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Infeccoes Gestação, Notas de estudo de Análise de Sistemas de Engenharia

Processos Infecçiosos durante o periodo Gestacional.

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 04/03/2011

moises-dos-santos-lopes-4
moises-dos-santos-lopes-4 🇧🇷

4.7

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Baixe Infeccoes Gestação e outras Notas de estudo em PDF para Análise de Sistemas de Engenharia, somente na Docsity! INFECÇÕES NA GESTAÇÃO CONSIDERAÇÕES GERAIS Hepatite B (HBsAg e anti-Hbc), HIV, toxoplasmose, CMV, doença de Chagas, HTLV I e II, sífilis (VDRL + Fta- abs ou ELISA), rubéola Hepatite C ? Pesquisa do estreptococo do grupo B entre 35 e 37 semanas de gestação - Risco de sépsis neonatal precoce - A profilaxia – redução de 70% Gestantes colonizadas – risco 25 vezes maior Exames do parceiro Exame de urina 1º e 3º trimestre e mensal em caso de infecção DOENÇA DE CHAGAS A maioria dos infectados nasce eutrófica e a termo Prematuridade, febre, hepatoesplenomegalia, taquicardia Insuficiência cardíaca, meningoencefalite, calcificações cerebrais DOENÇA DE CHAGAS Insistir no diagnóstico parasitológico do RN (exames diretos, micro-hematócrito, xenodiagnóstico e hemoculturas), PCR Se sorologia + após 6 a 7 meses tratar a criança Pode ser necessária a terapia de prova TOXOPLASMOSE Introdução Meios de infecção – oocistos cistos taquizooítos Risco de transmissão da doença ao feto X doença sintomática materna TOXOPLASMOSE CONGÊNITA Criança sintomática ao nascimento: - SNC * Hidrocefalia, microcefalia, convulsões, opistótono, paralisia de extremidades, dificuldade de sucção, letargia, distúrbios respiratórios e calcificações cerebrais. * Gravidade maior se a criança nasceu prematura TOXOPLASMOSE CONGÊNITA Criança sintomática ao nascimento: - Manifestações sistêmicas hepatoesplenomegalia, icterícia, linfadenomegalia, febre, hipotermia, anemia, petéquias, equimoses, alterações liquóricas, eosinofilia e trombocitopenia. TOXOPLASMOSE CONGÊNITA Criança sintomática ao nascimento: - Manifestações oculares * Retinocoroidite * Microftalmia, estrabismo, nistagmo, catarata, atrofia óptica... TOXOPLASMOSE E GRAVIDEZ IgG – infecção passada? Teste de avidez de IgG: infecção aguda: baixa avidez Alta avidez- infecção há mais de 4 meses IgM - Infecção aguda? Presença fundamental? - IgM (-) afasta infecção aguda no imunocompetente - Importante no diagnóstico do RN – após 10 dias de vida TOXOPLASMOSE E GRAVIDEZ IgM (+) IgG (-) repetir com 2 sem. IgG persistentemente (-) = falso IgM (+)? IgM (+) IgG (+) – infecção aguda? IgG (+) IgM (-) – Infecção passada? IgG (- ) IgM (- ) – Não imune? Infecção na imunossuprimida TOXOPLASMOSE E GRAVIDEZ PCR Observação direta do parasita - Giemsa ou Wright Isolamento do parasita TOXOPLASMOSE E GRAVIDEZ TRATAMENTO / PREVENÇÃO Proteção do feto Não deve ser intermitente Espiramicina Sulfadiazina + pirimetamina + ac. Folínico: - Sempre que se confirmar infecção fetal - No mínimo 10 dias antes da DPP, trocar a sulfa pela espiramicina - Evitar a pirimetamina no 1º trimestre Clinda, azitro e a claritro podem substituir a sulfa TOXOPLASMOSE E GRAVIDEZ PREVENÇÃO: OUTRAS MEDIDAS Informação – atenção com as pacientes soronegativas Cuidados alimentares Cuidados com as fezes dos gatos RUBÉOLA Em estudo na Santa Casa entre 09/1999 e 08/2000 – 2737 gestantes – 23,8% de suscetíveis Manifestações clínicas em gestantes: 1/3 das infecções agudas Primeiras 12 semanas – 80% de risco de transmissão – 20% de abortamento. Dos infectados mais de 90% -> malformação grave RUBÉOLA IDADE GESTACIONAL ACOMETIMENTO < 11 semanas Síndrome da rubéola congênita 11 a 18 semanas Surdez e alteração do desenvolvimento neuropsicomotor >18 semanas Ausência de dano fetal RUBÉOLA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Sarampo Dengue Parvovirose Secundarismo Mononucleose like Enteroviroses Farmacodermia RUBÉOLA DIAGNÓSTICO PCR do líquido amniótico – indicar? Exame (-) afasta o diagnóstico – sensibilidade entre 87 e 100% US morfológico SÍFILIS Sorologia - 1ª consulta; - 30ª semana; - no parto Diagnóstico de sífilis: VDRL ≥ 1/8 (+) independentemente do FTA Infecção fetal pouco freqüente antes da 16ª sem., sendo maior após a 24ª sem. SÍFILIS Morbimortalidade: maior no início da gestação Maior incidência de infecção assintomática no final da gestação Risco de infecção fetal: - Fase primária e secundária - 100% - 50% aborto, prematuridade ou óbito perinatal - Latente precoce – 80% - Latente tardia 30% Aborto espontâneo durante o 2º e início do 3º trimestre – conseqüência mais comum SÍFILIS Sorologia VDRL FTA-abs IgM e IgG Cardiotocografia USG - hepatomegalia - espessamento placentário - ascite e hidropsia = maior gravidade – falha terapêutica Cardiotoco + US alterados = alto risco de morte SÍFILIS Quando retratar? - Reincidência clínica - Reincidência sorológica - Soro-resistência SÍFILIS Infecção congênita: sintomática recente ou tardia, assintomática Precoce – menos de 2 anos Hepatoesplenomegalia, icterícia, anemia, trombocitopenia, leucopenia ou leucocitose, rinite(altamente infecciosa), placas mucosas, condilomas planos em orifícios, exantema que pode descamar, pênfigo sifilítico(vesículas e bolhas nas solas e palmas, com conteúdo sero- hemorrágico rico em treponemas), lesões ósseas: são as mais frequentes – 70 a 100% dos casos- bilaterais e simétricas acometendo metáfises e diáfises de ossos longos, crânio, coluna e costela – remissão espontânea – osteocondrite e periostite, síndrome nefrótica e mais raramente glomerulonefrite – deposição de imunocomplexos, meningite sifilítica geralmente assintomática – manifesta-se com entre 3o e 6o mês de vida, podendo se manifestar como uma meningite bacteriana – é asséptica – pode ter evolução crônica com sequelas futuras hidrocefalia, paralisia e déficit intelectual Tardia – a partir de 2 anos – assintomático – persistência dos testes treponêmicos- tríade de Hutchchinson (ceratite intersticial, surdez, dentes), nariz em sela, rágades em torno dos orifícios naturais (raras- cicatrizes lineares profundas), sequelas ósseas, como tíbia em sabre. SÍFILIS Acompanhamento: - VDRL – 3, 6 e 12 meses - Diminuição em 4 vezes em até 6 meses e 8 vezes em até 12 meses - VDRL 1:2 em 5 anos 70 a 90% negativo após 1 ano Queda lenta nas fases mais tardias CITOMEGALOVIROSE DIAGNÓSTICO NA GESTANTE Sorologia - IgM – infecção aguda? - É imprescindível na infecção aguda? - Avidez da IgG A IgM + no cordão é sugestiva mas não específica CITOMEGALOVIROSE DIAGNÓSTICO NA GESTANTE IgG(+) IgM (-) – Infecção passada? IgG (-) IgM (-) – repetir trimestralmente? IgG(+) IgM (+) – Infecção aguda? IgG (-) IgM (+) – Infecção aguda? CITOMEGALOVIROSE Cultivo viral ou PCR - Após a 21ª semana de gestação é que há diurese fetal (eliminação do vírus) – 70% de (+) após este período e 30% antes. - Carga viral no líquido amniótico CITOMEGALOVIROSE CONSEQÜÊNCIAS Maioria dos RN é assintomática Surdez, coriorretinite, retardo mental – maior gravidade na primoinfecção materna – 90% dos sintomáticos. Hipotonia, parestesias HERPES SIMPLES HSV 1 e 2 Aumento de 20 para 40% de lesões genitais por HSV 1 80% soropositividade para HSV 1 nos primeiros 5 anos de vida Relação com condições sócio-econômicas HSV 2 - 34% em mulheres acima de 35 anos Soroconversão em gestantes 0,2 a 4% tipo 2 Vias de infecção: intra-uterina (transplacentária ou ascendente), perinatal, pós-natal - 70% gestantes assintomáticas Risco de transmissão vertical é de 40 a 50% em gestantes que apresentam infecção aguda e 5% nos episódios de recorrência Tempo de bolsa rota maior que 6 horas – risco aumentado HERPES SIMPLES CLÍNICA NO RN Sintomáticos em 95% dos casos Lesões de pele Retinocoroidite, ceratoconjuntivite, microftalmia Microcefalia, hidranencefalia Crescimento intra-uterino restrito Abortamento HTLV Não interfere no curso da gestação Infecção pós-natal – linfócitos T infectados pelo HTLV presentes no leite materno Diagnóstico: ELISA e Western Blot ou IFI HTLV O fato de não receber leite materno não protege totalmente contra a infecção, mas reduz sensivelmente a taxa de transmissão Taxa de transmissão intrafamiliar Cesariana eletiva?? HEPATITES HEPATITE B Infecção materna crônica– 8% Infecção materna aguda – 80% até 90% se HBeAg + Cronificação de crianças no período neonatal – 70 a 90% Prognóstico da gestante Aborto (raro), trabalho de parto pré-termo, hepatite neonatal, morte fetal Condutas invasivas são contra-indicadas Seguimento semanal – gestação de alto risco Avaliação fetal Sorologia dos familiares
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