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Validação do Modelo RANS para Simulação de Tomadas de Água, Teses (TCC) de Engenharia Mecânica

Um estudo sobre a utilidade da simulação numérica em estudos de tomadas de água, especificamente no contexto de condutas de aspiração. O trabalho utiliza o programa fluent para resolver numericamente as equações rans e o método vof para modelar a superfície livre. As simulações permitiram concluir que a câmara de aspiração existente na central de adução foi sobredimensionada. A pesquisa bibliográfica confirmou a importância da aplicação do método vof na identificação da superfície livre. Palavras-chave: simulação numérica de tomadas de água, equações rans, método vof, condutas de aspiração.

Tipologia: Teses (TCC)

2011

Compartilhado em 25/03/2011

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Baixe Validação do Modelo RANS para Simulação de Tomadas de Água e outras Teses (TCC) em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity! Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciência e Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica e Industrial Lisboa Setembro de 2010 SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE TOMADAS DE ÁGUA Moisés Gonçalves de Brito Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Mecânica Orientador: Prof. Dr. Luís Miguel Chagas da Costa Gil Co–orientador: Prof. Dr. Eric Lionel Didier i Agradecimentos Ao Professor Luís Miguel Chagas da Costa Gil, pela orientação do presente trabalho, pelas importantes sugestões e pela revisão do texto, que sem ela este trabalho não podia ser realizado com sucesso. Agradeço também a oportunidade e confiança que me deu, assim como toda a ajuda, disponibilidade e sobretudo paciência demonstrada ao longo destes meses. Ao Professor Eric Lionel Didier, pela co-orientação, pelas sugestões apresentadas sobretudo no programa FLUENT, que contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho. Ao Eng.º Bruno Jorge, EFACEC Ambiente, que sempre esteve disponível para participar em diversas tarefas experimentais. Um agradecimento muito especial é endereçado à Dr.ª Josefa Lopes, pelo apoio financeiro que me possibilitou esta formação, obrigado por tudo. À FACIT, especialmente a Dr.ª Maria Helena Cabral pelo apoio disponibilizado. À fundação Oriente, pelo apoio disponibilizado. À minha namorada, que me deu um apoio incondicional ao longo destes anos, sem o qual o presente trabalho não teria sido realizado com sucesso. Aos meus colegas e amigos. E, finalmente, um agradecimento muito especial aos meus pais. iv Simbologias e Notações g aceleração gravítica H altura de elevação ph altura piezométrica A área da secção transversal da conduta de aspiração mQ caudal mássico Q caudal volúmico K coeficiente de resistência da rede tV componente tangencial da velocidade t EntradaV − componente tangencial da velocidade à entrada do rotor das bombas iu componentes da velocidade iu componentes da velocidade média ix componentes das coordenadas cartesianas ml comprimento da turbulência Cμ constante de proporcionalidade para a viscosidade dinâmica turbulenta 1C ε , 2C ε constante do modelo k ε− para a taxa de dissipação turbulenta Simbologias e Notações v i jδ delta de Kronecker D diâmetro da conduta de aspiração na secção de entrada d diâmetro interior da conduta de aspiração b distância longitudinal ao escoamento entre as condutas de aspiração k energia cinética turbulenta 'iu flutuação das componentes da velocidade C fracção de volume kG geração de energia cinética turbulenta devido aos gradientes de velocidade bG geração de energia cinética turbulenta devido às flutuações das componentes da velocidade ρ massa volúmica do fluido n número de bombas em funcionamento rF número de Froude kσ número de Prandtl para a energia cinética turbulenta εσ número de Prandtl para a taxa de dissipação turbulenta P potência nominal das bombas p pressão S submergência mínima ε taxa de dissipação turbulenta t tempo i jR tensor de Reynolds Simbologias e Notações vi i jτ tensor de viscosidade v velocidade da turbulência ω velocidade de rotação U velocidade de transporte das pás V velocidade média V< > velocidade média axial no interior das condutas de aspiração tν viscosidade cinemática turbulenta μ viscosidade dinâmica tμ viscosidade dinâmica turbulenta ix Índice Capítulo 1 1  1. Introdução 1  1.1  Considerações gerais ................................................................................................ 1  1.2  Objectivos e Metodologias ....................................................................................... 4  1.3  Organização do trabalho........................................................................................... 6  Capítulo 2 8  2. Estudo Bibliográfico 8  2.1  Descrição sumária de uma central de adução ........................................................... 8  2.1.1  Tomada de água ............................................................................................................. 10  2.1.2  Bombas ........................................................................................................................... 12  2.1.3  Condutas, Válvulas e Acessórios ................................................................................... 13  2.1.4  Sistemas de Protecção .................................................................................................... 14  2.2  Parâmetros de projecto de tomadas de água........................................................... 14  2.2.1  Posicionamento das condutas de aspiração .................................................................... 16  2.3  Simulação numérica de escoamentos com superfície livre ............................ 19  2.4  Simulação numérica de tomadas de água ............................................................... 20  Capítulo 3 23  3. Modelação Matemática e Numérica 23  3.1  Equações de Navier-Stokes .................................................................................... 23  3.2  Equações RANS ...................................................................................................... 25  3.2.1  Modelo de turbulência k ε− ......................................................................................... 27  3.3  Método VoF ........................................................................................................... 29  3.4  Geração da malha ................................................................................................... 30  3.5  Esquema numérico e modelo de turbulência.......................................................... 32  Índice x 3.5.1  Condições de fronteira ................................................................................................... 33  Capítulo 4 35  4. Validação do Modelo Numérico 35  4.1  Simulação numérica em 2D ................................................................................... 35  4.1.1  Discretização temporal ................................................................................................... 37  4.1.2  Discretização espacial .................................................................................................... 41  4.1.3  Justificação da escolha das condições de fronteira ......................................................... 47  4.2  Simulação numérica em 3D ................................................................................... 51  4.2.1  Justificação da escolha das condições de fronteira ......................................................... 54  4.3  Comparação dos resultados da simulação numérica com dados experimentais .... 62  4.4  Sumário do capítulo ............................................................................................... 67  Capítulo 5 68  5. Resultados Numéricos 68  5.1  Adequação da tomada de água às diferentes capacidades de bombagem .............. 69  5.1.1  Aumento da capacidade de bombagem em 33% ............................................................ 69  5.1.2  Aumento da capacidade de bombagem em 66% ............................................................ 85  5.1.3  Aumento da capacidade de bombagem em 100% .......................................................... 90  5.1.4  Aumento da capacidade de bombagem 200% ................................................................ 94  5.2  Câmara de aspiração curta...................................................................................... 97  Capítulo 6 102  6. Conclusões 102  6.1  Conclusões e trabalho futuro ................................................................................ 102  Referências Bibliográficas ........................................................................................ 105  Anexos ........................................................................................................................ 109  xi Índice de Figuras Figura 1.1 – Central de adução de Roxo. ................................................................................... 4  Figura 1.2 – Fluxograma desenvolvido para o dimensionamento das tomadas de água. ........... 5  Figura 2.1 – Representação esquemática de uma central de adução. ......................................... 9  Figura 2.2 – Principais elementos de tomadas de água. ........................................................... 11  Figura 2.3 – Tamisadores da central de adução de Roxo. ........................................................ 12  Figura 2.4 – Vórtices submersos típicos da interferência entre bombas. ................................. 16  Figura 2.5 – Grandezas geométricas relevantes para a determinação da submergência mínima das condutas de aspiração. ........................................................................................................ 17  Figura 3.1 – Repartição da fracção de volume numa tomada de água (pormenor da zona de identificação da posição da superfície livre). ........................................................................... 30  Figura 4.1 – Domínio de cálculo bidimensional e condições de fronteira. .............................. 37  Figura 4.2 – Influência do passo de tempo na forma da superfície livre (pormenor no inicio das curvas). ............................................................................................................................... 39  Figura 4.3 – Influência do passo de tempo no perfil da componente x da velocidade nas secções de controlo: a) x = 24,275 m; b) x = 2 m. ................................................................... 40  Figura 4.3 – Influência da malha na forma da superfície livre (pormenor no inicio das curvas). .................................................................................................................................................. 43  Figura 4.4 – Malha optimizada. ................................................................................................ 45  Índice de Figuras xiv Figura 5.11 – Campo de vorticidade [1/s] no plano xz (y = 0,7 m): a) configuração 4; b) configuração 5. ......................................................................................................................... 81  Figura 5.12 – Aumento da capacidade de bombagem em 33%: a) configuração 6; b) configuração 7. ......................................................................................................................... 82  Figura 5.13 – Campo de vorticidade [1/s] no plano xz (y = 0,7 m): a) configuração 6; b) configuração 7. ......................................................................................................................... 83  Figura 5.14 – Campo de vorticidade [1/s] no plano xz (y = 0,7 m): a) configuração 8; b) configuração 9. ......................................................................................................................... 84  Figura 5.15 – Aumento da capacidade de bombagem em 66% - configuração 1. ................... 85  Figura 5.16 – Campo de vorticidade [1/s]: plano xz (y = 0,7 m). ............................................ 86  Figura 5.17 – Deformada da superfície livre na vizinhança das condutas de aspiração (nível da superfície livre em repouso: 4 m). ............................................................................................ 87  Figura 5.18 – Aumento da capacidade de bombagem em 66%: a) configuração 2; b) configuração 3; c) configuração 4. ........................................................................................... 88  Figura 5.19 – Campo de vorticidade [1/s]: plano xz (y = 0,7 m): a) configuração 2; b) configuração 3; c) configuração 4. ........................................................................................... 90  Figura 5.23 – Aumento da capacidade de bombagem em 100%.............................................. 91  Figura 5.24 – Campo de vorticidade [1/s]: plano xz (y = 0,7 m). ............................................ 92  Figura 5.25 – Campo de vorticidade [1/s]: plano xz (y = 0,7 m). ............................................ 93  Figura 5.26 – Deformada da superfície livre na vizinhança das condutas de aspiração (nível da superfície livre em repouso: 4 m). ............................................................................................ 94  Figura 5.27 – Aumento da capacidade de bombagem em 200%.............................................. 95  Figura 5.28 – Campo de vorticidade [1/s]: plano xz (y = 0,7 m). ............................................ 96  Figura 5.29 – Deformada da superfície livre junto às condutas 3, 6 e 9. ................................. 97  Figura 5.30 – Domínio de cálculo reduzido. ............................................................................ 98  Índice de Figuras xv Figura 5.31 – Campo de vorticidade [1/s] no plano xz (y = 0,7 m): a) geometria pré-existente; b) geometria alterada. ............................................................................................................... 99  Figura 5.32 – Perfil da componente x da velocidade a 0,5 m das condutas de aspiração: a) geometria pré-existente; b) geometria alterada. ..................................................................... 100  Figura 5.33 – Deformada da superfície livre (nível da superfície livre em repouso: 4 m)..... 101  xvi Índice de Tabelas Tabela 2.1 – Recomendações para a submergência mínima. ................................................... 18  Tabela 2.2 – Classificação de vórtices nas condutas de aspiração. .......................................... 19  Tabela 3.1 – Valores das constantes do modelo k ε− padrão. ................................................. 28  Tabela 3.2 – Resumo dos parâmetros numéricos. .................................................................... 33  Tabela 4.1 – Características das malhas utilizadas. .................................................................. 42  Tabela 4.2 – Características das malhas. .................................................................................. 45  Tabela 4.3 – Conclusões do estudo bidimensional. .................................................................. 51  Tabela 4.4 – Dados experimentais. ........................................................................................... 64  Tabela 4.5 – Comparação dos resultados numéricos com dados experimentais. ..................... 65  Tabela 5.1 – Características das malhas utilizadas. .................................................................. 70  39 Capítulo 3 Modelação Matemática e Numérica Neste trabalho a modelação numérica é feita utilizando o programa FLUENT. Este programa permite resolver numericamente as equações RANS utilizando o método VoF na modelação da superfície livre. O FLUENT permite importar a malha, gerada com o programa GAMBIT, e definir as condições de fronteira, as propriedades dos fluidos, os esquemas numéricos e os respectivos parâmetros. Neste capítulo apresentam-se os modelos matemáticos correspondentes às equações de Navier-Stokes, às equações RANS e aos modelos de turbulência. Seguidamente descreve-se o método VoF utilizado na modelação da superfície livre. Na parte final deste capítulo faz-se uma breve referência sobre os esquemas numéricos e o modelo de turbulência utilizado no presente trabalho. 51 Capítulo 4 Validação do Modelo Numérico A validação do modelo numérico é feita de forma sequencial, em três fases de complexidade crescente: i) Simulação numérica em 2D – determina-se a discretização temporal e espacial de modo a reduzir o tempo de cálculo, mas garantindo a precisão dos resultados. Na parte final desta fase justifica-se a escolha das condições de fronteira. ii) Simulação numérica em 3D – aplicam-se as conclusões obtidas em 2D e volta-se a testar as condições de fronteira. iii) Comparam-se os resultados numéricos com dados experimentais. 84 Capítulo 5 Resultados Numéricos O aumento da capacidade de bombagem da central de adução obriga à colocação de mais condutas de aspiração. Esta situação pode ou não obrigar à alteração da geometria da câmara de aspiração. A introdução de novas condutas conduz em geral para situações não contempladas nas normas que no entanto podem ser satisfatórias do ponto de vista operacional e mais económicas porque não obrigam a obras na tomada de água. Neste capítulo apresentam-se os resultados das simulações numéricas para os diferentes casos em estudo. Considera-se que se pretende aumentar a capacidade de bombagem da central de adução. Numa primeira fase, sem alterar a geometria da tomada de água, aumenta-se o número e o posicionamento das condutas de aspiração. Seguidamente procede-se à modificação da geometria da tomada de água. Como já referido em consequência das condições de simetria todas as simulações são efectuadas apenas em metade do domínio. O primeiro caso de estudo consiste na introdução de mais duas bombas (idênticas às existentes) correspondente ao aumento de 33% da capacidade de bombagem. As novas condutas são introduzidas: no plano vertical médio da zona simulada a uma distância variável do eixo da conduta 2 (figura 5.1). As simulações numéricas correspondentes permitem concluir sobre o afastamento que garante que os fenómenos de interferência não sejam significativos. Estimado o valor do afastamento estudam-se mais seis configurações (figura 5.8, 5.10 e 5.12). 105 Referências Bibliográficas AFNOR E44-203. (1989). Association Française de Normalisation. Almeida, A. B. (1999). 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