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CINESIOLOGIA DO JOELHO UMA ABORDAGEM DE SEUS MOVIMENTOS, Trabalhos de Educação Física

O JOELHO É A ARTICULAÇÃO INTERMEDIÁRIA DO MEMBRO INFERIOR, QUE TRABALHA ESSENCIALMENTE EM COMPRESSÃO, SOB A AÇÃO DA GRAVIDADE. É PRINCIPALMENTE UMA ARTICULAÇÃO DE UM GRAU DE UM GRAU DE LIBERDADE-A FLEXÃO E A EXTENSÃO

Tipologia: Trabalhos

2011

Compartilhado em 10/07/2011

ligia-chinen-10
ligia-chinen-10 🇧🇷

4.6

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Baixe CINESIOLOGIA DO JOELHO UMA ABORDAGEM DE SEUS MOVIMENTOS e outras Trabalhos em PDF para Educação Física, somente na Docsity! CINESIOLOGIA DO JOELHO UMA ABORDAGEM DE SEUS MOVIMENTOS INTRODUÇÃO  O JOELHO É A ARTICULAÇÃO INTERMEDIÁRIA DO MEMBRO INFERIOR, QUE TRABALHA ESSENCIALMENTE EM COMPRESSÃO, SOB A AÇÃO DA GRAVIDADE.  É PRINCIPALMENTE UMA ARTICULAÇÃO DE UM GRAU DE UM GRAU DE LIBERDADE- A FLEXÃO E A EXTENSÃO OBSERVAÇÕES:  É NA FLEXÃO, POSIÇÃO DE INSTABILIDADE, QUE O JOELHOESTÁ EXPOSTO AOMÁXIMO ÀS LESÕES LIGAMENTARES E MENISCAIS.  É NA EXTENSÃO QUE O JOELHO ESTÁ MAIS VULNERÁVEL ÀS FRATURAS ARTICULARES E ÀS RUPTURAS LIGAMENTARES. NO 1º GRAU DE LIBERDADE:  DURANTE A FLEXÃO COMPLETA, O EIXO DA TÍBIA NÃO VAI ESTRITAMENTE PARA TRÁS DO EIXO DO FÊMUR, MAS PARA TRÁS E UM POUCO PARA DENTRO, O QUE DESVIA O CALCANHAR DO PLANO DE SIMETRIA;  A FLEXÃO EXTREMA LEVA O CALCANHAR EM CONTATO COM O GLÚTEO,AO NÍVEL DA TUBEROSIDADE ISQUIÁTICA. NO 2º GRAU DE LIBERDADE:  CONSISTE NA ROTAÇÃO EM TORNO DO EIXO LONGITUDINAL DA PERNA, COM O JOELHO FLETIDO;  EFETIVAMENTE, A CONSTRUÇÃO DO JOELHO TORNA ESSA ROTAÇÃO IMPOSSÍVEL, QUANDO A ROTAÇÃO ENCONTRA-SE EM EXTENSÃO COMPLETA;  O EIXO DA PERNA É ENTÃO CONFUNDIDO COM O EIXO MECÂNICO DO MEMBRO INFERIOR E A ROTAÇÃO AXIAL EFETUA-SE NÃO MAIS NO JOELHO, MAS NO QUADRIL. EXTENSÃO ATIVA  A EXTENSÃO ATIVA raramente ultrapassa a posição anatômica, e essa posição depende essencialmente da posição do quadril;  A extensão prévia do quadril, prepara a extensão de joelho.  A Hiperextensão do joelho é patologicamente conhecida como Genum Recurvatum (Joelho Recurvado). EXTENSÃO RELATIVA  A EXTENSÃO RELATIVA é o movimento que completa a extensão do joelho à partir de todo grau de flexão do mesmo;  É o movimento que se efetua, normalmente na marcha quando o membro “oscilante” se distende à frente para o contato com o solo. A FLEXÃO DO JOELHO  A FLEXÃO é o movimento que aproxima a face posterior da perna, à face posterior da coxa.  Existem movimentos de FLEXÃO ABSOLUTA, a partir da posição de referência, e de movimentos de FLEXÃO RELATIVA, a partir de toda posição de flexão. FLEXÃO PASSIVA DO JOELHO  A FLEXÃO PASSIVA atinge uma amplitude de 160° e permite ao calcanhar entrar em contato com o glúteo máximo;  Patologicamente, a flexão passiva do joelho é limitada pela retração do aparelho extensor, essencialmente o quadríceps, ou por retrações capsulares. A ROTAÇÃO AXIAL DO JOELHO  A ROTAÇÃO da perna ao redor de seu eixo longitudinal: este movimento só pode ser efetuado com o joelho fletido, enquanto que, com o joelho estendido, o travamento articular deixa a tíbia fixada ao Fêmur.  ROTAÇÃO INTERNA: leva a ponta do pé para dentro.  ROTAÇÃO EXTERNA: leva a ponta do pé para fora. ROTAÇÃO ATIVA  Para medir a ROTAÇÃO AXIAL ATIVA, o joelho deve estar fletido em ângulo reto e o indivíduo sentado na borda de uma mesa com as pernas pendentes. OBS: A flexão do joelho exclui a Rotação do Quadril. ◦ ROTAÇÃO INTERNA: ADM de 30° ◦ ROTAÇÃO EXTERNA: ADM de 40°  O QUADRÍCEPS:formado por 4 grandes corpos musculares. ◦ TRÊS MÚSCULOS MONOARTICULARES: O VASTO LATERAL ou EXTERNO; VASTO INTERMÉDIO; e o VASTO MEDIAL ou INTERNO; ◦ UM MÚSCULO BIARTICULAR: O RETO FEMORAL. ◦ ALÉM DE 3 PEQUENOS CORPOS MUSCULARES: O OBLIQUO INTERNO; O OBLIQUO EXTERNO; e o ELEVADOR DA PATELA. OBS: A contração normalmente equilibrada dos dois vastos gera uma força resultante dirigida para cima FISIOLOGIA DO RETO FEMORAL  Representa a quinta parte da força total do quadríceps, e sozinho não é suficiente para obter a extensão completa.  AÇÃO: Flexor do Quadril e Extensor do Joelho.  Na Marcha: ao avançar o membro oscilante durante o período de apoio unilateral da marcha, o reto femoral se contrai para realizar a flexão do quadril e a extensão do joelho. FISIOLOGIA DO RETO FEMORAL  Na Marcha: Vê-se portanto, que a posição do Reto Femoral, na qualidade de músculo biarticular, é útil nos dois tempos da marcha: durante a impulsão motora do membro posterior e durante a projeção para frente do membro oscilante.  Inversamente, a flexão do joelho sob a ação dos Ísquios Tibiais, favorece a flexão do quadril pelo reto femoral: isso ocorre durante um salto com joelhos fletidos. OS ROTADORES DO JOELHO  Os flexores do joelho são, ao mesmo tempo, seus rotadores. ◦ ROTADORES EXTERNOS: BÍCEPS e TENSOR DA FÁSCIA LATA. ◦ ROTADORES INTERNOS: SARTÓRIO, SEMI TENDINOSO, SEMI MEMBRANOSO, GRACIL e POPLÍTEO.  O Tensor da Fáscia Lata só se torna flexor- rotador externo, quando o joelho está fletido; em um joelho completamente estendido, o TFL perde sua ação de rotação e torna-se extensor: ele “fecha a extensão”. OS MÚSCULOS DO JOELHO: QUADRÍCEPS ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO • RETO FEMORAL: espinha ilíaca ântero- inferior. Borda proximal da patela, através do ligamento patelar e na tuberosidade da tíbia •Extensão do Joelho •Flexão do Quadril ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO • VASTO LATERAL: parte proximal da linha intertrocanteriana, bordas anterior e inferior do trocanter maior, ½ proximal do lábio lateral da linha áspera Borda proximal da patela, através do ligamento patelar e na tuberosidade da tíbia •Extensão do Joelho ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO • VASTO INTERMÉDIO: superfícies anterior e lateral dos 2/3 proximais do corpo da fêmur, ½ distal da linha áspera. Borda proximal da patela, através do ligamento patelar e na tuberosidade da tíbia • Extensão do Joelho ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO • VASTO MEDIAL: ½ distal da linha intertrocanteriana, lábio medial da linha áspera, parte proximal da linha supracondiliana, tendões do adutor longo e adutor magno Borda proximal da patela, através do ligamento patelar e na tuberosidade da tíbia • Extensão do Joelho BÍCEPS FEMORAL (BIARTICULAR – APENAS A PORÇÃO LONGA) ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO • PORÇÃO LONGA: parte distal do ligamento sacrotuberoso e parte posterior da tuberosidade do ísquio. • PORÇÃO CURTA: lábio lateral da linha áspera, 2/3 proximais da linha supracondiliana e septo intermuscular lateral Porção lateral da cabeça da fíbula, côndilo lateral da tíbia, fáscia profunda na porção lateral da perna • Flexão e rotação lateral do Joelho e Extensão do Quadril • Flexão e rotação lateral do Joelho POPLITEO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO • Parte anterior do sulco no côndilo lateral do fêmur e ligamento poplíteo oblíquo da articulação do Joelho Área triangular proximal à linha solear na superfìcie posterior da tíbia e fáscia lata que recobre o músculo • Flexão e rotação medial do Joelho GASTROCNÊMIO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO • Cabeça medial: parte proximal e posterior do côndilo medial e porção adjacente do fêmur, cápsula da articulação do Joelho Porção média da superfície posterior do calcâneo • Flexão do Joelho •Extensão do Tornozelo GASTROCNÊMIO fi ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO • Cabeça lateral: côndilo lateral e superfície posterior do fêmur, cápsula da articulação do calcâneo Porção média da superfície posterior do calcâneo • Flexão do Joelho •Extensão do Tornozelo Ufa!!!
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