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Deuses - Do - Eden - William - Bramley - doc - PDF, Notas de estudo de Engenharia Aeronáutica

asim tá bom

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 06/09/2012

ernesto-silva-2
ernesto-silva-2 🇧🇷

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Baixe Deuses - Do - Eden - William - Bramley - doc - PDF e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Aeronáutica, somente na Docsity! CONSPIRE ASSIM ABORDA ASSUNTOS POLÊMICOS SOBRE DEPOPULAÇÃO, GUERRAS E CONFLITOS E NOVOS AVANÇOS CIENTÍFICOS Os Deuses do Eden Os Deuses do Eden por William Bramley 1993 A Busca Começa Quando inicialmente comecei a pesquisar as origens da guerra humana, certamente a última coisa na minha mente eram os Objetos Voadores não Identificados, melhores conhecidos como UFOs. As muitas revistas sobre discos voadores que uma vez se apresentaram nas prateleiras eram, na minha opinião, não merecedoras de séria consideração. [uma exceção é a Revista UFO que recomendo. Atualmente ela é publicada em Los Angeles por Vicki Cooper e Sherie Starks]. Eu também não sentia que o fenômeno UFO fosse terrivelmente importante até mesmo se houvesse evidência de uma raça extraterrestre. Resolver os problemas da guerra aqui embaixo na Terra e o sofrimento humano me pareciam muito mais importantes do que arguir se existiriam ou não “homenzinhos verdes de Marte” que ocasionalmente poderiam estar visitando a Terra. Comecei a pesquisar este livro em 1979; contudo, meu desejo de ver um fim da guerra se elevou muito mais cedo em minha vida, por volta da idade de oito anos. Naquela época, os filmes de guerra eram muito populares em meu círculo de amigos. Nosso jogo favorito era brincar de exército. Eu geralmente comandava um esquadrão de crianças e meu amigo David liderava a oposição. Preenchíamos as nossas batalhas imaginárias com o mesmo glamur e altruismo que víamos na televisão. Não tínhamos um herói maior então do que o falecido ator Vic Morrow que galantemente levava seu esquadrão à vitória toda semana na série da televisão “Combat!”. Em um entardecer de sábado eu estava assistindo um filme de Hollywood sobre a guerra na televisão. Ele era como qualquer outro filme de guerra, exceto porque continha um pequeno pedaço de deprimente realismo. Pela primeira vez em minha vida me descobri assistindo um documentário sobre um real campo de concentração nazista. Logo depois que as imagens desapareceram da tela da televisão, fui assaltado pelas imagens de corpos como esqueletos sendo jogados em grandes buracos. Como tantas outras pessoas, eu tive problemas ao entender a fundo que as almas dos nazistas que podiam atirar seres humanos em fornos de tijolos como massas de pães e momentos depois retirar os restos carbonizados. Dentro de um minuto, estas imagens granulosas em preto e branco apresentaram a verdadeira imagem de uma guerra. Por trás dos cumprimentos bruscos e oratória emocionante, a guerra nada mais era que uma psicose degradada. Conquanto os filmes de guerra e os jogos algumas vezes possam ser divertidos, a coisa real é inescrupulosa. Por séculos, cientistas e pensadores tem tentado resolver o enigma de porque as pessoas fazem a guerra. Eles tem observado que quase todas as criaturas da Terra lutam entre si por uma vez ou outra, geralmente por comida, território ou acasalamento. A agressão parece ser um comportamento universal relacionado à sobrevivência. Outros fatores também contribuem para a criação de guerras. O analista deve leve em consideração tais variáveis como a psicologia humana, a sociologia, a liderança política, as condições econômicas e as cercanias naturais. Muitos pensadores contudo, tem erronamente igualado todos os motivos humanos com os motivos encontrados no reino animal. Isto é um erro porque a inteligência origina a complexidade. Quando uma criatura se eleva em inteligência, então as motivações se 1 tornam mais elaboradas. É fácil entender o estímulo mental em dois gatos de rua disputando um pedaço de alimento, mas seria um engano atribuir um estado mental tão simples a um terrorista que planta uma bomba em um aeroporto. Comecei este estudo como um resultado de uma única idéia que tinha encontrado. O conceito certamente não é um conceito novo, e de início parece estreito em seu escopo. A idéia, não obstante, é muito importante porque ela se dirige a uma motivação que somente pode ser formulada por criaturas de alta inteligência: A guerra pode ser a sua própria mercadoria valiosa. A simples existência de um conflito violento entre grupos de pessoas pode, por si só, ser valioso para alguém a despeito das matérias pelas quais as pessoas estão lutando. Um exemplo óbvio é o de um fabricante de armamentos vendendo hadware militar a nações guerreiras, ou uma instituição de empréstimo que forneça empréstimos a governos durante tempo de guerra. Ambos podem alcançar um benefício econômico pela mera existência da guerra tão longe a violência não os atinja diretamente. O valor da guerra como uma mercadoria se estende bem além do ganho monetário: A guerra pode ser um instrumento eficaz para manter controle social e político sobre uma grande população. No século XVI, a Itália consistia de inúmeras principalidades independentes que frequentemente estavam em guerra umas com as outras. Quando um príncipe conquistava um território vizinho, ele algumas vezes alimentavam conflitos internos entre os cidadãos conquistados. Este era um meio eficaz de manter o controle político sobre o povo porque a luta infindável evitava que o povo conquistado se engajasse em uma ação unificada contra o conquistador. Realmente não importava muito sobre que matérias o povo se debatia por tanto tempo já que eles valentemente brigavam uns com os outros e não contra o príncipe conquistador. Um estado de guerra também pode ser usado para encorajar populações a pensar de modo que caso contrário elas não o fariam, e aceitarem a formação de instituições que elas normalmente rejeitariam. Quanto mais uma nação se envolve em guerras, mas entrincheiradas estas instituições e menos de pensamento se tornam. Os mais compreensivos livros de história contêm referências a este tipo de atividade manipuladora da terceira parte. Não é segredo, por exemplo, que antes da Revolução Americana, a França havia enviado agentes de inteligência à América para estimular o descontentamento colonial contra a Coroa Britânica. Também não é segredo que os militares alemães tinham auxiliado Lenin e os bolchevistas na Revolução Russa de 1917. Por toda a história, pessoas e nações tem se beneficiado de, e tem contribuido para, a existência de conflitos de outros povos. Intrigado por estes conceitos, resolvi fazer um estudo para determinar quão importante exatamente uma terceira parte como fator tem sido na história humana. Eu queria descobrir que tendências comuns, se alguma, pode ter existido entre as várias influências de terceiras partes na história. Era minha esperança que este estudo ofereceria insights adicionais sobre como e por quem a história tem sido feita. O que resultou desta modesta meta foi uma das mais extraordinárias odisséias que eu possa até mesmo ter tomado. A trilha de investigação se enovela por um labirinto complexo de fatos notáveis, teorias surpreendentes e tudo intermediário. Quanto mais profundamente eu cavava, uma tendência comum emergiu. Para meu desgosto, era uma tendência tão bizarra que ao menos em duas ocasiões terminei minha pesquisa em desgosto. Como ponderei em minha situação difícil, entendi algo importante: as mentes racionais tendem a buscar causas racionais para explicar os problemas humanos. Quando eu sondava mais profundamente, contudo, fui compelido a enfrentar a possibilidade de que alguns problemas humanos possam estar enraizados em algumas 2 nervoso central do corpo parece ser tão íntima que uma mudança em um pode frequentemente influenciar o comportamento do outro. De tudo isto emerge uma imagem indicando que os seres humanos são entidades espirituais que desfrutam de certa imortalidade espiritual mas que geralmente estão inconscientes disso até que uma separação inesperada ocorra. Durante a vida, os seres espirituais tendem a utilizar, quase exclusivamente, as percepções do corpo físico. A Morte, segundo esta análise, é pouco mais do que o abandono espiritual do corpo durante um tempo de intenso ferimento físico, ou até mesmo mental. O que tudo isto tem a ver com a guerra humana? Quase tudo, como devemos ver. Isto nos trás ao terceiro e final tópico de nossa orientação: os UFOs. Há poucos assuntos hoje tão cheios de falsa informação, engano e loucura quanto “os discos voadores”. Muitas pessoas sérias que tentam estudar o assunto são dirigidas ao redor de círculos por uma quantidade terrível de desonestidade de um pequeno número de pessoas que, pelo amor de um fugaz momento de notoriedade ou com a deliberada intenção de ofuscar, tem nublado o campo com falsos relatos, explicações insustentáveis e evidência fraudulenta. É suficiente dizer que por trás da tela de fumaça há ampla evidência de visitações extraterrestres à Terra. Isto é ruim demais. Um estudo em profundidade do fenômeno UFO revela que isto não oferece uma traquinagem feliz ainda que pequena por titilar o desconhecido. Os UFOs parecem mais e mais ser uma das realidades mais cruéis que até mesmo confrontaram a raça humana. Mantendo os pontos de nossa breve orientação na mente, vamos agora iniciar uma sondagem mais profunda. ***** UFOs: Verdade ou Ficção? UFOs: O que são eles? De onde eles vêem? Falando estritamente, o termo UFO se refere a qualquer objeto aéreo que não possa positivamente ser identificado como uma construção feita pelo homem ou como um fenômeno conhecido da natureza. O termo implica em um mistério. Em linguagem comum, UFO é frequentemente usado para denotar qualquer objeto que possa ser uma espaçonave de uma civilização extraterrestre. A frase “objeto voador não identificado” foi criada pelo Capitão da Força Aérea dos EUA Edward J. Ruppelt. O Capitão Ruppelt chefiou uma investigação da Força Aérea sobre o fenômeno em 1951. Antes da investigação de Ruppelt, UFOs eram geralmente chamados “discos voadores” porque muitas testemunhas descreveram os objetos como em forma de disco. Disco Voador logo se tornou um termo de escárnio, contudo, devido ao ceticismo expresso por muitos escritores de revistas e de jornais. “Objeto Voador Não Identificado” foi usado pelo Capitão Ruppelt para emprestar respeitabilidade ao seu estudo da Força Aérea. UFO também é um termo mais acurado, porque nem todos objetos voadores não identificados tem a forma de disco. Centenas de UFOs são relatados a cada ano, geralmente à polícia, a media de notícias, ou a grupos de pesquisa UFO. Estes relatos representam apenas uma minoria do número total de UFOs realmente vistos; porque a maioria das testemunhas UFO não revelam publicamente seus encontros. Aproximadamente 90% a 95% de todos os UFOs relatados provam ser aeronaves feitas pelo homem ou fenômenos naturais não reconhecidos. Aproximadamente 1.5% a 2% são claras farsas, frequentemente acompanhadas de fotografias espúrias. Embora as farsas constituam uma pequena percentagem de todos os relatos UFO, elas tem criado uma quantidade desproporcional de problemas. As farsas são, de fato, responsáveis por quase inteiramente desgraçarem os estudos sérios dos UFOs. Quanto mais convincente a fraude, maior o dano que ela geralmente causa. Os remanecentes 3% a 8.5% de todos 5 os avistamentos UFO são aqueles que parecem ser aeronaves de origem não humana. A maioria dos pesquisadores está preocupada com este último grupo. Os UFOs no século XX foram raramente relatados na media de massa antes de 1947, e algumas pessoas assumem que os UFOs devam ser um fenômeno relativamente moderno. Os UFOs, de fato, são bem o oposto. Os UFOs tem sido relatados por milhares de anos em todas as partes do mundo. Por exemplo, o escritor Julius Obsequens reproduziu a seguinte narrativa de 216 AC em seu livro, Prodigorium liber: “Coisas como navios foram vistas no céu sobre a Itália… Em Arpi [na Itália] um escudo redondo foi visto no céu… Em Capua, o céu estava todo em chamas e alguém viu figuras como navios…” No primeiro século AC, o famoso estadista romano Cicero registrou uma noite durante a qual o sol, acompanhado de barulhos altos, foi reportadamente visto no céu noturno. O céu pareceu se partir aberto e revelar estranhas esferas. Os UFOs se tornaram tão problemáticos nos séculos VIII e IX que o imperador Carlos Magno da França foi compelido a publicar éditos os proibindo de perturbar o ar e provocarem tempestades. Em um episódio, alguns dos sujeitos de Carlos Magno foram levados em barcos aéreos, lhes foram mostradas maravilhas e eles voltaram a Terra, somente para serem condenados à morte por uma multidão zangada. Estes navios problemáticos eram até mesmo acusados de destruirem plantações [uma coleção longa e interessante de antigos avistamentos UFO e não usual fenômeno natural dos ultimos anos AC e os primeiros anos DC pode ser encontrada no livro de Harold T. Wilkins, "Flying Saucers on the Attack". A despeito de seu título sensacionalista, o livro de Mr. Wilkins é frequentemente bem argumentado e vale ser lido como um dos primeiros livros da era moderna dos UFOs. Uma coleção excelente de antigos relatos UFO também pode ser encotrada no livro do Jacques Vallee, "Passport to Magonia".] UFOs não tem sido apenas vistos, eles também tem sido venerados pela história. As religiões da antiga Mesopotamia, Egito e as Américas eram dominadas pela adoração de deuses como humanos dos céus. Muitos destes deuses eram ditos viajarem em barcos voadores e globos. Afirmações antigas desta natureza são hoje a base da moderna teoria dos ‘antigos astronautas’ que postula que uma raça da idade espacial já visitou a Terra e uma vez se envolveu nos assuntos humanos. Alguns pesquisadores UFO tem dado um passo adiante ao sugerir que uma tal raça da idade espacial tenha criado ou conquistado a sociedade humana a muitos milhares de anos atrás e que ela tem mantido um olho observador em sua posse desde então. Para muitos, tais teorias parecem ser matéria de ficção científica. As idéias são, contudo, uma consequência natural de um debate acadêmico que tem preocupado os historiadores por mais de um século: como as antigas civilizações do Velho e do Novo Mundo, localizadas em lados opostos da Terra, podem tão estreitamente se assemelharem entre si? Porque as pessoas destas civilizações tão distantes desenvolveram crenças religiosas notavelmente similares? Uma opinião a muito tempo mantida é a de que tenha havido uma terra ou ponte de gelo no Estreito de Bering entre a Sibéria e o Alasca pela qual as pessoas do Velho Mundo tinham migrado para o Novo. Outros apontam a evidência arqueológica que os antigos fenícios tinham navegado pelo Oceano Atlântico século antes dos Vikings escandinavos e de Cristóvão Colombo. Alguns eruditos concluem que os fenícios tinham tomado emprestado muitas características da civilização egípcia e as transplantado para o Novo Mundo. Uma outra hipótese é a de que os próprios egípcios tenham navegado pelo oceano. A despeito da evidência para apoiar todas as possibilidades acima, nenhuma das teorias abrange completamente todos os fatos conhecidos. Isto tem levado a uma quarta teoria, 6 bem expressada em 1910 por um professor de Oxford e laureado Nobel Frederick Soddy: ‘Algumas das crenças e lendas herdadas por nós da Antiguidade são tão universal e firmemente estabelecidas que temos nos tornado acostumados a considera-las como sendo quase tão antigas quanto a própria humanidade. Não obstante, somos tentados a perguntar quão longe o fato de que algumas destas crenças e lendas tenham tantas características em comum seja devido ao acaso, e se a similaridade entre elas pode não apontar para a existência de uma civilização antiga, totalmente desconhecida e completamente não suspeitada da qual todos os outros traços tenham desaparecido.’ Quando tal conjuntura é levantada, muitas pessoas pensam em desaparecidas massas ou ilhas de terra, tais como o legendário continente perdido de Atlântida e Lemúria. Um dos contemorâneos do Professor Soddy, contudo, tomou uma abordagem diferente e especulou que sociedades extraterrestres estavam envolvidas na pré história da Terra. Este contemporâneo controvertido do Dr. Soddy foi Charles Hoy Fort (1867-1923). Charles Fort talvez seja o primeiro escritor do século XX a sugerir que extraterrestres tem estado envolvidos nos assuntos humanos. Fort se apoiou em uma pequena herança e passou muitos anos de sua vida adulta reunindo relatos de fenômenos não usuais de jornais científicos, jornais e revistas. As histórias que ele coletou eram de tais eventos como luzes não usuais se movendo no céu, “chuvas de animais” e outras ocorrências que pareciam desafiar a convencional explicação científica. O primeiro de seus dois livros, “The Book of the Damned” (1919) e a seguir “New Lands” (1923), contêm uma grande variedade de avistamentos UFO e fenômenos relacionados dos séculos XIX e início do século XX. Fort concluiu que os céus da Terra estavam hospedando um conjunto de naves extraterrestres, que ele chamou de “superconstruções’. Fort desenvolveu outras teorias de suas pesquisas, várias das quais tem permanecido e ainda permanecem provocantes hoje. Em “The Book of the Damned”, ele escreveu: “Penso que somos propriedade. Devo dizer que pertencemos a algo: que uma vez no tempo, esta Terra não era a terra de Homem Algum, que outros mundos exploraram e colonizaram aqui e lutaram entre eles pela posse, mas que agora é possuída por algo: que algo possui esta Terra e todos os outros estão avisados.” Fort concluiu que a raça humana não tenha um status muito alto em relação aos proprietários extraterrestres. Ao se dirigir ao enigma de “porque eles [os proprietários da Terra] não tem vindo aqui, ou estão aqui, abertamente, ele filosofou: ‘que tal se fôssemos sofisticados porcos, gansos, gado?” Seria sábio estabelecer relações diplomáticas com a galinha que agora funciona, satisfeita com o mero senso de obtenção de um meio de compensação? Além de ligar a raça humana a um rebanho auto-satisfeito, Fort acreditava que uma influência direta sobre os assuntos humanos estava sendo exercida pelos aparentes proprietários da Terra: “Suspeito que, afinal, sejamos úteis, que entre os reclamantes contestadores, o ajustamento tenha ocorrido, ou que algo agora tenha um direito legal sobre nós, pela força, ou por ter pago os análogos das contas por nós para os antigos e mais primitivos proprietários, que tudo isso tem sido sabido, talvez por eras, um culto ou ordem, membros que funcionam como líderes para o resto de nós, ou como escravos ou supervisores superiores, nos dirigindo de acordo com as direções recebidas de Alguém mais, em nossa misteriosa utilidade.” Fort não especulou que misteriosa utilidade possa ser esta, exceto ao brevemente sugerir que os humanos podem ser escravos. Em uma veia mais leve, Fort pensou que a Terra tem tido uma pré história muito viva e colorida: 7 nelas, a evidência ‘dura’ de seus existência seria surpreendentemente rara, especialmente se elas fossem fabricadas em, e voassem apenas de e para, áreas remotas. Vamos traduzir isto em linguagem matemática – uma fórmula. Baseado nas estatísticas da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), aproximadamente um em cada um milhão de voos dos maiores transportes partindo de aeroportos americanos sofre um acidente sério, tais como um desastre, um desastre de pousar fora de um aeroporto, ou a perda significativa do avião. Este admirável record de segurança torna a viagem aérea um dos modos mais seguros de transporte hoje. Vamos assumir que a relatada espaçonave alienígena em nossos céus tenha precisamente o mesmo record de segurança das aeronaves comerciais americanas – nem melhor, nem pior. Vamos supor que 2.000 voos de discos voadores sejam feitos sobre a Terra a cada ano. Isto soma 5 voos e meio a cada dia. Assumiremos que cada hipotético disco voador seja feito em uma altittude suficientemente baixa que, se um infortúnio devesse acontecer, os destroços cairiam sobre a Terra antes de se desintegrarem na atmosfera. Reunindo todas estas estatísticas, descobrimos que um disco voador se acidentaria, ou deixaria cair uma parte essencial de destroços, somente um a cada cinco séculos! Isto totalizaria doze quedas desde o amanhecer da primeira civilização registrada da humanidade! Se cortarmos o fator de segurança na metade e dobrarmos o número de voos UFO hipotéticos para 4.000 por ano [11 por dia], ou deixarmos o fator de segurança o mesmo e quadruplicarmos o número de discos voadores em voo baixo para 8.000 por ano [22 por dia], isto ainda resultaria em apenas um acidente ou maior pedaço de destroços – um a cada 125 anos! Podemos seguramente concluir que até mesmo se a nave extraterrestre tem estado voado em nossos céus por milênios, não possamos esperar encontrar tantos destroços. A melhor evidência de visitação extraterrestre que pode ser razoavelmente esperada de se obter é o testemunho das testemunhas oculares, que é precisamente a evidência que temos. A despeito destas estatísticas pessimistas, umas poucas e raras quedas de UFO tem sido relatadas. Fragmentos alegados de terem vindo de UFOs explodindo tem sido encontrados e tornados públicos. Uma tal peça de evidência foi relatada por um colunista brasileiro que disse que o item tinha sido recuperado por um pescador fora da costa brasileira em 1957. O fragmento foi enviado a revista Omni para análise do Instituo de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Foi provado ser um pedaço de magnésio puro. Um analista do MIT supôs que o fragmento possa ter sido um pedaço de metal soldado ou de uma aeronave que explodiu ou de um satélite na reeentrada. Porque a peça pode ser fabricada na Terra, o teste foi considerado não conclusivo. 4. Se os UFOs são aeronaves extraterrestres, deve haver uma fotografia indiscutível de um por agora. Qualquer coisa pode ser discutível. Para começar uma discussão, tudo que alguém precisa é abrir a boca e proferir algumas palavras. A mera existência de uma discussão, portanto, por si só, não nega a realidade de uma coisa. A discussão simplesmente significa que alguém tem escolhido entrar em desacordo, seja por bem ou por mal. É verdade contudo, que pesquisadores enfrentam a escassez de fotografias decentes de UFOs. Fotos de UFO disponíveis tendem a ser de duas variedades: ou borradas e inconclusivas [as imagens podem ser qualquer coisa] ou fraudulentas. Quando aparece uma foto clara e nítida de um UFO, frequentemente se comprova ser uma farsa. Isto acontece tão frequentemente que um pesquisador pode somente contar que uma ‘boa’ fotografia de disco voador eventualmente se provou ‘má’. Isto é especialmente verdadeiro hoje quando os avanços técnicos tem tornado algumas formas de truque 10 fotográfico quase que indetectável. Mas isso ainda deixa uma pergunta. Porque há tão poucas fotos conclusivas disponíveis? Como notado anteriormente, a narrativa aparentemente genuina de nave extraterrestre é apenas uma pequena percentagem de um número total de UFOs relatados. A maioria destas aeronaves são vistas a noite. A maioria dos “encontros próximos” [encontros humanos com ocupantes da espaçonave] ocorrem em uma área rural não recreacional onde muito poucas pessoas levam câmeras. As chances que já são pobres de obter uma boa tomada sob estas condições são pioradas pelo fato de que a vasta maioria de proprietários de câmeras, incluindo dedicados amantes das fotos, nem sempre carregam suas câmeras com eles. Em qualquer dado momento, certamente muito menos que uma pessoa em cada dez mil está levando uma câmera. Os UFOs não compensam isso ao fazerem aparecimentos regulares e programados sobre pontos de férias cheios de gente onde a maioria das câmeras em funcionamento possam estar. Dados estes fatores, podemos esperar que boas fotos genuinas de aeronaves extraterrestres seriam bens excessivamente raros. Lembre-se também que a propriedade de câmeras fotográficas tem sido disseminada apenas a um curto período de tempo: várias décadas. Isto não é mesmo que dizer que fotos nítidas de aeronaves alieníegenas aparentemente genuinas não existam. Elas existem e podem ser encontradas em vários livros escritos por pesquisadores UFO responsáveis. [para aconselhamento sobre a autenticidade de específicas fotografias UFO, recomendo contactar Mutual UFO Network, Inc. (MUFON), 103 Oldtowne Road, Seguin, Texas, 78155-4099, USA.] 5. O testemunho ocular nos casos UFO é inerentemente não confiável. Tal testemunho é portanto evidência insuficiente da visitação extraterrestre. Talvez o crítico ufológico mais influente enquanto escrevo seja Philip Klass, que tem sido apelidado “Sherlock Holmes of Ufologia” por suas exaustivas investigações. Seu livro, “UFOs Explained”, ganhou o prêmio de “Aviation/Space Writers” para o melhor livro sobre o espaço em 1974. Neste livro premiado, Mr. Klass desenvolveu vários princípios. O primeiro era: Princípio Ufológico #1: Pessoas basicamente honestas e inteligentes que são subitamente expostas a um evento breve e inesperado, especialmente um que envolve um objeto não familiar, podem ser profundamente inacuradas ao tentarem descrever precisamente o que eles tem visto. Este princípio algumas vezes é verdadeiro. Foi demonstrado por um estudo UFO patrocinado pelo governo realizado entre 1966 e 1968 sob a direção de Edward U. Condon. Suas descobertas publicadas, que geralmente são chamadas de “Relatório Condon”, são a pedra fundamental na literatura UFO. Em um capítulo do Relatório Condon, o comitê discute o que aconteceu depois que uma espaçonave russa, a Zond IV, saiu do controle e começou sua reentrada na atmosfera da Terra em 3 de março de 1968. Enquanto a nave caia pela atmosfera e queimava, ela criou uma apresentação espetacular para as pessoas no solo. As testemunhas oculares perceberam os destroços flamejantes como uma majestosa procissão de objetos em chamas deixando para trás uma trilha dourado alaranjada. Por causa do grande peso dos objetos era impossível saber do solo o que as peças quebradas eram realmente. Era apenas possível ve-las como pontos brilhantes e separados de luz. Os destroços da Zond IV criaram um efeito idêntico aquele da apresentação de um meteoro brilhante. Ao compilar o testemunho ocular da reentrada de Zond IV, foi descoberto que algumas pessoas “viram” mais do que realmente era. Se algumas observações erroneas tivessem sido tomadas como face de valor, algumas pessoas teriam concluido que os destroços da Zond IV era realmente uma espaçonave alienígena inteligentemente controlada. Por 11 exemplo, cinco testemunhas oculares relataram que as luzes eram parte de uma nave em forma de charuto ou foguete; uma descrição UFO comum. Três testemunhas oculares disseram que o ‘objeto’ tinha janelas. Um observador afirmou que o objeto tinha feito uma descida vertical. Por causa destes claros erros Mr. Klass e outros tem compreensivelmente rotulado todos os UFOs “em forma de charuto e com janelas brilhantes” como meteoros. O Comitê Condon citou o caso do testemunho da Zond IV como um exemplo de porque os relatos das testemunhas oculares são frequentemente inadequados para estabelecer que um UFO é uma espaçonave extraterrestre. Caso encerrado? Não é bem assim. Em seu Princípio Ufológico # 1 citado acima, Mr. Klass afirma que as testemunhas oculares podem ser profundamente inacuradas em tentar descrever precisamente o que elas tem visto. Significativamente, ele não diz que as testemunhas oculares são geralmente inacuradas. Esta distinção cresce em importância quando lemos posteriormente o Relatório Condon. O Comitê Condon descobriu que ao menos metade das testemunhas oculares da Zond IV deram relatos acurados, sem embelezamento do evento. As observações de “uma espaçonave em forma de charuto com janelas” veio apenas de uma minoria. Dos relatos acurados, um pesquisador UFO cuidadoso teria sido capaz de eliminar as descrições erroneas e corretamente identificar a reentrada da Zond IV como destroços ou um fenômeno meteórico. O Comitê também analisou uma onda de relatos UFO desencadeada por vários estudantes universitários que haviam soltado quatro balões de ar quente no céu do anoitecer. Os balões eram feitos de sacos secos de plástico para lixo; o ar quente foi gerado por velas de aniversário suspensas abaixo. O comitê analisou o testemunho de 14 testemunhas oculares que não sabiam o que eram aqueles objetos voadores. Com apenas menores desvios entre eles, todos os quatorze observadores deram descrições acuradas do que isto possivelmente para eles pudesse ser. O Comitê concluiu: “Em resumo, temos um número de relatos que são altamente consistentes uns com os outros e aquelas diferenças que ocorrem não são maiores do que seria esperado de difernças situacionais e perceptuais. Muitas pequenas discrepâncias podem ser ressaltadas, especialmente a respeito das estimativas de distância e de direção, mas estas não suficientemente grandes para afetar a impressão completa do evento.” Isto demonstra algo muito importante que podemos expressar em nosso próprio Princípio Ufológico: “Pessoas basicamente honestas e inteligentes que são subitamente expostas a um evento breve e inesperado, incluindo um que envolva um objeto não familiar, serão, na maioria dos casos, acuradas ao tentarem descrever precisamente o que elas tem visto.” Isto é o porque os testemunhos oculares podem ser admissíveis nas côrtes legais para condenar ou libertar um acusado até mesmo quando falta uma sólida evidência física. O testemunho ocular é uma forma perfeitamente válida e útil de evidência. 6. Sofisticados aparelhos de escuta tem sido apontados na direção do céu para captar comunicações extraterrestres. Até então, nenhuma comunicação tem sido detectada. Isto é uma evidência posterior que não há vida inteligente na redondeza. A despeito do ceticismo em muitos círculos acadêmicos a respeito da visitação extraterrestre, várias tentativas bem custeadas tem sido feitas para detectar sinais de civilizações do espaço externo pelo uso de sofisticadas antenas de radio apontadas na direção dos céus. O fato de que estes esforços tenham reportadamente não detectado qualquer sinal inteligente é visto como uma prova adicional que não existe uma civilização alienígena aqui perto. 12 Várias fórmulas matemáticas tem sido divisadas para mostrar o quanto improvável é que a Terra tenha sido visitada por uma sociedade extraterrestre. Tais fórmulas geralmente são baseadas em teorias da evolução, o número de planetas que podem sustentar vida, e as distâncias entre os planetas e as galáxias. Tais fórmulas certamente são interessantes, mas elas nunca devem ser consideradas conclusivas. Se algo existe, isto existe. Tentar fazer isto ir embora com uma fórmula matemática não tornará nada menos real. Tenha em mente que somos incapazes de ver qualquer planeta sólido além de nosso próprio sistema solar, sem falar em determinar se há alguma vida neles. A situação humana a este respeito pode ser similar a uma colônia de pequeninas formigas cujo alcance de observação abranja apenas uns poucos acres. Se esta colônia é situada em um deserto árido, as formigas podem concluir que a Terra inteira seja uma terra desolada, nunca sonhando as vastas metrópoles a apenas uma centena de milhas de distância. Simplesmente porque descobrimos que nosso próprio sistema solar ou seção da galáxia é árida, isto não implica automaticamente que este seja o caso em todos os outros lugares. Um outro setor da galáxia pode estar pululante de vida inteligente e não há meio para nós aqui na borda distante da Via Láctea saber disso, exceto por supor com teorias que sempre estão mudando. Por esta razão, não é particularmente sábio desprezar a evidência de visitação extraterrestre se ela aparece. 10. Apenas pessoas com problemas mentais acreditam em UFOs. Um método desafortunado que alguns críticos usam para atacar a evidência da visitação extraterrestre é com a teoria psicológica. Por causa que em tal crítica é absolutamente certo que não exite qualquer nave extraterrestre em nosso céus, ele pode permanecer utilizando-se de rótulos difamatórios em um esforço para ‘explicar’ porque muitas pessoas considerarão a possibilidade que o crítico rejeita. Tais rótulos tem partido da variável de uma simples necessidade do cumprimento religioso até a esquizofrenia ambulatorial. Esta psiquiatria duvidosa tem se tornado lamentavelmente a moda nos anos recentes. Isto oculta a realidade que a maioria da pesquisa duvidosa em UFOs é tão clínica e científica quanto se possa esperar. A maioria dos pesquisadores UFO são tão sadios e racionais quanto os críticos que estão tão rápidos em se bandear sobre rótulos psicológicos desfavoráveis. O verdadeiro debate UFO se centraliza ao redor de matérias genuinamente científicas, intelectual e históricas, não em assuntos emocionais. Um outro problema ao utilizar a análise psicológica para ‘explicar’ o interesse popular e científico nos UFOs é que as mesas devem ser viradas. Um erudito advogando a possibilidade da visitação extraterrestre pode tão facilmente, e tão incorretamente, argumentar que estas pessoas que claramente aderem apenas a explicações prosaicas para os avistamentos UFO diante da evidência contrária estão profundamente temerosos de algo que ele não pode entender. Entre os distintos lados de um Ph.D., podemos argumentar, pode estar uma criança assustada ou adolescente selvagem desesperadamente tentando manipular o mundo frequentemente confuso ao redor dele em forçar tudo a se conformar ao que ele possa intelectual e emocionalmente compreender. Como podemos ver, este lamaçal psicológico é uma forma muito pobre de um debate científico desta natureza. Isto não faz bem a ninguém; os rótulos são geralmente não verdadeiros, e isto nubla os assuntos reais. As pessoas inteligentes e racionais são facilmente encontradas de ambos os lados da controvérsia UFO. 11. As teorias UFO são confusão para fazer dinheiro destinadas a pegar os crédulos. É um truismo que há dois grandes crimes em nossa sociedade: ter dinheiro e não ter dinheiro. Ambos são punidos com igual ferocidade. 15 Um dos meios mais fáceis de desacreditar uma idéia é sugerir a alguém que tem dinheiro para expressar isto. Alguns críticos UFO tem feito alusões a charlatães no passado que enganaram pessoas com estranhas idéias e que tem ficado ricos ao pegar a credulidade de outras pessoas. Algumas alusões tem sido feitas em um esforço para sugerir que as pessoas que ganham dinheiro com livros sobre UFOs ou filmes de cinema estejam engajadas em similares zombarias. Por favor, tenha em mente que o dinheiro por sí só nada tem a ver com a validade de uma idéia. O dinheiro é um bem imprevisível que vai para quem o merece e igualmente para quem não o merece. Um punhado de pessoas tem de fato ganho bons rendimentos de livros e filmes que lidam com o fenômeno UFO. O número de pessoas que tem feito isto, contudo, é muito pequeno comparado aos muito milhares de professores, palestrantes e escritores que são pagos, algumas vezes muito generosamente, para promulgarem as opiniões mais convencionais do mundo. Até mesmo quando está claro que uns poucos indivíduos tem falsamente relatado ou insinceramente discutido os UFOs para fazer dinheiro, o fenômeno UFO não é automaticamente desacreditado. Fazer lucro tem sido um motivo em quase todas as arenas do comportamento humano desde os dias mais iniciais da humanidade. Se vamos nos desfazer de tudo a que alguém tenha anexado um motivo de lucro, pouco sobraria de nossa cultura. Felizmente, a vasta maioria das testemunhas e pesquisadores UFOs, ricos e pobres, são sinceros no que eles dizem e fazem. 12. O Comportamento UFO não se conforma ao que pensamos que o comportamento inteligente extraterrestre possa ser. UFOs são difíceis de estudar devido a sua frequentemente bizarra e impredizível natureza. O comportamento UFO parece, por um lado, levantar algumas das questões mais profundas sobre a vida e a existência, enquanto por outro lado parece ser assunto para um filme de Buck Rogers. Esta dualidade é difícil de reconciliar, ainda que seja a inescapável parte do fenômeno. O UFO é tanto profundo quanto lunático, como devemos ver. Este fator é frequentemente usado para desacreditar os relatos UFO. Alguns críticos implicam que se os UFOs são aeronaves extraterrestres, elas se manifestariam de um modo mais aceitável. Porque, por exemplo, os UFOs aparentemente tem raptado donas de casa e as implantado com mensagens religiosas, mas nunca tenham pousado no gramado da Casa Branca e falado com o Presidente dos EUA? Em um de seus livros, Philip Klass ofereceu uma recompensa de 10.000 dólares por uma prova conclusiva da visitação extraterrestre. Para se qualificar para a recompensa, somente uma espaçonave acidentada ou uma outra prova que a Academia Nacional de Ciencias dos EUA anuncie ser uma afirmação de inteligência extraterrestre seria suficiente; ou um extraterrestre deve aparecer diante da Assembléia Geral da ONU ou em um programa de televisão nacional. O fato de que ninguém tenha recebido esta recompensa é visto por algumas pessoas como prova adicional que a Terra não está sendo visitada por uma sociedade extraterrestre. Os problemas com a recompensa de dez mil dólares são rapidamente óbvios. Já temos discutido as pobres possibilidades de encontrar um disco voador acidentado ou um maior pedaço de destroço. Que tal se a Academina Nacional de Ciências dos EUA está inclinada a argumentar uma origem terrestre para uma peça menor de uma evidência dura antes de admitir uma fonte não terrestre? Que tal se os pilotos extraterrestres não estão mais inclinados a aparecerem na televisão ou na ONU do que um piloto humano está disposto a se dirigir a um conselho de chimpanzés? [um outro problema com a oferta de dez mil dólares foi que a pessoa tinha que pagar a Mr. Klass cem dólares por ano para se qualificar. Isto reduziu o debate UFO ao nível de um jogo de cassino, a que 16 isto não pertence. Poucos pesquisadores UFO sérios aceitaram a oferta, muito para crédito deles] Certamente todos nós podemos desejar que os UFOs sejam mais cooperativos, mas até que eles sejam, o fenômeno UFO deve ser estudado em seus próprios termos, não segundo o comportamento que pensamos que eles devam exibir. 13. No passado, uns poucos avistamentos UFO apregoados como prova de uma visitação extraterrestre pelos principais pesquisadores UFO tem provado ser fenômenos terrenos ou farsas. Tais erros devem lançar dúvida em tal proclamações por pesquisadores UFO. Porque o fenômeno UFO é tão difícil de ser estudado, até mesmo os melhores pesquisadores inevitavelmente cometerão erros, algumas vezes muitos deles. É fácil para que alguém se apodere destes erros e os utilize para desacreditar o assunto inteiro. Esta tática é usada frequentemente pelos advogados nas côrtes legais, por estadistas durante debates políticos, e até mesmo por cientistas engajados em controvérsias acadêmicas. O problema com esta tática é que ela nem sempre leva à verdade, e pode até mesmo nos afastar dela. Um bom exemplo é o da Teoria da Terra Redonda exposta por Cristóvão Colombo no século XV. Em uma era onde as pessoas ainda acreditavam que o mundo era chato, Colombo fez parte do movimento que proclamava que a Terra era redonda ou em forma de uma pera. Tão correto quanto estava COLOMBO sobre este assunto, ele estava errado sobre muitos outros. Colombo pensava que encontraria a Ásia quando ele atravessou o Oceano Atlântico, e falsamente relatou que ele assim o tinha feito qundo voltou a Espanha. Hoje sabemos, com certeza, que Colombo não encontrou a Ásia afinal – ele se deparou com o continente norte americano, que não está perto da Ásia! Por causa disso, podemos facilmente desdenhar a evidência falsa de Colombo e proclamar que sua Teoria da Terra Redonda era uma vergonha. Afinal, algumas das outras ideias de Colombo sobre a Terra estavam claramente erradas, algumas até absurdas. Este tipo de situação ocorre frequentemente, especialmente quando a ciência é jovem, como o é hoje a ufologia. As declarações falsas e as evidências erradas são frequentemente utilizadas para apoiarem idéias fundamentalmente honestas e sólidas. Isto não é o mesmo que dizer que cada nova teoria que surge seja uma teoria válida, ou que a má evidência seja sinal de uma boa teoria. O truque é pesar toda a evidência e basear a decisão nisso. Ao fazer assim, contudo, não fique surpreso se encontrar o desacordo de outros. Esta é uma coisa engraçada que duas pessoas possam olhar a informação idêntica e chegar a conclusões opostas. 14. Expressar teorias de visitação extraterrestre e de ‘antigos astronautas’ é perigoso para a sociedade. Este argumento não é validamente dignificante em sociedades com tradições de discussão e debate aberto. A liberdade de expressão é uma das pedras lapidares de uma cultura sadia. Isto permite que a sociedade e seu povo cresça. Uma ampla diversidade de idéias dá as pessoas mais perspectivas entre as quais escolher. Possuir uma tal escolha é preferível a ter restritas as opções intelectuais. Em uma sociedade aberta, muitas idéias não convencionais vem e vão, mas isto é um preço pequeno a pagar pelos enormes benefícios de deixar abertas e livres as linhas de comunicação. 15. Se há tantos UFOs, porque eu nunca vi um? Eu também nunca vi um UFO. Eu também nunca vi a India, mas a evidência circunstancial de sua existência tende a me fazer pensar que a Índia provavelmente exista. 17 dos dias modernos] construída em 7.000 AC. Quase nada é conhecido sobre esta cidade]. Como outras antigas sociedades que se elevaram na região mesopotâmica, a Suméria deixou registros afirmando que criaturas de tipo humano de origem extraterrestre tinham governado a inicial sociedade humana como os primeiros monarcas da Terra. Estas pessoas alienígenas eram frequentemente pensadas serem Deuses. Alguns ‘deuses sumérios’ eram ditos viajarem no céu e pelos céus em ‘globos’ voadores e veículos tipo foguetes. Antigos entalhes apresentam vários ‘deuses’ usando aparelhos como óculos ao redor de seus olhos. Os sacerdotes humanos agiam como meros intermediários entre estes ‘deuses’ alienígenas e a população humana. Nem todos os deuses mesopotamicos eram extraterrestres de aparência humana. Alguns eram óbvias fabricações e atributos fictícios eram frequentemente atribuídos aos deuses extraterrestres de tipo humano. Uma vez fossem despidas as claras ficções, contudo, descobrimos dentro do panteão mesopotamico uma classe distinta de seres que de fato se encaixam no molde dos antigos astronautas. Para que eu melhor discuta estes ‘deuses de alta tecnologia’ [para uma análise detalhada da aparente natureza de alta tecnologia dos antigos deuses sumérios, recomendo os cinco livros de Zecharia Sitchin] será necessário para mim inventar um novo termo. A palavra ‘deus’ sozinha contém espanto demais imerecido. O testemunho histórico e moderno indica que estes ‘deuses’ eram tão ‘humanos’ em seu comportamento quanto você ou eu. O termo ‘antigo astronauta’ os arquiva em um passado distante quando, de fato, eles parecem ter uma contínua presença por todo o tempo, até hoje. O rótulo ‘extraterrestre’ é amplo demais. Não posso nomear aos ‘deuses’ segundo alguma estrela ou planeta do qual eles possam derivar porque não especularei qual seja seu lugar de origem. Sobretudo, é concebível que a alegada propriedade da Terra possa ter mudado de mãos com o passar dos milênios, do mesmo modo que a propriedade de uma corporação possa passar entre diferentes proprietários sem o público estar ciente disso. Isto me deixa a inventar um novo rótulo baseado no aparente relacionamento dos ‘deuses’ com a raça humana. Por falta de algo melhor simplesmente me referirei a eles como a sociedade Tutelar, significando a específica sociedade extraterrestre [ou a sucessão de sociedades] que parece ter tido a propriedade e custódia da Terra desde a pré história. Para ser breve, frequentemente me referirei a eles apenas como os Tutores. Que tipo de pessoas são estes recentemente rotulados Tutores? Os registros históricos e o testemunho moderno os descreve como fisicamente de tipo humano, racialmente diversos, e, mais importantemente, muito similares aos seres humanos comportamentalmente. Por exemplo, alguns UFOs da era moderna tem exibido travessuras adolescentes ao correr para aviões como se eles fossem colidir e então abruptamente se desviando, exatamente quando o impacto parecia iminente; um aparente jogo aéreo. Ao menos uma testemunha moderna tem alegadamente sido ‘esgotada’ por um UFO sem qualquer outra razão aparente do que malícia. Os escritores antigos descrevem os extraterrestres como capazes de amor, ódio, diversão, raiva, honestidade e depravação. Os registros antigos e os testemunhos modernos igualmente indicariam que as personalidades Tutoras percorrem a inteira gama de santos e pecadores, dos mais degradados dos déspotas aos humanitários de melhor coração. Tristemente, é o elemento brutal e despótico da sociedade deles que parece ser o mais influente nos assuntos da Terra, como devemos documentar. As antigas civilizações mesopotamicas registraram uma grande quantidade da história delas em tabletes de argila. Somente uma fração destes tabletes tem sobrevivido, ainda 20 que eles gerenciem para contar uma história notável sobre os ‘deuses’ Tutores e seu relacionamento com o Homo sapiens. Segundo a história inscrita nos tabletes mesopotamicos, houve um tempo quando os seres humanos não existiam de todo. Ao invés, a Terra era habitada por membros da civilização Tutora. A vida Tutular na Terra, contudo, não era agradável. Os esforços tutelares para explorar a riqueza mineral e os recursos naturais de Terra se provaram exaustivos. Como um tablete nos diz: Quando Deuses como homens Realizaram o trabalho e sofreram o trabalho duro O trabalho duro dos Deuses foi grande, O trabalho era pesado, o sofrimento era sujo Os tabletes descrevem as vidas de trabalho penoso infindável na medida em que os ‘deuses’ construiam, escavavam e realizavam operações de mineração na Terra. Os ‘deuses’ não estavam contentes com a parte deste trabalho. Eles estavam inclinados a se queixarem, sabotarem e a se rebelarem contra seus líderes. Uma solução era necessária e ela foi encontrada: criar uma nova criatura capaz de realizar os mesmos trabalhos na Terra que os Tutores. Com este propósito em mente, os ‘deuses’ tutores criaram o Homo sapiens (homem). Os tabletes mesopotamios contam a história de criação na qual um ‘deus’ é condenado a morte pelos outros deuses, e o corpo e o sangue são então misturados com a argila. Ao ser cozido, um ser humano é feito. A nova criatura da Terra é muito similar em aparência a seus criadores Tutores. Em seu livro, “The Twelfth Planet”, o autor Zecharia Sitchin exaustivamente analisa as histórias sumérias de criação. Ele conclui que a história do corpo de um Deus sendo misturado a argila pode estar se referindo a engenharia biológica. Mr. Sitchin apoia sua surpreendente conclusão ao apontar estes tabletes sumérios que afirmam que os primeiros humanos foram gerados nos úteros de “deusas’ tutelares. Segundo os tabletes, os Tutores tinham corpos masculinos e femininos e se acasalavam por intercurso sexual. De fato, os antigos mesopotamios afirmaram que eles forneceram aos “deuses tutelares’ prostitutas humanas. Mr. Sitchin acredita que a ‘argila’ foi uma substância especial que podia ser inserida no útero da Tutora. Esta substância continha células geneticamente engenheiradas da nova criatura escrava, o Homo sapiens. Os humanos podiam procriar aparentemente daquele modo porque eles eram fisicamente muito similares aos tutores. Interessantemente, os cientistas modernos tem procriado animais de modo similar, tal como uma zebra no útero de uma égua. Os antigos tabletes mesopotamios creditam em particular a um ‘deus’ a supervisão da fabricação genética do Homo sapiens. O nome deste ‘deus’ era EA. EA foi relatado ser o filho de um rei tutor que era dito governar um outro planeta dentro do império tutor muito distante. O Príncipe EA era conhecido pelo título “ENKI,” que significa senhor da Terra. Os antigos textos sumérios revelam que o título de EA não era completamente acurado porque era dito que EA havia perdido seu domínio sobre grandes porções da Terra para seu meio-irmão ENLIL, durante uma das inumeráveis rivalidades e intrigas que pareciam para sempre preocupar os governantes tutores. Além de haver engenheirado o Homo sapiens, o Príncipe EA recebe o crédito nos tabletes mesopotamios de muitas outras realizações. Se ele fosse uma pessoa real, então EA poderia ser melhor descrito como um cientista e engenheiro civil de talento considerável. É dito que ele drenou os pântanos pelo Golfo Pérsico e os ter substituido por fértil terra agricola. Ele supervisionou a construção de represas e diques. EA amava navegar e ele construiu navios nos quais navegava pelos mares. Quando veio o tempo 21 de ciar o Homo sapiens, EA demonstrou um bom conhecimento de engenharia genética, mas não, segundo os tabletes, sem tentativa e erro. Mais importantemente, EA é descrito como de bom coração, ao menos a respeito de sua criação, o Homo sapiens. Os textos mesopotâmios retratam EA como um advogado que fala diante do Conselho Tutelar em benefício da nova raça da Terra. Ele se opôs a muitas das crueldades que outros governantes tutores, incluindo seu meio-irmão ENLIL, inflingiam aos seres humanos. Pareceria dos tabletes sumérios que EA não pretendia que o Homo sapiens fosse duramente tratado, mas seus desejos a este respeito foram menosprezados por outros líderes tutores. Como temos acabado de ver, os nossos ancestrais antigos e altamente civilizados contam uma história muito diferente da emergência da humanidade na Terra do que a contamos hoje. Os mesopotamios não eram escolados nas teorias darwinianas da evolução! Não obstante, há alguma surpreendente evidência antropológica a apoiar a versão suméria da pré história. Segundo as análises modernas dos registros fósseis, o Homo sapiens emergiu como uma espécie animal entre 300.000 e 700.000 AC. Na medida em que o tempo passava, um número de sub-espécies de Homo sapiens emergiu, incluindo esta sub-espécie a que todos os seres humanos pertencem hoje: Homo sapiens sapiens. Homo sapiens sapiens apareceu a 30.000 anos atrás, alguns dizem que apenas a 10.000 ou 20.000 anos atrás. Isto levanta uma importante questão: os sumérios estavam se referindo ao Homo sapiens ou ao Homo sapiens sapiens em suas histórias da criação? Parece não haver uma resposta firme. Tem sido apresentados excelentes argumentos que eles estavam se referindo ao original Homo sapiens. Eu me inclino a favor de que provavelmente eles estivesem se referindo ao moderno ‘Homo sapiens sapiens’, pelas seguintes razões: 1 As mais velhas histórias sobreviventes da criação foram escritas por volta de 4.000 a 5.000 AC. é muito mais provável que o verdadeiro registro da criação da humanidade sobrevivesse 5.000 a 25.000 anos do que o fizesse a 295.000 anos ou mais. 2 Se os sumérios estavam se referindo a criação do ‘Homo sapiens sapiens’, os eventos descritos posteriormente nos tabletes mesopotamios caem dentro de uma estrutura mais plausível de tempo. 3 Os própros mesopotamios eram membros da sub-espécie do ‘Homo sapiens sapiens’. Eles estavam primariamente preocupados como eles próprios vieram à existência. Em seus vários trabalhos, os antigos sumérios apresentaram homens como animais peludos que parecem uma sub-espécie mais primitiva de Homo sapiens. Os sumérios claramente viam estes homens primitivos como uma raça ou criatura inteiramente diferente. Se as histórias de criação da Mesopotamia são baseadas em eventos reais, e se estas histórias se referem a criação do ‘Homo sapiens sapiens’, esperaríamos que o ‘Homo sapiens sapiens’ aparecesse muito subitamente na história. Notavelmente, isto é precisamente o que aconteceu. O registro antropológico revela que o ‘Homo sapiens sapiens’ apareceu na Terra abruptamente, não gradualmente. F. Clark Howell e T. D. White da Universidade da Califórnia em Berkeley tinham isto a dizer: “Estas pessoas [Homo sapiens sapiens] e sua inicial cultura material aparece com aparente subtaneidade exatamente a 30.000 anos atrás, provavelmente mais cedo, no oriente do que na Europa Ocidental.” O mistério deste aparecimento abrupto se aprofunda em um outro enigma: porque o homem mais primitivo de Neanderthal (Homo sapiens neanderthalensis) desapareceu repentimanente ao mesmo tempo que o moderno ‘Homo sapiens sapiens’ apareceu? A evolução não é assim algo rápido. Messrs. Howell e White ponderaram esta questão e concluiram: 22 O Épico de Gilgamesh relata que Utnapishtim e sua tripulação sobrevivream ao cataclima. Quando tudo estava acabado, eles buscaram por terra seca ao libertar uma série de três pássaros; se o pássaro não voltasse para o barco, Utnapishtim saberia que ele tinha encontrado terra seca na vizinhança na qual ficar. Uma vez em solo sólido, Utnapishtim se reuniu com vários Tutores que retornavam do céu. Ao invés de destruir os sobreviventes, prevaleceu um grau de leniência e os Tutores transportaram os humanos sobreviventes a uma outra região para viverem. A história de Utnapishtim deveria soar um sinal a todo mundo que é familiarizado com a história bíblica de Noé e da Arca. Isto é porque a história de Noé, como muitas outras histórias no Velho Testamento, é retirada de escritos mesopotamios mais antigos. Os autores bíblicos simplesmente alteraram os nomes e mudaram os muitos ‘deuses’ dos escritos originais para um ‘deus’ ou ’senhor’ da religião hebraica. A última mudança foi desafortunada porque causou que um Ser Supremo fosse culpado dos atos brutais que os escritores anteriores haviam atribuido aos Tutores como ‘deuses’. Os escritos mais antigos mesopotamios nos dão a famosa história do Velho Testamento: a história de Adão e Eva. A narrativa de Adão e Eva também é derivada de fontes anteriores da Mesopotamia que descreveream a vida sob os ‘deuses tutores’. O ‘deus’ ou ’senhor deus’ da história de Adão e Eva da Bíblia pode então ser traduzida por meio dos governantes tutores da Terra. A história de Adão e Eva é única no que é inteiramente simbólica, e através de seus símbolos fornece uma narrativa intrigante da história humana inicial. Segundo a Bíblia, Adão, que simboliza o primeiro homem, foi criado por um ‘deus’ a partir do ‘pó da terra’. Esta idéia reflete a crença mais antiga mesopotamia que o Homo sapiens foi parcialmente criado de ‘argila’. A mulher de Adão, Eva, também foi criada artificialmente. Eles ambos viviam em um abundante paraíso conhecido como Jardim do Éden. As versões modernas da Bíblia localizam o Jardim do Éden na região do Tigre-Eufrates da Mesopotamia. O Velho Testamento nos conta que Adão [o primeiro homem] estava destinado a ser um servente. Sua função era cultivar o solo e cuidar dos luxuriantes jardins e plantações de propriedade de seu ‘deus’. Tanto quanto Adão e Eva aceitassem o status deles de serventes e obedecessem seus mestres sempre presentes, todas as suas necessidades físicas seriam atendidas e eles teriam permissão a se manterem no paraíso indefinidamente. Havia, contudo, um pecado imperdoável que eles nunca podiam cometer. Eles nunca deviam buscar certos tipos de conhecimento. Estas formas proibidas de conhecimento são simbolizadas na história das duas árvores: a ‘árvore do conhecimento do bem e do mal’ e a ‘árvore da vida’. A primeira árvore simboliza um entendimento de ética e de justiça. A segunda árvore simboliza o conhecimento de como conquistar e reter uma identidade e imortalidade espiritual. Adão e Eva obedeciam os mandamentos de seus mestres e viviam em benção material até que outra parte entrasse em cena. A parte interventora foi simbolizada na história como uma cobra. A serpente convenceu Eva a partilhar do fruto da ‘árvore do conhecimento do bem e do mal’. Eva seguiu a sugestão da serpente, como o fez Adão. O ‘deus’ [isto é, a liderança tutelar] imediatamente se tornou alarmada: “E o ’senhor deus’ disse. Olhe, o homem tem se tornado um de nós, conhecendo o bem e o mal: e agora, que tal se ele leva adiante sua mão e toma também fa árvore da vida come, e vive para sempre? ” – GENESIS 3:22 Este fruto geralmente é retratado como uma maçã, mas isto é uma invenção dos artistas posteriores. A própria Bíblia não menciona uma fruta específica porque o ‘fruto’ era somente um símbolo para representar o conhecimento. 25 A passagem acima revela uma verdade importante ecoada por muitas religiões. Um verdadeiro entendimento da ética, da integridade e da justiça é um pré-requisito para conquistar a liberdade espiritual e a imortalidade. Sem uma fundação na ética, a recuperação espiritual plena se torna nada mais do que um sonho de fantasia. Os Tutores claramente não queriam que a humanidade começasse a viajar na estrada da recuperação espiritual. A razão é óbvia. A sociedade dos tutores queria escravos. É difícil fazer o cativeiro de pessoas que mantém a sua integridade e o seu senso de ética. Isto se torna impossível quando estes mesmos indivíduos são intimidados por ameaças físicas devido a uma garra enfraquecida da imortalidade física deles. Mais importantemente, se os seres espirituais não podem mais ser aprisionados nos corpos físicos, mas ao invés usa-los e abandona-los à vontade, não haveria seres espirituais disponíveis para os corpos escravos animados. Como recordamos, os tabletes sumérios revelaram a intenção tutelar de permanentemente anexar seres espirituais aos corpos humanos. A primeira tentativa do homem de escapar desta ligação espiritual ao ‘comer’ das árvores bíblicas portanto tinha que ser detida… e rápido! “Portanto o Senhor Deus o enviou [Adão] para fora do jardim do Éden, para cultivar a terra da qual ele havia sido retirado. Assim ele expulsou o homem; e ele colocou a leste do jardim do Éden os querubins [anjos] e uma espada flamejante que se virava em todas as direções, para escudar o caminho [evitar o acesso ] à arvore da Vida.” – GENESIS 3:23-24 A ‘espada flamejante’ simboliza as medidas sem lógica que os Tutores tomaram para assegurar que o genuino conhecimento espiritual nunca se tornasse disponível para a raça humana. Para evitar o acesso posterior a um tal conhecimento, o Homo sapiens foi condenado a um destino adicional: “E a Adão, ele [deus] disse, ‘porque você ouviu os pedidos de sua mulher e comeu da árvore que eu lhe proibi, dizendo, “você não deve partilhar isso”: amaldiçoado é o solo para você, em sofrimento você comerá sua colheita por todos os dias de sua vida: espinhos, também, e cardos serão trazidos a você; quando você comer as plantas de seu campo; pelo suor de sua face você comerá o pão, até que você retorne ao pó; de onde você foi tirado: do pó você veio e ao pó voltará.” – GENESIS 3:17-19 Este foi um meio altamente eficaz de lidar com o ‘pecado original’ de Adão e Eva. A passagem acima indica que os governantes tutelares pretendiam fazer com que os humanos vivessem suas vidas inteiras e morressem sem até mesmo elevar-se acima do nível da árdua existência material. Isto deixaria aos humanos pouco tempo para buscar o entendimento que eles precisavam para se tornarem espiritualmente livres. Uma má interpretação comum da história de Adão e Eva é que o ‘pecado original’ tenha algo a ver com sexo e nudez. Esta confusão vem da parte da história na qual Adão e Eva comem da ‘árvore do conheciento do bem e do mal’ e imediatamente se tornaram envergonhados de sua nudez. Contudo, não era a nudez que os envergonhava. Adão e Eva estavam envergonhados pelo que representava a nudez deles. Os antigos registros mesopotamicos apresentam seres humanos totalmente nus quando realizavam tarefas para seus mestres tutores. O tutores, por outro lado, eram apresentados completamente vestidos. A implicação é que Adão e Eva se sentiram degradados por sua nudez porque ela era um sinal da escravidão deles, não porque estar nu por si só seja mal.” Como temos visto, os humanos iniciais eram relatados serem uma dor de cabeça constante para seus mestres tutores. As criaturas escravas não apenas desobedeciam seus governantes, elas frequentemente se reuniam e se rebelavam. Isto tornou a unidade humana indesejável para os governantes tutores da Terra e então, eram melhor que os 26 humanos fossem desunidos. Um dos meios no qual o problema da unidade humana foi resolvido é descrito na história bíblica da Torre de Babel, uma história que também tem suas raízes nos escritos iniciais mesopotamicos. Segundo a Bíblia, isto é o que aconteceu depois do Dilúvio; “E a Terra inteira falava uma só lingua e usava as mesmas palavras. E na medida em que o tempo passsava, eles migraram para leste, que eles encontraram uma planície na terra de Sh’nar [Babilonia: uma região na Mesopotamia] e se estabeleceram lá. E eles disseram, “vamos, vamos nós mesmos construir a cidade e a torre, cujo topo alcançará os céus; e vamos fazer um nome para nós mesmos, caso contrário seremos espalhados pela face da terra.” E o Senhor veio para ver a cidade e a torre, que os homens estavam construindo. E o Senhor disse, Olhe, as pessoas estão unidas e eles tem uma só lingua; e isto eles começam a fazer; e agora nada os impedirá de fazer o que tem em mente. Vamos, vomos descer e lá confundir a linguagem deles de forma que um não possa entender a fala de outro. Assim o senhor os espalhou por toda a face da Terra e eles pararam de construir a cidade. Portanto seu nome é Babel: por causa do que o Senhor lá confundiu a linguagem da terra inteira e de lá o senhor os espalhou por toda a Terra” - GENESIS 11:1-9 No livro “12o Planeta”, Mr. Sitchin oferece uma análise intrigante da história da Torre de Babel. Segundo a pesquisa dele, a palavra ‘nome’ na passagem acima ['vamos fazer um nome para nós'] era uma tradução da antiga palavra ’shem’. A tradução da bíblia de shem pode estar errada, diz Mr. Sitchin, porque shem vem da palavra raiz shamah, que significa “aquele que está desviado para o alto” . Os antigos shems são monumentos obeliscos que eram tão prevalentes em muitas sociedades antigas. Estes shems, ou obeliscos, foram copiados dos veículos em forma de foguete nos quais os antigos deuses tutelares eram ditos voarem. Mr. Sitchin portanto acredita que a palavra shem nos textos Mesopotamios devem ser traduzidos como ‘veículo celestial’, significando foguete. Quando esta tradução é colocada na passagem bíblica acima, descobrimos que os antigos babilonios não estavam tentando fazer um nome [isto é, uma reputação] para eles mesmos; eles estavam tentando fazer um veículo celestial ou foguete! A implicação é que eles queriam igualar o poder tecnológico de seus odiados mestres tutelares e portanto pôr um fim em sua escravidão. A própria torre pode ter sido pretendida como uma plataforma de lançmento para o foguete humano. Se a análise provocativa de Mr. Sitchin está correta, deveriamos entender melhor porque as entidades tutelares se tornaram tão alarmadas pela Torre de Babel e sentiram uma tal necessidade compelente de completamente desunir a raça humana. As história e lendas antigas de outras partes do mundo indiretamente apoiam a história da Torre de Babel. O povo japonês, os esquimós do Alasca, os sul-americanos e os egípcios devem ter tradições afirmando que seus antepassados iniciais tinham sido ou transportados por deuses de aparência de tipo humano para onde os descendentes modernos vivem hoje, ou que estes ‘deuses’ tinham sido a fonte de sua linguagem ou escrita. Pode ser difícil de aceitar as declarações bíblicas e mesopotamicas de que a antiga sociedade humana tinha sido partida a milhares de anos atrás em um esforço ‘dividir para conquistar’ por extraterrestres voadores, até mesmo embora a técnica de ‘dividir para conquistar’ é frequentemente usada por líderes militares e políticos na Terra durante tempos de guerra. Interessantemente, o uso desta técnica foi advogado a um certo número de anos atrás por um distinto professor de Yale se a Terra deva colonizar outros planetas. O bom professor sugeriu que a Terra poderia controlar um outro planeta habitado ao jogar um grupo nativo contra outro. 27 A história indica que a Fraternidade foi transformada por seus novos ‘deuses tutelares’ em uma arma assustadora de repressão espiritual e de traição, a despeito dos esforços de muitos humanitários sinceros de realizarem a verdadeira reforma espiritual pelos canais da Fraternidade por todo o tempo até hoje. Ao relatadamente criar uma raça trabalhadora e a Fraternidade da Serpente, o ‘deus’ EA tinha ajudado a construir uma armadilha para bilhões de seres espirituais na Terra. Como devemos agora cuidadosamente começar a documentar, a Fraternidade da Serpente tem sido o instrumento mundial mais eficaz para preservar o status da humanidade como uma criatura espiritualmente ignorante e de sofrimento através de toda a história. Durante todo este tempo, e continuando até hoje, a Fraternidade e sua rede de organizações tem permanecido intimamente ligadas ao fenômeno UFO. Esta corrupção da Fraternidade, e o efeito completo que ela tenha sobre a sociedade humana, já estava aparente no ano de 2.000 AC no antigo Egito; a próxima parada de nossa viagem. ***** Os Construtores de Pirâmides Talvez as relíquias mais impressionantes e mais controvertidas que vem dos tempos antigos sejam as pirâmides do Egito. Os restos de ao menos setenta ou oitenta destas estruturas estão espalhadas ao longo da região superior do Nilo como lembretes silenciosos de uma civilização que uma vez foi poderosa. A pirâmide egípcia maior e mais famosa é a pirâmide de Keops [a Grande Pirâmide]. Ela permanece hoje, juntamente com várias outras, em um elevado platô de Gizé, Egito. Ela tem aproximadamente 500 pés de altura e cobre 13 acres de terra em sua base. Construida de pedras pesando umas 2.5 toneladas cada uma, a inteira estrutura é estimada pesar 5.273.834 toneladas. Uma caraterística que faz da Grande Pirâmide uma das Sete Maravilhas o Mundo Antigo é a precisão de sua construção. As pedras da pirâmide eram cortadas tão perfeitamente que uma folha de papel não pode ser inserida entre os blocos em muitos lugares. Esta precisão, acoplada com o enorme volume da estrutura, ajuda a responder pela longa vida e durabilidade da pirâmide. A pirâmide foi construida para durar. Talvez o maior mistério que cerca a Grande Pirâmide seja o seu propósito. A maioria das pirâmides são pensadas terem sido tumbas cerimoniais. A história nos conta que a Grande Pirâmide era empregada para outros propósitos, também. Por exemplo, algumas de suas câmaras internas tem sido usadas para ritos relgiosos e místicos. Ainda que um terceiro uso infinitamente mais prático possam também ser encontrado: a Grande Pirâmide é um excelente marcador para navegação aérea. Os quatro lados da Grande Pirâmide precisamente encaram os quato pontos da bússola: norte, sul, leste e oeste. Os lados são direcionados tão precisamente que o desvio mais amplo é de apenas 1/12 de grau no lado leste. Além disso, a Grande Pirâmide é situada a menos de 5 milhas ao sul do 13o. paralelo norte. A Grande Pirâmide portanto pode ser usada como um ponto de referência para secionar o inteiro planeta em uma grade tridimensional de ângulos de 30-, 60-, e 90 graus com o Polo Norte, Polo Sul, Equador e o centro da Terra como pontos de referência. Esta característica é especialmente útil porque a Grande Pirâmide é localizada no centro de massas de terra da Terra. Conhecendo apenas as dimensões da Terra e tendo um método de calcular quão longe alguém tenha viajado, pode-se muito eficazmente navegar, especialmente por ar, da Grande Pirâmide a qualquer ponto da Terra usando as grades de 30-60-90 graus e a bússola indicados pela pirâmide. O único desvio vem do fato de que a Terra não é uma esfera perfeita, mas ligeiramente achatada nos polos e alargada no Equador. Contudo, este desvio é tão ligeiro, 30 totalizando apenas 26.7 milhas (.0003367 ou a fração 1/298), que é facilmente compensado. Interessantemente, quando a Grande Pirâmide foi construída, era até mesmo um marcador de navegaçao aérea mais valioso do que é hoje porque ela tinha sido encoberta com uma fina camada de pedra calcárea branca. Os blocos de pedra calcárea foram gravados tão precisamente que a pirâmide à distância parecia como se tivesse sido entalhada em uma única rocha. A pedra calcárea refletia o sol, tornando a pirâmide visível de uma distância muito maior. As características únicas da Pirâmide de Gizé levantam questões interessantes sobre estes monumentos. Já que eles serviam a uma função de navegação aérea tão bem, eles foram construídos – ao menos parciallmente -, para este propósito? Se eles foram, quem possivelmente poderia ter um uso para eles em 2.000 AC? Uma pista possível para este enigma pode estar na Lua. Em 22 de novembro de 1966, o Washington Post apresentou uma manchete de primeira página proclamando: “Seis misteriosas sombras estatuescas fotografadas na Lua pelo Orbitador” A história do Post, que mais tarde foi captada pelo Los Angeles Times, descreveu uma fotografia lunar tirada dois dias antes pela sonda espacial americana Orbiter 2 quando ela passava a 20 ou 30 milhas acima da superfície da Lua. A fotografia parece revelar seis pináculos arranjados em um padrão propositadamente geométrico dentro de uma pequena porção do Mar da Tranquilidade. A forma pontiaguda das sombras dos objetos lunares indicam que eles eram todos em forma de cone ou de pirâmide. Embora a divulgação de imprensa da NASA não mencionasse nada não usual sobre a fotografia, outras pessoas acharam a fotografia notável. Dr. William Blair do Instituto de Biotecnologia Boeing afirmou: “Se as cúspides [as formas pontiagudas em forma de cone] realmente foram o resultado de algum evento geofísico, seria natural esperar ve-las distribuidas aleatoriamente. Como um resultado, a triangulação seria um escaleno [três lados desiguais] ou irregular, enquanto que estas concernentes ao objeto lunar levam a um sistema basilar, com coordenadas x, y, z no ângulo reto, seis triângulos isóceles e dois eixos consistindo em três pontos cada”. A maior parte da pedra calcárea já não existe mais. Exceto por uns poucos blocos encontrados na base da Grande Pirâmide, o revestimento de pedra calcárea tem sido escavado das pirâmides começando no primeiro milênio DC. Na revista Argosy, o engenheiro espacial soviético Alexander Abromov deu um passo adiante ao afirmar: “A distribuição destes objetos lunares é similar ao plano das pirâmides egípcias construídas pelos Faraós Keops, Kefren e Menkaura em Gizé, perto do Cairo. Os centros das espículas desta ‘abaka’ lunar [o arranjo das pirâmides] estão arranjados em precisamente o mesmo modo dos ápices [pontas] das três Grandes Pirâmides.” Assumindo que os Drs. Blair e Abromov não tenham de forma grave calculado mal, parece que algumas pirâmides da Terra podem ser parte de um sistema permanente de marcação que se estende a mais de um planeta de nosso sistema solar. O sistema pode ter se estendido a Marte. Objetos como pirâmides tem sido fotografados na superfície de Marte. As imagens tomadas pela missão americana Viking em 1976 mostram a região marciana de Cidonia contendo objetos possivelmente como pirâmides e o que parece ser uma enorme face esculpida próxima encarando o céu. É fácil argumentar que as pirâmides marcianas e a face sejam formações naturais não diferentes de algumas encontradas na Terra; contudo, uma, e possivelmente duas, outras ‘faces’ tem sido descobertas em outros lugares de Marte com caracteristicas surpreendentemente similares, tais como o ‘capacete’, fenda na bochecha e identação 31 acima do olho direito. [para uma interessante avaliação científica dos objetos marcianos, recomendo "Unusual Martian Surface Features" de Vincent DiPietro, Greg Molenaar e John Brandenburg. Ele é publicado por Mars Research.] Talvez igualmente interessante seja o fato que uma pirâmide em Cidonia tem um lado apontando para o norte na direção do eixo de giro marciano. Há chance deste alinhamento ser um acaso ou há uma ligação entre a Grande Pirâmide de Gizé que também é alinhada segunda as precisas direções da bússola? É de fato possível que os objetos na Lua e em Marte provarão ser apenas formações rochosas. As fotografias disponíveis parecem inadequadas para estabelecer as formações como artificiais. Se elas são artificiais, está claro das fotografias que elas sido submetidas a um bom grau de erosão. Somente uma olhada mais próxima das futuras missões a Lua e Marte resolverão a controvérsia. Os objetos certamente valem uma investigação mais próxima porque a Lua tem hospedado o fenômeno UFO por séculos, inclusive dentro do Mar da Tranquilidade. Até mesmo se os objetos lunares e marcianos se provem ser formações naturais, isto não mudaria a natureza claramente artificial das pirâmides do Egito. Mas de quem os egípios antigos dizem que eles estavam construindo suas estruturas magnificentes? Como os antigos mesopotamios, os antigos egípcios iniciais afirmarm estar vivendo sob o governo de deuses extraterrestres de aparência humana. Os egípcios escreveram que seus ‘deuses’ viajavam nos céus em ‘barcos’ voadores. [estes 'barcos' foram mais tarde mitologizados para explicar o movimento do sol]. Os ‘deuses’ do período inicial do Egito eram ditos serem literais criaturas de carne e sangue com as mesmas necessidades de alimentos e abrigo que os seres humanos. Casas reais haviam sido construídas para eles. Estas casas eram mobiliadas com serventes humanos que mais tarde se tornaram os primeiros sacerdotes do Egito. Segundo o renomado historiador James Henry Breasted, os primeiros serventes dos ‘deuses’ eram homens leigos que realizavam seus deveres sem cerimonia ou ritual. Seus trabalhos consistiam simplesmente em prover os deuses de, “. . . estas coisas que compõem as necesidades e luxos da riqueza e escalão do Egito naquele tempo: muita comida e bebida, boa roupa, música e dança.” Muitas pessoas identificam a antiga religião egípcia com a adoração de animais. Este tipo de veneração era desconhecida durante o período inicial da civilização egípcia. Segundo o Professor Breasted: Uma interessante compilação de não usual fenômenos lunares é descoberto no Relatório Técnico R-277 da NASA intitulado “Catálogo Cronológico de Eventos Lunares Relatados” de Barbara M. Middlehurst. Isto lista brevemente 579 avistamentos lunares não usuais considerados serem confiáveis começando no ano de 1540 e terminando em 1967. “… o falcão, por exemplo, era um animal sagrado para o deus Sol, e como tal um falcão vivo pode ter lugar no templo, onde ele era alimentado e gentilmente tratado, como qualquer animal de estimação possa ser; mas ele não era venerado, nem era objeto de um ritual elaborado como mais tarde.” Os registros dos antigos egípcios tem nos dado muitas pistas de que eles podem ter tido o uso de um permanente sistema de marcação para navegar vários planetas de nosso sistema solar: a sociedade tutelar. A primeira pirâmide do Egito foi projetada por Imhotep, Primeiro Ministro do Rei egípcio Zoser-Neterkhet. Imhotep foi dito ser o filho do mais importante ‘deus tutelar’ do Egito durante seus dias: Ptah. A história egípcia escrita depois do tempo de Imhotep acrescenta que Imhotep tinha recebido o projeto da 32 humanos, mas ao custo de se tornar um instrumento tutelar. Para entender como esta Fraternidade corrompida começou a distorcer a verdade espiritual e perpetuar a irracionalidade teológica, devemos inicialmente olhar os trabalhos internos iniciais da Fraternidade e seus métodos de ensinamento. A Fraternidade original e não corrompida se engajava em um programa pragmático de educação espiritual. A abordagem da organização era científica, não era nem mística e nem cerimonial. O assunto do espírito era considerado ser tão conhecido quanto qualquer outra ciência. Parece que a Fraternidade possuia um corpo considerável de acurados dados espirituais mas não teve sucesso em desenvolver uma rota completa para a liberdade espiritual antes de sua derrota. Os ensinamentos da Fraternidade eram arranjados como um processo passo a passo. Era exigido que um estudante completasse satisfatóriamente um nível antes de seguir para outro nível. Todos os alunos prestavam juramento de segredo no qual eles juravam nunca revelar os ensinamentos de um nível a qualquer pessoa que ainda não havia sido graduada naquele nível. Este estilo de instrução era destinado a assegurar que um estudante não tentasse prematuramente um feito espiritual difícil ou se tornasse sobrecarregado por informação de nível avançado antes de estar pronto para isto, do mesmo modo que ninguém leva um candidato a tirar carteira de motorista pelas traiçoeiras estradas de montanhas antes que o estudante com sucesso tenha navegado caminhos mais fáceis, mas crescentemente difíceis, as auto-estradas primeiro. Partilhar o conhecimento espiritual deste modo será eficaz tão longe os níveis sejam abertos a todo mundo. Quando restrições arbitrárias ou encobertas são colocadas sobre quem pode ter acesso aos ensinamentos, por meio de super regulamentos, elitismo, ou estabelecimento de condições quase impossíveis para admissão, o sistema dos niveis confidenciais passo a passo mudam de um instrumento educacional em um instrumento de repressão espiritual. A Fraternidade realizou esta mudança. Os ensinamentos da Fraternidade no antigo Egito foram organizados em uma instituição cohecida como ‘Escolas de Mistérios’. As Escolas forneciam aos faraós e aos sacerdotes a maioria de sua educação científica, moral e espiritual. Segundo o Dr. H. Spencer Lewis, fundador da Ordem Rosacruz em San Jose, Califórnia, o primeiro templo construido para uso pelas escolas de Mistérios foi erigido pelo faraó Keops [o rosacrucianismo é um dos sistemas místicos que se levantaram dos ensinamentos da Fraternidade. A Ordem Rosacruz do Dr. Lewis é chamada A Antiga e Mística Ordem Rosa Cruz ("AMORC"). AMORC foi fundada nos anos iniciais de 1900. Hoje é melhor conhecida pelo popular Museu Egípcio que possui e opera em San Jose, California]. Há uma outra Rosacruz Americana em Quakertown, Pennsylvania. Ela é chamada de Fraternidade da Rosa Cruz ou Fraternidade Rosacruz na América. Ela não reconhece a AMORC como um corpo rosacruciano válido. Nas décadas de 1930 e 1940 R. Swinburne Clymer, Supremo Grão Mestre da Fraternidade Rosacruciana em Quakertown, publicou um número de escritos denunciando a AMORC. Dr. Clymer e Dr. Lewis cada um afirma que a sua organização é o verdadeiro sistema rosacruciano. Neste livro, tenho utilizado a extensa pesquisa histórica de ambos, Dr. Clymer e Dr. Lewis. Quando eu cito um dele pelo nome como uma fonte de informação histórica, não estou tomando partido na controvérsia. Dentro das paredes destes templos, o conhecimento espiritual sofreu uma deterioração que fez com que os faraós mumificassem seus corpos e enterrassem barcos de madeira. Segundo uma velha história egípcia os ensinamentos distorcidos das Escolas de Mistérios foram criados pelo ‘grande mestre’ RA, um importante ‘deus tutelar’. As Escolas de mistério não apenas distorceram o conhecimento espiritual, elas grandemente restringiram o acesso público a qualquer verdade teológica que ainda 35 sobrevivesse. Somente faraós, sacerdotes, e uns poucos outros eram considerados dignos de serem aceitos nas Escolas. Os iniciados eram exigidos a fazerem votos solenes de nunca revelar aos externos a ’sabedoria secreta’ que eles aprendiam; os estudantes eram ameaçados com duras consequências se quebrassem o juramento. Estas restrições eram reportadamente estabelecidas para evitar o mal uso do conhecimento de alto nível por aqueles que poderiam degradar este conhecimento ou usa-lo nocivamente. Conquanto esta seja uma razão legítima para manter salvaguardas, as restrições impostas às escolas de mistério foram muito além da simples segurança. Inteiros grupos sociais e ocupacionais tiveram sua afiliação negada. A vasta maioria da população humana não tinha esperança de entrar nas Escolas; seu acesso a qualquer conhecimento espiritual que houvesse sobrevivido era portanto severamente limitado. A ‘espada giratória’ bíblica que evitava o acesso à árvore do conhecimento foi posta em lugar por aqueles que dirigiam as Escolas de Mistério. As Escolas de Mistério fizeram com que o conhecimento espiritual se evaporasse de um outro modo. As Escolas proibiam seus membros de fisicamente registrarem os ensinamentos mais avançados da Escola. Os iniciados eram exigidos de reter a informação oralmente. Não há meio mais rápido de perder o conhecimento do que proibir que ele seja escrito. Não importa quão sinceras e bem treinadas as pessoas possam ser, a tradição oral invariavelmente resulta em mudanças nas idéias sendo transmitidas. Com uma palavra substituída aqui e uma sentença omitida lá, a precisão semântica necessária para comunicar um exato principio científico será perdida. Este é um meio que uma ciência funcional pode rapidamente se degradar em uma superstição insustentável. Na medida em que o tempo passava, a Fraternidade se tornou tão restritiva que ela excluiu a maioria de seus próprios sacerdotes egípcios da afiliação. Isto foi especialmente verdadeiro durante o reinado do rei Thutmose III, que governou 1200 anos depois de Keops. Thutmose III é melhor conhecido por suas aventuras militares que expandiram o império egípcio para seu maior tamanho. Segundo o Dr. Lewis, Thutmose III deu o passo final de transformar a Fraternidade em uma ordem completamente fechada. Ele estabeleceu regras e regulamentos que ainda até hoje são usados por algumas organizações da Fraternidade. As mudanças na Fraternidade continuaram. Menos de cem anos depois do reinado de Thutmose III, seu descendente, o Rei Akhenaton (Amenhotep IV), passou o último ano de seus 28 anos de vida transformando os ensinamentos da Fraternidade em símbolos místicos. Os símbolos de Akhenaton eram intencionalmente destinados a serem incompreensiveis para todo mundo, exceto aqueles membros da Fraternidade que aprendiam os significados secretos daqueles símbolos. A Fraternidade ostensivamente criou este novo sistema de imagens visuais para ser uma uma linguagem universal de iluminação espiritual transcendendo as linguagens humanas e evitar o mal uso do conhecimento. Como fato real, a intenção era criar um código secreto destinado a tornar o conhecimento espiritual inalcansável para todo mundo exceto aqueles admitidos na crescentemente elitizada Fraternidade, e aparentemente eventualmente obliterar o conhecimento espiritual. A tradução dos dados espirituais em símbolos bizarros e incomprensíveis tem feito com que vejamos o espetáculo de pessoas honestas tentando descodificar símbolos deturpados em uma busca por verdades espirituais que podem, e devem ser, comunicadas na linguagem diária comprensível por todo mundo. A despeito da sinceridade óbvia de Akhenaton, descobrimos que a transformação do conhecimento espiritual em um sistema de símbolos obscuros tem tido um impacto devastador sobre a sociedade humana. Como esta maneira de transmitir o conhecimento espiritual foi disseminada pelo mundo por membros da Fraternidade, todo o 36 conhecimento de uma natureza espiritual se tornou mal identificado com símbolos bizarros e mistério. Hoje esta má interpretação é tão forte que quase todos os estudos dos fenômenos do espírito e espirituais estão agregados em tais infelizes classificações como ‘ocultismo’, ‘espiritualismo’, e feitiçaria. A tentativa a milhares de anos atrás de manter o conhecimento espiritual fora das mãos dos ‘profanos’ tem quase que inteiramente destruído a credibilidade e a utilidade de tal conhecimento. O simbolismo da Fraternidade foi uma outra peça da ‘espada giratória’ bíblica bloqueando o acesso humano ao conhecimento espiritual. Tem sido deixado apenas confusão, ignorância e superstição que tem vindo a caracterizar tanto deste campo hoje. Akhenaton presidiu um outro importante desenvolvimento na Fraternidade. Embora o jovem governante tivesse atuado pobremente como um líder político, ele obteve uma fama duradoura por seus esforços em pioneirar a causa do monoteismo, isto é, a veneração de um só ‘deus’. O monoteismo foi um ensinamento da Fraternidade e muitos historiadores citam Akhenaton como a primeira figura histórica importante a amplamente promulgar o conceito. Para auxiliar a instituição do novo monoteísmo da Fraternidade, Akhenaton mudou a capital do Egito para a cidade de El Amarna. Ele também relocalizou o templo principal da Fraternidade lá. Quando a capital egípcia retornou para seu local original, a Fraternidade permaneceu em El Amarna. Isto sinalizou uma importante quebra entre o sacerdócio estabelecido do Egito, que resistiu ao monoteismo de Akhenaton, e a Fraternidade altamente exclusiva que não mais admitia sacerdotes em sua afiliação. O antigo império egípcio eventualmente decaiu e desapareceu. A Fraternidade da Serpente viajou muito mais. Ela sobreviveu e se expandiu ao enviar para fora do Egito missionários e conquistadores que estabeleceram ramos e derivações da Fraternidade pelo mundo civilizado. Estes emissários da Fraternidade amplamente disseminaram a nova religião de ‘um deus’ da Fraternidade e eventualmente a tornou a teologia dominante pelo mundo. Além de lançar a teologia de ‘um só deus’, a Fraternidade da Serpente criou muitos dos símbolos e regalias ainda utilizados por algumas importantes religiões monoteistas hoje. Por exemplo, o templo da Fraternidade em El Amarna foi construido na forma de uma cruz; um simbolo mais tarde adotado pela derivação mais famosa da Fraternidade: a cristandade. Aguns membros da Fraternidade no Egito usavam as mesmas vestimentas especiais com uma ‘corda no quadril’ e uma cobertura para a cabeça que mais tarde foi usada pelos monges cristãos. O sacerdote chefe do templo egípcio usava o mesmo tipo de vestimenta de mangas largas usadas hoje pelos clérigos e cantores de coros. O sacerdote chefe também raspava sua cabeça em uma pequena coroa no topo, um ato mais tarde adotado pelos frades cristãos. Muitos teólogos cumprimentam o monoteismo como uma importante inovação religiosa. A veneração de um só deus espiritual é de fato um melhoramento sobre a idolatria de estátuas de pedra e deselegantes animais. Infelizmente, o monoteismo da Fraternidade ainda não representou um retorno a acurácia completa; esta simplesmente acrescentou distorções de seja qual for o conhecimento espiritual que tenha permanecido. Baseado no que estamos chegando a saber sobre a natureza do ser espiritual, encontramos duas falsas distorções que parecem jazer na definição da Fraternidade de um Ser Supremo: *Primeiramente,os monoteismos da Fraternidade, que incluem o judaismo, o cristianismo e o Islamismo ensinam que um Ser Supremo foi o criador do universo físico e das formas físicas de vida dentro do universo. Em um capítulo futuro, 37 Bíblia, Tyndale House, prefaceou sua introdução do Livro de Ezequiel com o título ‘Ossos Secos ou Discos Voadores?” Ao risco de entediar alguns leitores com ainda uma outra repetição das famosas palavras de Ezequiel, eu as reproduzo aqui em benefício daqueles que não estão familiarizados com elas: “Agora isto ocorreu no meu trigésimo ano, no quarto mês, quando eu estava entre os cativos pelo rio de Chebar, que os céus foram abertos e vi visões de Deus. E olhei, e contemplo, um rodamoinho veio do norte, uma grande nuvem, e um fogo piscou, causando uma luminosidade sobre ele, e fora do meio disto vi algo como um pálido metal amarelo. Também no meio disto apareceram quatro criaturas vivas. Eesta era a aparência delas: eles tinham a semelhança de homens. E seus pés era pés retos; e a sola de seus pés era como a sola dos pés de um bezerro. E elas brilhavam como cobre leve. E eles tinham mãos humanas sob suas asas de quatro lados. Suas asas eram reunidas juntas e eles não se viraram quando foram, todos foram diretamente. Quanto a aparência de suas faces, eles tinham a face de um homem, e a face de um leão do lado direito; e eles tinham a face de um touro no lado esquerdo; eles também tinham a face de uma águia, Entre as criaturas vivas brilhava algo como carvões de fogo ou lâmpadas, que se moviam para cima e para baixo entre as criaturas; e o fogo era brilhante e de fora do fogo piscavam relâmpagos. Estas criaturas vivas correram e retornaram por flashes de luz. Agora enquanto eu olhava para as criaturas vivas, vi quatro rodas sobre o solo, uma para cada uma das criaturas vivas, com suas quatro faces. A aparência das rodas e sua composição era como a cor do âmbar brilhante: e as quatro rodas tinham uma semelhança; e sua aparência era como uma roda no meio de uma roda. E quando as criaturas vivas se foram, as rodas foram com elas: e quando as criaturas vivas foram elevadas da terra, as rodas foram elevadas. E a aparência do céu sobre as cabeças das crituras vivas era refletida como a cor de um terrível cristal estendido sobre as cabeças deles acima. E quando eles se foram, ouvi o barulho de suas asas, como o barulho de grandes águas, como a voz do Poderoso, como o ruído de um exército. Quando elas ficavam imóveis, elas abaixavam suas asas. E havia uma voz do cristal cobrindo o que estava acima das cabeças deles quando eles ficavam de pé e tinham abaixado as asas.” - EZEQUIEL 1:1-25 A voz disse a Ezequiel que era o ‘Senhor Deus’ (Ezequiel 2:4). A primeira porção da visão de Ezequiel se assemelha as iniciais descrições bíblicas de Jehovah: um objeto em fogo em movimento no céu emitindo fumaça. Quando o objeto se moveu para mais perto, Ezequiel foi capaz de observar que a coisa era feita de metal. Para fora do objeto de metal emergiram várias criaturas como humanas, aparentemente usando botas de metal e capacetes ornamentados. Suas ‘asas’ pareciam morotores retráteis que emitiam um som de ruído e ajudava as criaturas a voarem. Suas cabeças eram cobertas por vidro ou algo transparente que refletia o céu acima. Eles pareciam estar em algum tipo de veículo circular ou um veiculo com rodas. Podemos seguramente concluir da passagem acima que Jehovah não era um Ser Supremo. Ele parece ter sido uma sucessão das equipes de gerenciamento tutelar operando sob um período de tempo de muitas gerações humanas. Para obrigar a 40 obediência humana, estas equipes usavam suas espaçonaves para perpetrar a mentira que eles eram Deus. As equipes tutelares conhecidas como Jehovah ajudaram a Fraternidade da Serpente a abraçar um programa de conquista para disseminar a nova religião de um só deus. Moisés, o homem escolhido para comandar as tribos hebréias em seu êxodo para fora do Egito até a Terra Prometida, era um membro de alto escalão da Fraternidade. Uma pista deste fato vem da própria Biblia na qual nos é dito como Moisés foi criado como uma criança: No tempo em que nasceu Moisés, e foi excessivamente justo, ele foi criado na casa de seu pai por três meses. E quando ele foi expulso, a filha de Faraó o tomou e o criou como seu próprio filho. Ele se tornou ensinado em toda a sabedoria dos egipcios, e era poderoso nas palavras e ações. – Atos 7:20-22 O historiador egípcio e alto sacerdote Manetho (ca. 300 A.C.), afirma que Moisés tinha recebido muita de sua educação na Fraternidade sob Akhenaton, o mesmo faraó que foi o pioneiro no monoteismo: “Moisés, um filho da tribo de Levi [uma das tribos hebréias], educado no Egito e iniciado em Heliopolis [uma cidade egípcia], se tornou um alto sacerdote da Fraternidade sob o reinado do Faraó Amenhotep [Akhenaton]. Ele foi eleito pelos hebreus como seu chefe e adotou as idéias de seu povo da ciência e filosofia que ele tinha obtido dos mistérios egípcios: provas disto são encontradas nos símbolos, nas iniciações e em seus preceitos e mandamentos… O dogma de um só deus que ele aprendeu foi a interpretaão e ensinamento da Fraternidade Egípcia do Faraó que estabeleceu a primeira religião monoteista conhecida pelo homem.” * Esta passagem levanta a questão de quando o exôdo judaico do Egito tinha ocorrido. Se Moisés era um alto sacerdote da Fraternidade sob Akhenaton, como afirma Manetho, mas não liderou o êxodos senão sob o reinado de Ramessés II, como muitos historiadores acreditam, então Moisés deve ter sido um homem extremamente velho no tempo do êxodos. (Ramessés II não governou até quase cem anos depois de Akhenaton.) A Bíblia, em Deuteronômio 34:7, afirma que Moisés tinha 120 anos quando ele morreu. As declarações de tal idade avançada podem ser difíceis de aceitar em nossos tempos modernos, mas se isto é verdadeiro para Moisés, então Manetho e os modernos eruditos estariam corretos em suas datações. Forte evidência em apoio a declaração de Manetho é encontrada nos ensinamentos iniciais do judaismo, que eram profundamente místicos e utilizava muitos dos símbolos da Fraternidade. Muitos destes ensinamentos misticos ainda são ensinados hoje na Cabala judaica; uma secreta filosofia religiosa dos rabinos judeus. A Cabala continua a utilizar um conjunto complexo de símbolos místicos. O moderno logo nacional de Israel, a Estrela de David [de seis pontas] tem sido um símbolo da Fraternidade por milhares de anos. Os primeiros escritores humanos frequentemente retrataram os deuses tutelares da humanidade como criaturas sedentas de sangue inclinadas a uma violência excessiva. Tristemente, estas qulidades lamentáveis não melhoraram com Jehovah. Durante o caminho do Egito para a Terra Prometida, Jehovah exigiu obediência irrestrita dos hebreus. Muitos humanos se rebelaram e Jehovah reagiu com crueldade extrema. Jehovah reportadamente matou 14.000 hebreus de uma vez por desobediência. Ele usava uma variedade de métodos de matança, tais como disseminar doenças, exatamente como anteriormente outros deuses tutelares haviam feito na Suméria. Quando os exércitos hebreus alcançaram Canaã, Jehovah apresentou uma inclinação genuinamente psicopática. Para estabelecer os hebreus em sua nova terra natal, Jehovah ordenou que os exércitos hebreus embarcassem em uma campanha de genocídio para 41 despopular toda a região em suas cidades e centros. Sob a nova liderança de um homem chamado Josué, a primeira cidade a cair no holocausto de Jehovah do cerco de sete anos foi Jericó. Segundo a Bíblia, o exército hebreu, numerando dezenas de milhares, matou todo mundo em Jericó exceto, ironicamente, uma prostituta porque ela tinha traído seu próprio povo ao ajudar dois espiões hebreus: E eles destruiram completamente tudo que havia na cidade, homens e mulheres, jovens e velhos, e touros, carneiros e asnos pela espada – Josué 6:21 Depois que tudo foi realizado: .. . eles queimaram a cidade com fogo, e tudo que estava lá; somente a prata, e o ouro, e os vasos de cobre e ferro, eles colocaram no tesouro da casa do Senhor. - JOSUÉ 6:24 A cidade seguinte foi Ai, uma cidade com uma população de 12.000 habitantes. Todos os cidadãos de Ai foram asssassinados e a cidade foi totalmente queimada. Esta selvageria foi perpetrada cidade após cidade: Assim Josué matou todo o país das montanhas, e do sul, e dos vales, e dos riachos e todos os seus reis: eles não deixaram que sobrasse ninguém, mas destruiram completamente tudo que respirava, como o Senhor Deus de Israel mandou – JOSUÉ 10:40 O genocídio foi justificado ao dizer que as vítimas eram todas perversas. Isto não pode ter sido a verdadeira razão porque crianças e animais também foram assassinados. Dificilmente é justo massacrar uma cidade inteira pelos crimes de uns poucos; nem é certo matar uma criança pelos crimes de seus pais. O crime real, segundo a Bíblia, era que os nativos da região tinham se tornado desobedientes. Os hebreus mais obedientes foram portanto eleitos por Jehovah para dizimar os nativos e substitui-los. Hoje existe algum debate sobre se a assimilação dos hebreus em Canaã foi genocida como retratada na Bíblia. Modernas escavações arqueológicas de alguns sítios de batalha nomeados na Bíblia [tais como Hazor, Lachish e Debir] tem revelado a evidência de violenta destruição durante o tempo de Josué. Outros sítios tem mostrado evidência menos conclusiva. Seja qual for o grau em que a história da Bíblia da conquista de Canaã seja verdadeira, isto nos conta algo muito importante sobre genocídio: O genocídio frequentemente é um instrumento para promover uma rápida mudança política ou social ao rapidamente substituir um grupo de pessoas por outro. Por esta razão, o genocídio tem emergido como um importante fenômeno histórico em ligação com muitos dos esforços da Fraternidade em trazer uma rápida mudança política e social. As pessoas que estão familiarizadas com os ensinamentos morais judaicos podem ficar surpresas com o comportamento brutal atribuido a Jehovah e aos hebreus. Os mais famosos mandamentos judaicos morais são, com certeza, os Dez Mandamentos, que reportadamente foram dados a Moisés por Jehovah durante o caminho dos hebreus do Egito para a Terra Prometida. Depois da morte de Moisés, Jehovah e os exércitos de Israel claramente violaram de grande maneira os Mandamentos. ‘Não matarás’ foi transgredido quando os hebreus massacraram os habitantes de Canaã. Os hebreus ignoraram o mandamento ‘não roubarás’ quando roubaram as cidades em agonia de seus metais preciosos. Eles não foram melhor quanto ao mandamento ‘não cobiçarás a casa de seu vizinho… nem qualquer coisa que seja de seu vizinho’ quando eles cometeram genocídio para tirar a terra de seus vizinhos. Este comportamento é intrigante porque muitos mandamentos bíblicos estabeleceram um decente código de conduta. Por exemplo, os hebreus eram admoestados a nunca cooperarem com o malfeitor dando falso testemunho. Um outro mandamento ressaltava a importância da responsabilidade individual diante da pressão do grupo ao afirmar, 42 menos de uma das partes manipuladas não estar ciente da verdadeira fonte do problema. Se ambas as partes devam descobrir que estão sendo manipuladas para as hostilidades por uma terceira parte externa, não apenas as hostiidades geralmente cessarão, mas as partes, mais frequentemente, se unirão em um desgostar comum quanto ao perpetrador. O fenômeno pode ser observado a nível pessoal quando dois amigos descobrem que um terceiro amigo tem estado dizendo coisas negativas sobre cada um deles por trás de suas costas. Para que a técnica seja eficaz, o perpetrador deve permanecer oculto da visão como fonte do conflito. Para resumir as observações de Machiavelli, descobrimos que engendrar o conflito entre pessoas pode ser um instrumento eficaz para gerenciamento do controle político e social sobre a populaça. Para a técnica ser eficaz, o instigador deve fazer o seguinte: 1 – Levantar conflitos e assuntos que farão com que as pessoas lutem entre elas muito mais do que contra o perpetrador. 2 – Permanecer oculto da visão como o verdadeiro instigador dos conflitos. 3 – Dar apoio as partes guerreiras. 4 – Ser visto como uma fonte benévola que pode resolver os conflitos. Como notado anteriormente na história da Torre de Babel, os ‘deuses tutelares’ querem manter a humanidade desunida e sob controle tutelar. Para realizar isto, a história bíblica de Jehovah indica que os tutores implementaram a técnica maquiavélica de criar o faccionalismo entre os seres humanos. A bíblia afirma que os tutores encorajaram as facções que eles controlavam para a batalha, uns contra outros. Por todo o tempo, os tutores tem se proclamado deuses e anjos os quais as pessoas devem se voltar para encontrar uma solução para tudo da guerra. Esta é a sequência clássica diretamente de Machiavelli. Para que tais esforços maquiavélicos continuem bem sucedidos durante um longo período de tempo, o faaccionalismo precisaria ser constantemente engendrado e os tutores precisariam permanecer ocultos permanentemente da visão como os perpetradores. Ambas necessidades foram preenchidas na estrutura organizacional da Fraternidade corrompida. A Fraternidade estava sendo forjada em uma rede de longo alcance de sociedades secretas politicamente poderosas e religiões que poderiam com sucesso organizar as pessoas nas facções competidoras; ao mesmo tempo, as tradições de segredo da Fraternidade efetivamente disfarçaram sua hierarquia organizacional. Este segredo se tornou uma tela por trás da qual os tutores podem se ocultar no topo da hierarquia da Fraternidade por trás de seus véus de mito e portanto obscurecer seu papel como instigadores de conflito violento entre seres humanos. Deste modo, a rede das organizações da Fraternidade se tornam o canal primário pelo qual as guerras entre seres humanos podem ser secreta e continuamente gerados pela sociedade tutelar, portanto desempenhando as intenções tutelares anunciadas na história da Torre de Babel. A Fraternidade também se tornou o canal pelo qual as instituições tutelares podem ser impostas sobre a raça humana. As guerras servem a outro propósito tutelar revelado na bíblia. A história de Adão e Eva mencionou a intenção de ‘deus’ de tornar a existência física um sofrimento todo consumidor desde o nascimento até a morte. As guerras ajudam a fazer isto porque elas absorvem recursos em grande escala e oferecem pouco para aperfeiçoar a vida em troca. As guerras rasgam e destroém o que já tem sido criado – isto exige uma grande quantidade de esforço extra necessário apenas para manter uma cultura. Quanto mais uma sociedade se engaja em construir máquinas de guerra e lutar guerras, mais as pessoas daquela sociedade encontrarão suas vidas serem consumidas no tédio e na dor repetitiva por causa da natureza parasitária e destrutiva da guerra. Isto é tão verdadeiro hoje quanto o foi em 1.000 AC. 45 É facilmente observado que as pessoas lutarão e brigarão sem qualquer estímulo externo. Dificilmente exista uma criatura na Terra que em algum tempo de sua vida não ataque uma outra. Claramente não se precisa de uma terceira parte manipuladora para que uma disputa se levante entre grupos de pessoas. As terceiras partes simplesmente fazem com que os conflitos e as disputas sejam mais frequentes, severas e prolongadas. As lutas espontaneas e não influenciadas tendem a ser rápidas, complicadas e centradas ao redor de uma única discussão visível. O meio de manter artificialmente o combate vivo é criar questões insolúveis que apenas possam ser assentadas pela aniquilação completa de um dos oponentes, e então por ajudar os lados opostos a sustentarem seus esforços de luta contra o outro ao igualar as forças de combate. Para manter uma raça inteira em um constante estado de antagonismo, as matérias sobre que membros da raça combaterão uns aos outros devem ser continuamente geradas. e os fervorosos guerreiros devem ser engandrados a combterem por estas causas. Há tipos precisos de conflitos que tem sido criados pela rede da Fraternidade por todo o caminho até hoje. Estes conflitos artificiais tem embrulhado a raça humana em um enovelado conjunto incansável de guerras que tem desta forma marcado a história humana. Detectar o envolvimento da Fraternidade nos eventos humanos é algumas vezes enganador. O trabalho é tornado mais fácil ao seguir o uso de vários símbolos místicos mais importantes da Fraternidade. Estes símbolos atuam como caminhos coloridos entrando e saindo da visão pelo qual podemos traçar o papel da rede da Fraternidade em formar a história. Um dos símbolos mais significativos é, curiosamente, um avental. ***** O Avental de Melchizedek De todos os reis bíblicos, poucos são mais coloridos ou legendários do que Salomão. Rico além da imaginação, sábio além das palavras, e um dirigente de escravos inigualável, A mais famosa realização de Salomão foi a construção de um magnífico complexo de edifícios, que incluia um opulento templo reportadamente feito da mais fina pedra e generosamente ornamentado com ouro. Na esfera política, Salomão fez história ao restabelecer os laços a muito cortados entre os hebreus e o Egito. Não apenas Salomão havia se tornado um conselheiro para o faraó egípcio, Shishak I, ele também se casou com a filha do faraó. Durante o tempo que ele passou no Egito, Salomão recebeu instrução na Fraternidade. Depois de voltar a Palestina, Salomão erigiu seu famoso templo para hospedar a Fraternidade em seu próprio país. Naturalmente, Jehovah era o principal ‘deus’ do novo templo, embora Salmão permitisse a adoração de outros deuses locais tais como Baal, o deus chefe masculino dos canaanitas. O templo de Salomão foi modelado segundo o templo da Fraternidade em El Amarna, exceto que Salomão omitiu as estruturas laterais que tinham feito com que o templo de El Amarna tivesse a forma de uma cruz. Construir o templo de Salomão não era uma tarefa pequena. Para realizar este feito arquitetônico, Salomão trouxe guildas especiais de pedreiros para projetar suas construções e supervisionar sua construção. Estas guildas especiais já eram importantes instituições no Egito, e suas origens valem a pena serem examinadas. A arquitetura é uma arte importante que forma o panorama físico de uma sociedade. Pode-se falar muito sobre o estado de uma civilização ao olhar as construções que ela erige. Por exemplo, a arquitetura da renascença imitou a clássica arquitetura romana com seus grandes e ornados projetos, indicando uma cultura passando por um fermento artístico e cultural. A arquitetura moderna tende a ser eficiente, mas estéril e desumanizada, revelando uma cultura que é muito comercial, mas artisticamente estagnada. A arquitetura nos conta que tipo de pessoas podem influenciar uma cultura. A renascença foi liderada por 46 pensadores e artistas; nossa era moderna está sendo orientada por pessoas de negócios com orientação quanto a eficiência. No antigo Egito, os engenheiros, artesãos e pedreiros que trabalhavam nos grande projetos arquiteturais tinham um status especial. Eles eram organizados em guildas de elite patrocinadas pela Fraternidade no Egito. As guildas serviam a uma função a grosso modo similar a de uma união de comércio hoje. Porque as guildas eram organizações da Fraternidade, elas utilizavam muitos escalões e títulos da Fraternidade. Eles também praticavam uma tradição mística. A evidência da existência destas guildas especiais foi descoberta pelo arqueólogo Petrie durante suas expedições ao deserto da Líbia em 1888 e 1889. Nas ruinas de uma cidade construida por volta de 300 A.C., a expedição do Dr. Petrie descobriu um número de registros em papiro. Um conjunto descreveu uma guilda que realizava encontros secretos por volta do ano 2.000 AC. O encontro da guilda discutia as horas de trabalho, salários, e regras para o trabalho diário. A guilda se reunia em uma capela e fornecia alívio a viúvas, órfãos e trabalhadores em apuros. Os deveres organizacionais descritos nos papiros são muito similares aqueles de Alcaides e Mestres em uma ramo moderno da Fraternidade que evoluiu destas guildas: a Livre Maçonaria. Uma outra referência as guildas é encontrada no Livro dos Mortos egípcio, um trabalho místico datando de por volta de 1591 AC. O Livro dos Mortos contém algumas das filosofias ensinadas nas Escolas egípcias de Mistérios. Ele cita o deus Tot como dizendo a um outro deus, Osiris: Sou o grande deus no barco divino… sou um simples sacerdote no submundo ungindo [realizando rituais sagrados] em Abidos [uma cidade egípcia], elevando aos graus mais elevados da iniciação… Sou o Grande Mestre dos artesãos que criaram a sagrada arca para um apoio. Grande Mestre é o título mais comum usado pelas organizações da Fraternidade para designar seus principais líderes. A citação acima é significativa porque ela afirma que um dos deuses tutelares do Egito, um que viajava no barco divino, era o principal líder em uma destas antigas guildas. Também indica que este ‘deus’ era o responsável por iniciar as pessoas nos mais altos graus dos ensinamentos místicos da Fraternidade. Este é o testemunho posterior do papel direto que os tutores eram ditos desempenharem em dirigir os assuntos da Fraternidade corrompida. É interessante notar que o Livro dos Mortos também contém uma referência a batalha eentre os deuses tutelares regentes e a ’serpente’ [ a fraternidade original não corrompida]. Nas glórias cantadas aos deuses egípcios lemos: Seu inimigo a serpente tem sido entregue ao fogo. O diabo-serpente Sebua tem caido precipitadamente; suas pernas dianteiras estão ligadas por cadeias e suas pernas traseiras Ra retirou dele. Os Filhos da Revolta nunca mais devem se elevar. Os egípcios frequentemente retratavam seus ‘deuses’ com cabeças de animal ou características como um meio de simbolizar traços e personalidades. Na citação acima, é dado a serpente quatro pernas. A serpente mais tarde veio a simbolizar a escuridão, que o deus Sol Ra derrotava a cada manhã ao trazer um novo dia. Antes que a mitologia fosse inventada, contudo, a serpente era um inimigo literal dos deuses governantes. Alguns dos seguidores da serpente eram conhecidos como Filhos da Revolta, que eram dedicados a destruir o deus tutelar chefe e estabelecer em seu lugar o domínio da Serpente [a inicial Fraternidade não corrompida] na Terra. Depois da derrota e corrupção da ’serpente’ parece que os Filhos da Revolta se voltaram e se rebelaram contra a Fraternidade corrompida quando a Fraternidade começou a enviar conquistadores do Egito. Não demorou muito, contudo, para que os grupos revolucionários fossem reabsorvidos pelas corruptas organizações da Fraternidade e 47 pessoas se reunirão com base em quase qualquer coisa que elas consideram mutuamente importante ou agradável. Nada há de ruim nas pessoas sentirem orgulho de sua herança racial. A nocividade vem quando este orgulho se torna preconceito contra aqueles que não partilham dos mesmos traços. Afinal, a cor da pele é superficial. Quando reconhecemos os indivídus como seres espirituais, os corpos que eles animam não mais se tornam mais importantes do que os carros que eles dirigem. A despeito disso, as distinções raciais tem sido um dos instrumentos mais bem sucedidos usados na Terra para manter os humanos desunidos. O tipo de arianismo descrito acima tem contribuído grandemente para esta polarização e tem feito muito para promover incessantes conflitos raciais que tem praguejado a humanidade por toda a sua história. Nem todas as organizações da Fraternidade tiveram uma tradição ariana. Em muitas que elas tiveram, ser ariano era considerado vital para a recuperação espiritual. Esta crença avançou o materialismo ao distorcer a necessidade da sobrevivência espiritual em uma outra obsessão com o corpo, desta vez relativa a cor da pele. O fato é, a cor da pele parece não ter sustentação seja qual for as qualidades espirituais inerentes de alguém, ou sobre a habilidade de alguém alcançar a salvação espiritual. Os arianos invadiram a Índia exatamente antes que o monoteísmo fosse criado pela Fraternidade, mas a um tempo quando a Fraternidade já tinha começado a enviar missionários de um complexo sistema religioso e feudal conhecido como hinduismo. O hinduismo provou ser ainda um outro ramo da rede da Fraternidade. Algumas organizações da Fraternidade no Oriente Médio e no Egito mantinham estreitos laços com os líderes arianos na Índia e freqüentemente enviavam estudantes para serem educados por eles. Por causa da invasão ariana, a Índia se tornou um importante centro mundial da atividade da rede da Fraternidade e assim permanece até hoje. Os líderes arianos da Índia exigiam obediência do mesmo tipo dos ‘deuses tutelares’ da idade espacial encontrados na Mesopotamia e no Egito. Muitos deuses de aparência humana venerados pelo arianos eram chamados de ASURA. Os hinos e devoções aos ASURA são encontrados em uma grande coleção de escritos hindus conhecidos como VEDAS. Muitas descrições védicas dos ASURA são intrigantes. Por exemplo, o Hino a Vata, o Deus do Vento, descreve uma ‘carruagem’ na qual o deus viaja. Esta ‘carruagem’ tem uma notável similaridade as descrições do Velho Testamento de Jehovah. As primeiras quatro linhas do Hino declaram: Agora a grandiosidade da carruagem de Vata! Ela vai quebrando isto, e como o trovão é o seu barulho. Para o céu que ela toca, faz lúrida a luz [um brilho fogoso vermelho] e rodamoinha poeira sobre a Terra O resto do Hino descreve o Vento de um modo muito literal e reconhecível. As quatro linhas citadas acima,contudo, parecem descrever um veículo que viaja rapidamene no céu, faz um barulho trovejante, emite uma luz feroz e faz com que o pó rodamoinhe no solo; isto é, um foguete ou um avião a jato. Outras traduções notáveis dos Vedas tem sido publicadas pela Sociedade Internacional Para a Consciência de Krishna (ISKC), uma seita mundial hindu fundada em 1965 por um negociante hindu aposentado e devotado a deidade hindu, Krishna. As traduções da ISKC apresentam os antigos ‘deuses’ hindus e seus serventes e reis humanos viajando em espaçonaves, se engajando em guerra interplanetária, e disparando armas que emitem poderosos raios de luz. Por exemplo, no Srimad Bhagavatam, Sexto Canto, Parte 3, lemos: 50 A um tempo quando o Rei Citraketu estava viajando no espaço externo em uma avião brilhantemente efulgente dado a ele pelo Senhor Vishnu [o principal deus hindu], ele viu o Senhor Shiva [um outro deus hindu].. . O Srimad Bhagavatam nos fala de uma raça de demônios que tinha invadido três sistemas planetários. Se opondo aos demônios estava o Deus Hindu Shiva, que possuía uma arma poderosa que ele disparava nas aeronaves dos inimigos, que era dele próprio: As flechas libertadas pelo Senhor Shiva pareciam como raios de fogo se emanando do globo solar cobriam três aviões residenciais, que não mais puderam ser vistos. Se acurada, esta e outras descrições dos Vedas nos dão ‘deuses’ de aparência humana de séculos atrás que pulavam em espaçonaves zumbidoras, engajados em vôos de caça e que possuíam armas de raio fatais. Como na Mesopotâmia e no Egito, muitos deuses hindus eram óbvias fabricações e os ‘deuses’ aparentemente reais tinham uma enorme mitologia enovelada ao redor deles. Por trás das claras ficções, contudo, encontramos pistas importantes a respeito do caráter dos governantes tutelares da humanidade – os escritos hindus indicam que pessoas de diversas raças e personalidades compunham a sociedade tutelar, exatamente como acontece na sociedade humana. Por exemplo, alguns ‘deuses’ eram retratados como tendo a pele azul. Outros apresentavam uma atitude mais gentil e mais benevolente quanto aos seres humanos que outros. Ao tempo da invasão ariana, contudo, os opressivos claramente eram os dominantes. Isto era evidente no sistema social imposto sobre a Índia pelos arianos. Este sistema foi inconfundivelmente destinado a criar as amarras espirituais humanas. Como em todos os lugares, estas amarras foram parcialmente cumpridas ao dar às verdades espirituais uma falsa distorção. O resultado na Índia foi uma instituição feudal conhecida como sistema de castas. O sistema ariano de casta dita que cada pessoa nasce na classe social e ocupacional [casta] do pai. Um indivíduo nunca pode deixar a casta, a despeito do talento ou personalidade da pessoa. Cada extrato tem o seu próprio comércio, costumes e rituais. Membros da classe mais baixa, que são conhecidos como ‘fora das castas’ ou ‘intocáveis’ geralmente realizam o trabalho serviçal e vivem na mais abjeta pobreza. Os intocáveis são evitados pelas classes superiores. As classes mais altas são os governantes e os sacerdotes bramas. Durante a invasão ariana, e por um longo tempo a partir dai, as castas mais altas eram compostas, naturalmente, pelos próprios arianos. O sistema de castas ainda é praticado na Índia hoje, embora não seja mais tão rígido como já foi e a condição difícil dos intocáveis tenha sido de certa forma facilitada. No norte e em algumas partes do oeste da Índia, os hindus de pele mais clara que descendem dos originais invasores arianos continuam a dominar as classes superiores. A força e as pressões econômicas eram os instrumentos iniciais usados pelos invasores arianos para preservar o sistema de casta. Pelo século VI AC, as crenças religiosas distorcidas emergiram como um terceiro instrumento importante. A religião hindu contém a verdade de que um ser espiritual não perece com o corpo. O hinduismo ensina que depois da morte do corpo, um ser espiritual geralmente busca e anima um outro corpo recém nascido. Este processo é frequentemente chamado de reencarnação e resulta no fenômeno das chamadas vidas passadas. Muitas pessoas são capazes de se recordar de vidas passadas, às vezes em detalhes notáveis. A evidência acumulada da pesquisa moderna do fenômeno das vidas passadas indica que fatores altamente aleatórios geralmente determinam que novo corpo um ser espiritual tome. Tais fatores podem incluir a localização da pessoa ao tempo da morte e a proximidade de novos corpos [gravidezes]. Se uma pessoa escolhe um corpo 51 masculino ou feminino depende de quão feliz ele ou ela foi na vida passada. Por causa destas variáveis, a tomada de um novo corpo por um ser espiritual é uma atividade altamente aleatória e imprevisível na qual o claro acaso frequentemente desempenha um papel. A religião ariana distorceu um entendimento deste processo simples ao ensinar a idéia errada que o renascimento [reencarnação] é governado por uma lei universal inalterável que dita que cada renascimento é um passo evolutivo seja na direção [ou se afastando] da perfeição espiritual e da libertação. Cada casta hindu é dita ser um passo nesta escada cósmica. Se a pessoa se comportou de acordo com as leis e deveres da casta dela, lhes é dito que elas avançariam para a próxima casta superior no próximo renascimento. Se eles falharam em seus deveres, eles nasceriam em um extrato inferior. A perfeição e a liberdade espiritual eram alcançadas apenas quando uma pessoa era nascida no que era uma indicação daquele desenvolvimento espiritual de pessoa, e apenas isso justificava fosse qual fosse o tratamento que a pessoa recebesse. O propósito de tais ensinamentos é claro. O sistema de castas era destinado a criar uma ordem social rígida e feudal similar àquela criada no Egito sob os faraós, mas realizada em um maior extremo na Índia. As crenças hindus na reencarnação acompanhavam duas outras metas dos tutores. O hinduismo ressaltou que a obediência era o principal ingrediente para trazer o avanço para uma nova casta. Ao mesmo tempo, as crenças arianas desencorajavam as pessoas a fazerem tentativas pragmáticas de recuperação espiritual. O mito da evolução espiritual pelo sistema de casta escondeu a realidade que a recuperação espiritual mais provavelmente vem do mesmo modo que quase todo melhoramento pessoal ocorre: pelo pessoal esforço consciente, não pelas maquinações de um fictício líder cósmico. O simbolismo tinha limitado um outro papel importante no hinduismo. Um dos emblemas místicos mais importantes do hinduismo é o da suástica – o símbolo da cruz quebrada – que a maioria das pessoas associa ao nazismo. A suástica é um emblema muito antigo. Ele tem aparecido muitas vezes na história, geralmente em conexão com o misticismo da Fraternidade e nas sociedades que veneram os ‘deuses tutelares’. Conquanto sua origem exata seja desconhecida, a suástica apareceu já na antiga Mesopotâmia. Alguns historiadores acreditam que a suástica possa ter existido na Índia antes da invasão ariana. Isto é possível porque várias cidades pré-arianas da Índia estavam engajadas no comércio com outras partes do mundo, incluindo a Mesopotâmia. Seja qual for que possa ter sido sua origem, depois que os arianos invadiram a Índia, a suástica se tornou um símbolo permanente de hinduismo e arianismo. Quanto ao significado da suástica, descobrimos que a suástica era um símbolo de boa sorte ou boa fortuna. É irônico, contudo, que cada sociedade que utilizou este símbolo tenha sofrido muito mais que um infortúnio calamitoso. Um estudo intrigante da suástica foi publicado em 1901 nos Trabalhos Arqueológicos e Etnológicos do Museu Peabody. Segundo o autor, Zelia Nuttall, a suástica estava provavelmente relacionada a observação das estrelas. Ms. Nuttall ressalta que a suástica tinha aparecido em civilizações com uma avançada ciência de astronomia e tinha sido associada à feitura de calendário em algumas antigas civilizações americanas. Na página 18 de seu artigo a autora afirma: As posições combinadas da meia noite da Ursa Major ou Minor [as duas constelações visíveis da Terra, geralmente chamadas “Grande Ursa’ e “Pequena Ursa” respectivamente”.], nas quatro divisões do ano, mantem suásticas simétricas, as formas que eram idênticas com os diferentes tipos de suásticas ou símbolos da cruz… que tem chegado até nós da antiguidade remota… 52 um átomo de hidrogênio é aumentado ao tamanho de uma bola de gude, seu único elétron estaria a um quarto de milha de distância! O átomo mais pesado com mais neutrons, prótons e elétrons é o urânio com 92 elétrons. Se um átomo de urânio fosse aumentado a meia milha de diâmetro, o núcleo não seria maior do que uma bola de baseball! Isto revela que os átomos são compostos quase que inteiramente de espaço vazio e que a matéria, até mesmo o mais pesado granito, é portanto surpreendentemente efêmera. Nossas percepções físicas não detectam a natureza ilusória da matéria porque os sentidos físicos são construídos para aceitarem a ilusão de solidez causada pelo movimento extremamente rápido das partículas atômicas. [mova algo para frente e para trás, ou ao redor e ao redor, suficientemente rápido e isto parecerá sólido]. Podemos ver a matéria pelo que ela verdadeiramente foi, vemos o objeto mais sólido como uma peça de penugem etérea. Na medida em que o tempo passava, muitos dogmas incorretos foram acrescentados aos ensinamentos básicos Samkhya, fazendo com que o sistema Samkhya eventualmente desmoronasse. Os outros sistemas dissidentes sofreram o mesmo destino. No sistema da Ioga, por exemplo, as pessoas retornaram a idolatria de deus como parte de sua estrada para a liberdade espiritual. Em um outro dos Seis Sistemas, o ‘Mimamsa’ uma tentativa foi feita de manter os credos arianos e incorpora-los nos dogmas das doutrinas dissidentes. Isto não funcionou porque não se pode misturar doutrinas destinadas a obrigar a obediência rígida com os ensinamentos destinados a liberdade espiritual e esperar que se alcance esta última. Para ser bem sucedida, o verdadeiro conhecimento espiritual parece exigir a mesma precisão exigida por qualquer outra ciência. Diluir um conhecimento espiritual bem sucedido nos ensinamentos errôneos destruirá esta precisão. O movimento dissidente hindu eventualmente veio a uma parada de trituração na medida em que mais e mais idéias arianas que deveriam ser substituídas se tornaram novamente incorporadas no movimento. Ao mesmo tempo, muitos ensinamentos dissidentes foram retirados do contexto e absorvidos na religião hindu. O resultado tem sido uma confusão espiritual sem esperança na índia desde então. Antes de seu máximo desmoronamento, o movimento dissidente hindu trouxe uma das maiores religiões na história: o Budismo. Fundado ao redor do ano 525 AC por um príncipe hindu chamado Gautama Siddharta (que mais tarde ficou conhecido como Buda ou o Iluminado], o budismo de disseminou rapidamente pelo Oriente. Como o sistema Samkhya, o budismo em sua forma original não venera os deuses Vedas. Ele se opõe ao sistema de castas e não apóia as doutrinas brâmanes hindu avançadas]. Diferente de muitos budistas modernos, cada budista não venera Buda como um deus; ao invés, eles o respeitam como um pensador que tinha criado um método pelo qual um indivíduo, por seus próprios esforços, pode alcançar liberdade espiritual por meio do conhecimento e de exercícios espirituais. É difícil determinar quanto bem sucedidos realmente foram os budistas iniciais em alcançar suas metas, embora Siddharta afirmou que ele pessoalmente alcançara um estado de libertação espiritual. O budismo, como outros sistemas dissidentes, passou por uma grande quantidade de mudança se partindo e decaindo na medida em que se passavam os séculos. Isto causou uma perda da maioria dos verdadeiros ensinamentos de Siddharta. Além disso, muitos ensinamentos e práticas não criadas por Buda foram mais tarde acrescentadas a sua religião e mal rotuladas como BUDISMO. Um bom exemplo desta deterioração é encontrado na definição de ‘nirvana’. A palavra ‘nirvana’ originalmente se referia ao estado de existência no qual se tem alcançado a plena consciência de si próprio como um ser espiritual e não mais se vivencia o sofrimento devido a má identificação com o universo material. O Nirvana é 55 um estado ansiado por todos os budistas. O Nirvana também pode ser traduzido por Nada ou Vazio: estes conceitos que soam tão terrivelmente para muitas pessoas hoje em dia que o nirvana seja um estado de não existência ou que isto envolva uma perda de contacto com o universo físico. Na verdade, a meta dissidente original era alcançar um estado exatamente o oposto. O verdadeiro estado de Buda do nirvana incluía um sentido muito mais forte de existência, aumentada auto-identidade, e uma habilidade de mais acuradamente perceber o universo físico. Se compararmos a religião dissidente com a religião tutelar, descobrimos um número de diferenças muito distintas pelo qual uma pessoa pode distinguir entre elas. Um mapa comparando as filosofias chave pelo qual elas mais fortemente se diferem pode se parecer a algo assim: ***** Religião Tutelar - Uma fonte de inspiração de ensinamentos que dizem ser de um Deus, um anjo, ou uma força sobrenatural; não de um ser humano. - A crença em um único Ser Supremo, ou Deus, é a principal pedra fundamental da fé. [nos tempos mais iniciais, a veneração de muitos 'Deuses' de tipo humano] - A imortalidade física é uma meta importante ou desejada em muitas religiões tutelares. Aderência a doutrina baseada na fé ou apenas na obediência é ressaltada. - Várias punições severas ou fatais são algumas vezes empregadas ou advogadas durante a história da religião para lidar com os não crentes ou apóstatas. - A crença que, sendo nascido em um corpo humano, uma ou muitas vezes por meio da reencarnação, é parte de um amplo plano espiritual que beneficia a cada ser humano. - A crença que há “forças superiores”, ‘deuses’, ou entidades sobrenaturais que controlam os destinos individuais ou coletivos das pessoas”. Os seres humanos não têm controle sobre estas forças e pode somente suporta-las. - A crença que somente um Ser Supremo criou o universo físico. - O sofrimento humano, a dor e a escravidão são parte de um plano espiritual mais amplo que levará a salvação e a liberdade para aqueles que obedientemente o suportarem. - A recuperação espiritual e a salvação dependem inteiramente da graça de ‘Deus’ ou de outra entidade sobrenatural. As Religiões Dissidentes [Maverick] - A fonte ou inspiração dos ensinamentos é dita ser um ser humano identificável. A crença em um Ser Supremo é geralmente tolerada, mas é uma parte menor ou não existente da doutrina. - A ênfase é colocada no papel do ser espiritual individual em relação ao universo. - A liberdade e imortalidade espirituais são buscadas. A existência infindável no mesmo corpo físico é considerada não importante ou indesejável. - A observação e a razão são mantidas nas apropriadas fundações para aderir a uma doutrina. As punições físicas são suaves ou não existentes. A punição mais severa é em geral a exclusão formal de um indivíduo de uma organização religiosa. - A crença é que não há propósito espiritual oculto para a existência humana e que o processo de morte-amnésia-renascimento causa decaimento espiritual. - A crença de que todas as pessoas são responsáveis por terem criado suas próprias condições de vida, boas e más, por ações ou inações conhecidas, e que todas as pessoas podem controlar seus próprios destinos. - A crença de que todo mundo tem algo a ver com a criação e/ou perpetuação do universo físico. O sofrimento humano, a dor e a escravidão são doenças sociais que não tem propósito construtivo e permanecem no caminho da salvação e da liberdade. 56 - A recuperação espiritual e a salvação são inteiramente do indivíduo e ele é que deve alcançá-las por seus próprios esforços auto-motivados. ***** Alguns leitores observarão que muitos elementos dissidentes e tutoriais listados acima estão misturados em algumas religiões. Um bom exemplo disto é o hinduismo. Tais misturas geralmente são realizadas quando as idéias dissidentes são incorporadas a uma religião tutelar, ou quando as doutrinas tutelares são acrescentadas aos ensinamentos dissidentes. Quando uma destas coisas acontece, os benefícios completos dos ensinamentos dissidentes são perdidos. Isto está especialmente claro no Budismo moderno onde os rituais, idolatria e oradores a Buda têm quase que inteiramente suplantado o sistema prático que Buda tentou desenvolver. Embora o Budismo não liberte a raça humana, ele deixou a esperança que a liberdade venha um dia. Segundo uma história budista, Gautama sabia que ele não havia atingido a meta dele de criar uma religião que traria a completa libertação espiritual para toda a humanidade. Ele, entretanto recebeu a promessa que um novo Buda, ou Iluminado, viria mais tarde na história para completar a tarefa. Esta promessa constitue a famosa história da profecia do “Mettaya” (“Amigo’”.) que se tem tornado um elemento muito importante na fé budista. Porque o Budismo não expressa originalmente uma crença em um Ser Supremo, a história de Mettaya não sugere um mensageiro ou um professor vindo de Deus. Mettaya seria simplesmente um sujeito com o conhecimento e a habilidade de fazer este trabalho. Precisamente quando a história do “Mettaya” estava para chegar é calorosamente debatido em alguns círculos. Muitas fontes Budistas dizem que Mettaya viria 500 anos depois da morte de Buda; outros dizem que ele teria vindo em metade deste tempo. Muitos líderes budistas tem vindo ao longo com a história de serem Mettaya. Nenhum deles tem tido sucesso em trazer o mundo prometido por Buda, e então os Budistas ainda esperam. Na medida em que o tempo passava, a profecia do Mettaya se deteriorou com o resto do Budismo. “A história foi vagarosamente absorvida em uma doutrina muito destrutiva que tem sido disseminada por fontes da Fraternidade no Oriente Médio e em outros lugares: a doutrina do ‘fim do mundo’, também conhecido pelos nomes dramáticos de ‘Dia do Julgamento”, “a Batalha Final”, “Armageddon” e outros. Os ensinamentos de Fim do Mundo tem tido um efeito catastrófico sobre a sociedade humana; é, portanto de capital importância entender mais e mais, e porque, estes ensinamentos começaram. ***** Os Profetas da Condenação Pergunte a quase qualquer um, ‘você acredita em um futuro ‘Dia do Julgamento’ de algum tipo?’ As chances são que esta pessoa responda que sim. A seguir a crença em um Deus, a crença em um Dia do Julgamento pode ser o conceito religioso mais disseminado no mundo moderno. Até mesmo muitas pessoas que são abertamente atéias frequentemente vivenciam um sentimento inato de algum tipo de grande julgamento ou realinhamento de mentiras a frente. A maioria dos ensinamentos sobre um Dia do Julgamento são encontrados nos escritos de profetas religiosos que afirmam terem recebido as revelações místicas de Deus a respeito do futuro do mundo. Este tipo de escrita profética é geralmente chamado de um apocalipse. A palavra apocalipse vem das palavras gregas “apo” (fora) e ‘kalyptein’ (encobrir). Portanto um apolipse é “retirar algo do acobertamento”, isto é, uma revelação. 57 figura humana barbada que está de pé em um objeto circular. Do objeto circular se projetam duas asas estilizadas que indicam que ele voa. O objeto voador redondo tinha dois suportes sobressalentes sob ele que se assemelham a perna para pouso. Em outras palavras, Ahura Mazda era um Deus de aparência humana que voava em um objeto voador redondo com apoios para pouso: um tutor. A implicação é que o monoteísmo de Zoroastro com sua mensagem apocalíptica foi disseminado na Pérsia com a ajuda tutelar muito do mesmo modo que o judaísmo tinha se disseminado sob Moisés. Como notado anteriormente, Zoroastro era um ariano vivendo em uma região governada por outros arianos. O domínio ariano era tão forte que o nome da Pérsia foi eventualmente mudado para Irã, que é um derivado da palavra ariano. O Zoroastrismo trabalha para falar de um Deus lutando pelas nações arianas e ajudando-as a trazerem boas colheitas. Através de seus escritos, [primariamente em Zend Avesta], e por seus secretos ensinamentos místicos, o Zoroastrismo fez muito ao disseminar as filosofias do arianismo para outras organizações dentro da rede da Fraternidade. Devemos ver outros exemplos mais tarde. As doutrinas apocalípticas continuaram a se disseminar depois da morte de Zoroastro, especialmente pelos profetas hebreus. Os avisos destes profetas podem ser encontrados nos livros posteriores do Velho Testamento. Um destes profetas foi Ezequiel, cuja bizarra descrição de objetos voadores vimos no capítulo 7. Segundo a narrativa de Ezequiel, ele foi levado a bordo de uma nave estranha para o propósito específico de receber uma mensagem apocalíptica a ser disseminada, novamente indicando que os tutores eram os máximos criadores dos ensinamentos do Dia do Julgamento. ***** O Império Romano e a Palestina Quando se aproximava o ano 1 de nossa era, a religião hebraica tinha se tornado bem assentada no Oriente Médio. Ela estava, contudo, passando por mudanças, algumas das quais eram causadas pela extensão do Império Romano para a Palestina. Os Romanos, que eles próprios haviam sido dirigidos para a conquista por estranhas religiões místicas com definidos subtons da Fraternidade, frequentemente tornavam a vida difícil para os judeus. Neste ambiente, um número de seitas judaicas se elevou que frequentemente estavam em disputa umas com as outras, exceto a respeito de um só assunto: os romanos não eram bem vindos na Palestina. Algumas seitas hebraicas, tais como a dos Saduceus, proclamavam a vinda de um Messias de Deus. Um Messias que deveria prevalecer na luta eterna do bem contra o mal, trazer a liberdade aos judeus oprimidos. Esta idéia se tornou muito popular entre os hebreus da Palestina, até mesmo embora sua forte conotação política a tornasse perigosa. As profecias messiânicas do Velho Testamento começaram já em 750 AC com o profeta Isaias. Os apocalipses judeus apareciam esporadicamente depois disso, ainda que bastante frequentemente mantivessem vivo o medo de um cataclismo mundial. Os exemplos incluem o profeta Joel por volta de 400 AC e Daniel por volta de 165 AC. Ironicamente as profecias eram muitas duras e expressavam uma hostilidade tremenda contra o próprio povo judeu até mesmo embora era para que os judeus se beneficiassem das profecias. Os videntes do Velho Testamento descreveram as pessoas de Israel como perversas e pecadoras. Eles citaram Jehovah os ameaçando com todos os tipos de calamidade [contra o povo de Israel], e contra os opressores de Israel. Ninguém deveria ser poupado. Para dar sabor a estas previsões, aqui está uma citação do último livro no Velho Testamento, escrito pouco antes de 445 AC: 60 Olhe, virá o dia em que tudo queimará como se em um forno; e todo o orgulho, e todos aqueles que agem perversamente, devem sucumbir: e o dia que vem deve queimar a todos, disse o Senhor das Hostes [os anjos] que não restará raiz ou ramo. Mas para você que teme o meu nome deve o Sol da Justiça se elevar com a cura em suas asas; e você deve ir adiante e crescer como os bezerros no estábulo. E você andará sobre os perversos; porque eles devem estar em cinzas sob as solas de seus pés no dia em que eu deva fazer isto – disse o Senhor das Hostes. Lembre-se da lei de Moisés, meu servidor, que eu mandei a ele em Horeb para todo Israel, com os estatutos e julgamentos. Observe, eu lhe enviarei Elias o profeta antes de vir o grande e pavoroso dia do Senhor: e ele mudará os corações dos pais para as crianças e os corações das crianças para os seus pais, de forma a que eu não venha de destrua a Terra com uma praga. MALAQUIAS 4:1-6 A passagem acima prega a vinda de um mensageiro especial de Deus chamado Elias, que era a competição hebraica contra o Mettaya da religião budista. Os Budistas, talvez sentindo uma demonstração de superioridade ou caindo presas das corrompidas influências da Fraternidade, redefiniram a história de Mettaya para se assemelhar aos apocalipses monoteistas. Isto criou uma ilusão que os hebreus e os budistas estavam esperando a mesma pessoa quando, de fato, eles não estavam. Os monoteistas da Fraternidade estavam [e ainda estão] esperando por um mensageiro de Deus acoplado ao Dia do Julgamento. Os budistas estavam simplesmente esperando um amigo que é esperto e se preocupa o suficiente em terminar o trabalho de Buda sem a necessidade que o mundo inteiro termine. Os hebreus modernos ainda estão esperando que Elias apareça, enquanto que os cristãos acreditam que Elias foi João Batista, o homem que batizou Jesus Cristo. Os profetas do Velho Testamento expressaram uma outra idéia importante. Jehovah continua a manipular as pessoas para a guerra: Porque eu [Deus] reunirei todas as nações contra Jerusalém para a batalha… Então deve o Senhor ir adiante e lutar contra estas nações… Zacarias 14:1-2 [ escrito por volta de 520 AC] Esta é uma citação surpreendente porque ela afirma que a intenção de Deus é fazer com que muitas nações entrem em conflito ao inicialmente apoiar um lado e então apoiar o outro. Tais ações são do livro didático de Machiavelli. A intenção de Deus é fazer com que irmão lute contra irmão e expressa do mesmo modo e no mesmo ano pelo profeta Haggai: E eu derrubarei o trono dos reis, e eu destruirei a força do gentio, e eu derrubarei as carruagens, e aqueles que as dirigem, e os cavalos e sua montaria devem cair, todo mundo pela espada e seu irmão. – HAGGAI 2:22 Os crentes bíblicos ainda acreditam que um Ser Supremo esteja por trás das viciosas intenções maquiavélicas descritas na Bíblia. A teoria dos ‘antigos astronautas’ parece fornecer uma verdadeira inovação ao ressaltar a sociedade tecnológica brutal, não um Ser Supremo, como a fonte mais provável de tais maquinações. Quando as pessoas aderem às profecias apocalípticas, eles geralmente o fazem porque elas acreditam em pre-derterminação. A predestinação é uma idéia que o futuro já está criado e é inalterável, e que algumas pessoas tem uma habilidade especial para ver este futuro. A predestinação realmente existe? Por amor a discussão, vamos assumir que sim: em um dado momento no presente, já existe um futuro criado que é tão sólido e real quanto qualquer momento no passado ou presente. Talvez o tempo não seja tão linear como temos acreditado. Se um tal futuro já existe, isto significa que seja inevitável a sua ocorrência? 61 Não. Aqui está um simples exercício em duas partes que ilustra isto: Parte 1: Encontre um pedaço de tempo e o anote. Calcule o que o tempo será em exatamente trinta segundos. Agora decida exatamente onde você está de pé quando o momento dos 30 segundos chegar. Olhe o relógio e se assegure de estar no ponto em que escolheu. Você tem exatamente criado uma profecia e a cumprido. Parte 2: Olhe novamente o relógio e decida uma nova locação. Dez segundos antes que chegue o momento dos trinta segundos, repense se você que realizar a profecia. Se você o fizer, esteja no lugar que decidiu; se não, escolha um novo local ao acaso e esteja lá quando o momento dos trinta segundos chegar. Repita o exercício acima inúmeras vezes. Quais das duas partes acima criaram o futuro mais forte e mais sólido? A resposta com certeza é a Parte 1. Quais dos futuros um profeta mais provavelmente veria? Novamente a resposta é a Parte 1. O ponto estabelecido aqui é que o futuro é formado grandemente pela intenção sustentada pela ação; quanto mais forte a intenção e melhor seja apoiada pela ação, mais sólido o futuro tenderá a ser. Portanto o futuro é maleável. Uma realidade futura, não importa quão sólida seja ela ou quantos profetas tenham concordado com a sua existência, pode ser mudada. Ela apenas é irreversível se as pessoas continuam a realizar, ou deixam de realizar, estas ações que farão com que o futuro venha, e ninguém faz algo suficiente eficaz para se contrapor a estas ações ou inações. Algumas pessoas argumentarão que o verdadeiro vidente preveria a mudança na mente na Parte 2 do exercício acima. Se isto é verdadeiro, então o profeta tem conquistado uma habilidade extraordinária de influenciar o futuro, porque ele agora pode contactar o sujeito de sua visão e persuadir esta pessoa a mudar sua mente ou o vidente pode tomar ações para assegurar ou evitar as conseqüências da decisão. A profecia tem realmente apenas um valor: como um instrumento para mudar ou assegurar o futuro. O problema com um vidente que prevê um evento trágico que mais tarde se torna verdadeiro é que ele adivinhou uma informação insuficiente para fazer algo quanto a isto. Por exemplo, o famoso profeta americano Edgar Cayce, previu um holocausto mundial na década de 1990. Por causa da reputada habilidade de Mr. Cayce prever tais coisas, muitas pessoas estão convencidas que tal evento se encontre no futuro. Talvez esteja. Infelizmente. Mr. Cayce não foi capaz de expandir o suficiente esta previsão para oferecer uma informação detalhada a ser usada para alterar os eventos que ele previu. Sua profecia, portanto está pavorosamente incompleta. Como devemos ver neste livro, tem havido muitos episódios de Fins do Mundo na história mundial. Todos eles têm cumprido as profecias religiosas exceto em um ponto crucial: nenhum deles trouxe uma nova era de paz e salvação como prometeram. A despeito do pálido registro, muitas pessoas hoje estão pregando que ainda há mais um outro Fim do Mundo ou Batalha Final para trazer uma vida melhor. Pouco depois do ano 1 da nossa era, um controvertido líder religioso nasceu e tentou evitar ser declarado um Messias apocalíptico. Ele não foi bem sucedido e seria pregado em um cruz de madeira como resultado. Hoje o conhecemos como Jesus Cristo. E sua história é uma história importante. ***** O Ministério de Jesus A história que a maioria das pessoas conhece sobre Jesus é contada no Novo Testamento. O Novo Testamento, como grande parte do Velho Testamento, está em 62 O resultado foi a intensa ansiedade sobre o assunto do sexo e um aumento da atividade sexual não procriativa tal como a homossexualidade, o auto-erotismo, as formas não procriativas de intercurso, a pornografia, o voyeurismo, e o aborto. A ironia nisto é clara. Estas religiões que mais fortemente tem condenado o ‘pecado inerente’ em todos os seres humanos também tem sido aquelas que mais vocalmente se opõem ao sexo não procriativo. Estes ensinamentos tinham um outro efeito importante. Eles ajudaram a reduzir a resistência humana em se engajar em uma guerra; é mais fácil para uma pessoa religiosa matar alguém se ela acredita que a vítima é inerentemente pecadora. Felizmente, hoje a maioria das pessoas não mais acredita que a concepção humana seja inerentemente pecadora, incluindo a maioria dos clérigos. Se algo, dar a luz crianças é visto como um evento de felicidade e é isto exatamente que deve ser. A despeito disso, ainda encontramos algumas das velhas idéias se imiscuindo. Um pequeno número de filósofos, psiquiatras, líderes religiosos e sociologistas continuam a proclamar que os seres humanos são inerentemente maus ou malignos, seja em base religiosa ou científica. Isto contribui pouco para a nossa cultura exceto para manter a ansiedade sexual e a guerra vivas. Depois da experiência de Maria com o anjo, José viajou de sua casa em Belém para buscar Maria na Galiléia. Para seu pesar, José descobriu que sua jovem noiva já estava com vários meses de gravidez. Pensando que Maria havia se tornado uma prostituta, José fez preparativos para abandona-la. Um anjo interveio e convenceu José que Maria ainda era uma virgem. José ficou com Maria na Galiléia até seu nono mês de gravidez. No nono mês, José e Maria estabeleceram ir para casa de José em Belém para que a criança nascesse lá. Segundo os livros Apócrifos, o par não chegou a casa de José a tempo. Maria entrou em trabalho de parto perto dos arredores de Belém e um abrigo tinha que ser imediatamente localizado para ela. O que eles encontraram foi uma caverna. Nesta caverna o jovem Jesus nasceu: E quando eles chegaram na caverna, Maria confessou a José que tinha chegado o tempo dela dar a luz e que ela não podia ir até a cidade, e disse, ‘vamos ficar nesta caverna”. Naquele mmoento o sol estava quase se pondo. Mas José se apressou de forma a poder levar até ela uma parteira; e quando ele viu uma velha mulher hebréia que era de Jerusalém, ele disse a ela, “por favor, venha comigo, boa mulher, e vamos para a caverna, e você verá uma mulher que está pronta para dar a luz.” Isto foi depois que o sol se pôs, quando a velha mulher e José chegaram a caverna e eles entraram lá. E olhe, ela estava toda cheia de luzes, maiores que as luzes das lâmpadas e velas, e maiores do que a luz do próprio sol. O infante estava então enrolado em fraldas, e mamando no seio de sua mãe, Santa Maria. - INFANCIA 1:6-11 As luzes não usuais na caverna indicam a algumas pessoas a existência de iluminação de alta tecnologia de algum tipo. Isto pode não ser surpreendente quando descobrimos um outro fenômeno de alta tecnologia que cerca o nascimento de Jesus; a chamada Estrela de Belém. Quase todo mundo no mundo cristão conhece a história dos três homens sábios que seguiram uma estrela brilhante até o bebê Jesus em Belém. A maioria dos cristãos acredita que esta estrela não usual, conhecida como Estrela de Belém, era de origem sobrenatural, uma criação de Deus. Aguns cientistas, se eles não tem descartado a história como um mito religioso, aceditam que a Estrela tenha sido o cometa Haley 65 fazendo uma passagem baixa sobre a Terra, ou um raro alinhamento de Vênus e uma estrela brilhante. Vários escritores UFO, por outro lado, avaliam que a Estrela de Belém fosse uma aeronave que levou os três homens sábios de suas casas na Pérsia para Belém do mesmo modo que Moisés e as tribos hebréias tinham sido guiadas por um Jehovah aéreo mais cedo na história. Se é verdade que Jesus nasceu em uma caverna, porque o escritor Lucas e outros líderes iniciais da igreja afirmam que a primeira cama de Jesus foi uma manjedoura? Era a intenção daqueles que apoiavam Jesus o proclamarem como o Messias Hebreu. Para que esta avaliaão fosse verdadeira, eles precisavam provar que Jesus era um descendente direto do Rei David hebreu. Uma tal linhagem era necessária para as profecias hebréias. Um número de historiadores religiosos, contudo, tem concluido que Jesus pertencia a uma seita religiosa hebraica conhecida como Essênios. Joaquim, Ana e Maria podem todos ter sido membros de templos Essenios. O nascimento na caverna tende a reforçar esta conclusão porque os Essênios eram muito bem conhecidos por usarem cavernas como abrigos e hospedagens. Se Jesus foi um Essênio, ele não pode ter sido descendente do Rei David. Isto é o porque: Os Essênios eram visivelmente judeus, mas eles também estudavam o Zend Avesta da religião de Zoroastro e reportadamente praticavam o arianismo. Isto ajudaria a explicar a visita dos três homens sábios da Pérsia ao bebê Jesus em Belém. Posteriormente aparece que ser ariano era uma exigência para se tornar um Essênio. O próprio Jesus tinha pele branca e cabelos vermelhos. Por causa do pré-requisito racial para se tornar um essênio, nenhum essênio pode ter sido um descendente direto do Rei David, porque as tribos hebreias tinham uma linhagem diferente. Muito do que sabemos hoje sobre os Essênios vem de uma famosa descoberta arqueológica do século XX: Os Manuscritos do Mar Morto. Os manuscritos são uma biblioteca de documentos muito velhos datando do primeiro século de nossa era. Eles foram escritos por membros de uma comunidade essênia e escondidos por eles em cavernas perto do Mar Morto. Os Manuscritos foram descobertos em 1947 [ou possivelmente 1945] por um jovem homem tribal beduino. Segundo o historiador John Allegro, que analisa os Manuscritos no livro dele, “The People of the Dead Sea Scrolls”, os Essênios tinham muitas características de uma sociedade secreta. Por exemplo, a admissão de uma pessoa na Ordem Essênia era realizada apenas depois de vários anos de provação. Os essênios praticavam rituais de iniciação nos quais eles juravam nunca revelar seus ensinamentos secretos. Eles também mantinham confidenciais os nomes dos ‘anjos’ que viviam entre os Essênios em suas comunidades fechadas. Os sacerdotes Essênios frequentemente se auo-denominavam “Os Filhos de Zadok” porque seu alto sacerdote era Zadok, que havia servido no templo de Salomão. A luz destas descobertas, não é surpreendente que vários ramos da Fraternidade tenham afirmado muito antes da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto que a organização essênia era um ramo da Fraternidade na Palestina. Tavez o ramo mais importanet naquela região. A “História da Livre Maçonaria” de Albert MacKey, publicada em 1898, confirma isto ao relatar que os essênios tinham um sistema de graus e usavam um avental simbólico. Há muita evidência que Jesus permaneceu um Essênio por toda sua vida adulta. O historiador Will Durant, escrevendo em seu trabalho, “Caesar and Christ” (The Story of Civilization, Part III), ressalta que os essênios eram a única seita com uma tradição judaica que não se opunha as tentativas iniciais de Jesus de inovação religiosa. Das três maiores seitas hebraicas existentes na Palestina daquele tempo, Jesus condenava apenas 66 os Fariseus e os Saduceus por seus vícios e hipocrisia, não os essênios. Os essênios e os cristãos partilham muitos traços em comum: eles mantém crenças similares sobre a vida ‘Nos Últimos Dias”, partilham refeições comuns, se engajam em rituais de banhos e batismos e tinham alguns pontos organizacionais em comum. Notáveis similaridades entre várias doutrinas dos Manuscritos do Mar Morto e os escritos do Novo Testamento também tem sido notadas. Os historiadores ressaltam a amizade pessoal e íntima de Jesus com João Batista. Muitas práticas batismais e ascéticas [de auto-negativa] dos Essênios eram partilhadas por João. Conquanto em outros aspectos João difira do que hoje conhecemos das práticas padrão dos essênios, as similaridades são suficientemente fortes para sugerir que João, ele próprio era um Essênio. Finalmente, temos a presença ativa de ‘anjos’ reportadamente guiando ambos: essênios e o ministério de Jesus. A despeito da forte evidência, alguns teólogos ainda discutem que Jesus foi um Essênio. As objeções deles são baseadas primariamente no fato de que muitos dos ensinamentos de Jesus contradiziam os meios essênios. Havia uma boa razão para esta contradição. Jesus, embora um essênio, tinha entrado em contacto com o movimento dissidente hindu e, como resultado, tinha ele próprio se tornado um dissidente revoltoso. Ele tentou seguir adiante com uma filosofia religiosa que estava frequentemente em disputa com seus patrocinadores essênios, e ele sofreria por isto. A maior parte da informação do Novo Testamento sobre a vida de Jesus cobre apenas os três anos imediatamente antes de sua crucificação. Este foram os anos do ministério público de Jesus. Durante este tempo, Jesus não viveu dentro das comunidades essênias pela simples razão que ele estava engajado no ministério em viagem que o ocuparia até sua crucificação. A cada essênio era dado, ou criado por ele próprio, um chamado ou uma meta de vida a que buscar. Jesus buscava a sua como um professor na estrada. Tanto no Novo Testamento quanto nos livros Apócrifos, a vida de Jesus parece ser muito bem coberta até aproximadamente a idade de 5 ou 6 anos. Então, abruptamente, há um completo vazio de informação sobre onde Jesus foi o o que ele fez. Descobrimos no Novo Testamento um episódio de Jesus aparecendo diante dos sábios hebreus com a idade de 12 anos, seguido de 18 anos de silêncio nos quais as atividades de Jesus não relatadas. Repentinamente, por volta da idade de 30 anos, Jesus reemergiu e lançou sua curta e tumultuada carreira religiosa. Onde Jesus tinha estado? O que ele havia feito durante estes anos desconhecidos? A maioria dos cristãos acredita que Jesus passou dua adolescência e jovem idade adulta trabalhando para seu pai como um carpinteiro. Sem dúvida Jesus ocasionalmente visitou seu pai e aprendeu carpintaria durante suas visitas. Muitos historiadores, contudo, sentem que havia muito mais acontecendo na vida de Jesus e eles tem tentado descobrir o que mais Jesus pode ter feito durante estes anos críticos quando seus pensamentos, personalidade e motivos estavam se desenvolvendo. Como se demonstra, Jesus estava sendo intensivamente treinado para seu futuro papel religioso. Era comum que os meninos essênios entrassem em um monastério essênio por volta da idade de cinco anos para começar a educação deles. Isto responderia pelo súbito desaparecimento de Jesus da história naquela idade. Alguns pesquisadores acreditam que Jesus foi trazido e educado na comunidade essênia acima de Haifa pelo Mar Mediterrâneo. Ele aparentemente permaneceu lá até sua adolescencia. Com a idade de 12 anos ele fez uma viagem a Jerusalém em preparação para o seu ‘bar mitzvah’ no ano seguinte. Foi durante esta viagem que Jesus teve o debate com os sábios hebreus. Jesus então desapareceu da história novamente. Agora para onde ele foi? 67 destino de Jesus. Seja qual for a verdade que isto possa ter, o que é importante para nós é simplesmente que a crucificaxão assinalou o fim do ministério público de Jesus. Os problemas de Jesus não podem ser atribuídos apenas aos seus apoiadores, contudo. Certamente os próprios erros de Jesus contribuiram para sua queda. A despeito de seus ensinamentos dissidentes, Jesus foi incapaz de desfazer completamente dentro dele mesmo toda uma vida de doutrinação como essênio. Há boa evidência bíblica e apócrifa que Jesus tentou misturar o dogma tutelar com os dogmas dissidentes. Isto fez com que qualquer tentativa honesta de uma reforma espiritual fracassasse. A bíblia também indica que Jesus aprendeu algumas de suas lições através de um sistema de mistérios. A única esperança de Jesus tinha sido romper completamente com a Ordem Essênia e seus métodos, mas é fácil de entender porque ele não o fez assim. Sua vida, família e amigos eram parte demais desta organização. Embora Jesus tivesse uma acompanhamento suficientemente grande para convidar a atenção, ele não pregou por tempo suficiente para entrar nos livros de história de seu próprio tempo. Sua fama cresceu depois da crucificação quando seus discípulos viajaram longe e amplamente para estabelecer sua nova seita apocalíptica. Com a continuada ajuda dos seus anjos tutores, os missionários cristãos fizeram de Jesus um nome doméstico e criaram uma poderosa nova facção que posteriormente dividiria seres humanos em grupos de batalha. O esforço bem sucedido para fazer de Jesus a figura principal de uma nova religião de Dia do Julgamento trouxe o mais famoso escrito apocalíptico ao mundo ocidental: a Revelação de São João. Este trabalho, que também é conhecido como Livro da Revelação do Apocalipse, é o último livro do Novo Testamento. Isto deixa os cristãos com o mesmo tipo de duras profecias que os hebreus haviam feito com o fim do Velho Testamento: a vinda de uma grande catástrofe global seguida de um Dia do Julgamento. O Livro da Revelação vale muito a pena de ser examinado. ***** O Apocalipse de João O alegado autor do Livro da Revelação foi alegadamente o amigo e discípulo de Jesus, João [não confundir com João Batista, uma pessoa diferente]. João parece ter sido o mais influente dos discípulos de Jesus e um texto bíblico anterior que é atribuido a ele, o Livro de João, parece chegar o mais perto de conduzir os fortes ensinamentos místicos dos apoiadores de Jesus e da igreja católica inicial. Por estas e outras razões o nome de João tem sido um nome importante para os cristãos e para um número de organizações místicas. Talvez então não seja surpreendente que o nome de João tenha sido escolhido para conduzir o apocalipse mais colorido e final na Bíblia. A Revelação de São João é o quinto e final trabalho atribuido a João a aparecer no Novo Testamento. Alguns eruditos acreditam que a Revelação foi escrita pr João enquanto ele estava vivendo no exílio da ilha grega de Patmos muitos anos depois da crucificação de Cristo. Outros estão convencidos de que João não foi o autor do Livro da Revelação porque o Livro da Revelação não foi descoberto até por volta de dois séculos depois da morte de João. Segundo Joseph Free, escrevendo em seu livro, “Arqueologia e História Bíblica”, as qualidades linguísticas de Revelação são inferiores em alguns modos ao Livro de João. É argumentado que se a Revelação foi escrita cinco anos depois do Livro de João pela mesma pessoa, a Revelação deveria ser linguisticamente igual ou superior ao livro anterior. Um outro ponto é que a Revelação contém expressões da linguagem hebraica que não eram usadas no trabalho anterior de João. Por outro lado, importantes similaridades entre Revelação e outros livros de João tem sido notadas, especialmente 70 na repetição de certas palavras e frases. Seja qual for a verdade quanto a autoria verdadeira da Revelação possa ser, o impacto deste trabalho tem sido maior. A Revelação é uma narrativa em primeira pessoa do bizarro encontro do autor com uma estranha pessoa que ele acreditou ser Jesus. Durante um período de um ou dois dias, o autor também encontrou um número de criaturas não usuais que mostraram a ele imagens de assustadores eventos futuros. Foi dito ao autor por estas criaturas que Satã [o anti-cristo] tomaria o mundo. Isto seria seguido pela Batalha Final do Armagedon durante a qual os anjos de Deus batalhariam contra as forças de Satã. A Batalha Final traria o banimento de Satã da sociedade humana e o retorno triunfante [a Segunda Vinda] de Jesus para reinar sobre a Terra por mil anos. O Livro da Revelação é escrito de um modo maravilhosamente pitoresco. Ele é cheio de simbolismo complexo e imaginativo: Porque as imagens reveladas a João eram símbolos, a Revelação pode ser usada para prever um iminente Fim do Mundo em quase que qualquer época histórica. A profecia é construída de forma que os símbolos possam ser interpretados para representarem sejam quais forem os eventos históricos que aconteçam durante o período da vida de alguém. Isto é precisamente o que tem sido feito com a Revelação desde então que ela apareceu, e ainda está sendo feito hoje. A questão é, o que causou as visões do autor? Foi um delírio? Uma propensão para contar altas histórias? Ou foi algo mais? O autor parece sincero o bastante para que se descarte a mentira. Sua maneira direta de narração tende a eliminar a ‘piração’ como resposta. Isto deixa ‘algo mais’. A questão é: o que? Ao analisarmos o texto de Revelação, descobrimos algo mais notável. Parece que o autor tinha realmente sido drogado e, enquanto no estado drogado, foram lhes mostradas imagens em um livro por indivíduos que estavam usando costumes e ralizando uma cerimônia em benefício do autor. Vamos olhar as passagens de Revelação que sugerem isto. João começa sua história ao nos dizer que ele era um pregador. De uma descrição posterior, parece que ele estava realizando seus rituais fora de casa [em ambiente aberto] durante as horas diurnas. Repentinamente, uma voz alta resoou atrás dele. A voz lhe mandou escrever tudo que ele estava para ver e ouvir, e enviar a mensagem as setes igrejas cristãs na Ásia [Turquia]. John se virou para ver quem estava falando com ele e, veja e observe, lá ele viu o que acreditou serem setes castiçais dourados. Entre os castiçais, de pé, estava uma pessoa que o autor descreveu como: . . . alguém que se parecia com o Filho do homem [Jesus], vestido com uma veste até os pés e usando sobre seu peito um cinturão dourado [apoio] Sua cabeça e cabelos eram brancos como lá, tão brancos quanto a neve; e seus olhos eram como as chamas do fogo; e seus pés eram como de bom cobre como eles queimassem em uma fornalha; e sua voz era como o som de muitas águas. E ele tinha em sua mão direita sete estrelas e fora de sua boca saia uma espada afiada de dois gumes: e sua aparência foi como se o sol brilhasse em sua força. e ele colocou sua mão direita sobre mim… – REVELAÇÃO 1:13-17 Há surpreendentes similaridades entre este novo Jesus e os ‘anjos’ da idade espacial das histórias anteriores da bíblia. O profeta Ezequiel, por exemplo, também encontrou visitanes com pés de cobre. A passagem acima da Revelação sugre que o ‘Jesus’ de João pode ter estado vestido com uma roups de uma só peça que se estendia do pescoço para baixo para as botas de metal ou como metal. * O fato do autor interpretar mal esta criatura como Jesus pode ser uma evidência posterior que o autor não era o discípulo original de Jesus, o João original. Por conveniência, contudo, continuarei a me referir ao autor da Revelação como João. 71 A cabeça da criatura foi descrita como ‘branca como a lã, tão branca quanto a neve’, indicando uma cobertura artificial ou um capacete para a cabeça. A afirmativa de João que esta criatura tinha uma voz como o som de muitas águas”, isto é, ruidosa e trovejante, é também reminiscente dos ‘anjos’ de Ezequiel e pode ter sido causada pelo ruido de motores vizinhos ou por amplificação eletrônica da voz da criatura. A espada de dois gumes que saia da boca da criatura facilmente sugere um microfone ou um tubo de respiração. Depois que João reconquistou sua compostura, ‘Jesus’ mandou que ele escrevesse as cartas que ‘Jesus’ queria enviar a várias Igrejas cristãs. Estas cartas constittuem os primeiros três capítulos da revelação. A fase mais interessante da experiência de João então começa no capítulo 4: . .. / olhei, e observe, uma porta foi aberta no cêu: e a primeira voz que ouvi, que soava como uma trombeta falando comigo, disse ‘venha aqui, e eu lhe mostrarei coisas que devem acontecer no futuro. E imediatamente eu estava em espírito: e, olhe, um trono estava colocado no céu, e uma criatura sentava-se no trono. E aquele que estava sentado parecia-me como uma pedra de jaspe e sardius [uma pedra de cor vermelha]; e havia um arco-iris ao redor do trono que parecia uma esmeralda. E ao redor do trono estavam vin te e quatro assentos; e sob estes vinte e quatro assentos eu vi vinte e quatro anciões sentados, vestidos de branco: e eles tinham em suas cabeças coroas de ouro. E fora do trono vinham relâmpagos e trovões e vozes: e haviam sete lâmpadas de fogo queimando diante do trono, que eram os Sete Espíritos de Deus. E diante do trono havia um mar de vidro como cristal: e no meio do trono e redondo sobre o trono estavam quatro bestas cheias de olhos na frente e atrás. – REVELAÇÃO 4:1-6 A passagem acima pode ser vista como o autor sendo levado pela porta de algum tipo de aeronave e se encontrado face a face com seus ocupantes, como dito por alguém incapaz de descrever a experiência. A citação contém dois elementos especialmente interessantes: primeiro, João disse que a voz de acima soava como uma trombeta falando com ele. Isto fortemente sugere uma voz reverberando por um microfone. Segundo, os ‘trovões, relâmpagos e vozes’ emitidas do trono sugerem que o trono tinha um aparelho de televisão ou de radio de algum tipo. Um humano dos dias modernos pode bem descrever a mesma experiêmcia deste modo: ‘Bem, sim. eu fui elevado a um foguete. Lá eu me confrontei com a tripulação sentada vestida com macacões e capacetes brancos. Eles tinham algum tipo de radio ou de recepção de Televisão funcionando. A presença de sete velas e sete lâmpadas indicam que um ritual tinha sido preparado para o autor. O itual estava completo com vestimentas, teatralidades e efeitos sonoros; todos destinados a profundamente impressionar a mensagem sobre o autor. Isto é o que aconteceu quando foi mostrado a João o primeiro pergaminho: E vi na mão direita daquele que estava sentado no trono um prergaminho com escritos dentro dele e o lado de trás acrado com sete selos. E vi um forte anjo proclamado em voz alta, Quem é digno de abrir o livro, e retirar os selos dele? E nenhum homem no céu, nem na terra, nem de baixo da terra foi capaz de brir o livro nem de ver seus conteudos. E eu solucei muito porque nenhum homem foi encontrado digno de abrir e ler o livro, nem de olhar seu conteúdo. E um dos anciões me disse, ‘não chore: olhe, o Leão [um dos animais lá] da tribo de Judá, a Raiz de David, tem tido sucesso em abrir o livro e quebrar seus setes selos. 72 humano podem ser fatores extremamente bizarros, e talvez isto seja o porque eles nunca tenham sido resolvidos. Depois do período de vida de Jesus, a igreja cristã cresceu rapidamente. Em seus anos iniciais, a cristandade atraiu um grande número de genuinos humanitários que estavam entusiasmados pela mensagem que JESUS tentou levar adiante. Os líderes cristãos iniciais, a despeito da influência essênia, foram capazes de promover uma religião mais que benigna com muitos benefícios. Jesus não havia inteiramente fracassado. Os cristãos iniciais davam as pessoas a esperança que elas podiam alcançar a salvação espiritual ao adquirir o conhecimento. ao se engajar em uma conduta ética, por se descarregarem por meio da confissão dos mal feitos e ao faerem emendas para estas transgressões que faziam com que as pessoas sentissem culpa. Dado o caráter benigno da igreja inicial cristã, ela não precisava de um rígido código de ética. A punição mais severa que uma pessoa podia sofrer na maioria das seitas cristãs naquele tempo era a excomunhão, isto é, ser expulso da seita. Esta era considerada uma punição muito severa, contudo [equivalenet a nossa moderna penalidade de morte], porque um indivíduo era considerado condenação a eterna deterioração espiritual se ele fosse excomunhado. Um sacerdote era obrigado a fazer tudo que ele pudesse para apelar a razão de uma pessoa antes de excomunga-la. A causa primária para a excomunhão era o comportamento criminoso ou grosseiramente imoral. Por aproximadamente os priméiros três séculos de sua existência, a cristandade permaneceu uma religião não oficial e foi frequentemente perseguida. Um número de líderes políticos eventualmente se tornou convertida e, sob eles, a cristandade começo a mudar. A fundação humanitária criada por Jesus erodiu na medida em que a cristandade se tornava mais política. A transformação política da cristandade obteve seu primeiro grande empurrão no Império Romano Ocidental com a conversão cristã de seu governante, Constantino I o Grande. * No século III o imperador romano Diocecliano indicou três Cesáres adicionais [imperadores] para ajuda-lo a governar o império romano. O império estava dividido em divisões orientais e ocidentais para conveniência administrativa, cada uma com um imperador separado. De 324 a 337, contudo, Constantino governou abos impérios oriental e ocidental coo único imperador. Um número de historiadores acredita que Constantino já estava inclinado na direção de se tornar um cristão porque seu pai era monoteísta. Contemporâneos de Constantino tem notado, contudo, que a verdadeira conversão de Constantino veio em resultado de uma reportada visão que ele teve em 312. Várias narrativas diferentes tem sido registradas desta visão. Segundo Socrates, que escreveu sobre isto no século V: . . enquanto ele estava marchando a frente de suas tropas, uma visão sobrenatural transcendendo toda a descrição apareceu a ele. De fato, era por volta do tempo do dia quando o sol, tendo passado o meridiano, começa a se inclinar na direção do ocidente, ele viu um pilar de luz na forma de uma cruz na qual estava inscrito “em isto conquistar”. O aparecimento de tal sinal o atingiu com surpresa. e duvidando de seus próprios olhos, ele perguntou aqueles ao redor dele se eles puderam ver o que ele viu e todos unanimimente declararam que sim, a mente do imperador foi fortalecida por esta divina e miraculosa aparição. Na noite seguinte, enquanto ele dormia, ele viu Cristo, que o instruiu a fazer uma bandeira [estandarte] segundo o padrão que lhe havia sido mostrado, e usa-lo contra seus inimigos como uma garantia de vitória. Obediente ao comando divino, ele teve um estandarte feito sob a forma de uma cruz que está preservado no palácio até este dia… 75 A verdade sobre a visão de Constantino é discutida por aqueles que a atribuiriam a uma mera história feita. Outros podem ver a cruz aérea como um reflexo não usual de sol se pondo, seguido por um sonho. Alguns teóricos podem argumentar que esta foi uma outra manifestação do fenômeno UFO com seus contínuos links a erligião apocalíptica. Seja qual for a verdade desta istória, a proposta visão de Constantino de uma brilhante luz no céu seguida pelo aparecimento de Jesus na noite seguinte é afirmado ser conveniente o evento que empurrou Constantino para os braços da cristandade apocalíptica. Ele publicou o famoso Édito de Milão um ano depois. O Édito oficialmente garantia tolerância a religião cristã dentro do Império Romano, terminando com quase três séculos de perseguição romana. Constantino foi responsável por ourtas mudanças significativas para a cristandade. Foi ele que reuniu e frequentemente compareceu ao Conselho de Nicéia em 325 de nossa era. Naquele tempo, muitos cristãos, como os gnósticos, fortemente resistiram aos esforços de Constantino e de outros de deificar Jesus. Os gn´sticos simplesmente viam Jesis como um honesto professor espiritual. O Conselho de Nicéia se encontrou em grande parte para por um fim em tal resstênccia e para criar uma imagem divina de Jesus. Com este propósito em mente, o Conselho criou o famoso Credo de Nicéia que tornou a crença em Jesus como Filho de Deus, uma pedra fun damental para a fé cristã. Para fazer cumprir estes dogmas frequentemente impopulares, Constantino colocou o poder do Estado a disposição da nova igreja cristã romanizada. O reinado de Constantino foi notável por outras conquista. Ele marcou o início da Idade Média na Europa. É creditado a Constantino estabelecer a fundação da servidão medieval e do feudalismo. Como no sistema hindu de castas, Constantino fez a maioria das ocupações hereditárias. Ele decretou que os colnos [uma classe de fazendeiros arrendatários, fosse permanente anexada ao solo no qual eles viviam. A cristandadde romanizada de Constantino [que veio a er conhecida como catolicismo romano] e seu feudalismo opressivo fez com que a cristandade de afastasse agudamente dos ensinamentos sobreviventes dissidentes de Jesus em um sistema quase que completamente tutelar. Na medida em que o tempo passava e as mudanças oficiais da doutrina cristã continuaram a ser feitas, dois novos crimes emergiram: ‘heresia’ [falar contra o dogma estabelecido] e o ‘paganismo’ [não aderir à cristandade]. Nos dias mais iniciais da igreja, os líderes cristãos sentiram que as pessoas não podiam apenas ser feitas cristãs ao apelar a razão delas, e que ninguém pode ser, forçado. Depois de Constantino, os líderes das novas ortodoxias romanas tomaram uma visão inteiramente diferente. Eles juraram obediência como uma questão de lei, e a crença com base na fé apenas muito mais do que na razão. Com estas mudanças vieram as novas punições. Não mais era a excomunhão a penalidade mais severa da igreja, embora ela ainda seja praticada. As sanções físicas e econômicas eram também aplicadas. Muitos cristãos devotados se tornaram vitimizados pelas novas leis quando eles não concordariam com as novas ortodoxias romanas. Estas vítimas corretamente viram que a Igreja estava se afastando dos verdadeiros ensinamentos da Igreja. Os novos ensinamentos cristãos receberam um grande impulso no fim do quarto século pelo Imperador Romano oriental Theodosius I. Theodosius publicou ao menos 18 leis destinadas a punir estas pessoas que rejeitaram as doutrinas estabelicidas pelo Conselho de Nicéia. Ele fez da cristandade a erligião oficial do estado e fechou muitos templos pagãos pela força. Ele ordenou que os exércitos cristãos queimassem a famosa biblioteca de Alexandria, que era o maior depositório mundial de livros e centro de aprendizado. A biblioteca de Alexandria continha registros históricos, científicos e 76 literários sem preço de todo mundo, reunidos durante um período de 700 anos. Embora algumas partes da biblioteca já havia sido atacada por guerra anteriores, a destruição pelo exército de Teodósio obliterou o que havia permanecido. Porque a maioria dos documentos era únicos no gênero, uma grande quantidade de história registrada e o aprendizado foi perdido. As coisas continuaram a piorar. Por meados do século VI a pena de morte entrou em uso contra os hereges e os pagãos. Uma campanha de genocídio foi ordenada pelo imperador oriental romano, Justiniano, para mais rapidamente estabelecer as ortodoxias cristãs. Apenas no império bizantino, aproximadamente 100.000 pessoas foram assassinadas. Sob Justiniano, a caçada aos hereges se tornou uma atividade freqüente e a prática de queimar os hereges na fogueira começaram. Justiniano também introduziu mais mudanças na doutrina cristã. Ele reuniu o Segundo Sínodo de Constantinopla em 553. O Sínido não teve o comparecimento e aparentemente não foi sancionado pelo Papa em Roma. Naquele tempo, de fato, muitas mudanças da doutrina cristã no império oriental romano ainda não tinham alcançado o Papado, embora elas eventualmente o fariam. O Segundo Sínodo publicou um decreto banindo a doutrina de ‘vidas passadas’ ou ‘reencarnação’ até mesmo embora a doutrina fosse uma importante para Jesus. O Sínodo decretou: Se alguém avaliar a fabulosa pré existência de almas e deva submeter a monstruosa doutrina que segue a isto, deixe que ele seja o anátama [excomungado]. Em defesa deste decreto, todas as referências – até mesmo as veladas – a ‘pré existência’ foram retiradas da Bíblia. A crença na pré-existência foi declarada heresia. Esta supressão foi feita cumprir pelo mundo ocidental cristão e em suas ciências. A idéia da pré existência pessoal ainda permanece, em um grau muito grande, como uma heresia cientifica e religiosa ocidental. A cristandade foi formada em uma poderosa instituição sob os imperadores romanos orientais. A cristandade romanizada foi uma outra facção da Fraternidade que pode ser responsabilizada por fazer batalha com outras facções da Fraternidade, assim ajudando a uma guerra incessante entre os seres humanos. A nova cristandade ortodoxa foi colocada em oposição a todas as outras religiões, inclusive as Escolas de Mistério romanas orientais, que Justiniano baniu. Temos observado exatamente a bola de nev e de eventos históricos desencadeados pela visão de Constantino. Este período marcou um dos episódios de ‘Fim do Mundo’ da humanidade, ressaltado pelas visões erligiosas, genocídios cataclísmicos e a criação de uma nova ordem mundial social prometendo, mas não cumprindo, a Utopia. Um outro importante elemento de ‘Fim do Mundo’ também estava presente. Uma maciça praga atacou, acompanhada pelos relatos de não usuais fenômenos aéreos. Entre 540 e 592, quando Justiniano estava realizando suas ‘reformas’ cristãs, uma praga bubônica engolfou o Império Romano Oriental e se espalhou para a Europa. A epidemia começou dentro do reino de Justiniano, e assim foi chamada de ‘A Praga de Justiniano’. A Praga de Justiniano foi uma das pragas mais devastadoras da história e muitas pessoas daquele tempo acreditavam que ela era uma punição de Deus. De fato, a palavra ‘praga’ vem da palavra em latim para ‘explodir, ferir’. A praga foi apelidada a Doença de Deus, isto é, uma explosão ou ferimento causado por Deus. Uma razão pela qual as pessoas acreditavam que a praga vinha de Deus foi o aparecimento frequente de não usual fenômeno aéreo em conjunção aos surtos da praga, Um cronista da Praga de Justiniano foi o famoso historiador, Gregory de Tours, que documentou um número de eventos não usuais dos anos da praga. Gregory relata que exatamente antes da Praga de Justiniano invadir a região de Auvergne na França em 77 prometidas bençãos religiosas, feudos e espólios de conquista. Os voluntários vieram de aproximadamente todas as classes sociais. Para muitos camponeses e servos, o chamado às armas Papal representava um meio de escapar dos senhores feudais e talvez voltarem como ricos heróis. As Cruzadas tiveram um começo bom, porém sangrento. Os cristãos capturaram Jerusalém no verão de 1099. Embora os cavaleiros e camponeses que marcharam sob as bandeiras cristãs fossem exaltados a praticarem as altas virtudes e a cavalaria, eles frequentemente degeneraram na matança e outros atos viciosos. Quando os cruzados tomaram Jerusalém em 1099, eles assassinaram muitos sobreviventes não cristãos em uma matança na qual eles tomaram as vidas de mais de 10.000 vítimas. Os Cruzados não estavam apenas matando os muçulmanos; eles também estavam matando os judeus, que eram considerados por muitos cristãos serem tão odiosos quanto os muçulmanos. A matança dos judeus começou até mesmo antes da primeira Cruzada à Terrra Sagrada. No ano de 1095, as facções cristãs começaram a matar judeus na Europa. Uma onda genocida no Rineland alemão foi o primeiro episódio; isto foi desencadeado por rumores não fundados que os judeus de Rineland estavam usando crianças cristãs em seus sacrifícios religiosos. Impedir os judeus se tornou um elemento importante das Cruzadas, e os massacres continuaram até mesmo depois que as Cruzadas para Jerusalém tinham terminado. As Cruzadas tiveram um outro efeito importante sobre a Europa. Várias décadas antes do lançamento da Primeira Cruzada, o Papa Gregório VII tinha tentado colocar a Igreja Católico Romana sobre um muito maior controle centralizado. Antes do esforço do Papa Gregório VII, a Igreja Católica na Europa era uma organização fracamente costurada dirigida primariamente por não clérigos; o tipo de organização pretendida pelos fundadores iniciais da cristandade. Depois que o Papa Urbano II ascendeu ao Papado e conclamou todos os bons cristãos para lutarem contra os ímpios muçulmanos, os príncipes cristãos e apoiadores começaram a pedir fidelidade diretamente ao Papa, portanto acelerando o esforço de centralização tentado anteriormente pelo Papa Gregório VII. O poder do Papado Romano aumentou na medida em que as guerras sagradas se arrastavam e números crescentes de pessoas proclamavam sua lealdade Papal. Por trás das Cruzadas está a Fraternidade. Os cruzados cristãos eram levados primariamente por duas poderosas organizações de cavaleiros com íntimos laços com a Fraternidade: os Cavaleiros Hospitalários e os Cavaleiros Templários. Os Cavaleiros Hospitalários eram assim chamados porque eles dirigiam um hospital em Jerusalém para ajudar os peregrinos em apuros. Os Hospitalários iniciaram operações no ano de 1048 como uma ordem caritativa. O propósito deles era o de ajuda e conforto. Quando os primeiros cruzados com sucesso capturaram a Cidade Sagrada, os Hospitalários começaram a receber um generoso apoio financeiro dos cruzados mais ricos. No ano de 1118, 70 anos depois de sua fundação, os Cavaleiros Hospitalários passaram por uma mudança de liderança e propósito. Eles foram feitos uma ordem militar dedicada a combater os muçulmanos que estavam continuamente tentando recapturar Jerusalém. Com esta mudança de propósito veio uma mudança de nome: os Hospitalários eram variadamente chamados de Ordem dos Cavaleiros Hospitalários de São João, Cavaleiros de São João de Jerusalém, ou simplesmente, Cavaleiros de São João. Os Hospitalários haviam se auto-denominado assim em homenagem a João, o filho do Rei de Chipre. João tinha ido a Jerusalém para ajudar os peregrinos cristãos e os cavaleiros. Há alguma dúvida se os Hospitalários foram fundados como uma organização da Fraternidade. Eles reportadamente não funcionaram como uma em seu início. Contudo, 80 eles logo se tornaram afiliados da rede da Fraternidade ao adotarem as tradições e títulos da Fraternidade. Eles se tornaram governados por um Grande Mestre e desenvolveram ritos e rituais secretos. Por volta de 1119, um ano depois dos Hospitalários se tornarem uma ordem combatente, os Cavaleiros Templários vieram a existir. Os Templários originalmente se chamavam “a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo” porque eles tomavam solenes votos de pobreza. Seu nome foi mais tarde mudado para ” Cavaleiros do Templo” depois que eles foram hospedados perto do sítio onde o templo de Salomão havia existido. Embora os Templários e os Hospitalários tivessem um inimigo comum nos muçulmanos, as duas organizações cristãs se tornaram amargas rivais. Os Cavaleiros Templários começaram sua existência como um ramo da Fraternidade. Eles praticavam uma profunda tradição mística e usavam muitos títulos da Fraternidade, notavelmente Grão Mestre. Como os Cavaleiros Hospitalários, os Templários recebiam grandes somas de dinheiro dos cruzados cristãos. Os Templários, portanto se tornaram enormemente ricos e foram capazes de se transformarem em uma casa internacional bancária durante os séculos XII e XIII. Os Templários emprestavam grandes somas de dinheiro aos reis Europeus, príncipes, mercadores e ao menos um governante muçulmano. A maioria das riquezas dos Templários era armazenada em salas de armazenamento em seus templos em Paris e Londres, fazendo com que estas cidades se tornassem os centros financeiros principais. Depois da queda de Jerusalém e a vitória final dos muçulmanos em 1291, as fortunas de ambas as ordens de cavalaria mudaram. Os Cavaleiros de São João [Hospitalários] foram forçados a fugir da Terra Sagrada. Eles tomaram residência em uma sucessão de ilhas durante os séculos seguintes. Com as mudanças de locação vieram as mudanças de nome. Os Cavaleiros se tornaram Cavaleiros de Rodes depois de se mudar para a ilha de Rodes. Eles foram os cavaleiros de Malta quando eles se mudaram para esta ilha e a governaram. Enquanto em Malta, os Cavaleiros se tornaram um maior poder militar e naval no Mediterrâneo, até a derrota deles em 1789 por Napoleão. Depois de desfrutar da proteção temporária sob o imperador russo Paulo I, os Cavaleiros de Malta tiveram sua sede movida para Roma em 1894 pelo Papa Leão XIII. Hoje eles são conhecidos como “Soberana Ordem Militar de Malta” (SMOM) e tem a distinção não usual de ser a menor nação do mundo. Localizada em um enclave emparedado no centro de Roma, a SMOM ainda retém seu status como um Estado soberano, embora os novos Grão Mestres da Ordem devam ser aprovados pelo Papa. A SMOM dirige hospitais, clínicas e colônias de leprosos por todo o mundo. Ela também dá uma assistência ativa as causas anti-comunistas e é surpreendentemente influente em política, negócios e círculos de inteligência hoje, a despeito de seu pequeno tamanho. * Recentes membros americanos da SMOM tem incluido o falecido William Casey (diretor da C.I.A. americana), Lee Iacocca (presidente da Corporação Chrysler), Alexander Haig (ex Secretário de Estado dos EUA) e William A. Schreyer (presidente da Merrill Lynch). Os Cavaleiros Templários não se deram tão bem quanto os Hospitalários depois das Cruzadas. Eles foram forçados a fugir como os Hospitalários para a ilha de Chipre, onde eles se dividiram e retornaram a muitas de suas casas templárias na Europa. Mas os Templários cairam sob um pesado criticismo por seu fracasso em salvar a Terra Sagrada e circularam rumores que eles estavam engajados em heresia e imoralidade. Foram feitas acusações que os Templários cuspiam na cruz durante as suas iniciações e forçavam os membros a se engajarem em atos homossexuais. Por 1307, a controvérsia templária tinha se tornado tão forte que Felipe IV da França ordenou a prisão de todos os templários dentro de seu domínio e usou tortura para extrair confissões. 81 Cinco anos depois, o Papa dissolveu a Ordem Templária por decreto papal. Muitos Templários foram executados, inclusive o Grão Mestre Jacques de Molay, que foi publicamente queimado na fogueira em 11 de março de 1314 na frente da catedral de Notre Dame em Paris. Quase todas as propriedades dos Templários foram confiscadas e entregues aos Cavaleiros Hospitalários. A longa e intensa rivalidade entre os Hospitalários e os Templários tinha finalmente chegado ao fim. Os Hospitalários emergiram como vitoriosos. A vitória dos Hospitalários não podia ter ocorrido em um tempo mais fortuito porque havia acontecido uma séria discussão dentro dos círculos papais de unir as duas ordens – um plano que teria sido completamente inaceitável para ambos. A despeito da queda dos Cavaleiros Templários, a organização conseguiu sobreviver. Segundo o historiador Maçom Livre, Albert MacKey, os Cavaleiros Templários receberam domicílio em Portugal pelo Rei Dinis depois de seu banimento do resto da Europa Católica. Em Portugal, os Templários tiveram garantidos seus direitos usuais e privilégios, eles usavam as mesmas roupas e eles eram governados pelas mesmas regras que eles tinham antes. O decreto que restabeleceu os Templários em Portugal afirmava que eles estavam no país para serem reabilitados. O Papa Clemente V aprovou o plano de reabilitação e divulgou uma bula [uma proclamação oficial] condenando os Templários a mudarem seu nome para Cavaleiros de Cristo. Os Templários, ou Cavaleiros de Cristo também mudaram a cruz de seu uniforme de cruz maltesa de oito pontas para a oficial cruz latina. Os Templários se tornaram bem poderosos em seu novo lar. Em 1420, o Rei João I deu aos Cavaleiros de Cristo o controle das possessões portuguesas nas Índias. Os subsequentes monarcas portugueses expandiram a propriedade dos Cavaleiros para quaisquer novos países que os Cavaleiros pudessem descobrir. Os Cavaleiros de Cristo se tornaram tão poderosos, relata Albert MacKey, que vários reis portugueses se sentiram compelidos a reduzir a influência dos Cavaleiros ao tomarem a posição de Grão Mestres. Os Cavaleiros de Cristo sobreviveram até bem o século XVIII, um templo no qual o nome dos Templários ressurgiu e tomou uma renovada importância nos tempestuosos assuntos políticos da Europa, como devemos ver depois. Houve uma terceira organização cristã de Cavalaria durante as Cruzadas digna de ser menionada: os Cavaleiros Teutônicos. Os Cavaleiros Teutonicos eram originalmente chamados ‘Ordem dos Cavaleiros do Hospital de Santa Maria dos Teutonicos em Jerusalém”. Como os Hositalários, os Cavaleiros Teutonicos começaram como uma ordem caritativa. Eles dirigiam um hospital em Jerusalém para ajudar os cristãos a fazer romarias a Terra Sagrada. Em março de 1198, os Cavaleiros Teotonicos receberam o escalão de uma ordem de cavaleiros, o que os tornou uma ordem combatente. Como os Templários, os Cavaleiros Teutonicos viviam um estilo de vida semi-monástico, praticavam ritos de iniciação e eram governados por um Grão Mestre. Os Cavaleiros Teutonicos também só permitiam que teutões [alemães] se tornassem membros. Elas também hostilizavam em grande quantidade os Hospitalários e os Templários. Durante as Cruzadas, quando as organizações militares da Fraternidade estavam valorosamente liderando os exércitos cristãos para combaterm os muçulmanos, outros grupos na rede da Fraternidade estavam estimulando os muçulmanos a combaterem os cristãos! Dos vários ramos da Fraternidade promovendo a causa do Islã, uma é de particular interesse para nós: a seita dos Assassinos. Maomé morreu em 632. Imediatamente começou uma luta sobre quem seria o seu sucessor. Isto fez com que a religião islâmica se partisse em seitas concorrentes, cada uma tendo suas próprias idéias sobre quem era para suceder Maomé. Uma de tais facções islâmicas era a seita Shia, que aderia a uma forte tradição de Fim do Mundo. Os 82 localizadas na Índia, Irã e Síria. Seu chefe titular é “Aga Khan,” que é o líder espiritual de todos os Ismailianos mundialmente. Os Ismailianos são estimados serem 20 milhões de pessoas hoje. Como em 1840, os Aga Khans tem estado operando fora da Índia por causa de uma rebelião mal sucedida em 1838 de Aga Khan I contra o Xá da Pérsia. Quando a rebelião fracassou, a Bretanha ofereceu santuário ao Aga Khan na Ìndia, que então estava sob o governo britânico. Desde então, os Aga Khans tem estado viajando nos círculos de elite da sociedade ocidental. Recentes Aga Khans tem recebido educação em Oxford, Harvard e na Suíça. Os Aga Khans também tem conquistado um lugar na comunidade bancária internacional pela sua criação de um banco central em Damasco, Síria. Pode ser uma coincidência que os “assassinos solitários” cresceram como um importante fenômeno nos EUA exatamente ao tempo que Aga Khan I estava estabelecendo um relacionamento com a Bretanha no início do século XIX. O primeiro “assassino solitário” conhecido a atacar um presidente dos EUA o fez em 1835. A pretendida vítima era Andrew Jackson que era, interessantemente, um membro da organização dos Cavaleiros Templários na América. Desde então, os presidentes americanos tem sido alvos de “Assassinos Solitários” a cada dez ou vinte anos. Muitos outros líderes ocidentais e figuras públicas também tem sido vítimas. Embora eu não tenha evidência que a própria seita dos Assassinos esteja por trás dos moderno episódios dos “assassinos solitários”, está clara que sua técnica tem sido escolhida e usada por influentes fontes políticas com ligações com a Fraternidade no mundo ocidental como devemos discutir mais completamente em um capítulo posterior. Como temos visto, a era das Cruzadas testemunhou o nascimento de instituições que ainda nos afetam hoje. Para a lista devemos acrescentar duas famosas Ordens Cristãs: os Franciscanos e os Dominicanos. * Os Franciscanos adotaram a corda no quadril e o ponto careca usado pelos antigos sacerdotes egípcios da Fraternidade em El Amarna. Os Franciscanos pareciam ser bem humanos. * Por outro lado, os Dominicanos foram colocados a cargo do sub-produto mais odiado das Cruzadas: a Inquisição Católica. A Inquisição medieval tem sido universalmente condenada como uma das instituições humanas mais opressoras que foram desenvolvidas. Ela foi conhecida por suas torturas e excessos de zelo. A Inquisição surgiu de um esforço do Papa Inocente II para eliminar uma grande seita herege no sul da França conhecida como os Albigenses. Inocente II tinha pedido uma Cruzada especial em 1208 para entrar na França e dizimar a seita. A querra de cinco anos que aconteceu, devastou a região. Dez anos depois, um novo Papa, Gregório IX, continuou a ação. Ele colocou os Dominicanos a cargo da investigação dos Albigenses. Gregório deu a Ordem Dominicana completo poder legal para indicar e condenar todos os hereges sobreviventes. A partir desta campanha, cresceu uma completa máquina desumana da Inquisição Católica que devia eliminar a heresia de qualquer tipo. A Inquisição gerou um clima pavoroso de opressão intelectual e espiritual na Europa pelos seguintes 600 anos. Boato, indireta e honesto desacordo intelectual levaram muitas pessoas decentes à tortura e aos autos de fé [morte na fogueira]. As cicatrizes sociais ainda são visíveis hoje no medo instintivo que tantas pessoas tem de expressar idéias não conformistas. A Inquisição ajudou a gerar uma reação social de violência às idéias não conformistas de que o mundo ainda não escapou completamente. Está claro que a Igreja Cristã tinha sido submetida a muitas mudanças ao tempo em que as Cruzadas acabaram. A Igreja não era mais há muito tempo a religião humanitária e descentralizada divisada por Jesus. A nova Igreja Católica [Não Dividida] sediada em 85 Roma tinha sucumbido as ‘reformas’ dos imperadores romanos orientais. Era uma religião que Jesus teria deplorado. Felizmente, depois do legado da Inquisição, a Igreja Católica começou a melhorar e hoje tem boas qualidades. Talvez o evento mais significativo das Cruzadas não envolva fazer a guerra, a programação de assassinos ou a criação da Inquisição. Ela compreende fazer a paz. No ano de 1228, o imperador alemão Frederick II liderou uma Cruzada a Jerusalém. Frederick não estava em boas graças com o Papa naquele tempo. Frederick tem sido descrito como, “uma estranha mente secular, um príncipe altamente educado, um inimigo jurado do papado em bases políticas, que tinha adquirido pelo casamento o título pelo qual lhe era deixado o reino de Jerusalém. A luta de Frederick com o Papa Gregório IX tinha começado somente um ano antes de sua viagem a Jerusalém. O conflito entre Frederick e o Papa Gregório se centralizava ao redor da matéria do centralizado poder papal. Frederick se opunha a isto e estava se esforçando para acelerar isto. Esta disputa fez com que Frederick fosse colocado sob uma sentença de excomunhão que finalmente foi executada em 1245. Conquanto sob sentença, mas ainda não excomungado, o Frederico não arrependido viajou para seu reino em Jerusalém como líder de sua própria Cruzada. A despeito do profundo envolvimento com os Cavaleiros Teutonicos, Frederick II provou naquela viagem que ele podia ser um homem de paz. Ao invés de prolongar a guerra com os muçulmanos, ele negociou um tratado de paz. Ele aparentemente sentiu que era do melhor interesse de todos o fim da luta religiosa e isto foi precisamente o que ele fez. Ele realizou este feito ao negociar com o regente líder muçulmano, o Sultão Kamil. Dentro de um ano de iniciar suas conversas com o Sultão e sem a aprovação do Papa, ele concluiu o tratado assinado em 1229 que devolvia Jerusalém aos cristãos por dez anos e que determinava que os cristãos não se armassem. O arranjo funcionou. Usando a negociação e apelos à razão, Frederick tinha realizado em uma curta viagem o que os Papas tinham afirmado que estavam tentando fazer por quase 130 anos com guerra e sangue. Sob o tratado de Frederick, os cristãos eram livres para morar em Jerusalém e fazer peregrinações lá e os muçulmanos eram livres da ameaça oferecida pelos exércitos cristãos. Muitos líderes cristãos e muçulmanos não ficaram felizes com este arranjo, contudo. Frederick tinha assentado isto, “deixando ambas as partes indignadas com um acordo tão pacífico. Quando o armistício finalmente acabou em 1239, a guerra sagrada foi recomeçada… “ * Há uma surpreendente linha paralela a esta história. Depois que Frederick completou o tratado, ele queria ser coroado monarca de Jerusalém por sua herança. Porque ele estava sob a sentença de excomunhão, nenhuma autoridade católica realizaria a cerimonia para ele. Frederick, contudo, não era um homem que pudesse ser detido por tais tecnicalidades. Ele simplesmente se coroou e viajou de volta para sua casa na Alemanha. Podemos legitimamente perguntar porque o tratado de Frederico não foi prolongado ou um tratado similar não foi negociado. Que próposito foi atendido ao mergulhar em outros 70 anos adicionais de guerra sangrenta? Os cristãos também se feriram perdendo a Terra Sagrada. Tão frequentemente ouvimos que as guerras são um produto da natureza humana básica ainda que um só esforço de paz fez com que 130 anos de guerra terminassem pelo apelo à razão de um homem e a cooperação de um outro homem, rsultando em uma paz com a 86 duração do tratado. Podemos ver que a habilidade das pessoas é tão forte, senão mais forte, do que o desejo pela guerra. Quando então, dirigiram muçulmanos e cristãos a matança uns dos outros por causa de uma trivial parte de propriedade imobiliária? Uma resposta a esta questão pode ser encontrada no que os muçulmanos e os cristãos pensavam sobre o que realmente eles estava lutando: sua salvação espiritual e liberdade. Eles acreditavam que ao lutar e até mesmo morrer gloriosamente, por sua fé, eles tinham garantida sua salvação espiritual. A história tem claramente demonstrado que a busca pela liberdade espiritual é tão forte que ela possa superar qualquer outro impulso humano, inclusive a necessidade da auto-preservação física. Em algum ponto, as pessoas sacrificarão suas próprias existências físicas, e até mesmo a sobrevivência física de seus seres amados, se elas acreditarem que o sacrifício lhes assegurará sua integridade espiritual ou que isto trará a sua salvação espiritual. Quando o genuíno conhecimento espiritual é distorcido, ainda que o desejo de salvação espiritual continue a ser estimulado, muitas pessoas podem ser levadas a fazer coisas profundamente estúpidas. Um passo importante para resolver o problema da guerra, então, é alcançar um verdadeiro entendimento do espírito e um meio real para sua reabilitação. Quando olhamos as práticas espirituais dos cavaleiros cristãos e dos Ismailianos muçulmanos descobrimos que a participação na guerra era frequentemente exaltada como uma busca espiritual. Os guerreiros de ambos os lados eram inspirados pelos misticismos corrompidos da Fraternidade que ensinavam que as recompensas espirituais podiam ser conquistadas ao se engajar em comportamentos militares contra outros seres humanos. Esta foi a mitologia da ‘guerra espiritualmente nobre’ na qual os galantes soldados recebiam a promessa da salvação espiritual e um lugar no Paraíso por lutar por uma causa nobre. Esta mitologia ainda hoje permanece vital ao recrutar pessoas para lutarem em uma guerra continuada. Isto distorce a necessidade de liberdade espiritual em uma guerra honrosa. O que é guerra, então, senão uma nobre busca? Analisados seus componentes básicos, a guerra nada mais é do que o ato de fazer com que objetos sólidos destrutivamente colidam com outros objetos sólidos. Isto algumas vezes pode ser divertido, mas não existe muito benefício espiritual a ser derivado do engajamento constante nisto. Embora seja verdadeiro que a guerra tenha muitos elementos de um jogo, a natureza destrutiva da guerra a torna pouco mais do que uma série de atos criminosos: primariamente incêndios premeditados, agressão e assassinato. Isto revela algo de grande importância: A guerra é a institucionalização da criminalidade. A guerra nunca traz um melhoramento espiritual porque a criminalidade é uma das principais causas da deterioração mental e espiritual. As sociedades que exaltam as ações criminosas como um busca nobre sofrerão uma rápida deterioração na condição mental e espiritual de seus habitantes. As doutrinas ‘espirituais’ que exaltam o combate são doutrinas que degradam a raça humana. Não é a guerra em busca de uma causa justa uma boa coisa? O maior problema em usar a força violenta para lutar por uma causa é que as regras da força operam em princípios completamente diferentes daqueles dos príncipios do certo e do errado. O uso vitorioso da força violenta depende de talentos que nada tem a ver com o fato de que a causa de alguém é ou não justa. O homem que pode disparar mais rapidamente seis seis tiros não é necessariamente o homem com os melhores ideais. Nós como nossos heróis, quando eles podem atirar melhor ou fisicamente superar os maus garotos, e nada há de errado com eles serem capazes de fazer assim, mas nem 87 se os antigos habitantes da América não estivessem cientes disso. Uma similar situação existe hoje. Em diferentes cidades ao redor do mundo encontramos modernos arranha- céus que se parecem notavelmente similares, não importa em que lugar no globo eles estejam: de Singapura a África e até os EUA. Pode ser mais que uma surpresa ver em uma remota nação africana um alto arranha-céu de vidro que seja virtualmente idêntico a um em Chicago. A cultura circunvizinha, contudo, pode ser radicalmente diferente em cada país, indicando que o arranha-céu na África não é um produto da cultura africana nativa, e sim o produto de uma influencia independente global. Uma similar influência global existiu claramente mais de um milênio atrás como é evidenciado pelas notáveis similaridades entre as antigas culturas maia e egípcia. Esta influência global parece ter sido a sociedade tutelar, porque tão logo revisamos os antos escritos americanos, mais uma vez encontramos os nossos amigos tutores. Os tutores eram venerados pelos antigos americanos como ‘deuses’ de aparência humana que vieram de outros mundos. Como no hemisfério oriental, os tutores na América eram frequentemente disfarçados sob a ocultação da mitologia. Como no Egito e na Mesopotamia, os serventes tutores na América eram sacerdotes, que mantinham um considerável poder político por causa de seu relacionamento especial com os relatados mestres extraterrestres da humanidade. Portanto não é surpreendente encontrar evidência que a Fraternidade existiu nas antigas Américas. Por exemplo, a cobra foi um importante símbolo religioso através do antigo Hemisfério Ocidental. Vários historiadores maçons livres afirmam a evidência de ritos maçonicos iniciais nas sociedades pré colombianas. O símbolo da Fraternidade da suástica também foi proeminente, como o Professor W. Norman Brown da Universidade de Pennsylvania ressalta na página 27 de seu livro, “The Swastika: A Study of the Nazi Claims of Its Aryan Origin”: Um problema curioso reside na presença da suástica na América antes do tempo de Colombo. Ela é freqüente nas Américas do Norte, Central e do Sul e tem muitas formas. As civilizações americanas tinham uma história similar aquela do Velho Mundo. Ela foi cheia de guerras, genocídios e calamidades. As cidades e os centros religiosos na antiga América vinham e iam. Uma coisa que permaneceu consistente foi a construção de pirâmides. Os Toltecas, uma civilização que se elevou da sociedade Maia, continuou a tradição da construção das pirâmides e construiu a fabulosa pirâmide do Sol no México. Esta pirâmide é maior dos que a Grande Pirâmide do Egito em um volume completo e é construída com a mesma precisão de cortar as pedras que caracteriza sa contraparte egípcia. Quando os espanhóis invadiram a América no século XVI, eles deliberadamente destruíram quase tudo que eles puderam das antigas culturas americanas, exceto pelo ouro e matais preciosos que eram embarcados para a Espanha. Naquele tempo na história, a Inquisição estava em suas alturas e a Espanha era seu mais zeloso advogado. Os antigos americanos eram considerados pagãos e assim os missionários cristãos se engajaram em uma campanha enérgica para destruir todos os registros e artefatos relacionados às religiões americanas. Infelizmente, estes registros incluíam textos sem preço de história e ciências. O efeito desta obliteração foi muito similar a destruição da Biblioteca da Alexandria pelos cristãos anteriormente; isto criou um blecaute substancial a respeito de alguma história antiga da humanidade. Isto tem deixado muitas questões não respondidas sobre os maias. Por exemplo, os Maias construíram os fabulosos centros religiosos e os abandonaram. Alguns historiadores acreditam que o abandono foi feito subitamente e que a sua causa permanece um mistério. Outros concluem que isto foi feito gradualmente na medida em 90 que a sociedade maia se enfraquecia. Os maias também eram conhecidos por praticarem sacrifícios humanos. Alguns historiadores acreditam que os sacrifícios eram um ritual infrequente; outros acreditam que estes sacrifícios eram genocídio em escala completa clamando 50.000 vidas por ano. Onde está a verdade? Tem emergido um livro que se propõem ser o registro das antigas crenças maias. Ele é conhecido como Popol Vuh (”Livro do Conselho”). O Popol Vuh não é um trabalho genuinamente antigo. Ele foi escrito no século XVI por um maia desconhecido. Ele mais tarde foi traduzido para o espanhol pelo Padre Francisco Ximenez da Ordem Dominicana. A tradução de Ximenez foi inicialmente publicada em Viena em 1857 e é a mais inicial versão sobrevivente do Popul Vuh. É dito que o Popol Vuh é uma coleção de crenças e história maias que tinham sido transmitidas oralmente pelos séculos. É claro, contudo, que muitas idéias cristãs foram incorporadas ao trabalho, seja pelo autor desconhecido original, por Padre Ximenez, ou por ambos. Também é óbvio que o Popol Vuh contém muitas histórias de pura ficção misturadas com o que é dito ser a verdadeira história da criação do homem. Não obstante, vários segmentos do Popol Vuh são dignos de consideração porque eles repetem importantes temas religiosos e históricos que temos visto em outros lugares, mas com muito mais sofisticação do que é encontrado nos escritos cristãos. Estes temas são expressados pelo Popol Vuh dentro do contexto de múltiplos deuses dos antigos maias. O Popul Vuh afirma que a humanidade tinha sido criada para estar a serviço dos “deuses’. Os ‘deuses’ são citados: “Vamos fazer aquele que deve nos nutrir e nos suster! O que devemos fazer para sermos evocados, para sermos lembrados na Terra? Temos já tentado com as nossas primeiras criações, nossas primeiras criaturas, mas não podemos fazer com que eles nos dignifiquem e nos venerem. Assim, então, vamos tentar faze-los seres obedienes e respeitosos que nos nutrirão e nos sustentarão” Segundo o Popul Vuh, os ‘deuses’ tinham feito criaturas conhecidas como ‘figuras de madeira’ antes de criar o Homo sapiens. Dito de aparência e altura como homens, estas estranhas criaturas de madeira existiram e se multiplicaram; eles tiveram filhas e eles tiveram filhos…” Eles eram, contudo, serventes inadequados para os deuses. Para explicar o porquê, o Popol Vuh expressa uma sofisticada verdade espiritual que não é encontrada na cristandade, mas que é encontrada nos escritos anteriores da Mesopotamia. As ‘figuras de madeira” não tinham almas, relata o Popol Vuh, e asim eles andavam em todos os quatro sem direção. Em outras palavras, sem almas [seres espirituais] para animarem seus corpos, os ‘deuses’ descobriram que criaram criaturas vivas que podiam se reproduz biologicamente mas a que faltava a inteligência para ter metas ou direção. Os ‘deuses’ destruiram suas ‘figuras de madeira’ e realizaram longos encontros para determinarem a forma e a composição de sua próxima tentativa. Os ‘deuses’ finalm ente produziram criaturas com seres espirituais anexados. Esta criatura nova e melhora era o Homo sapiens* * Segundo os textos sumérios, o Homo sapiens se assemelhava aos corpos dos tutores. Isto pode explicar porque os ‘deuses’ do Popol Vuh foram bem sucedidos com o Homo sapiens, mas não com outros tipos de corpos: os seres espirituais eram mais voluntários de habitar corpos que se assemelhavam aos corpos que eles já haviam habitado antes. Contudo a criaçao do Homo sapiens não terminou as dores de cabeça dos tutores. Segundo o Popol Vuh, os primeiros Homo sapiens eram inteligentes demais e tinham habilidades demais! 91 Eles [os primeiros Homo sapiens] eram dotados de inteligência; eles viram e instantaneamentepuderam ver mais longe, eles tiveram sucesso em ver, eles tiveram suceso em conhecer tudo que há no mundo. Quando eles olhavam, instantaneamente eles viam tudo ao seu redor, e eles comtemplavam por sua vez o arco dos céus e a face redonda da Terra. Mas o Criador e Fabricante não ouviu isto com prazer. Não é bem o que as nosas criaturas, os nossos trabalhos digam; eles sabem tudo, o grande e o pequeno, eles disseram. Algo tinha que ser feito. Os humanos [e por implicação, os seres espirituais que animam os corpos humanos] precisavam ter reduzido seu nível de inteligência. A humanidade tinha que ser mais estúpida: O que devemos fazer com eles agora? Vamos deixar que a vista deles alcance apenas o que esta perto; vamos faze-los ver apenas um pouco da face da Terra! Isto não é em o que eles dizem. Por acaso eles não são simples criaturas da natureza de nossa fabricação? Devem eles também serem ‘deuses’? O Popol Vuh então fala no simbolismo que os tutores fizeram o Homo sapiens inicial reduzir a inteligência humana e a visão intelectual: Então o coração do Céu soprou uma névoa nos olhos deles, que nublou a visão deles como quando se respira em um espelho. Os olhos deles foram cobertos e eles puderam ver apenas o que estava próximo, somente o que estava claro para eles. Deste modo a sabedoria e todo o conhecimento dos quatro homens [os primeiros Homo sapiens] . . . foi destruído A passagem acima ecoa o história bíblica de Adão e Eva na qual as “espadas giratórias” tinham sido colocadas para bloquear o acesso humano ao conhecimento importante. Isto também sugere uma intenção tutelar que os seres humanos devam nunca aprender sobre o mundo além do óbvio e do superficial. O Popol Vuh contém um outro elemento digno de ser mencionado porque ele reflete o tema “das confusões de linguas’ da história bíblica da Torre de Babel. O Popol Vuh relata que os vários ‘deuses’ falavam linguas diferentes que as antigas tribos maias eram compelidas a adotar seja como for que caissem sob o governo de um novo ‘deus’. Até mesmo no Novo Mundo, os humanos eram separados em diferentes grupos línguísticos pelos ‘deuses’ tutelares. Ao tempo que os espanhóis pela primeira vez chegara às Américas no fim do século XV, os ‘deuses’ tutelares não estavam mais diretamente visíveis nos assuntos humanos, e assim não tinham estado por séculos. Embora os UFOs continuassem a ser observados pelo mundo, as pessoas não mais os viam como veículos dos ‘deuses’. A raça tutular assumir um perfil baixo que fez com que ela parecesse como se eles tivessem deixado a Terra e voltasssem para casa. Infelizmente, eles ainda permaneceram, como o próximo capítulo, talvez o mais sinistro, revela. A Morte Negra. A centralização do poder papal culminou sob o papa Inocente IV, que manteve as rédeas papais de 1243 até 1254. Inocente IV tentou tornou o Papado a maior autoridade política do mundo ao proclamar que o Papa era o vicário [representante terreno] do Criador ao qual cada criatura humana é submetida. Foi sob Inocente IV que a Inquisição foi tornada uma instituição oficial da Igreja Católico Romana. A despeito da opressão da Inquisição, a Europa no século XIII estava começando a recuperar do rompimento econômico e social causado pelas Cruzadas. Os sinais do renascimento da Europa eram visíveis na ampliação dos horizontes intelectuais e artísticos. O comércio com outras partes do mundo fizeram muito para enriquecer a vida na Europa. A Europa estava entrando em uma era na qual a cavalaria, a música, a arte e 92 A ligação entre fenômenos aéreos não usuais e a Morte Negra foi estabelecida imediatamente durante os primeiros surtos da praga na Ásia. Como nos conta um historiador: Os primeiros relatos da Peste vieram do Oriente. Eles eram confusos, exagerados, assustadores como os relatos daquele quarto do mundo tão frequentemente são: descrições de tempestades e de terremotos: de meteoros e cometas deixando a trilha de gases nocivos que matavam árvores e destruiam a fertilidade da terra… A passagem acima indica que estranhos objetos voadores estavam fazendo mais do que apenas disseminar doença: eles também aparentemente estavam jogando sprays químicos ou desfoliantes biológicos do ar. A passagem acima ecoa os antigos tabletes da Mesopotamia que descreveram a desfoliação do panorama pelos antigos ‘deuses’ tutelares. Muitas baixas humanas da Morte Negra podem ter sido causadas por tais desfoliantes. A conexão entre o fenômeno aéreo e a peste tinha começado século antes da Morte Negra. Vimos exemplos em nossa discussão anterior sobre a Praga de Justiniano. Lemos em outra fonte sobre uma grande praga que relatadamente havia irrompido no ano de 1117; quase que 250 anos antes da Morte Negra. Esta praga também foi precedida por um não usual fenômeno celestial: Em 1117, em janeiro, um cometa passou como um exército feroz [em fogo] do Norte na direção do Oriente, a lua foi escurecida em um vermelho sanguíneo em um eclipse; um ano mais tarde uma luz apareceu mais brilhante do que o sol. Isto foi seguido por um grande frio, fome e praga, da qual um terço da humanidade é dito ter perecido. * Eu não tenho visto menção a esta praga em qualquer outro livro de história. Isto pode ter sido uma praga local que destruiu não um terço da humanidade, mas um terço da população afligida. Uma vez tendo se iniciado a Morte Negra medieval, fenômenos aéreos dignos de nota continuaram a acompanhar a temida epidemia. Relatos de muitos destes fenômenos foram reunidos por Johannes Nohl e publicados no livro dele, “The Black Death, A Chronicle of the Plague” (1926). Segundo Mr. Nohl, ao menos 26 ‘cometas’ foram relatados entre 1500 e 1543. 15 ou 16 foram vistos entre 1556 e 1597. No ano de 1618, 8 ou 9 foram observados: Mr. Nohl enfatiza a ligação que as pessoas percebiam entre os ‘cometas’ e as epidemias subsequentes: No ano de 1606 um cometa foi visto, depois do que uma praga geral atravessou o mundo. Em 1582 um cometa trouxe uma praga tão violenta sobre Majo, Praga, Turingia e Holanda, e outros lugares que na Turingia ele carregou 37.000 e na Holanda 46.415. De Viena, Áustria, obtemos a seguinte descrição de um evento que aconteceu em 1568. Aqui vemos uma conexão entre um surto de Peste e um objeto descrito de um modo notavelmente similar a um UFO em forma de charuto ou em forma de raio: Quando no sol e na luz da lua um maravilhoso arco-íris e um raio feroz [em fogo] foram vistos planando sobre a igreja de St. Stephanie, o que foi seguido por uma violenta epidemia na Áustria, Suábia, Augsberg, Wuertemberg, Nuremburg, e outros lugares matando seres humanos e gado. Avistamentos de fenômenos aéreos não usuais geralmente ocorreram por vários minutos a um ano antes de um surto de Peste. Onde havia uma brecha entre um tal avistamento e a chegada da Peste, um segundo fenômeno era algumas vezes relatado: o aparecimento de assustadoras figuras de aparência humana vestidas de negro. Estas figuras eram frequentemente vistas nos arredores de um centro ou vila e a presença delas sinalizaria um surto de uma epidemia quase que imediatamente. Um resumo escrito em 1682 fala de uma tal visita um século antes: 95 Em Brandenburg [na Alemanha] lá apareceram em 1559 homens horríveis, dos quais de inicío foram vistos uns 15 e mais tarde uns 12. Os primeiros tinham ao lado de seus posteriores pequenas cabeças, e outras faces pavorosas e longas foices, com a qual eles cortavam a aveia, de forma que o sussurro podia ser ouvido de uma grande distância, mas as aveias permaneciam de pé. Quando uma quantidade de pessoas veio correndo para vê-los, eles continuaram com seu corte. A visita dos homens estranhos aos campos de aveia foi seguida imediatamente por um severo surto da Peste em Brandenburg. Este incidente levanta intrigantes questões: quem eram estas figuras misteriosas? O que eram estes instrumentos longos como foices que ele seguravam e que emitiam um som alto de cortar? Parece que as ‘foices’ podem ter sido instrumentos longos destinados a lançar sprays de veneno ou gás carregado de germes. Isto significaria que as pessoas das cidades interpretaram mal o movimento das ‘foices’ como uma tentativa de cortar a aveia, quando, de fato, os movimentos eram o ato de disseminar aerossois na cidade. Homens similares vestidos de preto foram relatados na Hungria: . . . no ano de Cristo de 1571 foi visto em Cremnitz nos centros das montanhas da Hungria no Dia da Ascensão ao anoitecer a grande perturbação [distúrbio] de todos, quando em Schuelersberg apareceram tantos corredores [cavaleiros montados] negros que a opinião foi prevalecente que os Turcos estavam fazendo um assalto secreto, mas que desapareceram tão rapidamente novamente, e então uma peste raivosa irrompeu na vizinhança. Estranhos homens vestidos de negro, ‘demônios’, e outras criaturas aterrorizantes foram observados em outras comunidades européias. As criaturas assustadoras eram frequentemente observadas carregando ‘longas vassouras’, ‘foices’ ou ‘espadas’ que eram usadas para varrer ou bater nas portas das casas das pessoas. Os habitantes destas casas caiam doentes com a peste logo depois. É deste relatos que as pessoas criaram a popular imagem da ‘morte’ como um esqueleto ou demônio carregando uma foice. A foice veio a simbolizar o ato da Morte picando pessoas como espigas de grãos. Ao olhar esta imagem assombrosa da morte, podemos, de fato, estar encarando a face do UFO. De todos os fenômenos ligados a Morte Negra, de longe o mais frequentemente relatado foram as estranhas e nocivas névoas. Os vapores eram frequentemente observados até mesmo onde outros fenômenos não eram. Mr. Nohl ressalta que os fogs frequentemente mais pestilentos eram uma “característica que precedia a epidemia por seu curso inteiro”. Uma grandes quantidade de bons médicos daqueles tempos tomavam por garantido que as névoas estranhas causavam a Peste. Esta ligação foi estabelecida desde o verdadeiro início da Morte Negra, como nos conta Mr. Nohl: A origem da praga jaz na China; lá é dito ter começado com toda fúria já no ano de 1333, depois de uma névoa terrível emitindo um apavorante cheiro e infectando o ar. Uma outra narrativa ressalta que a Peste não se disseminava de pessoa a pessoa, mas que era contraída ao respirar o mortal ar mal cheiroso: Durante todo o ano de 1382 não havia vento; em consequência o ar tornou-se pútrido, assim que uma epidemia irrompeu, e a peste não passou de um homem a outro, mas todo mundo foi morto por ela, que veio diretamente do ar. Relatos de névoas mortais e fogs pestilentos vieram de todas as partes do mundo infestadas pela Peste: Uma crônica da Peste descreve a epidemia na China, Índia e Pérsia; e o historiador florentino Matteo Villani, que continuou o trabalho de seu irmão depois que este morreu de Peste em Florença, transmite a narrativa de terremotos e fogs pestilentos de um viajante na Ásia. O mesmo historiador continua: 96 CONSPIRE ASSIM ABORDA ASSUNTOS POLÊMICOS SOBRE DEPOPULAÇÃO, GUERRAS E CONFLITOS E NOVOS AVANÇOS CIENTÍFICOS Os Deuses do Eden Os Deuses do Eden por William Bramley 1993 A Busca Começa Quando inicialmente comecei a pesquisar as origens da guerra humana, certamente a última coisa na minha mente eram os Objetos Voadores não Identificados, melhores conhecidos como UFOs. As muitas revistas sobre discos voadores que uma vez se apresentaram nas prateleiras eram, na minha opinião, não merecedoras de séria consideração. [uma exceção é a Revista UFO que recomendo. Atualmente ela é publicada em Los Angeles por Vicki Cooper e Sherie Starks]. Eu também não sentia que o fenômeno UFO fosse terrivelmente importante até mesmo se houvesse evidência de uma raça extraterrestre. Resolver os problemas da guerra aqui embaixo na Terra e o sofrimento humano me pareciam muito mais importantes do que arguir se existiriam ou não “homenzinhos verdes de Marte” que ocasionalmente poderiam estar visitando a Terra. Comecei a pesquisar este livro em 1979; contudo, meu desejo de ver um fim da guerra se elevou muito mais cedo em minha vida, por volta da idade de oito anos. Naquela época, os filmes de guerra eram muito populares em meu círculo de amigos. Nosso jogo favorito era brincar de exército. Eu geralmente comandava um esquadrão de crianças e meu amigo David liderava a oposição. Preenchíamos as nossas batalhas imaginárias com o mesmo glamur e altruismo que víamos na televisão. Não tínhamos um herói maior então do que o falecido ator Vic Morrow que galantemente levava seu esquadrão à vitória toda semana na série da televisão “Combat!”. Em um entardecer de sábado eu estava assistindo um filme de Hollywood sobre a guerra na televisão. Ele era como qualquer outro filme de guerra, exceto porque continha um pequeno pedaço de deprimente realismo. Pela primeira vez em minha vida me descobri assistindo um documentário sobre um real campo de concentração nazista. Logo depois que as imagens desapareceram da tela da televisão, fui assaltado pelas imagens de corpos como esqueletos sendo jogados em grandes buracos. Como tantas outras pessoas, eu tive problemas ao entender a fundo que as almas dos nazistas que podiam atirar seres humanos em fornos de tijolos como massas de pães e momentos depois retirar os restos carbonizados. Dentro de um minuto, estas imagens granulosas em preto e branco apresentaram a verdadeira imagem de uma guerra. Por trás dos cumprimentos bruscos e oratória emocionante, a guerra nada mais era que uma psicose degradada. Conquanto os filmes de guerra e os jogos algumas vezes possam ser divertidos, a coisa real é inescrupulosa. Por séculos, cientistas e pensadores tem tentado resolver o enigma de porque as pessoas fazem a guerra. Eles tem observado que quase todas as criaturas da Terra lutam entre si por uma vez ou outra, geralmente por comida, território ou acasalamento. A agressão parece ser um comportamento universal relacionado à sobrevivência. Outros fatores também contribuem para a criação de guerras. O analista deve leve em consideração tais variáveis como a psicologia humana, a sociologia, a liderança política, as condições econômicas e as cercanias naturais. Muitos pensadores contudo, tem erronamente igualado todos os motivos humanos com os motivos encontrados no reino animal. Isto é um erro porque a inteligência origina a complexidade. Quando uma criatura se eleva em inteligência, então as motivações se 1 tornam mais elaboradas. É fácil entender o estímulo mental em dois gatos de rua disputando um pedaço de alimento, mas seria um engano atribuir um estado mental tão simples a um terrorista que planta uma bomba em um aeroporto. Comecei este estudo como um resultado de uma única idéia que tinha encontrado. O conceito certamente não é um conceito novo, e de início parece estreito em seu escopo. A idéia, não obstante, é muito importante porque ela se dirige a uma motivação que somente pode ser formulada por criaturas de alta inteligência: A guerra pode ser a sua própria mercadoria valiosa. A simples existência de um conflito violento entre grupos de pessoas pode, por si só, ser valioso para alguém a despeito das matérias pelas quais as pessoas estão lutando. Um exemplo óbvio é o de um fabricante de armamentos vendendo hadware militar a nações guerreiras, ou uma instituição de empréstimo que forneça empréstimos a governos durante tempo de guerra. Ambos podem alcançar um benefício econômico pela mera existência da guerra tão longe a violência não os atinja diretamente. O valor da guerra como uma mercadoria se estende bem além do ganho monetário: A guerra pode ser um instrumento eficaz para manter controle social e político sobre uma grande população. No século XVI, a Itália consistia de inúmeras principalidades independentes que frequentemente estavam em guerra umas com as outras. Quando um príncipe conquistava um território vizinho, ele algumas vezes alimentavam conflitos internos entre os cidadãos conquistados. Este era um meio eficaz de manter o controle político sobre o povo porque a luta infindável evitava que o povo conquistado se engajasse em uma ação unificada contra o conquistador. Realmente não importava muito sobre que matérias o povo se debatia por tanto tempo já que eles valentemente brigavam uns com os outros e não contra o príncipe conquistador. Um estado de guerra também pode ser usado para encorajar populações a pensar de modo que caso contrário elas não o fariam, e aceitarem a formação de instituições que elas normalmente rejeitariam. Quanto mais uma nação se envolve em guerras, mas entrincheiradas estas instituições e menos de pensamento se tornam. Os mais compreensivos livros de história contêm referências a este tipo de atividade manipuladora da terceira parte. Não é segredo, por exemplo, que antes da Revolução Americana, a França havia enviado agentes de inteligência à América para estimular o descontentamento colonial contra a Coroa Britânica. Também não é segredo que os militares alemães tinham auxiliado Lenin e os bolchevistas na Revolução Russa de 1917. Por toda a história, pessoas e nações tem se beneficiado de, e tem contribuido para, a existência de conflitos de outros povos. Intrigado por estes conceitos, resolvi fazer um estudo para determinar quão importante exatamente uma terceira parte como fator tem sido na história humana. Eu queria descobrir que tendências comuns, se alguma, pode ter existido entre as várias influências de terceiras partes na história. Era minha esperança que este estudo ofereceria insights adicionais sobre como e por quem a história tem sido feita. O que resultou desta modesta meta foi uma das mais extraordinárias odisséias que eu possa até mesmo ter tomado. A trilha de investigação se enovela por um labirinto complexo de fatos notáveis, teorias surpreendentes e tudo intermediário. Quanto mais profundamente eu cavava, uma tendência comum emergiu. Para meu desgosto, era uma tendência tão bizarra que ao menos em duas ocasiões terminei minha pesquisa em desgosto. Como ponderei em minha situação difícil, entendi algo importante: as mentes racionais tendem a buscar causas racionais para explicar os problemas humanos. Quando eu sondava mais profundamente, contudo, fui compelido a enfrentar a possibilidade de que alguns problemas humanos possam estar enraizados em algumas 2 nervoso central do corpo parece ser tão íntima que uma mudança em um pode frequentemente influenciar o comportamento do outro. De tudo isto emerge uma imagem indicando que os seres humanos são entidades espirituais que desfrutam de certa imortalidade espiritual mas que geralmente estão inconscientes disso até que uma separação inesperada ocorra. Durante a vida, os seres espirituais tendem a utilizar, quase exclusivamente, as percepções do corpo físico. A Morte, segundo esta análise, é pouco mais do que o abandono espiritual do corpo durante um tempo de intenso ferimento físico, ou até mesmo mental. O que tudo isto tem a ver com a guerra humana? Quase tudo, como devemos ver. Isto nos trás ao terceiro e final tópico de nossa orientação: os UFOs. Há poucos assuntos hoje tão cheios de falsa informação, engano e loucura quanto “os discos voadores”. Muitas pessoas sérias que tentam estudar o assunto são dirigidas ao redor de círculos por uma quantidade terrível de desonestidade de um pequeno número de pessoas que, pelo amor de um fugaz momento de notoriedade ou com a deliberada intenção de ofuscar, tem nublado o campo com falsos relatos, explicações insustentáveis e evidência fraudulenta. É suficiente dizer que por trás da tela de fumaça há ampla evidência de visitações extraterrestres à Terra. Isto é ruim demais. Um estudo em profundidade do fenômeno UFO revela que isto não oferece uma traquinagem feliz ainda que pequena por titilar o desconhecido. Os UFOs parecem mais e mais ser uma das realidades mais cruéis que até mesmo confrontaram a raça humana. Mantendo os pontos de nossa breve orientação na mente, vamos agora iniciar uma sondagem mais profunda. ***** UFOs: Verdade ou Ficção? UFOs: O que são eles? De onde eles vêem? Falando estritamente, o termo UFO se refere a qualquer objeto aéreo que não possa positivamente ser identificado como uma construção feita pelo homem ou como um fenômeno conhecido da natureza. O termo implica em um mistério. Em linguagem comum, UFO é frequentemente usado para denotar qualquer objeto que possa ser uma espaçonave de uma civilização extraterrestre. A frase “objeto voador não identificado” foi criada pelo Capitão da Força Aérea dos EUA Edward J. Ruppelt. O Capitão Ruppelt chefiou uma investigação da Força Aérea sobre o fenômeno em 1951. Antes da investigação de Ruppelt, UFOs eram geralmente chamados “discos voadores” porque muitas testemunhas descreveram os objetos como em forma de disco. Disco Voador logo se tornou um termo de escárnio, contudo, devido ao ceticismo expresso por muitos escritores de revistas e de jornais. “Objeto Voador Não Identificado” foi usado pelo Capitão Ruppelt para emprestar respeitabilidade ao seu estudo da Força Aérea. UFO também é um termo mais acurado, porque nem todos objetos voadores não identificados tem a forma de disco. Centenas de UFOs são relatados a cada ano, geralmente à polícia, a media de notícias, ou a grupos de pesquisa UFO. Estes relatos representam apenas uma minoria do número total de UFOs realmente vistos; porque a maioria das testemunhas UFO não revelam publicamente seus encontros. Aproximadamente 90% a 95% de todos os UFOs relatados provam ser aeronaves feitas pelo homem ou fenômenos naturais não reconhecidos. Aproximadamente 1.5% a 2% são claras farsas, frequentemente acompanhadas de fotografias espúrias. Embora as farsas constituam uma pequena percentagem de todos os relatos UFO, elas tem criado uma quantidade desproporcional de problemas. As farsas são, de fato, responsáveis por quase inteiramente desgraçarem os estudos sérios dos UFOs. Quanto mais convincente a fraude, maior o dano que ela geralmente causa. Os remanecentes 3% a 8.5% de todos 5 os avistamentos UFO são aqueles que parecem ser aeronaves de origem não humana. A maioria dos pesquisadores está preocupada com este último grupo. Os UFOs no século XX foram raramente relatados na media de massa antes de 1947, e algumas pessoas assumem que os UFOs devam ser um fenômeno relativamente moderno. Os UFOs, de fato, são bem o oposto. Os UFOs tem sido relatados por milhares de anos em todas as partes do mundo. Por exemplo, o escritor Julius Obsequens reproduziu a seguinte narrativa de 216 AC em seu livro, Prodigorium liber: “Coisas como navios foram vistas no céu sobre a Itália… Em Arpi [na Itália] um escudo redondo foi visto no céu… Em Capua, o céu estava todo em chamas e alguém viu figuras como navios…” No primeiro século AC, o famoso estadista romano Cicero registrou uma noite durante a qual o sol, acompanhado de barulhos altos, foi reportadamente visto no céu noturno. O céu pareceu se partir aberto e revelar estranhas esferas. Os UFOs se tornaram tão problemáticos nos séculos VIII e IX que o imperador Carlos Magno da França foi compelido a publicar éditos os proibindo de perturbar o ar e provocarem tempestades. Em um episódio, alguns dos sujeitos de Carlos Magno foram levados em barcos aéreos, lhes foram mostradas maravilhas e eles voltaram a Terra, somente para serem condenados à morte por uma multidão zangada. Estes navios problemáticos eram até mesmo acusados de destruirem plantações [uma coleção longa e interessante de antigos avistamentos UFO e não usual fenômeno natural dos ultimos anos AC e os primeiros anos DC pode ser encontrada no livro de Harold T. Wilkins, "Flying Saucers on the Attack". A despeito de seu título sensacionalista, o livro de Mr. Wilkins é frequentemente bem argumentado e vale ser lido como um dos primeiros livros da era moderna dos UFOs. Uma coleção excelente de antigos relatos UFO também pode ser encotrada no livro do Jacques Vallee, "Passport to Magonia".] UFOs não tem sido apenas vistos, eles também tem sido venerados pela história. As religiões da antiga Mesopotamia, Egito e as Américas eram dominadas pela adoração de deuses como humanos dos céus. Muitos destes deuses eram ditos viajarem em barcos voadores e globos. Afirmações antigas desta natureza são hoje a base da moderna teoria dos ‘antigos astronautas’ que postula que uma raça da idade espacial já visitou a Terra e uma vez se envolveu nos assuntos humanos. Alguns pesquisadores UFO tem dado um passo adiante ao sugerir que uma tal raça da idade espacial tenha criado ou conquistado a sociedade humana a muitos milhares de anos atrás e que ela tem mantido um olho observador em sua posse desde então. Para muitos, tais teorias parecem ser matéria de ficção científica. As idéias são, contudo, uma consequência natural de um debate acadêmico que tem preocupado os historiadores por mais de um século: como as antigas civilizações do Velho e do Novo Mundo, localizadas em lados opostos da Terra, podem tão estreitamente se assemelharem entre si? Porque as pessoas destas civilizações tão distantes desenvolveram crenças religiosas notavelmente similares? Uma opinião a muito tempo mantida é a de que tenha havido uma terra ou ponte de gelo no Estreito de Bering entre a Sibéria e o Alasca pela qual as pessoas do Velho Mundo tinham migrado para o Novo. Outros apontam a evidência arqueológica que os antigos fenícios tinham navegado pelo Oceano Atlântico século antes dos Vikings escandinavos e de Cristóvão Colombo. Alguns eruditos concluem que os fenícios tinham tomado emprestado muitas características da civilização egípcia e as transplantado para o Novo Mundo. Uma outra hipótese é a de que os próprios egípcios tenham navegado pelo oceano. A despeito da evidência para apoiar todas as possibilidades acima, nenhuma das teorias abrange completamente todos os fatos conhecidos. Isto tem levado a uma quarta teoria, 6 bem expressada em 1910 por um professor de Oxford e laureado Nobel Frederick Soddy: ‘Algumas das crenças e lendas herdadas por nós da Antiguidade são tão universal e firmemente estabelecidas que temos nos tornado acostumados a considera-las como sendo quase tão antigas quanto a própria humanidade. Não obstante, somos tentados a perguntar quão longe o fato de que algumas destas crenças e lendas tenham tantas características em comum seja devido ao acaso, e se a similaridade entre elas pode não apontar para a existência de uma civilização antiga, totalmente desconhecida e completamente não suspeitada da qual todos os outros traços tenham desaparecido.’ Quando tal conjuntura é levantada, muitas pessoas pensam em desaparecidas massas ou ilhas de terra, tais como o legendário continente perdido de Atlântida e Lemúria. Um dos contemorâneos do Professor Soddy, contudo, tomou uma abordagem diferente e especulou que sociedades extraterrestres estavam envolvidas na pré história da Terra. Este contemporâneo controvertido do Dr. Soddy foi Charles Hoy Fort (1867-1923). Charles Fort talvez seja o primeiro escritor do século XX a sugerir que extraterrestres tem estado envolvidos nos assuntos humanos. Fort se apoiou em uma pequena herança e passou muitos anos de sua vida adulta reunindo relatos de fenômenos não usuais de jornais científicos, jornais e revistas. As histórias que ele coletou eram de tais eventos como luzes não usuais se movendo no céu, “chuvas de animais” e outras ocorrências que pareciam desafiar a convencional explicação científica. O primeiro de seus dois livros, “The Book of the Damned” (1919) e a seguir “New Lands” (1923), contêm uma grande variedade de avistamentos UFO e fenômenos relacionados dos séculos XIX e início do século XX. Fort concluiu que os céus da Terra estavam hospedando um conjunto de naves extraterrestres, que ele chamou de “superconstruções’. Fort desenvolveu outras teorias de suas pesquisas, várias das quais tem permanecido e ainda permanecem provocantes hoje. Em “The Book of the Damned”, ele escreveu: “Penso que somos propriedade. Devo dizer que pertencemos a algo: que uma vez no tempo, esta Terra não era a terra de Homem Algum, que outros mundos exploraram e colonizaram aqui e lutaram entre eles pela posse, mas que agora é possuída por algo: que algo possui esta Terra e todos os outros estão avisados.” Fort concluiu que a raça humana não tenha um status muito alto em relação aos proprietários extraterrestres. Ao se dirigir ao enigma de “porque eles [os proprietários da Terra] não tem vindo aqui, ou estão aqui, abertamente, ele filosofou: ‘que tal se fôssemos sofisticados porcos, gansos, gado?” Seria sábio estabelecer relações diplomáticas com a galinha que agora funciona, satisfeita com o mero senso de obtenção de um meio de compensação? Além de ligar a raça humana a um rebanho auto-satisfeito, Fort acreditava que uma influência direta sobre os assuntos humanos estava sendo exercida pelos aparentes proprietários da Terra: “Suspeito que, afinal, sejamos úteis, que entre os reclamantes contestadores, o ajustamento tenha ocorrido, ou que algo agora tenha um direito legal sobre nós, pela força, ou por ter pago os análogos das contas por nós para os antigos e mais primitivos proprietários, que tudo isso tem sido sabido, talvez por eras, um culto ou ordem, membros que funcionam como líderes para o resto de nós, ou como escravos ou supervisores superiores, nos dirigindo de acordo com as direções recebidas de Alguém mais, em nossa misteriosa utilidade.” Fort não especulou que misteriosa utilidade possa ser esta, exceto ao brevemente sugerir que os humanos podem ser escravos. Em uma veia mais leve, Fort pensou que a Terra tem tido uma pré história muito viva e colorida: 7 nelas, a evidência ‘dura’ de seus existência seria surpreendentemente rara, especialmente se elas fossem fabricadas em, e voassem apenas de e para, áreas remotas. Vamos traduzir isto em linguagem matemática – uma fórmula. Baseado nas estatísticas da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), aproximadamente um em cada um milhão de voos dos maiores transportes partindo de aeroportos americanos sofre um acidente sério, tais como um desastre, um desastre de pousar fora de um aeroporto, ou a perda significativa do avião. Este admirável record de segurança torna a viagem aérea um dos modos mais seguros de transporte hoje. Vamos assumir que a relatada espaçonave alienígena em nossos céus tenha precisamente o mesmo record de segurança das aeronaves comerciais americanas – nem melhor, nem pior. Vamos supor que 2.000 voos de discos voadores sejam feitos sobre a Terra a cada ano. Isto soma 5 voos e meio a cada dia. Assumiremos que cada hipotético disco voador seja feito em uma altittude suficientemente baixa que, se um infortúnio devesse acontecer, os destroços cairiam sobre a Terra antes de se desintegrarem na atmosfera. Reunindo todas estas estatísticas, descobrimos que um disco voador se acidentaria, ou deixaria cair uma parte essencial de destroços, somente um a cada cinco séculos! Isto totalizaria doze quedas desde o amanhecer da primeira civilização registrada da humanidade! Se cortarmos o fator de segurança na metade e dobrarmos o número de voos UFO hipotéticos para 4.000 por ano [11 por dia], ou deixarmos o fator de segurança o mesmo e quadruplicarmos o número de discos voadores em voo baixo para 8.000 por ano [22 por dia], isto ainda resultaria em apenas um acidente ou maior pedaço de destroços – um a cada 125 anos! Podemos seguramente concluir que até mesmo se a nave extraterrestre tem estado voado em nossos céus por milênios, não possamos esperar encontrar tantos destroços. A melhor evidência de visitação extraterrestre que pode ser razoavelmente esperada de se obter é o testemunho das testemunhas oculares, que é precisamente a evidência que temos. A despeito destas estatísticas pessimistas, umas poucas e raras quedas de UFO tem sido relatadas. Fragmentos alegados de terem vindo de UFOs explodindo tem sido encontrados e tornados públicos. Uma tal peça de evidência foi relatada por um colunista brasileiro que disse que o item tinha sido recuperado por um pescador fora da costa brasileira em 1957. O fragmento foi enviado a revista Omni para análise do Instituo de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Foi provado ser um pedaço de magnésio puro. Um analista do MIT supôs que o fragmento possa ter sido um pedaço de metal soldado ou de uma aeronave que explodiu ou de um satélite na reeentrada. Porque a peça pode ser fabricada na Terra, o teste foi considerado não conclusivo. 4. Se os UFOs são aeronaves extraterrestres, deve haver uma fotografia indiscutível de um por agora. Qualquer coisa pode ser discutível. Para começar uma discussão, tudo que alguém precisa é abrir a boca e proferir algumas palavras. A mera existência de uma discussão, portanto, por si só, não nega a realidade de uma coisa. A discussão simplesmente significa que alguém tem escolhido entrar em desacordo, seja por bem ou por mal. É verdade contudo, que pesquisadores enfrentam a escassez de fotografias decentes de UFOs. Fotos de UFO disponíveis tendem a ser de duas variedades: ou borradas e inconclusivas [as imagens podem ser qualquer coisa] ou fraudulentas. Quando aparece uma foto clara e nítida de um UFO, frequentemente se comprova ser uma farsa. Isto acontece tão frequentemente que um pesquisador pode somente contar que uma ‘boa’ fotografia de disco voador eventualmente se provou ‘má’. Isto é especialmente verdadeiro hoje quando os avanços técnicos tem tornado algumas formas de truque 10 fotográfico quase que indetectável. Mas isso ainda deixa uma pergunta. Porque há tão poucas fotos conclusivas disponíveis? Como notado anteriormente, a narrativa aparentemente genuina de nave extraterrestre é apenas uma pequena percentagem de um número total de UFOs relatados. A maioria destas aeronaves são vistas a noite. A maioria dos “encontros próximos” [encontros humanos com ocupantes da espaçonave] ocorrem em uma área rural não recreacional onde muito poucas pessoas levam câmeras. As chances que já são pobres de obter uma boa tomada sob estas condições são pioradas pelo fato de que a vasta maioria de proprietários de câmeras, incluindo dedicados amantes das fotos, nem sempre carregam suas câmeras com eles. Em qualquer dado momento, certamente muito menos que uma pessoa em cada dez mil está levando uma câmera. Os UFOs não compensam isso ao fazerem aparecimentos regulares e programados sobre pontos de férias cheios de gente onde a maioria das câmeras em funcionamento possam estar. Dados estes fatores, podemos esperar que boas fotos genuinas de aeronaves extraterrestres seriam bens excessivamente raros. Lembre-se também que a propriedade de câmeras fotográficas tem sido disseminada apenas a um curto período de tempo: várias décadas. Isto não é mesmo que dizer que fotos nítidas de aeronaves alieníegenas aparentemente genuinas não existam. Elas existem e podem ser encontradas em vários livros escritos por pesquisadores UFO responsáveis. [para aconselhamento sobre a autenticidade de específicas fotografias UFO, recomendo contactar Mutual UFO Network, Inc. (MUFON), 103 Oldtowne Road, Seguin, Texas, 78155-4099, USA.] 5. O testemunho ocular nos casos UFO é inerentemente não confiável. Tal testemunho é portanto evidência insuficiente da visitação extraterrestre. Talvez o crítico ufológico mais influente enquanto escrevo seja Philip Klass, que tem sido apelidado “Sherlock Holmes of Ufologia” por suas exaustivas investigações. Seu livro, “UFOs Explained”, ganhou o prêmio de “Aviation/Space Writers” para o melhor livro sobre o espaço em 1974. Neste livro premiado, Mr. Klass desenvolveu vários princípios. O primeiro era: Princípio Ufológico #1: Pessoas basicamente honestas e inteligentes que são subitamente expostas a um evento breve e inesperado, especialmente um que envolve um objeto não familiar, podem ser profundamente inacuradas ao tentarem descrever precisamente o que eles tem visto. Este princípio algumas vezes é verdadeiro. Foi demonstrado por um estudo UFO patrocinado pelo governo realizado entre 1966 e 1968 sob a direção de Edward U. Condon. Suas descobertas publicadas, que geralmente são chamadas de “Relatório Condon”, são a pedra fundamental na literatura UFO. Em um capítulo do Relatório Condon, o comitê discute o que aconteceu depois que uma espaçonave russa, a Zond IV, saiu do controle e começou sua reentrada na atmosfera da Terra em 3 de março de 1968. Enquanto a nave caia pela atmosfera e queimava, ela criou uma apresentação espetacular para as pessoas no solo. As testemunhas oculares perceberam os destroços flamejantes como uma majestosa procissão de objetos em chamas deixando para trás uma trilha dourado alaranjada. Por causa do grande peso dos objetos era impossível saber do solo o que as peças quebradas eram realmente. Era apenas possível ve-las como pontos brilhantes e separados de luz. Os destroços da Zond IV criaram um efeito idêntico aquele da apresentação de um meteoro brilhante. Ao compilar o testemunho ocular da reentrada de Zond IV, foi descoberto que algumas pessoas “viram” mais do que realmente era. Se algumas observações erroneas tivessem sido tomadas como face de valor, algumas pessoas teriam concluido que os destroços da Zond IV era realmente uma espaçonave alienígena inteligentemente controlada. Por 11 exemplo, cinco testemunhas oculares relataram que as luzes eram parte de uma nave em forma de charuto ou foguete; uma descrição UFO comum. Três testemunhas oculares disseram que o ‘objeto’ tinha janelas. Um observador afirmou que o objeto tinha feito uma descida vertical. Por causa destes claros erros Mr. Klass e outros tem compreensivelmente rotulado todos os UFOs “em forma de charuto e com janelas brilhantes” como meteoros. O Comitê Condon citou o caso do testemunho da Zond IV como um exemplo de porque os relatos das testemunhas oculares são frequentemente inadequados para estabelecer que um UFO é uma espaçonave extraterrestre. Caso encerrado? Não é bem assim. Em seu Princípio Ufológico # 1 citado acima, Mr. Klass afirma que as testemunhas oculares podem ser profundamente inacuradas em tentar descrever precisamente o que elas tem visto. Significativamente, ele não diz que as testemunhas oculares são geralmente inacuradas. Esta distinção cresce em importância quando lemos posteriormente o Relatório Condon. O Comitê Condon descobriu que ao menos metade das testemunhas oculares da Zond IV deram relatos acurados, sem embelezamento do evento. As observações de “uma espaçonave em forma de charuto com janelas” veio apenas de uma minoria. Dos relatos acurados, um pesquisador UFO cuidadoso teria sido capaz de eliminar as descrições erroneas e corretamente identificar a reentrada da Zond IV como destroços ou um fenômeno meteórico. O Comitê também analisou uma onda de relatos UFO desencadeada por vários estudantes universitários que haviam soltado quatro balões de ar quente no céu do anoitecer. Os balões eram feitos de sacos secos de plástico para lixo; o ar quente foi gerado por velas de aniversário suspensas abaixo. O comitê analisou o testemunho de 14 testemunhas oculares que não sabiam o que eram aqueles objetos voadores. Com apenas menores desvios entre eles, todos os quatorze observadores deram descrições acuradas do que isto possivelmente para eles pudesse ser. O Comitê concluiu: “Em resumo, temos um número de relatos que são altamente consistentes uns com os outros e aquelas diferenças que ocorrem não são maiores do que seria esperado de difernças situacionais e perceptuais. Muitas pequenas discrepâncias podem ser ressaltadas, especialmente a respeito das estimativas de distância e de direção, mas estas não suficientemente grandes para afetar a impressão completa do evento.” Isto demonstra algo muito importante que podemos expressar em nosso próprio Princípio Ufológico: “Pessoas basicamente honestas e inteligentes que são subitamente expostas a um evento breve e inesperado, incluindo um que envolva um objeto não familiar, serão, na maioria dos casos, acuradas ao tentarem descrever precisamente o que elas tem visto.” Isto é o porque os testemunhos oculares podem ser admissíveis nas côrtes legais para condenar ou libertar um acusado até mesmo quando falta uma sólida evidência física. O testemunho ocular é uma forma perfeitamente válida e útil de evidência. 6. Sofisticados aparelhos de escuta tem sido apontados na direção do céu para captar comunicações extraterrestres. Até então, nenhuma comunicação tem sido detectada. Isto é uma evidência posterior que não há vida inteligente na redondeza. A despeito do ceticismo em muitos círculos acadêmicos a respeito da visitação extraterrestre, várias tentativas bem custeadas tem sido feitas para detectar sinais de civilizações do espaço externo pelo uso de sofisticadas antenas de radio apontadas na direção dos céus. O fato de que estes esforços tenham reportadamente não detectado qualquer sinal inteligente é visto como uma prova adicional que não existe uma civilização alienígena aqui perto. 12 Várias fórmulas matemáticas tem sido divisadas para mostrar o quanto improvável é que a Terra tenha sido visitada por uma sociedade extraterrestre. Tais fórmulas geralmente são baseadas em teorias da evolução, o número de planetas que podem sustentar vida, e as distâncias entre os planetas e as galáxias. Tais fórmulas certamente são interessantes, mas elas nunca devem ser consideradas conclusivas. Se algo existe, isto existe. Tentar fazer isto ir embora com uma fórmula matemática não tornará nada menos real. Tenha em mente que somos incapazes de ver qualquer planeta sólido além de nosso próprio sistema solar, sem falar em determinar se há alguma vida neles. A situação humana a este respeito pode ser similar a uma colônia de pequeninas formigas cujo alcance de observação abranja apenas uns poucos acres. Se esta colônia é situada em um deserto árido, as formigas podem concluir que a Terra inteira seja uma terra desolada, nunca sonhando as vastas metrópoles a apenas uma centena de milhas de distância. Simplesmente porque descobrimos que nosso próprio sistema solar ou seção da galáxia é árida, isto não implica automaticamente que este seja o caso em todos os outros lugares. Um outro setor da galáxia pode estar pululante de vida inteligente e não há meio para nós aqui na borda distante da Via Láctea saber disso, exceto por supor com teorias que sempre estão mudando. Por esta razão, não é particularmente sábio desprezar a evidência de visitação extraterrestre se ela aparece. 10. Apenas pessoas com problemas mentais acreditam em UFOs. Um método desafortunado que alguns críticos usam para atacar a evidência da visitação extraterrestre é com a teoria psicológica. Por causa que em tal crítica é absolutamente certo que não exite qualquer nave extraterrestre em nosso céus, ele pode permanecer utilizando-se de rótulos difamatórios em um esforço para ‘explicar’ porque muitas pessoas considerarão a possibilidade que o crítico rejeita. Tais rótulos tem partido da variável de uma simples necessidade do cumprimento religioso até a esquizofrenia ambulatorial. Esta psiquiatria duvidosa tem se tornado lamentavelmente a moda nos anos recentes. Isto oculta a realidade que a maioria da pesquisa duvidosa em UFOs é tão clínica e científica quanto se possa esperar. A maioria dos pesquisadores UFO são tão sadios e racionais quanto os críticos que estão tão rápidos em se bandear sobre rótulos psicológicos desfavoráveis. O verdadeiro debate UFO se centraliza ao redor de matérias genuinamente científicas, intelectual e históricas, não em assuntos emocionais. Um outro problema ao utilizar a análise psicológica para ‘explicar’ o interesse popular e científico nos UFOs é que as mesas devem ser viradas. Um erudito advogando a possibilidade da visitação extraterrestre pode tão facilmente, e tão incorretamente, argumentar que estas pessoas que claramente aderem apenas a explicações prosaicas para os avistamentos UFO diante da evidência contrária estão profundamente temerosos de algo que ele não pode entender. Entre os distintos lados de um Ph.D., podemos argumentar, pode estar uma criança assustada ou adolescente selvagem desesperadamente tentando manipular o mundo frequentemente confuso ao redor dele em forçar tudo a se conformar ao que ele possa intelectual e emocionalmente compreender. Como podemos ver, este lamaçal psicológico é uma forma muito pobre de um debate científico desta natureza. Isto não faz bem a ninguém; os rótulos são geralmente não verdadeiros, e isto nubla os assuntos reais. As pessoas inteligentes e racionais são facilmente encontradas de ambos os lados da controvérsia UFO. 11. As teorias UFO são confusão para fazer dinheiro destinadas a pegar os crédulos. É um truismo que há dois grandes crimes em nossa sociedade: ter dinheiro e não ter dinheiro. Ambos são punidos com igual ferocidade. 15 Um dos meios mais fáceis de desacreditar uma idéia é sugerir a alguém que tem dinheiro para expressar isto. Alguns críticos UFO tem feito alusões a charlatães no passado que enganaram pessoas com estranhas idéias e que tem ficado ricos ao pegar a credulidade de outras pessoas. Algumas alusões tem sido feitas em um esforço para sugerir que as pessoas que ganham dinheiro com livros sobre UFOs ou filmes de cinema estejam engajadas em similares zombarias. Por favor, tenha em mente que o dinheiro por sí só nada tem a ver com a validade de uma idéia. O dinheiro é um bem imprevisível que vai para quem o merece e igualmente para quem não o merece. Um punhado de pessoas tem de fato ganho bons rendimentos de livros e filmes que lidam com o fenômeno UFO. O número de pessoas que tem feito isto, contudo, é muito pequeno comparado aos muito milhares de professores, palestrantes e escritores que são pagos, algumas vezes muito generosamente, para promulgarem as opiniões mais convencionais do mundo. Até mesmo quando está claro que uns poucos indivíduos tem falsamente relatado ou insinceramente discutido os UFOs para fazer dinheiro, o fenômeno UFO não é automaticamente desacreditado. Fazer lucro tem sido um motivo em quase todas as arenas do comportamento humano desde os dias mais iniciais da humanidade. Se vamos nos desfazer de tudo a que alguém tenha anexado um motivo de lucro, pouco sobraria de nossa cultura. Felizmente, a vasta maioria das testemunhas e pesquisadores UFOs, ricos e pobres, são sinceros no que eles dizem e fazem. 12. O Comportamento UFO não se conforma ao que pensamos que o comportamento inteligente extraterrestre possa ser. UFOs são difíceis de estudar devido a sua frequentemente bizarra e impredizível natureza. O comportamento UFO parece, por um lado, levantar algumas das questões mais profundas sobre a vida e a existência, enquanto por outro lado parece ser assunto para um filme de Buck Rogers. Esta dualidade é difícil de reconciliar, ainda que seja a inescapável parte do fenômeno. O UFO é tanto profundo quanto lunático, como devemos ver. Este fator é frequentemente usado para desacreditar os relatos UFO. Alguns críticos implicam que se os UFOs são aeronaves extraterrestres, elas se manifestariam de um modo mais aceitável. Porque, por exemplo, os UFOs aparentemente tem raptado donas de casa e as implantado com mensagens religiosas, mas nunca tenham pousado no gramado da Casa Branca e falado com o Presidente dos EUA? Em um de seus livros, Philip Klass ofereceu uma recompensa de 10.000 dólares por uma prova conclusiva da visitação extraterrestre. Para se qualificar para a recompensa, somente uma espaçonave acidentada ou uma outra prova que a Academia Nacional de Ciencias dos EUA anuncie ser uma afirmação de inteligência extraterrestre seria suficiente; ou um extraterrestre deve aparecer diante da Assembléia Geral da ONU ou em um programa de televisão nacional. O fato de que ninguém tenha recebido esta recompensa é visto por algumas pessoas como prova adicional que a Terra não está sendo visitada por uma sociedade extraterrestre. Os problemas com a recompensa de dez mil dólares são rapidamente óbvios. Já temos discutido as pobres possibilidades de encontrar um disco voador acidentado ou um maior pedaço de destroço. Que tal se a Academina Nacional de Ciências dos EUA está inclinada a argumentar uma origem terrestre para uma peça menor de uma evidência dura antes de admitir uma fonte não terrestre? Que tal se os pilotos extraterrestres não estão mais inclinados a aparecerem na televisão ou na ONU do que um piloto humano está disposto a se dirigir a um conselho de chimpanzés? [um outro problema com a oferta de dez mil dólares foi que a pessoa tinha que pagar a Mr. Klass cem dólares por ano para se qualificar. Isto reduziu o debate UFO ao nível de um jogo de cassino, a que 16 isto não pertence. Poucos pesquisadores UFO sérios aceitaram a oferta, muito para crédito deles] Certamente todos nós podemos desejar que os UFOs sejam mais cooperativos, mas até que eles sejam, o fenômeno UFO deve ser estudado em seus próprios termos, não segundo o comportamento que pensamos que eles devam exibir. 13. No passado, uns poucos avistamentos UFO apregoados como prova de uma visitação extraterrestre pelos principais pesquisadores UFO tem provado ser fenômenos terrenos ou farsas. Tais erros devem lançar dúvida em tal proclamações por pesquisadores UFO. Porque o fenômeno UFO é tão difícil de ser estudado, até mesmo os melhores pesquisadores inevitavelmente cometerão erros, algumas vezes muitos deles. É fácil para que alguém se apodere destes erros e os utilize para desacreditar o assunto inteiro. Esta tática é usada frequentemente pelos advogados nas côrtes legais, por estadistas durante debates políticos, e até mesmo por cientistas engajados em controvérsias acadêmicas. O problema com esta tática é que ela nem sempre leva à verdade, e pode até mesmo nos afastar dela. Um bom exemplo é o da Teoria da Terra Redonda exposta por Cristóvão Colombo no século XV. Em uma era onde as pessoas ainda acreditavam que o mundo era chato, Colombo fez parte do movimento que proclamava que a Terra era redonda ou em forma de uma pera. Tão correto quanto estava COLOMBO sobre este assunto, ele estava errado sobre muitos outros. Colombo pensava que encontraria a Ásia quando ele atravessou o Oceano Atlântico, e falsamente relatou que ele assim o tinha feito qundo voltou a Espanha. Hoje sabemos, com certeza, que Colombo não encontrou a Ásia afinal – ele se deparou com o continente norte americano, que não está perto da Ásia! Por causa disso, podemos facilmente desdenhar a evidência falsa de Colombo e proclamar que sua Teoria da Terra Redonda era uma vergonha. Afinal, algumas das outras ideias de Colombo sobre a Terra estavam claramente erradas, algumas até absurdas. Este tipo de situação ocorre frequentemente, especialmente quando a ciência é jovem, como o é hoje a ufologia. As declarações falsas e as evidências erradas são frequentemente utilizadas para apoiarem idéias fundamentalmente honestas e sólidas. Isto não é o mesmo que dizer que cada nova teoria que surge seja uma teoria válida, ou que a má evidência seja sinal de uma boa teoria. O truque é pesar toda a evidência e basear a decisão nisso. Ao fazer assim, contudo, não fique surpreso se encontrar o desacordo de outros. Esta é uma coisa engraçada que duas pessoas possam olhar a informação idêntica e chegar a conclusões opostas. 14. Expressar teorias de visitação extraterrestre e de ‘antigos astronautas’ é perigoso para a sociedade. Este argumento não é validamente dignificante em sociedades com tradições de discussão e debate aberto. A liberdade de expressão é uma das pedras lapidares de uma cultura sadia. Isto permite que a sociedade e seu povo cresça. Uma ampla diversidade de idéias dá as pessoas mais perspectivas entre as quais escolher. Possuir uma tal escolha é preferível a ter restritas as opções intelectuais. Em uma sociedade aberta, muitas idéias não convencionais vem e vão, mas isto é um preço pequeno a pagar pelos enormes benefícios de deixar abertas e livres as linhas de comunicação. 15. Se há tantos UFOs, porque eu nunca vi um? Eu também nunca vi um UFO. Eu também nunca vi a India, mas a evidência circunstancial de sua existência tende a me fazer pensar que a Índia provavelmente exista. 17 dos dias modernos] construída em 7.000 AC. Quase nada é conhecido sobre esta cidade]. Como outras antigas sociedades que se elevaram na região mesopotâmica, a Suméria deixou registros afirmando que criaturas de tipo humano de origem extraterrestre tinham governado a inicial sociedade humana como os primeiros monarcas da Terra. Estas pessoas alienígenas eram frequentemente pensadas serem Deuses. Alguns ‘deuses sumérios’ eram ditos viajarem no céu e pelos céus em ‘globos’ voadores e veículos tipo foguetes. Antigos entalhes apresentam vários ‘deuses’ usando aparelhos como óculos ao redor de seus olhos. Os sacerdotes humanos agiam como meros intermediários entre estes ‘deuses’ alienígenas e a população humana. Nem todos os deuses mesopotamicos eram extraterrestres de aparência humana. Alguns eram óbvias fabricações e atributos fictícios eram frequentemente atribuídos aos deuses extraterrestres de tipo humano. Uma vez fossem despidas as claras ficções, contudo, descobrimos dentro do panteão mesopotamico uma classe distinta de seres que de fato se encaixam no molde dos antigos astronautas. Para que eu melhor discuta estes ‘deuses de alta tecnologia’ [para uma análise detalhada da aparente natureza de alta tecnologia dos antigos deuses sumérios, recomendo os cinco livros de Zecharia Sitchin] será necessário para mim inventar um novo termo. A palavra ‘deus’ sozinha contém espanto demais imerecido. O testemunho histórico e moderno indica que estes ‘deuses’ eram tão ‘humanos’ em seu comportamento quanto você ou eu. O termo ‘antigo astronauta’ os arquiva em um passado distante quando, de fato, eles parecem ter uma contínua presença por todo o tempo, até hoje. O rótulo ‘extraterrestre’ é amplo demais. Não posso nomear aos ‘deuses’ segundo alguma estrela ou planeta do qual eles possam derivar porque não especularei qual seja seu lugar de origem. Sobretudo, é concebível que a alegada propriedade da Terra possa ter mudado de mãos com o passar dos milênios, do mesmo modo que a propriedade de uma corporação possa passar entre diferentes proprietários sem o público estar ciente disso. Isto me deixa a inventar um novo rótulo baseado no aparente relacionamento dos ‘deuses’ com a raça humana. Por falta de algo melhor simplesmente me referirei a eles como a sociedade Tutelar, significando a específica sociedade extraterrestre [ou a sucessão de sociedades] que parece ter tido a propriedade e custódia da Terra desde a pré história. Para ser breve, frequentemente me referirei a eles apenas como os Tutores. Que tipo de pessoas são estes recentemente rotulados Tutores? Os registros históricos e o testemunho moderno os descreve como fisicamente de tipo humano, racialmente diversos, e, mais importantemente, muito similares aos seres humanos comportamentalmente. Por exemplo, alguns UFOs da era moderna tem exibido travessuras adolescentes ao correr para aviões como se eles fossem colidir e então abruptamente se desviando, exatamente quando o impacto parecia iminente; um aparente jogo aéreo. Ao menos uma testemunha moderna tem alegadamente sido ‘esgotada’ por um UFO sem qualquer outra razão aparente do que malícia. Os escritores antigos descrevem os extraterrestres como capazes de amor, ódio, diversão, raiva, honestidade e depravação. Os registros antigos e os testemunhos modernos igualmente indicariam que as personalidades Tutoras percorrem a inteira gama de santos e pecadores, dos mais degradados dos déspotas aos humanitários de melhor coração. Tristemente, é o elemento brutal e despótico da sociedade deles que parece ser o mais influente nos assuntos da Terra, como devemos documentar. As antigas civilizações mesopotamicas registraram uma grande quantidade da história delas em tabletes de argila. Somente uma fração destes tabletes tem sobrevivido, ainda 20 que eles gerenciem para contar uma história notável sobre os ‘deuses’ Tutores e seu relacionamento com o Homo sapiens. Segundo a história inscrita nos tabletes mesopotamicos, houve um tempo quando os seres humanos não existiam de todo. Ao invés, a Terra era habitada por membros da civilização Tutora. A vida Tutular na Terra, contudo, não era agradável. Os esforços tutelares para explorar a riqueza mineral e os recursos naturais de Terra se provaram exaustivos. Como um tablete nos diz: Quando Deuses como homens Realizaram o trabalho e sofreram o trabalho duro O trabalho duro dos Deuses foi grande, O trabalho era pesado, o sofrimento era sujo Os tabletes descrevem as vidas de trabalho penoso infindável na medida em que os ‘deuses’ construiam, escavavam e realizavam operações de mineração na Terra. Os ‘deuses’ não estavam contentes com a parte deste trabalho. Eles estavam inclinados a se queixarem, sabotarem e a se rebelarem contra seus líderes. Uma solução era necessária e ela foi encontrada: criar uma nova criatura capaz de realizar os mesmos trabalhos na Terra que os Tutores. Com este propósito em mente, os ‘deuses’ tutores criaram o Homo sapiens (homem). Os tabletes mesopotamios contam a história de criação na qual um ‘deus’ é condenado a morte pelos outros deuses, e o corpo e o sangue são então misturados com a argila. Ao ser cozido, um ser humano é feito. A nova criatura da Terra é muito similar em aparência a seus criadores Tutores. Em seu livro, “The Twelfth Planet”, o autor Zecharia Sitchin exaustivamente analisa as histórias sumérias de criação. Ele conclui que a história do corpo de um Deus sendo misturado a argila pode estar se referindo a engenharia biológica. Mr. Sitchin apoia sua surpreendente conclusão ao apontar estes tabletes sumérios que afirmam que os primeiros humanos foram gerados nos úteros de “deusas’ tutelares. Segundo os tabletes, os Tutores tinham corpos masculinos e femininos e se acasalavam por intercurso sexual. De fato, os antigos mesopotamios afirmaram que eles forneceram aos “deuses tutelares’ prostitutas humanas. Mr. Sitchin acredita que a ‘argila’ foi uma substância especial que podia ser inserida no útero da Tutora. Esta substância continha células geneticamente engenheiradas da nova criatura escrava, o Homo sapiens. Os humanos podiam procriar aparentemente daquele modo porque eles eram fisicamente muito similares aos tutores. Interessantemente, os cientistas modernos tem procriado animais de modo similar, tal como uma zebra no útero de uma égua. Os antigos tabletes mesopotamios creditam em particular a um ‘deus’ a supervisão da fabricação genética do Homo sapiens. O nome deste ‘deus’ era EA. EA foi relatado ser o filho de um rei tutor que era dito governar um outro planeta dentro do império tutor muito distante. O Príncipe EA era conhecido pelo título “ENKI,” que significa senhor da Terra. Os antigos textos sumérios revelam que o título de EA não era completamente acurado porque era dito que EA havia perdido seu domínio sobre grandes porções da Terra para seu meio-irmão ENLIL, durante uma das inumeráveis rivalidades e intrigas que pareciam para sempre preocupar os governantes tutores. Além de haver engenheirado o Homo sapiens, o Príncipe EA recebe o crédito nos tabletes mesopotamios de muitas outras realizações. Se ele fosse uma pessoa real, então EA poderia ser melhor descrito como um cientista e engenheiro civil de talento considerável. É dito que ele drenou os pântanos pelo Golfo Pérsico e os ter substituido por fértil terra agricola. Ele supervisionou a construção de represas e diques. EA amava navegar e ele construiu navios nos quais navegava pelos mares. Quando veio o tempo 21 de ciar o Homo sapiens, EA demonstrou um bom conhecimento de engenharia genética, mas não, segundo os tabletes, sem tentativa e erro. Mais importantemente, EA é descrito como de bom coração, ao menos a respeito de sua criação, o Homo sapiens. Os textos mesopotâmios retratam EA como um advogado que fala diante do Conselho Tutelar em benefício da nova raça da Terra. Ele se opôs a muitas das crueldades que outros governantes tutores, incluindo seu meio-irmão ENLIL, inflingiam aos seres humanos. Pareceria dos tabletes sumérios que EA não pretendia que o Homo sapiens fosse duramente tratado, mas seus desejos a este respeito foram menosprezados por outros líderes tutores. Como temos acabado de ver, os nossos ancestrais antigos e altamente civilizados contam uma história muito diferente da emergência da humanidade na Terra do que a contamos hoje. Os mesopotamios não eram escolados nas teorias darwinianas da evolução! Não obstante, há alguma surpreendente evidência antropológica a apoiar a versão suméria da pré história. Segundo as análises modernas dos registros fósseis, o Homo sapiens emergiu como uma espécie animal entre 300.000 e 700.000 AC. Na medida em que o tempo passava, um número de sub-espécies de Homo sapiens emergiu, incluindo esta sub-espécie a que todos os seres humanos pertencem hoje: Homo sapiens sapiens. Homo sapiens sapiens apareceu a 30.000 anos atrás, alguns dizem que apenas a 10.000 ou 20.000 anos atrás. Isto levanta uma importante questão: os sumérios estavam se referindo ao Homo sapiens ou ao Homo sapiens sapiens em suas histórias da criação? Parece não haver uma resposta firme. Tem sido apresentados excelentes argumentos que eles estavam se referindo ao original Homo sapiens. Eu me inclino a favor de que provavelmente eles estivesem se referindo ao moderno ‘Homo sapiens sapiens’, pelas seguintes razões: 1 As mais velhas histórias sobreviventes da criação foram escritas por volta de 4.000 a 5.000 AC. é muito mais provável que o verdadeiro registro da criação da humanidade sobrevivesse 5.000 a 25.000 anos do que o fizesse a 295.000 anos ou mais. 2 Se os sumérios estavam se referindo a criação do ‘Homo sapiens sapiens’, os eventos descritos posteriormente nos tabletes mesopotamios caem dentro de uma estrutura mais plausível de tempo. 3 Os própros mesopotamios eram membros da sub-espécie do ‘Homo sapiens sapiens’. Eles estavam primariamente preocupados como eles próprios vieram à existência. Em seus vários trabalhos, os antigos sumérios apresentaram homens como animais peludos que parecem uma sub-espécie mais primitiva de Homo sapiens. Os sumérios claramente viam estes homens primitivos como uma raça ou criatura inteiramente diferente. Se as histórias de criação da Mesopotamia são baseadas em eventos reais, e se estas histórias se referem a criação do ‘Homo sapiens sapiens’, esperaríamos que o ‘Homo sapiens sapiens’ aparecesse muito subitamente na história. Notavelmente, isto é precisamente o que aconteceu. O registro antropológico revela que o ‘Homo sapiens sapiens’ apareceu na Terra abruptamente, não gradualmente. F. Clark Howell e T. D. White da Universidade da Califórnia em Berkeley tinham isto a dizer: “Estas pessoas [Homo sapiens sapiens] e sua inicial cultura material aparece com aparente subtaneidade exatamente a 30.000 anos atrás, provavelmente mais cedo, no oriente do que na Europa Ocidental.” O mistério deste aparecimento abrupto se aprofunda em um outro enigma: porque o homem mais primitivo de Neanderthal (Homo sapiens neanderthalensis) desapareceu repentimanente ao mesmo tempo que o moderno ‘Homo sapiens sapiens’ apareceu? A evolução não é assim algo rápido. Messrs. Howell e White ponderaram esta questão e concluiram: 22 O Épico de Gilgamesh relata que Utnapishtim e sua tripulação sobrevivream ao cataclima. Quando tudo estava acabado, eles buscaram por terra seca ao libertar uma série de três pássaros; se o pássaro não voltasse para o barco, Utnapishtim saberia que ele tinha encontrado terra seca na vizinhança na qual ficar. Uma vez em solo sólido, Utnapishtim se reuniu com vários Tutores que retornavam do céu. Ao invés de destruir os sobreviventes, prevaleceu um grau de leniência e os Tutores transportaram os humanos sobreviventes a uma outra região para viverem. A história de Utnapishtim deveria soar um sinal a todo mundo que é familiarizado com a história bíblica de Noé e da Arca. Isto é porque a história de Noé, como muitas outras histórias no Velho Testamento, é retirada de escritos mesopotamios mais antigos. Os autores bíblicos simplesmente alteraram os nomes e mudaram os muitos ‘deuses’ dos escritos originais para um ‘deus’ ou ’senhor’ da religião hebraica. A última mudança foi desafortunada porque causou que um Ser Supremo fosse culpado dos atos brutais que os escritores anteriores haviam atribuido aos Tutores como ‘deuses’. Os escritos mais antigos mesopotamios nos dão a famosa história do Velho Testamento: a história de Adão e Eva. A narrativa de Adão e Eva também é derivada de fontes anteriores da Mesopotamia que descreveream a vida sob os ‘deuses tutores’. O ‘deus’ ou ’senhor deus’ da história de Adão e Eva da Bíblia pode então ser traduzida por meio dos governantes tutores da Terra. A história de Adão e Eva é única no que é inteiramente simbólica, e através de seus símbolos fornece uma narrativa intrigante da história humana inicial. Segundo a Bíblia, Adão, que simboliza o primeiro homem, foi criado por um ‘deus’ a partir do ‘pó da terra’. Esta idéia reflete a crença mais antiga mesopotamia que o Homo sapiens foi parcialmente criado de ‘argila’. A mulher de Adão, Eva, também foi criada artificialmente. Eles ambos viviam em um abundante paraíso conhecido como Jardim do Éden. As versões modernas da Bíblia localizam o Jardim do Éden na região do Tigre-Eufrates da Mesopotamia. O Velho Testamento nos conta que Adão [o primeiro homem] estava destinado a ser um servente. Sua função era cultivar o solo e cuidar dos luxuriantes jardins e plantações de propriedade de seu ‘deus’. Tanto quanto Adão e Eva aceitassem o status deles de serventes e obedecessem seus mestres sempre presentes, todas as suas necessidades físicas seriam atendidas e eles teriam permissão a se manterem no paraíso indefinidamente. Havia, contudo, um pecado imperdoável que eles nunca podiam cometer. Eles nunca deviam buscar certos tipos de conhecimento. Estas formas proibidas de conhecimento são simbolizadas na história das duas árvores: a ‘árvore do conhecimento do bem e do mal’ e a ‘árvore da vida’. A primeira árvore simboliza um entendimento de ética e de justiça. A segunda árvore simboliza o conhecimento de como conquistar e reter uma identidade e imortalidade espiritual. Adão e Eva obedeciam os mandamentos de seus mestres e viviam em benção material até que outra parte entrasse em cena. A parte interventora foi simbolizada na história como uma cobra. A serpente convenceu Eva a partilhar do fruto da ‘árvore do conhecimento do bem e do mal’. Eva seguiu a sugestão da serpente, como o fez Adão. O ‘deus’ [isto é, a liderança tutelar] imediatamente se tornou alarmada: “E o ’senhor deus’ disse. Olhe, o homem tem se tornado um de nós, conhecendo o bem e o mal: e agora, que tal se ele leva adiante sua mão e toma também fa árvore da vida come, e vive para sempre? ” – GENESIS 3:22 Este fruto geralmente é retratado como uma maçã, mas isto é uma invenção dos artistas posteriores. A própria Bíblia não menciona uma fruta específica porque o ‘fruto’ era somente um símbolo para representar o conhecimento. 25 A passagem acima revela uma verdade importante ecoada por muitas religiões. Um verdadeiro entendimento da ética, da integridade e da justiça é um pré-requisito para conquistar a liberdade espiritual e a imortalidade. Sem uma fundação na ética, a recuperação espiritual plena se torna nada mais do que um sonho de fantasia. Os Tutores claramente não queriam que a humanidade começasse a viajar na estrada da recuperação espiritual. A razão é óbvia. A sociedade dos tutores queria escravos. É difícil fazer o cativeiro de pessoas que mantém a sua integridade e o seu senso de ética. Isto se torna impossível quando estes mesmos indivíduos são intimidados por ameaças físicas devido a uma garra enfraquecida da imortalidade física deles. Mais importantemente, se os seres espirituais não podem mais ser aprisionados nos corpos físicos, mas ao invés usa-los e abandona-los à vontade, não haveria seres espirituais disponíveis para os corpos escravos animados. Como recordamos, os tabletes sumérios revelaram a intenção tutelar de permanentemente anexar seres espirituais aos corpos humanos. A primeira tentativa do homem de escapar desta ligação espiritual ao ‘comer’ das árvores bíblicas portanto tinha que ser detida… e rápido! “Portanto o Senhor Deus o enviou [Adão] para fora do jardim do Éden, para cultivar a terra da qual ele havia sido retirado. Assim ele expulsou o homem; e ele colocou a leste do jardim do Éden os querubins [anjos] e uma espada flamejante que se virava em todas as direções, para escudar o caminho [evitar o acesso ] à arvore da Vida.” – GENESIS 3:23-24 A ‘espada flamejante’ simboliza as medidas sem lógica que os Tutores tomaram para assegurar que o genuino conhecimento espiritual nunca se tornasse disponível para a raça humana. Para evitar o acesso posterior a um tal conhecimento, o Homo sapiens foi condenado a um destino adicional: “E a Adão, ele [deus] disse, ‘porque você ouviu os pedidos de sua mulher e comeu da árvore que eu lhe proibi, dizendo, “você não deve partilhar isso”: amaldiçoado é o solo para você, em sofrimento você comerá sua colheita por todos os dias de sua vida: espinhos, também, e cardos serão trazidos a você; quando você comer as plantas de seu campo; pelo suor de sua face você comerá o pão, até que você retorne ao pó; de onde você foi tirado: do pó você veio e ao pó voltará.” – GENESIS 3:17-19 Este foi um meio altamente eficaz de lidar com o ‘pecado original’ de Adão e Eva. A passagem acima indica que os governantes tutelares pretendiam fazer com que os humanos vivessem suas vidas inteiras e morressem sem até mesmo elevar-se acima do nível da árdua existência material. Isto deixaria aos humanos pouco tempo para buscar o entendimento que eles precisavam para se tornarem espiritualmente livres. Uma má interpretação comum da história de Adão e Eva é que o ‘pecado original’ tenha algo a ver com sexo e nudez. Esta confusão vem da parte da história na qual Adão e Eva comem da ‘árvore do conheciento do bem e do mal’ e imediatamente se tornaram envergonhados de sua nudez. Contudo, não era a nudez que os envergonhava. Adão e Eva estavam envergonhados pelo que representava a nudez deles. Os antigos registros mesopotamicos apresentam seres humanos totalmente nus quando realizavam tarefas para seus mestres tutores. O tutores, por outro lado, eram apresentados completamente vestidos. A implicação é que Adão e Eva se sentiram degradados por sua nudez porque ela era um sinal da escravidão deles, não porque estar nu por si só seja mal.” Como temos visto, os humanos iniciais eram relatados serem uma dor de cabeça constante para seus mestres tutores. As criaturas escravas não apenas desobedeciam seus governantes, elas frequentemente se reuniam e se rebelavam. Isto tornou a unidade humana indesejável para os governantes tutores da Terra e então, eram melhor que os 26 humanos fossem desunidos. Um dos meios no qual o problema da unidade humana foi resolvido é descrito na história bíblica da Torre de Babel, uma história que também tem suas raízes nos escritos iniciais mesopotamicos. Segundo a Bíblia, isto é o que aconteceu depois do Dilúvio; “E a Terra inteira falava uma só lingua e usava as mesmas palavras. E na medida em que o tempo passsava, eles migraram para leste, que eles encontraram uma planície na terra de Sh’nar [Babilonia: uma região na Mesopotamia] e se estabeleceram lá. E eles disseram, “vamos, vamos nós mesmos construir a cidade e a torre, cujo topo alcançará os céus; e vamos fazer um nome para nós mesmos, caso contrário seremos espalhados pela face da terra.” E o Senhor veio para ver a cidade e a torre, que os homens estavam construindo. E o Senhor disse, Olhe, as pessoas estão unidas e eles tem uma só lingua; e isto eles começam a fazer; e agora nada os impedirá de fazer o que tem em mente. Vamos, vomos descer e lá confundir a linguagem deles de forma que um não possa entender a fala de outro. Assim o senhor os espalhou por toda a face da Terra e eles pararam de construir a cidade. Portanto seu nome é Babel: por causa do que o Senhor lá confundiu a linguagem da terra inteira e de lá o senhor os espalhou por toda a Terra” - GENESIS 11:1-9 No livro “12o Planeta”, Mr. Sitchin oferece uma análise intrigante da história da Torre de Babel. Segundo a pesquisa dele, a palavra ‘nome’ na passagem acima ['vamos fazer um nome para nós'] era uma tradução da antiga palavra ’shem’. A tradução da bíblia de shem pode estar errada, diz Mr. Sitchin, porque shem vem da palavra raiz shamah, que significa “aquele que está desviado para o alto” . Os antigos shems são monumentos obeliscos que eram tão prevalentes em muitas sociedades antigas. Estes shems, ou obeliscos, foram copiados dos veículos em forma de foguete nos quais os antigos deuses tutelares eram ditos voarem. Mr. Sitchin portanto acredita que a palavra shem nos textos Mesopotamios devem ser traduzidos como ‘veículo celestial’, significando foguete. Quando esta tradução é colocada na passagem bíblica acima, descobrimos que os antigos babilonios não estavam tentando fazer um nome [isto é, uma reputação] para eles mesmos; eles estavam tentando fazer um veículo celestial ou foguete! A implicação é que eles queriam igualar o poder tecnológico de seus odiados mestres tutelares e portanto pôr um fim em sua escravidão. A própria torre pode ter sido pretendida como uma plataforma de lançmento para o foguete humano. Se a análise provocativa de Mr. Sitchin está correta, deveriamos entender melhor porque as entidades tutelares se tornaram tão alarmadas pela Torre de Babel e sentiram uma tal necessidade compelente de completamente desunir a raça humana. As história e lendas antigas de outras partes do mundo indiretamente apoiam a história da Torre de Babel. O povo japonês, os esquimós do Alasca, os sul-americanos e os egípcios devem ter tradições afirmando que seus antepassados iniciais tinham sido ou transportados por deuses de aparência de tipo humano para onde os descendentes modernos vivem hoje, ou que estes ‘deuses’ tinham sido a fonte de sua linguagem ou escrita. Pode ser difícil de aceitar as declarações bíblicas e mesopotamicas de que a antiga sociedade humana tinha sido partida a milhares de anos atrás em um esforço ‘dividir para conquistar’ por extraterrestres voadores, até mesmo embora a técnica de ‘dividir para conquistar’ é frequentemente usada por líderes militares e políticos na Terra durante tempos de guerra. Interessantemente, o uso desta técnica foi advogado a um certo número de anos atrás por um distinto professor de Yale se a Terra deva colonizar outros planetas. O bom professor sugeriu que a Terra poderia controlar um outro planeta habitado ao jogar um grupo nativo contra outro. 27 A história indica que a Fraternidade foi transformada por seus novos ‘deuses tutelares’ em uma arma assustadora de repressão espiritual e de traição, a despeito dos esforços de muitos humanitários sinceros de realizarem a verdadeira reforma espiritual pelos canais da Fraternidade por todo o tempo até hoje. Ao relatadamente criar uma raça trabalhadora e a Fraternidade da Serpente, o ‘deus’ EA tinha ajudado a construir uma armadilha para bilhões de seres espirituais na Terra. Como devemos agora cuidadosamente começar a documentar, a Fraternidade da Serpente tem sido o instrumento mundial mais eficaz para preservar o status da humanidade como uma criatura espiritualmente ignorante e de sofrimento através de toda a história. Durante todo este tempo, e continuando até hoje, a Fraternidade e sua rede de organizações tem permanecido intimamente ligadas ao fenômeno UFO. Esta corrupção da Fraternidade, e o efeito completo que ela tenha sobre a sociedade humana, já estava aparente no ano de 2.000 AC no antigo Egito; a próxima parada de nossa viagem. ***** Os Construtores de Pirâmides Talvez as relíquias mais impressionantes e mais controvertidas que vem dos tempos antigos sejam as pirâmides do Egito. Os restos de ao menos setenta ou oitenta destas estruturas estão espalhadas ao longo da região superior do Nilo como lembretes silenciosos de uma civilização que uma vez foi poderosa. A pirâmide egípcia maior e mais famosa é a pirâmide de Keops [a Grande Pirâmide]. Ela permanece hoje, juntamente com várias outras, em um elevado platô de Gizé, Egito. Ela tem aproximadamente 500 pés de altura e cobre 13 acres de terra em sua base. Construida de pedras pesando umas 2.5 toneladas cada uma, a inteira estrutura é estimada pesar 5.273.834 toneladas. Uma caraterística que faz da Grande Pirâmide uma das Sete Maravilhas o Mundo Antigo é a precisão de sua construção. As pedras da pirâmide eram cortadas tão perfeitamente que uma folha de papel não pode ser inserida entre os blocos em muitos lugares. Esta precisão, acoplada com o enorme volume da estrutura, ajuda a responder pela longa vida e durabilidade da pirâmide. A pirâmide foi construida para durar. Talvez o maior mistério que cerca a Grande Pirâmide seja o seu propósito. A maioria das pirâmides são pensadas terem sido tumbas cerimoniais. A história nos conta que a Grande Pirâmide era empregada para outros propósitos, também. Por exemplo, algumas de suas câmaras internas tem sido usadas para ritos relgiosos e místicos. Ainda que um terceiro uso infinitamente mais prático possam também ser encontrado: a Grande Pirâmide é um excelente marcador para navegação aérea. Os quatro lados da Grande Pirâmide precisamente encaram os quato pontos da bússola: norte, sul, leste e oeste. Os lados são direcionados tão precisamente que o desvio mais amplo é de apenas 1/12 de grau no lado leste. Além disso, a Grande Pirâmide é situada a menos de 5 milhas ao sul do 13o. paralelo norte. A Grande Pirâmide portanto pode ser usada como um ponto de referência para secionar o inteiro planeta em uma grade tridimensional de ângulos de 30-, 60-, e 90 graus com o Polo Norte, Polo Sul, Equador e o centro da Terra como pontos de referência. Esta característica é especialmente útil porque a Grande Pirâmide é localizada no centro de massas de terra da Terra. Conhecendo apenas as dimensões da Terra e tendo um método de calcular quão longe alguém tenha viajado, pode-se muito eficazmente navegar, especialmente por ar, da Grande Pirâmide a qualquer ponto da Terra usando as grades de 30-60-90 graus e a bússola indicados pela pirâmide. O único desvio vem do fato de que a Terra não é uma esfera perfeita, mas ligeiramente achatada nos polos e alargada no Equador. Contudo, este desvio é tão ligeiro, 30 totalizando apenas 26.7 milhas (.0003367 ou a fração 1/298), que é facilmente compensado. Interessantemente, quando a Grande Pirâmide foi construída, era até mesmo um marcador de navegaçao aérea mais valioso do que é hoje porque ela tinha sido encoberta com uma fina camada de pedra calcárea branca. Os blocos de pedra calcárea foram gravados tão precisamente que a pirâmide à distância parecia como se tivesse sido entalhada em uma única rocha. A pedra calcárea refletia o sol, tornando a pirâmide visível de uma distância muito maior. As características únicas da Pirâmide de Gizé levantam questões interessantes sobre estes monumentos. Já que eles serviam a uma função de navegação aérea tão bem, eles foram construídos – ao menos parciallmente -, para este propósito? Se eles foram, quem possivelmente poderia ter um uso para eles em 2.000 AC? Uma pista possível para este enigma pode estar na Lua. Em 22 de novembro de 1966, o Washington Post apresentou uma manchete de primeira página proclamando: “Seis misteriosas sombras estatuescas fotografadas na Lua pelo Orbitador” A história do Post, que mais tarde foi captada pelo Los Angeles Times, descreveu uma fotografia lunar tirada dois dias antes pela sonda espacial americana Orbiter 2 quando ela passava a 20 ou 30 milhas acima da superfície da Lua. A fotografia parece revelar seis pináculos arranjados em um padrão propositadamente geométrico dentro de uma pequena porção do Mar da Tranquilidade. A forma pontiaguda das sombras dos objetos lunares indicam que eles eram todos em forma de cone ou de pirâmide. Embora a divulgação de imprensa da NASA não mencionasse nada não usual sobre a fotografia, outras pessoas acharam a fotografia notável. Dr. William Blair do Instituto de Biotecnologia Boeing afirmou: “Se as cúspides [as formas pontiagudas em forma de cone] realmente foram o resultado de algum evento geofísico, seria natural esperar ve-las distribuidas aleatoriamente. Como um resultado, a triangulação seria um escaleno [três lados desiguais] ou irregular, enquanto que estas concernentes ao objeto lunar levam a um sistema basilar, com coordenadas x, y, z no ângulo reto, seis triângulos isóceles e dois eixos consistindo em três pontos cada”. A maior parte da pedra calcárea já não existe mais. Exceto por uns poucos blocos encontrados na base da Grande Pirâmide, o revestimento de pedra calcárea tem sido escavado das pirâmides começando no primeiro milênio DC. Na revista Argosy, o engenheiro espacial soviético Alexander Abromov deu um passo adiante ao afirmar: “A distribuição destes objetos lunares é similar ao plano das pirâmides egípcias construídas pelos Faraós Keops, Kefren e Menkaura em Gizé, perto do Cairo. Os centros das espículas desta ‘abaka’ lunar [o arranjo das pirâmides] estão arranjados em precisamente o mesmo modo dos ápices [pontas] das três Grandes Pirâmides.” Assumindo que os Drs. Blair e Abromov não tenham de forma grave calculado mal, parece que algumas pirâmides da Terra podem ser parte de um sistema permanente de marcação que se estende a mais de um planeta de nosso sistema solar. O sistema pode ter se estendido a Marte. Objetos como pirâmides tem sido fotografados na superfície de Marte. As imagens tomadas pela missão americana Viking em 1976 mostram a região marciana de Cidonia contendo objetos possivelmente como pirâmides e o que parece ser uma enorme face esculpida próxima encarando o céu. É fácil argumentar que as pirâmides marcianas e a face sejam formações naturais não diferentes de algumas encontradas na Terra; contudo, uma, e possivelmente duas, outras ‘faces’ tem sido descobertas em outros lugares de Marte com caracteristicas surpreendentemente similares, tais como o ‘capacete’, fenda na bochecha e identação 31 acima do olho direito. [para uma interessante avaliação científica dos objetos marcianos, recomendo "Unusual Martian Surface Features" de Vincent DiPietro, Greg Molenaar e John Brandenburg. Ele é publicado por Mars Research.] Talvez igualmente interessante seja o fato que uma pirâmide em Cidonia tem um lado apontando para o norte na direção do eixo de giro marciano. Há chance deste alinhamento ser um acaso ou há uma ligação entre a Grande Pirâmide de Gizé que também é alinhada segunda as precisas direções da bússola? É de fato possível que os objetos na Lua e em Marte provarão ser apenas formações rochosas. As fotografias disponíveis parecem inadequadas para estabelecer as formações como artificiais. Se elas são artificiais, está claro das fotografias que elas sido submetidas a um bom grau de erosão. Somente uma olhada mais próxima das futuras missões a Lua e Marte resolverão a controvérsia. Os objetos certamente valem uma investigação mais próxima porque a Lua tem hospedado o fenômeno UFO por séculos, inclusive dentro do Mar da Tranquilidade. Até mesmo se os objetos lunares e marcianos se provem ser formações naturais, isto não mudaria a natureza claramente artificial das pirâmides do Egito. Mas de quem os egípios antigos dizem que eles estavam construindo suas estruturas magnificentes? Como os antigos mesopotamios, os antigos egípcios iniciais afirmarm estar vivendo sob o governo de deuses extraterrestres de aparência humana. Os egípcios escreveram que seus ‘deuses’ viajavam nos céus em ‘barcos’ voadores. [estes 'barcos' foram mais tarde mitologizados para explicar o movimento do sol]. Os ‘deuses’ do período inicial do Egito eram ditos serem literais criaturas de carne e sangue com as mesmas necessidades de alimentos e abrigo que os seres humanos. Casas reais haviam sido construídas para eles. Estas casas eram mobiliadas com serventes humanos que mais tarde se tornaram os primeiros sacerdotes do Egito. Segundo o renomado historiador James Henry Breasted, os primeiros serventes dos ‘deuses’ eram homens leigos que realizavam seus deveres sem cerimonia ou ritual. Seus trabalhos consistiam simplesmente em prover os deuses de, “. . . estas coisas que compõem as necesidades e luxos da riqueza e escalão do Egito naquele tempo: muita comida e bebida, boa roupa, música e dança.” Muitas pessoas identificam a antiga religião egípcia com a adoração de animais. Este tipo de veneração era desconhecida durante o período inicial da civilização egípcia. Segundo o Professor Breasted: Uma interessante compilação de não usual fenômenos lunares é descoberto no Relatório Técnico R-277 da NASA intitulado “Catálogo Cronológico de Eventos Lunares Relatados” de Barbara M. Middlehurst. Isto lista brevemente 579 avistamentos lunares não usuais considerados serem confiáveis começando no ano de 1540 e terminando em 1967. “… o falcão, por exemplo, era um animal sagrado para o deus Sol, e como tal um falcão vivo pode ter lugar no templo, onde ele era alimentado e gentilmente tratado, como qualquer animal de estimação possa ser; mas ele não era venerado, nem era objeto de um ritual elaborado como mais tarde.” Os registros dos antigos egípcios tem nos dado muitas pistas de que eles podem ter tido o uso de um permanente sistema de marcação para navegar vários planetas de nosso sistema solar: a sociedade tutelar. A primeira pirâmide do Egito foi projetada por Imhotep, Primeiro Ministro do Rei egípcio Zoser-Neterkhet. Imhotep foi dito ser o filho do mais importante ‘deus tutelar’ do Egito durante seus dias: Ptah. A história egípcia escrita depois do tempo de Imhotep acrescenta que Imhotep tinha recebido o projeto da 32 humanos, mas ao custo de se tornar um instrumento tutelar. Para entender como esta Fraternidade corrompida começou a distorcer a verdade espiritual e perpetuar a irracionalidade teológica, devemos inicialmente olhar os trabalhos internos iniciais da Fraternidade e seus métodos de ensinamento. A Fraternidade original e não corrompida se engajava em um programa pragmático de educação espiritual. A abordagem da organização era científica, não era nem mística e nem cerimonial. O assunto do espírito era considerado ser tão conhecido quanto qualquer outra ciência. Parece que a Fraternidade possuia um corpo considerável de acurados dados espirituais mas não teve sucesso em desenvolver uma rota completa para a liberdade espiritual antes de sua derrota. Os ensinamentos da Fraternidade eram arranjados como um processo passo a passo. Era exigido que um estudante completasse satisfatóriamente um nível antes de seguir para outro nível. Todos os alunos prestavam juramento de segredo no qual eles juravam nunca revelar os ensinamentos de um nível a qualquer pessoa que ainda não havia sido graduada naquele nível. Este estilo de instrução era destinado a assegurar que um estudante não tentasse prematuramente um feito espiritual difícil ou se tornasse sobrecarregado por informação de nível avançado antes de estar pronto para isto, do mesmo modo que ninguém leva um candidato a tirar carteira de motorista pelas traiçoeiras estradas de montanhas antes que o estudante com sucesso tenha navegado caminhos mais fáceis, mas crescentemente difíceis, as auto-estradas primeiro. Partilhar o conhecimento espiritual deste modo será eficaz tão longe os níveis sejam abertos a todo mundo. Quando restrições arbitrárias ou encobertas são colocadas sobre quem pode ter acesso aos ensinamentos, por meio de super regulamentos, elitismo, ou estabelecimento de condições quase impossíveis para admissão, o sistema dos niveis confidenciais passo a passo mudam de um instrumento educacional em um instrumento de repressão espiritual. A Fraternidade realizou esta mudança. Os ensinamentos da Fraternidade no antigo Egito foram organizados em uma instituição cohecida como ‘Escolas de Mistérios’. As Escolas forneciam aos faraós e aos sacerdotes a maioria de sua educação científica, moral e espiritual. Segundo o Dr. H. Spencer Lewis, fundador da Ordem Rosacruz em San Jose, Califórnia, o primeiro templo construido para uso pelas escolas de Mistérios foi erigido pelo faraó Keops [o rosacrucianismo é um dos sistemas místicos que se levantaram dos ensinamentos da Fraternidade. A Ordem Rosacruz do Dr. Lewis é chamada A Antiga e Mística Ordem Rosa Cruz ("AMORC"). AMORC foi fundada nos anos iniciais de 1900. Hoje é melhor conhecida pelo popular Museu Egípcio que possui e opera em San Jose, California]. Há uma outra Rosacruz Americana em Quakertown, Pennsylvania. Ela é chamada de Fraternidade da Rosa Cruz ou Fraternidade Rosacruz na América. Ela não reconhece a AMORC como um corpo rosacruciano válido. Nas décadas de 1930 e 1940 R. Swinburne Clymer, Supremo Grão Mestre da Fraternidade Rosacruciana em Quakertown, publicou um número de escritos denunciando a AMORC. Dr. Clymer e Dr. Lewis cada um afirma que a sua organização é o verdadeiro sistema rosacruciano. Neste livro, tenho utilizado a extensa pesquisa histórica de ambos, Dr. Clymer e Dr. Lewis. Quando eu cito um dele pelo nome como uma fonte de informação histórica, não estou tomando partido na controvérsia. Dentro das paredes destes templos, o conhecimento espiritual sofreu uma deterioração que fez com que os faraós mumificassem seus corpos e enterrassem barcos de madeira. Segundo uma velha história egípcia os ensinamentos distorcidos das Escolas de Mistérios foram criados pelo ‘grande mestre’ RA, um importante ‘deus tutelar’. As Escolas de mistério não apenas distorceram o conhecimento espiritual, elas grandemente restringiram o acesso público a qualquer verdade teológica que ainda 35 sobrevivesse. Somente faraós, sacerdotes, e uns poucos outros eram considerados dignos de serem aceitos nas Escolas. Os iniciados eram exigidos a fazerem votos solenes de nunca revelar aos externos a ’sabedoria secreta’ que eles aprendiam; os estudantes eram ameaçados com duras consequências se quebrassem o juramento. Estas restrições eram reportadamente estabelecidas para evitar o mal uso do conhecimento de alto nível por aqueles que poderiam degradar este conhecimento ou usa-lo nocivamente. Conquanto esta seja uma razão legítima para manter salvaguardas, as restrições impostas às escolas de mistério foram muito além da simples segurança. Inteiros grupos sociais e ocupacionais tiveram sua afiliação negada. A vasta maioria da população humana não tinha esperança de entrar nas Escolas; seu acesso a qualquer conhecimento espiritual que houvesse sobrevivido era portanto severamente limitado. A ‘espada giratória’ bíblica que evitava o acesso à árvore do conhecimento foi posta em lugar por aqueles que dirigiam as Escolas de Mistério. As Escolas de Mistério fizeram com que o conhecimento espiritual se evaporasse de um outro modo. As Escolas proibiam seus membros de fisicamente registrarem os ensinamentos mais avançados da Escola. Os iniciados eram exigidos de reter a informação oralmente. Não há meio mais rápido de perder o conhecimento do que proibir que ele seja escrito. Não importa quão sinceras e bem treinadas as pessoas possam ser, a tradição oral invariavelmente resulta em mudanças nas idéias sendo transmitidas. Com uma palavra substituída aqui e uma sentença omitida lá, a precisão semântica necessária para comunicar um exato principio científico será perdida. Este é um meio que uma ciência funcional pode rapidamente se degradar em uma superstição insustentável. Na medida em que o tempo passava, a Fraternidade se tornou tão restritiva que ela excluiu a maioria de seus próprios sacerdotes egípcios da afiliação. Isto foi especialmente verdadeiro durante o reinado do rei Thutmose III, que governou 1200 anos depois de Keops. Thutmose III é melhor conhecido por suas aventuras militares que expandiram o império egípcio para seu maior tamanho. Segundo o Dr. Lewis, Thutmose III deu o passo final de transformar a Fraternidade em uma ordem completamente fechada. Ele estabeleceu regras e regulamentos que ainda até hoje são usados por algumas organizações da Fraternidade. As mudanças na Fraternidade continuaram. Menos de cem anos depois do reinado de Thutmose III, seu descendente, o Rei Akhenaton (Amenhotep IV), passou o último ano de seus 28 anos de vida transformando os ensinamentos da Fraternidade em símbolos místicos. Os símbolos de Akhenaton eram intencionalmente destinados a serem incompreensiveis para todo mundo, exceto aqueles membros da Fraternidade que aprendiam os significados secretos daqueles símbolos. A Fraternidade ostensivamente criou este novo sistema de imagens visuais para ser uma uma linguagem universal de iluminação espiritual transcendendo as linguagens humanas e evitar o mal uso do conhecimento. Como fato real, a intenção era criar um código secreto destinado a tornar o conhecimento espiritual inalcansável para todo mundo exceto aqueles admitidos na crescentemente elitizada Fraternidade, e aparentemente eventualmente obliterar o conhecimento espiritual. A tradução dos dados espirituais em símbolos bizarros e incomprensíveis tem feito com que vejamos o espetáculo de pessoas honestas tentando descodificar símbolos deturpados em uma busca por verdades espirituais que podem, e devem ser, comunicadas na linguagem diária comprensível por todo mundo. A despeito da sinceridade óbvia de Akhenaton, descobrimos que a transformação do conhecimento espiritual em um sistema de símbolos obscuros tem tido um impacto devastador sobre a sociedade humana. Como esta maneira de transmitir o conhecimento espiritual foi disseminada pelo mundo por membros da Fraternidade, todo o 36 conhecimento de uma natureza espiritual se tornou mal identificado com símbolos bizarros e mistério. Hoje esta má interpretação é tão forte que quase todos os estudos dos fenômenos do espírito e espirituais estão agregados em tais infelizes classificações como ‘ocultismo’, ‘espiritualismo’, e feitiçaria. A tentativa a milhares de anos atrás de manter o conhecimento espiritual fora das mãos dos ‘profanos’ tem quase que inteiramente destruído a credibilidade e a utilidade de tal conhecimento. O simbolismo da Fraternidade foi uma outra peça da ‘espada giratória’ bíblica bloqueando o acesso humano ao conhecimento espiritual. Tem sido deixado apenas confusão, ignorância e superstição que tem vindo a caracterizar tanto deste campo hoje. Akhenaton presidiu um outro importante desenvolvimento na Fraternidade. Embora o jovem governante tivesse atuado pobremente como um líder político, ele obteve uma fama duradoura por seus esforços em pioneirar a causa do monoteismo, isto é, a veneração de um só ‘deus’. O monoteismo foi um ensinamento da Fraternidade e muitos historiadores citam Akhenaton como a primeira figura histórica importante a amplamente promulgar o conceito. Para auxiliar a instituição do novo monoteísmo da Fraternidade, Akhenaton mudou a capital do Egito para a cidade de El Amarna. Ele também relocalizou o templo principal da Fraternidade lá. Quando a capital egípcia retornou para seu local original, a Fraternidade permaneceu em El Amarna. Isto sinalizou uma importante quebra entre o sacerdócio estabelecido do Egito, que resistiu ao monoteismo de Akhenaton, e a Fraternidade altamente exclusiva que não mais admitia sacerdotes em sua afiliação. O antigo império egípcio eventualmente decaiu e desapareceu. A Fraternidade da Serpente viajou muito mais. Ela sobreviveu e se expandiu ao enviar para fora do Egito missionários e conquistadores que estabeleceram ramos e derivações da Fraternidade pelo mundo civilizado. Estes emissários da Fraternidade amplamente disseminaram a nova religião de ‘um deus’ da Fraternidade e eventualmente a tornou a teologia dominante pelo mundo. Além de lançar a teologia de ‘um só deus’, a Fraternidade da Serpente criou muitos dos símbolos e regalias ainda utilizados por algumas importantes religiões monoteistas hoje. Por exemplo, o templo da Fraternidade em El Amarna foi construido na forma de uma cruz; um simbolo mais tarde adotado pela derivação mais famosa da Fraternidade: a cristandade. Aguns membros da Fraternidade no Egito usavam as mesmas vestimentas especiais com uma ‘corda no quadril’ e uma cobertura para a cabeça que mais tarde foi usada pelos monges cristãos. O sacerdote chefe do templo egípcio usava o mesmo tipo de vestimenta de mangas largas usadas hoje pelos clérigos e cantores de coros. O sacerdote chefe também raspava sua cabeça em uma pequena coroa no topo, um ato mais tarde adotado pelos frades cristãos. Muitos teólogos cumprimentam o monoteismo como uma importante inovação religiosa. A veneração de um só deus espiritual é de fato um melhoramento sobre a idolatria de estátuas de pedra e deselegantes animais. Infelizmente, o monoteismo da Fraternidade ainda não representou um retorno a acurácia completa; esta simplesmente acrescentou distorções de seja qual for o conhecimento espiritual que tenha permanecido. Baseado no que estamos chegando a saber sobre a natureza do ser espiritual, encontramos duas falsas distorções que parecem jazer na definição da Fraternidade de um Ser Supremo: *Primeiramente,os monoteismos da Fraternidade, que incluem o judaismo, o cristianismo e o Islamismo ensinam que um Ser Supremo foi o criador do universo físico e das formas físicas de vida dentro do universo. Em um capítulo futuro, 37 Bíblia, Tyndale House, prefaceou sua introdução do Livro de Ezequiel com o título ‘Ossos Secos ou Discos Voadores?” Ao risco de entediar alguns leitores com ainda uma outra repetição das famosas palavras de Ezequiel, eu as reproduzo aqui em benefício daqueles que não estão familiarizados com elas: “Agora isto ocorreu no meu trigésimo ano, no quarto mês, quando eu estava entre os cativos pelo rio de Chebar, que os céus foram abertos e vi visões de Deus. E olhei, e contemplo, um rodamoinho veio do norte, uma grande nuvem, e um fogo piscou, causando uma luminosidade sobre ele, e fora do meio disto vi algo como um pálido metal amarelo. Também no meio disto apareceram quatro criaturas vivas. Eesta era a aparência delas: eles tinham a semelhança de homens. E seus pés era pés retos; e a sola de seus pés era como a sola dos pés de um bezerro. E elas brilhavam como cobre leve. E eles tinham mãos humanas sob suas asas de quatro lados. Suas asas eram reunidas juntas e eles não se viraram quando foram, todos foram diretamente. Quanto a aparência de suas faces, eles tinham a face de um homem, e a face de um leão do lado direito; e eles tinham a face de um touro no lado esquerdo; eles também tinham a face de uma águia, Entre as criaturas vivas brilhava algo como carvões de fogo ou lâmpadas, que se moviam para cima e para baixo entre as criaturas; e o fogo era brilhante e de fora do fogo piscavam relâmpagos. Estas criaturas vivas correram e retornaram por flashes de luz. Agora enquanto eu olhava para as criaturas vivas, vi quatro rodas sobre o solo, uma para cada uma das criaturas vivas, com suas quatro faces. A aparência das rodas e sua composição era como a cor do âmbar brilhante: e as quatro rodas tinham uma semelhança; e sua aparência era como uma roda no meio de uma roda. E quando as criaturas vivas se foram, as rodas foram com elas: e quando as criaturas vivas foram elevadas da terra, as rodas foram elevadas. E a aparência do céu sobre as cabeças das crituras vivas era refletida como a cor de um terrível cristal estendido sobre as cabeças deles acima. E quando eles se foram, ouvi o barulho de suas asas, como o barulho de grandes águas, como a voz do Poderoso, como o ruído de um exército. Quando elas ficavam imóveis, elas abaixavam suas asas. E havia uma voz do cristal cobrindo o que estava acima das cabeças deles quando eles ficavam de pé e tinham abaixado as asas.” - EZEQUIEL 1:1-25 A voz disse a Ezequiel que era o ‘Senhor Deus’ (Ezequiel 2:4). A primeira porção da visão de Ezequiel se assemelha as iniciais descrições bíblicas de Jehovah: um objeto em fogo em movimento no céu emitindo fumaça. Quando o objeto se moveu para mais perto, Ezequiel foi capaz de observar que a coisa era feita de metal. Para fora do objeto de metal emergiram várias criaturas como humanas, aparentemente usando botas de metal e capacetes ornamentados. Suas ‘asas’ pareciam morotores retráteis que emitiam um som de ruído e ajudava as criaturas a voarem. Suas cabeças eram cobertas por vidro ou algo transparente que refletia o céu acima. Eles pareciam estar em algum tipo de veículo circular ou um veiculo com rodas. Podemos seguramente concluir da passagem acima que Jehovah não era um Ser Supremo. Ele parece ter sido uma sucessão das equipes de gerenciamento tutelar operando sob um período de tempo de muitas gerações humanas. Para obrigar a 40 obediência humana, estas equipes usavam suas espaçonaves para perpetrar a mentira que eles eram Deus. As equipes tutelares conhecidas como Jehovah ajudaram a Fraternidade da Serpente a abraçar um programa de conquista para disseminar a nova religião de um só deus. Moisés, o homem escolhido para comandar as tribos hebréias em seu êxodo para fora do Egito até a Terra Prometida, era um membro de alto escalão da Fraternidade. Uma pista deste fato vem da própria Biblia na qual nos é dito como Moisés foi criado como uma criança: No tempo em que nasceu Moisés, e foi excessivamente justo, ele foi criado na casa de seu pai por três meses. E quando ele foi expulso, a filha de Faraó o tomou e o criou como seu próprio filho. Ele se tornou ensinado em toda a sabedoria dos egipcios, e era poderoso nas palavras e ações. – Atos 7:20-22 O historiador egípcio e alto sacerdote Manetho (ca. 300 A.C.), afirma que Moisés tinha recebido muita de sua educação na Fraternidade sob Akhenaton, o mesmo faraó que foi o pioneiro no monoteismo: “Moisés, um filho da tribo de Levi [uma das tribos hebréias], educado no Egito e iniciado em Heliopolis [uma cidade egípcia], se tornou um alto sacerdote da Fraternidade sob o reinado do Faraó Amenhotep [Akhenaton]. Ele foi eleito pelos hebreus como seu chefe e adotou as idéias de seu povo da ciência e filosofia que ele tinha obtido dos mistérios egípcios: provas disto são encontradas nos símbolos, nas iniciações e em seus preceitos e mandamentos… O dogma de um só deus que ele aprendeu foi a interpretaão e ensinamento da Fraternidade Egípcia do Faraó que estabeleceu a primeira religião monoteista conhecida pelo homem.” * Esta passagem levanta a questão de quando o exôdo judaico do Egito tinha ocorrido. Se Moisés era um alto sacerdote da Fraternidade sob Akhenaton, como afirma Manetho, mas não liderou o êxodos senão sob o reinado de Ramessés II, como muitos historiadores acreditam, então Moisés deve ter sido um homem extremamente velho no tempo do êxodos. (Ramessés II não governou até quase cem anos depois de Akhenaton.) A Bíblia, em Deuteronômio 34:7, afirma que Moisés tinha 120 anos quando ele morreu. As declarações de tal idade avançada podem ser difíceis de aceitar em nossos tempos modernos, mas se isto é verdadeiro para Moisés, então Manetho e os modernos eruditos estariam corretos em suas datações. Forte evidência em apoio a declaração de Manetho é encontrada nos ensinamentos iniciais do judaismo, que eram profundamente místicos e utilizava muitos dos símbolos da Fraternidade. Muitos destes ensinamentos misticos ainda são ensinados hoje na Cabala judaica; uma secreta filosofia religiosa dos rabinos judeus. A Cabala continua a utilizar um conjunto complexo de símbolos místicos. O moderno logo nacional de Israel, a Estrela de David [de seis pontas] tem sido um símbolo da Fraternidade por milhares de anos. Os primeiros escritores humanos frequentemente retrataram os deuses tutelares da humanidade como criaturas sedentas de sangue inclinadas a uma violência excessiva. Tristemente, estas qulidades lamentáveis não melhoraram com Jehovah. Durante o caminho do Egito para a Terra Prometida, Jehovah exigiu obediência irrestrita dos hebreus. Muitos humanos se rebelaram e Jehovah reagiu com crueldade extrema. Jehovah reportadamente matou 14.000 hebreus de uma vez por desobediência. Ele usava uma variedade de métodos de matança, tais como disseminar doenças, exatamente como anteriormente outros deuses tutelares haviam feito na Suméria. Quando os exércitos hebreus alcançaram Canaã, Jehovah apresentou uma inclinação genuinamente psicopática. Para estabelecer os hebreus em sua nova terra natal, Jehovah ordenou que os exércitos hebreus embarcassem em uma campanha de genocídio para 41 despopular toda a região em suas cidades e centros. Sob a nova liderança de um homem chamado Josué, a primeira cidade a cair no holocausto de Jehovah do cerco de sete anos foi Jericó. Segundo a Bíblia, o exército hebreu, numerando dezenas de milhares, matou todo mundo em Jericó exceto, ironicamente, uma prostituta porque ela tinha traído seu próprio povo ao ajudar dois espiões hebreus: E eles destruiram completamente tudo que havia na cidade, homens e mulheres, jovens e velhos, e touros, carneiros e asnos pela espada – Josué 6:21 Depois que tudo foi realizado: .. . eles queimaram a cidade com fogo, e tudo que estava lá; somente a prata, e o ouro, e os vasos de cobre e ferro, eles colocaram no tesouro da casa do Senhor. - JOSUÉ 6:24 A cidade seguinte foi Ai, uma cidade com uma população de 12.000 habitantes. Todos os cidadãos de Ai foram asssassinados e a cidade foi totalmente queimada. Esta selvageria foi perpetrada cidade após cidade: Assim Josué matou todo o país das montanhas, e do sul, e dos vales, e dos riachos e todos os seus reis: eles não deixaram que sobrasse ninguém, mas destruiram completamente tudo que respirava, como o Senhor Deus de Israel mandou – JOSUÉ 10:40 O genocídio foi justificado ao dizer que as vítimas eram todas perversas. Isto não pode ter sido a verdadeira razão porque crianças e animais também foram assassinados. Dificilmente é justo massacrar uma cidade inteira pelos crimes de uns poucos; nem é certo matar uma criança pelos crimes de seus pais. O crime real, segundo a Bíblia, era que os nativos da região tinham se tornado desobedientes. Os hebreus mais obedientes foram portanto eleitos por Jehovah para dizimar os nativos e substitui-los. Hoje existe algum debate sobre se a assimilação dos hebreus em Canaã foi genocida como retratada na Bíblia. Modernas escavações arqueológicas de alguns sítios de batalha nomeados na Bíblia [tais como Hazor, Lachish e Debir] tem revelado a evidência de violenta destruição durante o tempo de Josué. Outros sítios tem mostrado evidência menos conclusiva. Seja qual for o grau em que a história da Bíblia da conquista de Canaã seja verdadeira, isto nos conta algo muito importante sobre genocídio: O genocídio frequentemente é um instrumento para promover uma rápida mudança política ou social ao rapidamente substituir um grupo de pessoas por outro. Por esta razão, o genocídio tem emergido como um importante fenômeno histórico em ligação com muitos dos esforços da Fraternidade em trazer uma rápida mudança política e social. As pessoas que estão familiarizadas com os ensinamentos morais judaicos podem ficar surpresas com o comportamento brutal atribuido a Jehovah e aos hebreus. Os mais famosos mandamentos judaicos morais são, com certeza, os Dez Mandamentos, que reportadamente foram dados a Moisés por Jehovah durante o caminho dos hebreus do Egito para a Terra Prometida. Depois da morte de Moisés, Jehovah e os exércitos de Israel claramente violaram de grande maneira os Mandamentos. ‘Não matarás’ foi transgredido quando os hebreus massacraram os habitantes de Canaã. Os hebreus ignoraram o mandamento ‘não roubarás’ quando roubaram as cidades em agonia de seus metais preciosos. Eles não foram melhor quanto ao mandamento ‘não cobiçarás a casa de seu vizinho… nem qualquer coisa que seja de seu vizinho’ quando eles cometeram genocídio para tirar a terra de seus vizinhos. Este comportamento é intrigante porque muitos mandamentos bíblicos estabeleceram um decente código de conduta. Por exemplo, os hebreus eram admoestados a nunca cooperarem com o malfeitor dando falso testemunho. Um outro mandamento ressaltava a importância da responsabilidade individual diante da pressão do grupo ao afirmar, 42 menos de uma das partes manipuladas não estar ciente da verdadeira fonte do problema. Se ambas as partes devam descobrir que estão sendo manipuladas para as hostilidades por uma terceira parte externa, não apenas as hostiidades geralmente cessarão, mas as partes, mais frequentemente, se unirão em um desgostar comum quanto ao perpetrador. O fenômeno pode ser observado a nível pessoal quando dois amigos descobrem que um terceiro amigo tem estado dizendo coisas negativas sobre cada um deles por trás de suas costas. Para que a técnica seja eficaz, o perpetrador deve permanecer oculto da visão como fonte do conflito. Para resumir as observações de Machiavelli, descobrimos que engendrar o conflito entre pessoas pode ser um instrumento eficaz para gerenciamento do controle político e social sobre a populaça. Para a técnica ser eficaz, o instigador deve fazer o seguinte: 1 – Levantar conflitos e assuntos que farão com que as pessoas lutem entre elas muito mais do que contra o perpetrador. 2 – Permanecer oculto da visão como o verdadeiro instigador dos conflitos. 3 – Dar apoio as partes guerreiras. 4 – Ser visto como uma fonte benévola que pode resolver os conflitos. Como notado anteriormente na história da Torre de Babel, os ‘deuses tutelares’ querem manter a humanidade desunida e sob controle tutelar. Para realizar isto, a história bíblica de Jehovah indica que os tutores implementaram a técnica maquiavélica de criar o faccionalismo entre os seres humanos. A bíblia afirma que os tutores encorajaram as facções que eles controlavam para a batalha, uns contra outros. Por todo o tempo, os tutores tem se proclamado deuses e anjos os quais as pessoas devem se voltar para encontrar uma solução para tudo da guerra. Esta é a sequência clássica diretamente de Machiavelli. Para que tais esforços maquiavélicos continuem bem sucedidos durante um longo período de tempo, o faaccionalismo precisaria ser constantemente engendrado e os tutores precisariam permanecer ocultos permanentemente da visão como os perpetradores. Ambas necessidades foram preenchidas na estrutura organizacional da Fraternidade corrompida. A Fraternidade estava sendo forjada em uma rede de longo alcance de sociedades secretas politicamente poderosas e religiões que poderiam com sucesso organizar as pessoas nas facções competidoras; ao mesmo tempo, as tradições de segredo da Fraternidade efetivamente disfarçaram sua hierarquia organizacional. Este segredo se tornou uma tela por trás da qual os tutores podem se ocultar no topo da hierarquia da Fraternidade por trás de seus véus de mito e portanto obscurecer seu papel como instigadores de conflito violento entre seres humanos. Deste modo, a rede das organizações da Fraternidade se tornam o canal primário pelo qual as guerras entre seres humanos podem ser secreta e continuamente gerados pela sociedade tutelar, portanto desempenhando as intenções tutelares anunciadas na história da Torre de Babel. A Fraternidade também se tornou o canal pelo qual as instituições tutelares podem ser impostas sobre a raça humana. As guerras servem a outro propósito tutelar revelado na bíblia. A história de Adão e Eva mencionou a intenção de ‘deus’ de tornar a existência física um sofrimento todo consumidor desde o nascimento até a morte. As guerras ajudam a fazer isto porque elas absorvem recursos em grande escala e oferecem pouco para aperfeiçoar a vida em troca. As guerras rasgam e destroém o que já tem sido criado – isto exige uma grande quantidade de esforço extra necessário apenas para manter uma cultura. Quanto mais uma sociedade se engaja em construir máquinas de guerra e lutar guerras, mais as pessoas daquela sociedade encontrarão suas vidas serem consumidas no tédio e na dor repetitiva por causa da natureza parasitária e destrutiva da guerra. Isto é tão verdadeiro hoje quanto o foi em 1.000 AC. 45 É facilmente observado que as pessoas lutarão e brigarão sem qualquer estímulo externo. Dificilmente exista uma criatura na Terra que em algum tempo de sua vida não ataque uma outra. Claramente não se precisa de uma terceira parte manipuladora para que uma disputa se levante entre grupos de pessoas. As terceiras partes simplesmente fazem com que os conflitos e as disputas sejam mais frequentes, severas e prolongadas. As lutas espontaneas e não influenciadas tendem a ser rápidas, complicadas e centradas ao redor de uma única discussão visível. O meio de manter artificialmente o combate vivo é criar questões insolúveis que apenas possam ser assentadas pela aniquilação completa de um dos oponentes, e então por ajudar os lados opostos a sustentarem seus esforços de luta contra o outro ao igualar as forças de combate. Para manter uma raça inteira em um constante estado de antagonismo, as matérias sobre que membros da raça combaterão uns aos outros devem ser continuamente geradas. e os fervorosos guerreiros devem ser engandrados a combterem por estas causas. Há tipos precisos de conflitos que tem sido criados pela rede da Fraternidade por todo o caminho até hoje. Estes conflitos artificiais tem embrulhado a raça humana em um enovelado conjunto incansável de guerras que tem desta forma marcado a história humana. Detectar o envolvimento da Fraternidade nos eventos humanos é algumas vezes enganador. O trabalho é tornado mais fácil ao seguir o uso de vários símbolos místicos mais importantes da Fraternidade. Estes símbolos atuam como caminhos coloridos entrando e saindo da visão pelo qual podemos traçar o papel da rede da Fraternidade em formar a história. Um dos símbolos mais significativos é, curiosamente, um avental. ***** O Avental de Melchizedek De todos os reis bíblicos, poucos são mais coloridos ou legendários do que Salomão. Rico além da imaginação, sábio além das palavras, e um dirigente de escravos inigualável, A mais famosa realização de Salomão foi a construção de um magnífico complexo de edifícios, que incluia um opulento templo reportadamente feito da mais fina pedra e generosamente ornamentado com ouro. Na esfera política, Salomão fez história ao restabelecer os laços a muito cortados entre os hebreus e o Egito. Não apenas Salomão havia se tornado um conselheiro para o faraó egípcio, Shishak I, ele também se casou com a filha do faraó. Durante o tempo que ele passou no Egito, Salomão recebeu instrução na Fraternidade. Depois de voltar a Palestina, Salomão erigiu seu famoso templo para hospedar a Fraternidade em seu próprio país. Naturalmente, Jehovah era o principal ‘deus’ do novo templo, embora Salmão permitisse a adoração de outros deuses locais tais como Baal, o deus chefe masculino dos canaanitas. O templo de Salomão foi modelado segundo o templo da Fraternidade em El Amarna, exceto que Salomão omitiu as estruturas laterais que tinham feito com que o templo de El Amarna tivesse a forma de uma cruz. Construir o templo de Salomão não era uma tarefa pequena. Para realizar este feito arquitetônico, Salomão trouxe guildas especiais de pedreiros para projetar suas construções e supervisionar sua construção. Estas guildas especiais já eram importantes instituições no Egito, e suas origens valem a pena serem examinadas. A arquitetura é uma arte importante que forma o panorama físico de uma sociedade. Pode-se falar muito sobre o estado de uma civilização ao olhar as construções que ela erige. Por exemplo, a arquitetura da renascença imitou a clássica arquitetura romana com seus grandes e ornados projetos, indicando uma cultura passando por um fermento artístico e cultural. A arquitetura moderna tende a ser eficiente, mas estéril e desumanizada, revelando uma cultura que é muito comercial, mas artisticamente estagnada. A arquitetura nos conta que tipo de pessoas podem influenciar uma cultura. A renascença foi liderada por 46 pensadores e artistas; nossa era moderna está sendo orientada por pessoas de negócios com orientação quanto a eficiência. No antigo Egito, os engenheiros, artesãos e pedreiros que trabalhavam nos grande projetos arquiteturais tinham um status especial. Eles eram organizados em guildas de elite patrocinadas pela Fraternidade no Egito. As guildas serviam a uma função a grosso modo similar a de uma união de comércio hoje. Porque as guildas eram organizações da Fraternidade, elas utilizavam muitos escalões e títulos da Fraternidade. Eles também praticavam uma tradição mística. A evidência da existência destas guildas especiais foi descoberta pelo arqueólogo Petrie durante suas expedições ao deserto da Líbia em 1888 e 1889. Nas ruinas de uma cidade construida por volta de 300 A.C., a expedição do Dr. Petrie descobriu um número de registros em papiro. Um conjunto descreveu uma guilda que realizava encontros secretos por volta do ano 2.000 AC. O encontro da guilda discutia as horas de trabalho, salários, e regras para o trabalho diário. A guilda se reunia em uma capela e fornecia alívio a viúvas, órfãos e trabalhadores em apuros. Os deveres organizacionais descritos nos papiros são muito similares aqueles de Alcaides e Mestres em uma ramo moderno da Fraternidade que evoluiu destas guildas: a Livre Maçonaria. Uma outra referência as guildas é encontrada no Livro dos Mortos egípcio, um trabalho místico datando de por volta de 1591 AC. O Livro dos Mortos contém algumas das filosofias ensinadas nas Escolas egípcias de Mistérios. Ele cita o deus Tot como dizendo a um outro deus, Osiris: Sou o grande deus no barco divino… sou um simples sacerdote no submundo ungindo [realizando rituais sagrados] em Abidos [uma cidade egípcia], elevando aos graus mais elevados da iniciação… Sou o Grande Mestre dos artesãos que criaram a sagrada arca para um apoio. Grande Mestre é o título mais comum usado pelas organizações da Fraternidade para designar seus principais líderes. A citação acima é significativa porque ela afirma que um dos deuses tutelares do Egito, um que viajava no barco divino, era o principal líder em uma destas antigas guildas. Também indica que este ‘deus’ era o responsável por iniciar as pessoas nos mais altos graus dos ensinamentos místicos da Fraternidade. Este é o testemunho posterior do papel direto que os tutores eram ditos desempenharem em dirigir os assuntos da Fraternidade corrompida. É interessante notar que o Livro dos Mortos também contém uma referência a batalha eentre os deuses tutelares regentes e a ’serpente’ [ a fraternidade original não corrompida]. Nas glórias cantadas aos deuses egípcios lemos: Seu inimigo a serpente tem sido entregue ao fogo. O diabo-serpente Sebua tem caido precipitadamente; suas pernas dianteiras estão ligadas por cadeias e suas pernas traseiras Ra retirou dele. Os Filhos da Revolta nunca mais devem se elevar. Os egípcios frequentemente retratavam seus ‘deuses’ com cabeças de animal ou características como um meio de simbolizar traços e personalidades. Na citação acima, é dado a serpente quatro pernas. A serpente mais tarde veio a simbolizar a escuridão, que o deus Sol Ra derrotava a cada manhã ao trazer um novo dia. Antes que a mitologia fosse inventada, contudo, a serpente era um inimigo literal dos deuses governantes. Alguns dos seguidores da serpente eram conhecidos como Filhos da Revolta, que eram dedicados a destruir o deus tutelar chefe e estabelecer em seu lugar o domínio da Serpente [a inicial Fraternidade não corrompida] na Terra. Depois da derrota e corrupção da ’serpente’ parece que os Filhos da Revolta se voltaram e se rebelaram contra a Fraternidade corrompida quando a Fraternidade começou a enviar conquistadores do Egito. Não demorou muito, contudo, para que os grupos revolucionários fossem reabsorvidos pelas corruptas organizações da Fraternidade e 47 pessoas se reunirão com base em quase qualquer coisa que elas consideram mutuamente importante ou agradável. Nada há de ruim nas pessoas sentirem orgulho de sua herança racial. A nocividade vem quando este orgulho se torna preconceito contra aqueles que não partilham dos mesmos traços. Afinal, a cor da pele é superficial. Quando reconhecemos os indivídus como seres espirituais, os corpos que eles animam não mais se tornam mais importantes do que os carros que eles dirigem. A despeito disso, as distinções raciais tem sido um dos instrumentos mais bem sucedidos usados na Terra para manter os humanos desunidos. O tipo de arianismo descrito acima tem contribuído grandemente para esta polarização e tem feito muito para promover incessantes conflitos raciais que tem praguejado a humanidade por toda a sua história. Nem todas as organizações da Fraternidade tiveram uma tradição ariana. Em muitas que elas tiveram, ser ariano era considerado vital para a recuperação espiritual. Esta crença avançou o materialismo ao distorcer a necessidade da sobrevivência espiritual em uma outra obsessão com o corpo, desta vez relativa a cor da pele. O fato é, a cor da pele parece não ter sustentação seja qual for as qualidades espirituais inerentes de alguém, ou sobre a habilidade de alguém alcançar a salvação espiritual. Os arianos invadiram a Índia exatamente antes que o monoteísmo fosse criado pela Fraternidade, mas a um tempo quando a Fraternidade já tinha começado a enviar missionários de um complexo sistema religioso e feudal conhecido como hinduismo. O hinduismo provou ser ainda um outro ramo da rede da Fraternidade. Algumas organizações da Fraternidade no Oriente Médio e no Egito mantinham estreitos laços com os líderes arianos na Índia e freqüentemente enviavam estudantes para serem educados por eles. Por causa da invasão ariana, a Índia se tornou um importante centro mundial da atividade da rede da Fraternidade e assim permanece até hoje. Os líderes arianos da Índia exigiam obediência do mesmo tipo dos ‘deuses tutelares’ da idade espacial encontrados na Mesopotamia e no Egito. Muitos deuses de aparência humana venerados pelo arianos eram chamados de ASURA. Os hinos e devoções aos ASURA são encontrados em uma grande coleção de escritos hindus conhecidos como VEDAS. Muitas descrições védicas dos ASURA são intrigantes. Por exemplo, o Hino a Vata, o Deus do Vento, descreve uma ‘carruagem’ na qual o deus viaja. Esta ‘carruagem’ tem uma notável similaridade as descrições do Velho Testamento de Jehovah. As primeiras quatro linhas do Hino declaram: Agora a grandiosidade da carruagem de Vata! Ela vai quebrando isto, e como o trovão é o seu barulho. Para o céu que ela toca, faz lúrida a luz [um brilho fogoso vermelho] e rodamoinha poeira sobre a Terra O resto do Hino descreve o Vento de um modo muito literal e reconhecível. As quatro linhas citadas acima,contudo, parecem descrever um veículo que viaja rapidamene no céu, faz um barulho trovejante, emite uma luz feroz e faz com que o pó rodamoinhe no solo; isto é, um foguete ou um avião a jato. Outras traduções notáveis dos Vedas tem sido publicadas pela Sociedade Internacional Para a Consciência de Krishna (ISKC), uma seita mundial hindu fundada em 1965 por um negociante hindu aposentado e devotado a deidade hindu, Krishna. As traduções da ISKC apresentam os antigos ‘deuses’ hindus e seus serventes e reis humanos viajando em espaçonaves, se engajando em guerra interplanetária, e disparando armas que emitem poderosos raios de luz. Por exemplo, no Srimad Bhagavatam, Sexto Canto, Parte 3, lemos: 50 A um tempo quando o Rei Citraketu estava viajando no espaço externo em uma avião brilhantemente efulgente dado a ele pelo Senhor Vishnu [o principal deus hindu], ele viu o Senhor Shiva [um outro deus hindu].. . O Srimad Bhagavatam nos fala de uma raça de demônios que tinha invadido três sistemas planetários. Se opondo aos demônios estava o Deus Hindu Shiva, que possuía uma arma poderosa que ele disparava nas aeronaves dos inimigos, que era dele próprio: As flechas libertadas pelo Senhor Shiva pareciam como raios de fogo se emanando do globo solar cobriam três aviões residenciais, que não mais puderam ser vistos. Se acurada, esta e outras descrições dos Vedas nos dão ‘deuses’ de aparência humana de séculos atrás que pulavam em espaçonaves zumbidoras, engajados em vôos de caça e que possuíam armas de raio fatais. Como na Mesopotâmia e no Egito, muitos deuses hindus eram óbvias fabricações e os ‘deuses’ aparentemente reais tinham uma enorme mitologia enovelada ao redor deles. Por trás das claras ficções, contudo, encontramos pistas importantes a respeito do caráter dos governantes tutelares da humanidade – os escritos hindus indicam que pessoas de diversas raças e personalidades compunham a sociedade tutelar, exatamente como acontece na sociedade humana. Por exemplo, alguns ‘deuses’ eram retratados como tendo a pele azul. Outros apresentavam uma atitude mais gentil e mais benevolente quanto aos seres humanos que outros. Ao tempo da invasão ariana, contudo, os opressivos claramente eram os dominantes. Isto era evidente no sistema social imposto sobre a Índia pelos arianos. Este sistema foi inconfundivelmente destinado a criar as amarras espirituais humanas. Como em todos os lugares, estas amarras foram parcialmente cumpridas ao dar às verdades espirituais uma falsa distorção. O resultado na Índia foi uma instituição feudal conhecida como sistema de castas. O sistema ariano de casta dita que cada pessoa nasce na classe social e ocupacional [casta] do pai. Um indivíduo nunca pode deixar a casta, a despeito do talento ou personalidade da pessoa. Cada extrato tem o seu próprio comércio, costumes e rituais. Membros da classe mais baixa, que são conhecidos como ‘fora das castas’ ou ‘intocáveis’ geralmente realizam o trabalho serviçal e vivem na mais abjeta pobreza. Os intocáveis são evitados pelas classes superiores. As classes mais altas são os governantes e os sacerdotes bramas. Durante a invasão ariana, e por um longo tempo a partir dai, as castas mais altas eram compostas, naturalmente, pelos próprios arianos. O sistema de castas ainda é praticado na Índia hoje, embora não seja mais tão rígido como já foi e a condição difícil dos intocáveis tenha sido de certa forma facilitada. No norte e em algumas partes do oeste da Índia, os hindus de pele mais clara que descendem dos originais invasores arianos continuam a dominar as classes superiores. A força e as pressões econômicas eram os instrumentos iniciais usados pelos invasores arianos para preservar o sistema de casta. Pelo século VI AC, as crenças religiosas distorcidas emergiram como um terceiro instrumento importante. A religião hindu contém a verdade de que um ser espiritual não perece com o corpo. O hinduismo ensina que depois da morte do corpo, um ser espiritual geralmente busca e anima um outro corpo recém nascido. Este processo é frequentemente chamado de reencarnação e resulta no fenômeno das chamadas vidas passadas. Muitas pessoas são capazes de se recordar de vidas passadas, às vezes em detalhes notáveis. A evidência acumulada da pesquisa moderna do fenômeno das vidas passadas indica que fatores altamente aleatórios geralmente determinam que novo corpo um ser espiritual tome. Tais fatores podem incluir a localização da pessoa ao tempo da morte e a proximidade de novos corpos [gravidezes]. Se uma pessoa escolhe um corpo 51 masculino ou feminino depende de quão feliz ele ou ela foi na vida passada. Por causa destas variáveis, a tomada de um novo corpo por um ser espiritual é uma atividade altamente aleatória e imprevisível na qual o claro acaso frequentemente desempenha um papel. A religião ariana distorceu um entendimento deste processo simples ao ensinar a idéia errada que o renascimento [reencarnação] é governado por uma lei universal inalterável que dita que cada renascimento é um passo evolutivo seja na direção [ou se afastando] da perfeição espiritual e da libertação. Cada casta hindu é dita ser um passo nesta escada cósmica. Se a pessoa se comportou de acordo com as leis e deveres da casta dela, lhes é dito que elas avançariam para a próxima casta superior no próximo renascimento. Se eles falharam em seus deveres, eles nasceriam em um extrato inferior. A perfeição e a liberdade espiritual eram alcançadas apenas quando uma pessoa era nascida no que era uma indicação daquele desenvolvimento espiritual de pessoa, e apenas isso justificava fosse qual fosse o tratamento que a pessoa recebesse. O propósito de tais ensinamentos é claro. O sistema de castas era destinado a criar uma ordem social rígida e feudal similar àquela criada no Egito sob os faraós, mas realizada em um maior extremo na Índia. As crenças hindus na reencarnação acompanhavam duas outras metas dos tutores. O hinduismo ressaltou que a obediência era o principal ingrediente para trazer o avanço para uma nova casta. Ao mesmo tempo, as crenças arianas desencorajavam as pessoas a fazerem tentativas pragmáticas de recuperação espiritual. O mito da evolução espiritual pelo sistema de casta escondeu a realidade que a recuperação espiritual mais provavelmente vem do mesmo modo que quase todo melhoramento pessoal ocorre: pelo pessoal esforço consciente, não pelas maquinações de um fictício líder cósmico. O simbolismo tinha limitado um outro papel importante no hinduismo. Um dos emblemas místicos mais importantes do hinduismo é o da suástica – o símbolo da cruz quebrada – que a maioria das pessoas associa ao nazismo. A suástica é um emblema muito antigo. Ele tem aparecido muitas vezes na história, geralmente em conexão com o misticismo da Fraternidade e nas sociedades que veneram os ‘deuses tutelares’. Conquanto sua origem exata seja desconhecida, a suástica apareceu já na antiga Mesopotâmia. Alguns historiadores acreditam que a suástica possa ter existido na Índia antes da invasão ariana. Isto é possível porque várias cidades pré-arianas da Índia estavam engajadas no comércio com outras partes do mundo, incluindo a Mesopotâmia. Seja qual for que possa ter sido sua origem, depois que os arianos invadiram a Índia, a suástica se tornou um símbolo permanente de hinduismo e arianismo. Quanto ao significado da suástica, descobrimos que a suástica era um símbolo de boa sorte ou boa fortuna. É irônico, contudo, que cada sociedade que utilizou este símbolo tenha sofrido muito mais que um infortúnio calamitoso. Um estudo intrigante da suástica foi publicado em 1901 nos Trabalhos Arqueológicos e Etnológicos do Museu Peabody. Segundo o autor, Zelia Nuttall, a suástica estava provavelmente relacionada a observação das estrelas. Ms. Nuttall ressalta que a suástica tinha aparecido em civilizações com uma avançada ciência de astronomia e tinha sido associada à feitura de calendário em algumas antigas civilizações americanas. Na página 18 de seu artigo a autora afirma: As posições combinadas da meia noite da Ursa Major ou Minor [as duas constelações visíveis da Terra, geralmente chamadas “Grande Ursa’ e “Pequena Ursa” respectivamente”.], nas quatro divisões do ano, mantem suásticas simétricas, as formas que eram idênticas com os diferentes tipos de suásticas ou símbolos da cruz… que tem chegado até nós da antiguidade remota… 52 um átomo de hidrogênio é aumentado ao tamanho de uma bola de gude, seu único elétron estaria a um quarto de milha de distância! O átomo mais pesado com mais neutrons, prótons e elétrons é o urânio com 92 elétrons. Se um átomo de urânio fosse aumentado a meia milha de diâmetro, o núcleo não seria maior do que uma bola de baseball! Isto revela que os átomos são compostos quase que inteiramente de espaço vazio e que a matéria, até mesmo o mais pesado granito, é portanto surpreendentemente efêmera. Nossas percepções físicas não detectam a natureza ilusória da matéria porque os sentidos físicos são construídos para aceitarem a ilusão de solidez causada pelo movimento extremamente rápido das partículas atômicas. [mova algo para frente e para trás, ou ao redor e ao redor, suficientemente rápido e isto parecerá sólido]. Podemos ver a matéria pelo que ela verdadeiramente foi, vemos o objeto mais sólido como uma peça de penugem etérea. Na medida em que o tempo passava, muitos dogmas incorretos foram acrescentados aos ensinamentos básicos Samkhya, fazendo com que o sistema Samkhya eventualmente desmoronasse. Os outros sistemas dissidentes sofreram o mesmo destino. No sistema da Ioga, por exemplo, as pessoas retornaram a idolatria de deus como parte de sua estrada para a liberdade espiritual. Em um outro dos Seis Sistemas, o ‘Mimamsa’ uma tentativa foi feita de manter os credos arianos e incorpora-los nos dogmas das doutrinas dissidentes. Isto não funcionou porque não se pode misturar doutrinas destinadas a obrigar a obediência rígida com os ensinamentos destinados a liberdade espiritual e esperar que se alcance esta última. Para ser bem sucedida, o verdadeiro conhecimento espiritual parece exigir a mesma precisão exigida por qualquer outra ciência. Diluir um conhecimento espiritual bem sucedido nos ensinamentos errôneos destruirá esta precisão. O movimento dissidente hindu eventualmente veio a uma parada de trituração na medida em que mais e mais idéias arianas que deveriam ser substituídas se tornaram novamente incorporadas no movimento. Ao mesmo tempo, muitos ensinamentos dissidentes foram retirados do contexto e absorvidos na religião hindu. O resultado tem sido uma confusão espiritual sem esperança na índia desde então. Antes de seu máximo desmoronamento, o movimento dissidente hindu trouxe uma das maiores religiões na história: o Budismo. Fundado ao redor do ano 525 AC por um príncipe hindu chamado Gautama Siddharta (que mais tarde ficou conhecido como Buda ou o Iluminado], o budismo de disseminou rapidamente pelo Oriente. Como o sistema Samkhya, o budismo em sua forma original não venera os deuses Vedas. Ele se opõe ao sistema de castas e não apóia as doutrinas brâmanes hindu avançadas]. Diferente de muitos budistas modernos, cada budista não venera Buda como um deus; ao invés, eles o respeitam como um pensador que tinha criado um método pelo qual um indivíduo, por seus próprios esforços, pode alcançar liberdade espiritual por meio do conhecimento e de exercícios espirituais. É difícil determinar quanto bem sucedidos realmente foram os budistas iniciais em alcançar suas metas, embora Siddharta afirmou que ele pessoalmente alcançara um estado de libertação espiritual. O budismo, como outros sistemas dissidentes, passou por uma grande quantidade de mudança se partindo e decaindo na medida em que se passavam os séculos. Isto causou uma perda da maioria dos verdadeiros ensinamentos de Siddharta. Além disso, muitos ensinamentos e práticas não criadas por Buda foram mais tarde acrescentadas a sua religião e mal rotuladas como BUDISMO. Um bom exemplo desta deterioração é encontrado na definição de ‘nirvana’. A palavra ‘nirvana’ originalmente se referia ao estado de existência no qual se tem alcançado a plena consciência de si próprio como um ser espiritual e não mais se vivencia o sofrimento devido a má identificação com o universo material. O Nirvana é 55 um estado ansiado por todos os budistas. O Nirvana também pode ser traduzido por Nada ou Vazio: estes conceitos que soam tão terrivelmente para muitas pessoas hoje em dia que o nirvana seja um estado de não existência ou que isto envolva uma perda de contacto com o universo físico. Na verdade, a meta dissidente original era alcançar um estado exatamente o oposto. O verdadeiro estado de Buda do nirvana incluía um sentido muito mais forte de existência, aumentada auto-identidade, e uma habilidade de mais acuradamente perceber o universo físico. Se compararmos a religião dissidente com a religião tutelar, descobrimos um número de diferenças muito distintas pelo qual uma pessoa pode distinguir entre elas. Um mapa comparando as filosofias chave pelo qual elas mais fortemente se diferem pode se parecer a algo assim: ***** Religião Tutelar - Uma fonte de inspiração de ensinamentos que dizem ser de um Deus, um anjo, ou uma força sobrenatural; não de um ser humano. - A crença em um único Ser Supremo, ou Deus, é a principal pedra fundamental da fé. [nos tempos mais iniciais, a veneração de muitos 'Deuses' de tipo humano] - A imortalidade física é uma meta importante ou desejada em muitas religiões tutelares. Aderência a doutrina baseada na fé ou apenas na obediência é ressaltada. - Várias punições severas ou fatais são algumas vezes empregadas ou advogadas durante a história da religião para lidar com os não crentes ou apóstatas. - A crença que, sendo nascido em um corpo humano, uma ou muitas vezes por meio da reencarnação, é parte de um amplo plano espiritual que beneficia a cada ser humano. - A crença que há “forças superiores”, ‘deuses’, ou entidades sobrenaturais que controlam os destinos individuais ou coletivos das pessoas”. Os seres humanos não têm controle sobre estas forças e pode somente suporta-las. - A crença que somente um Ser Supremo criou o universo físico. - O sofrimento humano, a dor e a escravidão são parte de um plano espiritual mais amplo que levará a salvação e a liberdade para aqueles que obedientemente o suportarem. - A recuperação espiritual e a salvação dependem inteiramente da graça de ‘Deus’ ou de outra entidade sobrenatural. As Religiões Dissidentes [Maverick] - A fonte ou inspiração dos ensinamentos é dita ser um ser humano identificável. A crença em um Ser Supremo é geralmente tolerada, mas é uma parte menor ou não existente da doutrina. - A ênfase é colocada no papel do ser espiritual individual em relação ao universo. - A liberdade e imortalidade espirituais são buscadas. A existência infindável no mesmo corpo físico é considerada não importante ou indesejável. - A observação e a razão são mantidas nas apropriadas fundações para aderir a uma doutrina. As punições físicas são suaves ou não existentes. A punição mais severa é em geral a exclusão formal de um indivíduo de uma organização religiosa. - A crença é que não há propósito espiritual oculto para a existência humana e que o processo de morte-amnésia-renascimento causa decaimento espiritual. - A crença de que todas as pessoas são responsáveis por terem criado suas próprias condições de vida, boas e más, por ações ou inações conhecidas, e que todas as pessoas podem controlar seus próprios destinos. - A crença de que todo mundo tem algo a ver com a criação e/ou perpetuação do universo físico. O sofrimento humano, a dor e a escravidão são doenças sociais que não tem propósito construtivo e permanecem no caminho da salvação e da liberdade. 56 - A recuperação espiritual e a salvação são inteiramente do indivíduo e ele é que deve alcançá-las por seus próprios esforços auto-motivados. ***** Alguns leitores observarão que muitos elementos dissidentes e tutoriais listados acima estão misturados em algumas religiões. Um bom exemplo disto é o hinduismo. Tais misturas geralmente são realizadas quando as idéias dissidentes são incorporadas a uma religião tutelar, ou quando as doutrinas tutelares são acrescentadas aos ensinamentos dissidentes. Quando uma destas coisas acontece, os benefícios completos dos ensinamentos dissidentes são perdidos. Isto está especialmente claro no Budismo moderno onde os rituais, idolatria e oradores a Buda têm quase que inteiramente suplantado o sistema prático que Buda tentou desenvolver. Embora o Budismo não liberte a raça humana, ele deixou a esperança que a liberdade venha um dia. Segundo uma história budista, Gautama sabia que ele não havia atingido a meta dele de criar uma religião que traria a completa libertação espiritual para toda a humanidade. Ele, entretanto recebeu a promessa que um novo Buda, ou Iluminado, viria mais tarde na história para completar a tarefa. Esta promessa constitue a famosa história da profecia do “Mettaya” (“Amigo’”.) que se tem tornado um elemento muito importante na fé budista. Porque o Budismo não expressa originalmente uma crença em um Ser Supremo, a história de Mettaya não sugere um mensageiro ou um professor vindo de Deus. Mettaya seria simplesmente um sujeito com o conhecimento e a habilidade de fazer este trabalho. Precisamente quando a história do “Mettaya” estava para chegar é calorosamente debatido em alguns círculos. Muitas fontes Budistas dizem que Mettaya viria 500 anos depois da morte de Buda; outros dizem que ele teria vindo em metade deste tempo. Muitos líderes budistas tem vindo ao longo com a história de serem Mettaya. Nenhum deles tem tido sucesso em trazer o mundo prometido por Buda, e então os Budistas ainda esperam. Na medida em que o tempo passava, a profecia do Mettaya se deteriorou com o resto do Budismo. “A história foi vagarosamente absorvida em uma doutrina muito destrutiva que tem sido disseminada por fontes da Fraternidade no Oriente Médio e em outros lugares: a doutrina do ‘fim do mundo’, também conhecido pelos nomes dramáticos de ‘Dia do Julgamento”, “a Batalha Final”, “Armageddon” e outros. Os ensinamentos de Fim do Mundo tem tido um efeito catastrófico sobre a sociedade humana; é, portanto de capital importância entender mais e mais, e porque, estes ensinamentos começaram. ***** Os Profetas da Condenação Pergunte a quase qualquer um, ‘você acredita em um futuro ‘Dia do Julgamento’ de algum tipo?’ As chances são que esta pessoa responda que sim. A seguir a crença em um Deus, a crença em um Dia do Julgamento pode ser o conceito religioso mais disseminado no mundo moderno. Até mesmo muitas pessoas que são abertamente atéias frequentemente vivenciam um sentimento inato de algum tipo de grande julgamento ou realinhamento de mentiras a frente. A maioria dos ensinamentos sobre um Dia do Julgamento são encontrados nos escritos de profetas religiosos que afirmam terem recebido as revelações místicas de Deus a respeito do futuro do mundo. Este tipo de escrita profética é geralmente chamado de um apocalipse. A palavra apocalipse vem das palavras gregas “apo” (fora) e ‘kalyptein’ (encobrir). Portanto um apolipse é “retirar algo do acobertamento”, isto é, uma revelação. 57 figura humana barbada que está de pé em um objeto circular. Do objeto circular se projetam duas asas estilizadas que indicam que ele voa. O objeto voador redondo tinha dois suportes sobressalentes sob ele que se assemelham a perna para pouso. Em outras palavras, Ahura Mazda era um Deus de aparência humana que voava em um objeto voador redondo com apoios para pouso: um tutor. A implicação é que o monoteísmo de Zoroastro com sua mensagem apocalíptica foi disseminado na Pérsia com a ajuda tutelar muito do mesmo modo que o judaísmo tinha se disseminado sob Moisés. Como notado anteriormente, Zoroastro era um ariano vivendo em uma região governada por outros arianos. O domínio ariano era tão forte que o nome da Pérsia foi eventualmente mudado para Irã, que é um derivado da palavra ariano. O Zoroastrismo trabalha para falar de um Deus lutando pelas nações arianas e ajudando-as a trazerem boas colheitas. Através de seus escritos, [primariamente em Zend Avesta], e por seus secretos ensinamentos místicos, o Zoroastrismo fez muito ao disseminar as filosofias do arianismo para outras organizações dentro da rede da Fraternidade. Devemos ver outros exemplos mais tarde. As doutrinas apocalípticas continuaram a se disseminar depois da morte de Zoroastro, especialmente pelos profetas hebreus. Os avisos destes profetas podem ser encontrados nos livros posteriores do Velho Testamento. Um destes profetas foi Ezequiel, cuja bizarra descrição de objetos voadores vimos no capítulo 7. Segundo a narrativa de Ezequiel, ele foi levado a bordo de uma nave estranha para o propósito específico de receber uma mensagem apocalíptica a ser disseminada, novamente indicando que os tutores eram os máximos criadores dos ensinamentos do Dia do Julgamento. ***** O Império Romano e a Palestina Quando se aproximava o ano 1 de nossa era, a religião hebraica tinha se tornado bem assentada no Oriente Médio. Ela estava, contudo, passando por mudanças, algumas das quais eram causadas pela extensão do Império Romano para a Palestina. Os Romanos, que eles próprios haviam sido dirigidos para a conquista por estranhas religiões místicas com definidos subtons da Fraternidade, frequentemente tornavam a vida difícil para os judeus. Neste ambiente, um número de seitas judaicas se elevou que frequentemente estavam em disputa umas com as outras, exceto a respeito de um só assunto: os romanos não eram bem vindos na Palestina. Algumas seitas hebraicas, tais como a dos Saduceus, proclamavam a vinda de um Messias de Deus. Um Messias que deveria prevalecer na luta eterna do bem contra o mal, trazer a liberdade aos judeus oprimidos. Esta idéia se tornou muito popular entre os hebreus da Palestina, até mesmo embora sua forte conotação política a tornasse perigosa. As profecias messiânicas do Velho Testamento começaram já em 750 AC com o profeta Isaias. Os apocalipses judeus apareciam esporadicamente depois disso, ainda que bastante frequentemente mantivessem vivo o medo de um cataclismo mundial. Os exemplos incluem o profeta Joel por volta de 400 AC e Daniel por volta de 165 AC. Ironicamente as profecias eram muitas duras e expressavam uma hostilidade tremenda contra o próprio povo judeu até mesmo embora era para que os judeus se beneficiassem das profecias. Os videntes do Velho Testamento descreveram as pessoas de Israel como perversas e pecadoras. Eles citaram Jehovah os ameaçando com todos os tipos de calamidade [contra o povo de Israel], e contra os opressores de Israel. Ninguém deveria ser poupado. Para dar sabor a estas previsões, aqui está uma citação do último livro no Velho Testamento, escrito pouco antes de 445 AC: 60 Olhe, virá o dia em que tudo queimará como se em um forno; e todo o orgulho, e todos aqueles que agem perversamente, devem sucumbir: e o dia que vem deve queimar a todos, disse o Senhor das Hostes [os anjos] que não restará raiz ou ramo. Mas para você que teme o meu nome deve o Sol da Justiça se elevar com a cura em suas asas; e você deve ir adiante e crescer como os bezerros no estábulo. E você andará sobre os perversos; porque eles devem estar em cinzas sob as solas de seus pés no dia em que eu deva fazer isto – disse o Senhor das Hostes. Lembre-se da lei de Moisés, meu servidor, que eu mandei a ele em Horeb para todo Israel, com os estatutos e julgamentos. Observe, eu lhe enviarei Elias o profeta antes de vir o grande e pavoroso dia do Senhor: e ele mudará os corações dos pais para as crianças e os corações das crianças para os seus pais, de forma a que eu não venha de destrua a Terra com uma praga. MALAQUIAS 4:1-6 A passagem acima prega a vinda de um mensageiro especial de Deus chamado Elias, que era a competição hebraica contra o Mettaya da religião budista. Os Budistas, talvez sentindo uma demonstração de superioridade ou caindo presas das corrompidas influências da Fraternidade, redefiniram a história de Mettaya para se assemelhar aos apocalipses monoteistas. Isto criou uma ilusão que os hebreus e os budistas estavam esperando a mesma pessoa quando, de fato, eles não estavam. Os monoteistas da Fraternidade estavam [e ainda estão] esperando por um mensageiro de Deus acoplado ao Dia do Julgamento. Os budistas estavam simplesmente esperando um amigo que é esperto e se preocupa o suficiente em terminar o trabalho de Buda sem a necessidade que o mundo inteiro termine. Os hebreus modernos ainda estão esperando que Elias apareça, enquanto que os cristãos acreditam que Elias foi João Batista, o homem que batizou Jesus Cristo. Os profetas do Velho Testamento expressaram uma outra idéia importante. Jehovah continua a manipular as pessoas para a guerra: Porque eu [Deus] reunirei todas as nações contra Jerusalém para a batalha… Então deve o Senhor ir adiante e lutar contra estas nações… Zacarias 14:1-2 [ escrito por volta de 520 AC] Esta é uma citação surpreendente porque ela afirma que a intenção de Deus é fazer com que muitas nações entrem em conflito ao inicialmente apoiar um lado e então apoiar o outro. Tais ações são do livro didático de Machiavelli. A intenção de Deus é fazer com que irmão lute contra irmão e expressa do mesmo modo e no mesmo ano pelo profeta Haggai: E eu derrubarei o trono dos reis, e eu destruirei a força do gentio, e eu derrubarei as carruagens, e aqueles que as dirigem, e os cavalos e sua montaria devem cair, todo mundo pela espada e seu irmão. – HAGGAI 2:22 Os crentes bíblicos ainda acreditam que um Ser Supremo esteja por trás das viciosas intenções maquiavélicas descritas na Bíblia. A teoria dos ‘antigos astronautas’ parece fornecer uma verdadeira inovação ao ressaltar a sociedade tecnológica brutal, não um Ser Supremo, como a fonte mais provável de tais maquinações. Quando as pessoas aderem às profecias apocalípticas, eles geralmente o fazem porque elas acreditam em pre-derterminação. A predestinação é uma idéia que o futuro já está criado e é inalterável, e que algumas pessoas tem uma habilidade especial para ver este futuro. A predestinação realmente existe? Por amor a discussão, vamos assumir que sim: em um dado momento no presente, já existe um futuro criado que é tão sólido e real quanto qualquer momento no passado ou presente. Talvez o tempo não seja tão linear como temos acreditado. Se um tal futuro já existe, isto significa que seja inevitável a sua ocorrência? 61 Não. Aqui está um simples exercício em duas partes que ilustra isto: Parte 1: Encontre um pedaço de tempo e o anote. Calcule o que o tempo será em exatamente trinta segundos. Agora decida exatamente onde você está de pé quando o momento dos 30 segundos chegar. Olhe o relógio e se assegure de estar no ponto em que escolheu. Você tem exatamente criado uma profecia e a cumprido. Parte 2: Olhe novamente o relógio e decida uma nova locação. Dez segundos antes que chegue o momento dos trinta segundos, repense se você que realizar a profecia. Se você o fizer, esteja no lugar que decidiu; se não, escolha um novo local ao acaso e esteja lá quando o momento dos trinta segundos chegar. Repita o exercício acima inúmeras vezes. Quais das duas partes acima criaram o futuro mais forte e mais sólido? A resposta com certeza é a Parte 1. Quais dos futuros um profeta mais provavelmente veria? Novamente a resposta é a Parte 1. O ponto estabelecido aqui é que o futuro é formado grandemente pela intenção sustentada pela ação; quanto mais forte a intenção e melhor seja apoiada pela ação, mais sólido o futuro tenderá a ser. Portanto o futuro é maleável. Uma realidade futura, não importa quão sólida seja ela ou quantos profetas tenham concordado com a sua existência, pode ser mudada. Ela apenas é irreversível se as pessoas continuam a realizar, ou deixam de realizar, estas ações que farão com que o futuro venha, e ninguém faz algo suficiente eficaz para se contrapor a estas ações ou inações. Algumas pessoas argumentarão que o verdadeiro vidente preveria a mudança na mente na Parte 2 do exercício acima. Se isto é verdadeiro, então o profeta tem conquistado uma habilidade extraordinária de influenciar o futuro, porque ele agora pode contactar o sujeito de sua visão e persuadir esta pessoa a mudar sua mente ou o vidente pode tomar ações para assegurar ou evitar as conseqüências da decisão. A profecia tem realmente apenas um valor: como um instrumento para mudar ou assegurar o futuro. O problema com um vidente que prevê um evento trágico que mais tarde se torna verdadeiro é que ele adivinhou uma informação insuficiente para fazer algo quanto a isto. Por exemplo, o famoso profeta americano Edgar Cayce, previu um holocausto mundial na década de 1990. Por causa da reputada habilidade de Mr. Cayce prever tais coisas, muitas pessoas estão convencidas que tal evento se encontre no futuro. Talvez esteja. Infelizmente. Mr. Cayce não foi capaz de expandir o suficiente esta previsão para oferecer uma informação detalhada a ser usada para alterar os eventos que ele previu. Sua profecia, portanto está pavorosamente incompleta. Como devemos ver neste livro, tem havido muitos episódios de Fins do Mundo na história mundial. Todos eles têm cumprido as profecias religiosas exceto em um ponto crucial: nenhum deles trouxe uma nova era de paz e salvação como prometeram. A despeito do pálido registro, muitas pessoas hoje estão pregando que ainda há mais um outro Fim do Mundo ou Batalha Final para trazer uma vida melhor. Pouco depois do ano 1 da nossa era, um controvertido líder religioso nasceu e tentou evitar ser declarado um Messias apocalíptico. Ele não foi bem sucedido e seria pregado em um cruz de madeira como resultado. Hoje o conhecemos como Jesus Cristo. E sua história é uma história importante. ***** O Ministério de Jesus A história que a maioria das pessoas conhece sobre Jesus é contada no Novo Testamento. O Novo Testamento, como grande parte do Velho Testamento, está em 62 O resultado foi a intensa ansiedade sobre o assunto do sexo e um aumento da atividade sexual não procriativa tal como a homossexualidade, o auto-erotismo, as formas não procriativas de intercurso, a pornografia, o voyeurismo, e o aborto. A ironia nisto é clara. Estas religiões que mais fortemente tem condenado o ‘pecado inerente’ em todos os seres humanos também tem sido aquelas que mais vocalmente se opõem ao sexo não procriativo. Estes ensinamentos tinham um outro efeito importante. Eles ajudaram a reduzir a resistência humana em se engajar em uma guerra; é mais fácil para uma pessoa religiosa matar alguém se ela acredita que a vítima é inerentemente pecadora. Felizmente, hoje a maioria das pessoas não mais acredita que a concepção humana seja inerentemente pecadora, incluindo a maioria dos clérigos. Se algo, dar a luz crianças é visto como um evento de felicidade e é isto exatamente que deve ser. A despeito disso, ainda encontramos algumas das velhas idéias se imiscuindo. Um pequeno número de filósofos, psiquiatras, líderes religiosos e sociologistas continuam a proclamar que os seres humanos são inerentemente maus ou malignos, seja em base religiosa ou científica. Isto contribui pouco para a nossa cultura exceto para manter a ansiedade sexual e a guerra vivas. Depois da experiência de Maria com o anjo, José viajou de sua casa em Belém para buscar Maria na Galiléia. Para seu pesar, José descobriu que sua jovem noiva já estava com vários meses de gravidez. Pensando que Maria havia se tornado uma prostituta, José fez preparativos para abandona-la. Um anjo interveio e convenceu José que Maria ainda era uma virgem. José ficou com Maria na Galiléia até seu nono mês de gravidez. No nono mês, José e Maria estabeleceram ir para casa de José em Belém para que a criança nascesse lá. Segundo os livros Apócrifos, o par não chegou a casa de José a tempo. Maria entrou em trabalho de parto perto dos arredores de Belém e um abrigo tinha que ser imediatamente localizado para ela. O que eles encontraram foi uma caverna. Nesta caverna o jovem Jesus nasceu: E quando eles chegaram na caverna, Maria confessou a José que tinha chegado o tempo dela dar a luz e que ela não podia ir até a cidade, e disse, ‘vamos ficar nesta caverna”. Naquele mmoento o sol estava quase se pondo. Mas José se apressou de forma a poder levar até ela uma parteira; e quando ele viu uma velha mulher hebréia que era de Jerusalém, ele disse a ela, “por favor, venha comigo, boa mulher, e vamos para a caverna, e você verá uma mulher que está pronta para dar a luz.” Isto foi depois que o sol se pôs, quando a velha mulher e José chegaram a caverna e eles entraram lá. E olhe, ela estava toda cheia de luzes, maiores que as luzes das lâmpadas e velas, e maiores do que a luz do próprio sol. O infante estava então enrolado em fraldas, e mamando no seio de sua mãe, Santa Maria. - INFANCIA 1:6-11 As luzes não usuais na caverna indicam a algumas pessoas a existência de iluminação de alta tecnologia de algum tipo. Isto pode não ser surpreendente quando descobrimos um outro fenômeno de alta tecnologia que cerca o nascimento de Jesus; a chamada Estrela de Belém. Quase todo mundo no mundo cristão conhece a história dos três homens sábios que seguiram uma estrela brilhante até o bebê Jesus em Belém. A maioria dos cristãos acredita que esta estrela não usual, conhecida como Estrela de Belém, era de origem sobrenatural, uma criação de Deus. Aguns cientistas, se eles não tem descartado a história como um mito religioso, aceditam que a Estrela tenha sido o cometa Haley 65 fazendo uma passagem baixa sobre a Terra, ou um raro alinhamento de Vênus e uma estrela brilhante. Vários escritores UFO, por outro lado, avaliam que a Estrela de Belém fosse uma aeronave que levou os três homens sábios de suas casas na Pérsia para Belém do mesmo modo que Moisés e as tribos hebréias tinham sido guiadas por um Jehovah aéreo mais cedo na história. Se é verdade que Jesus nasceu em uma caverna, porque o escritor Lucas e outros líderes iniciais da igreja afirmam que a primeira cama de Jesus foi uma manjedoura? Era a intenção daqueles que apoiavam Jesus o proclamarem como o Messias Hebreu. Para que esta avaliaão fosse verdadeira, eles precisavam provar que Jesus era um descendente direto do Rei David hebreu. Uma tal linhagem era necessária para as profecias hebréias. Um número de historiadores religiosos, contudo, tem concluido que Jesus pertencia a uma seita religiosa hebraica conhecida como Essênios. Joaquim, Ana e Maria podem todos ter sido membros de templos Essenios. O nascimento na caverna tende a reforçar esta conclusão porque os Essênios eram muito bem conhecidos por usarem cavernas como abrigos e hospedagens. Se Jesus foi um Essênio, ele não pode ter sido descendente do Rei David. Isto é o porque: Os Essênios eram visivelmente judeus, mas eles também estudavam o Zend Avesta da religião de Zoroastro e reportadamente praticavam o arianismo. Isto ajudaria a explicar a visita dos três homens sábios da Pérsia ao bebê Jesus em Belém. Posteriormente aparece que ser ariano era uma exigência para se tornar um Essênio. O próprio Jesus tinha pele branca e cabelos vermelhos. Por causa do pré-requisito racial para se tornar um essênio, nenhum essênio pode ter sido um descendente direto do Rei David, porque as tribos hebreias tinham uma linhagem diferente. Muito do que sabemos hoje sobre os Essênios vem de uma famosa descoberta arqueológica do século XX: Os Manuscritos do Mar Morto. Os manuscritos são uma biblioteca de documentos muito velhos datando do primeiro século de nossa era. Eles foram escritos por membros de uma comunidade essênia e escondidos por eles em cavernas perto do Mar Morto. Os Manuscritos foram descobertos em 1947 [ou possivelmente 1945] por um jovem homem tribal beduino. Segundo o historiador John Allegro, que analisa os Manuscritos no livro dele, “The People of the Dead Sea Scrolls”, os Essênios tinham muitas características de uma sociedade secreta. Por exemplo, a admissão de uma pessoa na Ordem Essênia era realizada apenas depois de vários anos de provação. Os essênios praticavam rituais de iniciação nos quais eles juravam nunca revelar seus ensinamentos secretos. Eles também mantinham confidenciais os nomes dos ‘anjos’ que viviam entre os Essênios em suas comunidades fechadas. Os sacerdotes Essênios frequentemente se auo-denominavam “Os Filhos de Zadok” porque seu alto sacerdote era Zadok, que havia servido no templo de Salomão. A luz destas descobertas, não é surpreendente que vários ramos da Fraternidade tenham afirmado muito antes da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto que a organização essênia era um ramo da Fraternidade na Palestina. Tavez o ramo mais importanet naquela região. A “História da Livre Maçonaria” de Albert MacKey, publicada em 1898, confirma isto ao relatar que os essênios tinham um sistema de graus e usavam um avental simbólico. Há muita evidência que Jesus permaneceu um Essênio por toda sua vida adulta. O historiador Will Durant, escrevendo em seu trabalho, “Caesar and Christ” (The Story of Civilization, Part III), ressalta que os essênios eram a única seita com uma tradição judaica que não se opunha as tentativas iniciais de Jesus de inovação religiosa. Das três maiores seitas hebraicas existentes na Palestina daquele tempo, Jesus condenava apenas 66 os Fariseus e os Saduceus por seus vícios e hipocrisia, não os essênios. Os essênios e os cristãos partilham muitos traços em comum: eles mantém crenças similares sobre a vida ‘Nos Últimos Dias”, partilham refeições comuns, se engajam em rituais de banhos e batismos e tinham alguns pontos organizacionais em comum. Notáveis similaridades entre várias doutrinas dos Manuscritos do Mar Morto e os escritos do Novo Testamento também tem sido notadas. Os historiadores ressaltam a amizade pessoal e íntima de Jesus com João Batista. Muitas práticas batismais e ascéticas [de auto-negativa] dos Essênios eram partilhadas por João. Conquanto em outros aspectos João difira do que hoje conhecemos das práticas padrão dos essênios, as similaridades são suficientemente fortes para sugerir que João, ele próprio era um Essênio. Finalmente, temos a presença ativa de ‘anjos’ reportadamente guiando ambos: essênios e o ministério de Jesus. A despeito da forte evidência, alguns teólogos ainda discutem que Jesus foi um Essênio. As objeções deles são baseadas primariamente no fato de que muitos dos ensinamentos de Jesus contradiziam os meios essênios. Havia uma boa razão para esta contradição. Jesus, embora um essênio, tinha entrado em contacto com o movimento dissidente hindu e, como resultado, tinha ele próprio se tornado um dissidente revoltoso. Ele tentou seguir adiante com uma filosofia religiosa que estava frequentemente em disputa com seus patrocinadores essênios, e ele sofreria por isto. A maior parte da informação do Novo Testamento sobre a vida de Jesus cobre apenas os três anos imediatamente antes de sua crucificação. Este foram os anos do ministério público de Jesus. Durante este tempo, Jesus não viveu dentro das comunidades essênias pela simples razão que ele estava engajado no ministério em viagem que o ocuparia até sua crucificação. A cada essênio era dado, ou criado por ele próprio, um chamado ou uma meta de vida a que buscar. Jesus buscava a sua como um professor na estrada. Tanto no Novo Testamento quanto nos livros Apócrifos, a vida de Jesus parece ser muito bem coberta até aproximadamente a idade de 5 ou 6 anos. Então, abruptamente, há um completo vazio de informação sobre onde Jesus foi o o que ele fez. Descobrimos no Novo Testamento um episódio de Jesus aparecendo diante dos sábios hebreus com a idade de 12 anos, seguido de 18 anos de silêncio nos quais as atividades de Jesus não relatadas. Repentinamente, por volta da idade de 30 anos, Jesus reemergiu e lançou sua curta e tumultuada carreira religiosa. Onde Jesus tinha estado? O que ele havia feito durante estes anos desconhecidos? A maioria dos cristãos acredita que Jesus passou dua adolescência e jovem idade adulta trabalhando para seu pai como um carpinteiro. Sem dúvida Jesus ocasionalmente visitou seu pai e aprendeu carpintaria durante suas visitas. Muitos historiadores, contudo, sentem que havia muito mais acontecendo na vida de Jesus e eles tem tentado descobrir o que mais Jesus pode ter feito durante estes anos críticos quando seus pensamentos, personalidade e motivos estavam se desenvolvendo. Como se demonstra, Jesus estava sendo intensivamente treinado para seu futuro papel religioso. Era comum que os meninos essênios entrassem em um monastério essênio por volta da idade de cinco anos para começar a educação deles. Isto responderia pelo súbito desaparecimento de Jesus da história naquela idade. Alguns pesquisadores acreditam que Jesus foi trazido e educado na comunidade essênia acima de Haifa pelo Mar Mediterrâneo. Ele aparentemente permaneceu lá até sua adolescencia. Com a idade de 12 anos ele fez uma viagem a Jerusalém em preparação para o seu ‘bar mitzvah’ no ano seguinte. Foi durante esta viagem que Jesus teve o debate com os sábios hebreus. Jesus então desapareceu da história novamente. Agora para onde ele foi? 67 destino de Jesus. Seja qual for a verdade que isto possa ter, o que é importante para nós é simplesmente que a crucificaxão assinalou o fim do ministério público de Jesus. Os problemas de Jesus não podem ser atribuídos apenas aos seus apoiadores, contudo. Certamente os próprios erros de Jesus contribuiram para sua queda. A despeito de seus ensinamentos dissidentes, Jesus foi incapaz de desfazer completamente dentro dele mesmo toda uma vida de doutrinação como essênio. Há boa evidência bíblica e apócrifa que Jesus tentou misturar o dogma tutelar com os dogmas dissidentes. Isto fez com que qualquer tentativa honesta de uma reforma espiritual fracassasse. A bíblia também indica que Jesus aprendeu algumas de suas lições através de um sistema de mistérios. A única esperança de Jesus tinha sido romper completamente com a Ordem Essênia e seus métodos, mas é fácil de entender porque ele não o fez assim. Sua vida, família e amigos eram parte demais desta organização. Embora Jesus tivesse uma acompanhamento suficientemente grande para convidar a atenção, ele não pregou por tempo suficiente para entrar nos livros de história de seu próprio tempo. Sua fama cresceu depois da crucificação quando seus discípulos viajaram longe e amplamente para estabelecer sua nova seita apocalíptica. Com a continuada ajuda dos seus anjos tutores, os missionários cristãos fizeram de Jesus um nome doméstico e criaram uma poderosa nova facção que posteriormente dividiria seres humanos em grupos de batalha. O esforço bem sucedido para fazer de Jesus a figura principal de uma nova religião de Dia do Julgamento trouxe o mais famoso escrito apocalíptico ao mundo ocidental: a Revelação de São João. Este trabalho, que também é conhecido como Livro da Revelação do Apocalipse, é o último livro do Novo Testamento. Isto deixa os cristãos com o mesmo tipo de duras profecias que os hebreus haviam feito com o fim do Velho Testamento: a vinda de uma grande catástrofe global seguida de um Dia do Julgamento. O Livro da Revelação vale muito a pena de ser examinado. ***** O Apocalipse de João O alegado autor do Livro da Revelação foi alegadamente o amigo e discípulo de Jesus, João [não confundir com João Batista, uma pessoa diferente]. João parece ter sido o mais influente dos discípulos de Jesus e um texto bíblico anterior que é atribuido a ele, o Livro de João, parece chegar o mais perto de conduzir os fortes ensinamentos místicos dos apoiadores de Jesus e da igreja católica inicial. Por estas e outras razões o nome de João tem sido um nome importante para os cristãos e para um número de organizações místicas. Talvez então não seja surpreendente que o nome de João tenha sido escolhido para conduzir o apocalipse mais colorido e final na Bíblia. A Revelação de São João é o quinto e final trabalho atribuido a João a aparecer no Novo Testamento. Alguns eruditos acreditam que a Revelação foi escrita pr João enquanto ele estava vivendo no exílio da ilha grega de Patmos muitos anos depois da crucificação de Cristo. Outros estão convencidos de que João não foi o autor do Livro da Revelação porque o Livro da Revelação não foi descoberto até por volta de dois séculos depois da morte de João. Segundo Joseph Free, escrevendo em seu livro, “Arqueologia e História Bíblica”, as qualidades linguísticas de Revelação são inferiores em alguns modos ao Livro de João. É argumentado que se a Revelação foi escrita cinco anos depois do Livro de João pela mesma pessoa, a Revelação deveria ser linguisticamente igual ou superior ao livro anterior. Um outro ponto é que a Revelação contém expressões da linguagem hebraica que não eram usadas no trabalho anterior de João. Por outro lado, importantes similaridades entre Revelação e outros livros de João tem sido notadas, especialmente 70 na repetição de certas palavras e frases. Seja qual for a verdade quanto a autoria verdadeira da Revelação possa ser, o impacto deste trabalho tem sido maior. A Revelação é uma narrativa em primeira pessoa do bizarro encontro do autor com uma estranha pessoa que ele acreditou ser Jesus. Durante um período de um ou dois dias, o autor também encontrou um número de criaturas não usuais que mostraram a ele imagens de assustadores eventos futuros. Foi dito ao autor por estas criaturas que Satã [o anti-cristo] tomaria o mundo. Isto seria seguido pela Batalha Final do Armagedon durante a qual os anjos de Deus batalhariam contra as forças de Satã. A Batalha Final traria o banimento de Satã da sociedade humana e o retorno triunfante [a Segunda Vinda] de Jesus para reinar sobre a Terra por mil anos. O Livro da Revelação é escrito de um modo maravilhosamente pitoresco. Ele é cheio de simbolismo complexo e imaginativo: Porque as imagens reveladas a João eram símbolos, a Revelação pode ser usada para prever um iminente Fim do Mundo em quase que qualquer época histórica. A profecia é construída de forma que os símbolos possam ser interpretados para representarem sejam quais forem os eventos históricos que aconteçam durante o período da vida de alguém. Isto é precisamente o que tem sido feito com a Revelação desde então que ela apareceu, e ainda está sendo feito hoje. A questão é, o que causou as visões do autor? Foi um delírio? Uma propensão para contar altas histórias? Ou foi algo mais? O autor parece sincero o bastante para que se descarte a mentira. Sua maneira direta de narração tende a eliminar a ‘piração’ como resposta. Isto deixa ‘algo mais’. A questão é: o que? Ao analisarmos o texto de Revelação, descobrimos algo mais notável. Parece que o autor tinha realmente sido drogado e, enquanto no estado drogado, foram lhes mostradas imagens em um livro por indivíduos que estavam usando costumes e ralizando uma cerimônia em benefício do autor. Vamos olhar as passagens de Revelação que sugerem isto. João começa sua história ao nos dizer que ele era um pregador. De uma descrição posterior, parece que ele estava realizando seus rituais fora de casa [em ambiente aberto] durante as horas diurnas. Repentinamente, uma voz alta resoou atrás dele. A voz lhe mandou escrever tudo que ele estava para ver e ouvir, e enviar a mensagem as setes igrejas cristãs na Ásia [Turquia]. John se virou para ver quem estava falando com ele e, veja e observe, lá ele viu o que acreditou serem setes castiçais dourados. Entre os castiçais, de pé, estava uma pessoa que o autor descreveu como: . . . alguém que se parecia com o Filho do homem [Jesus], vestido com uma veste até os pés e usando sobre seu peito um cinturão dourado [apoio] Sua cabeça e cabelos eram brancos como lá, tão brancos quanto a neve; e seus olhos eram como as chamas do fogo; e seus pés eram como de bom cobre como eles queimassem em uma fornalha; e sua voz era como o som de muitas águas. E ele tinha em sua mão direita sete estrelas e fora de sua boca saia uma espada afiada de dois gumes: e sua aparência foi como se o sol brilhasse em sua força. e ele colocou sua mão direita sobre mim… – REVELAÇÃO 1:13-17 Há surpreendentes similaridades entre este novo Jesus e os ‘anjos’ da idade espacial das histórias anteriores da bíblia. O profeta Ezequiel, por exemplo, também encontrou visitanes com pés de cobre. A passagem acima da Revelação sugre que o ‘Jesus’ de João pode ter estado vestido com uma roups de uma só peça que se estendia do pescoço para baixo para as botas de metal ou como metal. * O fato do autor interpretar mal esta criatura como Jesus pode ser uma evidência posterior que o autor não era o discípulo original de Jesus, o João original. Por conveniência, contudo, continuarei a me referir ao autor da Revelação como João. 71 A cabeça da criatura foi descrita como ‘branca como a lã, tão branca quanto a neve’, indicando uma cobertura artificial ou um capacete para a cabeça. A afirmativa de João que esta criatura tinha uma voz como o som de muitas águas”, isto é, ruidosa e trovejante, é também reminiscente dos ‘anjos’ de Ezequiel e pode ter sido causada pelo ruido de motores vizinhos ou por amplificação eletrônica da voz da criatura. A espada de dois gumes que saia da boca da criatura facilmente sugere um microfone ou um tubo de respiração. Depois que João reconquistou sua compostura, ‘Jesus’ mandou que ele escrevesse as cartas que ‘Jesus’ queria enviar a várias Igrejas cristãs. Estas cartas constittuem os primeiros três capítulos da revelação. A fase mais interessante da experiência de João então começa no capítulo 4: . .. / olhei, e observe, uma porta foi aberta no cêu: e a primeira voz que ouvi, que soava como uma trombeta falando comigo, disse ‘venha aqui, e eu lhe mostrarei coisas que devem acontecer no futuro. E imediatamente eu estava em espírito: e, olhe, um trono estava colocado no céu, e uma criatura sentava-se no trono. E aquele que estava sentado parecia-me como uma pedra de jaspe e sardius [uma pedra de cor vermelha]; e havia um arco-iris ao redor do trono que parecia uma esmeralda. E ao redor do trono estavam vin te e quatro assentos; e sob estes vinte e quatro assentos eu vi vinte e quatro anciões sentados, vestidos de branco: e eles tinham em suas cabeças coroas de ouro. E fora do trono vinham relâmpagos e trovões e vozes: e haviam sete lâmpadas de fogo queimando diante do trono, que eram os Sete Espíritos de Deus. E diante do trono havia um mar de vidro como cristal: e no meio do trono e redondo sobre o trono estavam quatro bestas cheias de olhos na frente e atrás. – REVELAÇÃO 4:1-6 A passagem acima pode ser vista como o autor sendo levado pela porta de algum tipo de aeronave e se encontrado face a face com seus ocupantes, como dito por alguém incapaz de descrever a experiência. A citação contém dois elementos especialmente interessantes: primeiro, João disse que a voz de acima soava como uma trombeta falando com ele. Isto fortemente sugere uma voz reverberando por um microfone. Segundo, os ‘trovões, relâmpagos e vozes’ emitidas do trono sugerem que o trono tinha um aparelho de televisão ou de radio de algum tipo. Um humano dos dias modernos pode bem descrever a mesma experiêmcia deste modo: ‘Bem, sim. eu fui elevado a um foguete. Lá eu me confrontei com a tripulação sentada vestida com macacões e capacetes brancos. Eles tinham algum tipo de radio ou de recepção de Televisão funcionando. A presença de sete velas e sete lâmpadas indicam que um ritual tinha sido preparado para o autor. O itual estava completo com vestimentas, teatralidades e efeitos sonoros; todos destinados a profundamente impressionar a mensagem sobre o autor. Isto é o que aconteceu quando foi mostrado a João o primeiro pergaminho: E vi na mão direita daquele que estava sentado no trono um prergaminho com escritos dentro dele e o lado de trás acrado com sete selos. E vi um forte anjo proclamado em voz alta, Quem é digno de abrir o livro, e retirar os selos dele? E nenhum homem no céu, nem na terra, nem de baixo da terra foi capaz de brir o livro nem de ver seus conteudos. E eu solucei muito porque nenhum homem foi encontrado digno de abrir e ler o livro, nem de olhar seu conteúdo. E um dos anciões me disse, ‘não chore: olhe, o Leão [um dos animais lá] da tribo de Judá, a Raiz de David, tem tido sucesso em abrir o livro e quebrar seus setes selos. 72 humano podem ser fatores extremamente bizarros, e talvez isto seja o porque eles nunca tenham sido resolvidos. Depois do período de vida de Jesus, a igreja cristã cresceu rapidamente. Em seus anos iniciais, a cristandade atraiu um grande número de genuinos humanitários que estavam entusiasmados pela mensagem que JESUS tentou levar adiante. Os líderes cristãos iniciais, a despeito da influência essênia, foram capazes de promover uma religião mais que benigna com muitos benefícios. Jesus não havia inteiramente fracassado. Os cristãos iniciais davam as pessoas a esperança que elas podiam alcançar a salvação espiritual ao adquirir o conhecimento. ao se engajar em uma conduta ética, por se descarregarem por meio da confissão dos mal feitos e ao faerem emendas para estas transgressões que faziam com que as pessoas sentissem culpa. Dado o caráter benigno da igreja inicial cristã, ela não precisava de um rígido código de ética. A punição mais severa que uma pessoa podia sofrer na maioria das seitas cristãs naquele tempo era a excomunhão, isto é, ser expulso da seita. Esta era considerada uma punição muito severa, contudo [equivalenet a nossa moderna penalidade de morte], porque um indivíduo era considerado condenação a eterna deterioração espiritual se ele fosse excomunhado. Um sacerdote era obrigado a fazer tudo que ele pudesse para apelar a razão de uma pessoa antes de excomunga-la. A causa primária para a excomunhão era o comportamento criminoso ou grosseiramente imoral. Por aproximadamente os priméiros três séculos de sua existência, a cristandade permaneceu uma religião não oficial e foi frequentemente perseguida. Um número de líderes políticos eventualmente se tornou convertida e, sob eles, a cristandade começo a mudar. A fundação humanitária criada por Jesus erodiu na medida em que a cristandade se tornava mais política. A transformação política da cristandade obteve seu primeiro grande empurrão no Império Romano Ocidental com a conversão cristã de seu governante, Constantino I o Grande. * No século III o imperador romano Diocecliano indicou três Cesáres adicionais [imperadores] para ajuda-lo a governar o império romano. O império estava dividido em divisões orientais e ocidentais para conveniência administrativa, cada uma com um imperador separado. De 324 a 337, contudo, Constantino governou abos impérios oriental e ocidental coo único imperador. Um número de historiadores acredita que Constantino já estava inclinado na direção de se tornar um cristão porque seu pai era monoteísta. Contemporâneos de Constantino tem notado, contudo, que a verdadeira conversão de Constantino veio em resultado de uma reportada visão que ele teve em 312. Várias narrativas diferentes tem sido registradas desta visão. Segundo Socrates, que escreveu sobre isto no século V: . . enquanto ele estava marchando a frente de suas tropas, uma visão sobrenatural transcendendo toda a descrição apareceu a ele. De fato, era por volta do tempo do dia quando o sol, tendo passado o meridiano, começa a se inclinar na direção do ocidente, ele viu um pilar de luz na forma de uma cruz na qual estava inscrito “em isto conquistar”. O aparecimento de tal sinal o atingiu com surpresa. e duvidando de seus próprios olhos, ele perguntou aqueles ao redor dele se eles puderam ver o que ele viu e todos unanimimente declararam que sim, a mente do imperador foi fortalecida por esta divina e miraculosa aparição. Na noite seguinte, enquanto ele dormia, ele viu Cristo, que o instruiu a fazer uma bandeira [estandarte] segundo o padrão que lhe havia sido mostrado, e usa-lo contra seus inimigos como uma garantia de vitória. Obediente ao comando divino, ele teve um estandarte feito sob a forma de uma cruz que está preservado no palácio até este dia… 75 A verdade sobre a visão de Constantino é discutida por aqueles que a atribuiriam a uma mera história feita. Outros podem ver a cruz aérea como um reflexo não usual de sol se pondo, seguido por um sonho. Alguns teóricos podem argumentar que esta foi uma outra manifestação do fenômeno UFO com seus contínuos links a erligião apocalíptica. Seja qual for a verdade desta istória, a proposta visão de Constantino de uma brilhante luz no céu seguida pelo aparecimento de Jesus na noite seguinte é afirmado ser conveniente o evento que empurrou Constantino para os braços da cristandade apocalíptica. Ele publicou o famoso Édito de Milão um ano depois. O Édito oficialmente garantia tolerância a religião cristã dentro do Império Romano, terminando com quase três séculos de perseguição romana. Constantino foi responsável por ourtas mudanças significativas para a cristandade. Foi ele que reuniu e frequentemente compareceu ao Conselho de Nicéia em 325 de nossa era. Naquele tempo, muitos cristãos, como os gnósticos, fortemente resistiram aos esforços de Constantino e de outros de deificar Jesus. Os gn´sticos simplesmente viam Jesis como um honesto professor espiritual. O Conselho de Nicéia se encontrou em grande parte para por um fim em tal resstênccia e para criar uma imagem divina de Jesus. Com este propósito em mente, o Conselho criou o famoso Credo de Nicéia que tornou a crença em Jesus como Filho de Deus, uma pedra fun damental para a fé cristã. Para fazer cumprir estes dogmas frequentemente impopulares, Constantino colocou o poder do Estado a disposição da nova igreja cristã romanizada. O reinado de Constantino foi notável por outras conquista. Ele marcou o início da Idade Média na Europa. É creditado a Constantino estabelecer a fundação da servidão medieval e do feudalismo. Como no sistema hindu de castas, Constantino fez a maioria das ocupações hereditárias. Ele decretou que os colnos [uma classe de fazendeiros arrendatários, fosse permanente anexada ao solo no qual eles viviam. A cristandadde romanizada de Constantino [que veio a er conhecida como catolicismo romano] e seu feudalismo opressivo fez com que a cristandade de afastasse agudamente dos ensinamentos sobreviventes dissidentes de Jesus em um sistema quase que completamente tutelar. Na medida em que o tempo passava e as mudanças oficiais da doutrina cristã continuaram a ser feitas, dois novos crimes emergiram: ‘heresia’ [falar contra o dogma estabelecido] e o ‘paganismo’ [não aderir à cristandade]. Nos dias mais iniciais da igreja, os líderes cristãos sentiram que as pessoas não podiam apenas ser feitas cristãs ao apelar a razão delas, e que ninguém pode ser, forçado. Depois de Constantino, os líderes das novas ortodoxias romanas tomaram uma visão inteiramente diferente. Eles juraram obediência como uma questão de lei, e a crença com base na fé apenas muito mais do que na razão. Com estas mudanças vieram as novas punições. Não mais era a excomunhão a penalidade mais severa da igreja, embora ela ainda seja praticada. As sanções físicas e econômicas eram também aplicadas. Muitos cristãos devotados se tornaram vitimizados pelas novas leis quando eles não concordariam com as novas ortodoxias romanas. Estas vítimas corretamente viram que a Igreja estava se afastando dos verdadeiros ensinamentos da Igreja. Os novos ensinamentos cristãos receberam um grande impulso no fim do quarto século pelo Imperador Romano oriental Theodosius I. Theodosius publicou ao menos 18 leis destinadas a punir estas pessoas que rejeitaram as doutrinas estabelicidas pelo Conselho de Nicéia. Ele fez da cristandade a erligião oficial do estado e fechou muitos templos pagãos pela força. Ele ordenou que os exércitos cristãos queimassem a famosa biblioteca de Alexandria, que era o maior depositório mundial de livros e centro de aprendizado. A biblioteca de Alexandria continha registros históricos, científicos e 76 literários sem preço de todo mundo, reunidos durante um período de 700 anos. Embora algumas partes da biblioteca já havia sido atacada por guerra anteriores, a destruição pelo exército de Teodósio obliterou o que havia permanecido. Porque a maioria dos documentos era únicos no gênero, uma grande quantidade de história registrada e o aprendizado foi perdido. As coisas continuaram a piorar. Por meados do século VI a pena de morte entrou em uso contra os hereges e os pagãos. Uma campanha de genocídio foi ordenada pelo imperador oriental romano, Justiniano, para mais rapidamente estabelecer as ortodoxias cristãs. Apenas no império bizantino, aproximadamente 100.000 pessoas foram assassinadas. Sob Justiniano, a caçada aos hereges se tornou uma atividade freqüente e a prática de queimar os hereges na fogueira começaram. Justiniano também introduziu mais mudanças na doutrina cristã. Ele reuniu o Segundo Sínodo de Constantinopla em 553. O Sínido não teve o comparecimento e aparentemente não foi sancionado pelo Papa em Roma. Naquele tempo, de fato, muitas mudanças da doutrina cristã no império oriental romano ainda não tinham alcançado o Papado, embora elas eventualmente o fariam. O Segundo Sínodo publicou um decreto banindo a doutrina de ‘vidas passadas’ ou ‘reencarnação’ até mesmo embora a doutrina fosse uma importante para Jesus. O Sínodo decretou: Se alguém avaliar a fabulosa pré existência de almas e deva submeter a monstruosa doutrina que segue a isto, deixe que ele seja o anátama [excomungado]. Em defesa deste decreto, todas as referências – até mesmo as veladas – a ‘pré existência’ foram retiradas da Bíblia. A crença na pré-existência foi declarada heresia. Esta supressão foi feita cumprir pelo mundo ocidental cristão e em suas ciências. A idéia da pré existência pessoal ainda permanece, em um grau muito grande, como uma heresia cientifica e religiosa ocidental. A cristandade foi formada em uma poderosa instituição sob os imperadores romanos orientais. A cristandade romanizada foi uma outra facção da Fraternidade que pode ser responsabilizada por fazer batalha com outras facções da Fraternidade, assim ajudando a uma guerra incessante entre os seres humanos. A nova cristandade ortodoxa foi colocada em oposição a todas as outras religiões, inclusive as Escolas de Mistério romanas orientais, que Justiniano baniu. Temos observado exatamente a bola de nev e de eventos históricos desencadeados pela visão de Constantino. Este período marcou um dos episódios de ‘Fim do Mundo’ da humanidade, ressaltado pelas visões erligiosas, genocídios cataclísmicos e a criação de uma nova ordem mundial social prometendo, mas não cumprindo, a Utopia. Um outro importante elemento de ‘Fim do Mundo’ também estava presente. Uma maciça praga atacou, acompanhada pelos relatos de não usuais fenômenos aéreos. Entre 540 e 592, quando Justiniano estava realizando suas ‘reformas’ cristãs, uma praga bubônica engolfou o Império Romano Oriental e se espalhou para a Europa. A epidemia começou dentro do reino de Justiniano, e assim foi chamada de ‘A Praga de Justiniano’. A Praga de Justiniano foi uma das pragas mais devastadoras da história e muitas pessoas daquele tempo acreditavam que ela era uma punição de Deus. De fato, a palavra ‘praga’ vem da palavra em latim para ‘explodir, ferir’. A praga foi apelidada a Doença de Deus, isto é, uma explosão ou ferimento causado por Deus. Uma razão pela qual as pessoas acreditavam que a praga vinha de Deus foi o aparecimento frequente de não usual fenômeno aéreo em conjunção aos surtos da praga, Um cronista da Praga de Justiniano foi o famoso historiador, Gregory de Tours, que documentou um número de eventos não usuais dos anos da praga. Gregory relata que exatamente antes da Praga de Justiniano invadir a região de Auvergne na França em 77 prometidas bençãos religiosas, feudos e espólios de conquista. Os voluntários vieram de aproximadamente todas as classes sociais. Para muitos camponeses e servos, o chamado às armas Papal representava um meio de escapar dos senhores feudais e talvez voltarem como ricos heróis. As Cruzadas tiveram um começo bom, porém sangrento. Os cristãos capturaram Jerusalém no verão de 1099. Embora os cavaleiros e camponeses que marcharam sob as bandeiras cristãs fossem exaltados a praticarem as altas virtudes e a cavalaria, eles frequentemente degeneraram na matança e outros atos viciosos. Quando os cruzados tomaram Jerusalém em 1099, eles assassinaram muitos sobreviventes não cristãos em uma matança na qual eles tomaram as vidas de mais de 10.000 vítimas. Os Cruzados não estavam apenas matando os muçulmanos; eles também estavam matando os judeus, que eram considerados por muitos cristãos serem tão odiosos quanto os muçulmanos. A matança dos judeus começou até mesmo antes da primeira Cruzada à Terrra Sagrada. No ano de 1095, as facções cristãs começaram a matar judeus na Europa. Uma onda genocida no Rineland alemão foi o primeiro episódio; isto foi desencadeado por rumores não fundados que os judeus de Rineland estavam usando crianças cristãs em seus sacrifícios religiosos. Impedir os judeus se tornou um elemento importante das Cruzadas, e os massacres continuaram até mesmo depois que as Cruzadas para Jerusalém tinham terminado. As Cruzadas tiveram um outro efeito importante sobre a Europa. Várias décadas antes do lançamento da Primeira Cruzada, o Papa Gregório VII tinha tentado colocar a Igreja Católico Romana sobre um muito maior controle centralizado. Antes do esforço do Papa Gregório VII, a Igreja Católica na Europa era uma organização fracamente costurada dirigida primariamente por não clérigos; o tipo de organização pretendida pelos fundadores iniciais da cristandade. Depois que o Papa Urbano II ascendeu ao Papado e conclamou todos os bons cristãos para lutarem contra os ímpios muçulmanos, os príncipes cristãos e apoiadores começaram a pedir fidelidade diretamente ao Papa, portanto acelerando o esforço de centralização tentado anteriormente pelo Papa Gregório VII. O poder do Papado Romano aumentou na medida em que as guerras sagradas se arrastavam e números crescentes de pessoas proclamavam sua lealdade Papal. Por trás das Cruzadas está a Fraternidade. Os cruzados cristãos eram levados primariamente por duas poderosas organizações de cavaleiros com íntimos laços com a Fraternidade: os Cavaleiros Hospitalários e os Cavaleiros Templários. Os Cavaleiros Hospitalários eram assim chamados porque eles dirigiam um hospital em Jerusalém para ajudar os peregrinos em apuros. Os Hospitalários iniciaram operações no ano de 1048 como uma ordem caritativa. O propósito deles era o de ajuda e conforto. Quando os primeiros cruzados com sucesso capturaram a Cidade Sagrada, os Hospitalários começaram a receber um generoso apoio financeiro dos cruzados mais ricos. No ano de 1118, 70 anos depois de sua fundação, os Cavaleiros Hospitalários passaram por uma mudança de liderança e propósito. Eles foram feitos uma ordem militar dedicada a combater os muçulmanos que estavam continuamente tentando recapturar Jerusalém. Com esta mudança de propósito veio uma mudança de nome: os Hospitalários eram variadamente chamados de Ordem dos Cavaleiros Hospitalários de São João, Cavaleiros de São João de Jerusalém, ou simplesmente, Cavaleiros de São João. Os Hospitalários haviam se auto-denominado assim em homenagem a João, o filho do Rei de Chipre. João tinha ido a Jerusalém para ajudar os peregrinos cristãos e os cavaleiros. Há alguma dúvida se os Hospitalários foram fundados como uma organização da Fraternidade. Eles reportadamente não funcionaram como uma em seu início. Contudo, 80 eles logo se tornaram afiliados da rede da Fraternidade ao adotarem as tradições e títulos da Fraternidade. Eles se tornaram governados por um Grande Mestre e desenvolveram ritos e rituais secretos. Por volta de 1119, um ano depois dos Hospitalários se tornarem uma ordem combatente, os Cavaleiros Templários vieram a existir. Os Templários originalmente se chamavam “a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo” porque eles tomavam solenes votos de pobreza. Seu nome foi mais tarde mudado para ” Cavaleiros do Templo” depois que eles foram hospedados perto do sítio onde o templo de Salomão havia existido. Embora os Templários e os Hospitalários tivessem um inimigo comum nos muçulmanos, as duas organizações cristãs se tornaram amargas rivais. Os Cavaleiros Templários começaram sua existência como um ramo da Fraternidade. Eles praticavam uma profunda tradição mística e usavam muitos títulos da Fraternidade, notavelmente Grão Mestre. Como os Cavaleiros Hospitalários, os Templários recebiam grandes somas de dinheiro dos cruzados cristãos. Os Templários, portanto se tornaram enormemente ricos e foram capazes de se transformarem em uma casa internacional bancária durante os séculos XII e XIII. Os Templários emprestavam grandes somas de dinheiro aos reis Europeus, príncipes, mercadores e ao menos um governante muçulmano. A maioria das riquezas dos Templários era armazenada em salas de armazenamento em seus templos em Paris e Londres, fazendo com que estas cidades se tornassem os centros financeiros principais. Depois da queda de Jerusalém e a vitória final dos muçulmanos em 1291, as fortunas de ambas as ordens de cavalaria mudaram. Os Cavaleiros de São João [Hospitalários] foram forçados a fugir da Terra Sagrada. Eles tomaram residência em uma sucessão de ilhas durante os séculos seguintes. Com as mudanças de locação vieram as mudanças de nome. Os Cavaleiros se tornaram Cavaleiros de Rodes depois de se mudar para a ilha de Rodes. Eles foram os cavaleiros de Malta quando eles se mudaram para esta ilha e a governaram. Enquanto em Malta, os Cavaleiros se tornaram um maior poder militar e naval no Mediterrâneo, até a derrota deles em 1789 por Napoleão. Depois de desfrutar da proteção temporária sob o imperador russo Paulo I, os Cavaleiros de Malta tiveram sua sede movida para Roma em 1894 pelo Papa Leão XIII. Hoje eles são conhecidos como “Soberana Ordem Militar de Malta” (SMOM) e tem a distinção não usual de ser a menor nação do mundo. Localizada em um enclave emparedado no centro de Roma, a SMOM ainda retém seu status como um Estado soberano, embora os novos Grão Mestres da Ordem devam ser aprovados pelo Papa. A SMOM dirige hospitais, clínicas e colônias de leprosos por todo o mundo. Ela também dá uma assistência ativa as causas anti-comunistas e é surpreendentemente influente em política, negócios e círculos de inteligência hoje, a despeito de seu pequeno tamanho. * Recentes membros americanos da SMOM tem incluido o falecido William Casey (diretor da C.I.A. americana), Lee Iacocca (presidente da Corporação Chrysler), Alexander Haig (ex Secretário de Estado dos EUA) e William A. Schreyer (presidente da Merrill Lynch). Os Cavaleiros Templários não se deram tão bem quanto os Hospitalários depois das Cruzadas. Eles foram forçados a fugir como os Hospitalários para a ilha de Chipre, onde eles se dividiram e retornaram a muitas de suas casas templárias na Europa. Mas os Templários cairam sob um pesado criticismo por seu fracasso em salvar a Terra Sagrada e circularam rumores que eles estavam engajados em heresia e imoralidade. Foram feitas acusações que os Templários cuspiam na cruz durante as suas iniciações e forçavam os membros a se engajarem em atos homossexuais. Por 1307, a controvérsia templária tinha se tornado tão forte que Felipe IV da França ordenou a prisão de todos os templários dentro de seu domínio e usou tortura para extrair confissões. 81 Cinco anos depois, o Papa dissolveu a Ordem Templária por decreto papal. Muitos Templários foram executados, inclusive o Grão Mestre Jacques de Molay, que foi publicamente queimado na fogueira em 11 de março de 1314 na frente da catedral de Notre Dame em Paris. Quase todas as propriedades dos Templários foram confiscadas e entregues aos Cavaleiros Hospitalários. A longa e intensa rivalidade entre os Hospitalários e os Templários tinha finalmente chegado ao fim. Os Hospitalários emergiram como vitoriosos. A vitória dos Hospitalários não podia ter ocorrido em um tempo mais fortuito porque havia acontecido uma séria discussão dentro dos círculos papais de unir as duas ordens – um plano que teria sido completamente inaceitável para ambos. A despeito da queda dos Cavaleiros Templários, a organização conseguiu sobreviver. Segundo o historiador Maçom Livre, Albert MacKey, os Cavaleiros Templários receberam domicílio em Portugal pelo Rei Dinis depois de seu banimento do resto da Europa Católica. Em Portugal, os Templários tiveram garantidos seus direitos usuais e privilégios, eles usavam as mesmas roupas e eles eram governados pelas mesmas regras que eles tinham antes. O decreto que restabeleceu os Templários em Portugal afirmava que eles estavam no país para serem reabilitados. O Papa Clemente V aprovou o plano de reabilitação e divulgou uma bula [uma proclamação oficial] condenando os Templários a mudarem seu nome para Cavaleiros de Cristo. Os Templários, ou Cavaleiros de Cristo também mudaram a cruz de seu uniforme de cruz maltesa de oito pontas para a oficial cruz latina. Os Templários se tornaram bem poderosos em seu novo lar. Em 1420, o Rei João I deu aos Cavaleiros de Cristo o controle das possessões portuguesas nas Índias. Os subsequentes monarcas portugueses expandiram a propriedade dos Cavaleiros para quaisquer novos países que os Cavaleiros pudessem descobrir. Os Cavaleiros de Cristo se tornaram tão poderosos, relata Albert MacKey, que vários reis portugueses se sentiram compelidos a reduzir a influência dos Cavaleiros ao tomarem a posição de Grão Mestres. Os Cavaleiros de Cristo sobreviveram até bem o século XVIII, um templo no qual o nome dos Templários ressurgiu e tomou uma renovada importância nos tempestuosos assuntos políticos da Europa, como devemos ver depois. Houve uma terceira organização cristã de Cavalaria durante as Cruzadas digna de ser menionada: os Cavaleiros Teutônicos. Os Cavaleiros Teutonicos eram originalmente chamados ‘Ordem dos Cavaleiros do Hospital de Santa Maria dos Teutonicos em Jerusalém”. Como os Hositalários, os Cavaleiros Teutonicos começaram como uma ordem caritativa. Eles dirigiam um hospital em Jerusalém para ajudar os cristãos a fazer romarias a Terra Sagrada. Em março de 1198, os Cavaleiros Teotonicos receberam o escalão de uma ordem de cavaleiros, o que os tornou uma ordem combatente. Como os Templários, os Cavaleiros Teutonicos viviam um estilo de vida semi-monástico, praticavam ritos de iniciação e eram governados por um Grão Mestre. Os Cavaleiros Teutonicos também só permitiam que teutões [alemães] se tornassem membros. Elas também hostilizavam em grande quantidade os Hospitalários e os Templários. Durante as Cruzadas, quando as organizações militares da Fraternidade estavam valorosamente liderando os exércitos cristãos para combaterm os muçulmanos, outros grupos na rede da Fraternidade estavam estimulando os muçulmanos a combaterem os cristãos! Dos vários ramos da Fraternidade promovendo a causa do Islã, uma é de particular interesse para nós: a seita dos Assassinos. Maomé morreu em 632. Imediatamente começou uma luta sobre quem seria o seu sucessor. Isto fez com que a religião islâmica se partisse em seitas concorrentes, cada uma tendo suas próprias idéias sobre quem era para suceder Maomé. Uma de tais facções islâmicas era a seita Shia, que aderia a uma forte tradição de Fim do Mundo. Os 82 localizadas na Índia, Irã e Síria. Seu chefe titular é “Aga Khan,” que é o líder espiritual de todos os Ismailianos mundialmente. Os Ismailianos são estimados serem 20 milhões de pessoas hoje. Como em 1840, os Aga Khans tem estado operando fora da Índia por causa de uma rebelião mal sucedida em 1838 de Aga Khan I contra o Xá da Pérsia. Quando a rebelião fracassou, a Bretanha ofereceu santuário ao Aga Khan na Ìndia, que então estava sob o governo britânico. Desde então, os Aga Khans tem estado viajando nos círculos de elite da sociedade ocidental. Recentes Aga Khans tem recebido educação em Oxford, Harvard e na Suíça. Os Aga Khans também tem conquistado um lugar na comunidade bancária internacional pela sua criação de um banco central em Damasco, Síria. Pode ser uma coincidência que os “assassinos solitários” cresceram como um importante fenômeno nos EUA exatamente ao tempo que Aga Khan I estava estabelecendo um relacionamento com a Bretanha no início do século XIX. O primeiro “assassino solitário” conhecido a atacar um presidente dos EUA o fez em 1835. A pretendida vítima era Andrew Jackson que era, interessantemente, um membro da organização dos Cavaleiros Templários na América. Desde então, os presidentes americanos tem sido alvos de “Assassinos Solitários” a cada dez ou vinte anos. Muitos outros líderes ocidentais e figuras públicas também tem sido vítimas. Embora eu não tenha evidência que a própria seita dos Assassinos esteja por trás dos moderno episódios dos “assassinos solitários”, está clara que sua técnica tem sido escolhida e usada por influentes fontes políticas com ligações com a Fraternidade no mundo ocidental como devemos discutir mais completamente em um capítulo posterior. Como temos visto, a era das Cruzadas testemunhou o nascimento de instituições que ainda nos afetam hoje. Para a lista devemos acrescentar duas famosas Ordens Cristãs: os Franciscanos e os Dominicanos. * Os Franciscanos adotaram a corda no quadril e o ponto careca usado pelos antigos sacerdotes egípcios da Fraternidade em El Amarna. Os Franciscanos pareciam ser bem humanos. * Por outro lado, os Dominicanos foram colocados a cargo do sub-produto mais odiado das Cruzadas: a Inquisição Católica. A Inquisição medieval tem sido universalmente condenada como uma das instituições humanas mais opressoras que foram desenvolvidas. Ela foi conhecida por suas torturas e excessos de zelo. A Inquisição surgiu de um esforço do Papa Inocente II para eliminar uma grande seita herege no sul da França conhecida como os Albigenses. Inocente II tinha pedido uma Cruzada especial em 1208 para entrar na França e dizimar a seita. A querra de cinco anos que aconteceu, devastou a região. Dez anos depois, um novo Papa, Gregório IX, continuou a ação. Ele colocou os Dominicanos a cargo da investigação dos Albigenses. Gregório deu a Ordem Dominicana completo poder legal para indicar e condenar todos os hereges sobreviventes. A partir desta campanha, cresceu uma completa máquina desumana da Inquisição Católica que devia eliminar a heresia de qualquer tipo. A Inquisição gerou um clima pavoroso de opressão intelectual e espiritual na Europa pelos seguintes 600 anos. Boato, indireta e honesto desacordo intelectual levaram muitas pessoas decentes à tortura e aos autos de fé [morte na fogueira]. As cicatrizes sociais ainda são visíveis hoje no medo instintivo que tantas pessoas tem de expressar idéias não conformistas. A Inquisição ajudou a gerar uma reação social de violência às idéias não conformistas de que o mundo ainda não escapou completamente. Está claro que a Igreja Cristã tinha sido submetida a muitas mudanças ao tempo em que as Cruzadas acabaram. A Igreja não era mais há muito tempo a religião humanitária e descentralizada divisada por Jesus. A nova Igreja Católica [Não Dividida] sediada em 85 Roma tinha sucumbido as ‘reformas’ dos imperadores romanos orientais. Era uma religião que Jesus teria deplorado. Felizmente, depois do legado da Inquisição, a Igreja Católica começou a melhorar e hoje tem boas qualidades. Talvez o evento mais significativo das Cruzadas não envolva fazer a guerra, a programação de assassinos ou a criação da Inquisição. Ela compreende fazer a paz. No ano de 1228, o imperador alemão Frederick II liderou uma Cruzada a Jerusalém. Frederick não estava em boas graças com o Papa naquele tempo. Frederick tem sido descrito como, “uma estranha mente secular, um príncipe altamente educado, um inimigo jurado do papado em bases políticas, que tinha adquirido pelo casamento o título pelo qual lhe era deixado o reino de Jerusalém. A luta de Frederick com o Papa Gregório IX tinha começado somente um ano antes de sua viagem a Jerusalém. O conflito entre Frederick e o Papa Gregório se centralizava ao redor da matéria do centralizado poder papal. Frederick se opunha a isto e estava se esforçando para acelerar isto. Esta disputa fez com que Frederick fosse colocado sob uma sentença de excomunhão que finalmente foi executada em 1245. Conquanto sob sentença, mas ainda não excomungado, o Frederico não arrependido viajou para seu reino em Jerusalém como líder de sua própria Cruzada. A despeito do profundo envolvimento com os Cavaleiros Teutonicos, Frederick II provou naquela viagem que ele podia ser um homem de paz. Ao invés de prolongar a guerra com os muçulmanos, ele negociou um tratado de paz. Ele aparentemente sentiu que era do melhor interesse de todos o fim da luta religiosa e isto foi precisamente o que ele fez. Ele realizou este feito ao negociar com o regente líder muçulmano, o Sultão Kamil. Dentro de um ano de iniciar suas conversas com o Sultão e sem a aprovação do Papa, ele concluiu o tratado assinado em 1229 que devolvia Jerusalém aos cristãos por dez anos e que determinava que os cristãos não se armassem. O arranjo funcionou. Usando a negociação e apelos à razão, Frederick tinha realizado em uma curta viagem o que os Papas tinham afirmado que estavam tentando fazer por quase 130 anos com guerra e sangue. Sob o tratado de Frederick, os cristãos eram livres para morar em Jerusalém e fazer peregrinações lá e os muçulmanos eram livres da ameaça oferecida pelos exércitos cristãos. Muitos líderes cristãos e muçulmanos não ficaram felizes com este arranjo, contudo. Frederick tinha assentado isto, “deixando ambas as partes indignadas com um acordo tão pacífico. Quando o armistício finalmente acabou em 1239, a guerra sagrada foi recomeçada… “ * Há uma surpreendente linha paralela a esta história. Depois que Frederick completou o tratado, ele queria ser coroado monarca de Jerusalém por sua herança. Porque ele estava sob a sentença de excomunhão, nenhuma autoridade católica realizaria a cerimonia para ele. Frederick, contudo, não era um homem que pudesse ser detido por tais tecnicalidades. Ele simplesmente se coroou e viajou de volta para sua casa na Alemanha. Podemos legitimamente perguntar porque o tratado de Frederico não foi prolongado ou um tratado similar não foi negociado. Que próposito foi atendido ao mergulhar em outros 70 anos adicionais de guerra sangrenta? Os cristãos também se feriram perdendo a Terra Sagrada. Tão frequentemente ouvimos que as guerras são um produto da natureza humana básica ainda que um só esforço de paz fez com que 130 anos de guerra terminassem pelo apelo à razão de um homem e a cooperação de um outro homem, rsultando em uma paz com a 86 duração do tratado. Podemos ver que a habilidade das pessoas é tão forte, senão mais forte, do que o desejo pela guerra. Quando então, dirigiram muçulmanos e cristãos a matança uns dos outros por causa de uma trivial parte de propriedade imobiliária? Uma resposta a esta questão pode ser encontrada no que os muçulmanos e os cristãos pensavam sobre o que realmente eles estava lutando: sua salvação espiritual e liberdade. Eles acreditavam que ao lutar e até mesmo morrer gloriosamente, por sua fé, eles tinham garantida sua salvação espiritual. A história tem claramente demonstrado que a busca pela liberdade espiritual é tão forte que ela possa superar qualquer outro impulso humano, inclusive a necessidade da auto-preservação física. Em algum ponto, as pessoas sacrificarão suas próprias existências físicas, e até mesmo a sobrevivência física de seus seres amados, se elas acreditarem que o sacrifício lhes assegurará sua integridade espiritual ou que isto trará a sua salvação espiritual. Quando o genuíno conhecimento espiritual é distorcido, ainda que o desejo de salvação espiritual continue a ser estimulado, muitas pessoas podem ser levadas a fazer coisas profundamente estúpidas. Um passo importante para resolver o problema da guerra, então, é alcançar um verdadeiro entendimento do espírito e um meio real para sua reabilitação. Quando olhamos as práticas espirituais dos cavaleiros cristãos e dos Ismailianos muçulmanos descobrimos que a participação na guerra era frequentemente exaltada como uma busca espiritual. Os guerreiros de ambos os lados eram inspirados pelos misticismos corrompidos da Fraternidade que ensinavam que as recompensas espirituais podiam ser conquistadas ao se engajar em comportamentos militares contra outros seres humanos. Esta foi a mitologia da ‘guerra espiritualmente nobre’ na qual os galantes soldados recebiam a promessa da salvação espiritual e um lugar no Paraíso por lutar por uma causa nobre. Esta mitologia ainda hoje permanece vital ao recrutar pessoas para lutarem em uma guerra continuada. Isto distorce a necessidade de liberdade espiritual em uma guerra honrosa. O que é guerra, então, senão uma nobre busca? Analisados seus componentes básicos, a guerra nada mais é do que o ato de fazer com que objetos sólidos destrutivamente colidam com outros objetos sólidos. Isto algumas vezes pode ser divertido, mas não existe muito benefício espiritual a ser derivado do engajamento constante nisto. Embora seja verdadeiro que a guerra tenha muitos elementos de um jogo, a natureza destrutiva da guerra a torna pouco mais do que uma série de atos criminosos: primariamente incêndios premeditados, agressão e assassinato. Isto revela algo de grande importância: A guerra é a institucionalização da criminalidade. A guerra nunca traz um melhoramento espiritual porque a criminalidade é uma das principais causas da deterioração mental e espiritual. As sociedades que exaltam as ações criminosas como um busca nobre sofrerão uma rápida deterioração na condição mental e espiritual de seus habitantes. As doutrinas ‘espirituais’ que exaltam o combate são doutrinas que degradam a raça humana. Não é a guerra em busca de uma causa justa uma boa coisa? O maior problema em usar a força violenta para lutar por uma causa é que as regras da força operam em princípios completamente diferentes daqueles dos príncipios do certo e do errado. O uso vitorioso da força violenta depende de talentos que nada tem a ver com o fato de que a causa de alguém é ou não justa. O homem que pode disparar mais rapidamente seis seis tiros não é necessariamente o homem com os melhores ideais. Nós como nossos heróis, quando eles podem atirar melhor ou fisicamente superar os maus garotos, e nada há de errado com eles serem capazes de fazer assim, mas nem 87 se os antigos habitantes da América não estivessem cientes disso. Uma similar situação existe hoje. Em diferentes cidades ao redor do mundo encontramos modernos arranha- céus que se parecem notavelmente similares, não importa em que lugar no globo eles estejam: de Singapura a África e até os EUA. Pode ser mais que uma surpresa ver em uma remota nação africana um alto arranha-céu de vidro que seja virtualmente idêntico a um em Chicago. A cultura circunvizinha, contudo, pode ser radicalmente diferente em cada país, indicando que o arranha-céu na África não é um produto da cultura africana nativa, e sim o produto de uma influencia independente global. Uma similar influência global existiu claramente mais de um milênio atrás como é evidenciado pelas notáveis similaridades entre as antigas culturas maia e egípcia. Esta influência global parece ter sido a sociedade tutelar, porque tão logo revisamos os antos escritos americanos, mais uma vez encontramos os nossos amigos tutores. Os tutores eram venerados pelos antigos americanos como ‘deuses’ de aparência humana que vieram de outros mundos. Como no hemisfério oriental, os tutores na América eram frequentemente disfarçados sob a ocultação da mitologia. Como no Egito e na Mesopotamia, os serventes tutores na América eram sacerdotes, que mantinham um considerável poder político por causa de seu relacionamento especial com os relatados mestres extraterrestres da humanidade. Portanto não é surpreendente encontrar evidência que a Fraternidade existiu nas antigas Américas. Por exemplo, a cobra foi um importante símbolo religioso através do antigo Hemisfério Ocidental. Vários historiadores maçons livres afirmam a evidência de ritos maçonicos iniciais nas sociedades pré colombianas. O símbolo da Fraternidade da suástica também foi proeminente, como o Professor W. Norman Brown da Universidade de Pennsylvania ressalta na página 27 de seu livro, “The Swastika: A Study of the Nazi Claims of Its Aryan Origin”: Um problema curioso reside na presença da suástica na América antes do tempo de Colombo. Ela é freqüente nas Américas do Norte, Central e do Sul e tem muitas formas. As civilizações americanas tinham uma história similar aquela do Velho Mundo. Ela foi cheia de guerras, genocídios e calamidades. As cidades e os centros religiosos na antiga América vinham e iam. Uma coisa que permaneceu consistente foi a construção de pirâmides. Os Toltecas, uma civilização que se elevou da sociedade Maia, continuou a tradição da construção das pirâmides e construiu a fabulosa pirâmide do Sol no México. Esta pirâmide é maior dos que a Grande Pirâmide do Egito em um volume completo e é construída com a mesma precisão de cortar as pedras que caracteriza sa contraparte egípcia. Quando os espanhóis invadiram a América no século XVI, eles deliberadamente destruíram quase tudo que eles puderam das antigas culturas americanas, exceto pelo ouro e matais preciosos que eram embarcados para a Espanha. Naquele tempo na história, a Inquisição estava em suas alturas e a Espanha era seu mais zeloso advogado. Os antigos americanos eram considerados pagãos e assim os missionários cristãos se engajaram em uma campanha enérgica para destruir todos os registros e artefatos relacionados às religiões americanas. Infelizmente, estes registros incluíam textos sem preço de história e ciências. O efeito desta obliteração foi muito similar a destruição da Biblioteca da Alexandria pelos cristãos anteriormente; isto criou um blecaute substancial a respeito de alguma história antiga da humanidade. Isto tem deixado muitas questões não respondidas sobre os maias. Por exemplo, os Maias construíram os fabulosos centros religiosos e os abandonaram. Alguns historiadores acreditam que o abandono foi feito subitamente e que a sua causa permanece um mistério. Outros concluem que isto foi feito gradualmente na medida em 90 que a sociedade maia se enfraquecia. Os maias também eram conhecidos por praticarem sacrifícios humanos. Alguns historiadores acreditam que os sacrifícios eram um ritual infrequente; outros acreditam que estes sacrifícios eram genocídio em escala completa clamando 50.000 vidas por ano. Onde está a verdade? Tem emergido um livro que se propõem ser o registro das antigas crenças maias. Ele é conhecido como Popol Vuh (”Livro do Conselho”). O Popol Vuh não é um trabalho genuinamente antigo. Ele foi escrito no século XVI por um maia desconhecido. Ele mais tarde foi traduzido para o espanhol pelo Padre Francisco Ximenez da Ordem Dominicana. A tradução de Ximenez foi inicialmente publicada em Viena em 1857 e é a mais inicial versão sobrevivente do Popul Vuh. É dito que o Popol Vuh é uma coleção de crenças e história maias que tinham sido transmitidas oralmente pelos séculos. É claro, contudo, que muitas idéias cristãs foram incorporadas ao trabalho, seja pelo autor desconhecido original, por Padre Ximenez, ou por ambos. Também é óbvio que o Popol Vuh contém muitas histórias de pura ficção misturadas com o que é dito ser a verdadeira história da criação do homem. Não obstante, vários segmentos do Popol Vuh são dignos de consideração porque eles repetem importantes temas religiosos e históricos que temos visto em outros lugares, mas com muito mais sofisticação do que é encontrado nos escritos cristãos. Estes temas são expressados pelo Popol Vuh dentro do contexto de múltiplos deuses dos antigos maias. O Popul Vuh afirma que a humanidade tinha sido criada para estar a serviço dos “deuses’. Os ‘deuses’ são citados: “Vamos fazer aquele que deve nos nutrir e nos suster! O que devemos fazer para sermos evocados, para sermos lembrados na Terra? Temos já tentado com as nossas primeiras criações, nossas primeiras criaturas, mas não podemos fazer com que eles nos dignifiquem e nos venerem. Assim, então, vamos tentar faze-los seres obedienes e respeitosos que nos nutrirão e nos sustentarão” Segundo o Popul Vuh, os ‘deuses’ tinham feito criaturas conhecidas como ‘figuras de madeira’ antes de criar o Homo sapiens. Dito de aparência e altura como homens, estas estranhas criaturas de madeira existiram e se multiplicaram; eles tiveram filhas e eles tiveram filhos…” Eles eram, contudo, serventes inadequados para os deuses. Para explicar o porquê, o Popol Vuh expressa uma sofisticada verdade espiritual que não é encontrada na cristandade, mas que é encontrada nos escritos anteriores da Mesopotamia. As ‘figuras de madeira” não tinham almas, relata o Popol Vuh, e asim eles andavam em todos os quatro sem direção. Em outras palavras, sem almas [seres espirituais] para animarem seus corpos, os ‘deuses’ descobriram que criaram criaturas vivas que podiam se reproduz biologicamente mas a que faltava a inteligência para ter metas ou direção. Os ‘deuses’ destruiram suas ‘figuras de madeira’ e realizaram longos encontros para determinarem a forma e a composição de sua próxima tentativa. Os ‘deuses’ finalm ente produziram criaturas com seres espirituais anexados. Esta criatura nova e melhora era o Homo sapiens* * Segundo os textos sumérios, o Homo sapiens se assemelhava aos corpos dos tutores. Isto pode explicar porque os ‘deuses’ do Popol Vuh foram bem sucedidos com o Homo sapiens, mas não com outros tipos de corpos: os seres espirituais eram mais voluntários de habitar corpos que se assemelhavam aos corpos que eles já haviam habitado antes. Contudo a criaçao do Homo sapiens não terminou as dores de cabeça dos tutores. Segundo o Popol Vuh, os primeiros Homo sapiens eram inteligentes demais e tinham habilidades demais! 91 Eles [os primeiros Homo sapiens] eram dotados de inteligência; eles viram e instantaneamentepuderam ver mais longe, eles tiveram sucesso em ver, eles tiveram suceso em conhecer tudo que há no mundo. Quando eles olhavam, instantaneamente eles viam tudo ao seu redor, e eles comtemplavam por sua vez o arco dos céus e a face redonda da Terra. Mas o Criador e Fabricante não ouviu isto com prazer. Não é bem o que as nosas criaturas, os nossos trabalhos digam; eles sabem tudo, o grande e o pequeno, eles disseram. Algo tinha que ser feito. Os humanos [e por implicação, os seres espirituais que animam os corpos humanos] precisavam ter reduzido seu nível de inteligência. A humanidade tinha que ser mais estúpida: O que devemos fazer com eles agora? Vamos deixar que a vista deles alcance apenas o que esta perto; vamos faze-los ver apenas um pouco da face da Terra! Isto não é em o que eles dizem. Por acaso eles não são simples criaturas da natureza de nossa fabricação? Devem eles também serem ‘deuses’? O Popol Vuh então fala no simbolismo que os tutores fizeram o Homo sapiens inicial reduzir a inteligência humana e a visão intelectual: Então o coração do Céu soprou uma névoa nos olhos deles, que nublou a visão deles como quando se respira em um espelho. Os olhos deles foram cobertos e eles puderam ver apenas o que estava próximo, somente o que estava claro para eles. Deste modo a sabedoria e todo o conhecimento dos quatro homens [os primeiros Homo sapiens] . . . foi destruído A passagem acima ecoa o história bíblica de Adão e Eva na qual as “espadas giratórias” tinham sido colocadas para bloquear o acesso humano ao conhecimento importante. Isto também sugere uma intenção tutelar que os seres humanos devam nunca aprender sobre o mundo além do óbvio e do superficial. O Popol Vuh contém um outro elemento digno de ser mencionado porque ele reflete o tema “das confusões de linguas’ da história bíblica da Torre de Babel. O Popol Vuh relata que os vários ‘deuses’ falavam linguas diferentes que as antigas tribos maias eram compelidas a adotar seja como for que caissem sob o governo de um novo ‘deus’. Até mesmo no Novo Mundo, os humanos eram separados em diferentes grupos línguísticos pelos ‘deuses’ tutelares. Ao tempo que os espanhóis pela primeira vez chegara às Américas no fim do século XV, os ‘deuses’ tutelares não estavam mais diretamente visíveis nos assuntos humanos, e assim não tinham estado por séculos. Embora os UFOs continuassem a ser observados pelo mundo, as pessoas não mais os viam como veículos dos ‘deuses’. A raça tutular assumir um perfil baixo que fez com que ela parecesse como se eles tivessem deixado a Terra e voltasssem para casa. Infelizmente, eles ainda permaneceram, como o próximo capítulo, talvez o mais sinistro, revela. A Morte Negra. A centralização do poder papal culminou sob o papa Inocente IV, que manteve as rédeas papais de 1243 até 1254. Inocente IV tentou tornou o Papado a maior autoridade política do mundo ao proclamar que o Papa era o vicário [representante terreno] do Criador ao qual cada criatura humana é submetida. Foi sob Inocente IV que a Inquisição foi tornada uma instituição oficial da Igreja Católico Romana. A despeito da opressão da Inquisição, a Europa no século XIII estava começando a recuperar do rompimento econômico e social causado pelas Cruzadas. Os sinais do renascimento da Europa eram visíveis na ampliação dos horizontes intelectuais e artísticos. O comércio com outras partes do mundo fizeram muito para enriquecer a vida na Europa. A Europa estava entrando em uma era na qual a cavalaria, a música, a arte e 92 A ligação entre fenômenos aéreos não usuais e a Morte Negra foi estabelecida imediatamente durante os primeiros surtos da praga na Ásia. Como nos conta um historiador: Os primeiros relatos da Peste vieram do Oriente. Eles eram confusos, exagerados, assustadores como os relatos daquele quarto do mundo tão frequentemente são: descrições de tempestades e de terremotos: de meteoros e cometas deixando a trilha de gases nocivos que matavam árvores e destruiam a fertilidade da terra… A passagem acima indica que estranhos objetos voadores estavam fazendo mais do que apenas disseminar doença: eles também aparentemente estavam jogando sprays químicos ou desfoliantes biológicos do ar. A passagem acima ecoa os antigos tabletes da Mesopotamia que descreveram a desfoliação do panorama pelos antigos ‘deuses’ tutelares. Muitas baixas humanas da Morte Negra podem ter sido causadas por tais desfoliantes. A conexão entre o fenômeno aéreo e a peste tinha começado século antes da Morte Negra. Vimos exemplos em nossa discussão anterior sobre a Praga de Justiniano. Lemos em outra fonte sobre uma grande praga que relatadamente havia irrompido no ano de 1117; quase que 250 anos antes da Morte Negra. Esta praga também foi precedida por um não usual fenômeno celestial: Em 1117, em janeiro, um cometa passou como um exército feroz [em fogo] do Norte na direção do Oriente, a lua foi escurecida em um vermelho sanguíneo em um eclipse; um ano mais tarde uma luz apareceu mais brilhante do que o sol. Isto foi seguido por um grande frio, fome e praga, da qual um terço da humanidade é dito ter perecido. * Eu não tenho visto menção a esta praga em qualquer outro livro de história. Isto pode ter sido uma praga local que destruiu não um terço da humanidade, mas um terço da população afligida. Uma vez tendo se iniciado a Morte Negra medieval, fenômenos aéreos dignos de nota continuaram a acompanhar a temida epidemia. Relatos de muitos destes fenômenos foram reunidos por Johannes Nohl e publicados no livro dele, “The Black Death, A Chronicle of the Plague” (1926). Segundo Mr. Nohl, ao menos 26 ‘cometas’ foram relatados entre 1500 e 1543. 15 ou 16 foram vistos entre 1556 e 1597. No ano de 1618, 8 ou 9 foram observados: Mr. Nohl enfatiza a ligação que as pessoas percebiam entre os ‘cometas’ e as epidemias subsequentes: No ano de 1606 um cometa foi visto, depois do que uma praga geral atravessou o mundo. Em 1582 um cometa trouxe uma praga tão violenta sobre Majo, Praga, Turingia e Holanda, e outros lugares que na Turingia ele carregou 37.000 e na Holanda 46.415. De Viena, Áustria, obtemos a seguinte descrição de um evento que aconteceu em 1568. Aqui vemos uma conexão entre um surto de Peste e um objeto descrito de um modo notavelmente similar a um UFO em forma de charuto ou em forma de raio: Quando no sol e na luz da lua um maravilhoso arco-íris e um raio feroz [em fogo] foram vistos planando sobre a igreja de St. Stephanie, o que foi seguido por uma violenta epidemia na Áustria, Suábia, Augsberg, Wuertemberg, Nuremburg, e outros lugares matando seres humanos e gado. Avistamentos de fenômenos aéreos não usuais geralmente ocorreram por vários minutos a um ano antes de um surto de Peste. Onde havia uma brecha entre um tal avistamento e a chegada da Peste, um segundo fenômeno era algumas vezes relatado: o aparecimento de assustadoras figuras de aparência humana vestidas de negro. Estas figuras eram frequentemente vistas nos arredores de um centro ou vila e a presença delas sinalizaria um surto de uma epidemia quase que imediatamente. Um resumo escrito em 1682 fala de uma tal visita um século antes: 95 Em Brandenburg [na Alemanha] lá apareceram em 1559 homens horríveis, dos quais de inicío foram vistos uns 15 e mais tarde uns 12. Os primeiros tinham ao lado de seus posteriores pequenas cabeças, e outras faces pavorosas e longas foices, com a qual eles cortavam a aveia, de forma que o sussurro podia ser ouvido de uma grande distância, mas as aveias permaneciam de pé. Quando uma quantidade de pessoas veio correndo para vê-los, eles continuaram com seu corte. A visita dos homens estranhos aos campos de aveia foi seguida imediatamente por um severo surto da Peste em Brandenburg. Este incidente levanta intrigantes questões: quem eram estas figuras misteriosas? O que eram estes instrumentos longos como foices que ele seguravam e que emitiam um som alto de cortar? Parece que as ‘foices’ podem ter sido instrumentos longos destinados a lançar sprays de veneno ou gás carregado de germes. Isto significaria que as pessoas das cidades interpretaram mal o movimento das ‘foices’ como uma tentativa de cortar a aveia, quando, de fato, os movimentos eram o ato de disseminar aerossois na cidade. Homens similares vestidos de preto foram relatados na Hungria: . . . no ano de Cristo de 1571 foi visto em Cremnitz nos centros das montanhas da Hungria no Dia da Ascensão ao anoitecer a grande perturbação [distúrbio] de todos, quando em Schuelersberg apareceram tantos corredores [cavaleiros montados] negros que a opinião foi prevalecente que os Turcos estavam fazendo um assalto secreto, mas que desapareceram tão rapidamente novamente, e então uma peste raivosa irrompeu na vizinhança. Estranhos homens vestidos de negro, ‘demônios’, e outras criaturas aterrorizantes foram observados em outras comunidades européias. As criaturas assustadoras eram frequentemente observadas carregando ‘longas vassouras’, ‘foices’ ou ‘espadas’ que eram usadas para varrer ou bater nas portas das casas das pessoas. Os habitantes destas casas caiam doentes com a peste logo depois. É deste relatos que as pessoas criaram a popular imagem da ‘morte’ como um esqueleto ou demônio carregando uma foice. A foice veio a simbolizar o ato da Morte picando pessoas como espigas de grãos. Ao olhar esta imagem assombrosa da morte, podemos, de fato, estar encarando a face do UFO. De todos os fenômenos ligados a Morte Negra, de longe o mais frequentemente relatado foram as estranhas e nocivas névoas. Os vapores eram frequentemente observados até mesmo onde outros fenômenos não eram. Mr. Nohl ressalta que os fogs frequentemente mais pestilentos eram uma “característica que precedia a epidemia por seu curso inteiro”. Uma grandes quantidade de bons médicos daqueles tempos tomavam por garantido que as névoas estranhas causavam a Peste. Esta ligação foi estabelecida desde o verdadeiro início da Morte Negra, como nos conta Mr. Nohl: A origem da praga jaz na China; lá é dito ter começado com toda fúria já no ano de 1333, depois de uma névoa terrível emitindo um apavorante cheiro e infectando o ar. Uma outra narrativa ressalta que a Peste não se disseminava de pessoa a pessoa, mas que era contraída ao respirar o mortal ar mal cheiroso: Durante todo o ano de 1382 não havia vento; em consequência o ar tornou-se pútrido, assim que uma epidemia irrompeu, e a peste não passou de um homem a outro, mas todo mundo foi morto por ela, que veio diretamente do ar. Relatos de névoas mortais e fogs pestilentos vieram de todas as partes do mundo infestadas pela Peste: Uma crônica da Peste descreve a epidemia na China, Índia e Pérsia; e o historiador florentino Matteo Villani, que continuou o trabalho de seu irmão depois que este morreu de Peste em Florença, transmite a narrativa de terremotos e fogs pestilentos de um viajante na Ásia. O mesmo historiador continua: 96 Um incidente similar de terremoto e fog pestilento foi relatado de Chipre, e era acreditado que o vento havia sido tão venenoso que os homens eram atingidos e morriam disto. Ele acrescenta: Narrativas alemãs falam de uma pesada névoa de mau cheiro que avançou do Oriente e se disseminou sobre a Itália. Este autor afirma que em outros países: . .. as pessoas foram convencidas que elas podiam contrair a doença do fedor, ou até mesmo, como é algumas vezes descrito, realmente ver a praga vindo pelas ruas como um fog pálido. Ele resume, muito mais que dramaticamente: A própria Terra parecia em um estado de convulsão, estremecendo e cuspindo, levando adiante pesados ventos venenosos que destruiram animais e plantas e chamavam enxames de insetos à vida para completar a destruição. Acontecimentos similares são ecoados por outros escritores. Um jornal de 1680 relatou este estranho incidente: Que entre Eisenberg e Dornberg trinta esquifes funerários todos cobertos com pano negro foram visto em plena luz do dia, entre eles, em um esquife um homem negro estava de pé com uma cruz branca. Quando estes tinham desaparecido, um grande calor apareceu e assim as pessoas neste lugar dificilmente podiam permanecer. Mas quando o sol estava se pondo, eles perceberam um perfume tão doce como se estivessem em um jardim de rosas. Por este tempo, eles todos estavam mergulhados na perturbação. Como consequência disto, a epidemia se estabeleceu na Turingia em muitos lugares. Mais ao sul em Viena: .. . as névoas de mau cheiro eram culpadas, como indicativo da Peste, e destas, de fato, várias foram observadas no outono passado. Direto da cidade eivada pela Peste de Eisleben, obtemos a narrativa deste jornal divertido e talvez exagerado publicado em 1 de setembro de 1682: No cemitério de Eisleben sobre o 6o. inst. [?] de noite o seguinte incidente foi percebido: Quando de noite os cavadores de túmulos estavam no trabalho duro de cavarem valas, porque em muitos dias haviam morrido entre 80 e 90, eles repentinamente observaram que a igreja do cemitério, mais especialmente o púlpito, estava iluminado pela brilhante luz do sol. Mas em seu ir até isso tão profundamente, um fog espesso, negro e escuro veio sobre a área dos túmulos de forma que dificilmente eles puderam ver uns aos outros, e o que eles tomaram como um mau preságio. Assim dia e noite horríveis espíritos malignos são vistos assustando as pessoas, duendes, demônios rindo para eles e se atirando a eles, mas também muitos fantasmas e espectros brancos. A mesma história de jornal mais tarde acrescenta: Quando Magister Hardte expirou em sua agonia uma fumaça azul foi vista se elevar de sua garganta, e isto na presença da morte; o mesmo tem sido observado no caso de outros expirando. Da mesma maneira a fumaça azul tem sido observada se elevar das cumieiras das casas em Eisleben de todos os habitantes que tem morrido. Na igreja de St. Peter a fumaça azul tem sido observada alto quase que no teto; sobre esta narrativa a igreja é evitada, particularmente porque a paróquia tem sido exterminada. As ‘névoas’ ou Peste eram espessas o suficiente para se misturar a umidade natural do ar e se tornar parte do orvalho da manhã. As pessoas eram avisadas a tomarem certas precauções: Se o pão recém assado é colocado a noite no fim de um poste e de manhã é encontrado estar mofado e internamente crescido verde, amarelo e incomível, e quando jogado às 97
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