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Guias e Dicas
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Recebimento de materiais, Exercícios de Engenharia de Materiais

PDF utilizado em sala de aula para explicar procedimentos de recebimento de materiais

Tipologia: Exercícios

2011
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Compartilhado em 02/07/2011

luciano-ribeiro-32
luciano-ribeiro-32 🇧🇷

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Baixe Recebimento de materiais e outras Exercícios em PDF para Engenharia de Materiais, somente na Docsity! Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 1Prof. Dr. Marcelo Medeiros Recebimento de Materiais no Canteiro de Obras Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 2Prof. Dr. Marcelo Medeiros Descarga Recebimento e Identificação Verificação da Quantidade e Qualidade Testes Decisão de aceite ou devolução ao fornecedor Armazenagem Inventário Separação das requisições de material Expedição Distribuição FLUXOGRAMA GERAL: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 3Prof. Dr. Marcelo Medeiros Serviços de grande interação com o almoxarifado Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 4Prof. Dr. Marcelo Medeiros Principais atribuições do almoxarifado: • Receber para guarda e proteção os materiais adquiridos pela empresa • Entregar os materiais mediante requisições autorizadas aos usuários da empresa • Manter atualizados os registros necessários Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 9Prof. Dr. Marcelo Medeiros Recebimento Principais atribuições do almoxarifado: 4 fases Entrada de materiais Conferência quantitativa Conferência Qualitativa Regularização • Recepção do veículo • Triagem da documentação • Verificação: Autorizado e programado ou não • Encaminhamento para o setor de descarga Exame dos seguintes itens: • Características dimensionais • Características específicas • Restrições de especificação Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 10Prof. Dr. Marcelo Medeiros Recebimento Principais atribuições do almoxarifado: Recusa do Recebimento • Anotações no canhoto da Nota Fiscal • Citar as circunstâncias que motivaram a recusa Desse modo, a Nota Fiscal estará própria para acompanhar a mercadoria em retorno ao estabelecimento fornecedor Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 11Prof. Dr. Marcelo Medeiros Recebimento Principais atribuições do almoxarifado: Recusa do Recebimento • Os critérios de recebimento do material pedido deve estar muito claros no pedido de compra. • Documento que oficializa o pedido • Informa a quantidade e especificações dos produtos solicitados. • Esclarece o critério de aceite do material Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 12Prof. Dr. Marcelo Medeiros Procedimento por material: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 13Prof. Dr. Marcelo Medeiros Cimento Portland Nome técnico Sigla Classes Norma Comum CPI 25; 32; 40 NBR 5732 Comum com adição CPI-S 25; 32; 40 NBR 5732 Composto com escória CPII-E 25; 32; 40 NBR 11578 Composto com pozolana CPII-Z 25; 32; 40 NBR 11578 Composto com fíler CPII-F 25; 32; 40 NBR 11578 Alto forno CPIII 25; 32; 40 NBR 5735 Pozolânico CPIV 25; 32 NBR 5736 Alta resistência Inicial CPV-ARI --- NBR 5733 Tipos de cimento Portland Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 14Prof. Dr. Marcelo Medeiros Cimento Portland Informações no Saco: • Tipo de cimento • Classe de resistência do cimento • Fabricante • Número da norma correspondente • Massa líquida do produto • Data de ensacamento Recebimento: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 19Prof. Dr. Marcelo Medeiros • Local fechado • Protegido da umidade • Sobre estrado ou assoalho de madeira • As pilhas não devem ter contato com a parede (dist. ≥20 cm) Armazenamento: Cimento Portland Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 20Prof. Dr. Marcelo Medeiros Armazenamento: • Empilhamento ideal = 10 sacos • Organizar o depósito para que cimento mais antigo seja consumido antes do mais novo • Separar as pilhas por tipo de cimento Cimento Portland Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 21Prof. Dr. Marcelo Medeiros Cimento Portland Aconselha-se usar o material recebido em um prazo de 30 dias. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 22Prof. Dr. Marcelo Medeiros Areias para argamassas e concreto Verificação Visual: • Coloração da areia (Areia muito escuras podem significar contaminação com materia orgânica) • Cheiro (cheiro muito forte pode indicar excesso de materia orgânica) • Granulometria Recebimento: Fina Média Grossa Reboco Emboço Chapisco NBR 7200 Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 23Prof. Dr. Marcelo Medeiros Areias para argamassas e concreto Verificação Visual: • Torrões de argila • Pedaços de madeira • Plantas Recebimento: NBR 7200 Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 24Prof. Dr. Marcelo Medeiros Areias para argamassas e concreto Verificação de Quantidade: O volume deve ser conferido. Como? Recebimento: NBR 7200 Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 29Prof. Dr. Marcelo Medeiros Portas de madeira para edificações NBR 8542 Devem dispor de reforço para fixação de fechadura e dobradiças e atender as exigências de impacto de corpo mole e fechamento brusco. Recebimento: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 30Prof. Dr. Marcelo Medeiros Portas de madeira para edificações NBR 8542 Verificações de aspecto visual: Devem ser realizadas em todos os elementos no momento do armazenamento ou em 20 peças (dependendo do tamanho do lote) Recebimento: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 31Prof. Dr. Marcelo Medeiros Portas de madeira para edificações NBR 8542 Verificações dimensionais: Devem ser realizadas em todos os elementos ou em 20 peças (dependendo do tamanho do lote) Recebimento: Dimensão nominal Tolerância Espessura = 3,5 ou 4,5 cm ± 1 mm Largura ± 3 mm Altura ± 5 mm Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 32Prof. Dr. Marcelo Medeiros Portas de madeira para edificações Verificações dimensionais e aspecto visual: Recebimento: • Aceitar o lote se no máximo 5 das 20 portas apresentarem-se defeituosas. • Caso contrário, fazer a verificação em todas as portas e separar as defeituosas para devolução ao fornecedor. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 33Prof. Dr. Marcelo Medeiros Portas de madeira para edificações Recebimento: Impacto de Corpo mole Procedimento: Observação: Este ensaio deve ser feito em uma porta de cada modelo usado pela construtora e antes da compra ser efetuada. 35 cm 1 - Submeter a porta no CG de sua face interna a 4 impactos de corpo mole produzidos por um saco cilíndrico de couro ou plástico, cheio de areia e pó de serragem. 70 cm 40 kg Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 34Prof. Dr. Marcelo Medeiros Centro de gravidade H Ponto de Fixação Corda Portas de madeira para edificações Recebimento: Impacto de Corpo mole Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 39Prof. Dr. Marcelo Medeiros Portas de madeira para edificações Recebimento: Impactos de corpo mole e fechamento brusco: As portas submetidas a estes ensaios não devem apresentar danos estruturais ou que prejudiquem as manobras normais de abertura e fechamento. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 40Prof. Dr. Marcelo Medeiros Portas de madeira para edificações Armazenamento: Caibros de sustentaçãoChapa de compensado de 12mm Piso nivelado Montagem da estrutura Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 41Prof. Dr. Marcelo Medeiros Portas de madeira para edificações Armazenamento: Piso nivelado 1,5 m Altura das pilhas Local coberto e fechado Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 42Prof. Dr. Marcelo Medeiros Aço carbono: Classificação: • Barras: φ ≥ 5 mm • Fios φ ≤ 10 mm NBR 7480/96 – Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 43Prof. Dr. Marcelo Medeiros Aço carbono: Classificação: • Barras: CA-25 e CA-50 • Fios: CA-60 CA = Aço destinado ao Concreto Armado 25, 50 e 60 = Valor da resistência Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 44Prof. Dr. Marcelo Medeiros BARRAS (CA-25 OU CA-50) FIOS (CA-60) Diâmetro nominal (mm) Massa linear nominal (kg/m) Diâmetro nominal (mm) Massa linear nominal (kg/m) 5,0 0,154 3,4 0,071 6,3 0,245 4,2 0,109 8,0 0,395 5,0 0,154 10,0 0,617 6,0 0,222 12,5 0,963 7,0 0,302 16,0 1,578 8,0 0,395 20,0 2,466 9,5 0,558 22,0 2,984 10,0 0,654 25,0 3,853 --- --- 32,0 6,313 --- --- Aço carbono: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 49Prof. Dr. Marcelo Medeiros • Sobre pontaletes • Sem contato direto com o solo • Local coberto (de preferência) • Separação por tipo de barra e bitola • Próximo do local de trabalho OBSERVAÇÃO: Planejar o local de armazenamento para evitar a necessidade de estocagem em calçadas públicas e interferências com outros serviços da obra. Aço carbono: Armazenamento: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 50Prof. Dr. Marcelo Medeiros Telas de aço soldadas: NBR 7481 Composta por fios que atendem a NBR 7480 São confeccionadas de aço de φ entre 3 e 12,5 mm Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 51Prof. Dr. Marcelo Medeiros Telas de aço soldadas: • Rolo: L = 2,45 m e comprimento entre 60 e 120 m • Painéis: L = 2,45 e comprimento entre 4,2 e 6 m • Podem ser entregues em rolo ou em painéis Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 52Prof. Dr. Marcelo Medeiros Telas de aço soldadas: Anexo a cada tela deve existir uma etiqueta: Informações: • Nome do fabricante • Tipo de aço • Referência/código da tela • Área da seção transversal e longitudinal • Diâmetro das barras/fios • Espaçamento transversal e longitudinal entre barras/fios • Massa por unidade de área (kg/m2) Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 53Prof. Dr. Marcelo Medeiros Telas de aço soldadas: Sentido do comprimento Transversal Longitudinal Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 54Prof. Dr. Marcelo Medeiros Telas de aço soldadas: Sentido do comprimento Espaçamento transversal Espaçamento longitudinal Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 59Prof. Dr. Marcelo Medeiros Classificação quanto ao material: Blocos e tijolos para alvenaria • Cerâmico • Concreto simples • Sílico-calcário • Concreto celular Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 60Prof. Dr. Marcelo Medeiros Blocos e tijolos para alvenaria Classificação quanto à resistência: Área = 200 cm2 Resultado = 4000 kgf Resistência = 4000/200 10 cm 20 cm 20 cm Exemplo: = 20 kgf/cm2 = 2 MPa Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 61Prof. Dr. Marcelo Medeiros CLASSE 10 15 25 45 60 70 100 Resistência à compressão (MPa) 1,0 1,5 2,5 4,5 6,0 7,0 10,0 Blocos e tijolos para alvenaria Classificação quanto a resistência: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 62Prof. Dr. Marcelo Medeiros Medidas comerciais Dimensões reais Tipo (L x H x C) (cm) Largura (L) (mm) Altura (H) (mm) Compr. (C) (mm) 10 x 20 x 20 10 x 20 x 25 10 x 20 x 30 10 x 20 x 40 90 190 190 240 290 390 15 x 20 x 20 15 x 20 x 25 15 x 20 x 30 15 x 20 x 40 140 190 190 240 290 390 Blocos e tijolos para alvenaria Exemplos de dimensões padronizadas Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 63Prof. Dr. Marcelo Medeiros Tamanho do lote recebido Tamanho da amostra N. de peças defeituosas aceitar Rejeitar Até 150 peças 5 peças Até 1 2 ou mais 151 – 500 peças 8 peças Até 2 3 ou mais 501 – 3200 peças 13 peças Até 3 4 ou mais 3021 – 35000 peças 20 peças Até 5 6 ou mais Lote: Peças do mesmo tipo entregues por um caminhão Blocos e tijolos para alvenaria Amostragem: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 64Prof. Dr. Marcelo Medeiros Devem atender a NBR 7171: Blocos cerâmicos para alvenaria - especificação Verificação do esquadro Verificação da flecha ou planeza Blocos e tijolos para alvenaria Recebimento: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 69Prof. Dr. Marcelo Medeiros Tipos de cal: Cal Hidratada CH –I --- Cal hidratada especial CH – II --- Cal hidratada comum CH – III --- Cal hidratada com carbonatos Embalagens: 20 kg NBR 7175 Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 70Prof. Dr. Marcelo Medeiros Tipos de cal: Cal Hidratada NBR 7175 CH I CH II CH III Anidrido Carbônico (CO2) – Fábrica ≤ 5% ≤ 5% ≤ 13% Anidrido Carbônico (CO2) – Depósito ou Obra ≤ 7% ≤ 7% ≤ 15% Óxidos não hidratados ≤ 10% Não exigido ≤ 15% Exigência Químicas: Só para ilustrar Assunto de Materiais de Construção Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 71Prof. Dr. Marcelo Medeiros Nos sacos devem constar: • Tipo de Cal (CH-I; CH-II; CH – III) • Peso da embalagem; • Número da Norma a que se refere • Selo da ABPC Cal Hidratada Recebimento: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 72Prof. Dr. Marcelo Medeiros Cal Hidratada Recebimento: Verificações possíveis na obra: Teor de RI (resíduo insolúvel) = material inerte Passo 1: Preparar solução de ácido clorídrico com 10% de concentração 9 partes de água + 1 parte de ácido clorídrico Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 73Prof. Dr. Marcelo Medeiros Cal Hidratada Recebimento: Passo 2: Guardar esta solução em um frasco de vidro tampado com rolha, em local seguro e muito bem identificado. Passo 3: Separar uma amostra de 100 g do lote de cal que esteja sendo entregue. Verificações possíveis na obra: Teor de RI (resíduo insolúvel) = material inerte Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 74Prof. Dr. Marcelo Medeiros Cal Hidratada Recebimento: Passo 5: Se menos de 10 % do material ficar acumulado no fundo (sem dissolver) a amostra passa no teste. Passo 4: Em um copo de vidro colocar 1 colher de chá da amostra de 100 g + 50 ml da solução ácida e agitar por 10 min. Verificações possíveis na obra: Teor de RI (resíduo insolúvel) = material inerte Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 79Prof. Dr. Marcelo Medeiros Pesar 10 sacos escolhidos aleatoriamente e somar seu peso, que deve ser maior do que 198 kg. (1% de variação para baixo) Caso contrário, pesar mais 20 sacos e avaliar junto com os anteriores, tendo o resultado total que superar 594 kg. Cal Hidratada Recebimento: Verificações possíveis na obra: Verificação da massa dos sacos: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 80Prof. Dr. Marcelo Medeiros Verificar a existência de: • Sacos furados ou rasgados • Molhados • Cal empedrada • Verificar a existência do selo ABPC Cal Hidratada Recebimento: Verificações possíveis na obra: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 81Prof. Dr. Marcelo Medeiros Exame visual saco a saco separando os defeituosos e mandando-os de volta para a fábrica. Negociar abatimento na nota fiscal ou entrega de novos sacos. Cal Hidratada Recebimento: igual para cimento Verificações possíveis na obra: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 82Prof. Dr. Marcelo Medeiros Cal Hidratada Amazenamento: • Local fechado • Protegido da umidade • Sobre estrado ou assoalho de madeira • As pilhas não devem ter contato com a parece (dist. ≥20 cm) igual para cimento Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 83Prof. Dr. Marcelo Medeiros • Empilhamento ideal = 20 sacos • Organizar o depósito para que a cal mais antiga seja consumida antes da mais nova • Separar as pilhas por tipo de cal Cal Hidratada Amazenamento: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 84Prof. Dr. Marcelo Medeiros Aconselha-se usar o material recebido em um prazo de 6 meses. Cal Hidratada Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 89Prof. Dr. Marcelo Medeiros • Empilhamento ideal = 15 sacos • Organizar o depósito para que os sacos mais antigos sejam consumidos antes dos mais novos • Separar as pilhas por tipo de argamassa Argamassa industrializada Armazenamento: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 90Prof. Dr. Marcelo Medeiros • Local fechado • Protegido da umidade • Sobre estrado ou assoalho de madeira • As pilhas não devem ter contato com a parece (dist. ≥20 cm) Argamassa industrializada Armazenamento: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 91Prof. Dr. Marcelo Medeiros Concreto Usinado Verificar se o concreto que está sendo entregue, está de acordo com o pedido. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 92Prof. Dr. Marcelo Medeiros Confira no documento de entrega:  Volume do concreto;  Classe de agressividade;  Abatimento (slump-test);  Resistência característica do concreto à compressão (fck);  Consumo de cimento/m³;  Aditivo, quando solicitado;  Número do lacre Concreto Usinado Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 93Prof. Dr. Marcelo Medeiros Comparar o número do lacre com o especificado na nota fiscal Fica na trazeira do caminhão, travando a abertura da bica de concreto Concreto Usinado Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 94Prof. Dr. Marcelo Medeiros Avaliar se a quantidade de água existente no concreto está compatível com as especificações, não havendo falta ou excesso de água. Concreto Usinado Antes da descarga do caminhão-betoneira: Por que? Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 99Prof. Dr. Marcelo Medeiros • É permitida a reposição de água perdida durante o transporte. • (Regra geral): a adição de água não deve ultrapassar a medida do abatimento solicitada pela obra e especificada no documento de entrega do concreto. Concreto Usinado Consistência: Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 100Prof. Dr. Marcelo Medeiros Concreto Usinado Consistência: Regras definidas pela NBR 7212: • Slump antes da adição ≥ 10 mm • Aumento de Slump ≤ 25 mm • Tempo de transporte ≥ 15 minutos • Autorizada e registrada no documento de entrega do concreto Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 101Prof. Dr. Marcelo Medeiros Depois do concreto ser aceito por meio do ensaio de abatimento, deve-se coletar uma amostra que seja representativa para o ensaio de resistência. Concreto Usinado Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 102Prof. Dr. Marcelo Medeiros Não é permitido retirar amostras, tanto no princípio quanto no final da descarga da betoneira; Concreto Usinado Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 103Prof. Dr. Marcelo Medeiros A amostra deve ser colhida no terço médio do caminhão-betoneira; Concreto Usinado A coleta deve ser feita cortando-se o fluxo de descarga do concreto, utilizando-se para isso um recipiente ou carrinho-de-mão; Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 104Prof. Dr. Marcelo Medeiros Nos corpos de prova (100 mm x 200 mm) são aplicados 15 golpes em cada camada, totalizando duas camadas iguais e sucessivas. Concreto Usinado Deixar os corpos-de-prova nos moldes, sem sofrer perturbações e em temperatura ambiente por 24 horas; Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 109Prof. Dr. Marcelo Medeiros Concreto X Sustentabilidade Concreto fora da especificação: O que fazer? Aplicar este concreto em serviços de menor responsabilidade, como uma calçada, por exemplo. • Nem sempre • Depende da aplicação Concreto com alta durabilidade, é sustentável? Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 110Prof. Dr. Marcelo Medeiros Sustentabilidade: outras medidas interessantes Usar o entulho gerado na própria obra Evitar o desperdício de materiais implantando racionalização e maior controle na obra Implantar um sistema de aproveitamento da energia solar, reduzindo o consumo de energia no canteiro de obras Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 111Prof. Dr. Marcelo Medeiros BIBLIOGRAFIA SOUZA, R.; TAMAKI, M. R. Especificação e Recebimento de Materiais de Construção. O nome da rosa, 2001, São Paulo, p. 101. RIPPER, E. Manual Prático de Materiais de Construção: Recebimento, Transporte interno, estocagem, manuseio e aplicação. 1995, São Paulo, Pini, p. 252. Roberto de Souza, Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de Obras. 1996, São Paulo, Pini, p. 275.
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