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Estudo de caso, Notas de estudo de Enfermagem

DHEG - Pré-eclâmpsia grave

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 06/07/2011

katiuscia-santiago-11
katiuscia-santiago-11 🇧🇷

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Baixe Estudo de caso e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! 5° SEMESTRE ESTUDO DE CASO Disciplina: Enfermagem na Atenção à Saúde da Mulher Docente: Ildonete Rodrigues Discentes: Adele Gabriela, Gabriela Leal, Katiúscia Santiago, Letícia Silva, Mariana Esperidião e Nayara Xavier. Justificativa • Uma das principais patologias gestacionais; • Uma das principais causa de morte materna e fetal; • Alertar para as medidas preventivas - melhor qualidade de vida durante a gestação. Identificação genteemercado.com.br • Instituição: Hospital Inácia Pinto dos Santos • Unidade: Centro Obstétrico • Nome da paciente: C.M.V.S • Prontuário: 119170 • Diagnóstico médico: DHEG (Pré-eclâmpsia grave) Diagnóstico médico sitemedico.hcor.com.br Definição DHEG Pré-eclâmpsia Problema grave Proteinúria Edema Elevação da Pressão Arterial Ganho exagerado de peso Pré-eclâmpsia leve Pré-eclâmpsia grave PA=maior ou igual a 140/90 mmHg PA=maior ou igual a 160X110 mmHg Proteinúria maior ou igual a 300mg/24h. Proteinúria maior ou igual a 5g/ 24H. Dor epigástrica ou no QSD Edema Distúrbios visuais ou cerebrais Fisiologia  Início da gravidez: CITOTROFOBLASTO extraviloso proveniente das vilosidades – invade o endométrio decidualizado – trasnformando-se em vasos de condução .  Invasão do trofoblasto = 2 segmentos 1- segmentos deciduais das artérias espiraladas 2 - segmentos miometrais Artérias espiraladas Uteroplacentárias Indispensável para o desenvolvimento da gravidez Gestação com pré-eclâmpsia • Incapacidade de invasão trofoblástica e de remodelação espiralada. • Ausência da 2ª onda de migração – comprometimento na perfusão uteroplacentária mais disfunção endotelial generalizada mas crescimento intra-uterino restrito. • Placenta (libera fator antiogênico) – disfunção endotelial- hipertensão e proteinúria. − Alterações hematológicas • Hemoconcentração − Alterações renais/cardíacas • Aumento pós-carga – vasoespasmo • Endoteliose glomerular renal Hipocalciúria • Diminuição da filtração glomerular; − Alterações hepáticas • Necrose hemorragia periportal • Elevação TGO E TGP − Alterações cerebrais • Convulsões • Cefaléia • Hemorragia cerebral − Alterações pulmonares • Edema pulmonar − Alterações oftalmológicas • Descolamento de retina Diagnóstico • Ácido Úrico > 4,5 mg/dl • HAS após 20s, primigesta. • HAS antes 20s ou que persiste 12s pós-parto = HAS crônica/essencial. • HAS sem proteinúria, mas, com cefaléia, visão turva, dor abdominal, plaquetopenia, ácido úrico elevado ou aumento enzimas hepáticas. Tratamento • Hospitalizar • Cura só quando tira a placenta • Avaliar feto: CTG, US(PBF), Doppler • Laboratório • Gestação após 36s • Gestação > 32s + PE grave: parto • Gestação < 32s: interromper se HELLP • Eclâmpsia, difícil controle • Interromper por Parto Vaginal. • Tratar crises HAS com: − Hidralazina 5 mg EV − Nifedipina 10mg VO − Labetalol ou Nitroprussiato de sódio • Anti-hipertensivos de uso fixo: HAS Crônica ou casos graves. • TA ideal: 140x90 a 150x100 – redução risco materno e fetal. • Prevenir Convulsões MgSO4: dose ataque IM 10ml(1amp) 50% em cada nádega (s/ sinais premonitórios) ou EV lento 12ml AD + 8ml MgSO4 50% (c/ sinais/convulsões); dose manutenção IM 1 amp. 50% alternando nádega 4/4h por até 24hs - avaliar diurese, reflexos patelares, FR. - Esquema MgSO4 EV (2,0g/hora) - Plaquetopenia grave. Histórico Início da patologia • A partir do 6° mês de gestação (24ª semanas), começou a ter PA alta que não cedia com metildopa e com hidroxina. fisioterapeutico.blogspot.com Apresentava dor epigástrica = função renal comprometida. PA elevadaAumento excessivo de peso Edemas em MMSS E MMII Manifestações clínicas Exames laboratoriais Teste Rápido de HIV = Não Reagente. Uréia, Creatinina, Ácido Úrico, Bilirrubina total e direta - Estão elevadas. TGO/AST E TGP/ALT - Estão Elevados ILA = 7,0 (NL: 8,0-18,0) Artéria Umbilical = 0,91 - resistente Artéria uterina direta = 0,87 - resistente Artéria uterina esquerda = 0,82 - resistente Relação cerebral/umbilical = alterado Impressão diagnóstica • Gestação tópica, feto único, vivo, longitudinal, apresentação pélvica com dorso á esquerda. • Artérias uterinas apresentando incisiva, bilateralmente com índices aumentados, o que traduz aumento da resistência em território útero-placentário, artéria umbilical também aumentada da resistência, artéria central média ainda não dilatada = CONCEPTO NO ESTÁGIO DE CENTRALIZAÇÃO FETAL. Centralização fetal • Hipoxemia fetal - redistribuição hemodinâmica do fluxo sanguíneo - perfusão para órgãos nobres. • Redistribuição do débito cardíaco - diminuição do fluxo sanguíneo a órgãos - alterações no perfil biofísico social. Medicação em uso e estado clínico da paciente SULFATO DE MAGNÉSIO 50% 2amp. EV 1-100 mL/hora Glutanato de cálcio - 1amp EV Hidratação glicosada Loquiação fisiológica e GSP lateralizado Plano de cuidados em Enfermagem • Assistência de Enfermagem com qualidade e humanizada • Estabelecer uma relação de ajuda e de confiança com a paciente. • Repouso no leito (decúbito lateral esquerdo) • Verificar SSVV e exames laboratoriais • Orientar sobre exercício físico • Verificar ganho de peso excessivo • É essencial que o enfermeiro possua as competências técnico-científicas desejadas para dar resposta ao acompanhamento adequado da puérpera com DHEG considerada cliente de alto risco, mas também é indispensável que possua uma competência relacional adequada, para lhe proporcionar conforto, ajuda e confiança. Referências • Delascio, D. Hipertensão na gravidez. São Paulo: Savier, 1983, p. 169. • DUSSE, Luci Maria Sant'Ana, Lauro Mello Vieira, Maria das Graças Carvalho, Revisão sobre alterações hemostáticas na doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG). J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.37 no.4 Rio de Janeiro  2001. • MONTENEGRO C.A.B.; REZENDE J.F. Obstetrícia Fundamental. 11 ed. Editora Guanabara Koogan. RJ. Págs 204-205; 2008. • SOUSA E, Santos JFK, Baucher M, Bertini AM, Camano L. Considerações sobre prematuridade eletiva na UNIFESP/EPM. Rev Bras Ginecol Obst 1995;17:5839.  • http://www.webartigos.com/articles/51359/1/ASSISTENCIA-DE-ENFERMAGEM- AS-GESTANTES-COM-PREECLAMPSIA/pagina1.html#ixzz1PkRwSaXX. Acessado dia 19 de junho de 2011 – às 15:35h .
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