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Relações interpessoais de Hildegard People, Notas de estudo de Enfermagem

Relações interpessoais

Tipologia: Notas de estudo

2012
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Compartilhado em 14/08/2012

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Baixe Relações interpessoais de Hildegard People e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! União Metropolitana de Educação e Cultura Teoria das Relações Interpessoais de Hildegard Peplau Camila B. Pereira-Flávia de Jesus-Iara Pereira- Jociaria Neves - Leila Santos Rosangela de Jesus Docente: Geovana Lauro de Freitas(Bahia) 2012 TEORIA ORIENTADA PARA A INTERAÇÃO DD — Sta HIDEGARD PEPLAU Biografia pessoal Nasceu em 1° de setembro de 1909, na Pensilvânia. Durante a infância presenciou a epidemia da gripe de 1918, o que influenciou em muito a sua percepção da doença e da morte sobre os indivíduos e as famílias. Em 1931, iniciou a carreira de enfermagem, em Pottstown- Pensilvânia- e em seguida exerceu atividades como enfermeira no Bennington College, onde fez bacharelado em Psicologia Interpessoal, em 1943. Estudou nas instalações psiquiátricas do Bellevue and White Instituto. Em 1945, fez parte de um grupo de enfermeiras do exército dos EUA durante a 2ª Guerra Mundial, depois da guerra, ajudou a reformular o sistema de saúde mental dos EUA através da promulgação do National Mental Health Act de 1946. Obteve os títulos de Mestre (Enfermagem Psiquiátrica) e Doutora (Desenvolvimento Curricular) no Teacher College da Universidade de Colúmbia, onde foi professora e diretora do programa avançado de Enfermagem Psiquiátrica , de 1947 -1953, período em que formulou sua teoria. também obteve formação em Psicanálise pelo Instituto Willian Alason White de Nova York. Em 1952, lançou o livro Interpessoal Relations in Nursing. Peplau é a única enfermeira que prestou serviços à Associação de Enfermeiras Americanas ( ANA ), como diretora executiva, e mais tarde como presidenta. Também foi eleita para trabalhar durante dois períodos na Junta Diretiva do Conselho Internacional de Enfermeiras ( ICN ) Em 1997, recebeu a maior honra em enfermagem, o Prêmio Christiane Rumann, no Congresso Quadrienal da ICN. Em 1998, a Associação de Enfermeiras Americanas a colocou no Salão da Fama da ANA. Faleceu em 17 de março de 1999, aos 89 anos, em sua casa na Califórnia. Foi considerada a enfermeira do século e destacada na área da psiquiatria como a mãe da enfermagem psiquiátrica. —— — = Conceitos que fundamentam a teoria º Enfermagem º Pessoa º Saúde º Ambiente Enfermagem É o processo interpessoal cujo foco principal é a relação binômio enfermeiro- paciente Pessoa Organismo vivo que procura a sua realização pessoal e luta para atingir um equilíbrio. Deste modo, é um ser que se encontra em desenvolvimento e esforça-se por reduzir a ansiedade provocada pelas suas necessidades Processo das relações interpessoais Ocorre em quatro fases: Fase de orientação Fase de identificação Fase de exploração Fase de resolução Estas etapas estão superpostas e devem ser consideradas de forma relacionada. Para a formulação deste processo Peplau levou em consideração algumas questões, consideradas essenciais por si, procurando, consequentemente, a resposta para estas, de forma a propor um processo claro, completo e aplicável na generalidade dos casos. Algumas delas são: Como reagem pessoas diferentes quando ficam doentes pela primeira vez? Quando solicitam ajuda profissional? Que tipo de atitudes caracterizam a sua conduta? As pessoas, em geral, sabem utilizar a ajuda profissional? Como aprendem a procurar e utilizar ajuda? A pessoa torna-se mais dependente quando lhe oferecemos ajuda? Qual é a atitude normal no que se refere à dependência e independência? Como deveria sentir-se um indivíduo em relação a sua doença? Como se sente um indivíduo ao obter ajuda de uma pessoa estranha no seu processo de doença? Fase de Exploração O cliente obtém vantagens de todos os serviços disponíveis e a utilização desses serviços está baseada nos interesses e necessidades do cliente. Ele começa a sentir-se parte integrada do ambiente provedor de cuidados. A sensação do cliente é de ganhar uma espécie de controle sobre a situação, através da extração de ajuda daqueles serviços oferecidos. Agora ele passa a fazer mais exigências do que no período de orientação. Manter uma relação terapêutica é essencial, através de uma transmissão de atitude de aceitação, preocupação e confiança. Alguns pacientes evidenciam a importância do autocuidado e envolvem- se com isso. Durante essa fase, o profissional deve estar completamente cônscio dos inúmeros fatores da comunicação, o que inclui esclarecer, escutar, aceitar e interpretar, assim, o profissional estará auxiliando o cliente ao progresso na direção do passo final. Fase de Resolução Espera-se que nessa fase todas as necessidades do usuário foram satisfeitas, através dos esforços cooperativos do profissional de enfermagem e do usuário. Agora essa díade precisa finalizar sua relação terapêutica e dissolver os elos entre eles. Quando as fases anteriores foram bem sucedidas, o cliente rompe as ligações com o profissional, ficando evidente um equilíbrio emocional mais saudável. Quando as fases se inter-relacionam de forma harmônica, essa relação torna os indivíduos mais fortes, maduros e prontos a irem em busca de novas metas. Não raramente achamos que nossos pacientes são apenas nosso “público”e deixamos de percebê-los como figuras essenciais, esquecendo-nos de suas reais necessidades. (Peplau)  Westphalen MEA, Carraro TE, organizadoras.  Metodologias para a assistência de enfermagem:  teorizações, modelos e subsídios para a prática.  Goiânia: AB; 2001.  (2) Riehl JP, Roy C. Conceptual models for nursing  practice. 2nd ed. New York: Appleton-Century-  Crofts; 1980.  (3) Barnum BS. Nursing theory: analysis, application,  evaluation. 5th ed. Philadelphia: Lippincott; 1998.  (4) Leopardi MT. Teorias de enfermagem: instrumentos  para a prática. Florianópolis: Papa-Livros;  1999.  (5) Hickman JS. Introdução à teoria da enfermagem.  In: George JB, editor. Teorias de enfermagem: os  fundamentos para a prática profissional. 4ª ed.  Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2000. p. 11-20.  (6) Chinn PL, Krammer MK. Theory and nursing: a  systematic approach. 4th ed. Saint. Louis: Mosby;  1995.  (7) Peplau HE. Relaciones interpersonales en  enfermería: um marco de referência conceptual para  la enfermería psicodinámica. Barcelona: Masson-  Salvat; 1990.  (8) Sills G. Hildegard E. Peplau: académica, educadora  y líder de la enfermería. Trad. de Liria Pérez Peláez.  Invest Educ Enferm [periodico online] 1999; 17(2).  Disponíble en: http://tone.udea.edu.co/revista/  sep99/homenajeesp.htm (25 ago. 2003)  (9) O’Toole AW, Welt SR. Teoría interpersonal en la  práctica de la enfermería: trabajos seleccionados  de Hildegard E. Peplau. Barcelona: Masson; 1996.  (10) George JB. editor. Teorias de enfermagem: os fundamentos  para a prática profissional. 4ª ed. Porto  Alegre: Artes Médicas Sul; 2000.  (11) Martí GN. Prólogo a la edición española. In: Peplau  HE. Relaciones interpersonales en enfermería: um  marco de referência conceptual para la enfermería  psicodinámica. Barcelona: Masson-Salvat; 1990.  (12) Leddy S, Pepper JM. Bases conceptuales de la  enfermería profesional. Washington: Organización  Panamericana de La Salud; 1989. La teoría como  base de la práctica; p. 135-58.  (13) Hoga LAK. A dimensão subjetiva do profissional  na humanização da assistência à saúde: uma reflexão.  Rev Esc Enferm USP 2004; 38(1):13-20.  (14) Neto DL, Nóbrega MML. Holismo nos modelos  teóricos de enfermagem. Rev Bras Enferm 1999;  52(2):233-42.  (15) Pinheiro AKB. Depois do parto tudo muda: um  novo olhar sobre adolescentes nutrizes. [tese]  Fortaleza (CE): Universidade Federal do Ceará;  2003.  (16) Ataíde MB, Pagliuca LM, Damasceno MM. Interrelação  dos propósitos da teoria de Peplau com o  cuidado ao diabético. Rev Bras Enferm 2002;  55(6):674-9.  (17) Santos SSC, Henriques MERM. Idosos hospitalizados  a partir dos pressupostos da Teoria de  Peplau. Rev RENE 2000; 1(2):77-82.  Correspondência:  Vitória de C. F. de Almeida  Av. Mozart Lucena, 2150 -  Jd. Guanabara  Fortaleza  CEP - 60347-440 - CE
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