vestuário, sabão, cerveja, fundição e vidros (dentre outros), ou seja, a estrutura industrial criada nesse período era dominada por indústrias leves. Na segunda metade da década de 1920, outros setores tradicionais (como alimentos, fabricação de chapéus e calçados) também se desenvolveram e, apenas a partir dessa época, iniciou-se a produção doméstica de cimento. A participação do café na pauta de 6 Chegadas de Turistas, Receitas do Turismo e Exportações Mundiais – 1990-2004 Chegadas Receitas Exportações (A) / (B) Anos de Turistas (US$ Bilhões) (US$ Bilhões) (%) (milhões) (A) (B) 1990 441 280,0 3423,4 8,18 1991 464 277,6 3515,0 7,90 1992 503,4 315,1 3766,0 8,37 1993 519 324,1 3777,0 8,58 1994 550,5 354,0 4326,0 8,18 1995 538 423,0 5162,0 8,19 1996 596,5 435,6 5391,0 8,08 1997 610,8 436,0 5577,0 7,82 1998 626,6 442,5 5496,0 8,05 1999 650,2 445,0 5708,0 7,80 2000 681 496,0 6446,0 7,69 2001 680 482,0 6197,0 7,78 2002 700 482,0 6481,0 7,44 2003 690 524,0 7503,0 6,98 2004 763 623,0 8800,0 7,08 Fontes: Organização Mundial do Turismo (UNWTO) e Organização Mundial do Comércio (WTO) Dados recentes e mais agregados por região, mostram o incrível crescimento do total de chegadas internacionais de turistas, que passou de 25 milhões, em 1950, para 808 milhões, em 2005, o que corresponde a um aumento de aproximadamente 6,5% ao ano. 7 No que diz respeito aos principais países emissores e receptores de turistas, em 1999, quase 2/3 do total de turistas que viajaram internacionalmente eram provenientes dos 13 países listados na tabela, e quase a metade dos turistas mundiais dirigiram-se, àquela época, para esses países. Destacam-se, no turismo emissivo, a Alemanha e os Estados Unidos, enquanto que no receptivo, a França e os EUA. Principais Países Emissores e Receptores Mundiais de Turistas – 1999 Países Emissivo (em 1.000) (%) Receptivo (em 1.000) (%) EUA 68.393 10,52 48.491 7,46 Alemanha 80.212 12,34 17.116 2,63 Japão 23.789 3,66 4.438 0,68 Reino Unido 51.349 7,90 25.740 3,96 França 24.526 3,77 73.042 11,23 Itália 19.419 2,99 36.097 5,55 Holanda 26.681 4,10 9.881 1,52 Canadá 19.650 3,02 19.411 2,99 China 8.252 1,27 27.047 4,16 Áustria 6.535 1,01 17.467 2,69 Bélgica 13.189 2,03 6.369 0,98 Suécia 6.748 1,04 2.595 0,40 Hong Kong 56.408 8,68 11.328 1,74 Outros 245.049 37,69 351.178 54,01 Total 650.200 100,00 650.200 100,00 Fonte: UNWTO. A tabela a seguir mostra a notável evolução do fluxo turístico a partir de 2001 (até 2005), com uma relação completa dos países emissores de turistas para o Brasil: PRINCIPAIS EMISSORES DE TURISTAS PARA O BRASIL - 2001 a 2003 ARGENTINA Estados umpos PortucaL urucua aLemaNa msua rrança Panacuar Espanna eme meLarena notanoa suiça cansoá méxico AFRICA DO SUL FINLÂNDIA BÉLGICA Israel NORUEGA coneia Austria AUSTRALIA DINAMARCA. POLÓNIA emma GUIANA FRANCESA HUNGRIA EQUADOR Tuas Ranting [Pisa aogaitoo | Turistas” Rantino | aogaidoos mesa as a eme são tune > sa a ameno “ A me emos “e seara e usa ao om am ms ass e o mes re am o as a e o ss em) o us = m um e o eme tos ss a ater a o o am am a - e . nr o am nes ao am um com se mta os eo am ese cos e no om rm tam qse os na na am na am = ne so am asasa 320 ns as o am - a - oo a - ts - ee ar ne a am tema nes am me es or am a am a - em a - = ns om e ques tesão RR” se ses os ques ese em a que m am am - = em - 1 os ar imo om e qusy wu em a q o as am as - em a - ae om ar os 2 om ar se an no am om ae om mm am am em mm se om ar os ae om sr nm os as ne a am no ar an au au os ar quão os se ese nos ae nos a. (3344) am a es eu a oo a mem om ar me em 4 e e msm aos ses 130 asse teeão asse 11 Os turistas internacionais que mais gastaram em viagens ao exterior em 2003 foram os alemães, os estadunidenses, os ingleses, os japoneses, os franceses e os italianos. Despesas Turísticas em Outros Países (US$ Milhões) Países Anos 1999 2000 2001 2002 2003 Alemanha 56042 53040 51933 53196 63402 Argentina 4107 4338 3800 2256 2498 Bolívia 130 101 118 124 136 Brasil 3085 3893 3199 2380 ... Canadá 9649 10638 10250 9929 11175 Chile 806 865 1040 793 913 China 10864 13114 13909 15398 ... Colômbia 1013 1057 1160 1072 ... Equador 271 299 340 364 354 Espanha 5523 5572 5974 6638 8275 Estados Unidos 58963 64705 60200 58044 56190 France 18631 17758 17718 19460 23273 Holanda 12070 12229 12016 12919 ... Itália 16913 15693 14802 16935 20584 Japão 32808 31886 26530 26681 28971 México 4541 5499 5702 6060 6253 Paraguai 109 81 72 65 ... Peru 443 530 592 616 626 Portugal 2261 2237 2105 2254 2704 Reino Unido 35628 36692 36467 40409 47443 Suíça 6718 6187 6088 6427 ... Uruguai 280 281 252 178 169 Venezuela 1646 1705 1799 1041 794 Fonte: World Tourism Organization (WTO), Madrid, the WTO Statistics Database and the "Compendium of Tourism Statistics", 55th edition, 2004. 12 Quanto à corrente mundial de turismo, resultante do somatório das receitas e das despesas turísticas, observa-se que os mais elevados valores correspondem aos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França e Itália. Total da Corrente de Turismo (US$ Milhões) Países Anos 1999 2000 2001 2002 2003 Alemanha 73267 71519 70355 72354 86231 Argentina 6920 7155 6347 3732 4535 Bolívia 304 261 281 288 308 Brasil 7079 8121 6900 5500 ... Canadá 19839 21477 21024 19629 20476 Chile 1717 1684 1839 1691 1773 China 24963 29338 31701 35783 ... Colômbia 1940 2083 2369 2034 ... Equador 614 701 770 811 760 Espanha 38020 37026 38847 40247 49983 Estados Unidos 133764 147105 132093 124591 121244 França 50138 48512 47697 51789 59620 Holanda 19066 19446 18739 20625 ... Itália 45272 43193 40598 43850 51870 Japão 36236 35259 29831 30180 37817 México 11764 13794 14103 14918 15710 Paraguai 190 154 141 127 ... Peru 1333 1441 1380 1417 1458 Portugal 7522 7519 7590 7974 9631 Reino Unido 55849 56066 52743 58000 66954 Suíça 14487 13768 13398 14055 ... Uruguai 933 933 813 493 487 Venezuela 2319 2339 2481 1509 1108 Fonte: World Tourism Organization (WTO), Madrid, the WTO Statistics Database and the "Compendium of Tourism Statistics", 55th edition, 2004. A participação da receita do turismo brasileiro no total auferido mundialmente começou a declinar a partir de 1990, chegando a um mínimo em 1996 e voltando a elevar-se a partir de então, até atingir, em 2004, praticamente os mesmos níveis de 1990. Os baixíssimos percentuais mostram o grande espaço ainda a ser ocupado pelo turismo brasileiro no cenário internacional. 13 O gráfico que contrapõe a evolução da variação das receitas mundial e brasileira do turismo revela oscilação mais acentuada do nosso País, com uma tendência de alta. Participação da Receita Brasileira na Receita Mundial do Turismo 1990 2004 0,23 0,30 0,340,34 0,39 0,55 0,52 0,19 0,25 0,36 0,37 0,36 0,36 0,41 0,47 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 ( % ) 16 3.1.3. Comparativo de Chegada de Turistas: Mundo, América do Sul e Brasil - 1996-2005 3.1.4. Principais Países Receptores de Turistas – 2001-2005 17 3.2. Receita Cambial Gerada pelo Turismo 3.2.1. Receita Cambial Turística, por Região – 2001-2005 3.2.2. Receita Cambial Turística: Mundo, América do Sul e Brasil - 1996-2005 18 3.2.3. Comparativo da Receita Cambial Turística: Mundo, América do Sul e Brasil - 1996-2005 3.2.4. Receita Cambial Turística dos Principais Países Receptores de Turistas 2001-2005 21 4.2.4. Desembarque Mensal de Passageiros em Vôos Nacionais - Variação Anual - 2004-2005 4.3. Locação de Automóveis 4.3.1. Indicadores de Desempenho – 1998-2005 22 4.4. Equipamentos e Prestadores de Serviços Turísticos Cadastrados no Mtur – 2002-2005 4.4.1. Agências de Turismo 4.4.2. Meios de Hospedagem Meio de Hospedagem Ur 2002 2003 2004 2005" Norte 119 139 190) 301 Rondônia 7| 9 8 10 Acre 1 1 13 13 Amazonas 14 36 43] [| Roraima 8 9 7 9 Pará 26 22 93 108 Amapá 6 4 3 43 Tocantins 57 58 23) 57 Nordeste 606) 669 875 1.044 Maranhão 17 23 33] 43 Piauí 10 10 16] 14 Ceará TO 100 238) 305 Rio Grande do Norte 30 36 4 85 Paraíba 45 54 49) 58 Pernambuco 145 103 17] 99 Alagoas 110 111 94 95 Sergipe 27 24 33] 35 Bahia 152 208 241 310 Sudeste 943 1.097 1.206 1.906 Minas Gerais 585 604 418 441 Espírito Santo 8 1 28 168 Rio De Janeiro 157 289 462 735 São Paulo 193 193 303 562 Sul 604) 804 1.086 1.219 Paraná 19 316 399] 498 Santa Catarina 40 48 138) 232 Rio Grande do Sul 373 440 549) 489 Centro-Oeste 204 307 507] 511 Mato Grosso 57 67 112 141 Mato Grosso do Sul 84 150 193 140 Goiás 41 83 172 183 Distrito Federal 22 27 30) 4, Total 2.476 3.016 3.864] 4.981 Fonte: EMBRATUR /MTUR Nois: O Decreto nº 4888, de 28/11/2003, transferiu ao Ministério do Turismo a responsabilidade pelo cadastramento das empresas e prestadores de serviços turísticos. * A partir de 2005 foram agregados os dados relativos a Flaís, Apart Hotel e Condohotel Segundo Decreto nº 5.406 de 30/02/2005. 23 4.4.5. Transportadoras Turísticas Transportadoras Turísticas U.r 2002 2003 2004 2005 Norte 54 [5] 74 76 Rondônia 9 14 15 9 Acre - - - 1 Amazonas 6 8 10 13 Roraima 1 3 2 3 Pará 13 14 20 23 Amapá 1 3 4 8 Tocantins 24 27 23 19 Nordeste 282 380 402 419 Maranhão 44 63 58 69 Piaui 29 35 40 45 Ceará 22 24 27 32 Rio Grande do Norte 36 37 32 36 Paraiba 4 M 47 46 Pernambuco 4 [5 58 50 Alagoas 1 18 19 18 Sergipe 19 28 41 47 Bahia 39 83 80 76 Sudeste 1.587 2.186 2.478 2.233 Minas Gerais nr 1.079 1.239 1.008 Espírito Santo T9 107 118 129 Rio De Janeiro 210 319 345 265 São Paulo 581 681 TT6 831 Sul 2.011 2.613 2.670 3.113 Paraná 306 39 461 556 Santa Catarina 95 136 182 184 Rio Grande do Sul 1.610 2.086 2.027 2373 Centro-Oeste 291 552 640 632 Mato Grosso 37 nm 79 74 Mato Grosso do Sul 73 9 86 91 Goiás 126 313 412 400 Distrito Federal 55 Tr 53 67 Total 4.225 5.800 6.264 6.473 Fonts: EMBRATUR /MTUR Nota: O Decreto nº 4898, de 26/11/2008, transferiu so Ministério do Turismo a responsabilidade pelo cadastramento das empresas & prestadores de serviços turisticos 26 4.4.6. Organizadoras de Eventos Organizadoras de Eventos (1) U.F 2002 2003 2004 2005 Norte 18 15 19 29 Rondônia - 1 - 1 Acre - - - 3 Amazonas 7 5 10 14 Roraima 4 - - 2 Pará 4 6 6 5 Amapá 1 1 1 3 Tocantins 2 2 2 1 Nordeste 70 77 90 102 Maranhão - 5 9 7 Piauí 1 8 1 “1 Ceará 24 16 16 20 Rio Grande do Norte 6 6 4 T Paraiba 3 4 7 6 Pernambuco 16 9 12 16 Alagoas 1 5 5 3 Sergipe 2 7 8 5 Bahia 17 17 18 27 Sudeste 235 255 259 323 Minas Gerais 26 66 54 58 Espírito Santo 7 6 10 22 Rio De Janeiro 62 76 9a 106 São Paulo 140 107 97 137 Sul 112 125 157 146 Paraná 37 62 69 7 Santa Catarina 38 14 24 27 Rio Grande do Sul 37 49 64 47 Centro-Oeste 55 99 119 145 Mato Grosso 4 24 18 27 Mato Grosso do Sul 7 12 16 2 Goiás 7 20 24 28 Distrito Federal 30 43 61 69 Total 490 571 644 Tas Fonte: EMBRATUR / MTUR Nota: O Decreto nº 4696, de 26/11/2003, transferiu ao Ministério do Turismo a responsabilidade pelo cadastramento das empresas e prestadores de serviços turísticos (1) Inclui empresas organizadoras e eventos e empresas de serviços especializados 27 4.4.7. Organizadoras de Feiras U.F Organizadora de Feiras 2005 Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraiba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espirito Santo Rio De Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso Mato Grosso do Sul Goiás Distrito Federal Total 11 Fonte: EMBRATUR /MTUR Nota: O Decreto nº 4898, de 28/11/2003, transferiu a responsabilidade pelo cadastrastramento das empresas & prestadores de serviços turísticos para o Ministério do Turismo Cadastro Instituido pelo Decreto nº 5.406 de 30/03/2005 28 4.4.10. Guias de Turismo Guias de Turismo U.F 2002 2003 2004 2005 Norte 115 163 173 198 Rondônia 1 2 2 1 Acre 8 8 3 8 Amazonas 26 50 59 Go Roraima 4 8 12 22 Pará 44 50 53 58 Amapá 10 14 14 18 Tocantins 22 31 30 33 Nordeste 2.193 2.436 2.662 2.911 Maranhão 63 T1 84 86 Piauí 33 34 39 40 Ceará 570 614 669 705 Rio Grande do Norte 302 337 386 479 Paraiba 130 142 138 144 Pernambuco 356 401 419 456 Alagoas 213 229 235 248 Sergipe 57 56 55 56 Bahia 469 552 637 egr Sudeste 6.606 7.404 8.904 10.263 Minas Gerais 376 43 51 576 Espírito Santo 236 213 293 329 Rio De Janeiro 3.917 4.466 5.432 6.308 São Paulo 2077 2294 2.668 3.052 Sul 2.349 2.531 2.654 2.999 Paraná 870 933 997 1.154 Santa Catarina 448 483 482 606 Rio Grande do Sul 1.031 1.115 1175 1.239 Centro-Oeste 761 854 883 943 Mato Grosso 121 145 143 151 Mato Grosso do Sul 225 254 266 276 Goiás 79 84 82 83 Distrito Federal 336 371 392 433 TOTAL 12.024 13.388 15.276 17.314 Fonte: EMBRATUR /MTUR Nota: O Decreto nº 4898, de 26/11/2003, traneferiu ao Ministério do Turismo a responsabilidade pelo cadastramento das empresas e prestadores de serviços turisticos 31 32 4.5. Resultados Econômicos e Investimentos em Turismo no Brasil 4.5.1. Conta Turismo no Brasil – 1996-2005 4.5.2. Aplicação em Turismo por Agente Financeiro - 2003-2005 4.5.3. Aplicação Mensal em Turismo por Agente Financeiro - 2005 (Em R$ Mil) 33 4.5.4. Investimentos em Infra-Estrutura por Tipo de Ação - 2005 5. Bases para o Planejamento do Turismo O turismo, a hotelaria, a gastronomia e o entretenimento geram, efetivamente, volume considerável de empregos diretos e indiretos. Sabe-se que seu efeito multiplicador repercute em, pelo menos, 52 ramos de atividade. Hotéis, resorts, pousadas estão sendo construídos em ritmo acelerado em todo o Brasil, beneficiando inúmeros municípios e populações locais, seja do ponto de vista econômico seja do social: maior arrecadação de impostos, preservação do meio ambiente, conservação do patrimônio histórico, geração de empregos (desestimulando, inclusive a migração). Cursos de formação profissional estão sendo ministrados em todos os recantos do País. O Governo Federal, consciente dessa realidade e considerando-a prioritária para o desenvolvimento nacional, reafirmou seu apoio à atividade turística-hoteleira, estabelecendo, recentemente, novas diretrizes nesse sentido. Mais importante do que a informação é o tratamento dispensado aos dados coligidos. Entretanto, apesar do notável esforço realizado na obtenção de informações estatísticas, faz-se necessário maior detalhamento, por tipo de atividade, bem como a realização mais freqüente de pesquisas, capazes de gerar séries temporais e possibilitar melhor compreensão da evolução desse mercado, caracterizado notadamente pela sazonalidade. Todos os conceitos de planejamento comungam as idéias de complexidade e de ação voltada para o futuro. Cabe ressaltar não se tratar de algo estático, sendo lícita sua permanente 36 5.1. Pesquisas Econômicas em Turismo 5.1.1. BDET A Fundação Getulio Vargas - FGV e a EMBRATUR – Instituto Brasileiro do Turismo lançaram, em janeiro de 2004, a primeira pesquisa sobre turismo cujos dados são ponderados, refletindo, assim, comportamento fiel do mercado: trata-se do Boletim do Desempenho Econômico do Turismo – BDET, abrangendo, inicialmente, os setores meios de hospedagem, turismo receptivo, agências de viagens, organizadoras de eventos, operadoras de turismo e restaurantes (na pesquisa de janeiro de 2006 foram incluídos os ramos parques temáticos e atrações turísticas, e transporte aéreo). Em realidade, trata-se de metodologia inédita no mundo, em termos de turismo e hotelaria, a qual baseou-se naquela utilizada com sucesso, há 40 anos, pela FGV, nas Sondagens Conjunturais junto à Indústria de Transformação. Metodologia O Boletim de Desempenho Econômico do Turismo é uma publicação trimestral que leva ao público o resultado de uma análise de caráter qualitativo da conjuntura econômica do turismo no Brasil. Esta análise considera as principais variáveis econômicas do ambiente em associação com os resultados de um levantamento amostral da opinião de diversos segmentos do turismo. Variáveis de categorização apuradas na pesquisa permitem a ponderação de cada resposta individual e a estimação do segmento respondente. Esta pesquisa, de âmbito nacional, interpreta as respostas dadas pelos empresários do setor sobre o momento atual dos negócios, o trimestre imediatamente anterior, o trimestre imediatamente posterior, comparações entre iguais períodos em anos consecutivos e, também, um horizonte que pode abarcar até os próximos 12 meses. As observações e as previsões são apuradas utilizando o saldo de respostas ou seja, a diferença entre o total ponderado de assinalações de aumento e de queda. Esse saldo indica a percepção do segmento respondente em relação ao tema da pergunta. Exemplo: Qual a sua perspectiva em relação ao valor das vendas no próximo trimestre em comparação com o imediatamente anterior ? Diminuição: 7%; Estabilidade: 61%; Aumento: 32%. 37 Neste caso, o saldo de respostas será positivo em 25%. Este número indica a intensidade da percepção dos respondentes em relação à variável pesquisada. É importante, então, NÃO interpretá-lo como aumento percentual das vendas. Note, em seguida, como o saldo pode ajudá-lo a interpretar as expectativas dos respondentes. No Boletim de Desempenho Econômico do Turismo considera-se o seguinte: • saldo acima de + 10% (inclusive) significa aumento da variável pesquisada; • saldo situado entre - 9% (inclusive) e + 9% (inclusive) significa estabilidade da variável pesquisada. • saldo inferior a - 10% (inclusive) significa queda da variável pesquisada. Os símbolos (+), (=) e (-), que aparecem nas tabelas significam aumento/positivo, estabilidade/neutro e queda/negativo, respectivamente. As respostas obtidas das empresas são ponderadas para refletir o peso de cada respondente no mercado do turismo em geral e de seu segmento em particular. Evolução de Indicadores Econômicos do BDET RELATÓRIO CONSOLIDADO Comparação entre os 2ºs Trimestres de 2006 e de 2005 O faturamento do setor de turismo pesquisado (762 empresas) em abr.-jun./2006, cresceu para 70% do mercado pesquisado (comparativamente a idênticos meses de 2005), manteve-se inalterado para 12% e diminuiu para 18% - o saldo de respostas (correspondente à diferença entre as assinalações de aumento e as de queda) atingiu 52%, com uma variação média do faturamento de 5,8%. Os mais elevados saldos foram registrados nos ramos transporte aéreo (96%), agências de viagens (57%, com variação média de 13,4%) e eventos (40%, com variação média de 12,9%), enquanto que o mais baixo foi detectado no segmento parques temáticos e atrações turísticas (- 26%, com variação média de –0,8%). Vale destacar que, em jan.-mar./2006 (em confronto com out.-dez./2005), o saldo das assinalações quanto ao faturamento havia alcançado 37%, com variação média de 10,8%. No que tange ao quadro de pessoal, comparados esses dois períodos, constatou-se que 58% do mercado de turismo brasileiro indicaram expansão do número de funcionários, enquanto que redução foi observada por 18% do mercado, o que conduz a um saldo das respostas de 40%. 38 Os setores transporte aéreo e operadoras de turismo foram os que apresentaram mais elevados saldos de contratações (96% e 36%, respectivamente), ao passo que o menor saldo foi observado no segmento de turismo receptivo (-18%). É importante ressaltar que, em jan.- mar./2006, o saldo das respostas concernentes ao total de funcionários somou 24%. Comparação entre o 2º Trimestre de 2006 e o 1º Trimestre de 2006 De acordo com o mercado de turismo pesquisado consultado, predominaram, em abr.- jun./2006, as indicações de expansão do quadro de pessoal: 59% de assinalações de incremento, 23% de estabilidade e 18% de declínio – o saldo das respostas foi, portanto, de 41%. Dentre os mais elevados saldos destacam-se os relativos ao transporte aéreo (97%) e às operadoras de turismo (56%), enquanto que o segmento turismo receptivo apresentou o menor saldo (–44%). Cabe mencionar que, em jan.-mar./2006, o saldo das assinalações referentes ao quadro de pessoal atingiu 16%. Situação em Julho/2006 Para 82% do mercado de turismo, os negócios encontram-se, atualmente, em expansão, estáveis para 13% e em retração para 5%, representando um saldo de 77%, mais favorável do que o percebido no início de abril/2006 (saldo de 47%). Situação mais favorável dos negócios foi apontada pelo segmento transporte aéreo (saldo das respostas de 99%), operadoras de turismo (89%) e parques temáticos e atrações turísticas (87%); menos favorável, porém positivo, pelo ramo turismo aéreo (saldo de 13%). No princípio de julho, há, para 75% do mercado de turismo consultado, orçamento definido para investimento no negócio em jul.-set./2006 (mobiliário, tecnologia da informação, equipamentos, treinamento etc.). Neste caso, o valor dos recursos a serem alocados representam 6,4% do faturamento global. As mais elevadas assinalações de intenção de investimentos referem- se aos ramos transporte aéreo (92%) e parques temáticos e atrações turísticas (80% do mercado, com variação média de 3,0%), enquanto que a mais baixa foi indicada por turismo receptivo (42%, com variação média de 1,8%). Previsão para o 3º Trimestre de 2006 em relação ao 2º Trimestre de 2006 As empresas do setor de turismo, como um todo, vislumbram ampliação do quadro de pessoal em jul.-set./2006, em relação ao segundo trimestre do ano em curso (saldo de 60%). Os mais elevados saldos referentes à previsão foram constatados nos segmentos transporte aéreo (97%), parques temáticos e atrações turísticas (67%) e meios de hospedagem (59%). 41 Previsão de Quadro de Pessoal 1º sem 2006/2005 Segmento Dim. (-) Aum. (+) Saldo (%) BDET- Abril/2006 23% 41% 18% Comparação entre trimestres Quadro de Pessoal Segmento Dim. (-) Aum. (+) Saldo (%) Agências 32% 11% -21% Cia Aérea 1% 98% 97% Eventos 15% 42% 27% Hotelaria 25% 48% 23% Operadoras 20% 76% 56% Parques Temáticos 20% 7% -13% Receptivo 44% 0% -44% Restaurantes 37% 20% -17% CONSOLIDADO 18% 59% 41% Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Previsão para o próximo trimestre Quadro de Pessoal Segmento Dim. (-) Aum. (+) Saldo (%) Agências 6% 27% 21% Cia Aérea 1% 98% 97% Eventos 16% 15% -1% Hotelaria 5% 64% 59% Operadoras 5% 53% 48% Parques Temáticos 0% 67% 67% Receptivo 21% 35% 14% Restaurantes 14% 23% 9% CONSOLIDADO 5% 65% 60% Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Custos Operacionais Segmento Dim. (-) Aum. (+) Saldo (%) Agências 0% 81% 81% Cia Aérea 0% 68% 68% Eventos 6% 74% 68% Hotelaria 20% 40% 20% Operadoras 0% 73% 73% Parques Temáticos 20% 47% 27% Receptivo 15% 71% 56% Restaurantes 6% 65% 59% CONSOLIDADO 6% 62% 56% Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Investimentos para 3° trimestre 2006 Opinião (%) Variação Segmento Sim Não (%) do faturamento Saldo (%) Agências 70% 30% 7,5% 5,3% Cia Aérea 92% 8% - - Eventos 57% 43% 15,1% 8,6% Hotelaria 64% 36% 13,0% 8,3% Operadoras 76% 24% 4,5% 3,4% Parques Temáticos 80% 20% 3,8% 3,0% Receptivo 42% 58% 4,3% 1,8% Restaurantes 56% 44% 12,3% 6,9% CONSOLIDADO 75% 25% 6,4% 4,8% Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Situação dos Negócios – Julho/2006 Opinião (%) Variação Segmento Expansão Estáveis Retração Saldo (%) Agências 75% 15% 10% 65% Cia Aérea 99% 1% 0% 99% Eventos 73% 23% 4% 69% Hotelaria 76% 19% 5% 71% Operadoras 89% 11% 0% 89% Parques Temáticos 87% 13% 0% 87% Receptivo 46% 21% 33% 13% Restaurantes 57% 31% 12% 45% CONSOLIDADO 82% 13% 5% 77% Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR RELATÓRIO SETORIAL – AGÊNCIAS DE VIAGENS Comparação entre o 2° trimestre/2006 e o 1° trimestre/2006 e Perspectiva para o 3° trimestre/2006 Valor Total das Vendas e Demanda por Viagens Confirmaram-se os prognósticos de aquecimento das vendas em abr.-jun./2006: 73% de assinalações de aumento, 11% de estabilidade e 16% de retração – o saldo das respostas, correspondente à diferença entre as assinalações de ampliação e de redução, foi de 57% (contra saldos de 51% e 58% em iguais trimestres de 2005 e de 2004, respectivamente). A modalidade de vendas a prazo, no 2° trimestre do ano em curso, representou 59% do valor total das vendas, enquanto que as realizadas à vista, os restantes 41% - vale destacar que, em out.-dez./2005, as vendas a prazo atingiram 73% do montante global. 43 Antevê-se, para jul.-set./2006, que os negócios manter-se-ão estáveis (saldo das respostas de 5%), após vários trimestres de expansão. No que tange à demanda de viagens internacionais, registrou-se elevação em abr.-jun./2006 (saldo das respostas de 46%) e quanto à procura de viagens domésticas, verificou-se estabilidade comparativamente aos três meses iniciais do corrente ano (saldo de 6%). A perspectiva para jul.- set./2006 é a de ampliação da demanda de viagens internacionais (saldo de 29%) e de inalterabilidade da procura de viagens domésticas (saldo de –7%). Motivação para Viagens e Segmentação do Mercado Empresários do setor afirmaram que as viagens, no segundo trimestre de 2006, foram realizadas com os seguintes propósitos: negócios/trabalho (42% de assinalações); lazer/passeio (24%); participação em congressos/feiras (1%); e outros motivos (33%). No que concerne à segmentação do mercado, no segundo trimestre de 2006, a parcela correspondente a turistas internacionais obteve 56% de assinalações, enquanto que a referente a turistas nacionais, os restantes 44%. Número de Funcionários A redução do quadro de pessoal, no segundo trimestre de 2006, foi inesperada (saldo de – 21%, contra saldo de 38% em idêntico período de 2005), pois previa-se que se manteria predominantemente estável. Apesar de ser estimada estabilidade das vendas para jul.-set./2006, os prognósticos de ampliação do número de funcionários supera os de diminuição (saldo de 21%). Custos Operacionais Pelo terceiro trimestre consecutivo registrou-se ampliação dos custos operacionais: 81% do mercado indicaram majoração, em abr.-jun./2006, e 19%, estabilidade (portanto, saldo de 81%). Situação em Julho/2006 46 Comparação com trimestre anterior Custos Operacionais Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2003 18 37 45 27 Jan.-Mar./2004 26 49 25 -1 Abr.-Jun./2004 1 81 18 17 Jul.-Set./2004 4 36 60 56 Out.-Dez./2004 2 58 40 38 Jan.-Mar./2005 1 93 6 5 Abr.-Jun./2005 39 31 30 -9 Out.-Dez./2005 0 6 94 94 Jan.-Mar./2006 5 18 77 72 Jan.-Mar./2006 5 18 77 72 Abr.-Jun./2006 0 19 81 81 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Faturamento - Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 16 21,7 11 - 73 23,1 13,4 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Variação % Média representa a variação média de expansão ou de contração, segundo percentuais ponderados das observações feitas pelos respondentes (indicado à sua esquerda). (2) análise feita emjul.-06 Comparação entre trimestres (%) Quadro de Pessoal Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Jan-Mar.06 / Jan-Mar.05 18 28 54 36 Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 35 24 41 6 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Demanda por Pacotes Nacionais Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Jan-Mar.06 / Jan-Mar.05 14 38 48 34 Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 48 31 21 -27 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Demanda por Pacotes Internacionais Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Jan-Mar.06 / Jan-Mar.05 12 16 72 60 Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 12 22 66 54 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR 47 Situação Atual - Julho/2006 Investimentos (%) Sim Não Volume de investimentos / faturamento (%) Período % Investimento em % do faturamento % Sobre o total da amostra Abr.-Jun./06 51 10,5 49 5,4 Jul.-Set./06 70 7,5 30 5,3 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Situação dos Negócios (%) Jan./ 2004 Abr./ 2004 Jul./ 2004 Out./ 2004 Jan./ 2005 Abr./ 2005 Jul./ 2005 Out./ 2005 Jan./ 2006 Abr./ 2006 Jul./ 2006 Em expansão (A) 83 72 10 49 58 85 22 76 79 71 75 Estagnados (B) 17 28 90 - - - - - - - - Estáveis (C) - - - 34 39 14 74 16 20 22 15 Em retração (D) - - - 17 3 1 4 8 1 7 10 Saldo 66 44 -80 32 55 84 18 68 78 64 65 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Faturamento - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 3 9,3 26 - 71 25,6 17,9 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Variação % Média representa a variação média de expansão ou de contração do mercado, segundo percentuais ponderados das previsões feitas pelos respondentes (indicado à sua esquerda). (2) previsão feita em jul.-06 (3) para o item estabilidade, não há variação. Quadro de Pessoal - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Variável Diminuição (-) Estabilidade (=) Aumento (+) Saldo de Respostas Quadro de Pessoal 35 35 30 -5 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: previsão feita em jul.-06 Motivo para Viagens e Segmentação do Mercado Motivação para viagens (%) Motivação Out-Dez/04 Jan-Mar/05 Abr-Jun/05 Jul-Set/05 Out-Dez/05 Jan-Mar/06 Abr-Jun/06 Negócios / Trabalho 30 75 47 27 13 40 42 Lazer / Passeio 46 13 21 54 58 41 24 Congressos / Feiras 7 7 19 8 0 5 1 *Educacional 12 1 12 9 - - - Outros 5 4 1 2 29 14 33 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: * item retirado da pesquisa de out.-dez/2005 48 Segmentação do mercado (%) Segmentação Out-Dez/04 Jan-Mar/05 Abr-Jun/05 Jul-Set/05 Out-Dez/05 Jan-Mar/06 Abr-Jun/06 Nacional 55 75 42 70 75 58 44 Internacional 45 25 58 30 25 42 56 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Distribuição das vendas (%) Jul-Set/05 Out-Dez/05 Jan-Mar/06 Abr-Jun/06 À vista 32 27 39 41 A prazo 68 73 61 59 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR RELATÓRIO SETORIAL – EVENTOS Comparação entre o 2° trimestre/2006 e o 1° trimestre/2006 e Perspectiva para o 3° trimestre/2006 Faturamento Confirmaram-se as expectativas de majoração sazonal do faturamento em abr.-jun./2006: o saldo de respostas, correspondente à diferença entre as assinalações de aumento e de queda, atingiu 44%, bastante próximo aos registrados em iguais períodos de 2005 e de 2004 (42% e 45%, respectivamente). Enquanto que 37% do mercado prognosticam incremento em jul.-set./2006, 35% antevêem estabilidade e 28% prevêem declínio, ou seja, apesar de as opiniões estarem divididas, o saldo resultante (9%) indica que, de modo geral, o faturamento permanecerá num mesmo patamar, diferentemente dos aumentos constatados nos terceiros trimestres dos últimos dois anos. Quadro de Pessoal e Diárias Pagas Pelo terceiro trimestre sucessivo predominam as assinalações de ampliação do número de funcionários – em abr.-jun./2006, saldo das respostas de 27% (contra saldos de 11% e de 9% em idênticos meses de 2005 e de 2004, respectivamente). A elevação do número de diárias pagas a funcionários temporários já era esperada, mantendo-se o saldo das respostas, em abr.-jun./2006 (43%), no mesmo nível de 2005 e de 2004 (saldos de 44% e 43%, respectivamente). 51 Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2003 20 55 25 5 0 20 80 80 Jan.-Mar./2004 56 3 41 -15 24 36 40 16 Abr.-Jun./2004 25 5 70 45 12 28 60 48 Jul.-Set./2004 7 14 79 72 16 7 77 61 Out.-Dez./2004 2 28 70 68 13 30 57 44 Jan.-Mar./2005 49 15 36 -13 14 11 75 61 Abr.-Jun./2005 16 26 58 42 21 28 51 30 Jul.-Set./2005 25 14 61 36 16 38 46 30 Out.-Dez./2005 14 16 70 56 13 15 72 59 Jan.-Mar./2006 60 11 29 -31 23 34 43 20 Abr.-Jun./2006 12 32 56 44 9 24 67 58 Jul.-Set./2006 28 35 37 9 25 34 41 16 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (*) dados sobre jul.-set./2006: previsão. Faturamento - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 15 40,1 30 - 55 34,4 12,9 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Variação % Média representa a variação média de expansão ou de contração, segundo percentuais ponderados das observações feitas pelos respondentes (indicado à sua esquerda). (2) análise feita em julho/2006 (3) para o item estabilidade, não há variação. Quadro de Pessoal - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Variável Diminuição (-) Estabilidade (=) Aumento (+) Saldo de Respostas Quadro de Pessoal 20 35 45 25 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Situação Atual - Abril/2006 Investimentos (%) Sim Não Volume de investimentos / faturamento (%)Período % Investimento em % do faturamento % Sobre o total da amostra Abr.-Jun./06 57 15,1 43 8,6 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Situação dos Negócios (%) Jan./ 2004 Abr./ 2004 Jul./ 2004 Out./ 2004 Jan./ 2005 Abr./ 2005 Jul./ 2005 Out./ 2005 Jan./ 2006 Abr./ 2006 Jul./ 2006 Em expansão (A) 27 47 61 82 82 54 37 41 89 84 73 Estagnados (B) 73 53 39 - - - - - - - - Estáveis (C) - - - 9 13 43 37 30 10 14 23 Em retração (D) - 0 - 9 5 3 26 29 1 2 4 Saldo -46 -6 32 73 77 51 11 12 88 82 69 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR 52 Faturamento - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 15 35,7 26 - 59 26,8 10,5 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Variação % Média representa a variação média de expansão ou de contração do mercado, segundo percentuais ponderados das previsões feitas pelos respondentes (indicado à sua esquerda). (2) previsão feita em jul.-06 (3) para o item estabilidade, não há variação. Quadro de Pessoal - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Variável Diminuição (-) Estabilidade (=) Aumento (+) Saldo de Respostas Quadro de Pessoal 14 50 36 22 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: previsão feita em jul.-06 RELATÓRIO SETORIAL – HOTELARIA Comparação entre o 2° trimestre/2006 e o 1° trimestre/2006 e Perspectiva para o 3° trimestre/2006 Quartos Vendidos e Faturamento Confirmaram-se, no 2º trimestre/2006, as previsões de estabilidade do total de quartos vendidos: 42% de indicações de aumento, 17% de estabilidade e 41% de queda – o saldo de respostas (correspondente à diferença entre as assinalações de incremento e as de redução) foi de 1% (contra saldos de 20% e de 5% em idênticos trimestres de 2005 e de 2004, respectivamente). Observou-se situação semelhante no que diz respeito ao faturamento: majoração em 42% do mercado e queda em 46%, gerando um saldo de -4%, ou seja, estabilidade em relação aos três primeiros meses do corrente ano. Os prognósticos para jul.-set./2006 são de expansão tanto do número de quartos vendidos (saldo de 66%) quanto do faturamento (saldo de 70%). Quadro de Pessoal Registrou-se, em abr.-jun./2006, pelo segundo trimestre consecutivo, estabilidade do quadro de pessoal: saldo de 2% (contra saldos nulo e de -11% em idênticos períodos de 2005 e de 2004, respectivamente). 53 As previsões do mercado consultado, para jul.-set./2006, são de ampliação do total de funcionários (saldo de 26%). Demanda Nacional e Internacional Verificou-se, em abr.-jun./2006, declínio sazonal da demanda de hóspedes estrangeiros (saldo de -12%, contra saldos de -7% e de -4% em iguais trimestres de 2005 e de 2004, respectivamente). Por outro lado, constatou-se aumento da procura nacional no 2º trimestre do ano em curso (saldo de 34%, contra saldos de 21% e de -2% nos mesmos meses de 2005 e de 2004, respectivamente). As expectativas para jul.-set./2006 são de elevação tanto da demanda de hóspedes estrangeiros (saldo de 40%) quanto de brasileiros (saldo de 54%). Motivo da Estadia e Segmentação do Mercado O percentual de turistas que se hospedaram, em abr.-jun./2006, por motivo de negócios/trabalho, ascendeu a 53%; a lazer/passeio, a 35%; para a participação em congressos/feiras, a 11%; e por outras razões, a 1%. No que concerne à segmentação do mercado, a fatia correspondente a hóspedes brasileiros é de 70% e a de estrangeiros, 30% (contra, respectivamente, 79% e 21% em abr.- jun./2005) . Custos Operacionais Observou-se, mais uma vez, majoração dos custos operacionais, mas desta feita, o saldo das respostas (20%) foi inferior aos registrados em abr.-jun./2005 e de 2004 (57% e 60%, respectivamente). 56 Total do Faturamento Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2005 17 21 62 45 Jan.-Mar./2006 15 23 62 47 Abr.-Jun./2006 46 12 42 -4 *Jul.-Set./2006 6 18 76 70 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (*) dados sobre jul.-set./2006: previsão. Comparação com trimestre anterior Custos Operacionais Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2003 4 20 76 72 Jan.-Mar./2004 7 28 65 58 Abr.-Jun./2004 3 34 63 60 Jul.-Set./2004 4 22 74 70 Out.-Dez./2004 2 32 66 64 Jan.-Mar./2005 8 25 67 59 Abr.-Jun./2005 10 23 67 57 Jul.-Set./2005 5 28 67 62 Out.-Dez./2005 2 6 92 90 Jan.-Mar./2006 14 15 71 57 Abr.-Jun./2006 20 40 40 20 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Faturamento - Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 28 17,8 22 - 50 18,2 4,1 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Variação % Média representa a variação média de expansão ou de contração, segundo percentuais ponderados das observações feitas pelos respondentes (indicado à sua esquerda). (2) análise feita em jul.-06 (3) para o item estabilidade, não há variação. Comparação entre trimestres (%) Quadro de Pessoal Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Jan-Mar.06 / Jan-Mar.05 19 35 46 27 Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 26 47 27 1 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Demanda de Hóspedes Brasileiros Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Jan-Mar.06 / Jan-Mar.05 19 33 48 29 Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 17 30 53 36 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Demanda de Hóspedes Estrangeiros Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Jan-Mar.06 / Jan-Mar.05 16 29 55 39 Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 26 40 34 8 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR 57 Situação Atual - Abril/2006 Investimentos (%) Sim Não Volume de investimentos / faturamento (%)Período % Investimento em % do faturamento % Sobre o total da amostra Abr.-Jun./06 83 11,8 17 9,8 Jul.-Set./06 64 13,0 36 8,3 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Situação dos Negócios (%) Jan./ 2004 Abr./ 2004 Jul./ 2004 Out./ 2004 Jan./ 2005 Abr./ 2005 Jul./ 2005 Out./ 2005 Jan./ 2006 Abr./ 2006 Jul./ 2006 Em expansão (A) 63 69 40 25 42 51 38 46 72 77 76 Estagnados (B) 37 31 60 - - - - - - - - Estáveis (C) - - - 70 53 42 47 44 24 16 19 Em retração (D) - - - 5 5 7 15 10 4 7 5 Saldo 26 38 -20 20 37 44 23 36 68 70 71 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Saldo de respostas de Jan.-04, Abr.-04 e Jul.-04: (A) - (B) Saldo de respostas a partir de Out.-04: (A) - (D) Faturamento - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 12 12,9 22 - 66 17,8 10,2 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Variação % Média representa a variação média de expansão ou de contração, segundo percentuais ponderados das observações feitas pelos respondentes (indicado à sua esquerda). (2) previsão feita em jul.-06 (3) para o item estabilidade, não há variação. 58 Quadro de Pessoal - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Variável Diminuição (-) Estabilidade (=) Aumento (+) Saldo de Respostas Quadro de Pessoal 12 66 22 10 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: previsão feita em jul.-06 Motivo da estadia e Segmentação do mercado Motivação da estadia (%) Motivação Out-Dez/04 Jan-Mar/05 Abr-Jun/05 Jul-Set/05 Out-Dez/05 Jan-Mar/06 Abr-Jun/06 Lazer / Passeio 33 39 30 28 30 48 35 Congressos / Feiras 17 17 17 20 11 10 11 Negócios / Trabalho 44 39 49 46 58 42 53 Outros 6 5 4 6 1 0 1 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Segmentação do mercado (%) Segmentação Out-Dez/04 Jan-Mar/05 Abr-Jun/05 Jul-Set/05 Out-Dez/05 Jan-Mar/06 Abr-Jun/06 Brasileiros 70 64 79 68 76 72 70 Estrangeiros 30 36 21 32 24 28 30 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR RELATÓRIO SETORIAL – OPERADORAS Comparação entre o 2° trimestre/2006 e o 1° trimestre/2006 e Perspectiva para o 3° trimestre/2006 Valor Total e Distribuição de Vendas Frustraram-se, de modo geral, as expectativas de incremento das vendas em abr.- jun./2006: 21% de assinalações de aumento, 34% de estabilidade e 45% de redução – o saldo das respostas (correspondente à diferença entre as indicações de aumento e as de queda) foi de –24% (contra saldos de 33% e de 15% em iguais trimestres de 2005 e de 2004, respectivamente). A quase totalidade do mercado pesquisado aposta na majoração das vendas a serem realizadas em jul.-set./2006 (saldo de 95%). As vendas de pacotes, efetuadas no segundo trimestre de 2006, distribuíram-se da seguinte forma: a prazo (70%) e à vista (30%). Demanda de Pacotes Domésticos e Internacionais Se por um lado registrou-se evolução favorável, no 2° trimestre/2006, da procura de pacotes internacionais (saldo de 39%, contra saldo de 98% em iguais meses de 2005), por outro, 61 para Valor Total das Vendas. Demanda por Destinos Nacionais Demanda por Destinos Internacionais Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2003 0 24 76 76 16 40 44 28 Jan.-Mar./2004 12 12 76 64 2 0 98 96 Abr.-Jun./2004 11 89 0 -11 2 68 30 28 Jul.-Set./2004 0 46 54 54 1 38 61 60 Out.-Dez./2004 0 0 100 100 27 1 72 45 Jan.-Mar./2005 46 5 49 3 14 0 86 72 Abr.-Jun./2005 65 6 29 -36 1 0 99 98 Jul.-Set./2005 45 38 17 -28 4 14 82 78 Out.-Dez./2005 2 2 96 94 2 2 96 94 Jan.-Mar./2006 19 17 64 45 7 6 87 80 Abr.-Jun./2006 37 58 5 -32 2 57 41 39 *Jul.-Set./2006 2 60 38 36 0 67 33 33 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (*) dados sobre jul.-set../2006: previsão. Comparação com trimestre anterior Custos Operacionais Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2005 0 0 100 100 Jan.-Mar./2006 0 17 83 83 Abr.-Jun./2006 0 27 73 73 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Faturamento - Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 37 15,0 0 - 63 26,7 11,3 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Variação % Média representa a variação média de expansão ou de contração, segundo percentuais ponderados das observações feitas pelos respondentes (indicado à sua esquerda). (2) análise feita em jul.-06 (3) para o item estabilidade, não há variação. Comparação entre trimestres (%) Quadro de Pessoal Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Jan-Mar.06 / Jan-Mar.05 29 8 63 34 Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 26 12 62 36 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Demanda por Destinos Nacionais Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Jan-Mar.06 / Jan-Mar.05 26 19 55 29 Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 37 55 8 -29 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR 62 Demanda de destinos Internacionais Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Jan-Mar.06 / Jan-Mar.05 - 6 94 94 Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 12 9 80 68 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Situação Atual - Julho/2006 Investimentos (%) Sim Não Volume de investimentos / faturamento (%)Período % Investimento em % do faturamento % Sobre o total da amostra Abr.-Jun./06 68 13,1 32 8,9 Jul.-Set./06 76 4,5 34 3,4 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Situação dos Negócios (%) Jan./ 2004 Abr./ 2004 Jul./ 2004 Out./ 2004 Jan./ 2005 Abr./ 2005 Jul./ 2005 Out./ 2005 Jan./ 2006 Abr./ 2006 Jul./ 2006 Em expansão (A) 52 18 24 59 77 49 66 71 70 63 89 Estagnados (B) 48 82 76 - - - - - - - - Estáveis (C) - - - 41 23 1 2 4 30 19 11 Em retração (D) - - - 0 0 50 32 25 0 18 0 Saldo 4 -64 -52 59 77 -1 34 46 70 45 89 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Saldo de respostas de Jan.-04, Abr.-04 e Jul.-04: (A) - (B) Saldo de respostas a partir de Out.-04: (A) - (D) Faturamento - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 4 20,0 5 - 91 21,1 18,4 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Variação % Média representa a variação média de expansão ou de contração do mercado, segundo percentuais ponderados das previsões feitas pelos respondentes (indicado à sua esquerda). (2) previsão feita em jul.-06 (3) para o item estabilidade, não há variação. Quadro de Pessoal - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Variável Diminuição (-) Estabilidade (=) Aumento (+) Saldo de Respostas Quadro de Pessoal 6 35 59 53 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: previsão feita em jul.-06 Motivação para viagens, Segmentação do mercado e Distribuição das vendas Motivação para viagens (%) Motivação Out-Dez/04 Jan-Mar/05 Abr-Jun/05 Jul-Set/05 Out-Dez/05 Jan-Mar/06 Abr-Jun/06 Negócios / Trabalho 13 32 13 13 0 0 2 63 Lazer / Passeio 72 55 73 77 100 100 98 Congressos / Feiras 11 11 12 8 0 0 0 Outros 4 2 2 2 0 0 0 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Segmentação do mercado (%) Segmentação Out-Dez/04 Jan-Mar/05 Abr-Jun/05 Jul-Set/05 Out-Dez/05 Jan-Mar/06 Abr- Jun/06 Pacotes nacionais 60 61 43 74 78 70 70 Pacotes internacionais 40 39 57 26 22 30 30 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Distribuição das vendas (%) Jan-Mar/05 Abr-Jun/05 Jul-Set/05 Out-Dez/05 Jan-Mar/06 Abr-Jun/06 À vista 24 29 19 30 34 30 A prazo 76 71 81 70 66 70 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR RELATÓRIO SETORIAL – PARQUES TEMÁTICOS E ATRAÇÕES TURÍSTICAS Comparação entre o 2° trimestre/2006 e o 1° trimestre/2006 e Perspectiva para o 3° trimestre/2006 Faturamento Constatou-se, em abr.-jun./2006, estabilidade do faturamento do mercado pesquisado (previa-se redução):47% de assinalações de expansão contra 53% de queda – o saldo das respostas, representado pela diferença entre as indicações de aumento e as de queda, atingiu – 6%. A maior parcela do mercado de parques temáticos e atrações turísticas antevê, para jul.- set./2006, elevação do faturamento (saldo de 81%). Quadro de Pessoal Ligeira redução do total de funcionários foi registrada no segundo trimestre do corrente ano (saldo de –13%). Para jul.-set./2006, 2/3 do mercado consultado prevê aumento, enquanto que 1/3, estabilidade (saldo de 67%). Número de Visitantes 66 Evolução dos Principais Indicadores (%) (comparação com trimestres anteriores e previsão) Quadro de Pessoal Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2005 22 59 19 -3 Jan.-Mar./2006 12 62 26 14 Abr.-Jun./2006 20 73 7 -13 *Jul.-Set./2006 0 33 67 67 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Número de Visitantes Recebidos Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2005 42 15 43 1 Jan.-Mar./2006 43 0 57 14 Abr.-Jun./2006 53 0 47 -6 *Jul.-Set./2006 17 5 78 61 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Gasto Médio per Capita por Visitante Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2005 20 12 68 48 Jan.-Mar./2006 2 32 66 64 Abr.-Jun./2006 43 42 15 -28 *Jul.-Set./2006 3 35 62 59 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Volume do Consumo de Alimentos e Bebidas Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2005 28 21 51 23 Jan.-Mar./2006 23 14 63 40 Abr.-Jun./2006 3 35 62 59 *Jul.-Set./2006 3 35 62 59 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Faturamento Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2005 - - - - Jan.-Mar./2006 34 0 66 32 Abr.-Jun./2006 53 0 47 -6 *Jul.-Set./2006 3 13 84 81 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Evolução dos Principais Indicadores (%) (comparação entre trimestres) Custos Operacionais Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2005 18 36 46 28 Jan.-Mar./2006 2 62 36 34 Abr.-Jun./2006 20 33 47 27 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR 67 Faturamento - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 63 9,9 0 - 37 14,7 -0,8 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Variação % Média representa a variação média de expansão ou de contração, segundo percentuais ponderados das observações feitas pelos respondentes (indicado à sua esquerda). (2) análise feita em jul.-06 (3) para o item estabilidade, não há variação. Quadro de Pessoal - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Variável Diminuição (-) Estabilidade (=) Aumento (+) Saldo de Respostas Quadro de Pessoal 17 76 7 -10 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Situação Atual - Julho/2006 Investimentos (%) Sim Não Volume de investimentos / faturamento (%) Período % Investimento em % do faturamento % Sobre o total da amostra *Jul.-Set./2006 80 3,8 20 3,0 Fonte: EBAPE- FGV/EMBRATUR Situação Atual - Situação dos Negócios (%) Variável Em expansão (A) Estagnados (B) Em retração (C) Saldo de Respostas Jun./06 87 13 0 87 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Saldo de respostas: (A) - (C) Faturamento - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 0 - 17 - 83 8,0 6,6 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Variação % Média representa a variação média de expansão ou de contração do mercado, segundo percentuais ponderados das previsões feitas pelos respondentes (indicado à sua esquerda). (2) para o item estabilidade, não há variação. Quadro de Pessoal - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Variável Diminuição (-) Estabilidade (=) Aumento (+) Saldo de Respostas Quadro de Pessoal 0 22 78 78 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: previsão feita em jul.-06 68 RELATÓRIO SETORIAL – TURISMO RECEPTIVO Comparação entre o 2° trimestre/2006 e o 1° trimestre/2006 e Perspectiva para o 3° trimestre/2006 Valor Total das Vendas Não se confirmaram, de modo geral, as expectativas de estabilidade das vendas em abr.- jun./2006: 95% de assinalações de redução, 5% de estabilidade e nenhuma de aumento – o saldo das respostas (representado pela diferença entre as indicações de aumento e as de queda) foi, portanto, de –95% (contra saldos de -58% e de -19% em iguais trimestres de 2005 e de 2004, respectivamente). A expansão sazonal do mercado é esperada para jul.-set./2006 (saldo de 37%). Demanda por Turista Doméstico e Internacional Detectou-se, no 2° trimestre/2006, redução sazonal tanto da demanda por turistas domésticos (saldo de -59%, contra saldos de -30% e de –48% em iguais meses de 2005 e de 2004, respectivamente) quanto por turistas internacionais (saldo de –95%, contra saldos de –48% e –58% em idênticos períodos de 2005 e de 2004, respectivamente). Aumento da procura por turistas brasileiros é antevisto por cerca de 2/3 do mercado pesquisado, enquanto que estabilidade é prognosticada por, aproximadamente, 1/3 (saldo de exatos 68%). No que tange à demanda por turistas internacionais, elevação é vislumbrada por 37% do mercado consultado e retração por 4% (saldo de 33%). Número de Funcionários Pelo segundo trimestre consecutivo, as assinalações de redução do quadro de pessoal superam as de ampliação (saldo de –44% em abr.-jun./2006) – cabe ressaltar que, no mesmo período de 2005, registrou-se saldo das respostas de 49%. Prevê-se tênue incremento do total de funcionários para jul.-set./2006 (saldo de 14%). 71 Evolução dos Principais Indicadores (%) (comparação com trimestres anteriores e previsão) Quadro de Pessoal Valor Total das Vendas / Pacotes Vendidos Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2003 0 1 99 99 0 1 99 99 Jan.-Mar./2004 0 86 14 14 0 7 93 93 Abr.-Jun./2004 50 39 11 -39 56 7 37 -19 Jul.-Set./2004 0 78 22 22 23 19 58 35 Out.-Dez./2004 3 54 43 40 0 13 87 87 Jan.-Mar./2005 0 27 73 73 42 26 32 -10 Abr.-Jun./2005 4 43 53 49 79 0 21 -58 Jul.-Set./2005 19 24 57 38 15 31 54 39 Out.-Dez./2005 27 31 42 15 0 30 70 70 Jan.-Mar./2006 28 72 0 -28 13 26 61 48 Abr.-Jun./2006 44 56 0 -44 95 5 0 -95 *Jul.-Set./2006 21 44 35 14 26 11 63 37 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: até Abr.-Jun. os nos se referem a número de pacotes vendidos. A partir daí, a pergunta foi alterada para Valor Total das Vendas. Demanda de Turistas Brasileiros Demanda de Turistas Internacionais Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2003 2 93 9 7 0 8 92 92 Jan.-Mar./2004 98 2 0 -98 1 0 99 98 Abr.-Jun./2004 54 40 6 -48 62 34 4 -58 Jul.-Set./2004 6 85 9 3 23 19 58 35 Out.-Dez./2004 0 33 67 67 0 10 90 90 Jan.-Mar./2005 8 33 59 51 43 41 16 -27 Abr.-Jun./2005 42 46 12 -30 74 0 26 -48 Jul.-Set./2005 0 37 63 63 14 29 57 43 Out.-Dez./2005 0 9 91 91 1 20 79 78 Jan.-Mar./2006 14 29 57 43 13 27 60 47 Abr.-Jun./2006 60 39 1 -59 95 5 0 -95 *Jul.-Set./2006 0 32 68 68 4 59 37 33 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (*) dados sobre jul.-set./2006: previsão. Comparação com trimestre anterior Custos Operacionais Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2005 10 0 90 80 Jan.-Mar./2006 0 26 74 74 Abr.-Jun./2006 15 14 71 56 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Comparação com trimestre anterior Custos Operacionais Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2005 10 0 90 80 Jan.-Mar./2006 0 26 74 74 Abr.-Jun./2006 15 14 71 56 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR 72 Comparação entre trimestres (%) Quadro de Pessoal Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Jan-Mar.06 / Jan-Mar.05 28 36 36 8 Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 29 60 11 -18 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Demanda de Turistas Brasileiros Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Jan-Mar.06 / Jan-Mar.05 0 43 57 57 Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 61 39 0 -61 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Demanda de Turistas Estrangeiros Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Jan-Mar.06 / Jan-Mar.05 30 30 40 10 Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 69 5 26 -43 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Situação Atual - Abril/2006 Investimentos (%) Sim Não Volume de investimentos / faturamento (%) Período % Investimento em % do faturamento % Sobre o total da amostra Abr.-Jun./06 49 51 Jul.-Set./06 42 4,3 58 1,8 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Negócios (%) Jan./ 2004 Abr./ 2004 Jul./ 2004 Out./ 2004 Jan./ 2005 Abr./ 2005 Jul./ 2005 Out./ 2005 Jan./ 2006 Abr./ 2006 Jul./ 2006 Em expansão (A) 100 99 21 82 76 79 64 59 100 68 46 Estagnados (B) 0 1 79 - - - - - - - - Estáveis (C) - - - 13 24 21 18 22 - 20 21 Em retração (D) - - - 5 0 0 18 19 - 12 33 Saldo 100 98 -58 77 76 79 46 40 100 56 13 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Saldo de respostas de Jan.-04, Abr.-04 e Jul.-04: (A) - (B) Saldo de respostas a partir de Out.-04: (A) - (D) Faturamento - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 34 46,7 5 - 61 19,2 -4,2 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Variação % Média representa a variação média de expansão ou de contração do mercado, segundo percentuais ponderados das previsões feitas pelos respondentes (indicado à sua esquerda). (2) previsão feita em jul.-06 (3) para o item estabilidade, não há variação. 73 Quadro de Pessoal - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Variável Diminuição (-) Estabilidade (=) Aumento (+) Saldo de Respostas Quadro de Pessoal 34 55 11 -23 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: previsão feita em jul.-06 Motivação para viagens e segmentação do mercado Motivação para viagens (%) Motivação Out-Dez/04 Jan-Mar/05 Abr-Jun/05 Jul-Set/05 Out-Dez/05 Jan-Mar/06 Abr-Jun/06 Negócios / Trabalho 31 36 13 38 28 36 27 Grupos 22 33 43 23 11 24 21 Incentivos 9 13 11 6 0 9 11 Congressos / Feiras 14 6 6 7 12 16 0 Outros 24 12 27 26 49 15 41 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Segmentação do mercado (%) Segmentação Out-Dez/04 Jan-Mar/05 Abr-Jun/05 Jul-Set/05 Out-Dez/05 Jan-Mar/06 Abr-Jun/06 Brasileiros 67 32 15 31 42 52 42 Estrangeiros 33 68 85 69 58 48 58 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR RELATÓRIO SETORIAL – RESTAURANTES Comparação entre o 2° trimestre/2006 e o 1° trimestre/2006 e Perspectiva para o 3° trimestre/2006 Número de Refeições Vendidas e Gasto Médio por Cliente Não se confirmaram, em abr.-jun./2006, as previsões de aumento do número de refeições vendidas, sendo registradas 43% de indicações de incremento, 17% de estabilidade e 40% de queda – o saldo de respostas (correspondente à diferença entre as assinalações de incremento e as de redução) foi de 3% (contra saldos de 32% e de -19% em idênticos trimestres de 2005 e de 2004, respectivamente), o que representa estabilidade do total vendido. Maior parcela do mercado espera majoração do número de refeições vendidas em jul.-set./2006: saldo das respostas de 54%. Detectou-se, no segundo trimestre do corrente ano, tênue elevação do gasto médio por cliente (saldo de 11%, contra saldos de 41% e de –23% em idênticos períodos de 2005 e de 76 Gasto Médio por Cliente Número de Refeições Vendidas Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2003 10 62 28 18 37 17 46 9 Jan.-Mar./2004 26 58 16 -10 31 28 41 10 Abr.-Jun./2004 37 49 14 -23 36 47 17 -19 Jul.-Set./2004 35 42 23 -12 35 25 40 5 Out.-Dez./2004 13 32 55 42 12 23 65 53 Jan.-Mar./2005 9 52 39 30 19 42 39 20 Abr.-Jun./2005 5 49 46 41 15 38 47 32 Jul.-Set./2005 9 57 34 25 16 47 37 21 Out.-Dez./2005 7 54 39 32 10 45 45 35 Jan.-Mar./2006 14 67 19 5 37 33 30 -7 Abr.-Jun./2006 19 51 30 11 40 17 43 3 *Jul.-Set./2006 9 60 31 22 6 34 60 54 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Evolução dos Principais Indicadores (%) (comparação entre trimestres) Custos Operacionais Totais Período Dim. (-) Estab. (=) Aum. (+) Saldo Out.-Dez./2003 2 18 80 78 Jan.-Mar./2004 4 21 75 71 Abr.-Jun./2004 2 29 69 67 Jul.-Set./2004 2 38 60 58 Out.-Dez./2004 5 17 78 73 Jan.-Mar./2005 1 48 51 50 Abr.-Jun./2005 2 46 52 50 Jul.-Set./2005 2 48 50 48 Out.-Dez./2005 3 49 48 45 Jan.-Mar./2006 10 23 67 57 Abr.-Jun./2006 6 29 65 59 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Faturamento - Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 30 15,9 32 - 38 13,4 0,3 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Quadro de Pessoal - Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 (%) Variável Diminuição (-) Estabilidade (=) Aumento (+) Saldo de Respostas Quadro de Pessoal 32 43 25 -7 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR 77 Situação Atual - Julho/2006 Investimentos (%) Sim Não Volume de investimentos / faturamento (%)Período % Investimento em % do faturamento % Sobre o total da amostra Abr.-Jun./06 63 9,0 37 5,7 Jul.-Set./06 56 12,3 44 6,9 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Negócios (%) Jan./ 2004 Abr./ 2004 Jul./ 2004 Out./ 2004 Jan./ 2005 Abr./ 2005 Jul./ 2005 Out./ 2005 Jan./ 2006 Abr./ 2006 Jul./ 2006 Em expansão (A) 24 51 21 38 45 50 43 39 64 64 57 Estagnados (B) 76 49 79 47 - - - - - - - Estáveis (C) - - - 15 42 44 47 48 32 36 31 Em retração (D) - - - 23 13 6 10 13 4 10 12 Saldo -52 2 -58 15 32 44 33 26 60 54 45 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Saldo de respostas de Jan.-04, Abr.-04 e Jul.-04: (A) - (B) Saldo de respostas a partir de Out.-04: (A) - (D) Faturamento - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 7 6,9 28 - 65 13,9 8,6 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Variação % Média representa a variação média de expansão ou de contração do mercado, segundo percentuais ponderados das previsões feitas pelos respondentes (indicado à sua esquerda). Quadro de Pessoal - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Variável Diminuição (-) Estabilidade (=) Aumento (+) Saldo de Respostas Quadro de Pessoal 21 62 17 -4 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: previsão feita em jul.-06 78 RELATÓRIO SETORIAL – TRANSPORTE AÉREO Comparação entre o 2° trimestre/2006 e o 1° trimestre/2006 e Perspectiva para o 3° trimestre/2006 Faturamento Verificou-se, em abr.-jun./2006, aumento das assinalações de majoração do faturamento em relação a jan.-mar./2006 (o saldo das respostas, correspondente à diferença entre as indicações de incremento e as de queda, alcançou 97%). A quase totalidade do segmento continua apostando que o mercado venha a se manter aquecido no terceiro trimestre de 2006: saldo das assinalações de previsão de iguais 97%. Quadro de Pessoal O número de funcionários da amostra pesquisada aumentou para 98% do segmento em pauta, manteve-se estável para 1% e diminuiu para 1%, comparativamente a jan.-mar./2006 (saldo de 97%). A expectativa para jul.-set./2006 é a de ampliação do quadro de pessoal (também saldo das respostas de 97%). Taxa de Ocupação Elevação da taxa de ocupação (passageiros) foi detectada, em abr.-jun./2006, para 98% do segmento consultado e redução para 1% (saldo de 97%). Cerca de 2/3 do mercado antevê expansão dessa taxa em jul.-set./2006, enquanto que, aproximadamente, 1/3 prognostica estabilidade (saldo de 66%). Horas Voadas O total de horas voadas elevou-se, no segundo trimestre de 2006, para 1/3 do segmento pesquisado e manteve-se estável para 2/3, comparativamente a jan.-mar./2006 (saldo de 32%), e as previsões para o terceiro trimestre do corrente ano são, de modo geral, que venha ocorrer novo incremento (saldo de 97%). 81 Faturamento - Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 2 - 0 - 98 39,8 - Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Variação % Média representa a variação média de expansão ou de contração, segundo percentuais ponderados das previsões feitas pelos respondentes (indicado à sua esquerda). (2) previsão feita em jul.-06 (3) para o item estabilidade, não há variação. Quadro de Pessoal - Abr.-Jun.06 / Abr.-Jun.05 (%) Variável Diminuição (-) Estabilidade (=) Aumento (+) Saldo de Respostas Quadro de Pessoal 2 0 98 96 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: previsão feita em jul.06 Situação Atual - Julho/2006 Investimentos (%) Sim Não Volume de investimentos / faturamento (%)Período % Investimento em % do faturamento % Sobre o total da amostra Jul.-Set./06 92 - 8 - Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Situação dos Negócios (%) Variável Em expansão (A) Estagnados (B) Em retração (C) Saldo de Respostas Abr.-Jun./2006 99 1 0 99 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Saldo de respostas: (A) - (C) Faturamento - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Redução de Faturamento Estabilidade de Faturamento Crescimento de Faturamento Saldo (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (%) (Variação % Média) (Variação % Média) 0 - 2 0 98 - - Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Variação % Média representa a variação média de expansão ou de contração do mercado, segundo percentuais ponderados das previsões feitas pelos respondentes (indicado à sua esquerda). (2) previsão feita em jul.-06 (3) para o item estabilidade, não há variação. Quadro de Pessoal - previsão jul-dez.06 / jul-dez.05 (%) Variável Diminuição (-) Estabilidade (=) Aumento (+) Saldo de Respostas Quadro de Pessoal 1 1 98 97 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: previsão feita em jul.-06 82 Segmentação Segmentação das vendas (%) Motivação Jan-Mar/06 Abr.-Jun./06 Diretas 24 31 Via consolidadoras 25 0 Via operadoras de turismo 8 6 Via agências de viagens e turismo 43 63 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Segmentação dos vôos (%) Segmentação Jan-Mar/06 Abr.-Jun./06 Regulares 98 98 Não-regulares 2 2 Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR 5.1.2. PACET A Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo é realizada pelo Núcleo de Estudos Avançados em Turismo e Hotelaria, da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, da Fundação Getulio Vargas (EBAPE), chegando, em 2006, ao seu segundo ano, como uma resposta às necessidades de análises consistentes sobre dados atuais a respeito do mercado turístico brasileiro. Para alcançar o objetivo de monitorar o desempenho da atividade de turismo no País, foram ouvidos empresários e principais executivos das maiores empresas do setor, as quais foram divididas em sete segmentos: agências de viagens, transporte aéreo, locadoras de automóveis, meios de hospedagem, operadoras de receptivo, operadoras de turismo e promotores de feiras e eventos. Os resultados a seguir discriminados refletem a opinião dos entrevistados, no corrente ano, no que diz respeito ao ambiente econômico nacional, à situação dos negócios que administram, seus investimentos, operação e postos de trabalho. Foram interpretadas as respostas das 80 maiores empresas do setor. O conjunto dessas empresas, em 2005, faturou cerca de R$ 25,6 bilhões, o equivalente a aproximadamente 1,5% do PIB nacional. 83 RELATÓRIO CONSOLIDADO No ano de 2005, o turismo brasileiro apresentou resultados que o descolaram da trajetória de crescimento da economia brasileira. No decorrer do ano, essa tendência já havia ficado explícita no resultados divulgados no Boletim de Desempenho Econômico do Turismo, publicado pela EBAPE/FGV, na Conta Turismo (BACEN) e nos dados dos desembarques nacionais e internacionais, publicados pela INFRAERO. Esta pesquisa veio corroborar os resultados, ao apurar que 89% do mercado pesquisado afirmaram que houve crescimento do faturamento em 2005, enquanto 6% afirmaram que permaneceu estável e somente 4% indicaram uma queda. Vale ressaltar que o crescimento médio do setor de turismo em 2005 alcançou 17,27%, impulsionado principalmente pelo setor aéreo, hotelaria e operadoras de turismo. Neste cenário, o setor também foi grande contratante, aumentando seu efetivo de pessoal em 14,2%. No entanto, esse fato foi um dos responsáveis pela alta dos custos das empresas, que subiu cerca de 11,6%. Os preços praticados em 2005 permaneceram estáveis, influenciados pela redução nos preços nos setores aéreo e de operadoras e majoração na hotelaria. Esta estabilidade aumentou o volume de viagens, ocasionando ganhos de escala e compensando o aumento dos custos. Os resultados positivos de 2005 devem ser repetidos em 2006, com uma tendência de crescimento do faturamento de 14,6% gerando uma contratação estimada de 13,5%. Os principais setores que tendem a impulsionar o turismo são transporte aéreo e hotelaria. As projeções apontam para um aumento nos custos em torno de 6,1%, e os empresários planejam repassar essa majoração dos custos aos preços praticados, com um aumento de 9,9% Para concluir, ressalta-se que o setor de turismo no Brasil começa a atingir a maturidade econômica, com a ampliação da participação no mercado internacional e um crescimento setorial acima das taxas de crescimento geral da economia. Desta forma, naturalmente, a tendência de crescimento deverá ser mantida em taxas decrescentes até o alinhamento com a economia do país. 86 Agências de Viagens Constatado -2004 Esperado -2005 Constatado -2005 Esperado -2006 Variável Saldo Variação % Saldo Variação % Saldo Variação % Saldo Variação % Faturamento  91% 20,1% 100% 14,4% 28% 2,8% 88% 10,1% Preços 69% 9,0% 21% 2,6% -29% -2,5% 30% 1,5% Custos -22% -2,8% 40% 5,3% 100% 11,4% 59% 6,2% Postos de Trabalho 40% 6,1% 69% 5,2% 10% 5,6% 44% 5,3% Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Saldo corresponde à diferença entre as assinalações de incremento e de declínio (2) Variação % representa a variação média de expansão ou de contração da variável, segundo percentuais ponderados das observações/previsões feitas pelos respondentes. COMPANHIAS AÉREAS Para as principais empresas do setor aéreo, a economia brasileira no ano de 2005, apresentou um melhor desempenho que no ano anterior. Todos os pesquisados afirmam que o mercado brasileiro de transporte aéreo cresceu em relação a 2004. Dentre os fatores que explicam esse resultado, destacam-se a estabilidade econômica, manutenção do crescimento econômico (o que impulsiona as viagens de negócios), ampliação da cultura de viagem gerada por ações de marketing (o que tende a ampliar as viagens de lazer). Para a totalidade dos pesquisados, o faturamento bruto das empresas aumentou, em média, 21,1% em 2005. Tal expansão pode ser explicada principalmente por uma melhor taxa de ocupação (loadfactor) e criação de um novo mercado consumidor. No entanto, alguns fatores como aumento da concorrência, aumento dos custos operacionais e precariedade na infra-estrutura aeroportuária foram apontados como inibidores de um crescimento maior do setor. Em relação a este último item, a precariedade se dá, sobretudo, em relação aqueles itens que afetam diretamente o tráfego de aeronaves e passageiros nos terminais. O crescimento do mercado e do faturamento verificados em 2005, impulsionaram o mercado de trabalho neste segmento, que ampliou o número de postos de trabalho em 16%. O preço do combustível de aviação e a carga tributária a ele associada formaram a mais forte 87 influência sobre os custos operacionais, que cresceram, em média, 18% para as empresas pesquisadas. Em relação aos preços praticados em 2005, a constatação do setor é que houve uma queda no valor das passagens de cerca de 6,7%, se comparada a 2004, influenciada principalmente pelo acirramento da competição no setor. Para 2006, o cenário esperado do setor é de crescimento. Na avaliação dos respondentes, o faturamento bruto deve crescer, em média, 19,8%. Este crescimento deverá acontecer pelo aumento da oferta de assentos com aumento do volume de vendas, uma vez que os preços cobrados deverão ficar estáveis. Há ainda a expectativa de aumento nos custos operacionais, que pode prejudicar a lucratividade em 2006. Um fato positivo deste setor é que a totalidade do mercado pesquisado pretende realizar investimentos em 2006. As prioridades de investimentos para este setor são a ampliação da frota, tecnologia, treinamento e segurança de vôo. Para concluir, é importante ressaltar que o principal mercado para as companhias aéreas é o de viagens corporativas ou de negócios, com cerca de 72% do total, o que faz com que este setor esteja diretamente ligado ao crescimento da economia como um todo. A criação de um novo mercado consumidor para as viagens aéreas fez com que esta atividade, no último ano, se descolasse da economia, crescendo a taxas superiores à do incremento do PIB. Desta forma, se o cenário se mantiver em 2006, o setor aéreo brasileiro, principalmente no que diz respeito às viagens domésticas, obterá resultados bastante positivos. Companhias Aéreas Constatado -2005 Esperado -2006 Variável Saldo Variação % Saldo Variação % Faturamento  100% 21,5% 100% 19,2% Preços -56% -6,7% 3% 0,4% Custos 79% 14,2% 41% N/R Postos de Trabalho 18% 16,4% 18% N/R Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Notas: (1) Saldo corresponde à diferença entre as assinalações de incremento e de declínio (2) Variação % representa a variação média de expansão ou de contração da variável, segundo percentuais ponderados das observações/previsões feitas pelos respondentes. (3) N/R não respondido 88 LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS Para os empresários do segmento de locadoras de automóveis, o desempenho da economia brasileira no ano de 2005 foi superior ao do ano anterior. Os pesquisados foram unânimes em afirmar que o mercado brasileiro de locadoras de automóveis cresceu no ano de 2005 e apontaram como principais fatores responsáveis pelo crescimento: a penetração da locação de automóveis na cesta de consumo dos turistas e a terceirização de frota. Na avaliação dos pesquisados, o faturamento bruto das empresas aumentou aproximadamente 33,0% em 2005. Entre os principais fatores apontados como responsáveis por este resultado positivo destacam-se: o crescimento do mercado (demanda), a maior estabilidade dos negócios e o ganho de participação de mercado. Por outro lado, alguns fatores como a elevada carga tributária, aumentos dos custos operacionais, as condições precárias da pavimentação e sinalização das estradas foram apontados como inibidores de um crescimento maior do setor. Todos os empresários consultados afirmaram que houve elevação dos custos operacionais em 2005. Entre os fatores apontados como responsáveis por esse aumento destacam-se: majoração dos preços dos espaços comerciais, o aumento no preço do combustível e nos custos de manutenção de automóveis. É importante ressaltar que com o acirramento da concorrência no mercado os preços permaneceram estáveis, quando a expectativa era de que houvesse aumento. O bom desempenho do setor teve um reflexo positivo sobre o crescimento dos postos de trabalho no ano de 2005. Todos os empresários consultados apontaram para um aumento do número de postos de trabalho em torno de 21,0%, comparativamente ao ano anterior. Para 2006, o cenário esperado para o setor é de continuidade do crescimento. Os empresários pesquisados prognosticam crescimento no faturamento de, aproximadamente, 25,1%, derivado principalmente do aumento do volume de aluguéis e ampliação de terceirização de frota, uma vez que, apostam na estabilidade dos preços do mercado. Um outro fator positivo do setor é que para atender o possível aumento da demanda, todos os pesquisados pretendem realizar investimentos em 2006. Visto que grande parte dos investimentos deste setor se dá, tradicionalmente, na aquisição de novos carros, deverá ocorrer 91 OPERADORAS DE RECEPTIVO Na avaliação de 57% do mercado pesquisado, o desempenho da economia brasileira e do setor de turismo receptivo no ano de 2005 foram superiores ao ano anterior. Segundo os resultados da pesquisa 50% do setor afirmam que o mercado brasileiro deste segmento cresceu em relação a 2004. Entre os fatores que explicam esse resultado destacam-se a conjuntura econômica favorável, promoção do turismo brasileiro, além dos financiamentos dos pacotes ao consumidor, e pela queda do dólar, aumentando a demanda por destinos internacionais. Os empresários consultados foram unânimes em afirmar que o faturamento bruto aumentou em 2005. No entanto o faturamento poderia ser melhor se não fosse influenciado de forma negativa pela valorização do real. Além disso, a elevada carga tributária, a escassa disponibilidade aérea nacional e escassez de demanda foram apontadas como principais fatores inibidores da expansão dos negócios em 2005. A desvalorização do dólar foi apontada como o principal fator que influenciou negativamente o desempenho do setor no ano de 2005. tornando o Brasil mais caro como destino turístico. Os empresários ficaram divididos em relação ao comportamento dos custos operacionais. Assim, para 50% dos entrevistados houve aumento nos custos enquanto a outra metade apontou uma redução nos custos operacionais. Entre os principais fatores apontados como determinantes dos custos estão: carga tributária elevada, aumento nas tarifas aéreas, taxa de câmbio valorizada e aumento nos preços de hospedagem. Todos os pesquisados apontaram para um aumento nos preços de praticados no mercado. Apesar dos vários fatores inibidores dos negócios em 2005, para 67% dos empresários pesquisados apontaram um aumento no numero de postos de trabalho. O cenário esperado pelos empresários em 2006 não é animador. Para 43% dos entrevistados esperam uma piora no desempenho da economia brasileira. Todos os empresários consultados foram unânimes em afirmar que esperam um desempenho pior do setor em 2006. Mesmo apontando num possível aumento nos preços praticados no mercado, espera-se uma queda no faturamento bruto ocasionado principalmente pela desvalorização do dólar em relação ao Real. Dado este cenário de incerteza e de possível aumento nos custos operacionais, somente metade dos empresários consultados pretendem realizar investimentos em 2006. 92 Em termos gerais, os resultados da pesquisa mostram que o desempenho do setor de operadoras de turismo receptivo em 2006 está condicionada ao comportamento da taxa de cambio, considerada uma variável estratégica pelo setor. Receptivo Constatado -2004 Esperado -2005 Constatado -2005 Esperado -2006 Variável Saldo Variação % Saldo Variação % Saldo Variação % Saldo Variação % Faturamento  100% 13,5% 100% 10,5% 100% 15,0% - 100% -20,0% Preços 46% 3,4% 78% 4,1% 100% 8,3% 100% 16,7% Custos 100% 12,5% 100% 6,7% 0% - 100% 19,5% Postos de Trabalho 76% 9,2% 100% 11,4% 57% 7,1% 0% - Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Notas: (1) Saldo corresponde à diferença entre as assinalações de incremento e de declínio (2) Variação % representa a variação média de expansão ou de contração da variável, segundo percentuais ponderados das observações/previsões feitas pelos respondentes. (3) para o item estabilidade, não há variação. OPERADORAS DE TURISMO Na avaliação dos empresários de operadoras de turismo, a economia brasileira no ano de 2005, apresentou um melhor desempenho que no ano anterior. Segundo os resultados da pesquisa 50% do setor afirmam que o mercado brasileiro deste segmento cresceu em relação a 2004. Entre os fatores que explicam esse resultado destacam-se a taxa da câmbio que favorece as viagens de brasileiros ao exterior, promoção do turismo doméstico, além do financiamento dos pacotes para o consumidor. Vale ressaltar, entretanto, que a taxa de câmbio também tem um efeito negativo no recebimento de reais pelas empresas. Para 86% do mercado o faturamento bruto das empresas aumentou aproximadamente 17,3%. Tal crescimento pode ser explicado, principalmente, pela ampliação e diversificação dos destinos oferecidos, elevação dos investimentos e câmbio favorável para a demanda internacional. 93 O aumento de faturamento refletiu diretamente nas contratações do setor. O mercado de trabalho no segmento consultado cresceu, aproximadamente, 21,4%, enquanto que os preços cobrados diminuíram, aproximadamente, 4,5%, compensados pelo aumento de pacotes vendidos. Em relação aos custos operacionais, constatou-se um aumento de, aproximadamente, de 13,7%, em 2005 influenciado principalmente pelos custos com pessoal, marketing e tarifas controladas como telefonia. A expansão do setor deve continuar no ano de 2006: o cenário esperado é de melhoria da economia brasileira e do mercado de operadoras de turismo para quase a totalidade do setor. Na avaliação dos respondentes, o seu faturamento deve crescer 20,7% . O principal responsável por tal incremento deverá ser o maior volume de passageiros, uma vez que os preços cobrados deverão ser mantidos. Os respondentes indicam, ainda, uma sensibilidade de alta em relação aos custos em 2006. A estimativa de aumento é de 7,6%, sendo impactado principalmente por uma possível variação das tarifas aéreas, caso não seja ampliada a oferta de assentos no transporte aéreo. Como fatores limitadores de expansão foram destacados a oferta restrita de assentos nos aviões com tarifas especiais para as operadoras, a alta carga tributária e a dificuldade de obtenção de vistos para alguns destinos internacionais. A qualidade e segurança precárias das rodovias também foram ressaltadas pelas empresas que atuam com turismo rodoviário. Operadoras -indicadores importantes Constatado -2004 Esperado -2005 Constatado -2005 Esperado -2006 Variável Saldo Variação % Saldo Variação % Saldo Variação % Saldo Variação % Faturamento  100% 47,0% 100% 24,8% 86% 17,3% 99% 20,7% Preços 87% 9,1% 86% 9,0% -28% -4,5% 9% 0,7% Custos 99% 15,6% 99% 9,2% 97% 13,7% 23% 7,7% Postos de Trabalho 98% 28,5% 96% 25,0% 79% 21,4% 66% 9,4% Fonte: EBAPE-FGV/EMBRATUR Nota: (1) Saldo corresponde à diferença entre as assinalações de incremento e de declínio (2) Variação % representa a variação média de expansão ou de contração da variável, segundo percentuais ponderados das observações/previsões feitas pelos respondentes.
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