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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Centro de Educação Il
Departamento de Letras e Artes
O ensino da gramática: a inclusão da introdução aos
estudos dos processos da língua na escola.
Campina Grande — PB
Novembro 2011
O ensino da gramática: a inclusão da introdução aos
estudos dos processos da língua na escola,
Pré-projeto de pesquisa elaborado como
requisito de avaliação correspondente a ||
unidade do componente curricular
Metodologia Científica ministrada no
semestre 2011:2 pelo professor Augusto
César Moraes Gomes.
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Equipe: Ramon do Nascimento Oliveira
Iolanda de Oliveira Silva
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8)
Campina Grande - PB
Novembro 2011
e gramática portuguesa na escola,
na escola. Pretendemos fazer a pesquisa visando estes dois aspectos nas
escolas públicas Estadual Teonas da Cunha Cavalcanti, na cidade de
Juripiranga = PB, e a escola Estadual Dr. Elpídio de Almeida, conhecida
popularmente como o estadual da Prata, na cidade de Campina Grande —
PB; e nas escolas particulares Instituto Monteiro Lobato, na cidade de
- també — PE e a Escola Santa Maria, na cidade de Timbaúba — PE,
“ abjetivando 9 ensino médio para amostra de análise. Preocupamo-nos com
uma comparação do ensino escolar privado e público, para melhor análise
científica do tema abordado.
Outrã má consequência trazida pelo mau ensino e compreensão
da gramática dá-se em conta do preconceito linguístico, que é a forma de
preconceito a partir da fala não-gramaticada, ou seja, O falante que não
possui conhecimento a respeito da gramática normativa, é xingado por
causa de sta pouca instrução no assunto a partir de determinado erro
gramatical, na fala ou na escrita. Segundo Bagno (2006), (linguista e autor
de obras importantíssimas para a sociolinguística (ciência que estuda as
variações de língua em um idioma, tais como a variação de criança para
adulto, homem para mulher, etc.) da língua portuguesa, como Preconceito
Lingúístico, Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa e À língua de
Eulátia):
“o preconceito linguístico se baseia na crença que só
existe uma única lingua portuguesa digna deste nome e
que seria a língua ensinada nas escolas, explicada nas
gramáticas e catalogadas nos dicionários”. (BAGNO. p.
25, 2008).
O ensino desta forma linguistica expressa uma melhor base da
lingua para O aluno, ou seja, o professor deve ensinar língua portuguesa, e não
Mesmo a gramática sendo tão estigmatizada, ela possui
falhas, como podem ser descritas no livro Português ou Brasileiro? Um
convite à pesquisa, de Marcos Bagno (2001). Alguns processos linguísticos
podem ser inseridos para “tapar o buraco” causado pelas falhas da
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gramática normativa, tais como a substarititatão de palávras, que é pouco
estudada na morfologia (principalmente nos livros didáticos) na gramática,
mas amplamente estudada e analisada pela linguística.
Assim pretendemos analisar o ensino de gramática na sata de
aula para a inserção de processos linguísticos para uma melhor
compreensão do aluno a uma visão ampla do conceito de língua, não
apenas da gramática, podendo esta metodologia ser facilmente aplicada em
sala de aula, com objetividade maior para o ensino médio, pois os alunos já
estarão amadurecendo, uma vez que eles são pré-universitários e
necessitam de uma melhor visão de língua, além das próprias razões da
vida.
Bagno, no livro Preconceito linguístico, faz a seguinte citação a
respeito do preconceito linguístico, em seu livro:
“É um verdadeiro. acinte aós direitos humanos, por
exemplo, o modo coma a fala nordestina é retratada nas
novelas de televisão, principalmente da Rede Globo.
Todo personagem de origem nordestina é, sem exceção,
um tipo grotesco, rústico, atrasado, criado para provocar
o riso, o escárnio e o debache dos demais personagens
e do espectador. No plano lingúístico, atores não-
nordestinos expressam-se num arremedo de língua. que
não é falada em lugar nenhum no Brasil, muito menos no
Nordeste. Costumo dizer que aquela deve ser a língua do
Nordeste de Marte! Mas nós sabemos muito bem que
essa atitude representa uma forma de marginalização e
exclusão: (BAGNO, p. 44, 2006).
Tomando para a sala de aula, a citação de Bagno diz.respfito .
a teoria do conceito de língua, Trazendo este conceito para a sala de a la,
temos a noção de que a gramática está a serviço da língua. De acordo qom
os PCNs (1997), a gramática deve servir de instrumento de aprendizado
para aprender a norma culta e para auxiliar a língua, e não como o único
objeto de estudo da mesma.
A apresentação desse tema conduz à sala de aula uma
discussão sobre as diversas variações linguísticas, seus processos. e
discussões sobre gramática, o que possivelmente torna a aula de língua
portuguesa mais prazerosa, pois mostra os diversos fatos linguísticos
Cotidianos dos alunos, um interessante fato para se trabalhar com os alunos
no dia-dia escolar.
s Apesar de todas as teorias e processos linguísticos, não
devemos deixar de lado a gramática, pois será com seu auxílio que os
alunos aprenderão a falar corretamente a norma culta da língua portuguesa
e apreriderão os processos da gramática normativa, tais como morfologia,
sintaxe, ortografia, etc., que servirão para a escrita de diversos gêneros
textuais, além de um futuro vestibular que consequentemente levará o aluno
à universidade.
Algo que facilita bastante o aprendizado do aluno é mostrar o
prócesso pelo qual passa uma palavra para se tornar o que hoje ela é. Com
as falhas da gramática e a implicitação de parte do processo de formação
- -dás palavras, principalmente pelos livros didáticos, a melhor forma de saída
é o ensino de processos linguísticos, tais como substantivação de palavras,
neologismos e demais formações de palavras, pronominação pessoal de
você e a gente entre outros, fatos que são interessantissimos para a análise
em sala de aula e que estão presentes em qualquer situação formal e
informal, O ensino de tal coisa contribui para que o aluno entenda de fato os
processós da língua falada & escritã, álém de não restar um “oco” na cabeça
do aluno a respeito da implicitação de tais processos linguísticos.
(Unidos maiores gramáticos normativistas
contemporaneidade) defende o ensino de
quê? 6 Filante da língua- portuguesa não se
jidade ” “que possui para uma boa fala, mas à
inguística que ele possui, linguística essa dencminada de
gramática internalizada.
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OBJETIVO
Nossa proposta de trabalho pretende analisar:
de gramática junto aos processos da língua, mostrando pro
aspectg/do ensino
as de inclusão
de uma introdução aos estudos linguísticos na sala de “aula, buscando uma
melhor compreensão do aluno a respeito do assunto, mas sem deixar de lado a
importância da gramática normativa da língua portuguesa, podendo assim fazer
uma mescla entre a gramática e a linguística.
a
JUSTIFICATIVA
O ensino de gramática normativa e a sua compreensão criaram um
mito na língua: o que.só existe um jeito correto de falar, O que ocasionou o
preconceito linguístico. A inclusão dos estudos sociolinguísticos na escola
causa a correção desse mito que foi criado, auxiliando o professor e os alunos
a compreenderem melhor a língua e seus fatos, e estimulando o aluno a
conhecer os diversos processos linguísticos, sem deixar de lado a tão
importante gramática.
METODOLOGIA
O trabalho abordado é feito em uma pesquisa de cunho qualitativo,
contudo, nossa análise avalia além da descrição do estudo, demonstrando
novas formas metodológicas do ensino a respeito da língua e gramática, para
um melhor desempenho do aiunado. Iremos fundamentar o pré-projeto tendo o
Ensino feio como amostra de análise, e como instrumento de coleta de
dados, teremos o método observativo. O tipo do pré-projeto é de pesquisa -
empírica.