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Guias e Dicas
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Fármacos mais utilizados na uti solange, Notas de estudo de Cultura

FARMACOLOGIA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Tipologia: Notas de estudo

2011
Em oferta
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Compartilhado em 31/05/2011

solange-da-silva-5
solange-da-silva-5 🇧🇷

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Baixe Fármacos mais utilizados na uti solange e outras Notas de estudo em PDF para Cultura, somente na Docsity! MEDICAMENTOS UTILIZADOS EM UTI CLASSE DOS MEDICAMENTOS OPIÓIDES Os opióides são agonistas dos receptores opióides encontrados nos neurônios de algumas zonas do cérebro, medula espinal e nos sistemas neuronais do intestino. Os receptores opioides são importantes na regulação normal da sensação da dor. A sua modulação é feita pelos opióides endógenos (fisiológicos), como as endorfinas e as encefalinas, que são neurotransmissores. Existem três tipos de receptores opióides: mu, sigma e kappa. Os receptores mu são os mais significativos na ação analgésica, mas o sigma e kappa partilham de algumas funções. Cada tipo de receptores é ligeiramente diferente do outro, e apesar de alguns opióides ativarem todos de forma indiscriminada, alguns já foram desenvolvidos que ativam apenas um subtipo. Em 1981 foi identificado o receptor delta, que não é ativado por opióides endógenos, por isso ele é desconsiderado. Os opióides endógenos são péptidos (pequenas proteínas). Os fármacos opióides usados em terapia apesar de não serem proteínas têm conformações semelhantes em solução às dos opióides endógenos, ativando os receptores em substituição destes. PRINCIPAIS OPIÓIDES MORFINA (analgésico entorpecente) Indicação: Dor intensa, sedação pré-operatória e adjuvante da anestesia, dor associada ao enfarto do miocárdio, tratamento adjuvante do EAP, tosse convulsiva (ICC). Mecanismo de ação: Possui ação bimodal. Provoca depressão de área cerebral como: córtex cerebral, tálamo, córtex sensorial, os centros da tosse e respiratório e estimulação do nervo vago e dos centros do vômito. sensorial, os centros da tosse e respiratório e estimulo da medula espinhal, nervo vago, os centros de vômito e o núcleo do terceiro par craniano. Indicações: Consiste em sedação, analgesia principalmente em intervenção cirúrgica. Efeitos colaterais: Distúrbios no SNC e periférico freqüente: rigidez muscular, movimentos mioclônicos, vertigem. Distúrbios cardiovasculares: hipotensão Distúrbios no ritmo e dos batimentos cardíacos freqüentes: bradicardia Distúrbio no sistema respiratório: apnéia, depressão respiratória. Infreqüentes: laringospasmo Distúrbios no sistema gastrointestinal: Distúrbios no sistema gastrintestinais Muito freqüentes: náusea, vômito. Organismo como um todo - distúrbios gerais Infreqüentes: reações alérgicas (tais como anafilaxia, broncospasmo, prurido, urticária). Adicionalmente às reações adversas relatadas em estudos clínicos, a reação adversa a seguir também tem sido relatada durante o período pós- comercialização e ocorre raramente: assistolia. Em raras circunstâncias foi observada depressão respiratória rebote secundária, após a cirurgia. Quando um neuroléptico, tal como droperidol é utilizado com Fentanil, os seguintes efeitos colaterais podem ser observados: febre e/ou tremor, agitação, episódios de alucinação pós-operatórios e sintomas extrapiramidais. Cuidados de enfermagem: *Atentar para sinais de alteração de comportamento: registrar escala de sedação de Ramsey; *Registrar momento do início da administração da sedação e da suspensão do fármaco; *Atentar para alterações gastrointestinais; *manter cliente em monitorização de pressão arterial, eletrocardiográfica e freqüência respiratória; *Atentar para alterações em pele e sistêmicas; *Indagar sobre o cliente ser portador de IAM e depressão grave e miastenia grave. TRAMADOL (analgésico entorpecente) Indicação: Tramadol é indicado para dor de intensidade moderada a grave, de caráter agudo, subagudo e crônico. Mecanismo de ação: O tramadol é um analgésico opióide de ação central. É um agonista puro não-seletivo dos receptores opióides (mi, delta e kappa) com uma afinidade maior pelo receptor µ (mi). Outros mecanismos que contribuem para o efeito analgésico de tramadol são a inibição da recaptação neuronal de noradrenalina e o aumento da liberação de serotonina. O tramadol tem um efeito antitussígeno. Em contraste com a morfina, de uma maneira geral, doses analgésicas de tramadol não apresentam efeito depressor sobre sistema respiratório. A motilidade gastrintestinal também não é afetada. Os efeitos no sistema cardiovascular tendem a ser leves. Foi relatado que a potência de tramadol é 1/10 a 1/6 da potência da morfina. Efeitos colaterais: Coceira; prisão de ventre; diarréia; fraqueza; má digestão; secura na boca; sonolência; suores; tontura ou vertigem; vômito; queda da pressão arterial; estimulação do sistema nervoso central. Cuidados de enfermagem: *Durante a terapia monitore freqüentemente a função intestinal; *Exames laboratoriais: o medicamento pode causar aumento da creatinina sérica, elevação das enzimas hepáticas e diminuição de hemoglobina e proteinúria; *Superdosagem e Toxidade: a superdosagem pode causar depressão respiratória e convulsões; *VO: a medicação pode ser administrada sem alimentos. AMIODARONA (antiarrítmico) Indicação: Arritmias supraventriculares; Arritmias ventriculares; Prevenção de morte súbita; Fibrilação atrial. Mecanismo de ação: Bloqueia os canais de potássio nos miócitos condutores do coração. Bloqueia em menor grau os canais de sódio inativos. Relaxa o músculo liso, aumentando o débito coronário por vasodilatação. É bloqueador alfa-adrenérgico fraco. Efeitos colaterais: Dose-dependente; Hipotensão arterial, falência ventricular; Taquicardia; BAV de II e III grau; Torsade de pointes; Alterações laboratoriais de T3. T4 e TSH; Relacionadas ao hipertireoidismo: distúrbio na auto- regulação do metabolismo de iodo pela tireóide; lesão inflamatória na tireóide; Relacionadas ao hipotireoidismo: perda ponderal inexplicada; Fraqueza muscular, tremores, bócio, inibição da biossíntese e liberação de hormônios tireoidianos pelo iodo; Fadiga, indisposição, intolerância ao frio, pele seca e queda de cabelo; Dispnéia, tosse e febre; Insuficiência respiratória; Achados radiológicos: derrames pleurais infiltrados alveolares e intersticiais difusos; Pneumonite; Náuseas, obstipação, anorexia, hepatomegalia e hepatite; Cefaléia, insônia e pesadelos; Ataxia, miopatia; Exacerbação dos tremores em pacientes com doença de Parkinson; Neuropatia periférica; Micro depósitos corneanos, fotofobia, visão borrada; Prurido, eritema torácico; Foto sensibilidade cutânea; Coloração cinza-azulada predominantemente em áreas expostas ao sol (região paranasal e infraocular); Flebite. Cuidados de Enfermagem: *No início da terapia ou durante o ajuste da dose, monitore: PA, FC e RC, diante de qualquer alteração, comunique o médico; *Durante a terapia monitore: função pulmonar, funções tireoidianas e hepáticas. *VO: medicação deve ser administrada durante as refeições para diminuir a intolerância gastrointestinal (GI); *IV: durante a infusão, monitore a Função cardíaca; *Não administrar a medicação em casos de bradicardia, bloqueio atrioventricular, bloqueio sinoatrial; *Observar córnea e conjuntiva ocular; *Registrar características da função intestinal; *Incentivar aceitação da dieta; *Registrar aspecto da coloração da pele, atentar para cefaléia e artralgia; *Evitar exposição de a medicação a luz solar. DOBUTAMINA (cardiotônico não-digitálico) Indicação: Choques de origem cardiogênico ou em ocasiões em que o comprometimento cardiogênico se fizer presente; Insuficiência cardíaca congestiva; Baixo débito cardíaco; regridem c/ a administração de pequenas doses de atropina. Pode ocorrer também taquicardia especialmente após o uso endovenoso. Após aplicação por via endovenosa, podem ocorrer dor e eritema no local da aplicação. Como reações adversas em nível periférico podem ocorrer alterações da micção e obstipação intestinal. Podem ocorrer sedação, euforia, depressão respiratória, confusão mental e tonturas. Podem ocorrer convulsões, especialmente em pacientes recebendo altas doses de Dolantina e em casos de alterações preexistentes da função renal e de aumento da suscetibilidade a convulsões. A utilização de Dolantina durante a gestação pode afetar o recém-nascido, sendo que pode haver depressão respiratória do mesmo após o parto. Por esta razão, o recém-nascido deve ficar em observação, por no mínimo 6 horas, após o nascimento. Se houver depressão respiratória poderá ser administrado antagonista opiáceo (p. ex.: naloxona). Em casos raros podem ocorrer reações de hipersensibilidade e até choque anafilático após a administração de Dolantina. Mecanismo de ação: Dolantina (cloridrato de petidina) deve ser usada com cuidado quando em associação com outros analgésicos potentes, medicamentos que diminuem o limiar de convulsões, inibidores da MAO, derivados fenotiazínicos e álcool. O uso concomitante com inibidores da MAO pode causar sintomas de choque, depressão respiratória e coma. Dolantina (cloridrato de petidina) quando utilizada com buprenorfina e pentazocina e seus derivados pode ter seu efeito atenuado. Medicamentos depressores do SNC como os barbitúricos e outros hipnóticos podem potencializar a sedação e a depressão respiratória causada pela Dolantina (cloridrato de petidina). Cuidados de enfermagem: *Observar melhora quadros álgicos e comunicar equipe médica; *Informar que tabagismo e álcool podem aumentar concentração da droga durante tratamento; *Produto não pode ser tomado por mais de 10 dias; *Orientar não ingerir produto depois das refeições com alto teor de gordura; *Informar paciente durante aplicação IV, pode ter taquicardia. DOPAMINA (cardiotônico não-digitálico) Indicação: Choque séptico, cardiogênico e baixo fluxo renal; disfunção miocárdica e baixo fluxo. Após PCR: indicação para ocasionar hipertensão transitória, melhorando a perfusão cerebral. Mecanismo de ação: Precursor imediato da síntese endógena de noradrenalina, ativando ainda os receptores beta-1 estimulando a liberação de noradrenalina no miocárdio. Possui ação de dose dependente, ou seja, sua ação no indivíduo depende da dosagem que ele irá receber do fármaco, sendo responsável pela estimulação de receptores alfa, beta e dopa - adrenérgico, promovendo significante liberação endógena de noradrenalina. Efeitos colaterais: Dependem da sensibilidade dos receptores à droga; arritmia cardíaca (Taquicardia ventricular e supraventricular); elevação da PA em níveis indesejáveis; Poliúria com conseqüente desequilíbrio hidroeletrolítico; Aumento da pressão capilar pulmonar por venoconstrição; Náuseas e vomito quando em doses elevadas; Acentuação hipoxemia; Lesões necróticas na pele; Bradicardia, palpitações, precordialgia, dispnéia, cefaléia; Vasoconstricção periférica, intumescência ou formigamento dos pés e mãos, frio e dor nas mãos e pés. Cuidados de enfermagem: *A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado; *Durante a terapia monitore: PA, ECG, PVC, débito e freqüência cardíaca, balanço hídrico, cor e temperatura das extremidades e diante de um aumento desproporcional da PA diastólica, reduza o fluxo da infusão e acione o enfermeiro e ou médico; *IV: dilua em soro fisiológico 0,9% ou glicosado 5%, infunda em uma veia de grosso calibre; *Não administrar juntamente com soluções alcalinas (bicarbonato de sódio); *Solução deve ser trocada a cada 2hs;
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