Baixe área de atuação do fisioterapeuta e mercado de trabalho 2011 e outras Trabalhos em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity! 12/5/2011 1 ÁREA DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA E MERCADO DE TRABALHO Profa Msc. Marcia Regina Benedeti CESUMAR - 2011 O FISIOTERAPEUTA: Segundo definição do CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL (COFITTO) “é o profissional de saúde responsável pelas ações fisioterapêuticas, com intensa e significativa atuação na sociedade. Amparado por uma ampla, atualizada e científica formação universitária, busca a globalidade funcional biopsicossocial do ser”. São profissionais da área da saúde que têm como objeto de trabalho a disfunção do movimento humano; Trabalham em todos os níveis de atenção à saúde, desde a promoção até a reabilitação. AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO FISIOTERAPEUTA Realiza a avaliação e a diagnose das avaliações cinético-funcionais de órgãos e sistemas do corpo humano, com base na análise qualitativa e quantitativa da cinesia e dos processos sinérgicos das estruturas anatômicas envolvidas, prescreve e emprega as metodologias e técnicas próprias da fisioterapia em benefício do cliente; Suas ações são importantes nas fases primária, secundária e terciária da saúde; Na fase primária atua preventivamente ao estabelecimento e/ou fixação de déficits físico-funcionais; O desenvolvimento do seu trabalho nas seguintes intercorrências clínicas: Perturbações ou discinesias neurofuncionais (de origem central ou periférica); Disfunções do sistema cardiopulmonar; Disfunções do sistema musculoesquelético (de origem traumática, congênita ou reumática); Pré e/ou pós operatório, preventivo a complicações metabólicas, aderências e retrações teciduais, bloqueios articulares e/ou disfunções decorrentes da longa permanência no leito; Profilaxia de disfunções cinético-posturais no jovem em idade escolar, na profilaxia de distúrbios funcionais nas doenças do trabalho, na educação em saúde; PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DO FISIOTERAPEUTA Elaborado pela Comissão de Educação do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, foi traçado um perfil para esse profissional; A partir da excelência científica, responsabilidade e senso crítico, liderança, criatividade, idoneidade moral, consciência política e social, consciência de cidadania, comunicação clara e precisa, espírito inovador, desempenho qualitativo e quantitativo, controle metodológico e técnico científico, discussão da ciência e da tecnologia como instrumentos de avanço, o fisioterapeuta detém habilidades para: Coletar, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico dos distúrbios da cinesia funcional; Identificar os distúrbios cinético-funcionais prevalentes; Solicitar, executar analisar e interpretar metodologicamente os devidos exames complementares no diagnóstico e controle evolutivo clínico da demanda cinético- funcional; Estabelecer níveis de disfunção e prognósticos fisioterapêuticos; Elaborar a programação progressiva dos objetivos fisioterapêuticos; Eleger e aplicar os recursos e técnicas mais adequadas, com base no conhecimento das reações colaterais adversas reversíveis, inerentes à plena intervenção fisioterapêutica; Decidir pela alta fisioterapêutica provisória ou definitiva; Encaminhar, com bases clínicas científicas os pacientes/clientes para intervenções profissionais de competência específica; Planejar, supervisionar e orientar intervenções fisioterapêuticas preventivas, mantenedoras e de reabilitação, ou de atenção primária, secundária e terciária de saúde; Prestar consultoria; Emitir laudos, pareceres e atestados; Administrar serviços públicos ou privados na área da saúde; Participar de projetos e programas oficiais de saúde voltados à educação e à prevenção de demandas de saúde funcional na comunidade; Ministrar aulas, conferências e palestras no campo da fisioterapia e da saúde em geral; Desenvolver e executar projetos de pesquisa científica em saúde; Identificar e sanear intercorrências na qualidade e na segurança da saúde; Atuar multiprofissionalmente ou interprofissionalmente, com extrema produtividade, na promoção de saúde com base na convicção científica, de cidadania e ética; Acompanhar e incorporar inovações tecnológicas (informática, biotecnologia) e metodológicas no exercício da profissão; REGIME DE TRABALHO A Jornada de trabalho do fisioterapeuta foi fixada pela Lei n. 8856, de 1 de março de 1994, publicada no Diário Oficial da Imprensa Nacional em 2 de março de 1994. O artigo 1 diz que o profissional fisioterapeuta ficará sujeito à prestação máxima de 30 horas semanais de trabalho; Muitas pessoas desconhecem as formas de atuação dessa profissão o que torna difícil visualizar a amplitude e diversificação do fisioterapeuta no contexto do mercado de trabalho Assim, observam-se 5 tipos ou formas de atuação do fisioterapeuta: 1) Acadêmica – ligado a formação de novos fisioterapeutas, atua como professor em universidades; 2) Administrativa – ligado a gerência de clínicas, cursos, centros de reabilitação, atua como diretor, coordenador ou gestor nas instituições; 3) Laboratorial ou de Pesquisa – ligado a produção científica da profissão, convalidando recursos, desenvolvendo novos métodos de tratamento, levantando dados da profissão, abordando questões éticas, etc.; 4) Consultoria – ligado a prestação de serviços as empresas, como implementação de uma clínica, avaliação ergonômica, implantação de rotinas preventivas; 5) Desenvolvimento de equipamentos e produtos de fisioterapia – ligado a indústria onde o fisioterapeuta pode atuar no planejamento e na confecção de artigos usados na área, como órteses, aparelhos de eletroterapia e outros. 6) MERCADO DE TRABALHO Após a conclusão do curso os profissionais podem atuar nas áreas de ortopedia, neurologia, cárdiorespiratória, urologia, estética, desportiva, reumatologia e até mesmo em pesquisas científicas dentre as diversas áreas de saúde; Ser um fisioterapeuta atualmente significa dedicar-se a uma carreira promissora que conquista cada vez mais espaços; Cuidar de pacientes com problemas motores, posturais, de equilíbrio e marcha é uma das atividades que ganha mais adeptos a cada ano; "O mercado de trabalho se torna cada vez mais competitivo e, com isso, mais exigente por profissionais qualificados", explicou o professor Jefferson Braga Caldeira, coordenador do curso de Fisioterapia da Universidade do Grande Rio (Unigranrio); "Os fisioterapeutas encontram boas oportunidades nos serviços públicos, sobretudo em redes hospitalares e em programas de saúde familiar; nas iniciativas privadas, através de redes conveniadas como planos de saúde e até mesmo o SUS; na iniciativa privada individual, representada pela clientela que paga diretamente pelos serviços fisioterapêuticos em consultórios próprios e consultorias", listou a coordenadora do curso de fisiot. da Universidade Estácio de Sá. Os fisioterapeutas, atualmente, seguem a tendência de permanecer nos centros urbanos, onde há uma grande concentração de profissionais, o que precisa urgentemente ser mudado pois há necessidade desse profissional em todos os lugares do país; "Independentemente do caminho escolhido, é importante desenvolver nos jovens profissionais o espírito empreendedor e a consciência de que o processo educacional não se encerra na universidade, mas será sempre uma constante na sua prática profissional", aconselha Jefferson Braga. Mesmo com tantas oportunidades e uma crescente expansão no mercado, o coordenador da Unigranrio avalia que a Fisioterapia é uma profissão jovem; "A carreira foi reconhecida e regulamentada em outubro de 1969; tem apenas 36 anos. Aos poucos, os fisioterapeutas vão se projetando na mídia escrita e falada, informando assim a população brasileira sobre a profissão", explicou Camila Furtado; ÁREAS DE ATUAÇÃO: Cardiologia e pneumologia: tratar pacientes nas fases pré e pós- operatória. Prescrever e aplicar exercícios ligados ao aparelho respiratório e circulatório; Dermatologia: aplicar massagens e aparelhos de raios infravermelhos, ultravioleta e laser para reduzir lesões e acelerar a cicatrização de queimaduras e cortes cirúrgicos; Fisioterapia esportiva: prevenir lesões e reabilitar atletas machucados; Fisioterapia do trabalho: tratar doenças relacionadas com o trabalho, como as lesões causadas por esforço repetitivo (LER); Grupos especiais: estimular músculos de quem sofre limitações de movimentos, como idosos e portadores de deficiência física; Neurologia: auxiliar no tratamento de seqüelas de derrame cerebral, paralisias e traumatismos ósseos, articulares, Ortopedia e traumatologia: acelerar a recuperação de movimentos e reduzir dores de pacientes com fraturas, traumas e luxações. Prevenir lesões da coluna vertebral e das articulações, causadas por postura incorreta ou esforço repetitivo; Nessa perspectiva pode-se notar que há muito mercado para essa carreira e na maior parte das vezes observa-se esse profissional inserido em mais de uma forma de atuação. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 12/5/2011 2 ÁREA DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA E MERCADO DE TRABALHO Profa Msc. Marcia Regina Benedeti CESUMAR - 2011 O FISIOTERAPEUTA: Segundo definição do CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL (COFITTO) “é o profissional de saúde responsável pelas ações fisioterapêuticas, com intensa e significativa atuação na sociedade. Amparado por uma ampla, atualizada e científica formação universitária, busca a globalidade funcional biopsicossocial do ser”. São profissionais da área da saúde que têm como objeto de trabalho a disfunção do movimento humano; Trabalham em todos os níveis de atenção à saúde, desde a promoção até a reabilitação. AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO FISIOTERAPEUTA Realiza a avaliação e a diagnose das avaliações cinético-funcionais de órgãos e sistemas do corpo humano, com base na análise qualitativa e quantitativa da cinesia e dos processos sinérgicos das estruturas anatômicas envolvidas, prescreve e emprega as metodologias e técnicas próprias da fisioterapia em benefício do cliente; Suas ações são importantes nas fases primária, secundária e terciária da saúde; Na fase primária atua preventivamente ao estabelecimento e/ou fixação de déficits físico-funcionais; O desenvolvimento do seu trabalho nas seguintes intercorrências clínicas: Perturbações ou discinesias neurofuncionais (de origem central ou periférica); Disfunções do sistema cardiopulmonar; Disfunções do sistema musculoesquelético (de origem traumática, congênita ou reumática); Pré e/ou pós operatório, preventivo a complicações metabólicas, aderências e retrações teciduais, bloqueios articulares e/ou disfunções decorrentes da longa permanência no leito; Profilaxia de disfunções cinético-posturais no jovem em idade escolar, na profilaxia de distúrbios funcionais nas doenças do trabalho, na educação em saúde; PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DO FISIOTERAPEUTA Elaborado pela Comissão de Educação do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, foi traçado um perfil para esse profissional; A partir da excelência científica, responsabilidade e senso crítico, liderança, criatividade, idoneidade moral, consciência política e social, consciência de cidadania, comunicação clara e precisa, espírito inovador, desempenho qualitativo e quantitativo, controle metodológico e técnico científico, discussão da ciência e da tecnologia como instrumentos de avanço, o fisioterapeuta detém habilidades para: Coletar, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico dos distúrbios da cinesia funcional; Identificar os distúrbios cinético-funcionais prevalentes; Solicitar, executar analisar e interpretar metodologicamente os devidos exames complementares no diagnóstico e controle evolutivo clínico da demanda cinético- funcional; Estabelecer níveis de disfunção e prognósticos fisioterapêuticos; Elaborar a programação progressiva dos objetivos fisioterapêuticos; Eleger e aplicar os recursos e técnicas mais adequadas, com base no conhecimento das reações colaterais adversas reversíveis, inerentes à plena intervenção fisioterapêutica; Decidir pela alta fisioterapêutica provisória ou definitiva; Encaminhar, com bases clínicas científicas os pacientes/clientes para intervenções profissionais de competência específica; Planejar, supervisionar e orientar intervenções fisioterapêuticas preventivas, mantenedoras e de reabilitação, ou de atenção primária, secundária e terciária de saúde; Prestar consultoria; Emitir laudos, pareceres e atestados; Administrar serviços públicos ou privados na área da saúde; Participar de projetos e programas oficiais de saúde voltados à educação e à prevenção de demandas de saúde funcional na comunidade; Ministrar aulas, conferências e palestras no campo da fisioterapia e da saúde em geral; Desenvolver e executar projetos de pesquisa científica em saúde; Identificar e sanear intercorrências na qualidade e na segurança da saúde; Atuar multiprofissionalmente ou interprofissionalmente, com extrema produtividade, na promoção de saúde com base na convicção científica, de cidadania e ética; Acompanhar e incorporar inovações tecnológicas (informática, biotecnologia) e metodológicas no exercício da profissão; REGIME DE TRABALHO A Jornada de trabalho do fisioterapeuta foi fixada pela Lei n. 8856, de 1 de março de 1994, publicada no Diário Oficial da Imprensa Nacional em 2 de março de 1994. O artigo 1 diz que o profissional fisioterapeuta ficará sujeito à prestação máxima de 30 horas semanais de trabalho; Muitas pessoas desconhecem as formas de atuação dessa profissão o que torna difícil visualizar a amplitude e diversificação do fisioterapeuta no contexto do mercado de trabalho Assim, observam-se 5 tipos ou formas de atuação do fisioterapeuta: 1) Acadêmica – ligado a formação de novos fisioterapeutas, atua como professor em universidades; 2) Administrativa – ligado a gerência de clínicas, cursos, centros de reabilitação, atua como diretor, coordenador ou gestor nas instituições; 3) Laboratorial ou de Pesquisa – ligado a produção científica da profissão, convalidando recursos, desenvolvendo novos métodos de tratamento, levantando dados da profissão, abordando questões éticas, etc.; 4) Consultoria – ligado a prestação de serviços as empresas, como implementação de uma clínica, avaliação ergonômica, implantação de rotinas preventivas; 5) Desenvolvimento de equipamentos e produtos de fisioterapia – ligado a indústria onde o fisioterapeuta pode atuar no planejamento e na confecção de artigos usados na área, como órteses, aparelhos de eletroterapia e outros. 6) MERCADO DE TRABALHO Após a conclusão do curso os profissionais podem atuar nas áreas de ortopedia, neurologia, cárdiorespiratória, urologia, estética, desportiva, reumatologia e até mesmo em pesquisas científicas dentre as diversas áreas de saúde; Ser um fisioterapeuta atualmente significa dedicar-se a uma carreira promissora que conquista cada vez mais espaços; Cuidar de pacientes com problemas motores, posturais, de equilíbrio e marcha é uma das atividades que ganha mais adeptos a cada ano; "O mercado de trabalho se torna cada vez mais competitivo e, com isso, mais exigente por profissionais qualificados", explicou o professor Jefferson Braga Caldeira, coordenador do curso de Fisioterapia da Universidade do Grande Rio (Unigranrio); "Os fisioterapeutas encontram boas oportunidades nos serviços públicos, sobretudo em redes hospitalares e em programas de saúde familiar; nas iniciativas privadas, através de redes conveniadas como planos de saúde e até mesmo o SUS; na iniciativa privada individual, representada pela clientela que paga diretamente pelos serviços fisioterapêuticos em consultórios próprios e consultorias", listou a coordenadora do curso de fisiot. da Universidade Estácio de Sá. Os fisioterapeutas, atualmente, seguem a tendência de permanecer nos centros urbanos, onde há uma grande concentração de profissionais, o que precisa urgentemente ser mudado pois há necessidade desse profissional em todos os lugares do país; "Independentemente do caminho escolhido, é importante desenvolver nos jovens profissionais o espírito empreendedor e a consciência de que o processo educacional não se encerra na universidade, mas será sempre uma constante na sua prática profissional", aconselha Jefferson Braga. Mesmo com tantas oportunidades e uma crescente expansão no mercado, o coordenador da Unigranrio avalia que a Fisioterapia é uma profissão jovem; "A carreira foi reconhecida e regulamentada em outubro de 1969; tem apenas 36 anos. Aos poucos, os fisioterapeutas vão se projetando na mídia escrita e falada, informando assim a população brasileira sobre a profissão", explicou Camila Furtado; ÁREAS DE ATUAÇÃO: Cardiologia e pneumologia: tratar pacientes nas fases pré e pós- operatória. Prescrever e aplicar exercícios ligados ao aparelho respiratório e circulatório; Dermatologia: aplicar massagens e aparelhos de raios infravermelhos, ultravioleta e laser para reduzir lesões e acelerar a cicatrização de queimaduras e cortes cirúrgicos; Fisioterapia esportiva: prevenir lesões e reabilitar atletas machucados; Fisioterapia do trabalho: tratar doenças relacionadas com o trabalho, como as lesões causadas por esforço repetitivo (LER); Grupos especiais: estimular músculos de quem sofre limitações de movimentos, como idosos e portadores de deficiência física; Neurologia: auxiliar no tratamento de seqüelas de derrame cerebral, paralisias e traumatismos ósseos, articulares, Ortopedia e traumatologia: acelerar a recuperação de movimentos e reduzir dores de pacientes com fraturas, traumas e luxações. Prevenir lesões da coluna vertebral e das articulações, causadas por postura incorreta ou esforço repetitivo; Nessa perspectiva pode-se notar que há muito mercado para essa carreira e na maior parte das vezes observa-se esse profissional inserido em mais de uma forma de atuação. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25