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Guias e Dicas
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Economia Ambiental- Principios e aplicações, Notas de estudo de Engenharia Ambiental

artigo sobre os fundamentos da economia ambiental

Tipologia: Notas de estudo

2012
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Compartilhado em 03/04/2012

rodrigo-vieira-71
rodrigo-vieira-71 🇧🇷

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Baixe Economia Ambiental- Principios e aplicações e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Ambiental, somente na Docsity! ECONOMIA AMBIENTAL: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES Os recursos naturais sempre exerceram papel importante na análise econômica , isso fica evidenciado nos diversos momentos da sua evolução: nas teses dos fisiocratas, sobre a origem agrária do excedente, no alerta da escola clássica sobre o possível comprometimento da expansão capitalista pela escassez dos recursos naturais- Malthus e a bomba populacional; a redução da produtividade do trabalho agrícola analisada por Ricardo; o uso indiscriminado do carvão por Jevons. A evolução tecnológica e o alargamento das fronteiras do mundo e a análise neoclássica diminuíram a importância dos recursos naturais nas análises dos economistas entre o final do século XIX e o final da década de 60 do século XX. A teoria marginalista vez com que tudo aquilo que não era valorado – encontra-se mercado- não poderia ser considerado bem. As necessidades individuais só poderiam ser alocadas eficientemente num mercado subjetivo de desejos. Os limites do crescimento do sistema econômico trouxe novamente para o escopo da economia a problemática dos usos dos recursos naturais. Funções do meio ambiente O meio ambiente exerce basicamente 3 funções: 1º - Serviços diretos: o ar que respiramos, Lazer, suporte 2º - Insumos para a produção – Combustíveis, matéria-prima, água. 3º - Recepção de resíduos – Tanto do consumo como da produção. Essas funções são interdependentes e conflituosas. Os recursos além de escassos se prestam a múltiplos usos. O problema econômico é como alocar mais eficientemente estes recursos. O fluxo entre as atividades econômicas e o ambiente natural pode ser ilustrado como uma relação de troca unilateral. Insumos Trabalho Consumo Resíduos Depreciação Investimento Resíduos Serviços O critério que a Economia Ambiental – baseada na economia neoclássica – utiliza é a eficiência de Pareto : um estado da economia é eficiente quando não há nenhuma possibilidade de melhorar a posição de pelo menos um agente dessa economia sem que a posição de um outro agente seja piorada. O equilíbrio geral é sempre a N A T U R E Z A PRODUÇÃO F A M Í L I A S Reciclage Capital escolha mais eficiente socialmente, mesmo que contrapondo interesses das minorias. O ótimo de Pareto é visto como a “Economia do Bem-estar”. A economia ambiental é então o campo da economia que aplica a teoria econômica as questões ligadas ao manejo e à preservação do meio ambiente. É a forma como a economia neoclássica passa a incorporar as questões ambientais no seu objeto de análise. PRINCÍPIOS DA ECONOMIA NEOCLÁSSICA - Privilegia a análise de mercado no seu processo produtivo. Neste caso o mercado só poderá existir quando os bens forem escassos. - O comportamento dos agentes econômicos – produtores e consumidores são guiados por uma racionalidade que leva teoricamente sempre a satisfação individual. - A atividade econômica – produção e consumo de bens – só se realiza no preço de equilíbrio. - O valor do bem deixa de ser objetivo (custos) para ser subjetivo que dependerá da valorização individual. INTERNALIZAÇÃO DA EXTERNALIDADES Para os neoclássicos não há contradição na lógica do desenvolvimento e a lógica da biosfera planetária, o que há é uma “ainda” ausência de regras claras que possam valorar o meio ambiente. Falta um “verdadeiro valor” dos bens e serviços ambientais. Em outras palavras é “internalizar” o que ainda “está externo”, ou a capacidade de valoração. A economia ambiental trata de criar condições de intercâmbio mercantil, onde ainda estes não ocorrem. BUSCA DA EFICIÊNCIA – Ajustes das Externalidades- Um dos principias problemas a serem incorporados pela análise econômica é o da POLUIÇÃO. Esse é uma das questões globais a medida que se associa o aquecimento da terra ao aumento da concentração de CO2 ou a destruição da comada de ozônio da atmosfera pela emissão do gás CFC, estes são problemas de ordem internacional que dependerão de ajustes políticos. Já os problemas de poluição local poderão, teoricamente, ser tratados pela teoria neoclássica de valorização. A poluição é entendida como uma externalidade negativa: quando a atividade de um agente econômico afeta negativamente o bem-estar ou lucro de outro agente sem que haja nenhum mecanismo de mercado que faça este ser compensado. A proposta de ajuste Suponha que uma industria química e uma pesqueira atuem num mesmo lago. A externalidade negativa provocada pelos dejetos da industria química deverão ser compensados nos ganhos da industria pesqueira. Pois quanto mais resíduos a industria química despeja no lago menor será a possibilidade de lucro da companhia pesqueira. A possibilidade de redução de resíduos da industria química provocará a diminuição de seus lucros e consequentemente um aumento nos lucros da companhia pesqueira. Como conciliar estes dois interesses.
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