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Apostila anatel - Parte IV, Notas de estudo de Engenharia Mecânica

Preparação concurso ANATEL

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 18/02/2011

marcelo-gonzaga-7
marcelo-gonzaga-7 🇧🇷

4.5

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Baixe Apostila anatel - Parte IV e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity! 2º] Didática dos Concursos CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS - Parte II Legislação do Setor de Telecomunicações Brasileiro. .............ceresenesenesenecenesene senso ensoensoensoensocnsa I- Fundamentos Básicos do Setor de Telecomunicações Brasileiro. 1. Identificação dos componentes de sistemas de comunicação, suas funcionalidades e parâmetros..........ceseneeeneeense case case cases ares seca arca seca astas eme ans ema eme ent eus ensa HI - Conceitos e tipos de aplicações no sistema de telecomunicações. 1.1. Conceitos de multiplexação e de múltiplo acesso...............es. 2 Propagação e antenas 2.1 Onda estacionária... 3 Conceitos de plataformas. 3.1. Comunicações móvei: 3.2. TV por assinatura. 02a22 23229 30a 64 65a 67 67a 75 76a 104 [=] Didática dos Concursos Legislação do Setor de Telecomunicações Brasileiro. D2338 Página 3 de 19 Art.8º A Agência poderá requisitar, com ônus, servidores de órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Federal direta, indireta ou fundacional, quaisquer que sejam as funções a serem exercidas. $ 1º Durante os primeiros vinte e quatro meses subsequentes à instalação da Agência, as requisições de que trata o caput deste artigo serão irrecusáveis quando feitas a órgãos e entidades do Poder Executivo, e desde que aprovadas pelo Ministro de Estado das Comunicações e pelo Ministro de Estado Chefe da Casa Civil. $ 2º Quando a requisição implicar redução de remuneração do servidor requisitado, fica a Agência autorizada a, na forma em que dispuser, complementá-la até o limite da remuneração percebida no órgão de origem. Art.9º A estrutura do quadro de cargos e funções da Agência é composta, nos termos do Anexo Il, dos Cargos em Comissão de Natureza Especial e do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS e das Funções Comissionadas de Telecomunicações - FCT, criados pelos arts. 12 e 13 da Lei no. 9.472, de 1997, bem assim dos cargos remenejados na forma do Decreto que aprova este Regulamento. Parágrafo único. Poderão ser incluídos, no quadro da Agência, cargos remanejados da estrutura do Ministério das Comunicações, com base na autorização do art. 11, parte final, da Lei no. 9.472, de 1997, e na forma do art. 37 da lei no. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, conforme decreto específico. Art.10. Aos servidores encarregados das atividades de assessoramento e coordenação técnica poderão ser atribuídas as Funções Comissionadas de Telecomunicação - FCT, observadas as seguintes condições: I- a FCT é privativa de servidores do quadro efetivo, servidores públicos federais ou empregados de empresas públicas ou sociedades de economia mista controladas pela União em exercício na Agência; Il- a FCT é inacumulável com qualquer outra forma de comissionamento; Ill - a vantagem pecuniária decorrente da FCT será percebida conjuntamente com a remuneração do cargo ou emprego permanente do servidor; IV - ressalvados os casos dos incisos |, IV, VI, VIII, alíneas a a e, e inciso X do art. 102 da Lei no. 8.112, de 1990, em todos os demais o afastamento do servidor, mesmo quando legalmente definido como efetivo exercício, implicará cessação do pagamento da vantagem pecuniária decorrente da FCT. Art.11. A nomeação, exoneração e demissão de servidores da Agência observarão os procedimentos e condições estabelecidos na Lei no. 8.112, de 1990, e suas alterações. Art.12. Após a nomeação, o desempenho do servidor, para fins de permanência no cargo, deverá ser acompanhado permanentemente pelos superiores hierárquicos e pela Corregedoria, cabendo a esta última realizar, de modo célere e nos termos da Lei nº 9.472, de 1997, os procedimentos necessários à confirmação, à demissão ou à exoneração, conforme o caso. Art.13. Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, a Agência poderá contratar, por prazo determinado, o pessoal técnico e burocrático imprescindível às suas atividades, nos termos da Lei no. 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e suas alterações, cabendo ao Conselho Diretor autorizar a contratação. Art.14. A Agência poderá utilizar, mediante contrato, técnicos ou empresas especializadas, inclusive consultores independentes e auditores externos, para executar indiretamente suas atividades. p de fiscalizações a ê a do-dired S Pe Si + a d mad dad d My lebracão-s 5% - trade ê » di to-lioitad se HeB4-a59-del EAS PB T I472-des90: e hipót 4, dei T T Pe Sr P e A fscalizaçãe-d sé a ê bieto-d dos a s+ S u Pe d mad dividades-d Redacãe-dade-pelo-Decreto-aL-2-986-de-29-40-2004 agentes PA p a O S2º Constih dividados-d ão-da-fiscalização-d de-tek õ P lizacão-ds ns ! did a di ! e T - PB TP : e Ses-dade + a dieá x Redacãe-dada-sel LoL 3-0S6-d T 5 Pe - file://D:AMeus documentosiANATELiMateriaNEspecificolD2338.htm 19/5/2006 D2338 Página 4 de 19 $ 1º A fiscalização de competência da Agência será sempre objeto de execução direta, por meio de seus agentes, ressalvadas as atividades de apoio.(Redação dada pelo Decreto nº 4.037, de 29.11.2001 $2º Constitui atividades de apoio à fiscalização dos serviços de telecomunicações a execução de serviços que visem obter, analisar, consolidar ou verificar processos, procedimentos, informações e dados, inclusive por intermédio de sistemas de medição e monitoragem.(Redação dada pelo Decreto nº 4.037, de 29.11.2001 Capítulo Il DAS COMPETÊNCIAS Art.16. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, e especialmente: | - implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de telecomunicações fixada na Lei e nos decretos a que se refere o art. 18 da Lei no. 9.472, de 1997; Il - representar o Brasil nos organismos internacionais de telecomunicações, sob a coordenação do Poder Executivo; Il - elaborar e propor ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado das Comunicações, a adoção das medidas a que se referem os incisos | a IV do art. 18 da Lei no. 9.472, de 1997, submetendo previamente a consulta pública as relativas aos incisos | a III; IV - rever, periodicamente, os planos geral de outorgas e de metas para universalização dos serviços prestados no regime público, submetendo-os, por intermédio do Ministro de Estado das Comunicações, ao Presidente da República, para aprovação; V - exercer o poder normativo relativamente às telecomunicações; VI - editar atos de outorga e extinção do direito de exploração de serviço no regime público; VII - celebrar e gerenciar contratos de concessão e fiscalizar a prestação do serviço no regime público, aplicando sanções e realizando intervenções; Ill - controlar, acompanhar e proceder à revisão de tarifas dos serviços prestados no regime público, podendo fixá-las nas condições previstas na Lei nº 9.472, de 1997, bem como homologar reajustes; IX - administrar o espectro de radiofrequências e o uso de órbitas; X - editar atos de outorga e extinção do direito de uso de radiofrequência e de órbita, fiscalizando e aplicando sanções; XI - expedir e extinguir autorização para prestação de serviço no regime privado, fiscalizando e aplicando sanções; XII - expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e normas por ela estabelecidos; XIII - expedir licenças de instalação e funcionamento das estações transmissoras de radiocomunicação, inclusive as empregadas na radiodifusão sonora e de sons e imagens ou em serviços ancilares e correlatos, fiscalizando-as permanentemente; XIV - comunicar ao Ministério das Comunicações as infrações constatadas na fiscalização das estações de radiodifusão sonora e de sons e imagens ou em serviços ancilares e correlatos, encaminhando-lhe cópia dos autos de constatação, notificação, infração, lacração e apreensão; XV - exercer as competências originalmente atribuídas ao Poder Executivo pela Lei no. 8.977, de 6 de janeiro de 1995, e que lhe foram transferidas pelo art. 212 da Lei no. 9.472, de 1997; XVI - realizar busca e apreensão de bens no âmbito de sua competência; file://D:AMeus documentosiANATELiMateriaNEspecificolD2338.htm 19/5/2006 D2338 Página 5 de 19 XVII - deliberar na esfera administrativa quanto à interpretação da legislação de telecomunicações e sobre os casos omissos; XVIII - compor administrativamente conflitos de interesses entre prestadoras de serviço de telecomunicações, inclusive arbitrando as condições de interconexão no caso do art. 153, $ 2.º, da Lei no. 9.472, de 1997; XIX - atuar na defesa e proteção dos direitos dos usuários, reprimindo as infrações e compondo ou arbitrando conflitos de interesses, observado o art. 19; XX - exercer, relativamente às telecomunicações, as competências legais em matéria de controle, prevenção e repressão das infrações da ordem econômica, ressalvadas as pertencentes ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, observado o art. 18; XXI - propor ao Presidente da República, por intermédio do Ministério das Comunicações, a declaração de utilidade pública, para fins de desapropriação ou instituição de servidão administrativa, dos bens necessários à implantação ou manutenção de serviço de telecomunicações no regime público; XXII - arrecadar, aplicar e administrar suas receitas, inclusive as integrantes do FISTEL; XxXIll- resolver quanto à celebração, alteração ou extinção de seus contratos, bem como quanto à nomeação, exoneração e demissão de servidores, realizando os procedimentos necessários, nos termos da legislação em vigor; XXIV - contratar pessoal por prazo determinado, de acordo com o disposto na Lei no. 8.745, de 1993; XXV - adquirir, administrar e alienar seus bens; XXVI - decidir em último grau sobre as matérias de sua alçada; XXVII - submeter anualmente ao Ministério das Comunicações a proposta de seu orçamento, bem como a do FISTEL, que serão encaminhadas ao Ministério do Planejamento e Orçamento para inclusão no projeto da Lei Orçamentária Anual a que se refere o 8 50 do art. 165 da Constituição Federal; XXVIII- aprovar o seu Regimento Interno; XXIX - elaborar relatório anual de suas atividades, nele destacando o cumprimento das políticas do setor, enviando-o ao Ministério das Comunicações e, por intermédio da Presidência da República, ao Congresso Nacional; XXX - promover interação com administrações de telecomunicações dos países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, com vistas à consecução de objetivos de interesse comum; XXXI - requerer, aos órgãos reguladores dos prestadores de outros serviços de interesse público, de ofício ou por solicitação fundamentada de prestadora de serviço de telecomunicações que deferir, o estabelecimento de condições para utilização de postes, dutos, condutos e servidões que pertençam àqueles prestadores; XXXII - instituir e suprimir comitês, bem como unidades regionais e funcionais, observadas as disposições deste Regulamento. Art.17. No exercício de seu poder normativo relativamente às telecomunicações, caberá à Agência disciplinar, entre outros aspectos, a outorga, prestação, a comercialização e o uso dos serviços, a implantação e o funcionamento das redes, a utilização dos recursos de órbita e espectro de radiofreguências, bem como: |- definir as modalidades de serviço; Il - determinar as condições em que a telecomunicação restrita aos limites de uma mesma edificação ou propriedade independerá de concessão, permissão ou autorização; lll - estabelecer, visando a propiciar competição efetiva e a impedir a concentração econômica no mercado, restrições, limites ou condições a empresas ou grupos empresariais quanto à obtenção e transferência de concessões, permissões e autorizações; file://D:AMeus documentosiANATELiMateriaNEspecificolD2338.htm 19/5/2006 D2338 Página 8 de 19 organizado pelo Decreto nº. 2.181, de 20 de março de 1997, visando à eficácia da proteção e defesa do consumidor dos serviços de telecomunicações, observado o disposto nas Leis nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990, e nº. 9.472, de 1997. Parágrafo único. A competência da Agência prevalecerá sobre a de outras entidades ou órgãos destinados à defesa dos interesses e direitos do consumidor, que atuarão de modo supletivo, cabendo-lhe com exclusividade a aplicação das sanções do art. 56, incisos VI, VII, IX, X e XI da Lei nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Capítulo III DOS ÓRGÃOS SUPERIORES Seção | Do Conselho Diretor Art.20. O Conselho Diretor será composto por cinco conselheiros, que sejam brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de sua especialidade, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal. Parágrafo único. Aos conselheiros serão assegurados os mesmos direitos, vantagens, prerrogativas e tratamento, inclusive protocolar, que na Administração Pública Federal são atribuídos aos ocupantes de cargos de Secretário-Executivo de Ministério. Art. 21. O Presidente do Conselho Diretor será nomeado pelo Presidente da República dentre os seus integrantes e investido no cargo por três anos ou pelo que restar de seu mandato de conselheiro, quando inferior a esse prazo, vedada a recondução. $-420-Gonselho-Dirok â mente á int da ' idô $ Prop s P P noi Atuaio-o-impedimentos-de-Prosidente-não-devend Jhido-sonselhei Re-ano-antes eapetia Ministro-de-Estado- Ranicaçã brreb eprovação-de-Presidente-da-República- $ 1º O Conselho Diretor proporá anualmente um de seus integrantes para assumir a presidência nas ausências eventuais e impedimentos do Presidente, competindo ao Ministro de Estado das Comunicações submeter a proposta à aprovação do Presidente da República. (Redação dada pelo Dec. 2.853, de 2.12.1998) $ 2º Enquanto estiver vago o cargo de Presidente, será ele exercido pelo conselheiro escolhido na forma do 81º. Art.22. O mandato dos membros do Conselho Diretor será de cinco anos, vedada a recondução. Parágrafo único. Em caso de vaga no curso do mandato, este será completado por sucessor investido na forma prevista no art. 20, que o exercerá pelo prazo remanescente. Art.23. Os mandatos dos primeiros membros do Conselho Diretor serão de três, quatro, cinco, seis e sete anos, a serem estabelecidos no decreto de nomeação. $ 1º A data em que for expedido o decreto de nomeação conjunta dos primeiros membros do Conselho Diretor será considerada como o termo inicial de todos os mandatos, devendo ser observada, a partir de então, para a renovação anual de conselheiros. $ 2º O termo inicial fixado de acordo com o parágrafo anterior prevalecerá para cômputo da duração dos mandatos, mesmo que as nomeações e posses subsequentes venham a ocorrer em dia diferente. Art.24. Os conselheiros tomarão posse e entrarão em exercício mediante assinatura do livro próprio, até trinta dias contados da nomeação. Parágrafo único. Será tornado sem efeito o ato de nomeação se a posse não ocorrer no prazo previsto no caput. Art.25. Os conselheiros somente perderão o mandato em virtude de renúncia, de condenação judicial file://D:AMeus documentosiANATELiMateriaNEspecificolD2338.htm 19/5/2006 D2338 Página 9 de 19 transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar. $ 1º Sem prejuízo do que prevêem as leis penal e de improbidade administrativa, será causa da perda do mandato a inobservância, pelo conselheiro, dos deveres e proibições inerentes ao cargo, inclusive no que se refere ao cumprimento das políticas estabelecidas para o setor pelos Poderes Executivo e Legislativo. $ 2º Cabe ao Ministro de Estado das Comunicações instaurar, nos termos da Lei nº. 8.112, de 1990, o processo administrativo disciplinar, que será conduzido por comissão especial, competindo ao Presidente da República determinar o afastamento preventivo, quando for o caso, e proferir o julgamento. Art.26. Considera-se vago o cargo de conselheiro, até a posse do sucessor, em razão da perda do mandato, nos termos do art. 25, caput, ou de seu término, bem como nos casos de morte ou de invalidez permanente que impeça o exercício de suas funções. $ 1º Ressalvadas as licenças para tratamento da própria saúde, à gestante, à adotante e à paternidade, bem como o afastamento para missão no exterior, autorizado pelo Conselho Diretor, os conselheiros não terão direito a licença ou a afastamento de seu cargo $ 2º Considera-se impedido o conselheiro nas hipóteses de afastamento preventivo, nos termos do art. 25, $2º ,e de licença por mais de quinze dias, nos termos do parágrafo anterior. Art.27. Durante o período de vacância que anteceder à nomeação de novo titular ou no caso de impedimento de conselheiro, será ele substituído por integrante da lista de substituição do Conselho Diretor. $ 1º A lista de substituição será formada por três servidores da Agência, ocupantes dos cargos de Superintendente-Adjunto ou Gerente-Geral, escolhidos e designados, mediante decreto, pelo Presidente da República, entre os indicados pelo Conselho Diretor, observada a ordem de precedência constante do ato de designação para o exercício da substituição. $2º O Conselho Diretor indicará ao Presidente da República três nomes para cada vaga na lista. $ 3º Ninguém permanecerá por mais de dois anos contínuos na lista de substituição e somente a ela será reconduzido em prazo superior ao mínimo de dois anos. $ 4º Aplicam-se aos substitutos os requisitos subjetivos quanto à investidura, às proibições e aos deveres impostos aos conselheiros. $ 5º Em caso de necessidade de substituição, os substitutos serão chamados na ordem de procedência na lista, observado o sistema de rodízio. $ 6º O mesmo substituto não exercerá o cargo de conselheiro por mais de sessenta dias contínuos, devendo ser convocado outro substituto, na ordem da lista, caso a vacância ou impedimento do conselheiro se estenda além desse prazo. Art.28. Aos conselheiros é vedado o exercício de qualquer outra atividade profissional, empresarial, sindical ou de direção político-partidária, salvo a de professor universitário, em horário compatível. Parágrafo único. O exercício a que se refere este artigo caracteriza-se pelo desempenho de tarefas regulares ou pela gestão operacional de empresas ou entidades. Art.29. É vedado aos conselheiros ter interesse significativo, direto ou indireto, em empresa relacionada com telecomunicações. $ 1º Considera-se interesse significativo, em empresa relacionada com telecomunicações, ser sócio ou acionista, com participação no capital total superior a: a) três décimos por cento, de prestadora de serviço de telecomunicações de interesse coletivo ou de empresa cuja atividade preponderante seja a prestação de serviço de interesse restrito; b) três décimos por cento, de controladora, controlada ou coligada de prestadora de serviço de telecomunicações de interesse coletivo ou de empresa cuja atividade preponderante seja a prestação de serviço de interesse restrito; c) três por cento, de empresa cujo faturamento dependa diretamente, em mais de dez por cento, de file://D:AMeus documentosiANATELiMateriaNEspecificolD2338.htm 19/5/2006 D2338 Página 10 de 19 relacionamento econômico com prestadora de serviço de telecomunicações de interesse coletivo ou de empresa cuja atividade preponderante seja a prestação de serviço de interesse restrito. 8 2º Para garantir a transparência e probidade de sua atuação, os conselheiros serão obrigados a notificar outras situações de interesse que os envolvam direta ou indiretamente e sejam suscetíveis de influir no exercício de suas competências. $3º A notificação deverá ser feita ao Conselho Diretor, com cópia para o Ouvidor, sendo arquivada em lista própria na Biblioteca. Art.30. Até um ano após deixar o cargo, é vedado ao ex-conselheiro representar qualquer pessoa ou interesse perante a Agência. Parágrafo único. É vedado, ainda, ao ex-conselheiro utilizar informações privilegiadas obtidas em decorrência do cargo exercido, sob pena de incorrer em improbidade administrativa. Art.31. O Conselho Diretor decidirá por maioria absoluta, nos termos fixados no Regimento Interno. $ 1º Cada conselheiro votará com independência, fundamentando seu voto. $ 2º Não é permitido aos conselheiros abster-se na votação de qualquer assunto. $ 3º O conselheiro que impedir, injustificadamente, por mais de trinta dias, a deliberação do Conselho, mediante pedido de vista ou outro expediente de caráter protelatório, terá suspenso o pagamento de seus vencimentos, até que profira seu voto, sem prejuizo da sanção disciplinar cabível. $ 4º Obtido o quorum de deliberação, a ausência de conselheiro não impedirá o encerramento da votação. $ 5º Serão publicados no Diário Oficial da União a íntegra dos atos normativos e o extrato das demais decisões do Conselho Diretor, os quais também serão inscritos na Biblioteca.. Art.32. O Conselho Diretor reunir-se-á com o objetivo de resolver pendências entre agentes econômicos, bem como entre estes e consumidores ou usuários de bens e serviços de telecomunicações, ou, nos termos do Regimento Interno, assegurando-se aos interessados nas decisões da Agência o direito de intervenção oral. $ 1º As sessões do Conselho Diretor serão públicas, permitida a sua gravação por meios eletrônicos e assegurado aos interessados o direito de delas obter transcrições. 8 2º Quando a publicidade ampla puder violar segredo protegido ou a intimidade de alguém, a participação na sessão será limitada. Art.33. As atas ou transcrições das sessões, bem como os votos, ficarão arquivados na Biblioteca, disponíveis para conhecimento geral. Parágrafo único. Quando a publicidade puder colocar em risco a segurança do País, ou violar segredo protegido ou a intimidade de alguém, os registros correspondentes serão mantidos em sigilo. Art.34. O Conselho Diretor poderá suspender suas deliberações por um total de trinta dias ao ano, contínuos ou não, conforme dispuser o Regimento Interno. Parágrafo único. Nos períodos de suspensão, ao menos um conselheiro permanecerá em exercício. Art.35. Compete ao Conselho Diretor, sem prejuízo de outras atribuições previstas na Lei, neste Regulamento ou no Regimento Interno: | - estabelecer as diretrizes funcionais, executivas e administrativas a serem seguidas pela Agência, zelando por seu efetivo cumprimento; Il - submeter ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado das Comunicações, as propostas de modificação deste Regulamento; Ill - aprovar normas de licitação e contratação próprias da Agência; file://D:AMeus documentosiANATELiMateriaNEspecificolD2338.htm 19/5/2006 D2338 Página 13 de 19 independentemente de candidatura, sendo o desempate feito em favor do conselheiro mais idoso. $ 2º O mandato do primeiro Presidente terá início, Conselho. , quando de sua eleição, na reunião de instalação do Art.40. Os integrantes do Conselho Consultivo perderão o mandato, por decisão do Presidente da República, a ser tomada de ofício ou mediante provocação do Conselho Diretor da Agência, nos casos de: I- conduta incompatível com a dignidade exigida pela função; Il - mais de três faltas não justificadas consecutivas a reuniões do Conselho; Ill - mais de cinco faltas não justificadas alternadas a reuniões do Conselho. Art.41. O Presidente do Conselho Diretor convocará o Conselho Consultivo a reunir-se ordinariamente, uma vez por ano, no mês de abril, para eleição do seu Presidente e apreciação dos relatórios anuais do Conselho Diretor. Art.42. Haverá reunião extraordinária do Conselho Consultivo toda vez que este for convocado pelo Presidente do Conselho Diretor para apreciar as proposições relativas ao art. 35, incisos | e II, da Lei nº. 9.472, de 1997. Parágrafo único. As proposições do Conselho Diretor referidas no caput serão consideradas aprovadas caso o Conselho Consultivo não delibere a respeito em até quinze dias contados da data marcada para a reunião. Art.43. Por convocação do seu Presidente ou de um terço de seus integrantes, o Conselho Consultivo reunir-se-á extraordinariamente para opinar sobre assunto de sua competência. Art.44. Os requerimentos formulados pelo Conselho Consultivo na forma do art. 35, inciso IV da Lei nº. 9.472, de 1997, serão dirigidos ao Presidente do Conselho Diretor, devendo ser atendidos no prazo máximo de sessenta dias. Art.45. O Secretário do Conselho Diretor será também o Secretário do Conselho Consultivo. Capítulo IV DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Seção | Da Presidência da Agência Art.46. O Presidente do Conselho Diretor exercerá a presidência da Agência, cabendo-lhe nessa qualidade o comando hierárquico sobre o pessoal e o serviço, com as competências administrativas correspondentes, e também: I - representar a Agência, ativa e passivamente, firmando, em conjunto com outro conselheiro, os convênios, ajustes e contratos, Il - submeter ao Conselho Diretor os expedientes em matéria de sua competência; HI - cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Diretor; IV - encaminhar ao Ministério das Comunicações, quando for o caso, as propostas e medidas aprovadas pelo Conselho Diretor; V - requisitar de quaisquer repartições federais, inclusive da Administração indireta, as informações e diligências necessárias às deliberações do Conselho Diretor; VI - assinar os contratos de concessão e os termos de permissão, bem como suas alterações e atos extintivos; file://D:AMeus documentosiANATELiMateriaNEspecificolD2338.htm 19/5/2006 D2338 Página 14 de 19 VII - assinar os termos de autorização de serviços de telecomunicações e de uso de radiofrequência e de órbita, bem como suas alterações e atos extintivos; VIII - aprovar os editais de concurso público e homologar seu resultado; IX- nomear ou exonerar os servidores, provendo os cargos efetivos ou em comissão, atribuindo as funções comissionadas, exercendo o poder disciplinar e autorizando os afastamentos, inclusive para missão no exterior, X - convocar as reuniões ordinárias do Conselho Consultivo, bem como as reuniões extraordinárias a que se refere o art. 42. Parágrafo único. O Presidente poderá avocar competências dos órgãos a ele subordinados, podendo delegar a atribuição a que se refere o inciso VII, bem assim as de firmar contratos e de ordenação de despesas. Art.47. O Presidente será substituído pelo conselheiro, escolhido na forma do $ 1º do art. 21. Art.48. A presidência disporá de um Gabinete, a ela vinculando-se também a Procuradoria, a Corregedoria, a Assessoria Internacional, a Assessoria de Relações com os Usuários, a Assessoria Técnica e a Assessoria Parlamentar e de Comunicação Social. Art.49. Haverá um Superintendente-Executivo, que auxiliará o Presidente no exercício de suas funções executivas. Seção Il Da Ouvidoria Art.50. A Agência terá um Ouvidor nomeado pelo Presidente da República para mandato de dois anos, admitida uma recondução. Art.51. O Ouvidor terá acesso a todos os assuntos e contará com o apoio administrativo de que necessitar, sendo-lhe dado o direito de assistir às sessões e reuniões do Conselho Diretor, inclusive as secretas, bem como de acesso a todos os autos e documentos, não se lhe aplicando as ressalvas dos arts. 21,8 1º, e 39 da Lei nº. 9.472, de 1997. Parágrafo único. O Ouvidor deverá manter em sigilo as informações que tenham caráter reservado. Art.52. Compete ao Ouvidor produzir, semestralmente ou quando oportuno, apreciações críticas sobre a atuação da Agência, encaminhando-as ao Conselho Diretor, ao Conselho Consultivo, ao Ministério das Comunicações, a outros órgãos do Poder Executivo e ao Congresso Nacional, fazendo-as publicar no Diário Oficial da União, e mantendo-as em arquivo na Biblioteca para conhecimento geral. Art.53. O Ouvidor atuará com independência, não tendo vinculação hierárquica com o Conselho Diretor ou seus integrantes. Art.54. O Ouvidor somente perderá o mandato em virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar. $ 1º Sem prejuízo do que prevêem a lei penal e a lei de improbidade administrativa, será causa da perda do mandato a inobservância, pelo Ouvidor, dos deveres e proibições inerentes ao cargo. $ 2º Caberá ao Ministro de Estado das Comunicações instaurar, nos termos da Lei nº. 8.112, de 1990, processo administrativo disciplinar, que será conduzido por comissão especial, competindo ao Presidente da República determinar o afastamento preventivo do Ouvidor, quando for o caso, e proferir o julgamento. Art.55. É vedado ao Ouvidor ter interesse significativo, direto ou indireto, em empresa relacionada com telecomunicações, nos termos do art.29. Seção III Da Procuradoria file://D:AMeus documentosiANATELiMateriaNEspecificolD2338.htm 19/5/2006 D2338 Página 15 de 19 Art.56. A Procuradoria da Agência vincula-se à Advocacia-Geral da União para fins de orientação normativa e supervisão técnica. Art.57. Cabe à Procuradoria: I- representar judicialmente a Agência, com prerrogativas processuais de Fazenda Pública; Il - representar judicialmente os ocupantes de cargos e funções de direção, com referência a atos praticados no exercício de suas atribuições institucionais ou legais, competindo-lhe, inclusive, a impetração de mandado de segurança em nome deles para defesa de suas atribuições legais; ll - apurar a liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em divida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial; IV - executar as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos; V - assistir as autoridades no controle interno da legalidade administrativa dos atos a serem praticados, inclusive examinando previamente os textos de atos normativos, os editais de licitação, contratos e outros atos dela decorrentes, bem assim os atos de dispensa e inexigibilidade de licitação; VI - opinar previamente sobre a forma de cumprimento de decisões judiciais; VII - representar ao Conselho Diretor sobre providências de ordem jurídica que pareçam reclamadas pelo interesse público e pelas normas vigentes. Art.58. A Procuradoria será dirigida pelo Procurador-Geral, a quem compete especialmente: |- participar das sessões e reuniões do Conselho Diretor, sem direito a voto; Il - receber as citações e notificações judiciais; III - desistir, transigir, firmar compromisso e confessar nas ações de interesse da Agência, autorizado pelo Conselho Diretor; IV - aprovar todos os pareceres elaborados pela Procuradoria. Seção IV Da Corregedoria Art.59. A Corregedoria será dirigida por um Corregedor e integrada por Corregedores Auxiliares, conforme dispuser o Regimento Interno, competindo-lhe: |- fiscalizar as atividades funcionais dos órgãos e unidades; Il - apreciar as representações que lhe forem encaminhadas relativamente à atuação dos servidores; Hll - realizar correição nos diversos órgãos e unidades, sugerindo as medidas necessárias à racionalização e eficiência dos serviços; IV - coordenar o estágio confirmatório dos integrantes das carreiras de servidores, emitindo parecer sobre seu desempenho e opinando, fundamentadamente, quanto a sua confirmação no cargo ou exoneração; V - instaurar, de ofício ou por determinação superior, sindicâncias e processos administrativos disciplinares relativamente aos servidores, submetendo-os à decisão do Presidente do Conselho Diretor. Seção V Dos Comitês Art.60. Por decisão do Conselho Diretor, a Agência instituirá comitês, que funcionarão sempre sob a direção de conselheiro, para realizar estudos e formular proposições ligadas a seus objetivos, princípios file://D:AMeus documentosiANATELiMateriaNEspecificolD2338.htm 19/5/2006 D2338 Página 18 de 19 ASSESSORIA TÉCNICA 1 Chefe 101.5 COMUNICAÇÃO SOCIAL E DE 1 Chefe 101.5 OUVIDORIA 1 Ouvidor 101.4 CORREGEDORIA 1 Corregedor 101.4 PROCURADORIA 1 Procurador 101.5 GERÊNCIA GERAL 13 Gerente-Geral 101.5 x 36 Gerente 101.4 Gerência Operacional 38 Gerente de unidade Operacional 101.3 Divisão de Operações 10 Chefe 101.2 Serviço de Operações 16 Chefe 101.1 ESCRITÓRIO REGIONAL 11 Gerente 101.4 x 38 FCT -V x x 53 FCT-IV x x 43 FCT - HI x x 53 FCT-I x x 63 FCT -I x b. QUADRO RESUMO DE CUSTOS DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES COMISSIONADAS DE TELECOMUNICAÇÕES DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES CÓDIGO DAS UNITÁRIO QTDE. VALOR TOTAL DAS 101.6 6,52 7 45,64 DAS 101.5 4,94 18 88,92 DAS 101.4 3,08 49 150,92 DAS 101.3 1,24 38 47,12 DAS 101.2 1,11 10 11,10 DAS 101.1 1,00 16 16,00 DAS 102.4 3,08 6 18,48 SUBTOTAL 1 144 378,18 FCT-V 2,02 38 76,76 FCT-IV 1,48 53 78,44 FCT-II 0,89 43 38,27 FCT-Il 41,34 file://D:AMeus documentosiANATELiMateriaNEspecificolD2338.htm 19/5/2006 D2338 Página 19 de 19 file://D:AMeus documentosiANATELiMateriaNEspecificolD2338.htm 0,78 53 FCT-I 0,69 63 43,47 SUBTOTAL 2 250 278,28 TOTAL 394 656,46 Página Anterior ———— 19/5/2006 D3873 Página | de 1 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 3.873, DE 18 DE JULHO DE 2001. Altera o art. 61 do Regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações, aprovado pelo Decreto nº 2.338, de 7 de outubro de 1997. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, da Constituição, e tendo em vista o disposto nas Leis nº 9.472, de 16 de julho de 1997, e nº 9.986, de 18 de julho de 2000, DECRETA: Art. 1º O art. 61 do Regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações, aprovado pelo Decreto nº 2.338, de 7 de outubro de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 61. A estrutura da Agência compreenderá, ainda, como órgãos executivos, superintendências, organizadas na forma do regimento interno." (NR) Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 18 de julho de 2001; 180º da Independência e 113º da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Pimenta da Veiga Este texto não substitui o publicado no D.O.U. 19.7.2001 file://D:AMeus documentosiANATELiMateriaNEspecificolD3873 .htm 19/5/2006 2º] Didática dos Concursos Distorção. A distorção é uma alteração do sinal devida a uma resposta imperfeita do sistema ao próprio sinal. Diferentemente do ruído e da interferência, a distorção desaparece quando o sinal é anulado. Projetos de sistemas convenientes ou redes de compensação podem reduzir a distorção. Teoricamente, é possível sua compensação perfeita. Praticamente, deve ser aceita alguma distorção, embora seu valor possa ser mantido dentro de limites toleráveis em todos os casos, salvo raríssimas exceções. Interferência. A interferência é a contaminação por sinais estranhos, normalmente feitos pelo homem, de forma similar ao sinal desejado. O problema é muito comum em transmissões comerciais, onde dois ou mais sinais podem ser captados ao mesmo tempo pelo receptor. A solução para o problema de interferência é óbvia: eliminar, de um modo ou outro, o sinal interferente ou sua fonte. Novamente, a solução perfeita é possível na teoria, mas não o é sempre na prática. Ruído. Finalmente, deixando o pior caso para o fim, consideraremos o ruído. Por ruído interpretamos os sinais elétricos aleatórios ou imprevisíveis provenientes de causas naturais, tanto externos como internos ao sistema. Quando estas variações aleatórias são adicionadas a um sinal que contém informação, esta informação pode ser parcialmente mascarada ou totalmente eliminada. É claro que o mesmo pode ser dito em relação à interferência e à distorção; o que distingue o ruído é que ele nunca pode ser completamente eliminado, mesmo na teoria: Como veremos, um ruído não eliminável constitui um dos problemas básicos de comunicação elétrica. MODULAÇÃO A maioria dos sinais de entrada, na maneira como são fornecidos pelo transdutor, não podem ser enviados diretamente através do canal. Conseqiientemente, uma onda portadora cujas propriedades são mais convenientes ao meio de transmissão em questão é modificada para representar a mensagem. A modulação é a alteração sistemática de uma onda portadora de acordo com a mensagem (sinal modulante) e pode também incluir uma codificação. É interessante notar que muitas formas não elétricas de comunicação também envolvem um processo de modulação, a fala constituindo um bom exemplo. Quando uma pessoa fala, os movimentos da boca são realizados em taxas baixas de frequência, da ordem de 10 hertz*, não podendo efetivamente produzir ondas acústicas propagáveis. A transmissão da voz através do ar é conseguida pela geração de tons portadores de alta frequência nas cordas vocais e modulando estes tons com as ações musculares da cavidade bucal. O que o ouvido interpreta como fala é, portanto, uma onda acústica modulada, similar em muitos aspectos a uma onda elétrica modulada. Tipos de Modulação Em grande parte, o êxito de um sistema de comunicação para uma dada finalidade depende da modulação, de modo que o tipo de modulação é uma deci fundamental em projetos de sistemas. Correspondentemente, muitas técnicas diferentes de modulação são utilizadas para satisfazer os diversos requisitos e especificações de um sistema. Quando surge uma nova especificação, novas técnicas são desenvolvidas. A despeito da grande variedade, é possível identificar dois tipos básicos de modulação, de acordo com o tipo da onda portadora: modulação de onda continua (CW), na qual a portadora é simplesmente uma onda co-senoidal, e modulação por pulsos na qual a portadora é um trem periódico de pulsos. Sendo um processo contínuo, a modulação CW é obviamente conveniente para os sinais que estão variando continuamente com o tempo. Normalmente, a portadora co-senoidal possui uma frequência muito maior do que qualquer um dos componentes de frequência contidos no sinal modulante. O processo de modulação é, então, caracterizado por uma translação em fregiiência; isto é, o espectro (seu conteúdo de frequências) da mensagem é deslocado para uma nova e maior banda de frequências. A modulação por pulsos é um processo discreto ou descontínuo, no sentido de que os pulsos estão presentes apenas em certos intervalos distintos do tempo. Consegientemente, a modulação por pulsos é mais conveniente para mensagens que são discretas em sua natureza, embora, com o auxilio da 2º] Didática dos Concursos amostragem, os sinais variantes continuamente possam ser transmitidos por portadoras pulsadas. Quase sempre, como no telégrafo e no teletipo, a modulação por pulsos e a codificação caminham lado a lado. Como alternativa para a classificação acima, algumas vezes é preferível citar a modulação como sendo analógica ou codificada (digital). Isto é particuiarmente verdadeiro nos sistemas mais complexos que empregam tanto a técnica CW como a técnica pulsada, fazendo a distinção apenas pelo tipo de portadora envolvida. A distinção entre analógico e digital é a seguinte. Em modulação analógica, o paránietro modulado varia na proporção direta do sinal modulante. Na modulação codificada, uma transformação digital é realizada para que a mensagem seja convertida de uma linguagem simbólica para outra. Se a mensagem é originalmente função contínua do tempo, ela deve ser amostrada e digitalizada (quantificada) antes de ser codificada. Porém, independente do tipo — CW ou pulsada, analógica ou codificada — a modulação deve ser um processo reversível, de modo que a mensagem possa ser recuperada no receptor pela operação complementar de demodulação. Modulação para Facilidade de Irradiação. Irradiação eletromagnética eficiente necessita de elementos irradiantes (antenas), cujas dimensões físicas sejam pelo menos 1/10 do comprimento de onda. Muitos sinais, porém, especialmente os sinais de áudio, possuem componentes de frequências tão baixos quanto 100 Hz ou menos, necessitando antenas de aproximadamente 300 km de comprimento se irradiados diretamente. Utilizando a propriedade de translação em fregiência da modulação, estes sinais podem ser sobrepostos em uma portadora de alta frequência, permitindo consequentemente uma redução substancial no tamanho da antena. Por exemplo, na banda comercial de FM, onde as portadoras estão no intervalo de 88 a 108 MHz, as antenas não necessitam ser maiores do que 1 metro, aproximadamente. Modulação para Redução do Ruído e Interferência. Dissemos que é impossível eliminar um ruído de um sistema. E, embora seja possível eliminar a interferência, tal não ocorre normalmente na prática. Felizmente, certos tipos de modulação possuem a propriedade muito útil de suprimir tanto o ruído como a interferência. A supressão, entretanto, é obtida à custa de um preço: geralmente se necessita de uma banda (intervalo de frequência) de transmissão muito maior que a banda do sinal original, daí a designação de redução do ruído em banda larga (ou com alargamento de banda). Este compromisso de banda para redução do ruído é um dos mais interessantes e muitas vezes frustrantes aspectos de um projeto de sistema de comunicação. Modulação para Designação de Freqiiência. O usuário de um sistema de rádio ou de televisão tem a opção de selecionar uma das muitas estações existentes, mesmo quando todas as estações estão transmitindo o mesmo programa no mesmo meio de transmissão. A seleção e a separação de qualquer uma das estações é possível porque cada uma tem uma diferente frequência portadora de designação (atribuida). Não fosse pela modulação, apenas uma estação poderia operar em uma dada área. Duas ou mais estações transmitindo diretamente no mesmo meio, sem modulação, produziriam uma superposição de sinais interferentes. Modulação para Multiplexação. Muitas vezes se deseja enviar vários sinais simultaneamente entre os mesmos dois pontos. As técnicas de multiplexação, inerentemente formas de modulação, permitem a transmissão de múltiplos sinais através de um mesmo canal, de modo que cada sinal pode ser captado no extremo de recepção. As aplicações de multiplexação incluem telemetria de dados, sistemas comerciais estereofônicos FM e telefone a longa distância. E muito comum, por exemplo, termos até 1 800 conversas felefônicas multiplexadas para transmissão através de um cabo coaxial com menos de um centímetro de diâmetro. Modulação para Superar Limitações de Equipamento. O projeto de um sistema é normalmente restrito ao equipamento disponível, equipamento cujo desempenho quase sempre depende das frequências envolvidas. A modulação pode ser utilizada para transladar um sinal até a porção do espectro de frequência onde as limitações do equipamento são mínimas ou onde as necessidades de projeto são mais facilmente satisfeitas. Com esta finalidade, os dispositivos de modulação são encontrados tanto em receptores como em transmissores. 2º] Didática dos Concursos LIMITAÇÕES FUNDAMENTAIS EM COMUNICAÇÃO ELETRICA No projeto de um sistema de comunicação, ou em qualquer sistema com esta finalidade, o engenheiro enfrenta dois tipos gerais de vínculos ou restrições. De um lado são os problemas tecnológicos, os fatores de engenharia. De outro lado são as limitações fisicas fundamentais impostas pelo próprio sistema, as leis da natureza pertinentes ao problema. Como a engenharia é, ou deveria ser, a arte do possível, os dois tipos de restrições devem ser considerados no projeto do sistema. Entretanto, há uma diferença: os problemas tecnológicos são problemas de praticabilidade, incluindo as diversas considerações sobre disponibilidade de equipamentos, interação com sistemas existentes, fatores econômicos, etc., problemas que podem ser resolvidos em teoria, embora a solução talvez não seja prática. Porém, as limitações físicas fundamentais são o que são; quando surgem, não há solução, nem em teoria. As questões tecnológicas, não obstante, são estas limitações que praticamente definem o que pode ou não ser conseguido. As limitações fundamentais de transmissão da informação por meios elétricos são a largura de faixa (banda) e o ruido. A Limitação da Largura de Faixa Embora não explicitamente indicado naFigura 1. 1, o elemento tempo é parte integrante dos sistemas de comunicação: A utilização eficiente do sistema exige a minimização do tempo de transmissão, isto é, enviar o máximo de informação no mínimo tempo. Obtém-se a transmissão rápida da informação utilizando-se sinais que variam rapidamente com o tempo. Estamos, porém, tratando de um sistema elétrico, que sempre inclui energia armazenada; e é uma lei física bem conhecida que, para todos os sistemas sem perdas, uma variação da energia armazenada necessita de um intervalo definido de tempo. Portanto, não podemos aumentar arbitrariamente a velocidade de sinalização, pois o sistema poderá eventualmente cessar de responder às variações do sinal. Uma medida conveniente da velocidade do sinal é sua largura de faixa ou banda, a largura do espectro do sinal. Analogamente, a taxa com a qual um sistema pode variar sua energia armazenada é refletida pela sua resposta em frequência utilizável, medida em termos da largura de faixa do sistema ou banda do sistema. A transmissão de grande quantidade de informação em um pequeno intervalo de tempo necessita de sinais de banda larga para representar a informação e sistemas de banda larga para acomodar os sinais. A largura de faixa surge, portanto, como uma limitação fundamental. Quando a transmissão é em tempo real, o projeto deve possibilitar uma adequada largura de faixa do sistema. Se a banda for insuficiente, poderá ser necessário diminuir a velocidade de sinalização, do que resulta um aumento do tempo de transmissão. Deve-se considerar também que o projeto do equipamento não é apenas uma questão de largura de faixa absoluta, mas sim uma largura de faixa fracional (relativa), isto é, uma banda absoluta dividida pela freqiência central. A modulação de um sinal de banda larga por uma portadora de alta frequência reduz a banda fracional e, portanto, simplifica o projeto do equipamento. Esta é uma das razões por que os sinais de TV, que possuem uma banda de aproximadamente 6 MHz, são enviados através de portadoras com frequências muito maiores que as de rádio AM, onde a banda é de aproximadamente 10 kHz. Analogamente, dada uma banda fracional definida pelas considerações do equipamento, a banda absoluta pode ser aumentada quase indefinidamente, elevando as frequências da portadora. Um sistema de microondas de 5 GHz pode acomodar 10 000 vezes mais informação, em um dado período, do que uma portadora de fregiiência de rádio em 500 kHz, enquanto um raio laser de frequência 5 X 10!4 Hz tem uma capacidade de informação teórica que excede a dos sistemas de microondas por um fator de 10º ou equivalente a 10 milhões de canais de TV. Por isso os engenheiros de comunicação estão continuamente buscando novas e utilizáveis fontes de portadoras de altas frequências para compensar a limitação do fator banda. A Figura 1.2 mostra as porções do espectro eletromagnético atualmente em uso ou potencialmente disponível para comunicação elétrica. São indicados os meios de transmissão e as aplicações significativas. Como regra grosseira, a banda disponível em qualquer ponto pode ser considerada aproximadamente 10% da frequência da portadora. Devido a vários fatores, o intervalo de 1011 Fiz (100 GHz) até 1014 Fiz provavelmente resultará em um vácuo, relativamente à comunicação. [=] Didática dos Concursos II - Conceitos e tipos de aplicações no sistema de telecomunicações. 1.1. Conceitos de multiplexação e de múltiplo acesso. 2º] Didática dos Concursos Sistemas Multiplex Modos de operação de um meio de transmissão Um meio qualquer de transmissão pode ser operado de 3 modos: simplex, semiduplex e duplex. No modo simplex interessa apenas transmitir uma informação de A para B (transmissão unidirecional). No modo semiduplex interessa não só transmitir informação de A para B, como de B para A, porém num sentido de cada vez (transmissão bidirecional alternada). No modo duplex interessa transmitir ao mesmo tempo informação de A para Be de B para A (transmissão bidirecional simultânea). A Figura 10.1 exemplifica melhor estes modos de operação. (1) SIMPLEX (2) (1) SEMIDUPLEX (2) R DUPLEX Figura 10.1 — Modos de transmissão Conceito de Canal e Circuito Canal é um conjunto de recursos técnicos que permitem a transmissão da informação de um ponto A para um ponto B. Como verificamos, este conceito é o de uma ligação unidirecional Na prática, entretanto, na maioria das utilizações, como por exemplo, numa ligação telefônica, o que mais interessa é permitir que A converse com B, isto é, deve haver recursos tanto para transmitir a ida (para transmitir de A para B), quanto um canal de retorno (para transmitir de B para A). O conjunto canal de ida e canal de retorno é denominado circuito. A Figura 10.2 exemplifica ambos os conceitos: o conjunto composto pela cápsula transmissora de A, o par de fios e a cápsula receptora de B, compõem o canal de ida. A cápsula transmissora de B, o par de fios e a cápsula receptora de A, compõem o canal de volta. Os dois canais em conjunto formam o circuito telefônico AB. 92 2º] Didática dos Concursos Figura 10.2 — Ligação telefônica utilizando dispositivo antilocal. Como verificamos, um canal só pode ser operado no modo simplex, enquanto que um circuito admite tanto a operação semiduplex, como a duplex. Circuitos a 2 Fios e a 4 Fios As linhas telefônicas urbanas formadas por pares de fios metálicos, permitem transmissão nos dois sentidos porque não possuem componentes unidirecionais em sua (composição (por exemplo, amplificadores). O mesmo para de fios pode funcionar como-canal de ida e canal de retorno, e o circuito, por empregar apenas um par de fios, é chamado de circuito a 2 fios As vias interurbanas, devido à sua grande extensão, exigem a introdução de amplificadores para compensar a atenuação do sinal no percurso, e como estes componentes são unidirecionais (só permitem a passagem do sinal num sentido), o canal de ida e o canal de retorno têm obrigatoriamente de ser individualizados. Devido a isto, o circuito neste caso apresenta 4 terminais de cada lado, sendo chamado de circuito a 4 fios (Figura 10.3). CANAL DE IDA Wim o = [ [>| —+ o o A AMPLIFICADOR B Gem —o o IGl= E CANAL DE RETORNO Figura 10.3 — Circuito a 4 fios É possível, entretanto, mediante o emprego de um dispositivo chamado híbrida, fazer a conversão da montagem a 4 fios para a montagem a 2 fios, dessa forma podendo-se ligar a via interurbana à via urbana, como mostra a Figura 10.4. 93 2º] Didática dos Concursos Figura 10.7 — Ligação telefônica de 8 assinantes sem multiplexação Na Figura 10.8 temos do lado A a multiplexação, onde unimos vários canais 1A, 2A,... nA, e transmitimos os mesmos de A para B, através de um par de fios (de B para A o processo é idêntico). No lado B temos a demultiplexação, ou seja, a identificação e separação dos canais transmitidos de A para B. MULTIPLEXAÇÃO DEMULTIPLEXAÇÃO (4.3 Joca 14 SH EF cama 10 —>(AL6) (eocê cama 2. 23 FBES canai 2 2-> docê) as MEIO DE, TRANSMISSÃO (My canas na es PScmc ro —> fim ) LADO A LaDo B Figura 10.8 — Ligação telefônica através de um multiplex. Se forem transmitidas diversas informações, conforme indica a Figura 10.8, estas serão identificadas perfeitamente e separadas sem que haja interferência entre as mesmas. Como verificamos, a multiplexação é uma técnica de grande utilização para que se possa, racionalmente, aproveitar um meio de transmissão. 96 2º] Didática dos Concursos Tipos de Multiplexação Atualmente são utilizado diversos tipos de multiplexação os quais estão divididos em dois grupos, de acordo com a técnica utilizada: Técnica digital A multiplexação que utiliza esta tecnologia é chamada multiplexação por divisão de tempo (TDM — Time Division Multiplex), que será apresentada na segunda avaliação. Técnina analógica A multiplexação que utiliza esta tecnologia é chamada de multiplexação por divisão de frequência (FDM — Frequency Division Multiplex), sendo o próximo capítulo dedicado a esta técnica de multiplexação. Multiplexação FDM - Frequency Division Multiplex Neste capítulo apresentaremos os conceitos sobre translação ou conversão de frequências e banda básica, descrevendo 'a modulação AM, que é a operação utilizada pelo multiplex analógico FDM para fazer translações, bem como mostrar os estágios de translação recomendados pelo CCITT para compor as bandas básicas. Canal Multiplex Como a utilização primordial do multiplex é para comunicações telefônicas, o canal utilizado neste sistema é chamado de canal multiplex ou canal de voz, e o circuito é chamado de circuito multiplex telefônico ou circuito de voz. Representação Convencional O canal de voz é indicado, segundo convenções internacionais, por um triângulo (Figura 11.1), em que a base representa a faixa de frequências disponível para transmitir a informação e a altura corresponde a maior frequência. FlarFz FAIXA DE FREQUÊNCIAS DO CANAL MULTIPLEX, SENDO F2 A MAIOR FREQUÊNCIA FI F2 Figura 11.1 — Representação convencional do canal multiplex 97 2º] Didática dos Concursos Tipos de Canais Multiplex O CCITT recomenda a utilização de dois tipos de canal multiplex, visando o aproveitamento mais racional possível do meio de transmissão: a) Canal multiplex de 6 Khz de faixa (Figura 11.2) Este tipo de canal tem emprego somente em sistemas de pequena capacidade, onde o baixo preço do equipamento é mais importante que o aproveitamento do meio para transmissão de um número maior de canais. 0,3 03,9 kHz - FAIXA DE FREQUÊNCIAS DISPONÍVEL PARA TRANSMISSÃO DE voz 03 kHz 3,9 kHz 6 kHz Figura 11.2 — Canal multiplex de 6 Khz A qualidade da comunicação telefônica utilizando canais deste tipo, é muito boa pois a faixa disponível para transmissão de voz é maior que aquela recomendada no capítulo 3. b) Canal multiplex de 4 Khz de faixa (Figura 11.3) Este é o tipo de canal mais empregado em sistemas multiplex, onde a faixa de frequências utilizada para transmissão de voz é aquela indicada no capítulo 3. Quando se fala em canal multiplex, sem indicar a faixa passante, a referência é sempre para o canal de 4 Khz. 0,3 03,4 kHz - FAIXA DE FREQUÊNCIAS DISPONÍVEL PARA TRANSMISSÃO DE voz 4 kHz 9 0,3 kHz 3,4 kHz Figura 11.3 — Canal multiplex de 4 Khz 98 2º] Didática dos Concursos [AT — 4 recita o o rReauÊnciA o ameciroe & aupiruce dr TO TENçO 9) (E o FREQUÊNCIA. OD. são representações no Dowinio Do TENPO E OO são remesEntAçõES No Douívio da FREQUÊNCIA Figura 11.6 — Representação dos diversos sinais na modulação em amplitude Representação matemática do sinal modulado A onda portadora em C (Figura 11.6) pode ser representada pela expressão: ep Ep cos (2mfpt), onde tomamos arbitrariamente º =0 parat=0 E o sinal modulante A (Figura 11.6) pode ser representado por: em = Em cos (27fmt). Considerando a onda modulada em amplitude da Figura 11.6 E: a variação de amplitude em torno de Ep é senoidal, de forma que a amplitude em função do tempo é dada pela expressão Ep + Em cos (2n'mt), sendo o valor 101 2º] Didática dos Concursos máximo da amplitude igual a £ * &m e o valor mínimo £> — Em correspondente, respectivamente, aos casos em que o sinal modulador tem maior e menor amplitude. Como a onda modulada também é senoidal, a amplitude instantânea da mesma pode ser representada por: e= [5 + Em cos (entr cos (2nfpt) Em e=Ep |1+ E cos (27fm) | cos (2mfpt) se chamarmos a razão £,, de m, temos: E, p Ep | +m cos (2rf, ] cos (27fpt) que é a expressão do sinal modulado em amplitude. Percentagem de Modulação Na modulação em amplitude é comum falar-se em percentagem de modulação m. Trata-se de uma maneira de expressar o'grau em que o sinal modula a portadora. A relação entre os valores máximos do sinal modulante e da portadora chama-se fator, índice ou grau de modulação m. Da Figura 11.6 temos: A percentagem de modulação é o valor do índice de modulação expresso em percentagem: Analisemos agora o efeito do índice de modulação no sinal modulado. Pela Figura 11.6, os picos máximo e mínimo de amplitude da onda modulada podem ser representados por: Emax. = Ep t Em Emm. = Ep — Em Dessas equações tiramos: Em = Emgx. — Ep Em = Ep — Emin Como sabemos , | Em e podemos escrever: Ep 102 2º] Didática dos Concursos m=—PE P (1) m=- - 2) Aplicando diversos valores de m, vamos verificar como se comporta a onda modulada. - Se m = 0, teremos pelas Equações 1 2, mix =p =Emin. não havendo modulação como mostra-a Figura 11.7B. - Se O < m < 1, por exemplo m = 0,5, teremos por (1) e (2), Emb — 1,8Ep é Emin. — 0,9Ep+ significando que o sinal está confinado à envoltória, como mostra a Figura 11.7 C (submodulação). - Se m = 1, teremos de (1) e (2), “máx. =26p 8 Emm. = O. obtendo-se uma excursão da portadora com amplitude 2», como mostra a Figura 11.7A (portadora completamente modulada) - Se m > 1, por exemplo m = 1,5, teremos por (1) e (2) Emáx. — 2,6Ep e Emin. = — 0,8». significando que a excursão corta o eixo do tempo, caracterizada por “brancos ou zeros” na/onda modulada, como mostra a Figura 11.7D (sobremodulação). Devemos evitar a sobremodulação pois, como verificamos pela figura correspondente à envolvente da onda modulada, esta fica deformada. PORTADORA COMPLETAMENTE MODULADAm = PORTADORA NÃO MODULADA m=0 j º o m=0,5 PORTADORA — SOBREMODULADA Emdx * 1,5Ep Epil Emín= 0,SEp -0,5Ep ||) Ep 15EpfS Figura 11.7 — Representação do sinal modulado para diversos índices de modulação 103 2º] Didática dos Concursos - Param = 0, teremos: Ep? 8 Pméd. port. = 28 É 9 Prméd. total - Param = 0,5, teremos: p à Ep? 0,5" Ep? 9Fp? méd. total = [68 / “6A Ep? 8 1) E a E q Prméa. BLI — Pméd marai) x =5% se = 7a Pméd.toial - Param = 1, teremos: E Ep? 36? P = e 2 = RB meto 2p * 244 > 4R Ep? 2 a Mp Pméd.port. = 54 =3 méd. total 1 Prméd. BLI = Pméd.BLS 6 Pméd A Figura 11.9 ilustra todos estes casos. POTÊNCIA MÉDIA TOTAL total Ep? 0 > P = = os— RsRE ne E P Pros” mm = Pro tigsa Pro 1 P Ens ni — - º Ti qr Pro + 30% Pro Tok 2º. Es ca E Pros Pro na can meios 1a 1 5Pri erra é 1 l 1 tm=i) (m =08) (m=0) Figura 11.9 — Distribuição de potência na modulação em amplitude. 106 2º] Didática dos Concursos Para exemplificar, consideremos na saída de um modulador uma onda portadora modulada em amplitude por um sinal de áudio senoidal com 100% de modulação, obtendo-se uma potência média total de 600W. Porém, com 50% de modulação, teremos somente 450W de potência média total de saída. À primeira vista parece que o segundo caso nos poupa potência, no entanto, observamos que no primeiro caso para 600W de saída, cada faixa lateral apresenta uma potência de 100W, enquanto que no segundo caso para 450W de saída cada faixa lateral apresenta somente 25W de saída, insto é: economizando 150W, tivemos uma redução de 75% na potência de cada banda lateral, o que não é vantajosos pois estamos interessados em concentrar potência na informação e não na portadora. Concluímos então que: com a diminuição do índice de modulação, as quantidades relativas de. potência. média. das bandas. laterais diminuem rapidamente; portanto, deve-se fazer o índice de modulação tão próximo quanto possível de 1, a fim de que o rendimento da transmissão seja otimizado. Principais Processos de Modulação em Amplitude Utilizados pelo FDM Os principais processos de modulação AM utilizados pelo FDM são: 1) AM-DSB (Double Side Band) — modulação em amplitude com faixa lateral dupla 2) AM-DSB/SC (Doublé Side Band Supressed Carrier) - modulação em amplitude com faixa lateral dupla e portadora suprimida. 3) AM-SSB (Single Side Band) —- modulação em amplitude com faixa lateral única. 4) AM-SSB/SC (Sigle Side Band Supressed Carrier) — modulação em amplitude com faixa lateral Única e portadora suprimida. De todos estes processos o mais empregado é o AM-SSB/SC, limitando- se os outros a utilização em alguns sistemas de baixa capacidade. Vamos, pois, verificar a causa desta escolha. Se considerarmos a expressão: mE, mEp p e=E, cos (2nfpt) +—— cos2m (fp — fm) t+ cos 27 (fp tm) t 2 portadora BLI BLS obtida para a onda modulada do item 11.5.3, verificamos que o termo representativo da onda portadora independe da amplitude e frequência do sinal modulante. Desta observação concluímos: torna-se desnecessária a transmissão da portadora que, além de não levar nenhuma informação, ainda é responsável pelo maior percentual gasto da potência total numa transmissão AM, como foi explicado em 11.5.4. Da mesma expressão verificamos também que as duas bandas laterais possuem a mesma informação e potência, bastando por isso a transmissão de somente uma delas, o que traz duas grandes vantagens: economia de potência e de faixa de frequência (ocupa-se somente a metade da faixa de frequência — vide Figura 11.8). 107 2º] Didática dos Concursos Se por exemplo, considerarmos uma modulação AM tendo M = 100%, com a supressão da portadora e de uma banda lateral, estaremos necessitando somente 1/6 da potência total para transmitir a informação, usando metade da faixa de frequências, além de que toda potência disponível pode ser utilizada para transmissão da banda lateral. A onda portadora somente é necessária para a demodulação, podendo ser gerada e aplicada no extremo receptor, sendo suficiente que tenha a mesma frequência da portadora de transmissão. A supressão parcial ou total da portadora é realizada por moduladores, chamados moduladores balanceados. A seleção da banda lateral a ser transmitida é executada por filtros passa-faixa. A Figura 11.10 apresenta o diagrama em blocos de uma modulação em amplitude com portadora suprimida e transmissão de uma só banda lateral, bem como a indicação das operações realizadas no domínio da frequência. -TRO PASSA FAIXA MODULADOR 8. i2hHz at! pa o kHz NH) 8 (2h me x GERADOR DA PORTADORA 12 KHz ESPECTRO DE FREQUÊNCIAS ORTADORA DO SINAL MODULANTE OU INFORMAÇÃO o 4hHe I2kHz PORTADORA SUPRIMIDA BL 1 eus 1 1 1 ' 1 8nHz 12kHz 16kHz Dr, Eco CARACTERÍSTICA» DO FILTRO PASSA - + Faixa ———— ad - kHz 16 kHz BANDA LATERAL INFERIOR SELECIONADA PELO FILTRO Figura 11.10 — Modulação AM com banda lateral única com portadora suprimida 108 2º] Didática dos Concursos MEIO DE TRANSMISSÃO 16kHz LADO DE TRANSMISSÃO LADO DE RECEPÇÃO 1246hHz e-6NHr . A e e í are BIAE = tp — Sa (5 12kHz i j 5 jenHe ! 1 NH 16-20hHz tas 16-20hHz me 1 ! ma =p = IH — Bu AE Hr 1% Pa 1 I 1 1 1 t ' He Hr ani O 6 am O MHz CHE (e) É ReÊ w OHE OHE Ey MODULADOR HÚ DEMODULADOR Figura 11.11 — Multiplexação e demultiplexação de 3 canais de voz. Quando, num sistem multiplex, a frequência da portadora de uma das Estações Terminais se encontra diferente da outra, diz-se que há falta de sincronismo. Este fenômeno torna irreconhecível a voz do interlocutor (voz de robô) que se encontra no outro extremo. Por exemplo, seja a multiplexação e demultiplexação de um canal de O a 4 KHz, indicado na Figura 11.12: - Em A está indicada a informação a ser modulada, bem como a portadora de 12 KHz a ser utilizada na modulação SSB/SC - Em B temos a informação já transladada, após a modulação - Em C apresentamos a informação reconstituída, após ser demodulada com uma portadora de 11 KHz, diferente da portadora da modulação. Como podemos verificar, a informação obtida difere da original, isto é, todas as frequências estão deslocadas de 1 Khz, fazendo com que a voz do interlocutor se torne mais aguda. - Em D apresentamos a demodulação com uma portadora de 13 KHz, obtendo-se uma informação reconstituída, também diferente da original, porém neste caso a voz do interlocutor se torna ininteligível devido à superposição de faixas de frequências, conforme mostra a figura; este fato ocorre devido à inversão da faixa de frequências na demodulação pois não existe frequências negativas. na 2º] Didática dos Concursos PORTADORA INFORMAÇÃO MODULAÇÃO — Eni ã INFORMAÇÃO + TRANSLADADA ; , am | q PORTADORA | INFORMAÇÃO DEMODULAÇÃO RECONSTITUIDA 2 a as nr rc SI RR SE TE PORTADORA DEMODUL AÇÃO E foi, RR 3 aHe 13 hz Figura 11.12 — Falta de sincronismo entre Terminais Multiplex 'Banda Básica Conceito Banda básica, no sentido multiplex, é a faixa de frequências necessária para a transmissão do sinal multiplex por um meio de transmissão qualquer. Geralmente é definida pelo número máximo de canais telefônicos que podem ser transmitidos, ou pela especificação das frequências externas da banda básica do sinal multiplex. Por exemplo, se um sistema rádio-microondas em visibilidade tem um faixa de frequências disponível de 60 a 1364, podemos utilizar este meio de transmissão para um sistema multiplex de 300 canais telefônicos, com uma banda básica de 64 2660 Khz. É importante observar dois aspectos relacionados com a faixa de frequências: - quando estamos falando em canal multiplex telefônico sem indicação do tipo, estamos sempre nos referindo àquele de 4 KHz de faixa. - A faixa de frequências disponível num meio de transmissão utilizado pelo multiplex é, geralmente, maior que a banda básica do sinal mutiplex. Esta faixa de frequências a mais é necessária para a transmissão de informações do próprio meio de transmissão. Estágios de Translação Com a evolução do FDM, houve um rápido crescimento do número de canais transmitidos por um único meio e os sistemas evoluíram em pouco tempo de 3 para 12 canais, de 12 para 60 canais, alcançando os 10 800 canais rapidamente. 112 2º] Didática dos Concursos A fim de que se obtivesse um crescimento ordenado e racional da canalização, visando, principalmente, fazer com que os sistemas de pequena capacidade pudessem compor os sistemas de alta capacidade e que, na construção dos diferentes sistemas, se utilizassem as mesmas unidades fundamentais, facilitando assim a fabricação dos equipamentos, o CCITT padronizou o processo de translação para obter os sistemas de alta capacidade, dividindo-o em estágios de translação. É importante observar que, quando nos referimos a estágio de translação, estamos indicando sempre as duas operações: multiplexação e demultiplexação. Os estágios de translação foram agrupados pelo CCITT em dois conjuntos, chamados Procedimento 1 e Procedimento 2, sendo este último de pouco interesse. Procedimento 1 Os estágios de translação utilizados neste procedimento são os seguintes: a) Translação de canal Neste estágio os canais de voz são transladados para a faixa de 60 a 108 Khz, compondo um grupo básico. No item 11.1 vimos que .o'CCITT recomenda dois tipos de canais de voz e, em consequência, teremos dois tipos de grupos básicos: - Grupo básico de 8 canais de voz de 6 Khz de faixa. - Grupo básico de 12 canais de voz de 4 Khz de faixa. A locação destes canais no espectro de frequências do grupo básico está apresentado na Figura 11.13. E) = 2 96 102 08 kHz a 7 6 E & 72 78 ; 2 n PN 8 7 h 5 4 E 2 I 1 so 6º 68 mê 76 so [1 Be s2 96 100 104 108 hz Figura 11.13 — Locação de canais no grupo básico. Como o CCITT não recomenda quais as portadoras que devem ser utilizadas para essas translações, cada fabricante de equipamento MUX (Multiplex) utiliza um processo para locar os canais no grupo básico. A seguir apresentaremos as translações de canal mais usuais, utilizadas pelos diversos fabricantes, lembrando, no entanto, que as mesmas não são padronizadas pelo CCITT. 113 2º] Didática dos Concursos o a 50 64 e r ”B so CM 8 s2º 9% 100 Os 108 KHz Figura 11.18 — Locação dos canais no grupo básico do CCITT. Representação das Bandas Básicas no Domínio do Tempo e da Freqgiiência. Agora que já verificamos como é a locação dos canais no espectro de frequências para informação dos diversos tipos de banda básica, é importante que se tenha uma idéia de como se apresenta a forma deste sinal, tanto no domínio do tempo como no domínio da frequência. Assim, tomemos como exemplo um banda básica com 12 canais, na faixa de 60 a 108 KHz, na qual consideraremos três casos distintos: A — Um canal de voz sendo utilizado B-— Três canais de voz sendo utilizados ao mesmo tempo. C — Utilização de todos s canais de voz ao mesmo tempo Como podemos verificar pela Figura 11.19, no domínio da frequência, a medida que aumentamos a ocupação dos canais, vamos preenchendo o espectro de frequências da banda básica. No domínio do tempo, quando aumentamos o número de canais ocupados, vetorialmente somam-se as fases e ocorrem picos maiores e em maior número. Pela Figura 11.19 podemos verificar claramente que os picos do caso C são maiores que os do caso B e estes, maiores que do 2 É importante observar, no entanto, que o valor eficaz destes sinais fica bem abaixo dos picos, fato este que será de grande importância para a carga do multiplex. 116 117 2º] Didática dos Concursos A BA TA AY AY 4 , zvotsa vonva 4 V pasta » o sor au o so os o o ns jpeg vioNgno us l va Ginmoa uv mos : os os VISva vonve E COF E E VM SIvNvO PTE NENE E Rn v osvo Figura 11.19 — Representação da ocupação dos canais de uma banda básica no domínio do tempo e da frequência. 2º] Didática dos Concursos Sistemas de Transmissão Multiplex via Rádio A Figura 11.20 apresenta a configuração básica da ligação entre duas localidades feitas por meio de um sistema rádio, onde está indicada como é realizada a conexão entre a Estação Multiplex à Estação Rádio. ESTAÇÃO EstAÇÃO MUX Radio ESTAÇÃO ESTACÃO RADIO MUX SINAL sinaL o canar 2 Tx ex En MUX TRANSMISSOR RECEPTOR DEMODULADOR MODULADOR SINAL == RX MUX RECEPTOR al tie DEMODULADOR TRANSMISSOR MODULADOR MUX MULTIPLEX TX TRANSMISSÃO [a RECEPÇÃO SINAL RF SINAL DE RADIOFREQUÊNCIA Figura 11.20 — Ligação via rádio A Estação Rádio é composta basicamente por um transmissor e um receptor, chamado transceptor, por um modulador e um demodulador, chamado MODEM, e pelas antenas de transmissão e recepção. Na prática existe apenas uma antena para recepção e transmissão e um duplexador, que separa o que é transmissão e o que é recepção. Um transmissor de rádio pode ser encarado como um elemento que provoca continuamente, através de uma antena; uma pertubação eletromagnética, de forma localizada, que se propaga no espaço, em todas as direções, atenuando-se com a distância. Uma antena receptora pode sentir estas pertubações e, se estiver ligada a um equipamento conveniente (receptor), haverá recepções dos sinais daquele transmissor. Deste modo, na localidade A, ao enviarmos o sinal multiplex para a Estação Rádio, esta informação é processada pelo modulador-transmissor, fazendo com que tenhamos uma onda portadora modulada na antena transmissora. Esta onda é captada pela antena receptora da Estação Rádio da localidade B, sendo processada pelo receptor-demodulador, regenerando-se a informação original da localidade A, que é então entregue ao multiplex B. A rádio-frequência (onda portadora) utilizada para a transmissão de informação da localidade A para B, chamamos de canal RF (canal de rádio- frequência). As Estações Rádio de A e B são chamadas de estações terminais. Quando existem obstáculos físicos que atrapalham a propagação das ondas no espaço, ou quando este sinal está demasiadamente enfraquecido devido às características de propagação, utilizam-se estações intermediárias ao longo das rotas de rádio, chamadas estações repetidoras, a fim de regenerar ou retransmitir as ondas. 118 2º] Didática dos Concursos Este mecanismo de propagação não é confiável para sistemas multiplex, porque, sendo a energia solar incidente na alta atmosfera de intensidade variável, Os índices de refração na ionosfera são instáveis, fazendo com que a onda celeste tenha também intensidade variável. Quando ocorrem grandes perturbações solares, estas provocam tempestades magnéticas que, atingindo a ionosfera, modificam os índices de refração de tal maneira, fazendo com que as ondas não sejam mais refratadas de volta para a Terra. Nesta situação interrompem-se as comunicações. b) Sistemas de rádio VHF/UHF Passando-se a transmissão para frequências mais elevadas, nas faixas de VHF (30 MHz a 300. MHz) e UHF (300. MHz a 900. MHz), a experiência mostra que a ionosfera é transparente a essas frequências, não as refratando mais de volta para a Terra. Além disso, nessas frequências, as ondas de rádio começam a se comportar como ondas de luz, isto é, propagam-se em linha reta, refletem-se em obstáculos, . podem ser-focalizadas por antenas convenientes. Na Figura 11.22 está exemplificando o que falamos: a parte das ondas que vai para cima atravessa a ionosfera e se perde no espaço. A parte da onda que se irradia junto a superfície terrestre é útil até o horizonte, ou seja, até uma distância de mais ou menos 80 a 100 Km do ponto de transmissão. Daí em diante a onda se afasta da Terra, perdendo-se no espaço exterior. RAIO TANGENTE A Te) ERRA E q) ai UE SE pe 807100 km — mm RDE "E NO Espaço TERRA Figura 11.22 — Propagação VHF/UHF Podemos imaginar que a antena transmissora ilumina diretamente a antena receptora que, por sua vez deve estar quase ao alcance visual. Por isso este mecanismo de propagação também se chama em linha de visada ou visada direta. Este tipo de transmissão é utilizada em serviço que exigem alta confiabilidade à distâncias menores que em HF, podendo alcançar até 200 Km se forem empregadas duas a quatro estações repetidoras. 121 2º] Didática dos Concursos Os sistemas rádio VHF/UHF utilizados pelo multiplex são empregados nas comunicações interurbanas estaduais, tendo média capacidade (12, 24 ou 60 canais) b) Sistemas de rádio-microondas em visibilidade Subindo mais ainda a frequência, chegamos na região de microondas (900 MHz a 30000 MHz). Nestas frequências as ondas de rádio se comportam praticamente como ondas de luz, podem ser focalizadas como em grandes lanternas e se propagam em linha reta, como mostra a Figura 11.23. O rádio transmissor está ligado à antena por um condutor especial, chamado de guia de onda, estando fixada, juntamente com o refletor, numa torre. A antena se comporta como a lâmpada de uma lanterna e o refletor focaliza as ondas de rádio para a sua frente. As microondas focalizadas pela parábola transmissora incidem diretamente sobre a parábola receptora que, por sua vez, focaliza as ondas no seu ponto central, onde está a antena receptora. Dessa antena as ondas são levadas por um guia de onda até o rádio receptor. Cada antena de microondas com sua respectiva parábola, geralmente, serve para transmitir e/ou receber mais de um canal de RF. REFLETOR ANTENA ANTENA REFLETOR ONDAS DE RÁDIO / FOCALIZADAS GULA DE ONDA GUIA DE ONDA RÁDIO A TRANSMISSOR RECEPTOR Figura 11.23 — Utilização de refletores parabólicos em microondas. Vemos, portanto, que nenhum obstáculo pode interceptar o feixe de microondas entre duas antenas. Por isso as torres são normalmente colocadas em pontos elevados e estão distanciadas no máximo 50 a 60 Km, dependendo do relevo, ao longo da rota de transmissão, a fim de regenerar o sinal de RF enfraquecido devido as perdas na propagação. Assim, através de repetições sucessivas, o sinal de microondas sai da estação terminal da localidade de origem e atinge a estação terminal da localidade de destino, conforme mostra a Figura 11.24. 122 2º] Didática dos Concursos ESTAÇÕES REPETIDORAS ã Estação Al ESTAÇÃO TERMINAL TERMINAL LOCALIDADE “8 LOCALIDADE “a Figura 11.24 — Tronco em microondas. Representação de transmissão Multiplex analógico Tx TORRE + CABO COAXIAL RE TX puto OUGUIADE ONDA / —p E CANAL 1 —— RF RX Tx EX BB TX E CAMALS +] TRANSCEPTOR (RÁDIO) CENTRAL muctprex |BBRX TELEFÓNICA FDM OU TDM (N CANAIS) M TERMINAIS) Tx pon Rtt E CANAL N N<<M Figura - 11.25 - Interligação de uma central telefônica analógica com sistema de transmissão interurbano via Multiplex e Rádio. 123 2º] Didática dos Concursos 2 Propagação e antenas. A antena recebe os sinais dos satélites. Como os sinais são de baixa intensidade, as dimensões da antena podem ser muito reduzidas. Receptores portáteis utilizam um dos dois tipos: " Quadrifilar helix - formato retangular; localização externa; giratória; detecta melhor satélites localizados mais baixos no horizonte. " Patch (microstrip) - Menor que a helix; localização interna; pode detectar satélites na vertical e a 10º acima do horizonte. 2.1 Onda estacionária Propagação de Ondas Se um distúrbio é gerado em algum ponto do meio, as partes que se movimentam atuam sobre as partes vizinhas, transmitindo parte desse movimento e fazendo com que essas partes se afastem temporariamente de sua posição de equilíbrio. Dessa maneira, o distúrbio é transmitido para novas porções do meio, gerando uma propagação do movimento. As ondas sonoras se propagam em um meio material -- sólido, líquido ou gasoso. Esse meio pode ser unidimensional, como uma corda esticada; bidimensional, como a membrana de um tambor; ou tridmensional como a atmosfera. É importante notar que o que se propaga é o movimento einão as particulas do meio, já que estas apenas oscilam próximas às suas posições de respouso. Uma das propriedades interessantes de uma onda é que ela pode transportar energia ou informação de um lugar a outro do meio, sem que o meio seja transportado. No gráfico abaixo, está representada um onda que se propaga da esquerda para a direita nos instantes ti, t> e t3. No entanto, uma partícula qualquer p localizada no espaço (representado pelo eixo horizontal) permanece aproximadamente na mesma posição e não se propaga com a onda. Propagação de Onda u t3 - q 1 2 3 4 5 & 7 gs 4 A 4 comprimento de onda 2º] Didática dos Concursos OO QUO NO. “ro A figura acima mostra um conjunto de esferas conectadas por meio de molas e seu comportamento em momentos sucessivos. Ao se aplicar uma força em uma-das esferas, haverá um deslocamento na direção da força aplicada que se propagará pelas outras esferas. A velocidade da propagação dependerá da massa (densidade) das esferas e-da rigidez (elasticidade) da mola. Neste caso, o movimento se propaga na mesma direção da força aplicada sendo portanto chamado de propagação longitudinal. Ao se dedilhar uma corda esticada de um instrumento musical, geram-se ondas que se propagam pela corda a partir do ponto em que se aplicou 0 impulso na direção de suas extremidades. Nesse caso as ondas se propagam transversalmente à força aplicada (propagação transversal). No gráfico abaixo, o cone de um alto-falante se movimenta alternadamente para frente e para trás produzindo sucessivos pulsos de compressão e rarefação de ar, que se propagam em forma de onda: Onda Estacionária A onda incidindo e refletindo com picos e nós em posições fixas é conhecida por onda estacionária- OE ("standing wave — SW). Uma característica importante deste tipo de onda é que ela se reforça, isto é, tendo sempre a mesma fase as várias frentes incidentes e refletidas se superpõem e se somam, aumentando a energia transmitida. Já com ondas não estacionárias ocorre o fenômeno da interferência, diminuindo a energia transmitida Ondas Estacionárias se formam quando duas ondas idênticas se encontram, se movendo em sentidos opostos. Esse tipo de onda é caracterizado por pontos fixos de valor zero, chamados de nodos, e pontos de máximo também fixos, chamados de antinodos. 2º] Didática dos Concursos Graficamente, esse movimento de compressão e rarefação pode ser representado por uma onda, onde a arte acima do eixo horizontal representa a compressão e a parte abaixo do eixo representa a rarefação: 3 Conceitos de plataformas. 3.1. Comunicações móveis. Wireless Introdução A tecnologia de Wireless LAN tem sido muito utilizada em depósitos, companhias aéreas, e aplicações de aluguel de carros. Através dos esforços do IEEE (Institute of Electrical and Electronis Engineers) e dos esforços de certificação da WECA (Wireless Ethernet Compatibility Alliance) as redes sem fio estão deixando de ser uma alternativa para se tornarem a principal opção onde o cabeamento estruturado se torna inviável. Atualmente, podemos encontrar WLAN em casas, escritórios, chão de fábrica, hotéis e centros de convenção. Além de aumentar o seu uso em aeroportos e lojas. Os access points (pontos de conexão para as redes sem fio) tem sido utilizados na 2º] Didática dos Concursos Tabela 2: Comparação entre as tecnologias de redes WLAN Modos de Operação As WLANSs suportam dois modos de operação: infra-estrutura e peer-to-peer. O modo de infra- estrutura usa a tecnologia de redes celulares onde cada célula de rádio é controlada por um access point cobrindo uma determinada área geográfica. Neste módulo, o equipamento móvel comunica-se com outros equipamentos ou com a rede de cabos através do access point. Esse modo é normalmente usado em aplicações comerciais, tanto para ambientes fechados ou em áreas abertas, para assegurar a cobertura em grandes áreas os equipamentos móveis podem se comunicar uns com os outros. O modo de operação peer-to-peer é um tipo de topologia ad-hoc onde os terminais remotos fazem troca de dados sem necessidade de um access point. Métodos de Modulação Todas essas redes sem fio operando em 2,4-GHz usam a modulação por espectro de dispersão — spread spectrum modulation (SSM) - que permite amáxima utilização dos canais da frequência de rádio. O tipo de SSM de empregado é a maior diferença entre os padrões. O Bluetooth usa o FHSS — Frequency Hopping Spread Spectrum. Direct Sequence Spread Spectrum (DSSS) Para atingir uma operação confiável em taxas superiores a 2-Mbps e uma extensão da área de operação, o DSSS substituiu o FHSS como método de modulação. O Federal Communication Commission (FCC) especifica 11 canais para o uso do DSSS em 2,4-GHz, mas com um nível de potência menor que o FHSS. O DSSS modula os dados através da quebra da segiiência (chipping) conhecidos como código de Barker. O código Barker é uma segiência de 11 bits com uma certa propriedade matemática ideal para modulação de rádio frequência. Na sequência de dados são executadas operações OR (XOR) com o código Barker para gerar uma série de objetos de dados chamados chips (não confundir com microprocessadores). Cada bit é codificado por 11 bits do código Barker, onde cada grupo de 11 chips codificados representa um bit do dado. A modulação do sinal de rádio frequência utiliza uma variedade de técnicas. Para transmissão de 1- Mbps é utilizada a técnica BPSK — Binary Phase Shift Keying. Para transmissão de 2-Mbps é utilizada a técnica QPSK — Quadrature Phase Shift Keying. O QPSK utiliza quatro rotações (0, 90, 180 e 270 graus) para codificar 2 bits de informação no mesmo espaço onde o BPSK codifica 1. Entretanto, para aumentar a taxa de transmissão utilizando essas técnicas deve-se aumentar a potência de transmissão. Como a potência está limitada em 1 Watt deve-se adaptar as taxas de transmissão. Para se atingir 11-Mbps a técnica de codificação deve ser alterada. O código Barker foi substituído pela sequência CCK — Complementary Code Keying. Este método usa 64 códigos únicos para codificar o sinal, com até 6-bits representados por um único símbolo. O código CCK é modulado pela técnica QPSK com uma taxa de transmissão de 2-Mbps, permitindo adicionar 2-bits de informação em cada símbolo. Enquanto 8 chips são utilizados para cada 6 bits, o QPSK modula codificando 8 bits em cada símbolo. Orthogonal Frequency Division Multiplexing (OFDM) O DSSS é suscetível a obstáculos como pilares, móveis e as paredes dos escritórios. Essa restrição do DSSS causa uma redução da taxa efetiva de transmissão. Para resolver esse problema é utilizada a técnica de multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM), uma forma de modulação com múltiplas portadoras. É utilizada para codificar uma string de dados do WLAN operando em 5- 2º] Didática dos Concursos GHz e acima de 11-GHz em redes de 2,4-GHz. Para se transmitir um alto volume de informações o canal de transmissão é dividido em vários sub-canais, cada um com uma portadora independente. O OFDM é usado em várias aplicações de WLAN. Na sua forma de implementação, o OFDM é chamado de coded OFDM (COFDM). O COFDM quebra uma portadora de dados de alta velocidade em várias de portadoras de velocidades menores, e todas transmitem em paralelo. Cada portadora de alta velocidade é de 20 MHz e possui 52 sub-canais, cada um com aproximadamente 300 kHz. Quatro sub-canais são utilizados para a correção de erros e manter a coerência do sinal de frequência. Os restantes 48 sub-canais são para dados. O COFDM prove um robusto transporte em diferentes ambientes, onde a transmissão dos sinais de rádio é refletida por vários pontos. Para baixas velocidades, o BPSK é usado para codificar 125 Kbps por cada canal de dados, resultando em 6000 Kbps, ou 6-Mbps. Usando QPSK, o montante de dados codificados por canal dobra para 250 Kbps por canal, resultando em 12-Mbps. Utilizando 16 níveis o QAM - quadrature amplitude modulation - pode codificar 4 bits atingindo uma taxa de transmissão de dados de 24- Mbps. Para taxas de transmissão de 54-Mbps são utilizados 64 níveis de codificação de símbolos, que codifica 8 bits por Hertz ou 10 bits por Hertz. O Access Point Os access points funcionam como transmissores de rádio e como bridge, transferindo dados dos clientes através dos access points para a rede de cabos fixos (LAN). Ele é similar nas redes sem fios a uma switch ou a um hub. Em WLAN, os access points substituem as switch/hub e as ondas de rádio substituem os cabos. Além das funções de bridge entre a rede wireless e a rede de cabos, o access points provê as funções associadas a um roteador. Eles podem funcionar como um servidor DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol, e fazer tradução de endereços (NAT — Network Address Translation), para atender vários usuários utilizando um único endereço IP. Pode-se fazer um balanceamento de carga entre múltiplos access points. Permite que um usuário mova-se de um access point a outro sem perder a conexão, funcionalidade conhecida como roaming. O número de clientes que podem acessar um único access point depende das condições do layout físico, trafego da rede e das aplicações que serão suportadas pela WLAN. Os access points tem um alcance médio de 50 metros até no máximo 100 metros, embora isto dependa fortemente das características do local. Com exceção do IEEE 802.11a e do HiperLAN/2, todas as WLAN (incluindo o Bluetooth) usam a frequência de 2,4-GHz. Esta mesma frequência é utilizada pelas novas gerações de telefones sem fio, alguns sistemas de controle de iluminação e todos os aparelhos de microondas. O Rádio do Cliente Cada equipamento final (notebooks, computadores de mão, etc) deve ter um rádio que permita estabelecer a comunicação com os access points. Esses cartões são tipicamente um PC Card Type II com uma antena integrada e desenhada para ocupar um slot de expansão do equipamento. Existem alguns adaptadores destes cartões para computadores desktops. Os novos equipamentos já vêm com a capacidade de wireless embutida no hardware. Os softwares e drives que acompanham os PC cards apresentam várias diferenças. Os softwares devem suportar Windows 95/98/Me/2000/XP e ainda com suporte para Windows CE/PocketPC e Palm. Os cartões também devem suportar Linux, FreeBSD e MacOS. 2º] Didática dos Concursos Padrões da indústria TEEE 802.11b O IEEE 802.11b é especificado para operar em 2,4-GHz utilizando a banda ISM (Industrial, Scientific and Medical band). Os canais de rádio frequência usam a modulação DSSS (Direct Sequence Spread Spectrum), permitido altas taxas de velocidade em distâncias de até 50 metros em escritórios. O padrão permite taxas de transferência de até 11-Mbps, que são até cinco vezes maiores do que a especificação original do IEEE 802.11 e próxima ao padrão Ethernet. Tipicamente, o padrão IEEE 802.11b é utilizado em pequenos escritórios, em hospitais, em depósitos e em chão de fábrica. Seu principal uso deverá ser em grandes campi para prover conectividade em salas de conferências, áreas de trabalhos, e qualquer outro ambiente inconveniente ou perigoso para se instalar cabos. No curto prazo, em qualquer ambiente onde exista a necessidade de mobilidade será aceitável a instalação de rede sem fios. TEEE 802.11g O IEEE 802.11 g prevê a especificação do MAC (Médium Access Control) e da camada física (PHY). A camada física será uma extensão do IEEE 802.11b com uma taxa de transmissão de 54-Mbps usando a modulação OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing). A especificação IEEE 802.11g é compatível com a especificação IEEE 802.11b. Usando um protocolo estendido, o 802.1 1g permite o uso misto da rede. Esta característica de uso misto permite que equipamentos que usam o 802.1 1b operando em 11-Mbps possam compartilhar a mesma rede com os novos equipamentos operando em 54-Mbps. Isso permitirá a migração sem impacto das redes de 11-Mbps para as redes de 54-Mbps. TEEE 802.1 1a O IEEE 802.1 1a é o equivalente Fast-Ethernet do padrão IEEE 802.11b. Ela especifica uma rede cinco vezes mais rápida do que o 802.11b. O IEEE 802.11a é desenhada para operar numa banda de fregiência de 5-GHz-UNII (Unlicensed National Information Infrastructure). A potência máxima especificada é de 50mW para produtos operando em 5,15-GHz até 5,25-GHz, 250mW para produtos operando em 5,25-GHz até 5,35-GHz e de 800mW para 5,725-GHz até 5,82-GHz (tipicamente para aplicações em áreas abertas). Diferente dos padrões IEEE 802.11b/g, o IEEE 802.1 1a não usa o padrão DSSS. Ao contrário, utiliza o OFDM que opera mais facilmente em ambientes de escritórios. TEEE 802.11d O padrão IEEE 802.1 1d foi desenvolvido para áreas fora dos chamados cinco grandes domínios regulatórios (EUA, Canadá, Europa, Japão e Austrália). O 802.11d tem um frame estendido que inclui campos com informações dos países, parâmetros de freqiiência e tabelas com parâmetros. TEEE 802.11e O Task Group criado para desenvolver o padrão 802.11e inicialmente tinha o objetivo de desenvolver os aspectos de segurança e qualidade de serviço (QoS) para a sub-camada MAC. Mais tarde as questões de segurança foram atribuídas ao Task Group 802.11i, ficando o 802.1 le responsável por desenvolver os aspectos de QoS. O QoS deve ser adicionado as redes WLANs para me permitir o uso VolP. Também será requerido para o ambiente doméstico, onde deverá suportar voz, vídeo e dados. 3.2. TV por assinatura. S00T/TI/ST - DIN/9MUOZIIOF OP DIN-VTIOD/VANOO TENS AL ?P [EUOPEN oLgUruIos ESSETA 9P 0tÍLIUNUNOS 9P SOÍNAJS 9Pp Juopuojurrodns UBISSEUIA *V BIY IPI 9P EDU9SIAUOD — [ENS AL V S00T/TI/ST - DIN/9MUOZIIOF OP DIN-VTIOD/VANOO TENS AL ?P [EUOPEN oLgUruIos “OBSNIIPOIpei E SOANJoI SOJ1900 1d sor ojuenb o 197 ejsou epeyea ogu jeuod euogew e ojuenh OAJes “T96] OP OJsOSe OP [TOP “LIV'p UINTL-I :iSOPeSOADI UIBILH "CIT MV "BOISOjOUD9] OgÍN[0Ad € Sojuautdduod sojoodse so “oAISNjoUr “ejuoo UI OpUrAo] “sieuro op ovómquusip op souejd soangoodsor SO Jojueul o JeIOgejo eIoU9SYy + opudsop “oamynooxg Jopog Op selougjoduioo op ojnquiy ou opusooueuod “PIOU9SY PP ogÍIpsunI vp epinjoxo volg suageuir o suos op 9 BIOUOS OBRSNJIPOIPLI OP SOÍIAIOS SOP BSIOMNO V “TIZ NV S99ÍLITUNUIOD9P | 9P [LOS PT ou ojpvInSoy PUpAOUDA Ko S00T/TI/ST - DIN/9MUOZIIOF OP DIN-VTIOD/VANOO TENS AL ?P [EUOPEN oLgUruIos PIPINN 9P odnis) :juoy sou | %EL BUSUIO seip 7 % 86 oBSINd]o | ep % L8 seip 7 % 88 oipey ep % LS seip 7 %zs [eusor :Ssown|n ““9JU9UIS]U9ID9I ua OISIN Sou z9A eun soueu ojad ninynsn *S99ÍBULIOJUT ounbpe ovgiendod v [enb opd ogóvorunuioo op sojnowa sivdpuLid so ogs oIpry O 9 OESIADP) Y DIPIWN DP opÍvagauag co SOOT/TI/ST - DIN/MUOZLOH OP DIN-VIND/VANNOD | TeNSIQ AL ?P [EUOPEN ongUIuIoS Comme) REBERA | E mma | | (oi TVALV VINVId HAVATIHAVINTLSNS OÍIAYAS OATIDADAIOD) ELVNV opsnfipoipoa/SogópotunwoDdoja | ap sodtaas Ko SO0T/LV/ST - DIN/9YUOZIHOH OP DIN-VINO/VIINOD | TENHA AL ?P IEUOPEN OLIgUIWIOS S00T/OIquiaos vred qr opd epeumso ogsepndog (TLº qrT'L sepqu) Dai €00T OsUdD Op sopra 08 | v6 86 | 00L | OOL |1%) JOSIA9/9]/9 SOMA SL | GL 8 6€ | 61 (504) somo cOPL| 0€ | S'8 6€ | 8 (501) oBsendod opsI4d[I | PP OpÍPAjauad Ko SOOT/TI/ST - DIN/MUOZLIOH OP DIA-VIHD/VAINOD | TENS AL ?P [EUOPEN oLFUImIoS “OBÍBOLJIPOO UISS [eIdIRd OpÍINguasIp e “guapoouos 1opod op ooo e “epyruiod o oseo ossoN “[euis O Iog99I1 eIed IOpeorpodop um op o vugue eum op wrjIssooou onb sojueuisse so o , puopeouy, o aus JHN wo soejuo um op orou 10d Je ojod sopnruIsurI] o vIopeiado ep , puoprouy,, ojod ojpojyes op sopeydeo Og SIvUIS SO "JH WI euIsIS UM op orou 10d opinguastp o (LIMBUISSY IO OBSIAMO | OP [vIvodsy OSIAIOS) VAL OÍIAIS O JE a A P RR xog dop-1=5 E (VAL) PAnjouissy 10d opsiaaja | ap jpioods osdiasos pAnjpuissy 10d 4 | SO0T/LV/ST - DIN/9YUOZIHOH OP DIN-VINO/VIINOD | TENHA AL ?P IEUOPEN OLIgUIWIOS “[BUIS O Jog9991 LIRd IOpPoIIpOD9p un op Jessooou uipod onb “soueuisse so oe sivixrod sogro Iod SOpnIwsurI] OgS 9puo op “apos ep soondo sou so vied opNIwsuem o vIopeiado vp . puopeoy,, ojod ajjayes op sopeydeo ogs SIUIS SO “Telxeoo auouresnd no (sieixeoo sogro/pondo vIgry) eprigry [200] 9po1 eU Sp orou 10d opinqunsIp 9 ogro € AL 9P OSAIS O 1VIXV09 08VO VOLdO vaga (9AD 09Y9 V AL IO VNISIS <=” OGU) DAL pAngouissy 10d 4 | Ce SO0T/LV/ST - DIN/9YUOZIHOH OP DIN-VINO/VIINOD | TENHA AL ?P IEUOPEN OLIgUIWIOS “[eUIS O Iog9001 vIrd JOProHIpooop wn o vIojdad21 vugue eum op estooid onb “aqueursse oe SNS OP GUSWr]aNp OpinquasIp 9 (mes eiA vimeuissy rod OIpny op 9 OBSIAMAL OP SIRUIS OP OLÍNQLNSIA OP OSIAIS) HI O DMsspcio E HIQ panjouissy 1od 4 | Co SOOT/TI/ST - DIN/MUOZLIOH OP DIA-VIHD/VAINOD | TENS AL ?P [EUOPEN oLFUImIoS BIpToNqna EQUA —e— gid a 700T €CO0T TOOT T00T 0007 6661 8661 L661 9661 S661 661 €661 T661 T661 0661 Verba Publicitária Total (US$ bilhões) Id 9 u109 gpeieduroo [v)03 viIv)pIIqnd equo A ojuawpj1oduo?) 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PIDUQIjIJUI op osmpur wo oypeqem op UU 000'ST Op vOIoo seyseB wrIo] . OÍBUOpIO0D op Sogrunar 9/ UIO Sepepijea welos sejop 000'g sienb Sep BIDUPISJIMUI Op sasmrue 000'0] OP BOIdo sejioy ueIO] . ojuod e ojuod opoyoui O ojuoweiregrofeur os-nozijmn sogiõor sieuiop se eieq . 9IS9pION 9 9JI0N SogISor seu ojuowpedioud — vore-ojuod opoyou O OpurzI[ON SOPeZI[IQLIA UIBIOJ SIBIISIP SIpUvO SOP WE e SPSSIWDA - TALTd JoNSIA AL Pp OsojisbAg puojsis
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