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Planejamento Museológico - Apostilas - Museologia, Notas de estudo de História

Apostilas de Museologia sobre o estudo do Planejamento Museológico, Construção do Plano Museológico, Marcos Legais do Plano Museológico, Etapas na Elaboração do Plano Museológico.

Tipologia: Notas de estudo

2013
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Compartilhado em 27/06/2013

PorDoSol
PorDoSol 🇧🇷

4.5

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Pré-visualização parcial do texto

Baixe Planejamento Museológico - Apostilas - Museologia e outras Notas de estudo em PDF para História, somente na Docsity! 2 Planejamento Museológico Superintendência de Museus e Artes Visuais Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais Coleção Falando de... Belo Horizonte GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Augusto Junho Anastasia SECRETÁRIA DE ESTADO DE CULTURA Eliane Parreiras SECRETÁRIA ADJUNTA Maria Olívia de Castro e Oliveira SUPERINTENDENTE DE MUSEUS E ARTES VISUAIS Léo Bahia ASSESSORA DA SUPERINTENDÊNCIA DE MUSEUS E ARTES VISUAIS Ana Maria Azeredo Furquim Werneck DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES MUSEAIS Silvana Cançado Trindade DIRETORA DE GESTÃO DE ACERVOS MUSEOLÓGICOS Maria Inez Cândido DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DE LINGUAGENS MUSEOLÓGICAS Thiago Carlos Costa MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA Ronaldo Alves de Oliveira MUSEU MINEIRO Francisco Magalhães MUSEU DO CRÉDITO REAL José Roberto Dilly MUSEU CASA GUIGNARD Gélcio Fortes MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS Ana Cláudia Rôla Santos PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Fernanda Camas Marques REVISÃO DE TEXTO Lyslei Nascimento sumário Apresentação 6 Planejamento: Plano. Programa. Projeto e Ação 7 A Construção do Plano Museológico 8 Marcos Legais do Plano Museológico 9 Seção III - Do Plano Museológico 10 Etapas na Elaboração do Plano Museológico 13 Referências 19 6 Falando de...Planejamento Museológico Apresentação A Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, tem por finalidade trabalhar pela implementação e pela consolidação das políticas de Museus e das Artes Visuais para o Estado de Minas Gerais, de acordo com os princípios de preservação, promoção e acesso ao patrimônio cultural. Desse modo, ela atende a uma de suas principais ações, que consiste em promover a aplica- ção e a disseminação de conceitos e práticas que visem ao incentivo, à valorização e ao aprimoramento das atividades relacionadas a museus e às artes visuais. A partir dessa orientação, o lançamento da coleção de publicações técnicas, Falando de..., tem por objetivo estimular a troca de experiências adquiridas pelo corpo técni- co da SUMAV com o público e interessados no universo museológico. Ao utilizar uma linguagem didática, a coleção se configura como um pequeno manual de ação para as instituições museológicas, profissionais e estudantes da área em geral. O objetivo e a expectativa em torno dessas publicações, que serão disponibilizadas na internet para download gratuito (www.cultura.mg.gov.br, em Museus/Publicações SUMAV), é o de promover a democratização e a interiorização da informação para o campo museológico em Minas Gerais. Espera-se, desse modo, ampliar o fortaleci- mento das ações promovidas pela Superintendência de Museus e Artes Visuais ao longo de sua existência. Léo Bahia Superintendente de Museus e Artes Visuais de Minas Gerais Ana Maria Azeredo Furquim Werneck Assessora da Superintendência de Museus e Artes Visuais de Minas Gerais Falando de...Planejamento Museológico 7 Planejar é projetar a realização de um conjunto de ações articuladas e interdepen- dentes que vão resultar num produto comum, previamente determinado e deseja- do. Pode-se comparar esse conjunto de ações como uma espécie de quebra-cabeças, cujas peças – as ações – são justapostas, de forma contínua e dinâmica, para con- formarem uma representação ou uma imagem. O Planejamento Museológico, Plano Museológico ou Plano Diretor apresenta ca- racterísticas semelhantes. É elaborado com a finalidade de impulsionar a gestão do museu e de integrar as diversas áreas de funcionamento, tanto no processo de requalificação de um já existente, quanto num processo de implantação. É, ainda, uma ferramenta de planejamento que ordena e prioriza as ações a serem desenvol- vidas pelo museu para que este cumpra a sua função social. Evidenciando prioridades, o planejamento pontua as demandas e orienta todas as decisões do gestor do museu. Por outro lado, é também documento museológico por constituir marco na trajetória da instituição. Planejamento: Plano. Programa. Projeto e Ação 10 Falando de...Planejamento Museológico Seção III – Do Plano Museológico Falando de...Planejamento Museológico 11 Art. 44 É dever dos museus elaborar e implementar o Plano Museológico. Art. 45 O Plano Museológico é compreendido como ferramenta básica de planejamento estratégico, de sentido global, integrador, indispensável para a identificação da vo- cação da instituição museológica, para a definição, o ordenamento e a priorização dos objetivos e das ações de cada uma de suas áreas de funcionamento, bem como para fundamentar a criação ou fusão de museus, constituindo instrumento funda- mental para a sistematização do trabalho interno e para atuação dos museus na sociedade. Art. 46 O Plano Museológico do Museu definirá sua missão básica e sua missão específica na sociedade e poderá contemplar os seguintes itens: I - o diagnóstico participativo da instituição, podendo ser realizado com o concurso de colaboradores externos; II - a identificação dos espaços, bem como dos conjuntos patrimoniais sob a guarda dos museus; III - a identificação dos públicos a quem se destinam os trabalhos do Museu; IV - o detalhamento dos Programas: a) institucional b) de gestão de pessoas c) de acervos d) de exposição e) educativo cultural f) de pesquisa g) arquitetônico-urbanístico h) de segurança i) de financiamento e fomento j) de comunicação 12 Falando de...Planejamento Museológico 1º - Na consolidação do Plano Museológico, deve-se levar em conta o caráter inter- disciplinar dos Programas. 2º - O Plano Museológico, será elaborado, preferencialmente de forma participati- va, envolvendo o conjunto de funcionários do Museu, além de especialistas, parcei- ros sociais, usuários, consultores externos, levados em conta suas especificidades. 3º O Plano Museológico deverá ser avaliado permanentemente e revisado pela ins- tituição com periodicidade definida em seu regimento. Art. 47 Os projetos componentes dos Programas do Plano Museológico caracterizar-se-ão pela exiquilibilidade, adequação às especificações dos distintos Programas, apre- sentação de cronograma de execução e explicitação da metodologia adotada, des- crição das ações planejadas e a implantação de um sistema de avaliação perma- nente. Capítulo V Disposições Finas e Transitórias Art. 67 – Os museus adequarão suas estruturas, recursos e ordenamentos ao dis- posto nesta Lei no prazo de 5 anos, contados da sua publicação. Parágrafo único – Os museus federais já em funcionamento deverão proceder à adaptação de suas atividades aos preceitos desta Lei no prazo de dois anos. Falando de...Planejamento Museológico 15 2. Vocação O Diagnóstico é seguido da etapa de definição ou redefinição da vocação do museu. É preciso lembrar que a fase de elaboração do diagnóstico, por permitir um contato aprofundado com a instituição, permitirá, concomitante, que já sejam delineados os traços da vocação do museu. A vocação, de modo geral, deverá responder a uma série de questões, tais como: É um museu de quê? Para quem? Qual é a missão do museu? Na Espanha, país céle- bre pela tradição e experiência na gestão museológica, essa etapa, a de se definir a vocação do museu, é sugestivamente chamada de Planejamento Conceitual. Sem dúvida, é uma etapa extremamente importante que repercute diretamente na trajetória da instituição, na permanência futura dos projetos concebidos quando da elaboração do Plano, na credibilidade alcançada por meio da qualidade dos serviços oferecidos e, por fim, no reconhecimento do público. Finalizadas as etapas do Diagnóstico e da Vocação, ou seja, conhecendo-se os pro- blemas do museu e internalizando-se a sua proposta conceitual, parte-se para a terceira etapa, de formulação dos programas, respectivos projetos e ações. 3. Programas, projetos e ações Os programas podem ser entendidos como estratégias concebidas com o propósito de permitir que o museu expresse da melhor forma possível a sua missão. De forma concatenada, os programas organizam as grandes frentes, ou melhor, as diversas áreas de funcionamento do museu: Arquitetura, Acervos, Exposições, Edu- cação e Cultura, Segurança e Comunicação, que conferem ao Plano Museológico uma estrutura orgânica, favorecendo sua execução. Cada programa é formado por projetos, e estes, por sua vez, por ações. Funcio- nando como uma grande engrenagem, constituída por partes, articuladas entre si, convergindo para um mesmo fim que é ecoar a missão do museu. Os projetos, elaborados de forma bem detalhada, com etapas de realização, cronograma e orça- mento, devem ser apresentados nos editais de Leis municipais, estaduais e federais de incentivo, fundos de cultura e das agências de fomento, a exemplo da Petrobras, BNDES, FAPEMIG. No caso de incentivos procedentes do Estado de Minas Gerais, sugere-se contatar a Secretaria de Estado de Cultura / Superintendência de Fomen- to e Incentivo à Cultura, por meio dos seguintes endereços: leiestadual@cultura. mg.gov.br e sfic@cultura.mg.gov.br 16 Falando de...Planejamento Museológico Uma analogia que pode facilitar a compreensão da estrutura formal do Plano é imaginar a vocação do museu como uma espécie do DNA, em que estão perfilados todos os códigos do funcionamento da instituição, tal como no corpo humano. Os programas são os grandes sistemas (sistema cardíaco, nervoso, digestivo) e os pro- jetos, por sua vez, são os órgãos responsáveis pelas funções desses sistemas. Os programas referem-se às seguintes áreas específicas do museu: . Programa institucional Trata-se da gestão administrativa, das relações e parcerias que deverão ser estabe- lecidas e formalizadas; participação do museu em redes e sistemas de museus e em organizações nacionais e internacionais. Alguns exemplos: - Criação da Associação de Amigos do Museu. - Criação ou redefinição do Regimento interno. - Inclusão no Sistema Brasileiro de Museus. - Inclusão no Sistema Estadual de Museus. . Programa de gestão de pessoal Trata de ações que resultem na valorização e capacitação do corpo de funcionários, independentemente do tipo de contratação, e também das necessidades de am- pliação do quadro de pessoal e de estagiários. Alguns exemplos: - Propostas da participação de funcionários em cursos e oficinas de formação e capacitação. - Organograma funcional e pessoal, com a definição das competências e atribui- ções. - Parcerias com outras instituições para o estabelecimento de estágios. . Programa de acervos Trata do gerenciamento dos acervos da instituição: de objetos, arquivístico, fotográ- fico e bibliográfico. Divide-se em 4 frentes de trabalho: - Documentação Falando de...Planejamento Museológico 17 - Conservação preventiva: condições ambientais (sistemas de mediação e controle da umidade, temperatura); acondicionamento e manuseio; - Restauração; - Aquisição. . Programa de exposições Refere-se às exposições do museu, sejam estas permanentes ou de longa duração, temporárias (podendo acontecer nos espaços do museu), ou externas ou serem itinerantes. São as estratégias mais eficientes de comunicação do museu com o visitante. . Programa educativo e cultural Abrange os serviços educativos e culturais oferecidos pelo museu. Tal como o pro- grama de exposições, o programa educativo e cultural deve necessariamente refle- tir a proposta conceitual do museu. As ações são propostas buscando atrair, cada vez mais, públicos diversificados, de diferentes faixas etárias: são visitas orientadas, atendimentos a professores e estu- dantes, oficinas, cursos, eventos culturais (apresentações de música, canto, dança, teatro, etc), todas trazendo, implicitamente, a proposta vocacional do museu, o que é fundamental para individualizar as ações e os eventos como promoções educati- vas e culturais do equipamento. . Programa de pesquisa Este programa visa desenvolver linhas de pesquisas temáticas que tenham afinida- de com o museu e seu acervo, com vista a produzir e disseminar conhecimentos. . Programa arquitetônico Os projetos e ações contidas neste programa tratam especificamente do prédio do museu: áreas internas e externas (jardins e pátios), adequação dos espaços, acessi- bilidade, circulação, iluminação. . Programa de segurança Trata das condições gerais de segurança do museu, desde a definição de rotinas básicas de segurança a estratégias de emergência que incluem, desde a simples colocação de extintores de incêndio, a instalação de sistemas mais sofisticados de prevenção contra roubo e detecção de incêndio. . Programa de financiamento e fomento Trata da definição de iniciativas para o aporte de recursos ao museu que não
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