Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Estimativas de casos de cancer - inca 2010, Notas de estudo de Enfermagem

ESTIMATIVAS DE CASOS DE CANCER - INCA 2010

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 31/05/2011

gerson-souza-santos-7
gerson-souza-santos-7 🇧🇷

4.8

(351)

772 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Estimativas de casos de cancer - inca 2010 e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! ESTIMATIVA | 2010 Incidência de Câncer no Brasil INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER ESTIMATIVA |2010 € Incidência de Câncer no Brasil Agradecimentos Registros de Câncer de Base Populacional Registro de Câncer de Base Populacional de Aracaju/SE Coordenador: Carlos Anselmo Lima Registro de Câncer de Base Populacional de Belém/PA Coordenadora: Lucrécia Aline Cabral Formigosa Registro de Câncer de Base Populacional de Belo Horizonte/MG Coordenadora: Berenice Navarro Antoniazzi Registro de Câncer de Base Populacional de Campinas/SP Coordenadores: Djalma de Carvalho Moreira Filho e Nazira Mahayri Registro de Câncer de Base Populacional de Campo Grande/MS Coordenadora: Carmencita Sanches Lang Registro de Câncer de Base Populacional de Cuiabá/MT Coordenadora: Beatriz Alves de Castro Soares Registro de Câncer de Base Populacional de Curitiba/PR Coordenadora: Cyntia Asturian Laporte Registro de Câncer de Base Populacional do Distrito Federal Coordenadora: Maria Cristina Scandiuzzi Registro de Câncer de Base Populacional de Fortaleza/CE Coordenadora: Miren Maite Uribe Arregi Registro de Câncer de Base Populacional de Goiânia/GO Coordenador: José Carlos de Oliveira Registro de Câncer de Base Populacional de Jaú/SP Coordenador: José Getúlio Martins Segalla Registro de Câncer de Base Populacional de João Pessoa/PB Coordenadora: Josefa Angela Pontes de Aquino Registro de Câncer de Base Populacional de Manaus/AM Coordenadora: Anasselis Veiga de Lima Registro de Câncer de Base Populacional de Natal/RN Coordenadora: Juliana Bruna de Araújo Registro de Câncer de Base Populacional de Palmas/TO Coordenadora: Ladjane Alves da Silva Figueredo Registro de Câncer de Base Populacional de Porto Alegre/RS Coordenador: Paulo Recena Grassi Registro de Câncer de Base Populacional de Recife/PE Coordenadora: Claudia Cristina Lima de Castro Registro de Câncer de Base Populacional de Salvador/BA Coordenador: Elmando Sampaio Silva Registro de Câncer de Base Populacional de São Paulo/SP Coordenadora: Fernanda Alessandra Silva Registro de Câncer de Base Populacional de Vitória/ES Coordenadora: Jeane Soares de Aguiar 9 ESTIMATIVA | 2010 Sumário Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Lista de Tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Lista de Figuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Síntese de Resultados e Comentários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 Mapas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91 Anexo A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 Anexo B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 10 Lista de Tabelas Tabela 1 Estimativas para o ano 2010 de número de casos novos por câncer, em homens e mulheres, segundo localização primária (Brasil) .......................41 Tabela 2 Estimativas para o ano 2010 de número de casos novos de câncer, por Estado (Brasil) .......................................................................................42 Tabela 3 Estimativas para o ano 2010 de número de casos novos de câncer, por capital (Brasil) ........................................................................................44 Tabela 4 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Brasil) .........................................................46 Tabela 5 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Brasil) .........................................................46 Tabela 6 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Região Norte) ............................................47 Tabela 7 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Região Norte) ............................................47 Tabela 8 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Acre e Rio Branco) ....................................48 11 ESTIMATIVA | 2010 Tabela 9 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Acre e Rio Branco) ....................................48 Tabela 10 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Amapá e Macapá)......................................49 Tabela 11 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Amapá e Macapá)......................................49 Tabela 12 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Amazonas e Manaus) ................................50 Tabela 13 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Amazonas e Manaus) ................................50 Tabela 14 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Pará e Belém) ............................................51 Tabela 15 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Pará e Belém) .............................................51 Tabela 16 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Rondônia e Porto Velho) ..........................52 14 Tabela 33 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Paraíba e João Pessoa) ...............................60 Tabela 34 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Pernambuco e Recife) ...............................61 Tabela 35 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Pernambuco e Recife) ...............................61 Tabela 36 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Piauí e Teresina) ........................................62 Tabela 37 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Piauí e Teresina) ........................................62 Tabela 38 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Rio Grande do Norte e Natal) ..................63 Tabela 39 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Rio Grande do Norte e Natal) ..................63 Tabela 40 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Sergipe e Aracaju) .....................................64 15 ESTIMATIVA | 2010 Tabela 41 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Sergipe e Aracaju) .....................................64 Tabela 42 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Região Centro-Oeste) ...............................65 Tabela 43 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Região Centro-Oeste) ...............................65 Tabela 44 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Distrito Federal) ........................................66 Tabela 45 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Distrito Federal) ........................................66 Tabela 46 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Goiás e Goiânia) ........................................67 Tabela 47 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Goiás e Goiânia) ........................................67 Tabela 48 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Mato Grosso e Cuiabá) .............................68 16 Tabela 49 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Mato Grosso e Cuiabá) .............................68 Tabela 50 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Mato Grosso do Sul e Campo Grande) ....69 Tabela 51 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Mato Grosso do Sul e Campo Grande) ....69 Tabela 52 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Região Sudeste) .........................................70 Tabela 53 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Região Sudeste) .........................................70 Tabela 54 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Espírito Santo e Vitória) ...........................71 Tabela 55 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária (Espírito Santo e Vitória) ...........................71 Tabela 56 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária (Minas Gerais e Belo Horizonte) ...............72 19 ESTIMATIVA | 2010 Lista de Figuras Figura 1 Tipos de câncer mais incidentes estimados para o ano de 2010, exceto pele não melanoma, na população brasileira. .................................41 Figura 2 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (todas as neoplasias, exceto as de pele não melanoma) ..............................79 Figura 3 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (todas as neoplasias, exceto as de pele não melanoma) ..............................79 Figura 4 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna da traqueia, dos brônquios e dos pulmões) ................80 Figura 5 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna da traquéia, dos brônquios e dos pulmões). ...............80 Figura 6 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna da próstata) ..................................................................81 Figura 7 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna da mama feminina) .....................................................81 20 Figura 8 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna do estômago) ................................................................82 Figura 9 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna do estômago) ................................................................82 Figura 10 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna do esôfago) ...................................................................83 Figura 11 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna do esôfago) ...................................................................83 Figura 12 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna do cólon e reto) ............................................................84 Figura 13 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna do cólon e reto) ............................................................84 Figura 14 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (leucemias) ....................................................................................................85 Figura 15 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (leucemias) ....................................................................................................85 21 ESTIMATIVA | 2010 Figura 16 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (outras neoplasias malignas da pele) ...........................................................86 Figura 17 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (outras neoplasias malignas da pele) ...........................................................86 Figura 18 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna do colo do útero) .........................................................87 Figura 19 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna do colo do útero e do útero, porção não especificada) .................................................................................................87 Figura 20 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna da cavidade oral) ..........................................................88 Figura 21 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna da cavidade oral) ..........................................................88 Figura 22 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (melanoma maligno da pele) .......................................................................89 Figura 23 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (melanoma maligno da pele) .......................................................................89 24 No Brasil, as estimativas, para o ano de 2010, serão válidas também para o ano de 2011, e apontam para a ocorrência de 489.270 casos novos de câncer. Os tipos mais incidentes, à exceção do câncer de pele do tipo não melanoma, serão os cânceres de próstata e de pulmão no sexo masculino e os cânceres de mama e do colo do útero no sexo feminino, acompanhando o mesmo perfil da magnitude observada para a América Latina. Em 2010, são esperados 236.240 casos novos para o sexo masculino e 253.030 para sexo feminino. Estima-se que o câncer de pele do tipo não melanoma (114 mil casos novos) será o mais incidente na população brasileira, seguido pelos tumores de próstata (52 mil), mama feminina (49 mil), cólon e reto (28 mil), pulmão (28 mil), estômago (21 mil) e colo do útero (18 mil) (Figura 1). Os tumores mais incidentes para o sexo masculino (Tabela 4) serão devidos ao câncer de pele não melanoma (53 mil casos novos), próstata (52 mil), pulmão (18 mil), estômago (14 mil) e cólon e reto (13 mil). Para o sexo feminino (Tabela 5), destacam-se os tumores de pele não melanoma (60 mil casos novos), mama (49 mil), colo do útero (18 mil), cólon e reto (15 mil) e pulmão (10 mil). A distribuição dos casos novos de câncer segundo localização primária mostra-se heterogênea entre Estados e capitais do país (Tabelas 2 e 3); o que fica em evidência ao observar-se a representação espacial das diferentes taxas brutas de incidência (Figuras 2 a 23). As regiões Sul e Sudeste, de maneira geral, apresentam as maiores taxas, enquanto que as regiões Norte e Nordeste mostram as menores taxas. As taxas da região Centro-Oeste apresentam um padrão intermediário. Diante desse cenário, fica clara a necessidade de continuidade em investimentos no desenvolvimento de ações abrangentes para o controle do câncer, nos diferentes níveis de atuação, como: na promoção da saúde, na detecção precoce, na assistência aos pacientes, na vigilância, na formação de recursos humanos, na comunicação e mobilização social, na pesquisa e na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). A publicação Estimativa 2010: Incidência de Câncer no Brasil, com atualização bienal, conserva seu objetivo de subsidiar gestores e planejadores na área da saúde com informações atualizadas sobre o número de casos novos esperados de câncer. Especial agradecimento a todos os Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) que contribuíram para que esta análise se concretizasse e fosse conquistado o desejável acréscimo de qualidade e atualidade das informações. 25 ESTIMATIVA | 2010 Metodologia Para estimar o número de casos novos de câncer esperados para todas as Unidades da Federação (UF) e respectivas capitais, para o ano 2010, utilizou-se o método proposto por Black et al. (1997). Esse método permite obter a taxa de incidência de câncer para uma determinada região, multiplicando-se a taxa observada de mortalidade da região pela razão entre os valores de incidência e mortalidade da localidade onde exista RCBP. Para a presente análise, a razão incidência/mortalidade (I/M) foi obtida dividindo-se o total de casos novos pela soma dos óbitos fornecidos pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), ambos referentes ao período compreendido entre 1998 e 2004 (período de maior concentração de informações dos RCBP). A razão I/M do total de registros foi considerada como a razão para o Brasil, e a mesma foi aplicada às taxas de mortalidade estimada, para o ano 2010, por UF e respectivas capitais, obtendo-se, assim, as estimativas das taxas de incidência e o número de casos novos para o ano 2010. Ou seja: TIL = TML x IR MO Em que: TIL= Taxa de incidência estimada para a UF ou capital. TML= Taxa de mortalidade estimada pela série histórica de mortalidade para UF ou capital. IR= Número de casos novos dos RCBP (período entre 1998 e 2004). M O = Número de óbitos das localidades onde existem RCBP (período entre 1998 e 2004) obtidos do SIM. A estimativa do número de casos novos para as cinco regiões geográficas e para o Brasil foi obtida pela soma dos valores absolutos por UF. As taxas correspondentes foram obtidas dividindo-se os valores de casos novos das regiões geográficas ou do Brasil pelas suas respectivas populações. Todos os valores absolutos estimados foram arredondados para 10 ou múltiplos de 10. As taxas de incidência apresentadas referem-se aos valores obtidos antes do arredondamento. A fim de descrever o padrão geográfico da ocorrência de câncer, as taxas de incidência obtidas para as UF e Distrito Federal foram representadas espacialmente baseadas nas distribuições das taxas por quartil. As populações utilizadas como denominador para o cálculo das taxas apresentadas na presente publicação, censitárias (1980, 1991, 1996 e 2000) e intercensitárias, foram obtidas 26 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Para o ano 2010, a população utilizada foi a da projeção populacional, para 2010, obtida do IBGE. Como a informação populacional não estava desagregada por sexo, a mesma foi obtida tomando-se como base a distribuição proporcional por sexo da população do Censo 2000 (Anexo A). Os critérios gerais para a seleção das localizações de câncer que constam na presente publicação incluíram a magnitude da mortalidade ou da incidência (ex.: câncer de mama, próstata, pulmão e pele não melanoma), assim como aspectos ligados ao custo e a efetividade de programas de prevenção (ex.: câncer de mama, colo do útero e cavidade oral). Neste trabalho, apresenta-se a estimativa, para o ano 2010, do número de casos novos e respectivas taxas brutas para câncer em geral e 11 localizações selecionadas. Os tumores selecionados basearam-se na Classificação Internacional de Doenças para Oncologia – Segunda Edição (CID-O 2) e convertidos para Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - Décima Revisão (CID 10). Foram incluídos os cânceres cuja localização primária encontra-se abaixo descrita: Todas as neoplasias (C00 a C97; D46, exceto C77-C79). Cavidade oral (C00-C10). Esôfago (C15). Estômago (C16). Cólon e reto (C18-C21). Traqueia, brônquio e pulmão (C33-C34). Melanoma maligno da pele (C43). Outras neoplasias malignas da pele (C44). Mama feminina (C50). Colo do útero (C53). Próstata (C61). Leucemias (C91-C95). Serão apresentadas, em separado, as estimativas dos casos novos de câncer do útero sem outra especificação (C55) somada aos casos de câncer do colo do útero (C53) para o ano 2010 (Figura 19 e Anexo B). Uma vez que o cálculo das estimativas guarda estreita dependência com as informações de mortalidade, quanto melhor a qualidade da informação sobre mortalidade, melhor será a informação estimada para a incidência. Ao longo do tempo, tem-se observado uma notável melhoria na qualidade da informação sobre mortalidade no Brasil, evidenciada pela redução na proporção de óbitos classificados como “causas mal definidas”, especialmente a partir do ano de 2005. O quadro atual, entretanto, ainda apresenta certo grau de subnotificação e percentual elevado de classificação por “causas mal definidas” em alguns Estados do 29 ESTIMATIVA | 2010 Síntese de Resultados e Comentários Apresenta-se uma síntese das estimativas de incidência para o ano de 2010, no Brasil, assim como breves comentários sobre os tipos de câncer de maior magnitude que são passíveis de prevenção primária (prevenção da ocorrência) ou secundária (detecção precoce). Câncer de mama O número de casos novos de câncer de mama esperados para o Brasil em 2010 será de 49.240, com um risco estimado de 49 casos a cada 100 mil mulheres (Tabela 5). Na Região Sudeste, o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres, com um risco estimado de 65 casos novos por 100 mil. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, este tipo de câncer também é o mais frequente nas mulheres das regiões Sul (64/100.000), Centro-Oeste (38/100.000) e Nordeste (30/100.000). Na Região Norte é o segundo tumor mais incidente (17/100.000) (Tabelas 7, 23, 43, 53 e 63). Comentários O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A cada ano, cerca de 22% dos casos novos de câncer em mulheres são de mama. Os fatores de risco relacionados à vida reprodutiva da mulher (menarca precoce, nuliparidade, idade da primeira gestação a termo acima dos 30 anos, anticoncepcionais orais, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal) estão bem estabelecidos em relação ao desenvolvimento do câncer de mama. A idade continua sendo um dos mais importantes fatores de risco. As taxas de incidência aumentam rapidamente até os 50 anos e, posteriormente, esse aumento ocorre de forma mais lenta. Essa mudança no comportamento da taxa é conhecida na literatura como “Clemmesen´s hook”, e tem sido atribuída ao início da menopausa. Além desses, alguns estudos recentes mostram que a exposição à radiação ionizante, mesmo em baixas doses, aumenta o risco de desenvolver câncer de mama, particularmente durante a puberdade. Ao contrário do câncer do colo do útero, o câncer de mama encontra-se relacionado ao processo de urbanização da sociedade, evidenciando maior risco de adoecimento entre mulheres com elevado status socioeconômico. Fatores genéticos também estão associados ao maior risco de desenvolvimento de câncer de mama. Mulheres que apresentam mutação nos genes BRCA1 e BRCA2 têm 85% de chance de desenvolver câncer de mama antes dos 70 anos de idade. A amamentação, prática de atividade física e alimentação saudável com a manutenção do peso corporal estão associadas a um menor risco de desenvolver esse tipo de câncer. 30 Alguns estudos apontam que a agressividade dos tumores se deve ao fato de estarem relacionados ao estrogênio receptor (ER) positivo ou negativo. As variações morfológicas também estão relacionadas ao ER, como por exemplo, os carcinomas medulares em ER-negativos e os carcinomas tubulares e lobulares em ER-positivos. Com relação aos carcinomas medulares, pode-se dizer ainda que eles estão associados às mutações no gene BRCA1 e são mais frequentes em populações de baixo risco, como as japonesas. Por outro lado, os carcinomas tubulares e lobulares têm associação com as mutações do gene BRCA2 e são mais comuns em populações de alto risco, como os Estados Unidos. A prevenção primária dessa neoplasia ainda não é totalmente possível devido à variação dos fatores de risco e às características genéticas que estão envolvidas na sua etiologia. Novas estratégias de rastreamento factíveis para países com dificuldades orçamentárias têm sido estudadas e, até o momento, a mamografia, para mulheres com idade entre 50 e 69 anos, é recomendada como método efetivo para detecção precoce. No Brasil, o rastreamento mamográfico para mulheres de 50 a 69 anos é a estratégia recomendada para controle do câncer de mama. As recomendações do Ministério da Saúde para detecção precoce e diagnóstico desse câncer são baseadas no Documento de Consenso para Controle do Câncer de Mama, de 2004, que considera como principais estratégias de rastreamento um exame mamográfico, pelo menos a cada dois anos, para mulheres de 50 a 69 anos, e o exame clínico anual das mamas, para mulheres de 40 a 49 anos. O exame clínico da mama deve ser realizado em todas as mulheres que procuram o serviço de saúde, independente da faixa etária, como parte do atendimento à saúde da mulher. Para as mulheres de grupos populacionais considerados de risco elevado para câncer de mama (com história familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau), recomendam-se o exame clínico da mama e a mamografia, anualmente, a partir de 35 anos. Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%, sendo que para países desenvolvidos essa sobrevida aumenta para 73%, já nos países em desenvolvimento fica em 57%. _________________________________________________________________ Câncer de pulmão O número de casos novos de câncer de pulmão estimado para o Brasil no ano de 2010 será de 17.800 entre homens e de 9.830 nas mulheres. Estes valores correspondem a um risco estimado de 18 casos novos a cada 100 mil homens e 10 para cada 100 mil mulheres (Tabelas 4 e 5). Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de pulmão em homens é o segundo mais frequente nas regiões Sul (35/100.000), Sudeste (21/100.000) e Centro-Oeste (16/100.000). Sendo nas regiões Nordeste (9/100.000) e Norte (8/100.000) o terceiro mais 31 ESTIMATIVA | 2010 frequente. Para as mulheres, é o quarto mais frequente nas regiões Sul (16/100.000), Sudeste (11/100.000), Centro-Oeste (9/100.000) e Norte (5/100.000), sendo o quinto mais frequente na Região Nordeste (6/100.000) (Tabelas 6 e 7, 22 e 23, 42 e 43, 52 e 53, 62 e 63). Comentários O câncer de pulmão é o tipo mais comum de câncer no mundo. Segundo a última estimativa mundial, ocorreram 1.200.000 casos novos no ano de 2000, sendo 52% em países desenvolvidos. O padrão da ocorrência desse tipo de neoplasia é determinado por um passado de grande exposição ao tabagismo. Em países ou regiões onde existe uma longa história de consumo de tabaco, cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão em homens são tabaco-relacionados. Esse tipo de câncer é geralmente detectado em estágios avançados, uma vez que a sintomatologia nos estágios iniciais da doença não é comum. Em decorrência disso, o câncer de pulmão permanece como uma doença altamente letal. A sobrevida média cumulativa total em cinco anos varia entre 13% e 20% em países desenvolvidos e 12% nos países em desenvolvimento. Ao final do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitável. O hábito de consumo de tabaco é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Estima-se que 80% a 90% da incidência de câncer de pulmão seja atribuída ao fumo. Comparados com os não fumantes, os tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão. Em geral, as taxas de incidência em um determinado país refletem seu consumo de cigarros. Estudos epidemiológicos apontam como outros importantes fatores de risco para o câncer de pulmão: exposição ao asbesto, ao gás radioativo radônio e poluição do ar, assim como infecções pulmonares de repetição, deficiência e excesso de vitamina A. Junto ao asbesto existem outros agentes cancerígenos de origem ocupacional e ambiental relacionados ao câncer de pulmão, como fumo passivo, poluição do ar (hidrocarbonetos policíclicos e a fumaça do óleo diesel, oriundos dos veículos a motor e das indústrias), radiação e história de tuberculose. Existem evidências na literatura de que pessoas com história familiar de câncer de pulmão apresentam o risco aumentado para o aparecimento da doença, especialmente nos indivíduos que desenvolveram o câncer em idades jovens. Entretanto, é difícil estabelecer o quanto desse excesso de risco é em decorrência de fatores hereditários e o quanto é por conta do hábito de fumar. _________________________________________________________________ Câncer de estômago O número de casos novos de câncer de estômago estimado para o Brasil no ano de 2010 será de 13.820 entre homens e de 7.680 nas mulheres. Estes valores correspondem a um risco estimado de 14 casos novos a cada 100 mil homens e 8 para cada 100 mil mulheres (Tabelas 4 e 5). 34 Vigilância Sanitária (Anvisa/MS): a vacina quadrivalente contra HPV 6, 11, 16 e 18, desenvolvida para a prevenção de infecção pelos tipos virais mais comuns nas verrugas genitais (HPV 6 e 11) e no câncer do colo do útero (HPV 16 e 18), é indicada para mulheres com idade de 9 a 26 anos; e a vacina bivalente contra HPV tipos 16 e 18, associados ao câncer do colo do útero, é indicada para a mulheres de 10 a 19 anos. A incorporação da vacina contra HPV no Programa Nacional de Imunizações está em discussão pelo Ministério da Saúde e pode se constituir, no futuro, em importante ferramenta no controle do câncer do colo do útero. _________________________________________________________________ Câncer de próstata O número de casos novos de câncer de próstata estimado para o Brasil no ano de 2010 será de 52.350. Estes valores correspondem a um risco estimado de 54 casos novos a cada 100 mil homens (Tabela 4). Na Região Centro-Oeste (48/100.000) o câncer de próstata é o mais incidente entre os homens. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, é o mais frequente nas regiões Sul (69/100.000), Sudeste (62/100.000), Nordeste (44/100.000) e Norte (24/100.000) (Tabelas 6, 22, 42, 52 e 62). Comentários Em termos de valores absolutos, o câncer de próstata é o sexto tipo de câncer mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de câncer. As taxas de incidência desse tipo de câncer são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos, comparados aos países em desenvolvimento. Mais do que qualquer outro tipo de câncer, esse é considerado o câncer da terceira idade, uma vez que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento que vem sendo observado nas taxas de incidência pode ter sido influenciado especialmente em regiões onde o rastreamento através do teste Antígeno Prostático Específico (PSA) é comum. No Brasil, esse aumento nas taxas de incidência ao longo dos anos pode ser decorrente do aumento da expectativa de vida da população, da evolução dos métodos diagnósticos e da melhoria da qualidade dos sistemas de informação do país. A mortalidade por câncer de próstata apresenta uma magnitude mais baixa que a incidência, contudo o perfil ascendente é semelhante. Considerando tratar-se de um câncer de bom prognóstico, quando diagnosticado e tratado oportunamente, programas de controle da doença são aplicáveis para a redução da mortalidade. Em geral, a sobrevida média mundial estimada em cinco anos é de 58%. Nos países desenvolvidos, essa sobrevida passa para 76% e nos países em desenvolvimento 45%. A dieta tem sido apontada em alguns estudos como fator importante na etiologia desse câncer. Uma dieta baseada em gordura animal, carne vermelha e cálcio tem sido associada ao aumento no risco de desenvolver câncer de próstata. Já uma dieta rica em 35 ESTIMATIVA | 2010 vegetais, selênio, vitaminas D e E, licopeno e ômega-3 tem indicado proteção para o desenvolvimento dessa neoplasia. Alguns estudos apontam a obesidade como fator de risco para a mortalidade por câncer de próstata. Alguns estudos sugerem que raça/etnia esteja relacionada ao desenvolvimento do câncer de próstata. Esse tipo de tumor é cerca de 1,6 vezes mais comum em homens negros comparados com homens brancos. Entretanto, é possível que essa diferença entre negros e brancos seja devido ao estilo de vida, detecção, hereditariedade. Os métodos de rastreamento disponíveis atualmente, como o PSA, não mostraram, até o momento, sucesso em reduzir a mortalidade, além de levarem a muitas cirurgias desnecessárias, causando prejuízos tanto financeiros quanto em qualidade de vida. _________________________________________________________________ Câncer de cólon e reto O número de casos novos de câncer de cólon e reto estimado para o Brasil no ano de 2010 será de 13.310 casos em homens e de 14.800 em mulheres. Estes valores correspondem a um risco estimado de 14 casos novos a cada 100 mil homens e 15 para cada 100 mil mulheres (Tabelas 4 e 5). Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de cólon e reto em homens é o terceiro mais frequente nas regiões Sul (21/100.000) e Sudeste (19/100.000). Na Região Centro-Oeste (11/100.000) ocupa a quarta posição. Nas regiões Nordeste (5/100.000) e Norte (4/100.000) ocupam a quinta posição. Para as mulheres, é o segundo mais frequente nas regiões Sul (22/100.000) e Sudeste (21/100.000); o terceiro nas regiões Centro-Oeste (11/100.000) e Nordeste (6/100.000), e o quinto na região Norte (4/100.000) (Tabelas 6 e 7, 22 e 23, 42 e 43, 52 e 53, 62 e 63). Comentários Em termos de incidência, o câncer de cólon e reto configura-se como a terceira causa mais comum de câncer no mundo em ambos os sexos e a segunda causa em países desenvolvidos. Cerca de 9,4%, equivalendo a um milhão de casos novos, de todos os cânceres são de cólon e reto. Os padrões geográficos são bem similares entre homens e mulheres; porém o câncer de reto é cerca de 20% a 50% maior em homens na maioria das populações. A sobrevida para esse tipo de neoplasia é considerada boa, se a doença for diagnosticada em estádio inicial. A sobrevida média global em cinco anos se encontra em torno de 55% nos países desenvolvidos e 40% para países em desenvolvimento. Esse relativo bom prognóstico faz com que o câncer de cólon e reto seja o segundo tipo de câncer mais prevalente em todo o mundo, com aproximadamente 2,4 milhões de pessoas vivas diagnosticadas com essa neoplasia, ficando atrás somente do câncer de mama em mulheres. A história familiar de câncer de cólon e reto e a predisposição genética ao desenvolvimento de doenças crônicas do intestino (como as poliposes adenomatosas) 36 configuram-se como o mais importante fator de risco para o desenvolvimento desse tipo de neoplasia. Além disso, uma dieta baseada em gorduras animais, baixa ingestão de frutas, vegetais e cereais; assim como, consumo excessivo de álcool e tabagismo, são fatores de risco para o aparecimento da doença. A idade também é considerada um fator de risco, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade elevam-se com o aumento da idade. A prática de atividade física regular está associada a um baixo risco de desenvolvimento do câncer de cólon e reto. O uso de drogas anti-inflamatórias não esteroidais (NSAIDS - non-steroidal anti-inflammatory drugs), como o AAS (ácido acetil salicílico) e a TRH (terapia de reposição hormonal), tem mostrado ser um fator protetor contra o câncer de cólon e reto. Entretanto, o uso dessas medicações já está claramente associado ao aumento de outras doenças, como o câncer de mama e doenças coronarianas. A detecção precoce de pólipos adenomatosos colorretais (precursores do câncer de cólon e reto) e de cânceres localizados é possível pela pesquisa de sangue oculto nas fezes e através de métodos endoscópicos. Mesmo em países com recursos abundantes, como os EUA, têm-se encontrado dificuldades na realização de avaliação diagnóstica por exames endoscópicos em pacientes com presença de sangue oculto nas fezes, impossibilitando a implantação de rastreamento populacional. O objetivo dessa estratégia não é diagnosticar mais pólipos ou mais lesões planas, mas sim diminuir a incidência e a mortalidade por esse tipo de câncer na população-alvo. A história natural dessa neoplasia propicia condições ideais à sua detecção precoce. _________________________________________________________________ Câncer de pele O número de casos novos de câncer de pele não melanoma estimado para o Brasil no ano de 2010 será de 53.410 entre homens e de 60.440 nas mulheres. Estes valores correspondem a um risco estimado de 56 casos novos a cada 100 mil homens e 61 para cada 100 mil mulheres (Tabelas 4 e 5). O câncer de pele não melanoma é o mais incidente em homens na maioria das regiões do Brasil, com um risco estimado de 85/100.000 na Região Sul, 55/100.000 na Região Nordeste, 53/100.000 na Região Sudeste e 25/100.000 na Região Norte; enquanto que na Região Centro-Oeste (44/100.000) é o segundo mais frequente. Nas mulheres é o mais frequente nas regiões Sul (87/100.000), Centro-Oeste (66/100.000), Nordeste (61/100.000) e Norte (28/100.000); enquanto que na Região Sudeste (56/100.000) o mesmo é o segundo (Tabelas 6 e 7, 22 e 23, 42 e 43, 52 e 53, 62 e 63). Quanto ao melanoma, sua letalidade é elevada; porém sua incidência é baixa (2.960 casos novos em homens e 2.970 casos novos em mulheres). As maiores taxas estimadas em homens e mulheres encontram-se na Região Sul (Tabelas 4 e 5, 62 e 63). 39 ESTIMATIVA | 2010 por cerca de 2% a 4% dos tumores infantis. Os tumores renais representam cerca de 5% a 10% de todas as neoplasias infantis, sendo que o mais frequente, cerca de 95%, é do tipo embrionário denominado nefroblastoma ou tumor de Wilms. Os tumores hepáticos são raros nas crianças, sendo o hepatoblastoma o mais frequente, e sua ocorrência é maior antes dos 5 anos de idade. Os tumores ósseos têm sua maior ocorrência nos adolescentes, sendo os mais frequentes o tumor de Ewing e o osteossarcoma. Os sarcomas de partes moles correspondem de 4% a 8% de todas as neoplasias malignas na infância, sendo o rabdmiossarcoma (RMS) o tipo mais frequente. As neoplasias de células germinativas, trofoblásticas e outras gonadais, consistem em um grupo heterogêneo com diversas localizações e tipos histológicos, são tumores raros que correspondem de 2% a 4% de todos os tumores da infância. A ocorrência de carcinoma em crianças e adolescentes é rara, correspondendo a cerca de 2% dos casos. _________________________________________________________________ 41 ESTIMATIVA | 2010 Brasil Tabela 1 Estimativas para o ano 2010 de número de casos novos por câncer, em homens e mulheres, segundo localização primária* Fonte: Instituto Nacional de Câncer - INCA/ MS Figura 1 Tipos de câncer mais incidentes estimados para 2010, exceto pele não melanoma, na população brasileira Nº de Casos 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 Masculino Feminino Pele Melanona LeucemiasEsôfagoCavidade Oral Colo do Útero EstômagoCólon e RetoTraqueia, Brônquio e Pulmão PróstataMama Feminina Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa de Casos Novos Masculino Feminino Total Próstata 52.350 - 52.350 Mama Feminina - 49.240 49.240 Traqueia, Brônquio e Pulmão 17.800 9.830 27.630 Cólon e Reto 13.310 14.800 28.110 Estômago 13.820 7.680 21.500 Colo do Útero - 18.430 18.430 Cavidade Oral 10.330 3.790 14.120 Esôfago 7.890 2.740 10.630 Leucemias 5.240 4.340 9.580 Pele Melanoma 2.960 2.970 5.930 Outras Localizações 59.130 78.770 137.900 Subtotal 182.830 192.590 375.420 Pele não Melanoma 53.410 60.440 113.850 Todas as Neoplasias 236.240 253.030 489.270 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 Fonte: Instituto Nacional de Câncer - INCA/MS 44 Brasil Tabela 3 Estimativas para o ano 2010 de número de casos novos de câncer, por capital* Capitais Mama Feminina Traqueia, Brônquio e Pulmão Estômago Colo do Útero Próstata Cólon e Reto Esôfago Rio Branco (AC) 30 20 20 30 50 20 20 Maceió (AL) 180 100 50 110 200 60 30 Macapá (AP) 30 30 60 40 30 20 10 Manaus (AM) 240 220 230 430 270 130 40 Salvador (BA) 780 310 260 260 730 310 120 Fortaleza (CE) 690 280 300 260 540 250 100 Vitória (ES) 130 60 60 30 130 80 30 Goiânia (GO) 360 210 130 160 350 240 60 São Luís (MA) 150 100 110 210 150 70 20 Cuiabá (MT) 110 70 50 70 160 60 30 Campo Grande (MS) 260 130 90 110 280 160 50 Belo Horizonte (MG) 950 380 300 210 880 520 150 Belém (PA) 400 200 310 330 330 160 40 João Pessoa (PB) 210 80 70 80 150 70 20 Curitiba (PR) 730 330 270 190 570 510 130 Recife (PE) 720 290 160 190 610 270 60 Teresina (PI) 150 70 40 110 210 70 20 Rio de Janeiro (RJ) 4.010 1.740 870 810 2.960 2.300 340 Natal (RN) 220 110 90 70 220 90 30 Porto Alegre (RS) 1.040 610 220 210 690 670 150 Porto Velho (RO) 60 70 40 80 80 20 20 Boa Vista (RR) 30 30 30 40 50 20 20 Florianópolis (SC) 130 100 60 40 70 100 30 São Paulo (SP) 5.760 2.470 1.950 1.130 4.110 3.820 720 Aracaju (SE) 160 80 40 70 200 60 20 Palmas (TO) 10 20 20 10 30 20 10 Total 17.540 8.110 5.830 5.280 14.050 10.100 2.270 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 45 ESTIMATIVA | 2010 Brasil Tabela 3 - Continuação Estimativas para o ano 2010 de número de casos novos de câncer, por capital* Capitais Leucemias Cavidade Oral Pele Melanoma Outras Localizações Subtotal Pele não melanoma Todas as Neoplasias Rio Branco (AC) 20 20 20 30 280 130 410 Maceió (AL) 40 50 20 530 1.370 360 1.730 Macapá (AP) 20 20 20 120 400 100 500 Manaus (AM) 90 70 20 1.420 3.160 530 3.690 Salvador (BA) 120 250 40 2.360 5.540 950 6.490 Fortaleza (CE) 140 140 50 2.370 5.120 1.200 6.320 Vitória (ES) 20 50 20 420 1.030 250 1.280 Goiânia (GO) 90 120 30 1.140 2.890 720 3.610 São Luís (MA) 40 30 20 720 1.620 290 1.910 Cuiabá (MT) 30 40 20 270 910 360 1.270 Campo Grande (MS) 50 70 20 460 1.680 600 2.280 Belo Horizonte (MG) 150 190 90 2.970 6.790 1.080 7.870 Belém (PA) 100 100 20 830 2.820 890 3.710 João Pessoa (PB) 40 50 20 460 1.250 330 1.580 Curitiba (PR) 120 200 130 1.790 4.970 1.300 6.270 Recife (PE) 90 140 30 1.870 4.430 920 5.350 Teresina (PI) 40 40 20 350 1.120 400 1.520 Rio de Janeiro (RJ) 460 840 220 8.390 22.940 4.850 27.790 Natal (RN) 60 60 20 490 1.460 740 2.200 Porto Alegre (RS) 130 170 150 3.410 7.450 810 8.260 Porto Velho (RO) 20 20 20 140 570 350 920 Boa Vista (RR) 20 20 20 150 430 50 480 Florianópolis (SC) 20 30 40 270 890 450 1.340 São Paulo (SP) 810 1.240 630 15.720 38.360 6.680 45.040 Aracaju (SE) 30 40 20 380 1.100 290 1.390 Palmas (TO) 20 10 0 40 190 50 240 Total 2.770 4.010 1.710 47.100 118.770 24.680 143.450 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 46 Brasil Tabela 4 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 5 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 52.350 53,84 14.050 66,25 Traqueia, Brônquio e Pulmão 17.800 18,37 4.980 23,53 Estômago 13.820 14,25 3.490 16,48 Cólon e Reto 13.310 13,73 4.570 21,61 Cavidade Oral 10.330 10,64 2.920 13,74 Esôfago 7.890 8,12 1.610 7,37 Leucemias 5.240 5,40 1.440 6,84 Pele Melanoma 2.960 3,04 850 3,72 Outras Localizações 59.130 61,01 18.590 87,67 Subtotal 182.830 188,66 52.500 247,59 Pele não Melanoma 53.410 55,12 11.880 55,97 Todas as Neoplasias 236.240 243,77 64.380 303,50 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 49.240 49,27 17.540 74,56 Colo do Útero 18.430 18,47 5.280 22,50 Cólon e Reto 14.800 14,80 5.530 23,54 Traqueia, Brônquio e Pulmão 9.830 9,82 3.130 13,37 Estômago 7.680 7,70 2.340 9,94 Leucemias 4.340 4,33 1.330 5,52 Cavidade Oral 3.790 3,76 1.090 4,48 Pele Melanoma 2.970 2,92 860 3,38 Esôfago 2.740 2,69 660 2,55 Outras Localizações 78.770 78,83 28.510 121,33 Subtotal 192.590 192,74 66.270 282,03 Pele não Melanoma 60.440 60,51 12.800 54,45 Todas as Neoplasias 253.030 253,23 79.070 336,52 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 49 ESTIMATIVA | 2010 Amapá e Macapá Tabela 10 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 11 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 60 16,86 30 17,14 Traqueia, Brônquio e Pulmão 30 8,25 20 9,01 Estômago 50 15,36 40 18,92 Cólon e Reto ** 1,14 ** 1,68 Cavidade Oral ** 1,70 ** 1,31 Esôfago ** 1,45 ** 1,68 Leucemias ** 4,22 ** 5,62 Pele Melanoma ** 0,56 ** 0,48 Outras Localizações 70 20,92 30 15,41 Subtotal 260 77,72 170 87,32 Pele não Melanoma 60 18,70 50 24,48 Todas as Neoplasias 320 95,99 220 113,15 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 40 10,98 30 13,86 Colo do Útero 60 19,37 40 22,62 Cólon e Reto ** 3,47 ** 4,87 Traqueia, Brônquio e Pulmão 20 4,95 ** 6,06 Estômago 20 6,54 20 8,79 Leucemias ** 2,18 ** 2,85 Cavidade Oral ** 1,91 ** 2,64 Pele Melanoma ** 0,66 ** 1,09 Esôfago ** 0,25 ** 0,20 Outras Localizações 100 30,13 90 44,75 Subtotal 290 87,37 230 114,35 Pele não Melanoma 80 23,02 50 24,74 Todas as Neoplasias 370 111,53 280 139,50 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos 50 Amazonas e Manaus Tabela 12 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 13 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 430 23,47 270 30,41 Traqueia, Brônquio e Pulmão 170 9,20 120 14,13 Estômago 210 11,32 150 17,50 Cólon e Reto 80 4,24 60 7,28 Cavidade Oral 50 3,04 50 5,69 Esôfago 30 1,90 30 3,26 Leucemias 70 3,62 50 5,89 Pele Melanoma 20 0,95 ** 1,56 Outras Localizações 810 44,55 660 74,89 Subtotal 1.870 102,84 1.400 158,87 Pele não Melanoma 320 17,53 230 26,63 Todas as Neoplasias 2.190 120,57 1.630 184,56 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 310 17,26 240 26,13 Colo do Útero 560 31,18 430 46,15 Cólon e Reto 80 4,44 70 7,40 Traqueia, Brônquio e Pulmão 120 6,76 100 10,54 Estômago 110 6,30 80 9,18 Leucemias 50 2,89 40 4,38 Cavidade Oral 30 1,51 20 2,49 Pele Melanoma ** 0,30 ** 0,58 Esôfago ** 0,55 ** 0,81 Outras Localizações 940 52,29 760 82,06 Subtotal 2.220 123,50 1.760 190,03 Pele não Melanoma 370 20,82 300 32,08 Todas as Neoplasias 2.590 144,04 2.060 222,36 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos 51 ESTIMATIVA | 2010 Pará e Belém Tabela 14 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 15 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 700 17,91 330 43,49 Traqueia, Brônquio e Pulmão 250 6,55 130 16,67 Estômago 420 10,82 190 25,15 Cólon e Reto 130 3,36 70 9,25 Cavidade Oral 120 3,17 60 8,39 Esôfago 60 1,53 30 3,64 Leucemias 140 3,70 50 6,51 Pele Melanoma 30 0,79 ** 1,27 Outras Localizações 720 18,53 210 27,84 Subtotal 2.570 66,15 1.080 143,18 Pele não Melanoma 870 22,41 510 67,98 Todas as Neoplasias 3.440 88,68 1.590 210,44 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos. Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 640 16,77 400 47,90 Colo do Útero 790 20,82 330 39,36 Cólon e Reto 160 4,14 90 11,19 Traqueia, Brônquio e Pulmão 140 3,83 70 8,88 Estômago 230 6,15 120 14,94 Leucemias 120 3,08 50 5,50 Cavidade Oral 70 1,73 40 4,68 Pele Melanoma 20 0,41 ** 1,03 Esôfago 20 0,47 ** 1,08 Outras Localizações 950 25,04 620 74,36 Subtotal 3.140 82,76 1.740 208,69 Pele não Melanoma 1.140 29,99 380 45,17 Todas as Neoplasias 4.280 112,78 2.120 253,86 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos 54 Tocantins e Palmas Tabela 20 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 21 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 340 47,46 30 40,53 Traqueia, Brônquio e Pulmão 70 9,29 ** 8,13 Estômago 40 4,90 ** 3,91 Cólon e Reto 30 4,05 ** 1,55 Cavidade Oral 20 3,15 ** 2,15 Esôfago 20 2,45 ** 1,71 Leucemias 40 5,01 ** 5,35 Pele Melanoma ** 0,48 ** 0,00 Outras Localizações 270 37,22 ** 0,00 Subtotal 840 115,78 90 106,81 Pele não Melanoma 180 25,21 30 32,53 Todas as Neoplasias 1.020 140,84 120 139,76 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 120 16,97 ** 13,04 Colo do Útero 190 28,03 ** 11,90 Cólon e Reto 20 3,55 ** 6,81 Traqueia, Brônquio e Pulmão 40 5,63 ** 3,47 Estômago 30 4,13 ** 1,11 Leucemias 30 4,32 ** 1,55 Cavidade Oral ** 1,62 ** 0,00 Pele Melanoma ** 0,45 ** 0,00 Esôfago ** 0,80 ** 0,39 Outras Localizações 500 72,15 40 47,55 Subtotal 960 138,53 100 118,88 Pele não Melanoma 160 23,87 20 25,44 Todas as Neoplasias 1.120 162,29 120 142,24 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos 55 ESTIMATIVA | 2010 Região Nordeste Tabela 22 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 23 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 11.570 43,77 3.010 55,45 Traqueia, Brônquio e Pulmão 2.380 9,05 820 15,48 Estômago 2.620 9,92 660 12,38 Cólon e Reto 1.310 4,98 500 9,44 Cavidade Oral 1.740 6,56 560 10,41 Esôfago 1.040 3,89 220 4,09 Leucemias 1.130 4,25 300 5,70 Pele Melanoma 270 1,04 120 1,74 Outras Localizações 3.870 14,64 3.280 60,80 Subtotal 25.930 98,07 9.470 175,53 Pele não Melanoma 14.600 55,22 2.770 51,35 Todas as Neoplasias 40.530 153,31 12.240 226,71 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 8.270 30,11 3.260 53,14 Colo do Útero 5.050 18,42 1.360 22,38 Cólon e Reto 1.730 6,27 750 12,17 Traqueia, Brônquio e Pulmão 1.570 5,70 600 9,90 Estômago 1.660 5,98 460 7,54 Leucemias 940 3,41 300 4,93 Cavidade Oral 1.070 3,81 240 3,97 Pele Melanoma 270 0,99 120 1,58 Esôfago 490 1,75 200 2,91 Outras Localizações 10.910 39,71 6.250 102,16 Subtotal 31.960 116,34 13.540 221,31 Pele não Melanoma 16.860 61,33 2.710 44,25 Todas as Neoplasias 48.820 177,73 16.250 265,56 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 56 Alagoas e Maceió Tabela 24 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 25 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 450 28,80 200 46,52 Traqueia, Brônquio e Pulmão 110 6,58 50 11,94 Estômago 80 5,20 30 7,31 Cólon e Reto 50 2,93 20 4,60 Cavidade Oral 80 5,00 30 6,07 Esôfago 40 2,40 20 4,06 Leucemias 70 4,33 20 5,60 Pele Melanoma 20 1,16 ** 1,84 Outras Localizações 180 11,57 200 47,06 Subtotal 1.080 69,39 580 136,47 Pele não Melanoma 530 34,17 140 32,85 Todas as Neoplasias 1.610 103,58 720 168,43 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 350 21,68 180 38,08 Colo do Útero 270 16,81 110 22,49 Cólon e Reto 70 4,21 40 7,69 Traqueia, Brônquio e Pulmão 90 5,58 50 10,68 Estômago 60 3,44 20 4,98 Leucemias 50 3,17 20 4,05 Cavidade Oral 50 2,96 20 3,83 Pele Melanoma ** 0,94 ** 0,81 Esôfago 20 1,05 ** 1,52 Outras Localizações 360 22,09 330 69,42 Subtotal 1.330 81,63 790 166,19 Pele não Melanoma 830 50,95 220 46,26 Todas as Neoplasias 2.160 132,32 1.010 212,20 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos 59 ESTIMATIVA | 2010 Maranhão e São Luís Tabela 30 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 31 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 690 21,47 150 32,00 Traqueia, Brônquio e Pulmão 170 5,30 60 12,80 Estômago 200 6,16 70 14,17 Cólon e Reto 70 2,27 30 6,41 Cavidade Oral 50 1,68 20 4,61 Esôfago 40 1,12 ** 1,87 Leucemias 110 3,28 20 5,19 Pele Melanoma ** 0,28 ** 0,33 Outras Localizações 570 17,62 300 64,18 Subtotal 1.910 59,04 670 143,34 Pele não Melanoma 670 20,70 110 21,58 Todas as Neoplasias 2.580 79,91 780 166,30 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 ** Menor que 15 casos Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 390 11,91 150 28,91 Colo do Útero 730 22,49 210 38,42 Cólon e Reto 100 3,07 40 7,70 Traqueia, Brônquio e Pulmão 100 3,07 40 8,22 Estômago 110 3,21 40 7,39 Leucemias 80 2,46 20 3,48 Cavidade Oral 40 1,13 ** 2,18 Pele Melanoma ** 0,34 ** 0,74 Esôfago 20 0,61 ** 1,47 Outras Localizações 1.050 32,16 420 78,76 Subtotal 2.630 80,55 950 178,15 Pele não Melanoma 720 22,12 180 33,54 Todas as Neoplasias 3.350 102,61 1.130 211,45 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos 60 Paraíba e João Pessoa Tabela 32 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 33 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 790 43,69 150 49,03 Traqueia, Brônquio e Pulmão 130 7,30 50 16,07 Estômago 190 10,46 40 12,63 Cólon e Reto 80 4,62 30 8,79 Cavidade Oral 150 8,43 40 12,97 Esôfago 80 4,38 ** 4,70 Leucemias 90 4,88 20 5,56 Pele Melanoma 20 1,02 ** 1,52 Outras Localizações 100 5,52 150 49,56 Subtotal 1.630 90,02 500 165,20 Pele não Melanoma 1.330 73,68 140 45,08 Todas as Neoplasias 2.960 163,43 640 212,32 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 550 28,68 210 59,34 Colo do Útero 300 15,51 80 22,62 Cólon e Reto 100 5,04 40 11,15 Traqueia, Brônquio e Pulmão 90 4,74 30 8,59 Estômago 130 6,56 30 7,56 Leucemias 80 4,08 20 5,79 Cavidade Oral 90 4,74 ** 3,67 Pele Melanoma 20 1,31 ** 2,79 Esôfago 50 2,48 ** 2,01 Outras Localizações 800 41,69 310 89,89 Subtotal 2.210 115,18 750 217,47 Pele não Melanoma 1.360 70,81 190 56,34 Todas as Neoplasias 3.570 186,30 940 274,16 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos 61 ESTIMATIVA | 2010 Pernambuco e Recife Tabela 34 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 35 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 2.470 57,83 610 81,92 Traqueia, Brônquio e Pulmão 530 12,50 180 25,02 Estômago 450 10,65 90 12,55 Cólon e Reto 280 6,53 100 12,96 Cavidade Oral 370 8,67 110 14,64 Esôfago 210 4,71 40 5,03 Leucemias 200 4,61 40 6,05 Pele Melanoma 60 1,32 20 2,37 Outras Localizações 1.350 31,57 630 85,20 Subtotal 5.920 138,44 1.820 246,14 Pele não Melanoma 2.590 60,60 440 60,24 Todas as Neoplasias 8.510 199,00 2.260 305,52 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 2.120 46,35 720 84,25 Colo do Útero 1.020 22,21 190 22,52 Cólon e Reto 440 9,53 170 20,39 Traqueia, Brônquio e Pulmão 350 7,72 110 13,13 Estômago 310 6,72 70 8,80 Leucemias 190 4,11 50 5,97 Cavidade Oral 210 4,46 30 4,11 Pele Melanoma 60 1,22 ** 1,69 Esôfago 110 2,31 20 2,11 Outras Localizações 2.470 54,02 1.240 145,77 Subtotal 7.280 159,22 2.610 306,83 Pele não Melanoma 3.880 84,81 480 57,00 Todas as Neoplasias 11.160 244,04 3.090 363,12 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos 64 Sergipe e Aracaju Tabela 40 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 41 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 520 49,90 200 75,96 Traqueia, Brônquio e Pulmão 110 10,76 50 21,03 Estômago 80 7,36 20 9,71 Cólon e Reto 50 4,93 20 9,70 Cavidade Oral 110 9,97 30 13,72 Esôfago 30 2,79 ** 3,71 Leucemias 40 4,30 20 6,02 Pele Melanoma 20 1,85 ** 3,00 Outras Localizações 150 14,37 120 46,59 Subtotal 1.110 106,35 480 186,38 Pele não Melanoma 500 47,83 120 48,31 Todas as Neoplasias 1.610 154,77 600 231,92 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 340 31,22 160 54,21 Colo do Útero 260 24,46 70 25,00 Cólon e Reto 80 7,34 40 12,38 Traqueia, Brônquio e Pulmão 60 5,34 30 8,91 Estômago 50 4,50 20 5,37 Leucemias 30 2,70 ** 4,22 Cavidade Oral 50 4,36 ** 3,98 Pele Melanoma 20 1,74 ** 2,54 Esôfago ** 1,15 ** 1,67 Outras Localizações 530 48,84 260 88,72 Subtotal 1.430 131,79 620 211,57 Pele não Melanoma 570 52,55 170 57,76 Todas as Neoplasias 2.000 184,11 790 270,62 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos 65 ESTIMATIVA | 2010 Região Centro-Oeste Tabela 42 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 43 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 3.430 48,30 790 60,75 Traqueia, Brônquio e Pulmão 1.110 15,57 260 19,62 Estômago 850 11,79 170 12,83 Cólon e Reto 760 10,76 220 16,75 Cavidade Oral 570 7,83 160 12,26 Esôfago 440 6,26 110 7,70 Leucemias 370 5,16 100 7,71 Pele Melanoma 130 1,91 40 2,93 Outras Localizações 4.140 58,35 830 63,50 Subtotal 11.800 166,31 2.680 205,02 Pele não Melanoma 3.160 44,49 800 61,09 Todas as Neoplasias 14.960 210,80 3.480 266,14 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 2.690 37,68 730 51,75 Colo do Útero 1.410 19,85 340 24,17 Cólon e Reto 820 11,40 240 17,35 Traqueia, Brônquio e Pulmão 650 9,01 150 11,22 Estômago 420 6,01 100 7,15 Leucemias 280 3,89 70 5,10 Cavidade Oral 230 3,28 70 4,64 Pele Melanoma 120 1,58 30 2,68 Esôfago 140 2,02 30 1,95 Outras Localizações 3.950 55,31 1.040 73,96 Subtotal 10.710 149,98 2.800 199,14 Pele não Melanoma 4.670 65,51 880 62,27 Todas as Neoplasias 15.380 215,38 3.680 262,06 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 66 Distrito Federal Tabela 44 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 45 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Casos Taxa Bruta Próstata 560 45,05 Traqueia, Brônquio e Pulmão 190 15,07 Estômago 150 12,02 Cólon e Reto 160 13,04 Cavidade Oral 110 8,20 Esôfago 60 5,12 Leucemias 60 5,14 Pele Melanoma 30 2,67 Outras Localizações 950 76,94 Subtotal 2.270 183,84 Pele não Melanoma 440 35,62 Todas as Neoplasias 2.710 218,89 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Casos Taxa Bruta Mama Feminina 670 50,17 Colo do Útero 230 17,12 Cólon e Reto 210 15,96 Traqueia, Brônquio e Pulmão 110 8,20 Estômago 90 6,93 Leucemias 60 4,53 Cavidade Oral 40 3,10 Pele Melanoma 30 1,93 Esôfago 30 2,08 Outras Localizações 1.190 88,41 Subtotal 2.660 197,62 Pele não Melanoma 560 41,38 Todas as Neoplasias 3.220 239,47 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 69 ESTIMATIVA | 2010 Mato Grosso do Sul e Campo Grande Tabela 50 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 51 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 800 65,46 280 75,58 Traqueia, Brônquio e Pulmão 230 18,75 80 20,32 Estômago 210 16,54 60 14,92 Cólon e Reto 180 14,95 80 21,45 Cavidade Oral 110 9,22 50 13,49 Esôfago 110 9,00 40 9,89 Leucemias 80 6,57 30 8,60 Pele Melanoma 20 1,98 ** 2,73 Outras Localizações 780 64,18 230 60,99 Subtotal 2.520 207,35 860 228,06 Pele não Melanoma 660 53,94 260 70,19 Todas as Neoplasias 3.180 261,35 1.120 297,95 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 550 45,49 260 64,21 Colo do Útero 310 25,46 110 26,98 Cólon e Reto 170 14,16 80 19,83 Traqueia, Brônquio e Pulmão 130 10,96 50 13,21 Estômago 80 7,02 30 6,93 Leucemias 50 4,08 20 4,47 Cavidade Oral 40 3,56 20 4,61 Pele Melanoma 30 2,23 ** 3,22 Esôfago 30 2,72 ** 2,71 Outras Localizações 970 79,97 230 57,73 Subtotal 2.360 194,57 820 205,83 Pele não Melanoma 790 65,57 340 84,72 Todas as Neoplasias 3.150 259,64 1.160 292,09 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos 70 Região Sudeste Tabela 52 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 53 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 25.570 62,37 8.080 78,45 Traqueia, Brônquio e Pulmão 8.750 21,36 2.920 28,38 Estômago 6.810 16,62 1.880 18,26 Cólon e Reto 7.930 19,35 3.070 29,94 Cavidade Oral 5.810 14,20 1.750 17,07 Esôfago 3.990 9,74 940 9,15 Leucemias 2.460 5,98 750 7,31 Pele Melanoma 1.440 3,52 470 4,56 Outras Localizações 35.350 86,22 11.200 108,66 Subtotal 98.110 239,31 31.060 301,34 Pele não Melanoma 21.620 52,73 6.010 58,25 Todas as Neoplasias 119.730 292,02 37.070 359,55 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 27.620 64,54 10.850 94,71 Colo do Útero 7.040 16,44 2.180 19,03 Cólon e Reto 8.790 20,55 3.650 31,92 Traqueia, Brônquio e Pulmão 4.860 11,37 1.730 15,07 Estômago 3.750 8,77 1.300 11,34 Leucemias 2.050 4,80 690 5,99 Cavidade Oral 1.780 4,15 570 4,96 Pele Melanoma 1.500 3,52 490 4,18 Esôfago 1.230 2,86 300 2,56 Outras Localizações 45.610 106,57 16.300 142,35 Subtotal 104.230 243,55 38.060 332,39 Pele não Melanoma 24.020 56,15 6.850 59,91 Todas as Neoplasias 128.250 299,69 44.910 392,23 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 71 ESTIMATIVA | 2010 Espírito Santo e Vitória Tabela 54 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 55 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 1.040 57,03 130 79,24 Traqueia, Brônquio e Pulmão 330 18,09 40 27,10 Estômago 360 19,72 40 21,85 Cólon e Reto 220 11,97 30 20,26 Cavidade Oral 240 13,41 30 18,29 Esôfago 220 12,05 20 12,71 Leucemias 100 5,39 ** 8,12 Pele Melanoma 50 2,82 ** 6,29 Outras Localizações 1.170 64,13 220 134,18 Subtotal 3.730 204,45 530 323,24 Pele não Melanoma 970 53,30 80 47,07 Todas as Neoplasias 4.700 257,60 610 369,41 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 820 44,14 130 69,17 Colo do Útero 440 23,78 30 18,00 Cólon e Reto 260 14,02 50 24,83 Traqueia, Brônquio e Pulmão 170 9,01 20 13,08 Estômago 160 8,62 20 12,56 Leucemias 80 4,45 ** 5,76 Cavidade Oral 100 5,20 20 9,23 Pele Melanoma 40 2,40 ** 4,72 Esôfago 70 3,55 ** 3,05 Outras Localizações 1.450 78,07 200 109,00 Subtotal 3.590 193,30 500 272,49 Pele não Melanoma 1.050 56,59 170 95,07 Todas as Neoplasias 4.640 250,00 670 363,33 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 **Menor que 15 casos 74 São Paulo e São Paulo Tabela 60 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 61 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 13.160 61,84 4.110 70,48 Traqueia, Brônquio e Pulmão 4.880 22,94 1.560 26,73 Estômago 3.910 18,38 1.190 20,47 Cólon e Reto 4.880 22,94 1.790 30,73 Cavidade Oral 3.230 15,19 960 16,48 Esôfago 2.010 9,45 560 9,59 Leucemias 1.320 6,22 430 7,32 Pele Melanoma 950 4,48 310 5,25 Outras Localizações 20.490 96,30 6.540 112,12 Subtotal 54.830 257,70 17.450 299,17 Pele não Melanoma 11.810 55,51 3.270 56,05 Todas as Neoplasias 66.640 313,19 20.720 355,16 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10. Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 15.080 68,04 5.760 89,91 Colo do Útero 3.190 14,37 1.130 17,57 Cólon e Reto 5.190 23,43 2.030 31,77 Traqueia, Brônquio e Pulmão 2.620 11,83 910 14,07 Estômago 2.070 9,34 760 11,85 Leucemias 1.130 5,08 380 5,88 Cavidade Oral 890 4,02 280 4,33 Pele Melanoma 1.040 4,69 320 4,95 Esôfago 510 2,29 160 2,43 Outras Localizações 25.030 112,95 9.180 143,30 Subtotal 56.750 256,08 20.910 326,40 Pele não Melanoma 12.670 57,19 3.410 53,28 Todas as Neoplasias 69.420 313,27 24.320 379,67 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10. 75 ESTIMATIVA | 2010 Região Sul Tabela 62 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 63 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 9.820 69,41 1.330 75,33 Traqueia, Brônquio e Pulmão 4.890 34,55 630 35,29 Estômago 2.680 18,98 330 18,60 Cólon e Reto 3.010 21,27 600 33,93 Cavidade Oral 1.950 13,79 290 16,39 Esôfago 2.240 15,82 230 12,40 Leucemias 970 6,94 140 8,27 Pele Melanoma 1.020 7,24 160 8,52 Outras Localizações 13.570 96,01 2.300 129,69 Subtotal 40.150 284,06 6.010 338,89 Pele não Melanoma 11.940 84,50 1.120 62,81 Todas as Neoplasias 52.090 368,49 7.130 402,22 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 9.310 64,30 1.900 96,82 Colo do Útero 3.110 21,47 440 22,37 Cólon e Reto 3.140 21,66 680 34,73 Traqueia, Brônquio e Pulmão 2.340 16,11 410 21,08 Estômago 1.410 9,76 220 11,00 Leucemias 820 5,61 130 6,46 Cavidade Oral 560 3,94 110 5,22 Pele Melanoma 1.000 6,84 160 8,03 Esôfago 800 5,45 80 3,88 Outras Localizações 15.240 105,26 3.170 161,68 Subtotal 37.730 260,60 7.300 372,32 Pele não Melanoma 12.660 87,49 1.440 73,49 Todas as Neoplasias 50.390 347,99 8.740 445,67 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 76 Paraná e Curitiba Tabela 64 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em homens, segundo localização primária* Tabela 65 Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de número de casos novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata 3.620 67,16 570 65,99 Traqueia, Brônquio e Pulmão 1.230 22,82 190 22,08 Estômago 1.130 21,02 160 18,95 Cólon e Reto 1.030 19,07 250 28,66 Cavidade Oral 770 14,38 160 18,85 Esôfago 760 14,10 100 11,49 Leucemias 350 6,56 60 7,26 Pele Melanoma 290 5,40 60 6,77 Outras Localizações 4.530 84,09 690 79,75 Subtotal 13.710 254,49 2.240 258,90 Pele não Melanoma 3.700 68,60 620 71,95 Todas as Neoplasias 17.410 323,18 2.860 330,88 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 Localização Primária Neoplasia Maligna Estimativa dos Casos Novos Estado Capital Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Mama Feminina 2.990 54,46 730 77,62 Colo do Útero 1.250 22,82 190 20,60 Cólon e Reto 1.030 18,72 260 27,86 Traqueia, Brônquio e Pulmão 720 13,06 140 15,19 Estômago 570 10,40 110 10,86 Leucemias 300 5,39 60 6,22 Cavidade Oral 240 4,39 40 3,97 Pele Melanoma 320 5,77 70 7,30 Esôfago 270 4,88 30 3,19 Outras Localizações 4.430 80,72 1.100 117,04 Subtotal 12.120 220,84 2.730 290,48 Pele não Melanoma 4.890 89,15 680 72,56 Todas as Neoplasias 17.010 309,96 3.410 362,30 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10 79 ESTIMATIVA | 2010 Figura 2 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (todas as neoplasias, exceto as de pele não melanoma) Figura 3 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (todas as neoplasias, exceto as de pele não melanoma) 192,7 a 363,04 115,78 a 192,69 90,46 a 115,77 59,04 a 90,45 Homens 189,14 a 339,21 126,5 a 189,13 101,1 a 126,49 67,93 a 101,09 Mulheres 80 Figura 4 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna da traqueia, dos brônquios e dos pulmões) Figura 5 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna da traqueia, dos brônquios e dos pulmões) 16,69 a 48,33 10,97 a 16,68 8,48 a 10,96 5,3 a 8,47 Homens 9,33 a 21,43 6,83 a 9,32 4,91 a 6,82 3,07 a 4,9 Mulheres 81 ESTIMATIVA | 2010 Figura 6 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna da próstata) Figura 7 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna da mama feminina) 55,36 a 80,4 45,1 a 55,35 30,61 a 45,09 16,86 a 30,6 Homens 45,92 a 88,3 31,22 a 45,91 18,12 a 31,21 10,98 a 18,11 Mulheres 84 Figura 12 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna do cólon e reto) Figura 13 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (neoplasia maligna do cólon e reto) 12,51 a 27,07 5,98 a 12,5 4 a 5,97 1,14 a 3,99 Homens 14,09 a 27,69 6,83 a 14,08 4,18 a 6,82 3,03 a 4,17 Mulheres 85 ESTIMATIVA | 2010 Figura 14 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (leucemias) Figura 15 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (leucemias) 5,77 a 7,75 4,83 a 5,76 4,17 a 4,82 2,96 a 4,16 Homens 4,49 a 6,01 3,82 a 4,48 2,98 a 3,81 1,36 a 2,97 Mulheres 86 Figura 16 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (outras neoplasias malignas da pele) Figura 17 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (outras neoplasias malignas da pele) 67,54 a 128,77 47,83 a 67,53 34,11 a 47,82 17,53 a 34,1 Homens 73,66 a 100,99 52,55 a 73,85 36,78 a 52,54 12,19 a 36,77 Mulheres 89 ESTIMATIVA | 2010 Figura 22 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil homens, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (melanoma maligno da pele) Figura 23 Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2010, segundo a Unidade da Federação (melanoma maligno da pele) 2,44 a 8,61 1,32 a 2,43 0,97 a 1,31 0,28 a 0,96 Homens 2,17 a 7,68 1,3 a 2,16 0,65 a 1,29 0,3 a 0,64 Mulheres 91 ESTIMATIVA | 2010 Referências ALBERG AJ, SAMET JM. Epidemiology of lung cancer. In Chest. Janeiro de 2003. Disponível em http://www.chestjournal.org/cgi/reprint/123/1_suppl/21S. Acesso em 30/09/2007. AMERICAN CANCER SOCIETY. Cancer facts & figures 2007. Atlanta: American Cancer Society, 2008. AMERICAN CANCER SOCIETY. Cancer prevention & early detection facts & figures 2007. Atlanta: American Cancer Society, 2008. AMERICAN CANCER SOCIETY. Cancer facts & figures 2008. Atlanta: American Cancer Society, 2008. CRAWFORD, ED. Understanding the Epidemiology, Natural History, and Key Pathways Involved in Prostate Cancer. In Urology. 2009. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Informação e Informática do SUS. Sistema de informação sobre mortalidade 1979 – 1998: dados de declaração de óbito. Brasília: DATASUS, 2000. 1 CD-ROM. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Informação e Informática do SUS. Sistema de informação sobre mortalidade 1996 – 2002: dados de declaração de óbito. Brasília: DATASUS, 2004. 1 CD-ROM. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Informação e Informática do SUS. Sistema de informação sobre mortalidade 2003 – 2005: dados de declaração de óbito. Brasília: DATASUS, 2005. 1 CD-ROM. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Informação e Informática do SUS. Sistema de informação sobre mortalidade 2006 – 2007: dados de declaração de óbito. Brasília: DATASUS, 2009. Disponível em: www.datasus.gov.br. ESTEVES VF, THULER LCS, AMÊNDOLA LC, KOIFMAN RJ, KOIFMAN S, FRANKEL PP, VIEIRA RJS and The Brazilian Network of Breast and Ovarian Familial Cancer Aggregation. Prevalence of BRCA1 and BRCA2 gene mutations in families with medium and high risk of breast and ovarian cancer in Brazil. Brazilian Journal of Medical and Biological Research. 2009; 42: 453-457. GIOVANNUCCI E. The epidemiology of vitamin D and cancer incidence and mortality: A review (United States). Cancer Causes Control. 2005 Mar;16(2):83-95. GIOVANNUCCI E, LIU Y, STAMPFER MJ, WILLETT WC. A prospective study of calcium intake and incident and fatal prostate cancer. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev. 2006 Feb;15(2):203-10. GIBLIN AV, THOMAS JM. Incidence, mortality and survival in cutaneous melanoma. J Plast Reconstr Aesthet Surg. 2007;60(1):32-40. GOMES R, REBELLO LEFS, ARAÚJO FC, NASCIMENTO EF. A prevenção do câncer de próstata: uma revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva. 2008;13(1):235-246. 95 ESTIMATIVA | 2010 Anexo A Projeção populacional para o ano de 2010 por Unidade da Federação, capital e Brasil Tabela 70 – Distribuição das populações masculina e feminina por Unidade da Federação e Brasil Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica Projeção da População do Brasil por sexo e idade para o Período 1980 - 2050. Revisão 2004 Unidades da Federação Total Masculino Feminino Acre 712.332 359.002 353.329 Amapá 666.476 334.547 331.929 Amazonas 3.615.939 1.818.368 1.797.570 Pará 7.679.058 3.884.934 3.794.123 Rondônia 1.732.559 889.191 843.368 Roraima 453.406 232.068 221.338 Tocantins 1.418.461 725.483 692.978 Região Norte 16.278.229 8.243.594 8.034.635 Alagoas 3.185.681 1.556.309 1.629.372 Bahia 14.485.041 7.161.517 7.323.524 Ceará 8.682.768 4.239.892 4.442.876 Maranhão 6.500.192 3.235.079 3.265.113 Paraíba 3.729.442 1.810.645 1.918.797 Pernambuco 8.848.573 4.276.204 4.572.369 Piauí 3.150.583 1.549.419 1.601.164 Rio Grande do Norte 3.201.852 1.568.135 1.633.717 Sergipe 2.128.799 1.043.724 1.085.075 Região Nordeste 53.912.931 26.440.922 27.472.009 Distrito Federal 2.580.757 1.234.745 1.346.012 Goiás 6.161.559 3.069.479 3.092.080 Mato Grosso 3.065.819 1.575.769 1.490.050 Mato Grosso do Sul 2.428.243 1.215.318 1.212.925 Região Centro-Oeste 14.236.378 7.095.310 7.141.068 Espírito Santo 3.681.636 1.824.402 1.857.234 Minas Gerais 20.419.613 10.102.341 10.317.272 Rio de Janeiro 16.254.798 7.793.854 8.460.944 São Paulo 43.438.162 21.277.058 22.161.104 Região Sudeste 83.794.209 40.997.656 42.796.553 Paraná 10.875.264 5.387.245 5.488.019 Rio Grande do Sul 11.422.388 5.599.995 5.822.393 Santa Catarina 6.314.687 3.146.888 3.167.799 Região Sul 28.612.339 14.134.128 14.478.211 Brasil 196.834.086 96.911.610 99.922.476 96 Anexo A Projeção populacional para o ano de 2010 por Unidade da Federação, capital e Brasil Tabela 71 - Distribuição das populações masculina e feminina por capital Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica Projeção da População do Brasil por sexo e Idade para o Período 1980 - 2050. Revisão 2004 Capitais Total Masculino Feminino Rio Branco 323.325 157.470 165.855 Macapá 395.818 194.682 201.136 Manaus 1.807.399 881.235 926.164 Belém 1.588.085 754.292 833.792 Porto Velho 420.224 209.367 210.857 Boa Vista 280.331 140.236 140.096 Palmas 168.380 84.261 84.120 Região Norte 4.983.563 2.421.542 2.562.021 Maceió 900.371 425.009 475.362 Salvador 2.707.561 1.274.761 1.432.800 Fortaleza 2.502.240 1.171.118 1.331.122 São Luis 1.000.685 467.432 533.254 João Pessoa 647.524 302.655 344.870 Recife 1.590.065 739.424 850.641 Teresina 792.677 371.485 421.192 Natal 821.359 385.538 435.820 Aracaju 550.589 257.544 293.046 Região Nordeste 11.513.072 5.394.965 6.118.107 Goiânia 1.346.056 641.688 704.368 Cuiabá 591.710 288.381 303.329 Campo Grande 775.473 377.094 398.379 Região Centro-Oeste 2.713.239 1.307.163 1.406.076 Vitória 347.458 163.965 183.493 Belo Horizonte 2.554.836 1.206.657 1.348.179 Rio de Janeiro 6.616.439 3.103.998 3.512.442 São Paulo 12.239.139 5.832.838 6.406.301 Região Sudeste 21.757.872 10.307.458 11.450.414 Curitiba 1.805.045 865.212 939.832 Porto Alegre 1.525.471 712.871 812.600 Florianópolis 403.560 195.339 208.221 Região Sul 3.734.075 1.773.422 1.960.653 Total 44.701.821 21.204.550 23.497.271
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved