Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Apostila Eletrotécnica - SENAI, Notas de estudo de Engenharia Elétrica

- - - - - - -

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010
Em oferta
30 Pontos
Discount

Oferta por tempo limitado


Compartilhado em 15/09/2008

EmiliaCuca
EmiliaCuca 🇧🇷

4.5

(105)

160 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Apostila Eletrotécnica - SENAI e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Elétrica, somente na Docsity! Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 3 CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Elétrica Eletrotécnica Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 4 Companhia Siderúrgica de Tubarão Eletrotécnica - Elétrica © SENAI - ES, 1996 Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Divisão de Assistência às Empresas Departamento Regional do Espírito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: (027) 325-0255 Telefax: (027) 227-9017 CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 29160-972 Telefone: (027) 348-1322 Telefax: (027) 348-1077 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 7 Fundamentos da Eletricidade Conceitos Fundamentais da Eletricidade Ao longo dos anos, vários cientistas descobriram que a eletricidade parece se comportar de maneira constante e previsível em dadas situações, ou quando sujeitas a determinadas condições. Estes cientistas, tais como Faraday, Ohm, Lenz e Kirchhoff, para citar apenas alguns, observaram e descreveram as características previsíveis da eletricidade e da corrente elétrica, sob a forma de certas regras. Estas regras recebem comumente o nome de “leis”. Pelo aprendizado das regras ou leis aplicáveis ao comportamento da eletricidade você terá “aprendido” eletricidade. Matéria Estudo do Átomo Os átomos são tão pequenos, que 100 milhões deles, um ao lado do outro, formarão uma reta de 10 mm de comprimento. 100 000 000 = átomo Átomo É uma partícula presente em todo matéria do universo. O universo, a terra, os animais, as plantas... tudo é composto de átomos. Até o início do século XX admitia-se que os átomos eram as menores partículas do universo e que não poderiam ser subdivididas. Hoje sabe-se que o átomo é constituído de partículas ainda menores. Estas partículas são: •Prótons •Nê utrons Elé trons     Importante 10 mm chamadas partículas subatômicas Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 8 Companhia Siderúrgica de Tubarão Todo átomo possui prótons, elétrons e nêutrons. Elétrons São partículas subatômicas que possuem cargas elétricas negativas. Prótons São partículas subatômicas que possuem cargas elétricas positivas. Nêutrons São partículas subatômicas que não possuem cargas elétricas. Núcleo É o centro do átomo, onde se encontram os prótons e nêutrons. Eletrosfera São as camadas ou órbitas formadas pelos elétrons, que se movimentam em trajetórias circulares em volta do núcleo. Existem uma força de atração entre o núcleo e a eletrosfera, conservando os elétrons nas órbitas definidas camadas, semelhante ao sistema solar. A eletrosfera pode ser composta por camadas, identificadas pelas letras maiúsculas K, L, M, N, O, P e Q. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 9 Cada camada da eletrosfera é formada por um número máximo de elétrons, conforme você pode observar na tabela abaixo. Note que nem todo átomo possui a mesma quantidade de camadas O que faz uma matéria tão diferente de outra? Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 12 Companhia Siderúrgica de Tubarão Circuito Elétrico Circuito É todo percurso que representa um caminho fechado. Vamos acompanhar o percurso da corrente elétrica ao ligar um aparelho? Para facilitar, vamos observar um “rádio de pilha” aberto, para você ver o caminho por onde passa a corrente. A corrente elétrica: − Sai da pilha; − Passa pelo condutor de saída; − Passa pelo interruptor; − Caminha pelos componentes do rádio; − Retorna à pilha pelo condutor de entrada; e; − Continua o percurso, num processo contínuo. Observe, agora, o percurso da corrente numa lanterna: Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 13 Note que a corrente tem que percorrer o mesmo caminho, continuamente. É um caminho fechado; é um circuito... um circuito elétrico. Circuito Elétrico É um caminho fechado por condutores elétricos ligando uma carga elétrica a uma fonte geradora. No exemplo da lanterna, você pode observar os diversos componentes do circuito elétrico: 1 - Fonte geradora de eletricidade pilha. 2 - Aparelho consumidor de energia (carga elétrica) lâmpada. 3 - Condutores tira de latão. Elementos dos Circuitos Elétricos Fonte Geradora de Energia Elétrica É a que gera ou produz Energia Elétrica, a partir de outro tipo de energia. A pilha da lanterna, a bateria do automóvel, um gerador ou uma usina hidrelétrica são fontes geradoras de energia. Aparelho Consumidor (carga elétrica) Aparelho consumidor é o elemento do circuito que emprega a energia elétrica para realizar trabalho. A função do aparelho consumidor no circuito é transformar a energia elétrica em outro tipo de energia. Estamos nos referindo a alguns tipos de Consumidores Elétricos. Eles utilizam a energia elétrica para realizar trabalhos diversos; ou seja, eles transformam a energia elétrica, recebida da fonte geradora, em outro tipo de energia. Trenzinho Elétrico Transforma a energia elétrica em energia mecânica (imprime movimento). Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 14 Companhia Siderúrgica de Tubarão Ferro de Soldar Transforma a energia elétrica em energia térmica (transmite calor). Televisor Transforma a energia elétrica em energia luminosa e sonora (transmite sons e imagens). Lâmpada Transforma a energia elétrica em energia luminosa e energia térmica (transmite luz e calor). Dispositivo de Manobra Para avaliar a importância do último componente do circuito, imagine um consumidor (por exemplo, uma lâmpada) ligado a uma fonte geradora (uma pilha). Pense! - Uma vez completado o circuito, a lâmpada ficaria permanentemente acesa. Para que a lâmpada se apague, é necessário interromper o caminho da corrente elétrica. A corrente pode ser interrompida. • no consumidor (quando a lâmpada queima, a corrente não pode prosseguir seu caminho, retornando à fonte). • na fonte geradora (por exemplo, quando a pilha ou bateria se esgota e não provoca mais a D.D.P.). • no condutor (emprega-se um dispositivo de manobra). O dispositivo de manobra é um componente ou elemento que nos permite manobrar ou operar um circuito. O dispositivo de manobra permite ou impede a passagem da corrente elétrica pelo circuito. Acionando o dispositivo de manobra, nós ligamos ou desligamos os consumidores de energia. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 17 O condutor elétrico faz a ligação entre o consumidor e a fonte geradora, permitindo a circulação da corrente. Cada tipo de condutor pode ser preparado com características variadas, dependendo de sua aplicação. Podem ser rígidas ou flexíveis, isolados ou não, com proteção adicional (além da isolação) ou outras características. Rede externa: Condutor elétrico rígido, com ou sem proteção. Furadeira: Condutor elétrico flexível, com adicional. Ferro elétrico: Condutor elétrico flexível, com isolação de plástico e proteção térmica. Como você vê, cada aplicação exige tipos diferentes de condutores elétrico. Mas sua função no circuito será sempre a mesma. Função do Condutor O condutor liga os demais componentes do circuito elétrico, conduzindo a corrente: da fonte ao consumidor e de retorno à fonte. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 18 Companhia Siderúrgica de Tubarão Grandezas Elétricas Altura Peso ⇓ São grandezas Volume Em eletricidade, também existem grandezas. Grandezas Elétricas São as grandezas que provocam ou são provocadas por efeitos elétricos; ou ainda, que contribuem ou interferem nesses efeitos. Carga Elétrica Toda vez que houver desequilíbrio elétrico num material haverá deslocamento de elétrons. A esse fluxo de elétrons dar-se-á o nome de carga elétrica, cuja unidade de medida será o Coulomb. [C] Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 19 1 Coulomb é igual a 6,25 x 1018 de elétrons ou 6 250 000 000 000 000 000 (seis quintiliões e duzentos e cinqüenta quatriliões) de elétrons. Quando circularem 6,25 x 1018 de elétrons por um condutor, dir- se-á que está circulando uma corrente elétrica de 1 Coulomb. Corrente Elétrica O Coulomb não é, porém, uma unidade muito prática, pois podemos constatar uma carga elétrica com uma intensidade de 1 Coulomb percorrendo um condutor em um segundo. Ou a mesma intensidade percorrendo outro condutor em 10 segundos: Então, para se poder realmente medir e comparar a corrente elétrica, houve a necessidade de se medir a intensidade da corrente em relação ao tempo. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 22 Companhia Siderúrgica de Tubarão O material ( G ) está com potencial negativo e o material ( H ) está com potencial positivo; portanto, existe Diferença de Potencial entre eles. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 23 Cargas elétricas diferentes ⇔ existe diferença de potencial O material ( I ) está com carga elétrica negativa. O material ( J ), com carga neutra. Portanto, existe d.d.p. entre eles O material ( L ) está com carga elétrica neutra. O material ( M ), com carga elétrica positiva. Portanto, existe d.d.p. entre eles. Existirá também Diferença de Potencial entre dois materiais que possuem excesso ou falta de elétrons, mas em quantidade diferente: Entre os extremos (bornes) das fontes geradoras de energia elétrica existe Diferença de Potencial, sempre que a fonte geradora estiver funcionando: Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 24 Companhia Siderúrgica de Tubarão A Diferença de Potencial que há entre os dois extremos do material, ou entre os bornes das fontes geradoras, existem também entre dois materiais com carga elétrica diferente. [ A d.d.p. será sempre a comparação entre duas cargas elétricas.] Se dois materiais tiverem o mesmo potencial elétrico, não haverá Diferença de Potencial entre eles. Observe: Os materiais ( A ) e ( B ) têm o mesmo potencial negativo ( - ); possuem igual excesso de elétrons. Os materiais ( C ) e ( D ) têm o mesmo potencial positivo ( + ); estão com igual falta de elétrons Há uma d.d.p. entre eles Material com excesso de elétrons Material com falta de elétrons Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 27 Atualmente, a unidade empregada para medir a condutância é denominada SIEMENS é representada pela letra S. CONDUTÂNCIA: | G • até há pouco, era medida em MHO - • atualmente, é medida em SIEMENS - Múltiplo e Submúltiplos das Grandezas Elétricas As variações no sistema métrico é de 10 (dez) vezes: Unidade - o metro (M) Milímetro Centímetro Decímetro Metro Decâmetro Hectômetro Kilometro 0,001 (M) 0,01 (M) 0,1 (M) 1 (M) 10 (M) 100 (M) 1000 (M) mm cm dm m dam ham km Nas grandezas elétricas as variações são de 1000 em 1000 vezes. Ampère (corrente elétrica). Microampère Miliampère Ampère Kiloampère Megampère 0,000001 (A) 0,001 (A) 1 (A) 1000 (A) 1000000 (A) µA mA A kA 1MA Volt (tensão elétrica). Microvolt Milivolt Volt Kilovolt Megavolt 0,000001 (V) 0,001 (V) 1 (V) 1000 (V) 1000000 (V) µV mV V kV 1MV Ohm (resistência elétrica). Microhm Miliohm Ohm Kilohm Megaohm 0,000001 (Ω) 0,001 (Ω) 1 (Ω) 1000 (Ω) 1000000 (Ω) µΩ mΩ Ω kΩ 1MΩ Observação: Na eletricidade de modo geral as grandezas se apresentam muito grandes ou muito pequenas. S Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 28 Companhia Siderúrgica de Tubarão Lei de Ohm Existe uma relação matemática entre a tensão elétrica, a corrente elétrica e a resistência elétrica. No século XIX, um filósofo alemão, Georg Simon Ohm, demonstrou experimentalmente a constante de proporcionalidade entre a corrente elétrica, a tensão e a resistência. Essa relação é denominada Lei de Ohm e é expressa literalmente como: “A corrente em um circuito é diretamente proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional à resistência do circuito”. Na forma de equação a Lei de Ohm é expressa como: I E R = Onde: I = corrente em ampères E = tensão em volts R = resistência em Ohms. R I E Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 29 Assim para cada tensão aplicada num circuito teremos um resultado de corrente elétrica, isto tendo em vista um valor de resistência. Aprenda a utilizar o triângulo das deduções da fórmula da lei de Ohm Cálculo de Tensão Se você pretende saber o valor da tensão, cubra a letra ( E ) no triângulo. - O que ficou? - Ficou a fórmula R x I - Muito bem! Basta multiplicar R x I e você terá, como resultado, o valor da ( E ). Exemplo: Suponhamos seja R = 10, e I = 5 E = R x I = 10 x 5 = 50 V Cálculo de Resistência Agora, cubra a letra R: - Ficou a fórmula E I • R . I ⇒ R . I E • . I E R . I Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 32 Companhia Siderúrgica de Tubarão Comecemos pela ligação do chuveiro: se o aparelho não tiver as características técnicas adequadas quanto à corrente, tensão e resistência, em função da rede elétrica de sua casa, poderão ocorrer alguns acidentes. Para evitar isso, vamos voltar ao esquema de ligação: Qual seria a resistência do chuveiro, para ele poder funcionar dentro das condições ideais? Qual a incógnita? Vamos montar o triângulo: Resistência Então, ficou E I substituindo estas letras pelos valores reais, teremos: R E I = = = 110 20 5 5, O seu chuveiro deverá ter uma resistência de 5,5 Ω para 110 V. Se você for usá-lo em 220 V, ele terá que ter a resistência em dobro. Ele deverá ter, então: 5,5 x 2 = 11Ω Ao compará-la, compare com esse valor, para que o seu chuveiro funcione bem. Vamos ao outro exemplo: Você quer instalar um fusível ou disjuntor, para o seu ferro de passar. A tensão é de 110 V e sua resistência tem 25Ω. Qual seria a corrente elétrica em Ampères do ferro de passar ? Voltemos ao triângulo: Qual é a incógnita? Corrente No triângulo aparece E R ; então: I E R = . E R .• Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 33 Substituindo esses valores, temos: I E R A= = = 110 25 4 44, Você usará um disjuntor de 05 Ampères. Você pretende estender uma rede nos fundos de sua casa. • A corrente dos aparelhos deverá atingir 12 Ampères. • A resistência dos condutores é de 0,25 e você quer saber qual será a diferença de tensão, entre o começo e o fim da rede, ou a queda de tensão. Use triângulo - Tapando a incógnita, aparece R x I ; então, a queda de tensão será: E = R x I E = 0,25 x 12 = 3 Volts Essa queda de tensão está conforme NB-3. Quando é que a corrente é perigosa? Efeitos do choque elétrico A quantidade de corrente que pode fluir através do corpo, sem perigo para a saúde ou risco de vida, depende do indivíduo e do tipo, percurso e tempo de duração do contato. A resistência ôhmica do corpo varia de 1.000 a 500.000 ohms quando a pele estiver seca. • R . I Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 34 Companhia Siderúrgica de Tubarão A resistência diminui com a umidade e aumento de tensão. Mesmo a pequena corrente de 1 miliampère pode ser sentida e deve ser evitada. Um valor de corrente igual a 5 miliampères pode ser perigoso. Se a palma da mão fizer contato com um condutor de corrente, uma corrente de 12 miliampères será suficiente para produzir contrações nos músculos, fazendo com que involuntariamente a mão se feche sobre o condutor. Tal choque pode causar sérios danos, dependendo do tempo de duração do contato e das condições físicas da vítima, particularmente das condições do coração. Muitos acidentes fatais têm ocorrido com um valor de corrente igual a 25 miliampères. Considera-se fatal um fluxo de corrente pelo corpo igual a 100 miliampères. Dicas e regras (segurança elétrica) 1. Considere cuidadosamente o resultado de cada ação a ser executada. Não há razão, em absoluto, para um indivíduo correr riscos ou colocar em perigo a vida do seu semelhante. 2. Afaste-se de circuitos alimentados. Não substitua componentes nem faça ajustamento dentro de equipamento com alta tensão ligada. 3. Não faça reparo sozinho. Tenha sempre ao seu lado uma pessoa em condições de prestar primeiros socorros. 4. Não confie nos interloques, nem dependa deles para a sua proteção. Desligue sempre o equipamento. Não remova, não coloque em curto-circuito e não interfira com a ação dos interloques, exceto para reparar a chave. 5. Não deixe o seu corpo em potencial de terra. Certifique-se de que você não está com o seu corpo em potencial de terra, isto é, com o corpo em contato direto com partes metálicas do equipamento, particularmente quando estiver fazendo ajustagens ou medições. Use apenas uma das mãos quando estiver reparando equipamento alimentado. Conserve uma das mãos nas costas. 6. Não alimente qualquer equipamento que tenha sido molhado. O equipamento deverá estar devidamente seco e livre de qualquer resíduo capaz de produzir fuga de corrente antes de ser alimentado. As regras acima, associadas com a idéia de que a tensão não tem favoritismo e que o cuidado pessoal é a sua maior segurança, poderão evitar ferimentos sérios ou talvez a morte. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 37 COMPRIMENTO DO MATERIAL RESISTÊNCIA 3 metros 2 Ω 8 metros Maior que 2 Ω Os valores apresentados servem apenas para exemplificar. A partir dai você pode concluir que em dois ou mais materiais da mesma natureza... aumentando o comprimento aumentará a resistência diminuindo o comprimento diminuirá a resistência Seção Transversal do Material Vamos ao estudo do fator seção transversal do material. Portanto, é necessário saber o que é seção transversal. Seção Transversal é a área do material, quando este é cortado transversalmente. Seção transversal do material Sabendo-se o que é seção transversal, vamos agora ver qual é a sua interferência nos valores de resistência: Na figura acima, vemos dois materiais de mesma natureza e de igual comprimento, porém, com seção transversal diferente: Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 38 Companhia Siderúrgica de Tubarão SEÇÃO TRANSVERSAL RESISTÊNCIA 2 mm2 5 Ω 3 mm2 Menor que 5 Ω concluímos, então, que: aumentando a seção transversal diminuindo a seção transversal diminuirá a resistência aumentará a resistência Temperatura do Material Vamos ao 4o e último fator que altera os valores de resistência e condutância dos materiais, que é a temperatura. Vamos supor que você tenha dois pedaços de materiais de mesma natureza, de igual comprimento e de mesma seção transversal, um deles porém, está com temperatura diferente da do outro: TEMPERATURA RESISTÊNCIA 20o C 1,5 Ω 40o C Maior que 1,5 Ω Percebemos que: aumentando temperatura diminuindo a temperatura aumentará a resistência diminuirá a resistência Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 39 Coeficiente de temperatura O coeficiente de temperatura da resistência, α (letra grega denominada alfa), indica a quantidade de variação da resistência para uma variação na temperatura. Um valor positivo de α, indica que R aumenta com a temperatura, um valor negativo de α significa que R diminui, e um valor zero para α indica que R é constante, isto é, não varia com a temperatura. Embora para um dado material α possa variar ligeiramente com a temperatura. Um acréscimo na resistência do fio, produzido por um aumento na temperatura, pode ser determinado aproximadamente a partir da equação: R1 = R0 + R0 (α . ∆T) Onde: R1 = resistência mais alta à temperatura mais alta, Ω R0 = resistência a 20oC α = coeficiente de temperatura Ω/oC ∆T = acréscimo de temperatura acima de 20oC. Exemplo: Um fio de tungstênio tem uma resistência de 10 Ω a 20oC. Calcule a sua resistência a 120oC. Dado: α = 0,005 Ω/oC O acréscimo de temperatura é: ∆T = 120 - 20 = 100oC Substituindo na Equação: R1 = R0 + R0 (α . ∆T) = 10 + 10 (0,005 x 100) = 10 + 5 = 15Ω Em virtude do aumento de 100oC na temperatura, a resistência do fio aumentou 5Ω ou de 50% do seu valor original que era 10Ω. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 42 Companhia Siderúrgica de Tubarão Esses meios de unir resistores são muito usados em eletricidade quando se pretende obter uma resistência elétrica adequada para um certo trabalho: Essas ligações constituem uma ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES As associações de resistores podem ser reduzidas a três tipos básicos: 1 Associação de resistores em série. 2 Associação de resistores em paralelo. 3 Associação de resistores mista. Atenção! Os resistores presentes em qualquer uma dessas associações são chamados resistores componentes e são representados por R1, R2, R3, R4, . . . , Rn. Associação em série Porque os seus resistores componentes, com os respectivos terminais, são ligados, um após o outro. Associação em paralelo Porque os seus resistores componentes, com os respectivos terminais, são ligados diretamente à linha principal. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 43 Associação mista Porque apresenta-se agrupadas, isto é unidas, a associação de resistores em série e a associação de resistores em paralelo. Circuito Série Nesta associação estão representados resistores associados em série. Note que, neste tipo de associação, a corrente elétrica “ I ” não se divide. Substituindo os resistores componentes pela resistência total que os representa, temos: A resistência total de uma associação; matematicamente, temos: RT = R1 + R2 + R3 + ... + Rn Então, para se determinar a resistência total, substituindo o “R” pelos valores de cada resistência componente de associação. Veja a aplicação dessa fórmula na associação dada anteriormente, onde: R1 = 3 Ω; R2 = 2 Ω e R3 = 5 Ω Substituindo e calculando, temos: RT = R1 + R2 + R3 RT = 3 +2 + 5 RT = 10 Ω No circuito série o RT será sempre maior que qualquer resistor. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 44 Companhia Siderúrgica de Tubarão Circuito Paralelo Nesta associação estão representados resistores associados em paralelo. Note que, neste tipo de associação, a corrente elétrica “ I ” se divide no nó. Substituindo os resistores componentes pela resistência total que os representa, temos: Pense! Como determinar a resistência total numa associação de resistores em paralelo? Bem! A primeira preocupação que devemos ter, quando trabalhamos com associação de resistores em paralelo, é verificar o número de resistores presentes na associação. Isto é importante, porque existe mais de uma fórmula para o cálculo da resistência total em associação de resistores em paralelo. 1o - Para associação de resistores em paralelo com dois resistores, temos a fórmula: R R R R RT = + 1 2 1 . 2 Quando você analisou a associação de resistores em paralelo acima, constatou que ela é composta de dois resistores, concorda? Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 47 As associações mistas de resistores são consideradas simples quando podemos perceber, a primeira vista, o trecho, em série ou em paralelo, que será o ponto de partida para o cálculo da resistência total da associação. Exemplo: 1o - Associação: Para calcularmos o resistor equivalente num ciclo misto procedemos uma decomposição no circuito de forma que obtenhamos no final apenas um resistor entre os pontos A e B. 2o -Associação: Qual é o trecho dessa associação que seria o ponto de partida para o cálculo? É o trecho em paralelo: Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 48 Companhia Siderúrgica de Tubarão Determinado o ponto de partida para o cálculo da resistência total dessa associação, vamos calcular a resistência. 1o - Passo: Determinar a fórmula adequada. Por se tratar de um trecho em paralelo, com dois resistores, a fórmula adequada é: R R R R RT = + 1 2 1 2 . designando esse trecho por “ a ” e substituindo, na fórmula, RT por Ra teremos: R R R R Ra = + 1 2 1 2 . 2o - Passo Determinar a resistência total do trecho “a”. Se R R R R Ra = + 1 2 1 2 . Teremos, com as substituições: R R Ra a a= + = = = = 6 12 6 12 72 18 4 . 3o - Passo: Redesenhar a associação Determinar a resistência total do trecho “a”, substituímos, na associação R1 e R2 por Ra. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 49 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 52 Companhia Siderúrgica de Tubarão Para terminar, ligamos R4 em paralelo com R3, R2 e R1. A corrente que circula agora por A é: A soma das correntes que circulam em R1, R2, R3 e R4. Então: It = I1 + I2 + I3 + I4 It = 3 + 3 + 2 + 1 It = 9A Vamos calcular os valores parciais das correntes nos resistores nos circuitos. Veja este diagrama: Então teríamos: It = I1 + I2 + I3 20 = 5 + 10 + x 20 = 15 + x x = 20 - 15 x = 5A Outro exemplo: Calculando: It = I1 + I2 + I3 + I4 x = 0,5 + 1,5 + 3,0 + 0,5 x = 5,5 Mais um passo adiante e estudemos, agora, o valor da corrente elétrica no circuito Misto. Vamos recordar, primeiro, como circula a corrente em um circuito misto... Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 53 Observe o mesmo diagrama com valores: No ponto Y, onde se divide a corrente It, que vem da fonte, somente I1 e I2 são conhecidas: I1 = 2A I2 = 4A O valor de It deve ser igual a soma de I1 + I2. It = I1 + I2 A _________ 6A It = 2 + 4 A1 _________ 2A It = 6 A2 _________ 4A A3 _________ 6A Os amperímetros A e A3 indicam a mesma corrente 6A, assim a corrente que chega a Y é a mesma que sai da junção Z. A corrente total It, que chega ao nó Y, se divide, passa por A1 e A2, se junta no nó Z e daí volta para a fonte. A corrente que chega ao nó Y It é igual à soma das correntes que saem desse nó; ou It = I1 +I2. Isto pode ser representado pela fórmula: It = I1 +I2 + I3 + I4 + ... In denominada “Lei de Kirchhoff”. A partir deste momento, você vai se aprofundar um pouco mais neste assunto, estudando a “Lei de Kirchhoff”. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 54 Companhia Siderúrgica de Tubarão Os valores da tensão e da corrente elétrica aplicados aos consumidores. Acompanhe esta seqüência: Lembre-se de que, caso haja apenas um resistor no circuito, o valor da tensão no resistor é igual ao valor de saída da fonte geradora. Et = 60 V Et = 60 V Muito fácil ! Uma dedução muito simples: no primeiro diagrama, tínhamos um resistor para 60 V. Dividimos o mesmo em duas partes iguais: Se ligarmos as duas partes em série, como mostra o diagrama, a tensão será de 60 V na fonte geradora e de 30 V para cada parte. Se a tensão da fonte se divide em partes, pelos consumidores, a soma dessas partes será igual à da fonte. Pelos exemplos, vimos que: No circuito em série, a soma das tensões nos consumidores é igual à Tensão da Fonte. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 57 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 58 Companhia Siderúrgica de Tubarão Agora, observe As partes consideradas neste exemplo são ligadas, no circuito, em série. Então confirmamos: No circuito em série, a tensão da fonte se divide pelos consumidores. No circuito em série, a soma das tensões nos consumidores é sempre igual à tensão da fonte. Agora, aplicando a mesma fórmula vamos calcular a tensão parcial. 1o Exemplo: Se Et = E1 + E2, para calcular E2, basta que tenhamos o valor de Et e E1. Assim: Se Et = 100 V e Et = E1 + E2 E1 = 20 V; temos: 100 V = 20 V + E2; ou E2 = 100 V - 20 V E2 = 80 V 2o Exemplo: Consideremos que tenhamos de calcular o valor de E2; conhecemos Et, E1 e E2. Se Et = E1 + E2 + E3 então: E3 = Et - (E1 + E2) E3 = 100 - (50 + 30) E3 = 100 - 80 E3 = 20 V Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 59 Você acabou de estudar a Segunda Lei de Kirchhoff: No circuito em série, a soma das tensões nos consumidores é igual à tensão da fonte. Et = E1 + E2 + E3 + ... + En Circuito Paralelo Antes de calcular a tensão aplicada aos consumidores em paralelo, você vai ficar sabendo porque a tensão tem, praticamente, o mesmo valor em qualquer ponto do circuito elétrico em paralelo. Observe as ilustrações abaixo: Ligados diretamente aos bornes do gerador, você tem: 1. Um resistor, como mostra a 1a figura ; 2. Dois resistores, como mostra a 2a figura, e 3. Três resistores, como mostra a 3a figura. Veja que: • Todos resistores têm seu borne de saída ligado no mesmo borne positivo ( + ) do gerador. • Todos os resistores têm seu borne de entrada ligado no mesmo borne negativo ( - ) do gerador. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 62 Companhia Siderúrgica de Tubarão Aplicação da Lei de OHM e Kirchhoff Introdução Para que você possa entender a aplicação dessas deduções da fórmula, iniciaremos pelo circuito em série: Observe que nesse circuito, você tem 3 resistores em série. Como saber o valor da corrente? Se tivéssemos um único resistor, você poderia aplicar a fórmula: I E R = Para calcular a corrente, simplesmente substituindo na fórmula os valores de I, E e R. Mas como tem três resistores, você primeiramente terá que encontrar a Resistência Total (Rt). Esse é o valor que você empregará para o cálculo da corrente, você está lembrando de que, no circuito em série, a soma dos resistores é igual a Resistência Total (Rt), do circuito, então: Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 63 Rt = R1 + R2 + R3 Rt = 10 + 5 + 15 Rt = 30 Calculando I E R I I A = = = 15 30 0 5, Vamos supor o mesmo circuito em série, onde você tenha os valores dos Resistores e da corrente. Qual o valor de E? - Pela dedução da fórmula da Lei de Ohm... se I E Rt = , então E = I x Rt Aplicando a fórmula ao nosso caso, teremos: Dados: I = 0,5 A Rt = 30 Calculando E = I x Rt E = 0,5 x 30 E = 15 V Fiquemos, ainda, com o mesmo exemplo. Só que , agora, nós desconhecemos a (Rt); e temos os valores de E e I; então: Qual o valor de Rt? Se I E Rt = , então R E It = Aplicando a fórmula ao nosso caso, teremos: Dados: E = 15 V I = 0,5 A Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 64 Companhia Siderúrgica de Tubarão Calculando R E I R R t t t = = = 15 0 5 30 , Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 67 Veja este circuito Você vai recordar, a partir desse diagrama, que: “A corrente no circuito em série tem sempre o mesmo valor, em qualquer ponto do mesmo”. Veja que, se calcularmos a corrente parcial em cada resistor, teremos, sempre, o mesmo valor. R I E R A R I E R A R I E R A 1 1 2 2 3 3 30 15 2 10 5 2 20 10 2 = = = = = = = = = Vamos calcular a resistência total: R E It t= = + + = = 30 10 20 2 60 2 30Ω Rt = Resistência total = 30 Ω Et = E1 + E2 + E3 ou pela Lei de Ohm: Et = 30 + 10 + 20 Et = I x Rt = 2 x 30 = 60 V Et = 60 V Et = Tensão total = 60 V I E R At t = = + + =30 10 20 30 2 I = Corrente total = 2 A Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 68 Companhia Siderúrgica de Tubarão Vamos juntos, resolver o problema abaixo, preenchendo os quadrinhos das incógnitas: Primeiro: Qual o valor de → E2 ? Antes, porém, convém lembrar-se de que: A soma das tensões parciais no circuito = é igual ao valor da tensão de saída da fonte. Isto quer dizer que, em nosso circuito, o valor de ( E2 ) será: E2 = Et - (E1 + E3) E2 = 120 - (50 + 30) E2 =120 - 80 E2 = 40 V Para encontrar o valor de ( R1 ), ( R2 ) e ( R3 ), aplicamos a fórmula baseada no “triângulo das deduções”: ( )R E I R1 1 1 50 10 5= = = = Ω E • x I Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 69 Observação: Como a corrente tem o mesmo valor, em qualquer ponto do circuito, então: I = 10 A Calculando: R E I2 2 40 10 4= = = Ω Use o Triângulo. Calculando: R E I3 3 30 10 3= = = Ω Resta-nos, agora calcular o valor de Rt: R E I E E E I Rt t t= = + + = + + = ∴ =1 2 3 50 40 30 10 120 10 12 Assim, preenchemos nosso quadro de incógnitas com valores encontrados através da aplicação da fórmula da “Lei de Ohm”. Vamos analisar esse circuito e calcular, por etapas os valores desconhecidos apresentados no quadro abaixo. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 72 Companhia Siderúrgica de Tubarão Por fim, vamos calcular: Rt E It = = = 24 20 12, Ω Veja, no quadro abaixo, todos os valores calculados: Vamos fazer mais alguns exercícios de aplicação da 1a Lei de Kirchhoff, recordando o que você já estudou, anteriormente. Trabalharemos com os dados do circuito abaixo: Como proceder: 1. Observe que, assim como no exemplo anterior, o circuito é em paralelo. A tensão em R1 e R2 é praticamente, a mesma Porque, como você vê, os circuitos estão ligados em paralelo. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 73 2. O valor da corrente que circula em R1, nós o acharemos, aplicando a fórmula. I E R1 1 = Sabendo-se que a tensão é 36 V e que a resistência R1 é de 12 Ω, então: I E R I A1 2 1 36 12 3= = = → → 3. Agora você tem: It = 9 A e I1 = 3 A; para calcular o valor de I2, aplica-se a 1a Lei de Kirchhoff: I I It2 1= − I2 = 9 3 62− → =I A 4. Sabendo-se I2 = 6 A e que a tensão em R2 = 36 V, sua resistência será calculada pela fórmula: R E I2 2 36 6 6= = = Ω 5. Só nos resta agora, encontrar o valor de Rt tendo o valor de It = 9 A e Et = 36 V, então: R E It = = = 2 36 9 4 Ω Assim ficou completo nosso quadro: Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 74 Companhia Siderúrgica de Tubarão Potência em C.C. A potência elétrica é uma grandeza como a resistência elétrica, a diferença de potencial, ou a intensidade da corrente, sendo representada pela letra” P “. Como é uma Grandeza, a potência elétrica pode ser medida. Como sabemos, para medir alguma coisa, temos que ter uma unidade padrão. O é a unidade padrão de medida. Watt da potência elétrica E o watt, de onde aparece? Temos a potência de 1 watt quando. A quantidade de 6,25.1018 elétrons, sob uma diferença de potencial de 1 volt, realiza um trabalho no tempo de 1 segundo. Então, temos na potência de 1 watt duas unidades que você já conhece: Para calcular a potência “ P “ em watts, você multiplica: E . I Então temos a seguinte expressão: Simplificando, temos: (P = E . I) O Volt e o Ampère Potência em watts = volts . ampère Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 77 Desejando saber a potência em KW, aplica a fórmula: P E x I P x P KW= → = ∴ = 1000 120 7 1000 0 84, Existem várias fórmulas para o cálculo da potência. Vamos estudá-las então. Você já aprendeu a calcular a potência pelos valores de: E e I, ou seja, P = E x I Vamos agora usar uma variante dessa fórmula, para chegar ao mesmo resultado. Vamos calcular “P” no circuito a seguir: P = E x I Porém não temos o valor de “ I ”. Mas temos o valor de “ E ” e de “R”. Pela Lei de Ohm calculamos o valor de “ I “, que é igual a E R I I A= ∴ =120 24 5 Então, a potência do resistor será ... P E x I P x P W= = =120 5 600 Podemos também calcular a potência de forma direta. Se P E x I e I E R = = então, no lugar de “ I “, na fórmula P = E x I, nós usamos E R , que é a mesma coisa. Veja: P E x I P E x E R P E x E R P E R = = = ∴ = 2 Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 78 Companhia Siderúrgica de Tubarão Vamos calcular a forma direta a potência do circuito do exemplo anterior, empregando somente os valores de E de R. P E R P x P x P W = = = = 2 5 24 120 120 1 5 120 600 Na realidade, usando a fórmula P E R = 2 , você também fez a operação E x I. Lembre-se que o valor de I está contido na divisão de E R . Como já calcularemos anteriormente I = 5 A. Vamos a outro exemplo: Você tem, no circuito ao lado, os valores: E = 240 V e R = 6 Ω. Então, a potência será: P E R = 2 P x P W = = 240 240 6 9600 Confira usando o valor da corrente, na fórmula fundamental. O valor da corrente será I E R I I A= → = ∴ =240 6 40 Então P = E x I → P = 240 x 40 ∴ P = 9600 W Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 79 Veja o exemplo: Analise o circuito e responda: podemos calcular sua potência usando a fórmula fundamental P = E x I? Não podemos, porque o valor de I não consta do diagrama. Pense ! Que fórmula vamos usar, então? Tendo os valores da tensão e da resistência, podemos usar a fórmula P E R = 2 Logo: P x P W= ∴ =220 220 55 880 Calculando a potência sem o valor de E. Observe agora uma outra forma de resolver problemas de potência com as outras grandezas. No circuito ao lado você tem I = 5 A e R = 24 Ω. Você conhece a fórmula P = E x I, mas falta o valor de E. Pela Lei de Ohm. E = I x R, E = 5 x 24, E = 120 V. Então, P = E x I P = 120 x 5 ∴ P = 600 W Vamos a fórmula direta. Se E = I x R, colocamos I x R no lugar de E, P = E x I P = I x R x I, portanto, Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 82 Companhia Siderúrgica de Tubarão Tendo a tensão e a resistência P = I2 x R Calculando a potência total e parcial no circuito misto. No cálculo da potência total no circuito misto, segue-se o mesmo raciocínio seguido nos circuitos em série e em paralelo. Apenas os circuitos mistos se apresentam com outra configuração. Observe que usamos a mesma fórmula empregada no circuitos em série e em paralelo: Pt = Et x It Pt = 120 (3 + 12) Pt = 120 x 15 ∴ Pt = 1800W Para o cálculo das potências parciais deste circuito, temos o resistor R1 ligado em série com os resistores R2 e R3 que estão ligados em paralelo. Calculemos então as potências parciais do circuito: Em R1 → P1 = E1 x It → P1 = 48 x 15 ∴ P1 = 720 W ou 0,720 KW Em R2 → P2 = E2 x I1 → P2 = 72 x 03 ∴ P2 = 216 W ou 0,216 KW Em R3 → P3 = E3 x I2 → P3 = 72 x 12 ∴ P3 = 864 W ou 0,864 KW Vamos conferir: Pt = P1 + P2 + P3 Pt = 720 + 216 + 864 Pt = 1800 W Confere com cálculo direto da potência total. Potência Perdida Aquecimento da rede: Considere o circuito elétrico de um prédio. Com ampliação dos escritórios e conseqüente aumento de consumidores, tais como: máquinas de escrever, calculadoras, lâmpadas, etc., é comum o aumento da potência. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 83 O circuito do prédio, se considerarmos a resistência dos condutores, é um circuito misto. Vamos imaginar as conseqüências da perda de potência na rede do prédio, com base na análise que faremos de um circuito simples. Analise o circuito da página seqüente. Da mesma maneira que o circuito do prédio, se considerarmos a resistência dos condutores, ele é um circuito misto. Vamos calcular sua perda de potência na rede. No circuito ao lado, a corrente é de 20 A e a resistência de um condutor é de 0,25 Ω. A rede terá então 0,25 Ω + 0,25 Ω = 0,5 Ω. Vamos calcular a perda na rede pela fórmula I2 x R Perda na rede P = I2 x R P = 202 x 0,5 ∴ P = 200 W Esta potência de 200 W é que produz o aquecimento na rede. Vamos admitir agora um aumento de 20 % na corrente. Com esse aumento, a corrente passa de 20 A para 24 A. E a perda na rede será também aumentada em 20 %? Vamos calcular: P = I2 x R P = 242 x 0,5 ∴ P = 288 W Você pode verificar que houve um aumento de 88 W, ou seja: 288 W - 200 W = 88 W Esse aumento de perda na rede corresponde a 44% Então: Com um aumento de 20%, a corrente passou de 20 A para 24 A. A perda na rede passou de 200 W para 288 W, o que corresponde a 44% de aumento. O aumento da perda na rede é bem maior que o aumento da amperagem na corrente. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 84 Companhia Siderúrgica de Tubarão Vamos ver um outro exemplo: Por um condutor de 2Ω circula uma corrente de 10 A. A potência perdida será: P = I2 x R P = 102 x 2 ∴ P = 200 W Se a corrente for elevada para 20 A, a perda será: P = I2 x R P = 202 x 2 ∴ P = 800 W Observação: Aumentando a corrente 2 vezes, a potência perdida aumentou 4 vezes, e a temperatura? Vamos ver? Se por hipótese, a potência perdida for de 200W e a temperatura no condutor estiver a 30ºC, aumentando a potência perdida para 800 W, a temperatura no condutor aumentará para 120ºC. Aumentando a potência perdida 4 vezes, a temperatura aumenta 4 vezes. Um aumento na corrente provoca um aumento bem maior na temperatura isso gera maior risco quanto à segurança, maior risco de incêndio. Potência em Rede Potência em rede é aquela que o sistema elétrico fornecer. O sistema elétrico tem uma potência instalada que congrega: Tomadas, Transformadores e Hidroelétricas. Em resumo, a potência da rede é aquela que as Hidroelétricas conseguem gerar e as instalações se possibilitam transportar até os consumidores. Sempre a potência de uma fonte geradora terá que ser maior que a dos seus consumidores somadas as perdas possíveis nas instalações. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 87 Note que, além das unidades - joule por segundo (j/s) ou watt (W) - você encontrará, no dia-a-dia, outras unidades de potência que não pertencem ao Sistema Internacional de Unidades. Essas Unidades. Essas unidade são chamadas de unidades práticas, são elas: Kgm/s Quilogrâmetro por segundo; c.v. cavalo-vapor; H.P. Horse Power. Atenção ! No dia-a-dia, costuma-se usar também o quilowatt (KW), que é múltiplo do watt. Com a existência de todas essas unidades de potência, torna-se necessário fazer certos cálculos, transformando unidade que estão em determinado sistema para outro sistema de medida. Portanto, vamos estudar, a seguir, a transformação de cada uma dessas unidades. Quilogrâmetro por segundo - Kgm/s Quilogrâmetro por segundo é a unidade de potência do antigo Sistema Métrico. O Sistema Internacional de Unidades (SI) ainda adota esta unidade. 1 kgm/s = 9 8 1 75 1 76 0 0098 , / . . . . , j s ou W c v H P kW          Calculamos a transformação, aplicando, simplesmente, a regra de três simples. Veja, então, o cálculo de cada transformação: • Transformação de 150 kgm/s em j/s. 1 150 kgm s kgm s / / 9 8, /j s ou W x x x x j s ou W = = 150 9 8 1470 , / Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 88 Companhia Siderúrgica de Tubarão • Transformação de 150 kgm/s em c.v. 1 150 kgm s kgm s / / 1 75 cv x x x x cv = = 150 1 75 2 . • Transformação de 150 kgm/s em H.P. 1 150 kgm s kgm s / / 1 76 H P x . . x x x H P = = 150 1 76 19, . . • Transformação de 150 kgm/s em KW. 1 150 kgm s kgm s / / 0 0098, kW x x x x kW = = 150 0 0098 147 , , Cavalo-Vapor (c.v.) Se você ler uma dessas plaquetas que indicam as características de um motor, ficará sabendo qual é a sua potência mecânica em c.v. A potência mecânica em c.v., nos motores elétricos, varia de 1/10 (0,1 c.v.) a 50.000 c.v. e, em certas usinas elétricas, vai a mais de 100.000 c.v. Para sua transformação, existe a seguinte relação de equivalência: 1 736 75 736 746 0 736 c v j s ou W kgm s H P kW . . / / . . ,         Cálculo para transformar essa unidade é feito mediante a aplicação da regra de três simples. Acompanhe os cálculos de cada transformação: • Transformação de 5 c.v. em j/s 1 5 cv cv . . 736 kW x x x x j s ou W = = 5 736 3 68, / Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 89 • Transformação de 5 c.v. em kgm/s. 1 5 cv cv . . 75 kgm s x / x x x kgm s = = 5 75 375 / • Transformação de 5 c.v. em H.P. 1 5 cv cv . . 736 746 H P x . . x x x H P = = 5 736 746 4 93, . . • Transformação de 5 c.v. em KW. 1 5 cv cv . . 0 736, kW x x x x kW = = 5 0 736 3 68 , , Horse-Power (H.P.) É a unidade inglesa de potência. Muitos motores apresentam, em suas plaquetas de características, esta unidade inglesa. Para transformar essa unidade, devemos também aplicar a regra de três simples. A sua relação de equivalência com as outras unidades é: 1 746 76 746 736 0 746 H P j s ou kgm s H P kW . / / . . ,         Acompanhe os cálculos: • Transformação de 10 H.P. em j/s ou W. 1 10 H P H P . . . . 746 j s ou W x / x x x j s ou W = = 10 746 7 460. / Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 92 Companhia Siderúrgica de Tubarão Magnetismo Introdução Dá-se o nome de magnetismo à propriedade de que certos corpos possuem de atrair pedaços de materiais ferrosos. Em época bastante remota os gregos descobriram que um certo tipo de rocha, encontrada na cidade de Magnésia, na Ásia Menor, tinha o poder de atrair pequenos pedaços de ferro. A rocha era construída por um tipo de minério de ferro chamado magnetita e por isso o seu poder de atração foi chamado magnetismo. Mais tarde, descobriu-se que prendendo-se um pedaço dessa rocha ou imã natural na extremidade de um barbante com liberdade de movimento o mesmo gira de tal maneira que uma de suas extremidades apontará sempre para o norte da terra. Esses pedaços de rochas, suspensos por um fio receberam o nome de “pedras-guia” e foram usadas pelos chineses, há mais de 2 mil anos, para viagens no deserto e também pelos marinheiros quando dos primeiros descobrimentos marítimos. Assim sendo a terra é um grande ímã natural e o giro dos ímãs em direção ao norte é causado pelo magnetismo da terra. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 93 Bússolas primitivas Essas pedras receberam o nome de imãs naturais. O pólo norte geográfico da terra é na realidade o pólo sul magnético e o pólo sul geográfico é o polo norte magnético. Esta é a razão pelo qual o pólo norte da agulha de uma bússola aponta sempre para o pólo sul geográfico. Outras causas do magnetismo terrestre são as correntes elétricas (correntes telúricas) originadas na superfície do globo em sua rotação do oriente para o ocidente e a posição do eixo de rotação da terra em relação ao sol. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 94 Companhia Siderúrgica de Tubarão Imãs Artificiais São aqueles feitos pelo homem. Quando se imanta uma peça de aço temperado, seja pondo-a em contato com outro ímã ou pela influência de uma corrente elétrica, observa-se que o aço adquiriu uma considerável quantidade de magnetismo e é capaz de reter indefinidamente. Estes são chamados ímãs artificiais permanentes. Este ímã oferece uma vantagem sobre os naturais, pois além de possuir uma força de atração maior, pode ser feito de tamanho e formato de acordo com as necessidades. As ligas de aço contendo níquel e cobalto constituem os melhores ímãs. Pólos dos Ímãs Os pólos dos ímãs localizam-se nas suas extremidades, locais onde há a maior concentração de linhas magnéticas. Eles são chamados norte e sul. Pólo magnético é toda superfície nas quais saem ou entram linhas magnéticas. Linha Neutra A força magnética não se apresenta uniforme no ímã. Na parte central do ímã, há uma linha imaginária perpendicular à sua linha de centro, chamada linha neutra. Neste ponto do ímã não há força de atração magnética. Linha Neutra Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 97 Relutância Magnética Dá-se o nome de relutância magnética à propriedade de certas substâncias se oporem à circulação, das linhas de força. Pode-se comparar o circuito elétrico à resistência se opondo a passagem da corrente elétrica. Teoria Molecular da Magnetização Esta teoria ensina que cada molécula de um material magnetizável constitui um diminuto ímã cujo eixo encontram-se desalinhado em relação as outras moléculas. Barra de aço não Magnetizada Colocando-se esta barra sob os efeitos de um campo magnético, as moléculas alinha-se polarizando assim a barra. Barra de aço sob ação de um campo magnético. As moléculas se orientam numa só direção. Permeabilidade Magnética As linhas magnéticas atravessam qualquer substância; não há isolantes para elas. Existem substâncias que facilitam a passagem das linhas magnéticas assim como, existem outras que dificultam a sua passagem. Permeabilidade magnética é o mesmo que condutibilidade magnética ou seja, a facilidade que certos materiais oferecem à passagem das linhas magnéticas. Os metais ferrosos em geral são bons condutores das linhas magnéticas. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ CST 98 Companhia Siderúrgica de Tubarão Os materiais magnéticos estão classificados da seguinte maneira: a) Paramagnéticas - são materiais que tem imantação positiva porém constante ex.: alumínio, platina e ar. b) Ferromagnéticas - são materiais que tem imantação positiva porém não constante, a qual depende do campo indutor. Ex.: ferro, níquel, cobalto, etc. O desenho demonstra a atração sofrida pelos corpos ao se aproximarem do imã. c) Diamagnéticos - são materiais que tem imantação negativa e constante como: bismuto, cobre, prata, zinco e alguns outros que são repelidos para fora do campo magnético. Identificação dos Pólos de um Ímã A identificação dos pólos de um ímã se faz com o auxílio de uma bússola, sendo que a parte da agulha que possui uma marca, aponta sempre para o pólo norte geográfico, ou seja o sul magnético. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _ _________________________________________________________________________________________________ _ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 99 Blindagem Magnética O ferro doce tem uma elevada permeabilidade magnética e por isso é usado na confecção de blindagens magnéticas. Esta blindagem consta de um anel de ferro doce em torno da peça que se deseja isolar de um campo magnético. As linhas caminharão através do anel isolando assim a peça desejada. Fluxo Magnético O fluxo de um campo magnético é o número total de linhas de força que compreende esse campo. Ele é representado pela letra ϕ (que se pronuncia Fi). A unidade do campo magnético é o Maxwell. Um Maxwell é igual a uma linha de força. Densidade do Fluxo Magnético A densidade magnética representa o número de linhas por cm2. É representada pela letra B e sua unidade é o Gauss. Densidade de fluxo = ( )fluxo area ϕ = linhas/cm2 ou Gauss. B A Gauss B densidade do fluxo medido em gauss fluxo magnetico total A area em cm = = = = = ϕ ϕ 2 Nota: Para designar a densidade magnética usa-se também o termo indução magnética.
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved