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Guias e Dicas
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Material didatico para elaboração de projetos 17, Manuais, Projetos, Pesquisas de Engenharia Elétrica

MATERIAL DIDATICO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 17

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010

Compartilhado em 03/06/2010

bruh-del-santos-9
bruh-del-santos-9 🇧🇷

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Baixe Material didatico para elaboração de projetos 17 e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Engenharia Elétrica, somente na Docsity! Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA Instalações Elétricas – GEE025 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO ELABORADO POR: Paula Campos Fadul de Freitas REVISÃO 1: Victor de Paula e Silva REVISÃO 2: Mauro Guimarães Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas ii Sumário Sumário Lista de Figuras Lista de Tabelas Lista de Quadros Lista de Códigos Simbologia 1. Planejamento da instalação 1 1.1. O projeto e suas etapas 1 1.1.1. Análise inicial 1 1.1.2. Fornecimento de energia normal 1 1.1.3. Quantificação das instalações 2 1.1.4. Esquema básico da instalação 2 1.1.5. Escolha e dimensionamento dos componentes 3 1.1.6. Especificação e contagem dos componentes 3 1.2. Simbologia gráfica 3 2. Esquemas de aterramento 7 2.1. Esquema TT 7 2.2. Esquema TN 8 2.2.1. Esquema TN-S 8 2.2.2. Esquema TN-C 8 2.2.3. Esquema TN-C-S 9 2.3. Esquema IT 9 3. Pontos de utilização 9 3.1. Previsão de carga para iluminação 9 3.2. Marcação dos pontos de utilização 10 3.3. Potências típicas 11 3.4. Condicionadores de ar 12 3.5. Bombas 13 3.5.1. Potência do motor 13 3.5.2. Vazão 14 3.5.3. Altura total 14 3.5.4. Tubulação 15 3.5.5. Acréscimos de potência do motor 17 3.6. Elevadores 17 3.6.1. Capacidade de tráfego 17 3.6.2. População de um edifício 18 3.6.3. Intervalo de tráfego 19 3.6.4. População a ser transportada em 5 minutos 19 Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas v Lista de Figuras 1.1 Simbologia – Quadro de distribuição Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas vi Lista de Tabelas 1.1 Simbologia – Quadro de distribuição Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas vii Lista de Quadros 1.1 Simbologia – Quadro de distribuição Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 2 • Nível de curto-circuito no ponto de entrega. 1.1.3 Quantificação das instalações Nesta etapa devem ser determinadas as potências instaladas e as potências de alimentação da instalação como um todo e de todos os setores e subsetores a serem considerados. A rigor, isso poderá ser feito quando todos os pontos de utilização são conhecidos. Lembrando-se que muitos deles já foram determinados na análise inicial. Portanto, agora deverão ser determinados, ou seja, localizados, caracterizados e marcados em planta: • Os pontos de luz (aparelhos de iluminação), geralmente a partir de projetos de luminotécnica; • As tomadas de corrente (uso geral e especifico); • Outros equipamentos de utilização que possivelmente não tenham sido determinados. A quantificação da instalação é feita, no caso mais geral, em vários níveis: em subsetores, setores e globalmente. Em cada um, os pontos de utilização devem ser agrupados, de acordo com seu tipo e características de funcionamento, ou seja, em “conjuntos homogêneos”. Por exemplo, em um prédio de escritórios, considerado globalmente, pode-se ter iluminação, tomadas de uso geral, chuveiros elétricos, elevadores e bombas. Para cada conjunto de pontos de utilização, a potência instalada será a soma das potências nominais dos diversos pontos e a potência de alimentação (demanda) será obtida da aplicação dos fatores de projetos convenientes à potência instalada. Denomina-se centro de carga o ponto teórico em que, para efeito de distribuição elétrica, pode-se considerar concentrada toda a potência (carga) de uma determinada área. É o ponto em que deveria se localizar o quadro de distribuição da área considerada, de modo a reduzir ao mínimo os custos de instalação e funcionamento. Também nessa fase deverão ser fixados os diversos níveis e valores de tensão a serem utilizados no prédio. A escolha dos valores das tensões, nos diferentes níveis, é função de uma serie de fatores, entre os quais destacam-se: • Tensões de fornecimento da concessionária; • Tensões nominais dos equipamentos de utilização previstos; • Existência, na instalação, de equipamentos especiais, como por exemplo, grandes motores, fornos a arco, máquinas de soldas e equipamentos com ciclos especiais de funcionamento; • Distancias entre o ponto de entrega da concessionária e os centros de carga principais e entre eles e os centros de carga secundários. 1.1.4 Esquema básico da instalação Nesta etapa deverá resultar um esquema unifilar inicial, no qual estarão indicados os componentes principais da instalação e suas interligações elétricas fundamentais. O esquema básico pode ser concebido, a princípio, como um esquema simples no qual são indicados, como blocos, os quadros de distribuição interligados por linhas, representando os respectivos circuitos de distribuição. Nesta etapa deve ser feita também uma escolha preliminar dos dispositivos de proteção. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 3 A seqüência do projeto consiste na implementação do esquema básico, transformando-o, por meio do dimensionamento de todos os componentes, no esquema unifilar final da instalação. 1.1.5 Escolha e dimensionamento dos componentes É a etapa fundamental de um projeto de instalações elétricas, que consiste basicamente nos seguintes passos: • Em função de dados obtidos em etapas anteriores, escolha os componentes de todas as partes da instalação e proceda a todos os dimensionamentos necessários. Considerando em princípio: • Entrada (cabina primária, cabina de barramentos ou simplesmente, caixa de entrada), incluindo respectivas linhas elétricas; • Linhas elétricas relativas aos diversos circuitos de distribuição e terminais com as respectivas proteções; • Quadros de distribuição; • Aterramentos; • Sistema de proteção contra descargas atmosféricas. • Complementação dos diversos desenhos que vinham sendo elaborados nas etapas anteriores; • Cálculos de curto circuito, obtendo valores de correntes de curto-circuito presumidas em todos os pontos necessários, o que poderá, eventualmente, alterar a escolha de certos dispositivos de comando e de proteção e esmo de certos condutores que haviam sido escolhidos e dimensionados previamente; • Verificação da coordenação dos diversos dispositivos de proteção, o que também poderá conduzir a alterações nos dispositivos previamente escolhidos; • Revisão final dos diversos desenhos, verificando e corrigindo possíveis interferências com outros sistemas do prédio. 1.1.6 Especificações e contagem dos componentes Esta última etapa consiste em: • Especificações de todos os componentes da instalação, constando, para cada um, de descrição sucinta, citação das normas a que deve atender e, sempre que possível, indicação de pelo menos um tipo e uma marca de referência; • Contagem de todos os componentes da instalação. 1.2 Simbologia gráfica Infelizmente, não existe ainda no Brasil um consenso a respeito da simbologia a ser utilizada nos desenhos de projetos de instalações elétricas. A atual norma brasileira, NBR 5444 (Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais: Simbologia), não foi plenamente adotada pelos projetistas. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 4 Quadro 1: Simbologia dos quadros de distribuição Quadro 2: Simbologia dos interruptores Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 7 2 Esquemas de Aterramento De acordo com a NBR 5410, as instalações elétricas de baixa tensão devem obedecer, quanto aos aterramentos funcional e de proteção, a três esquemas de aterramento básicos (TT, TN e IT), designados pela seguinte simbologia: 1ª letra – indica a alimentação em relação à terra: T – um ponto diretamente aterrado; I – nenhum ponto aterrado ou aterramento através de impedância razoável. 2ª letra – situação das massas em relação à terra: T – diretamente aterradas (qualquer ponto) N – ligadas ao ponto de alimentação aterrado (sem aterramento próprio) I – massas isoladas, não aterradas Outras letras – especificam a forma de aterramento da massa, utilizando o aterramento da fonte de alimentação: S – neutro e proteção (PE) por condutores distintos (separados); C – neutro e proteção em um único condutor (PEN). 2.1 Esquema TT Figura 1 – Esquema de aterramento TT Um ponto da alimentação (em geral, o neutro do secundário do transformador), é diretamente aterrado com eletrodos independentes das massas. Todas as massas protegidas contra contatos indiretos devem ser ligadas a um ponto único, para evitar malhas e surgimento de tensões de passo. A proteção deve ser garantida por dispositivos DR, pois representa o único meio adequado para proteção contra choques elétricos (instalado na origem da instalação). É recomendado para sistemas onde a fonte de alimentação e a carga estiverem distantes uma da outra. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 8 2.2 Esquema TN Um ponto da instalação, em geral o neutro, é diretamente aterrado e as massas dos equipamentos são ligadas a esse ponto por um condutor. Este esquema pode ser classificado como: • TN-S – condutores neutro (N) e proteção (PE) distintos (separados); • TN-C – funções de neutro e proteção exercidas pelo mesmo condutor (PEN); • TN-C-S – Esquemas TN-S e TN-C utilizados na mesma instalação. 2.2.1 Esquema TN-S Figura 2 – Esquema de aterramento TN-S • Neste esquema os condutores, neutro (N) e proteção (PE), são separados e, este último, está sempre com tensão zero; • Também é caracterizado por possuir baixa impedância para correntes de falta (altas correntes); • É utilizado quando a distância entre a carga e a fonte não é muito grande; • A proteção deve ser garantida por dispositivo DR (diferencial-residual), que detectam a corrente que escoa pela terra. 2.2.2 Esquema TN-C Figura 3 – Esquema de aterramento TN-C Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 9 • O condutor neutro é também utilizado como condutor de proteção (PEN); • Este esquema não é permitido para condutores de seção inferior a 10 mm2 (cobre) e para equipamentos portáteis, além de não se admitir o uso de dispositivos DR; • A tensão do condutor neutro junto à carga não é zero; • É perigoso no caso de ruptura do condutor neutro. 2.2.3 Esquema TN-C-S Figura 4 – Esquema de aterramento TN-C-S • O esquema TN-C nunca deve ser utilizado a jusante do sistema TN-S; • A proteção deve ser garantida por dispositivo DR, pois representa o único meio adequado para proteção contra choques elétricos. 2.3 Esquema IT Figura 2.5 – Esquema IT • Muito usado no passado (EUA) e abandonado por problemas de tensões transitórias que ocorriam em grandes instalações. • Exige manutenção especializada (com inspeções e medições periódicas da resistência de isolação). • Usar onde a continuidade do serviço é indispensável (hospitais, indústrias, etc.). • O DR é o dispositivo mais indicado para a proteção contra contatos indiretos. 3. Pontos de utilização 3.1. Previsão de carga para iluminação Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 12 3.4. Condicionadores de ar Para calcular a potência de aparelhos de ar condicionado deve-se proceder da seguinte forma: Sabendo-se que CT = a + b + c + d + e, Onde: CT = carga térmica (Kcal/h) As parcelas são relacionadas a: a = volume do recinto (Kcal/hm3) b = área das janelas (Kcal/hm2) c = nº de pessoas (Kcal/hpessoa) d = área das portas (Kcal/hm2) e = aparelhos eletrodomésticos (Kcal/hwatt) Calculamos: a) Determinação do volume do local e multiplicação deste valor pela quantidade de Kcal/h para cada m3 indicado na tabela a seguir: Tabela 3.2 - Recinto Recinto (Kcal/hm3) Entre andares Sob telhados 16,0 22,33 b) Determinação da área das janelas pela soma da área de todas as janelas situadas na mesma parede. Deve-se verificar existência de cortinas e qual o período de incidência do sol (manhã ou tarde). Este valor deve ser multiplicado pela quantidade de kcal/h por m2 de janela nas condições observadas, que encontra-se na tabela seguinte: Tabela 3.3 - Janelas Janelas (Kcal/hm2) Com cortina Sem cortina Sol da manha Sol da tarde Sol da manha Sol da tarde Vidros na sombra 160 212 222 410 37 Obs: Se houver janelas em mais de uma parede, considerar aquela da parede que recebe mais calor para o cálculo acima. As janelas das outras paredes devem ser consideradas na sombra. c) Verificação do número de pessoas que habitualmente permaneçam no local e multiplicação desse número pelo fator de 125Kcal/(h.pessoa). d) Some as áreas das portas, arcos ou vão que permaneçam constantemente abertos para espaços não condicionados e multiplique este valor pelo fator 125Kcal/(h.m2) e) Quando houver aparelhos elétricos em uso no ambiente que desprendam calor, tais como: esterilizador, estufa, cafeteira, lâmpada, etc, considerar um fator de 0,9kcal/(h.watt) multiplicando a potência total do aparelho. Consultando a tabela seguinte, procura-se o aparelho mais conveniente de acordo com a carga térmica total do local a ser condicionado: Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 13 Tabela 3.4 – Potências nominais de condicionadores de ar tipo janela BTU/h kcal/h W VA 8.500 2.125 1.300 1.500 10.000 2.500 1.400 1.650 12.000 3.000 1.600 1.900 14.000 3.500 1.900 2.100 18.000 4.500 2.600 2.860 21.000 5.250 2.800 3.080 30.000 7.500 3.600 4.000 (*) Conforme ND-5.1:1998, Capítulo 7, pg. 8 Notas: 4. Valores válidos para aparelhos até 12.000 BTU/h, ligados em 127 V ou 220 V e para aparelhos acima de 14.000 BTU/h ligados em 220 V. 3.5. Bombas 3.5.1. Potência do motor O conjunto elevatório (motor-bomba) deverá vencer a diferença de nível entre dois pontos mais as perdas de carga em todo o percurso (perda por atrito ao longo da canalização e perdas localizadas devido às peças especiais). Figura 3.1 – Diagrama esquemático A potência do motor a ser utilizado pode ser calculada com as seguintes equações: η γ .270000 ..HQ P = η.270 .HQ P = Onde: P – potência fornecida pelo motor à bomba em cv; Q – vazão em m³/hora; H – altura total (inclusive perda de carga) em metros; γ – peso específico do líquido a ser bombeado em kg/m³; (1000 kg/m³ para a água); η – rendimento da bomba. Tabela 3.5 – Vazão x Potência do motor Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 14 N=1700rpm Hmax=15m n=3400rpm Hmax=25m n=3400rpm Hmax=60m Vazão l/min. N% Vazão l/min. N% Vazão l/min. N% 10 30 20 30 20 30 20 40 40 40 40 40 30 50 60 50 60 50 40 53 80 53 80 53 3.5.2. Vazão A vazão da bomba de abastecimento do reservatório superior de um edifício de apartamentos pode ser estimada da seguinte forma: Para um edifício comum: DAPADQ ...07,0= Para um edifício de alto padrão: DAPADQ ...09,0= Onde: Q – vazão em m³/hora; AD – número de andares habitados do edifício; AP – número de apartamentos por andar habitado; D – número de dormitórios por apartamento. 3.5.3. Altura total Figura 3.2. – Diagrama esquemático (altura total) Para o cálculo da altura temos: DS HHH += SSS hZH += DDD hZH += Onde: H – Altura manométrica total HS – Altura manométrica total de sucção HD – Altura manométrica total de descarga hS – Perda de carga de sucção hD – Perda de carga na descarga ZS – Altura de sucção: distância vertical da bomba até o nível do reservatório inferior Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 17 450 2,9 1,2 450 500 3,4 1,4 500 600 4,7 2,0 600 700 2,6 700 800 3,3 800 3.5.5. Acréscimos de potência do motor Deve-se admitir, na prática, uma certa reserva de potência para os motores elétricos. Os seguintes acréscimos são recomendáveis: Tabela 3.9 – Acréscimos de potência para motores Potência (cv) Acréscimo (%) Até 2 50 De 2 a 5 30 De 5 a 10 20 De 10 a 20 15 Acima de 20 10 3.6. Elevadores O cálculo de elevadores é regulamentado pela ABNT através da NBR 5665, tendo como objetivo: • Estabelecer as condições mínimas exigíveis para o cálculo de tráfego das instalações de elevadores destinados ao transporte de passageiros em edifícios novos no Brasil, assegurando condições satisfatórias de uso; • Determinar a quantidade de elevadores e as características necessárias ao atendimento do tráfego de pessoas em um determinado edifício. 3.6.1. Capacidade de tráfego Faz-se uma comparação entre capacidade de tráfego e qualidade de transporte, onde um é diretamente influenciado pelo outro. A capacidade de tráfego é, portanto, a capacidade mínima do elevador em transportar certo percentual da população de um edifício em um intervalo de 5 minutos. Para cada tipo de edifício adota-se um percentual mínimo da população: Tabela 3.10 – Percentual mínimo da população Tipo de edifício Percentual mínimo da população Escritórios de uma única entidade 15% Escritórios em geral e consultórios 12% Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 18 Apartamentos 10% Hotéis 10% Restaurantes 6% Hospitais 12% Escolas 20% Edifícios garagens com rampa, sem manobrista 10% Lojas e shopping centers 10% 3.6.2. População de um edifício Para cada tipo de edifício adota-se uma relação: Tabela 3.11 – População de um edifício Tipo de edifício População Escritórios de uma única entidade 1 pessoa por 7m² de sala Escritórios em geral e consultórios 1 pessoa por 7m² de sala 2 pessoas - 1 dormitório social 4 pessoas - 2 dormitórios 5 pessoas - 3 dormitórios 6 pessoas - 4 dormitórios ou mais Apartamentos 1 pessoa - dormitório de serviço Hotéis 2 pessoas por dormitório Restaurantes 1 pessoa por 1,5m² de salão de refeição Hospitais 2,5 pessoas por leito 1 pessoa por 2m² de sala de aula Escolas 1 pessoa por 7m² de sala de administração Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 19 Edifícios garagens com rampa, sem manobrista 1,4 pessoa por vaga Lojas e shopping centers 1 pessoa por 4m² de loja 3.6.3. Intervalo de tráfego Dependendo do tipo de edifício e da quantidade de elevadores em grupo, adota-se um tempo máximo de espera no andar principal que um passageiro deve aguardar entre a partida de um elevador e a chegada de outro: Tabela 3.12 – Intervalo de tráfego máximo Tipo Intervalo de tráfego (s) Todos*, com 1 elevador 80 Todos*, com 2 elevadores 60 Todos*, com 3 elevadores 50 Escritórios, com 4 ou mais elevadores 40 Hotéis, restaurantes, hospitais, escolas garagens, lojas e shopping centers, com 4 ou mais elevadores 45 *Apartamentos: não há restrições 3.6.4. População a ser transportada em 5 minutos População de um edifício X Capacidade de tráfego Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 22 Até 30 De 0,75 a 1,0 De 30 a 45 De 1,0 a 1,50 De 45 a 60 De 1,25 a 2,0 De 60 a 75 De 1,75 a 2,5 De 75 a 90 De 2,5 a 3,5 Tabela 3.18 – Exemplos de elevadores Otis Modelo Capacidade Velocidade (m/s) Porta (m) Potência (kW) MRL 4 1 0,7 - Lateral 4 MRL 6 1 0,8 - Lateral 4 Gen2 8 1 0,9 - Lateral 4,3 4. Divisão dos Circuitos da Instalação Após a fixação das cargas nos pontos de consumo, a instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos necessários, devendo cada circuito ser concebido de forma a ser seccionado sem risco de realimentação inadvertida através de outro circuito. Adicionalmente, a divisão em circuitos dever ser realizada de modo a atender exigências de segurança, funcionais, de produção, de manutenção e de conservação da energia. Seguindo se as recomendações da NBR 5410, os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam. Em particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para iluminação e tomadas de corrente. Em unidades residenciais e acomodações de hotéis, motéis e similares devem ser previstos circuitos independentes para cada equipamento com corrente nominal superior a 10 A. Aparelhos de ar condicionado devem ter circuitos individuais. Cada circuito deve ter seu próprio condutor neutro. Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais. Sempre que possível, deve-se projetar circuitos independentes para os quartos, salas (dependências sociais), cozinhas e dependências de serviço. As cargas devem ser distribuídas entre as fases, de modo a obter-se o maior equilíbrio possível. Devem ser consideradas necessidades futuras, conforme a tabela abaixo: Tabela 4.1 – Circuitos de reserva Quantidade de circuitos efetivamente disponível Número de circuitos destinados a reserva Até 6 2 7 a 12 3 13 a 30 4 N>30 0,15 N A capacidade de reserva deve ser considerada no cálculo do alimentador do respectivo quadro de distribuição. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 23 Recomenda-se limitar a corrente a 10 A nos circuitos de iluminação e tomadas de uso geral. É usual fixar-se a carga máxima de 1200VA nos circuitos em 127 V e de 2200VA nos circuitos em 220V, objetivando-se o uso de condutor de 1,5mm2 para iluminação e 2,5mm² para circuitos de força. 5. Linhas Elétricas 5.1. Definições e aspectos básicos O conceito de linha elétrica engloba os condutores e os eventuais elementos de fixação, suporte e proteção mecânica a eles associados. São vários os tipos de linha a saber: • linha aberta: linha em que os condutores são circundados por ar ambiente não confinado; • linha aérea: linha (aberta) em que os condutores ficam elevados em relação ao solo e afastados de outras superfícies que não os respectivos suportes; • linha aparente: linha em que os condutos ou condutores não estão embutidos; • linha em parede ou no teto: linha aparente em que os condutores ficam na superfície de uma parede ou de um teto, ou em sua proximidade imediata, dentro ou fora de um conduto; • linha embutida: linha em que os condutos ou os condutores estão localizados nas paredes ou na estrutura do prédio, acessível apenas em pontos determinados; • linha subterrânea: linha construída com cabos isolados, enterrados diretamente no solo ou instalados em condutos subterrâneos; • linha pré-fabricada: linha constituída por peças em tamanhos padronizados, contendo condutores de secção maciça com proteção mecânica, que se encaixam entre si no local da instalação. Chama-se de conduto elétrico a uma canalização destinada a conter condutores elétricos. Nas instalações elétricas são utilizados vários tipos de condutos: eletrodutos, calhas, molduras, blocos alveolados, canaletas, bandejas, escadas para cabos, poços e galerias. 5.2. Tipos de linhas recomendadas pela NBR 5410 A tabela seguinte mostra os tipos de linhas elétricas (maneira de instalar) mais comuns em que instalações de um circuito ou linha elétrica devam se enquadrar de acordo com a NBR 5410: Tabela 5.1 – Tipos de linhas aéreas Método de instalação número Esquema ilustrativo Descrição Método de Referência 1 Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular embutido em parede termicamente isolante A1 2 Cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede termicamente isolante A2 Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 24 3 Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto aparente de seção circular sobre parede ou espaçado desta menos de 0,3 vez o diâmetro do eletroduto B1 4 Cabo multipolar em eletroduto aparente de seção circular sobre parede ou espaçado desta menos de 0,3 vez o diâmetro do eletroduto B2 5 Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto aparente de seção não-circular sobre parede B1 6 Cabo multipolar em eletroduto aparente de seção não-circular sobre parede B2 7 Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular embutido em alvenaria B1 8 Cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em alvenaria B2 11 Cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede ou espaçado desta menos de 0,3 vez o diâmetro do cabo C 11A Cabos unipolares ou cabo multipolar fixado diretamente no teto C 11B Cabos unipolares ou cabo multipolar afastado do teto mais de 0,3 vez o diâmetro do cabo C 12 Cabos unipolares ou cabo multipolar em bandeja não-perfurada, perfilado ou prateleira C 13 Cabos unipolares ou cabo multipolar em bandeja perfurada, horizontal ou vertical E (multipolar) F (unipolares) 14 Cabos unipolares ou cabo multipolar sobre suportes horizontais, eletrocalha aramada ou tela E (multipolar) F (unipolares) 15 Cabos unipolares ou cabo multipolar afastado(s) da parede mais de 0,3 vez o diâmetro do cabo E (multipolar) F (unipolares) (*) Conforme NBR 5410:2004 – pg. 90 Observação: Para maior aprofundamento nos métodos de instalação, consultar a norma NBR 5410:2004 pg. 90. 5.3. Condutores Elétricos Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 27 7. Dispositivos de Proteção 7.1. Disjuntores de baixa tensão Em instalações de baixa tensão, entende-se por disjuntor de BT, ao dispositivo capaz de interromper um circuito, ao comando do operador ou automaticamente, quando percorrido por níveis de corrente superiores à sua corrente nominal, sem que dessa interrupção lhe advenha dano. Os disjuntores de baixa tensão contem 2 sistemas de proteção: • o primeiro, que opera para correntes de sobrecarga, é fundamentado na ação mecânica de lâminas bimetálicas, que dispostas em série com o circuito, se curvam quando a corrente que as atravessa supera a corrente nominal, fazendo com que o disjuntor desarme; • o segundo opera apenas quando elevadas correntes de curto-circuito atravessam o dispositivo produzindo atração magnética, resultante do campo produzido por essa corrente passante, sobre placas ferromagnéticas dispostas em posições adequadas, fazendo com que o disjuntor desarme. Assim, o dispositivo de ação térmica destina-se a interromper sobrecargas relativamente de pequena intensidade e longa duração, pois devido a inércia térmica das lâminas bimetálicas é dispendido um certo tempo para aquecer e atuar, enquanto que o dispositivo magnético atua tão logo circule intensidade de corrente suficiente para atrair as placas ferromagnéticas. Note que o rearme do disjuntor depois da operação da proteção térmica só pode ser realizado depois do esfriamento das lâminas bimetálicas, que impedem o engate enquanto estiverem deformadas pela ação do aquecimento que motivou o desligamento. Figura 7.1 – Característica tempo-corrente típica de disjuntor termomagnético A curva tempo-corrente de um disjuntor de baixa tensão apresenta após o trecho de característica inversa (quanto maior a corrente menor o tempo de atuação) uma forte inflexão para baixo indicando a operação do sistema de proteção magnético, conforme mostra a figura 8.1 Para aumentar a capacidade disruptiva do disjuntor há, em seu interior, uma câmara de extinção de arco que se presta a confinar, dividir e extinguir o arco elétrico formado entre os contatos do disjuntor imediatamente à abertura mecânica dos contatos. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 28 Características nominais: • Tesões nominais – Os disjuntores são caracterizados pela tensão nominal de operação, ou tensão nominal de serviço (Ue) e pela tensão nominal de isolamento (Ui) • Correntes nominais – A corrente nominal (In) de um disjuntor é a corrente ininterrupta nominal (Iu) e tem o mesmo valor da corrente térmica convencional ao ar livre. A norma IEC 60898 considera 30ºC como temperatura ambiente de referencia indica os seguintes valores preferenciais de In: 6, 10, 13, 16, 20, 25, 32, 40, 50, 63, 80, 100 e 125A. • Corrente convencional de atuação – É o valor especificado de corrente que provoca a atuação do dispositivo dentro do tempo convencional. O tempo convencional: 1 hora ≤ 63A 2 horas > 63ª Tabela 7.1 – Tempos de atuação de disjuntores Intensidade Tempo de Atuação 1,13 In t≥ 1h (In≤63A) t≥ 2h (In > 63A) 1,45 In t < 1h (In≤ 63A) t < 1h (In > 63A) Na prática a corrente I2 é considerada igual à corrente convencional de atuação dos disjuntores. • Corrente convencional de não atuação – 1,13; • Corrente convencional de atuação – 1,45. • Disparo instantâneo – A IEC 60898 define, para o disparo instantâneo, em geral magnético, as faixas e atuação B, C e D ilustradas na figura 8.2: Figura 7.2 – Características tempo-corrente de minidisjuntores • Curva B: tem como característica principal o disparo instantâneo para corrente entre 3 a 5 vezes a corrente nominal. Sendo assim, são aplicados principalmente na proteção de circuitos com características resistivas ou grandes distancias de cabos envolvidas. Exemplos: lâmpadas incandescentes, chuveiros, aquecedores elétricos, etc. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 29 • Curva C: tem como característica o disparo instantâneo para correntes entre 5 a 10 vezes a corrente nominal. Sendo assim, são aplicados para proteção de circuitos com cargas indutivas. Exemplos: lâmpadas fluorescentes, geladeiras, máquinas de lavar, etc. • Curva D: disparo instantâneo para correntes entre 10 a 20 vezes a corrente nominal. 7.2. Dispositivos a corrente diferencial-residual Os dispositivos a corrente diferencial-residual, abreviadamente dispositivos DR, constituem-se no meio mais eficaz de proteção das pessoas (e dos animais domésticos) contra choques elétricos, sendo largamente utilizados hoje em quase todos os países do mundo. São o único meio “ativo” de proteção contra contatos diretos e , na grande maioria dos casos, o meio mais adequado para proteção contra contatos indiretos. Por outro lado, podem exercer proteção contra incêndios e também constituir-se em “vigilantes” da qualidade da instalação. O dispositivo DR detecta a soma fasorial das correntes que percorrem os condutores vivos de um circuito em um determinado ponto do circuito, isto é, a corrente diferencial-residual (IDR) no ponto considerado, provoca a interrupção do circuito quando IDR ultrapassa um valor preestabelecido, chamado de corrente diferencial-residual nominal de atuação (I∆ n). Os seguintes circuitos devem ser objeto de proteção adicional por dispositivos DR de alta sensibilidade (corrente diferencial-residual ≤ 30 mA): • Circuitos que sirvam pontos de utilização situados em locais contendo banheira ou chuveiro; • Circuitos que alimentam tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos no exterior; • Circuitos residenciais que sirvam pontos de utilização situados em cozinhas, copas- cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens; • Circuitos em edificações não-residenciais que sirvam pontos de tomada situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral, em áreas internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens; 8. Dimensionamento dos Condutores Chamamos de dimensionamento técnico de um circuito a aplicação das diversas prescrições da NBR 5410 relativas à escolha da seção de um condutor e do seu respectivo dispositivo de proteção. Para que se considere um circuito completa e corretamente dimensionado, são necessários seis cálculos. Em principio cada um deles pode resultar numa seção diferente. E a seção a ser finalmente adotada é a maior dentre todas as seções obtidas. Os seis critérios técnicos de dimensionamento são: • seção mínima; • capacidade de condução de corrente; • queda de tensão; • proteção contra sobrecargas; • proteção contra curto-circuito; • proteção contra contatos indiretos. 8.1. Dimensionamento do condutor fase Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 32 1 Feixe de cabos ao ar livre ou sobre superfície: cabos em condutos fechados 1,00 0,80 0,70 0,65 0,60 0,57 0,54 0,52 0,50 0,45 0,41 0,38 36 a 39 (métodos A à F) 2 Camada única sobre parede, piso ou em bandeja não perfurada ou prateleira 1,00 0,85 0,79 0,75 0,73 0,72 0,72 0,71 0,70 3 Camada única no teto 0,95 0,81 0,72 0,68 0,66 0,64 0,63 0,62 0,61 36 e 37 (método C) 4 Camada única em bandeja perfurada, horizontal ou vertical 1,00 0,88 0,82 0,77 0,75 0,73 0,73 0,72 0,72 5 Camada única em leito, suporte 1,00 0,87 0,82 0,80 0,80 0,79 0,79 0,78 0,78 38 e 39 (métodos E e F) (*) De acordo com a NBR 5410:2004 - Tabela 42 pg. 108 Se um agrupamento consiste em N condutores isolados ou cabos unipolares, pode- se considerar tanto N/2 circuitos com 2 condutores carregados como N/3 circuitos com 3 condutores carregados. Os fatores das tabelas 42 a 45 são válidos para grupos de condutores semelhantes, igualmente carregados. São considerados semelhantes aqueles que se baseiam na mesma temperatura máxima para serviço contínuo e cujas seções nominais estão contidas no intervalo de 3 seções normalizadas sucessivas. Quando os condutores de um grupo não preencherem essa condição, os fatores de agrupamento aplicáveis devem ser obtidos recorrendo-se a qualquer das duas alternativas seguintes: 1) Cálculo caso a caso, utilizando, por exemplo, a ABNT 11301; 2) Caso não seja viável um cálculo específico,adoção do fator F da expressão: n F 1 = Onde: F : fator de correção n : número de circuitos ou de cabos multipolares c) Cálculo da Corrente de Projeto Corrigida 4321 ... ' kkkk I I BB = O valor da corrente de projeto corrigida é utilizado na determinação da seção do condutor através da tabela: Tabela 8.6 – Capacidade de condução de corrente Capacidades de condução de corrente, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D . Condutores isolados, cabos unipolares e multipolares – cobre, isolação PVC A1 A2 B1 B2 C D Nº condutores carregados Nº condutores carregados Nº condutores carregados Seções Nominais mm² 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 1 11 10 11 10 14 12 13 12 15 14 18 15 1,5 14,5 13,5 14 13 17,5 15,5 16,5 15 19,5 17,5 22 18 2,5 19,5 18 18,5 17,5 24 21 23 20 27 24 29 24 4 26 24 25 23 32 28 30 27 36 32 38 31 6 34 31 32 29 41 36 38 34 46 41 47 39 10 46 42 43 39 57 50 52 46 63 57 63 52 16 61 56 57 52 76 68 69 62 85 76 81 67 25 80 73 75 68 101 89 90 80 112 96 104 86 35 99 89 92 83 125 110 111 99 138 119 125 103 50 119 108 110 99 151 134 133 118 168 144 148 122 70 151 136 139 125 192 171 168 149 213 184 183 151 95 182 164 167 150 232 207 201 179 258 223 216 179 Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 33 120 210 188 192 172 269 239 232 206 299 259 246 203 150 240 216 219 196 309 275 265 236 344 299 278 230 185 273 245 248 223 353 314 300 268 392 341 312 258 240 321 286 291 261 415 370 351 313 461 403 361 297 (*) Conforme NBR 5410:2004 - Tabela 36 pg. 101 8.1.3. Queda de tensão A queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de utilização não deve ser superior aos valores indicados na tabela a seguir, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação. Tabela 8.7 – Limites de queda de tensão a partir do ponto de entrega Instalações Circuitos de Distribuição Circuitos Terminais A Fornecimento em tensão secundária distribuição. Ponto de entrega no poste. 5% 4% B Transformador de propriedade da concessionária. Ponto de entrega no secundário do transformador. 7% 4% C Transformador de propriedade da unidade consumidora. Ponto de entrega primário do transformador 7% 4% D Geração própria. 7% 4% (*) Conforme NBR 5410:2004, item 6.2.7 – pg. 115 . a) Método de cálculo 1 Com base nesse valor da queda de tensão máxima admissível, podemos calcular a seção do condutor diretamente através das fórmulas: Monofásico / Bifásico Trifásico )(% 200 fffn B C ouVVV Il S ⋅∆ ⋅⋅⋅ = ∑ρ fn B C VV Il S ⋅∆ ⋅⋅⋅ = ∑ % 2,173 ρ Onde: Sc : seção em mm 2; %V∆ : queda de tensão máxima, em %; V : tensão do circuito fase-neutro ou fase-fase, em V; l : comprimento do circuito, em m; IB : corrente de projeto, em A; ρ : resistividade do material condutor = cobre = 1/56 ⋅Ω mm2/m. b) Método de cálculo 2 Outra maneira de determinar a queda de tensão é a partir de tabelas fornecidas pelos fabricantes de condutores elétricos, tal como mostrado na tabela a seguir: Tabela 8.8 – Queda de tensão em V/A.km Eletroduto e eletrocalha (material magnético) Eletroduto e eletrocalha (material não-magnético) Circuito Monofásico e Trifásico Circuito Monofásico Circuito trifásico Seção (mm2) FP = 0,8 FP = 0,95 FP = 0,8 FP = 0,95 FP = 0,8 FP = 0,95 1,5 23 27,4 23,3 27,6 20,2 23,9 Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 34 2,5 14 16,8 14,3 16,9 12,4 14,7 4 9,0 10,5 8,96 10,6 7,79 9,15 6 5,87 7,00 6,03 7,07 5,25 6,14 10 3,54 4,20 3,63 4,23 3,17 3,67 16 2,27 2,70 2,32 2,68 2,03 2,33 25 1,50 1,72 1,51 1,71 1,33 1,49 35 1,12 1,25 1,12 1,25 0,98 1,09 50 0,86 0,95 0,85 0,94 0,76 0,82 70 0,64 0,67 0,62 0,67 0,55 0,59 95 0,50 0,51 0,48 0,50 0,43 0,44 120 0,42 0,42 0,40 0,41 0,36 0,36 Dimensionamento de Condutores em Baixa Tensão – Tabela 19 – Pirelli pg 61 O procedimento é descrito a seguir: Conhecem-se: • Material do eletroduto (se é magnético ou não); • Corrente de projeto (IB), em A; • Fator de potência (FP); • Queda de tensão admissível para o caso ( %V∆ ), em %; • Comprimento do circuito (l), em m; • Tensão entre fases (V), em V. Calcula-se: Monofásico Bifásico / Trifásico B fn Il VV U ⋅ ∆⋅⋅ =∆ %10 B ff Il VV U ⋅ ∆⋅⋅ =∆ %10 Onde: U∆ : queda de tensão, em V/A.km; Entrando na tabela acima, obtém-se a seção nominal do condutor. c) Método de cálculo 3 Pode-se também determinar a queda de tensão a partir das expressões: Carga Distribuída Carga Concentrada ( )∑ = +=∆ n i iBi IlsenxrtU 1 ...cos.. ϕϕ ( )ϕϕ senxrIltU B .cos.... +=∆ Onde: U∆ : queda de tensão, em V; l : comprimento do circuito, em km IB : corrente de projeto, em A; r : resistência do condutor, em Ω /km; x : reatância indutiva do condutor, em Ω /km; t : coeficiente que depende do tipo de circuito; cosϕ , senϕ : fator de potência e fator reativo da carga. Obs: O somatório é calculado considerando a corrente e o comprimento de cada trecho. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 37 Cu Al 1,5 1 1,2 1,5 2 2,5 3 3,5 5 7 15 2,5 1 1,2 1,5 2 2,5 3 4 5 6 8 12 25 4 1 1,2 1,5 2 2,5 3 4 5 6,5 7,5 10 13 20 40 6 10 1 1,5 2 2,5 3 3,5 5 6 7,5 10 12 15 20 30 60 10 16 1 1,5 2 2,5 3 3,5 5 6 8 10 12 16 20 24 32 50 100 16 25 1 1,5 2 3 4 5 6 7,5 9,5 13 15 19 25 30 37 50 75 150 25 35 1 1,5 2 3 4 5,5 7 8,5 11 14 18 22 28 37 45 55 75 110 220 35 50 1 1,5 2 3 4 6 8 10 12 16 20 27 32 40 55 65 80 110 160 320 50 70 1 2 3 4 5,5 8 11 14 18 22 28 38 45 55 75 90 110 150 220 70 120 1 2 3 4,5 6 8,5 13 17 21 26 35 42 55 70 85 110 140 170 220 330 95 150 1 1,5 2,5 3,5 5,5 8 11 16 22 27 35 45 55 75 90 110 150 180 220 290 120 185 1 1,5 3 4,5 6,5 10 14 20 27 33 40 55 65 90 110 130 180 210 270 350 150 240 1 1,5 2 3,5 5,5 8,5 12 17 25 35 42 50 70 85 110 130 170 220 270 330 48 47 45 43 40 35 30 26 22 17 14 12 10 8,5 7 5,5 4,5 3,5 2,8 2,4 1,9 1,5 1 0,5 39 38 37 36 33 30 26 23 20 16 13 11 10 8 6,5 5 4,5 3,5 2,8 2,3 1,9 1,4 1 0,5 34 33 32 31 30 27 24 21 18 15 13 11 9,5 8 6,5 5 4,5 3,5 2,8 2,3 1,9 1,4 1 0,5 29 29 28 27 26 24 22 19 17 14 12 10 9 7,5 6,5 5 4,5 3,5 2,7 2,3 1,9 1,4 1 0,5 24 24 24 23 22 21 19 17 15 13 11 10 8,5 7 6 5 4 3,5 2,7 2,3 1,8 1,4 1 0,5 20 19 19 19 18 17 16 15 13 12 10 9 8 6,5 5,5 4,5 4 3,5 2,6 2,2 1,8 1,4 1 0,5 15 15 14 14 14 13 12 12 11 9,5 8,5 7,5 7 6 5 1,5 3,5 3 2,5 2,1 1,8 1,4 0,9 0,5 10 10 10 10 10 9 9 8,5 8 7,5 6,5 6 5,5 5 4,5 3,5 3,5 2,8 2,3 2 1,7 1,3 0,9 0,5 7 7 7 7 6,5 6,5 6,5 6 6 5,5 5 5 4,5 4 3,5 3 2,9 2,5 2,1 1,8 1,5 1,2 0,9 0,5 5 5 5 5 5 5 4,5 4,5 4,5 4 4 4 3,5 3,5 3 2,7 2,5 2,2 1,9 1,7 1,4 1,1 0,8 0,5 4 4 4 4 4 4 4 3,5 3,5 3,5 3,5 3 3 2,8 2,7 2,4 2,2 2 1,7 1,5 1,3 1,1 0,8 0,4 3 3 3 3 3 2,9 2,9 2,8 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,3 2,2 2 1,9 1,7 1,5 1,4 1,2 1 0,7 0,4 2 2 2 2 2 2 2 1,9 1,9 1,9 1,8 1,8 1,7 1,7 1,6 1,5 1,4 1,3 1,2 1,1 1 0,8 0,6 0,4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8 0,8 0,7 0,7 0,6 0,5 0,5 0,3 Ik (kA) 127/220V (A) Seção do condutor fase (mm²) Comprimento do Circuito Cor. de curto- circuito a montante (kA) Corrente de curto-circuito no nível considerado 50 40 35 30 25 20 15 10 2 1 7 5 4 3 GUIA EM da NBR 5410 – Cap. 5 – pg 167 Adicionalmente à capacidade de interrupção de curto-circuitos, a integral de Joule (energia) que o dispositivo de proteção deixa passar, deve ser inferior ou igual à energia necessária para aquecer o condutor desde a temperatura máxima para serviço contínuo até a temperatura limite de curto-circuito: 222 SKtI ⋅≤⋅ Onde: I : corrente de curto-circuito presumida simétrica, valor eficaz; t : é a duração do curto-circuito, calculado para o disjuntor (curvas do fabricante), em segundos; K : constante definida pelo tipo de isolação do condutor; S : seção do condutor em mm2. Valores de K para condutores de isolação de PVC, EPR ou XLPE são dados na tabela: Tabela 8.13 – Valores para a constante K Isolação PVC ≤ 300 mm2 > 300 mm2 EPR / XLPE Temperatura Inicial Final Inicial Final Inicial Final Material 70ºC 160ºC 70ºC 140ºC 90ºC 250ºC Cobre 115 103 143 Alumínio 76 68 94 NBR 5410:2004 - Tabela 30 pg. 68 8.1.6. Choques elétricos por contatos indiretos Requisitos Básicos para a proteção contra choques elétricos: Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 38 • Equipotencialização da proteção; • Seccionamento automático. - Dispositivos de proteção a sobrecorrente; Esquemas TN-C, TN-S e IT (quando as massas forem aterradas de forma coletiva). - Dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual (DR). Esquemas TN-SE, TT e IT (quando as massas forem aterradas individualmente). Independentemente do esquema de aterramento, TN, TT ou IT, o uso de proteção DR, mais particularmente de alta sensibilidade, isto é, com corrente diferencial-residual nominal I∆N igual ou inferior a 30mA, tornou-se obrigatória, segundo o artigo 5.1.2.5 da NBR 5410, nos casos citados no item 8.2 desta apostila. a) Equipotencialização da proteção Ao tratar da chamada ligação equipotencial principal, a NBR 5410 especifica que tubulações como as de água, gás e esgoto, quando metálicas, sejam nela incluídas. A conexão dessas tubulações à ligação equipotencial principal deve ser efetuada o mais próximo possível do ponto em que penetram na edificação. A interligação destes e outros elementos metálicos provenientes do exterior, entre si, e a elementos condutivos de da própria edificação, visa evitar, através da equipotencialização, que faltas de origem externa dêem margem ao aparecimento de diferenças de potencial perigosas entre os elementos condutivos do interior da edificação. Figura 8.1 – Esquema de ligação equipotencial principal b) Seccionamento Automático por Sobrecorrente O dispositivo de proteção contra sobrecorrente assegura proteção contra contatos indiretos quando o comprimento máximo do circuito não ultrapassar os limites da tabela abaixo. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 39 Tabela 9.14 – Comprimento máximo de circuitos Corrente nominal do disjuntor (A) S (mm2) 6 10 13 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125 1,5 195 117 90 73 58 2,5 325 195 150 122 97 78 4 521 312 240 195 156 125 97 78 6 782 469 361 296 234 187 146 117 93 10 782 601 488 391 312 244 195 156 124 16 962 782 625 500 391 312 250 198 156 125 25 977 782 611 488 391 310 244 195 156 35 1095 855 684 547 434 342 273 219 50 977 782 620 488 391 312 GUIA EM da NBR 5410 – Cap. 3 – pg. 55 Esses valores são válidos para condutor de cobre; tensão fase-neutro = 220 V; relação entre a seção do condutor de fase e a seção do condutor de proteção = 1; esquema de aterramento TN; disjuntor tipo B. Fatores de correção da Tabela anterior: 1f = 0,62 para condutores de alumínio; 1' 2 2 + = m f m’ = relação entre a seção do condutor de fase e o condutor de proteção; 2203 fnVf = para tensão fase-neutro ≠ 220V; 4f = 1 para esquema de aterramento TN; 5f = 0,5 para disjuntor tipo C; 5f = 0,25 para disjuntor tipo D. Novo Valor = Valor ⋅⋅ 1f ⋅2f 3f ⋅⋅ 4f 5f c) Seccionamento Automático por Dispositivo DR Não há razões para preocupação, quanto ao atendimento da regra de seccionamento automático, quando se utilizam dispositivos DR, a não ser que a proteção diferencial-residual seja de baixíssima sensibilidade. Na seção 8.2 desta apostila encontram-se os tipos de circuito que exigem proteção por DR. 8.2. Dimensionamento do condutor neutro O condutor neutro deve possuir a mesma seção que os condutores fase nos seguintes casos: • Circuitos monofásicos; • Circuitos bifásicos com neutro (2 fases + neutro), quando a taxa de 3ª harmônica e seus múltiplos não for superior a 33%; • Circuitos trifásicos com neutro, quando a taxa de 3ª harmônica e seus múltiplos não for superior a 33%. • Quando em um circuito bifásico ou trifásico com neutro possuir uma taxa de 3ª harmônica e seus múltiplos superiores a 33%, pode ser necessário um condutor neutro com seção superior à dos condutores fase. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 42 Seção do condutor fase (mm²) Seção do condutor de proteção (mm²) S ≤ 16 S 16 < S ≤ 35 16 S > 35 S/2 (*) De acordo com a NBR 5410:2004 - Tabela 58 pg. 150 A seção de qualquer condutor de proteção que não faça parte do mesmo cabo ou não esteja contido no mesmo conduto fechado que os condutores de fase não deve ser inferior a: • 2,5 mm2 em cobre/16 mm2 em alumínio, se for provida proteção contra danos mecânicos; • 4 mm2 em cobre/16 mm2 em alumínio, se não for provida proteção contra danos mecânicos. 9. Dimensionamento de Eletrodutos Na utilização de condutos fechados (eletrodutos) deve observar as seguintes exigências: • Os circuitos devem pertencer à mesma instalação (mesmo Quadro); • Os condutores devem ser semelhantes (intervalo de 3 seções normalizadas); • Todos os condutores devem possuir a mesma temperatura máxima; • Todos os condutores devem ser isolados para a maior tensão nominal; • É vedada a utilização de eletrodutos que não sejam expressamente apresentados e comercializados como tal; • A NBR 5410 somente permite a utilização de eletrodutos não-propagantes de chama e, quando embutidos, suportem os esforços de deformação característicos da técnica construtiva utilizada. • Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares e multipolares. • Normalmente, em instalações elétricas de baixa tensão, utiliza-se eletrodutos de PVC rígido, quando a instalação for embutida, ou eletrodutos metálicos, quando aparente. • Os condutores ou cabos não devem ocupar uma percentagem da área útil do eletroduto maior do que está indicado na tabela abaixo: Tabela 9.1 – Ocupação de eletrodutos Taxa máxima de ocupação dos eletrodutos Quantidade de condutores ou cabos Máxima ocupação em relação à área útil do eletroduto 1 53% 2 31% 3 ou mais 40% • Tradicionalmente, no Brasil, os eletrodutos eram designados por seu diâmetro interno em polegadas. Com o advento das novas normas, a designação passou a ser feita pelo tamanho nominal, um simples número sem dimensão. Tabela 9.2 – Correspondência entre tamanho nominal e polegadas Eletroduto rígido de PVC Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 43 Tamanho nominal Diâmetro interno (polegadas) (designação da rosca) 16 2 1 20 4 3 25 1 32 4 11 40 2 11 50 2 60 2 12 75 3 85 2 13 Instalações Elétricas, Cotrim, A – pg. 265 Eletroduto Rígido de PVC Tipo Roscável (NBR 6150) Espessura da parede Área interna disponível (mm2)* Tamanho Nominal Externo (mm) Classe A Classe B Classe A Classe B 16 16,7 ± 0,3 2,0 1,8 120,77 128,67 20 21,1 ± 0,3 2,5 1,8 196,07 232,35 25 26,2 ± 0,3 2,6 2,3 336,52 356,32 32 33,2 ± 0,3 3,2 2,7 551,55 593,95 40 42,2 ± 0,3 3,6 2,7 945,70 1.023,55 50 47,8 ± 0,4 4,0 3,0 1.219,22 1.346,15 60 59,4 ± 0,4 4,6 3,1 1.947,82 2.189,57 75 75,1 ± 0,4 5,5 3,8 3.186,90 3.536,17 85 88,0 ± 0,4 6,2 4,0 4,441,45 4.976,40 * Valores calculados por A=π /4*(diâmetro externo – tolerância – 2*espessura parede)² Eletroduto Rígido de PVC Tipo Soldável (NBR 6150) Espessura da parede Área interna disponível (mm2)* Tamanho Nominal Externo (mm) Classe A Classe B Classe A Classe B 16 16,0 ± 0,3 1,5 1,0 126,67 147,40 20 20,0 ± 0,3 1,5 1,0 219,05 246,05 25 25,0 ± 0,3 1,7 1,0 256,32 404,70 32 32,0 ± 0,4 2,1 1,0 593,95 692,80 40 40,0 ± 0,4 2,4 1,0 951,15 1.103,70 50 50,0 ± 0,4 3,0 1,1 1.493,00 1.764,60 60 60,0 ± 0,4 3,3 1,3 2.206,17 2.551,75 75 75,0 ± 0,4 4,2 1,5 3.441,95 4.026,40 85 85,0 ± 0,4 4,7 1,8 4.441,45 5.153,00 * Valores calculados por A=π /4*(diâmetro externo – tolerância – 2*espessura parede)² Condutores Prysmian 750 V BWF Antiflam* Fio Superastic Cabo Superastic Cabo Superastic Flex Seção nominal (mm2) Diâmetro Externo nominal (mm) Área Total (mm2) Diâmetro Externo nominal (mm) Área Total (mm2) Diâmetro Externo nominal (mm) Área Total (mm2) 1,5 2,8 6,15 - - 3,0 7,07 2,5 3,4 9,08 - - 3,6 10,17 4 3,9 11,94 - - 4,2 13,85 6 4,4 15,20 - - 4,7 17,35 10 5,6 24,63 5,9 27,34 6,0 28,27 16 - - 6,9 37,39 7,6 45,36 25 - - 8,5 56,74 9,4 69,40 35 - - 9,5 70,88 10,8 91,60 50 - - 11,0 95,03 12,8 128,68 70 - - 13,0 132,73 14,6 167,41 90 - - 15,0 176,71 16,8 221,67 120 - - 16,5 213,82 18,7 274,07 150 - - 18,0 254,47 20,9 343,07 • Área Total calculada por A=π /4*(diâmetro externo nominal)² Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 44 Anexos Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 47 Figura A.2. – Definição do ponto de entrega Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 48 A.1. Definições Obs.: Para melhor entendimento das definições abaixo, ver figuras A.1 e A.2 deste anexo. 1) Consumidor É a pessoa física ou jurídica que solicita à concessionária o fornecimento de energia elétrica e assume a responsabilidade pelo pagamento das contas e pelas demais obrigações regulamentares e contratuais. 2) Unidade consumidora São as instalações de um único consumidor, caracterizadas pela entrega de energia elétrica em um só ponto, com medição individualizada. 3) Edificação Individual É toda e qualquer construção, reconhecida pelos poderes públicos, contendo uma única unidade consumidora. 4) Edificação de Uso Coletivo É toda e qualquer construção, reconhecida pelos poderes públicos, constituída por duas ou mais unidades consumidoras, cujas áreas comuns, com consumo de energia sejam juridicamente de responsabilidade do condomínio. 5) Edificações Agrupadas ou Agrupamentos Conjunto de edificações, reconhecidas pelos poderes públicos, constituídos por duas ou mais unidades consumidoras, construídas no mesmo terreno ou em terrenos distintos sem separação física entre eles e juridicamente demarcado pela prefeitura e com área de circulação comum às unidades, sem caracterizar condomínio. 6) Limite de Propriedade São as demarcações e delimitações evidentes que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos. 7) Ponto de Entrega É o ponto até o qual a concessionária se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos investimentos necessários, bem como, responsabilizando-se pela execução dos serviços de operação e de manutenção do sistema, não sendo necessariamente o ponto de medição. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 49 8) Ramal de Ligação É o conjunto de condutores e acessórios instalados pela CEMIG entre o ponto de derivação da rede secundária e o ponto de entrega. 9) Ramal de Entrada É o conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a proteção geral ou o quadro de distribuição geral (QDG) ou a medição. 10) Entrada de Serviço É o conjunto constituído pelos condutores, equipamentos e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede secundária da CEMIG e a medição, inclusive. A entrada de serviço abrange, portanto, o ramal de ligação e o padrão de entrada da unidade consumidora. 11) Padrão de Entrada É a instalação compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas, dispositivo de proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligação da unidade consumidora à rede da CEMIG. 12) Alimentador Principal ou Prumada É a continuação ou desmembramento do ramal da entrada, constituído pelos condutores, eletrodutos e acessórios, instalados a partir da proteção geral ou do quadro de distribuição geral (QDG) até as caixas de medição ou de derivação. 13) Alimentador Secundário É a ramificação do alimentador principal, constituído pelos condutores, eletrodutos e acessórios, instalados a partir das caixas de derivação até as caixas de medição. 14) Ramal Interno É o conjunto de condutores e acessórios instalados internamente nas unidade consumidora, a partir da medição ou proteção do padrão de entrada. 15) Caixa para Medição Direta São caixas destinadas à instalação do medidor de energia e do dispositivo de proteção (caixas monofásicas (CM-1) e polifásicas (CM-2)). Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 52 As unidades com carga instalada superior ao limite estabelecido por estas normas terão o fornecimento em tensão primária de distribuição, de acordo com as prescrições contidas na ND-5.3 (13,8 kV) ou ND-5.4 (23,1 kV). A.4. Tipo de fornecimento para unidades consumidoras individuais O fornecimento de energia elétrica em tensão secundária, a edificações individuais, a partir das redes de distribuição aéreas, bem como o estabelecimento de requisitos mínimos para as entradas de serviço destas edificações é de responsabilidade da concessionária de serviços de eletricidade do estado onde se encontra a edificação. Em Minas Gerais esta tarefa esta a cargo da CEMIG, cabendo à ND5.1 a normalização deste tipo de consumidor. Os tipos de fornecimento são definidos em função da carga instalada, da demanda, do tipo de rede e local onde estiver situada a unidade consumidora. A.4.1. Classificação das Unidades Consumidoras Individuais • Tipo A: Fornecimento de energia a 2 fios (Fase -Neutro) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes secundárias trifásicas (127V/220V), com carga instalada até 13kW e da qual não constem: a) motores monofásicos com potência nominal superior a 2 cv; b) máquina de solda a transformador com potência nominal superior a 2 kVA. • Tipo B: Fornecimento de energia a 3 fios (2 Condutores Fases -Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas urbanas ou rurais atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V) que não se enquadram no fornecimento tipo A, com carga instalada entre 13,1kW e 20kW e da qual não constem: a) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo A, se alimentados em 127V; b) motores monofásicos, com potência nominal superior a 5 cv, alimentados em 220V ou 254V; c) máquina de solda a transformador, com potência nominal superior a 9kVA, alimentada em 220V ou 254V. • Tipo C: Fornecimento de energia a 4 fios (3 Condutores Fases -Neutro) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais a serem atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V), com carga instalada entre 20,1 kW e 75,0kW, que não se enquadram nos fornecimentos tipo A e B e da qual não constem: a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo A, se alimentados em 127V; b) motores monofásicos com potência nominal superior a 5cv, alimentados em 220V; c) motores de indução trifásicos com potência nominal superior a 15cv. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 53 OBS: Na ligação de motores de indução trifásicos com potência nominal superior a 5cv, devem ser utilizados dispositivos auxiliares de partida, conforme indicado na Tabela 11. As características destes dispositivos estão descritas na Tabela 12. d) máquina de solda tipo motor-gerador, com potência nominal superior a 30kVA; e) máquina de solda a transformador, com potência nominal superior a 15kVA, alimentada em 220V - 2 fases ou 220V - 3 fases em ligação V-v invertida. f) máquina de solda a transformador, com potência nominal superior a 30kVA e com retificação em ponte trifásica, alimentada em 220V-3 fases. NOTA: A ligação de cargas, com características elétricas além dos limites estabelecidos para este tipo de fornecimento, somente poderá ser efetuada após liberação prévia da CEMIG, que analisará suas possíveis perturbações na rede de distribuição e unidades consumidoras vizinhas. • Tipo D : Fornecimento de Energia a 3 Fios (2 condutores Fases - Neutro) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais a serem atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V) ou redes secundárias monofásicas (120/240V) que não se enquadram no fornecimento tipo B ou tipo I, mas que terão o seu fornecimento de energia elétrica a 3 fios (2 condutores fases – neutro), a pedido do consumidor com carga instalada até 13kW e da qual não constem: a) carga monofásica superior a 2,54kW para o fornecimento tipo D1; b) carga monofásica superior a 5,08kW para o fornecimento tipo D2; c) carga monofásica superior a 7,62kW para o fornecimento tipo D3; d) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo B. • Tipo E: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 condutores Fases - Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas urbanas ou rurais a serem atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V) que não se enquadram no fornecimento tipo C, mas que terão o seu fornecimento de energia elétrica a 4 fios (3 condutores fases – neutro) a pedido do consumidor , com carga instalada até 20kW e da qual não constem: a) carga monofásica superior a 1,90kW para o fornecimento tipo E1; b) carga monofásica superior a 3,81kW para o fornecimento tipo E2; c) carga monofásica superior a 4,45kW para o fornecimento tipo E3; d) carga monofásica superior a 5,08kW para o fornecimento tipo E4; e) carga monofásica superior a 6,35kW para o fornecimento tipo E5; f) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo C. • Tipo F: Fornecimento de Energia a 3 fios (2 Condutores Fases-Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas rurais, obrigatoriamente atendidas por redes de distribuição monofásicas rurais de média tensão, com Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 54 transformadores exclusivos secundário (120/240V), com carga instalada até 37,5kW e da qual não constem: a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo A, se alimentados em 120V; b) motores monofásicos com potência nominal superior a 10cv, alimentados em 240V (exceto para a faixa 1). OBS: Motores monofásicos com potências nominais de 12,5cv e 15cv poderão ser ligados neste tipo de fornecimento, desde que utilizados os dispositivos auxiliares de partida indicados na Tabela 8 da norma ND-5.1 e suas características descritas na Tabela 9 desta mesma norma. • Tipo G: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 Fases-Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas rurais, obrigatoriamente atendidas por redes de distribuição trifásicas rurais de média tensão e com transformadores trifásicos exclusivos (127/220V), com carga instalada até 75kW e da qual não constem: a) motores de indução trifásicos com potência nominal superior a 50cv. b) motores monofásicos com potência nominal superior a 10cv, alimentados em 220V. OBS: Motores trifásicos com potências nominais de 60cv e 75cv bem como motores monofásicos com potências nominais de 12,5 cv e 15cv poderão ser ligados neste tipo de fornecimento, desde que utilizados os dispositivos auxiliares de partida indicados na Tabela 8 da norma ND-5.1 e suas características descritas na Tabela 9 desta mesma norma. c) máquinas de solda vetadas ao fornecimento Tipo C. • Tipo H: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 condutores Fases - Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas urbanas ou rurais a serem atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V) a pedido do consumidor, com demanda entre 75,1 a 327kVA. O pedido do consumidor deverá ser por escrito e deverá ser apresentado projeto elétrico. • Tipo I: Fornecimento de energia a 2 fios (Fase-Neutro) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes secundárias monofásicas (1 FASE – 3 FIOS – 120/240V), com carga instalada até 13kW e da qual não constem: a) motores monofásicos com potência nominal superior a 2 cv; b) máquina de solda a transformador com potência nominal superior a 2 kVA. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 57 b) motores monofásicos, com potência nominal superior a 5 cv, alimentados em 220V ou 254V; c) máquina de solda a transformador, com potência nominal superior a 9kVA, alimentada em 220V ou 254V. • Tipo C: Fornecimento de energia a 4 fios (3 Condutores Fases -Neutro) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais a serem atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V), com carga instalada entre 20,1kW e 75kW, que não se enquadram nos fornecimentos tipo A e B e da qual não constem: a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo A, se alimentados em 127V; b) motores monofásicos com potência nominal superior a 5cv, alimentados em 220V; c) motores de indução trifásicos com potência nominal superior a 15cv. OBS: Na ligação de motores de indução trifásicos com potência nominal superior a 5cv, devem ser utilizados dispositivos auxiliares de partida, indicados na Tabela 8 da norma ND-5.1 e suas características descritas na Tabela 9 desta mesma norma. d) máquina de solda tipo motor-gerador, com potência nominal superior a 30kVA; e) máquina de solda a transformador, com potência nominal superior a 15kVA, alimentada em 220V - 2 fases ou 220V - 3 fases em ligação V-v invertida. f) máquina de solda a transformador, com potência nominal superior a 30kVA e com retificação em ponte trifásica, alimentada em 220V-3 fases. NOTA: A ligação de cargas, com características elétricas além dos limites estabelecidos para este tipo de fornecimento, somente poderá ser efetuada após liberação prévia da Cemig, que analisará suas possíveis perturbações na rede de distribuição e unidades consumidoras vizinhas. • Tipo D: Fornecimento de Energia a 3 Fios (2 condutores Fases - Neutro) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais a serem atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V) ou redes secundárias monofásicas (120/240V) que não se enquadram no fornecimento tipo B ou tipo I, mas que terão o seu fornecimento de energia elétrica a 3 fios (2 condutores fases – neutro), a pedido do consumidor com carga instalada até 13kW e da qual não constem: a) carga monofásica superior a 2,54kW para o fornecimento tipo D1; b) carga monofásica superior a 5,08kW para o fornecimento tipo D2; c) carga monofásica superior a 7,62kW para o fornecimento tipo D3; d) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo B. • Tipo E: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 condutores Fases - Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas urbanas ou rurais a serem atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V) que não se enquadram no fornecimento tipo C, mas que terão o seu fornecimento de energia elétrica a 4 fios (3 condutores fases – neutro) a pedido do consumidor , com carga instalada até 20kW e da qual não constem: a) carga monofásica superior a 1,90kW para o fornecimento tipo E1; Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 58 b) carga monofásica superior a 3,81kW para o fornecimento tipo E2; c) carga monofásica superior a 4,45kW para o fornecimento tipo E3; d) carga monofásica superior a 5,08kW para o fornecimento tipo E4; e) carga monofásica superior a 6,35kW para o fornecimento tipo E5; f) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo C. • Tipo I: Fornecimento de energia a 2 fios (Fase-Neutro) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes secundárias monofásicas (1 FASE – 3 FIOS – 120/240V), com carga instalada até 13kW e da qual não constem: a) motores monofásicos com potência nominal superior a 2 cv; b) máquina de solda a transformador com potência nominal superior a 2 kVA. • Tipo J: Fornecimento de Energia a 3 Fios (2 Condutores Fases-Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas urbanas ou rurais atendidas por redes secundárias monofásicas (1 FASE – 3 FIOS – 120/240V) com carga instalada entre 13,1kW e 37,5kW e da qual não constem: a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo C, se alimentados em 120V; b) motores monofásicos com potência nominal superior a 5cv, alimentados em 240V. NOTA: 1) A ligação de motores monofásicos de 7,5cv e 10cv neste tipo de fornecimento somente poderá ser efetuada após liberação prévia da CEMIG, que analisará suas possíveis perturbações na rede de distribuição e nas unidades consumidoras vizinhas. • Tipo K: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 condutores Fases - Neutro) Abrange as unidades consumidoras com carga instalada superior a 75kW. Os tipos de aparelhos vetados a este fornecimento correspondem aos mesmos relacionados para o fornecimento tipo C. Tabela A.2 – Classificação das unidades consumidoras coletivas Tipo Consumidor Fornecimento Limite CI Restrições A Urbano ou rural 2 fios (Fase-Neutro) ≤ 13kW • Motores monofásicos > 2cv; • Solda a transformador > 2kVA. B Urbano ou rural 3 fios (2 Fases- Neutro) > 13,1kW e ≤ 20kW • Mesmos aparelhos do tipo A se alimentados em 127V; • Motores monofásicos > 5 cv (220V/254V); • Solda a transformador > 9 Kva (220V/254V). C Urbano ou rural 4 fios (3 Fases- Neutro) > 20,1kW e ≤ 75kW • Mesmos aparelhos do tipo A se alimentados em 127V; • Motores monofásicos > 5 cv (220V); • Motores de indução trifásicos >15cv. • Solda tipo motor-gerador > 30 kVA • Solda a transformador > 15 kVA (2 fases) • Solda a transformador com Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 59 retificação em ponte > 30 kVA (3 fases). D Urbano ou rural (à pedido) 3 fios (2 Fases- Neutro) Até 13kW (não enquadra dos no tipo B ou I) • Carga monofásica >2,54kW (tipo D1); • Carga monofásica >5,08kW (tipo D2); • Carga monofásica >7,62kW (tipo D3); • Aparelhos vetados no tipo B. E Urbano ou rural (à pedido) 4 fios (3 Fases- Neutro) ≤ 20kW (não enquadra dos no tipo C) • Carga monofásica >1,9kW (tipo E1); • Carga monofásica >3,81kW (tipo E2); • Carga monofásica >4,45kW (tipo E3); • Carga monofásica >5,08kW (tipo E4); • Carga monofásica >6,35kW (tipo E5); • Aparelhos vetados no tipo C. I Urbano ou rural 3 fios (Fase-Neutro) ≤ 13kW • Motores monofásicos >2cv; • Máquina de solda à transformador >2kVA. J Urbano ou rural 3 fios (2 fases - neutro ≥13,1kW e ≤37,5kW • Aparelhos vetados no tipo C (120V); • Motores monofásicos >5cv (240V). K Urbano ou rural 4 fios (3 fases – neutro) > 75kW • As mesmas restrições do Tipo C. (*) Conforme Comunicado Técnico Nº3 da ND-5.2:2006 A.6. Determinação da carga instalada Para definição do tipo de fornecimento, o consumidor deve determinar a carga instalada somando-se a potência em kW dos aparelhos de iluminação, aquecimento, eletrodomésticos, refrigeração, motores e maquinas de solda que possam ser ligados em sua unidade consumidora. Os aparelhos com previsão de serem adquiridos e instalados futuramente podem, também, ser computados no cálculo, a critério do consumidor, visando dimensionar a entrada de serviço já considerado o aumento de carga da unidade consumidora. Não é necessário considerar a potência dos aparelhos de reserva. Quando o consumidor não dispuser das potências de seus aparelhos, podem ser considerados os valores médios indicados na Tabela 3.1, presentes no item 3.3 desta apostila. A concessionária definirá o tipo de fornecimento às unidades consumidoras rurais, considerando a carga declarada pelos consumidores. No caso das unidades consumidoras urbanas, cuja carga instalada seja superior a 20 kW, o fornecimento deve ser a 4 fios, sendo a entrada de serviço dimensionada pela demanda, calculada conforme item A.7 desta apostila. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 62 Tabela 14 – Fatores de demanda de fornos e fogões elétricos Fator de Demanda % Número de Aparelhos Potência até 3,5 kW Potência superior a 3,5 kW 1 80 80 2 75 65 3 70 55 4 66 50 5 62 45 6 59 43 7 56 40 8 53 36 9 51 35 10 49 34 (*) Conforme ND-5.1:1998, Capítulo 7, pg. 10 Notas: 1. Considerar para a potência destas cargas kW = kVA (fator de potência unitário). Tabela 15 – Fatores de demanda de aparelhos eletro domésticos, de aquecimento e de refrigeração Número de aparelhos Fator de Demanda % Número de aparelhos Fator de Demanda % 1 100 16 43 2 92 17 42 3 84 18 41 4 76 19 40 5 70 20 40 6 65 21 39 7 60 22 39 8 57 26 39 9 54 24 38 10 52 25 38 11 49 26 a 30 37 12 48 31 a 40 36 13 46 41 a 50 35 14 45 51 a 60 34 15 44 61 ou mais 33 (*) Conforme ND-5.1:1998, Capítulo 7, pg. 10 Notas: 1. Aplicar os fatores de demanda à carga instalada determinada por grupo de aparelhos, separadamente. 2. Considerar kW = kVA ( fator de potência unitário ) para os aparelhos de aquecimento; para os demais, considerar kVA = kW / 0.85. 3. No caso de hotéis, o consumidor deve verificar a conveniência de aplicação desta tabela ou de fator de demanda igual 100%. Tabela 16 – Demanda individual - motores monofásicos Valores Nominais do Motor Demanda Individual Absorvida da Rede - kVA Potência Eixo CV Absorvida Rede (kW) cosϕ η Corrente (220 V) A 1 Motor (I) 2 Motores (II) 3 a 5 Motores (III) mais de 5 Motores (IV) 1/4 0,39 0,63 0,47 2,8 0,62 0,50 0,43 0,37 1/3 0,52 0,71 0,47 3,3 0,73 0,58 0,51 0,44 1/2 0,66 0,72 0,56 4,2 0,92 0,74 0,64 0,55 3/4 0,89 0,72 0,62 5,6 1,24 0,99 0,87 0,74 1,0 1,10 0,74 0,67 6,8 1,49 1,19 1,04 0,89 1,5 1,58 0,82 0,70 8,8 1,93 1,54 1,35 1,16 2,0 2,07 0,85 0,71 11 2,44 1,95 1,71 1,46 3,0 3,07 0,96 0,72 15 3,20 2,56 2,24 1,92 4,0 3,98 0,94 0,74 19 4,15 3,32 2,91 2,49 5,0 4,91 0,94 0,75 24 5,22 4,18 3,65 3,13 7,5 7,46 0,94 0,74 36 7,94 6,35 5,56 4,76 Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 63 10,0 9,44 0,94 0,78 46 10,04 8,03 7,03 6,02 12,5 12,10 0,93 0,76 59 13,01 10,41 9,11 7,81 (*) Conforme ND-5.1:1998, Capítulo 7, pg. 11 Notas: 1. O fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3600 rpm. 2. Para obter a corrente nominal em 110 V, multiplicar os valores indicados por 2. 3. Exemplo de aplicação da Tabela: CV 2,0 demotor 1 - CV 1,0 de motores 4 - 1/2CV de motores 2 -    motores) 5 de (mais IV Coluna    = = = = kVA12,6 Total 1,46 1,46 x 1 3,56 0,89 x 4 1,10 0,55 x 2 4. No caso de existirem motores monofásicos e trifásicos na relação de carga do consumidor, a demanda individual deve ser computada considerando a quantidade total de motores. Tabela 17 – Demanda individual - motores trifásicos Valores Nominais do Motor Demanda Individual Absorvida da Rede - kVA Potência Eixo CV Absorvida Rede (kW) cosϕ η Corrente (220 V) A 1 Motor (I) 2 Motores (II) 3 a 5 Motores (III) mais de 5 Motores (IV) 1/6 0,25 0,67 0,49 0,9 0,37 0,30 0,26 0,22 1/4 0,33 0,69 0,55 1,2 0,48 0,38 0,34 0,29 1/3 0,41 0,74 0,60 1,5 0,56 0,45 0,39 0,34 1/2 0,57 0,79 0,65 1,9 0,72 0,58 0,50 0,43 3/4 0,82 0,76 0,67 2,8 1,08 0,86 0,76 0,65 1,0 1,13 0,82 0,65 3,7 1,38 1,10 0,97 0,83 1,5 1,58 0,78 0,70 5,3 2,03 1,62 1,42 1,22 2,0 1,94 0,81 0,76 6,3 2,40 1,92 1,68 1,44 3,0 2,91 0,80 0,76 9,5 3,64 2,91 2,55 2,18 4,0 3,82 0,77 0,77 13 4,96 3,97 3,47 2,98 5,0 4,78 0,85 0,77 15 5,62 4,50 3,93 3,37 6,0 5,45 0,84 0,81 17 6,49 5,19 4,54 3,89 7,5 6,90 0,85 0,80 21 8,12 6,50 5,68 4,87 10,0 9,68 0,90 0,76 26 10,76 8,61 7,53 6,46 12,5 11,79 0,89 0,78 35 13,25 10,60 9,28 7,95 15,0 13,63 0,91 0,81 39 14,98 11,98 10,49 8,99 20,0 18,40 0,89 0,80 54 20,67 16,54 14,47 12,40 25,0 22,44 0,91 0,82 65 24,66 19,73 17,26 14,80 30,0 26,93 0,91 0,82 78 29,59 23,67 20,71 17,76 50,0 44,34 0,90 0,83 125 49,27 - - - 60,0 51,35 0,89 0,86 145 57,70 - - - 75,0 62,73 0,89 0,88 180 70,48 - - - (*) Conforme ND-5.1:1998, Capítulo 7, pg. 12 Notas: 1. O fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3600 rpm. 2. Exemplo de aplicação da Tabela: CV 5,0 motores 3 - CV 2,0motor 1 -   motores) 5 a (3 III Coluna    = = = kVA47,13 Total 11,79 3,93 x 3 1,68 1,68 x 1 3. No caso de existirem motores monofásicos e trifásicos na relação de carga do consumidor, a demanda individual deve ser computada considerando a quantidade total de motores. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 64 A.8. Entrada de Serviço de Edificações Individuais Seu dimensionamento deve atender as Tabelas 1 a 10 do Anexo B. A.9. Cálculo da Demanda de Edificações Coletivas O dimensionamento dos componentes da entrada de serviço (ramais de ligação e de entrada, alimentadores) das edificações de uso coletivo e dos agrupamentos (não previstos nas tabelas 2A, 2B e 8 do Anexo C), deve ser feito pela demanda da edificação. Na determinação desta demanda, o engenheiro responsável pelo projeto elétrico, pode adotar o critério que julgar conveniente, desde que o mesmo não apresente valores de demanda inferiores aos calculados pelo critério estabelecido na norma ND-5.2. De acordo com esta norma a demanda (D) é determinada pelo método desenvolvido de acordo com o RTD-27 do CODI, mais especificamente: D = D1 + D2 (kVA) Sendo D1 = af4,1 demanda dos apartamentos residenciais D2 = demanda do condomíneo, lojas e outros Onde: a = demanda por apartamento em função de sua área útil (Tabela 7 da ND-5.2); f = fator de multiplicação de demanda (Tabela 6 da ND-5.2); D2 – demanda calculada de acordo com os critérios estabelecidos para edificações individuais (ND-5.1) que considera os grupos de carga e os respectivos fatores de demanda, função do total da carga ou da quantidade de equipamentos de cada grupo. No caso particular de condicionadores de ar para determinar os fatores de demanda deve-se utilizar a Tabela 9 da ND-5.2. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 67 Tabela 7 – Demanda por área para apartamentos residenciais (a) (*) Conforme ND-5.2:1999, Capítulo 6, pg. 7 Notas: 1. Quando se tratar de unidade central de condicionamento de ar, deve-se tomar o fator de demanda igual a 100%.. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 68 Tabela 9 – Fatores de Demanda para Condicionadores de Ar em Unidades Consumidoras não residenciais (*) Conforme ND-5.2:1999, Capítulo 6, pg. 9 Notas: 1. Quando se tratar de unidade central de condicionamento de ar, deve-se tomar o fator de demanda igual a 100%.. A.10. Entrada de Serviço de Edificações Coletivas Seu dimensionamento deve atender as Tabelas 1A a 8 do Anexo C. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 69 ANEXO B COMUNICADO TÉCNICO Nº 02 ALTERAÇÕES NAS TABELAS PARA DIMENSIONAMENTO DOS PADRÕES DE ENTRADA DE BAIXA TENSÃO DE USO INDIVIDUAL Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 72 TABELA 3 - DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS / RURAIS ATENDIDAS POR REDES SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) - LIGAÇÕES A 2 E 3 FIOS Proteção Pontalete (5) PVC Aço de até Aço Concreto Aço Concreto A mm² Quantidade Tipo A1 - 5,0 40 6 25 20 6 6 A2 5,1 10,0 70 16 A3 10,1 13,0 100 25 B1 13,1 15,0 60 16 B2 15,1 20,0 90 25 40 32 Tipo Faixa Fornecimento Número de Disjuntor Termo- magnético kW Carga Instalada fios fases Aterramento Condutor Cobre NU (mm²) Condutor Cobre PVC - 70°C (3) Eletrodo Ramal de Entrada Eletroduto Diâmetro Nominal mm Condutor de proteção (mm²) Poste (5) Tipo Mesmo Lado da Rede Lado Oposto da Rede Aço 2 3 1 2 32 25 10 1 16 PT1 A B PA1 PC1 PA4 PC2 Notas : 1) - As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos. O eletroduto do ramal de entrada (energia não medida) deverá ser instalado aparente; 2) - Para condutores com seções superiores a 10mm² (inclusive) é obrigatório o uso de cabo; 3) - O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase; 4) - Todas as faixas correspondem a ligações com medição direta ( Ver Tabela 1); 5) - As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas no capítulo 12. O engastamento dos postes é simples; 6) - Para ramal de entrada subterrâneo, ver capítulo 4 - item 2.2.2. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 73 TABELA 4 - DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS / RURAIS ATENDIDAS POR REDES SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS(127/220V) - LIGAÇÕES A 4 FIOS Notas : 1) - As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos. O eletroduto do ramal de entrada (energia não medida) deverá ser instalado aparente; 2) - Para condutores com seções superiores a 10mm² (inclusive) é obrigatório o uso de cabo; 3) - O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase; 4) - As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas no capítulo 12. O engastamento dos postes deve ser em base concretada. 5) - Para ramal de entrada subterrâneo, ver capítulo 4 - item 2.2.2. 6) - As faixas C5, C6 e C7 correspondem a ligações com medição indireta ( Ver Tabela 1 ). As demais correspondem a medição direta. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 74 TABELA 5 - DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS OU RURAIS ATENDIDAS POR REDES SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) PARA OS TIPOS “D” E “E” E/OU UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS OU RURAIS ATENDIDAS POR REDES SECUNDÁRIAS MONOFÁSICAS (120/240V) PARA O TIPO “D” - ATENDIMENTOS ESPECIAIS - LIGAÇÕES A 3 e 4 FIOS (Nota 8) Proteção Pontalete (3) PVC Aço de até Aço Concreto Aço Concreto A mm² Quantidade Tipo D1 - 5,0 20 4 25 20 4 D2 5,1 10,0 40 10 32 25 10 D3 10,1 13,0 60 16 16 E1 - 5,0 15 2,5 25 20 2,5 E2 5,1 10,0 30 E3 10,1 13,0 35 E4 13,1 15,0 40 10 10 E5 15,1 20,0 60 16 16 Lado Oposto da Rede Carga Instalada Número de Ramal de Entrada Aterramento Eletroduto Condutor Cobre NU (mm²) Eletrodo Mesmo Lado da Rede fios fases Disjuntor Termo- magnético Condutor Cobre PVC - 70°C (2) Aço Tipo Faixa Diâmetro Nominal kW mm Tipo Fornecimento Condutor de proteção (mm²) Poste (3) D E 3 4 2 3 6 32 32 25 25 10 1 2 PC2 PT1 6 PA1 PC1 PA4 Notas : 1) As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos. O eletroduto do ramal de entrada (energia não medida) deverá ser instalado aparente; 2) O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase; 3) As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas no capítulo 12. O engastamento dos postes é simples; 4) Para ramal de entrada ver capítulo 4, item 2; 5) Os disjuntores constantes dessa tabela têm que ser de um dos fabricantes relacionados no Manual do Consumidor n° 11; 6) Essa tabela, onde aplicável, é válida também para unidades consumidoras pertencentes a edificações de uso coletivo ou agrupamentos com proteção geral; 7) Essa tabela foi elaborada para atendimentos especiais (obras, estabelecimentos comerciais ou mesmo residenciais onde se necessita de alimentação bi ou trifásica sendo a carga instalada inferior a 13 ou 20kW). Solicita-se especial atenção para essas unidades tipo D ou E, pois as mesmas têm o seguinte limite para cargas monofásicas: D1=2540W, D2=5080W, D3=7620W, E1=1905W, E2=3810W , E3=4445W, E4=5080W e E5=6350W; 8) Para a ligação destas unidades deverá ser cobrada a taxa correspondente a diferença de preço de ramal duplex para triplex ou quadruplex, de ramal triplex para quadruplex e do medidor monofásico para o polifásico. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 77 TABELA 8 - DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA DE EDIFICAÇÕES E UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS OU RURAIS ATENDIDAS POR REDES SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) PARA ATENDER AOS FORNECIMENTOS COM DEMANDA ENTRE 75,1 A 150Kva PROTEÇÃO In(A) Aço PVC Amianto Aço PVC Amianto Relação (2) 1 H1 75,1 86,0 150 80 85 225 150 80 85 75 2 H2 86,1 95,0 185 100 110 250 185 100 110 90 3 H3 95,1 114,0 240 100 110 300 240 100 110 120 4 H4 114,1 145,0 2x225 2x120 2x65 2x75 120 5 H5 145,1 150,0 2x250 2x150 2x80 2x85 150 Dn (mm) F A S E S Condutor por fase (AL) S(mm²) ATÉ F I O S DEMANDA EM kVA DE FORNECIMENTO I T E M T I P O F A I X A Disjuntor Termo- magnético Condutor por fase (Cu) S(mm²) Eletroduto Dn (mm) T R A N S F O R M A D O R D E C O R R E N T E ATERRAMENTO 200/5 400/5 16/16 3/3 MEDIDOR In/ Imax (A) N ° e l e m e n t o s 3(1) RAMAL DE ENTRADA OU DE DERIVAÇÃO H 4 3 2x240 2x100 2x110 NUMERO DE Eletroduto RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO BT OU AÉREO MULTIPLEX AL/XLPE (NOTA 3) ZC C O N D U T O R D E P R O T E Ç Ã O D A S C A I X A S S ( m m ² ) C A I X A D E I N S P E Ç Ã O EDIF. INDIVIDUAL/ EDIF. COLETIVA C O N D U T O R C O B R E S ( m m ² ) N° de hastes Notas: 1 – 2,5/10 ou 2,5/20; 2 – TC 200/5 e 400/5 com FT = 2,0; 3 - Para os itens 1 e 2, o ramal de ligação é aéreo multiplexado Al/XLPE, Q-120 e os postes a serem utilizados são: PA6 ou PC3, mesmo lado ou lado oposto da rede. As características dos postes estão na Tabela da página 12-14. Para os itens 3, 4 e 5 o ramal de ligação é subterrâneo conforme especificado na tabela acima; 4 - Para o dimensionamento do fornecimento entre 150,0 e 327,0 kVA, ver a ND-5.5. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 78 TABELA 9 - DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS OU RURAIS ATENDIDAS POR REDES SECUNDÁRIAS MONOFÁSICAS (1 FASE – 3 FIOS – 120/240V) - LIGAÇÕES A 2 E 3 FIOS PVC - 70°C (3) (6) A mm² mm² mm² Tipo I1 - 5,0 40 6 25 20 6 6 I2 5,1 10,0 70 16 I3 10,1 13,0 100 25 J1 13,1 15,0 60 16 J2 15,1 20,0 90 25 J3 20,1 24,0 120 35 J4 24,1 29,0 150 50 25 J5 29,1 37,5 175 70 60 50 35 PT1 32 PC1 PA4 PC2 40 25 32 10 1 J I 2 1 3 2 Pontalete PVC Aço Poste Fornecimento de até Disjuntor termo- magnético Proteção Número de Fios Fases Carga instalada em kW para consumidor Demanda provável em Kva para Condutor cobre Aterramento Condutor de proteção Cobre NU Condutor Eletrodo Quantidade Ramal de entrada Eletroduto Diâmetro nominal 16 PA1 Lado oposto da rede Aço Mesmo lado da rede Tipo Faixa mm Tipo Concreto Aço Concreto Notas : 1) - As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos. O eletroduto do ramal de entrada (energia não medida) deverá ser instalado aparente; 2) - Para condutores com seções superiores a 10mm² (inclusive) é obrigatório o uso de cabo; 3) - O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase; 4) - As faixas J5 e J6 correspondem à medição indireta e deverão ser utilizados TC’s de 200/5; 5) - Quando do atendimento trifásico, o dimensionamento do padrão de entrada deverá ser conforme a Tabela 3; 6) - As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas no capítulo 12. O engastamento dos postes é simples; Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 79 TABELA 10 - DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE LIGAÇÃO E DA MEDIÇÃO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS OU RURAIS ATENDIDAS POR SECUNDÁRIAS MONOFÁSICAS (1 FASE – 3 FIOS – 120/240V) - LIGAÇÕES A 2 E 3 FIOS Corrente nominal/ máxima Número de elementos PVC Aço e≤15 15<e≤25 25<e≤30 mm² I1 I2 I3 D-16 J1 T-10 T-10 T-16 J2 T-25 T-35 T-35 J3 T-50 T-50 T-70 25 J4 50 J5 70 60 50 Tipo Faixa A - 25 16 mm² mm 50 40 D-16 D-25 T-70 I J 15/100 1 3 Nota 1 D-10 Ramal de ligação aéreo multiplex I1/I2 Ramal de ligação subterrâneo Condutor alumínio XLPE-90º Eletroduto Extensão ("e" em metros) Diâmetro nominal Medidor Transf. Corrente (FT=2) Medição Fornecimento Nota: 1 – As faixas J4 e J5 correspondem à medição indireta e deverão ser utilizados TC’s de 200/5; Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 82 TABELA 1B - DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA DE SERVIÇO DE EDIFICAÇÕES DE USO COLETIVO ATENDIDAS POR REDES SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) - RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO E PROTEÇÃO COM DISJUNTOR de até PVC AÇO Cu - PVC PVC AÇO mm² A mm² mm² 10 95,1 114,0 240 100 110 300 240 110 100 35 11 114,1 145,0 2 x 200 2 x 120 2 x 75 2 x 65 50 12 145,1 163,0 2 x 225 2 x 150 2 x 85 2 x 80 13 163,1 181,0 2 x 250 2 x 185 14 181,1 217,0 2 x 300 2 x 240 15 217,1 245,0 3 x 225 3 x 150 3 x 85 3 x 80 16 245,1 272,0 3 x 250 3 x 185 17 272,1 327,0 3 x 300 3 x 240 120 18 327,1 436,0 - - - 4 x 300 4 x 240 4 x 110 4 x 100 150 19 436,1 545,0 - - - 5 x 300 5 x 240 5 x 110 5 x 100 180 20 545,1 653,0 - - - 6 x 300 6 x 240 240 21 653,1 750,0 - - - 6 x 350 6 x 300 300 ELETRODUTO CONDUTOR POR FASE ELETRODUTO ITEM DEMANDA PROTEÇÃO kVA DN (mm) CAIXAS DE INSPEÇÃO OU CÂMARA CONDUTOR DE PROTEÇÃO DAS CAIXAS RAMAL DE LIGAÇÃO 2 x 100 DN (mm) RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO DISJUNTOR TERMO- MAGNÉTICO (5) EMBUTIDO/SUBTERRÂNEO CONDUTOR POR FASE AL/XLPE 6 x 110 2 x 240 3 x 240 2 x 100 3 x 100 2 x 110 3 x 110 2 x 110 3 x 110 6 x 100 70 ZC CÂMARA INTERNA (4) 95 3 x 100 Notas: 1 – As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos; 2 - O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase; 3 – Esta tabela aplica-se também ao dimensionamento dos alimentadores principais e de unidades consumidoras tipo K; 4 – A caixa de inspeção ZC pode ser utilizada junto ao poste de derivação da Cemig; 5 – Alternativamente pode ser utilizado um único disjuntor com capacidade nominal, no mínimo, igual ao total da proteção especificada para cada faixa; 6 – O número de condutores especificados para ramais de ligação e de entrada corresponde a uma fase; Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 83 7 – Características do sistema de aterramento do neutro, ver item 5, Capítulo 4, página 4-6. TABELA 2A - DIMENSIONAMENTO PARA AGRUPAMENTOS ATENDIDOS POR REDES SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) – SEM PROTEÇÃO GERAL E SEM PROJETO ELÉTRICO mm² 1 2 5,0 - - - - - - - - T 10 2 x 6 (10) 6 32 25 2 2 10,0 - - - - - - - - 2 x 16 (25) 3 - - 2 15,0 - - - - - - 2 x 25 (25) 1 5,0 1 10,0 5 1 5,0 1 15,0 - - - - - - 3 x 16 (16) 6 1 5,0 - - 1 20,0 - - - - 3 x 25 (25) 7 1 10,0 1 15,0 - - - - - - 3 x 16 (25) 8 1 10,0 - - 1 20,0 - - - - 3 x 25 (25) 9 - - 1 15,0 1 20,0 - - - - 3 x 25 (25) 10 3 5,0 - - - - - - - - 3 x 6 (10) 10 32 25 11 3 10,0 - - - - - - - - 3 x 16 (25) 12 - - 3 15,0 - - - - - - 3 x 25 (25) 1 5,0 - 2 10,0 - 14 1 5,0 2 15,0 - - - - - - 3 x 25 (25) 15 1 10,0 2 15,0 - - - - - - 3 x 25 (25) 2 5,0 1 10,0 QUANT. CARGA kW QUANT. CARGA kW CARGA kW 2 x 16 (25) mm² QUANT. CARGA kW QUANT. CARGA kW - - - TIPOS DE UNIDADES CONSUMIDORAS RAMAL DE LIGAÇÃO A B C D E MULTIPLEXITEM QUANT. AÇO FASE (NEUTRO) PROT. PVC 70ºC mm RAMAL DE ENTRADA ATERRAMENTO Nº ELETR. COND. - mm² CONDUTOR ELETRODUTO PVC 4 13 16 T 16 Q16 - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - 3 x 16 (25) 2 x 16 (25) 16 16 2 3 16 40 40 32 32 Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 84 TABELA 2B - DIMENSIONAMENTO PARA AGRUPAMENTOS ATENDIDOS POR REDES SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) – SEM PROTEÇÃO GERAL E SEM PROJETO ELÉTRICO FASE (NEUTRO ) PROT. mm² 17 2 5,0 1 15,0 - - - - - - 3X25(25) 18 2 5,0 - - 1 20,0 - - - - 3X25(25) 19 2 10,0 1 15,0 - - - - - - 3X25(25) 20 2 10,0 - - 1 20,0 - - - - 3X25(25) 21 - - 2 15,0 1 20,0 - - - - Q35 3X25(35) 1 5,0 1 10,0 1 5,0 1 10,0 24 1 5,0 1 15,0 1 20,0 - - - - 25 3 13,0 - - - - - - - - 26 1 10,0 1 15,0 1 20,0 - - - - 3X50(50) 25 27 1 10,0 2 20,0 - - - - - - 3X50(50) 25 28 1 5,0 2 20,0 - - - - - - 29 - - 2 20,0 - - 1 5,0 - - 30 - - 2 20,0 - - - - 1 5,0 31 - - 2 20,0 - - 1 10,0 - - 32 - - 2 20,0 - - - - 1 10,0 33 - - 1 20,0 1 20,0 - - - - 34 - - 1 20,0 1 20,0 - - - - 35 2 13,0 - - 1 20,0 - - - - 40 3 3 16 16 32 40 32 40 16 16 40 50 40 50 50 Q35 3X25(25) 3X25(25) 3X25(35) 3X35(35) - - Q16 Q16 - - - - - 20,0 - - 15,0 - - 1 22 23 1 - RAMAL DE ENTRADA ATERRAMENTO Nº ELETR. - COND. mm² mm² PVC 70ºC CONDUTOR ELETRODUTO PVC AÇO mm CARGA KW QUANT. CARGA KW A B QUANT. CARGA KW QUANT. CARGA KW RAMAL DE LIGAÇÃO MULTIPLEX QUANT. DEMANDA KVA QUANT. TIPOS DE UNIDADES CONSUMIDORAS C D E ITEM Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 87 TABELA 4 - DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS / RURAIS ATENDIDAS POR REDES SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) LIGAÇÕES A 4 FIOS Proteção Pontalete (4) PVC Aço de até Aço Concreto Aço Concreto C1 - 20,0 60 16 C2 20,1 27,0 70 25 C3 27,1 38,0 100 35 40 32 C4 38,1 47,0 120 50 50 40 25 C5 47,1 57,0 150 70 60 50 35 C6 57,1 66,0 175 C7 66,1 75,0 200 PT2 PT1 PA6 PA5 PA4 PC2 PC3PA3 PA2 PA1 PC1 PC3 10 3 2 16 50 DN (mm) Fases C 4 3 95 32 75 25 65 Aterramento Condutor de proteção (mm²) Poste (4) Aço Quantidad e Tipo Tipo Condutor Cobre NU (mm²) Eletrodo Mesmo Lado da Rede Lado Oposto da Rede Diâmetro Nominal Disjuntor Termo - Magnético Condutor Cobre PVC - 70ºC (3) Eletroduto Fornecimento Demanda Número de Ramal de Entrada Embutido Tipo Faixa Fios kVA A mm² Notas : 1) - As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos. 2) - Para condutores com seções superiores a 10mm² (inclusive) é obrigatório o uso de cabo; 3) - O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase; 4) - As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas no capítulo 12. O engastamento dos postes deve ser em base concretada. 5) - Para ramal de entrada subterrâneo, ver capítulo 4 - item 2.2.2. 6) - As faixas C5, C6 e C7 correspondem a ligações com medição indireta ( Ver Tabela 1 ). As demais correspondem a medição direta. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 88 TABELA 5 - DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS OU RURAIS ATENDIDAS POR REDES SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) PARA OS TIPOS “D” E “E” E/OU UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS OU RURAIS ATENDIDAS POR REDES SECUNDÁRIAS MONOFÁSICAS (120/240V) PARA O TIPO “D” - ATENDIMENTOS ESPECIAIS - LIGAÇÕES A 3 e 4 FIOS (Nota 8) Proteção Pontalete (3) PVC Aço de até Aço Concreto Aço Concreto D1 - 5,0 20 4 4 D2 5,1 10,0 40 10 10 D3 10,1 13,0 60 16 16 E1 - 5,0 15 2,5 2,5 E2 5,1 10,0 30 E3 10,1 13,0 35 E4 13,1 15,0 40 10 10 E5 15,1 20,0 60 16 16 PC2 PT1 6 PA1 PC1 PA425 10 1 2 DN (mm) Fases D E 3 4 3 2 6 32 Aterramento Condutor de proteção (mm²) Poste (3) Aço Quantidade Tipo Tipo Condutor Cobre NU (mm²) Eletrodo Mesmo Lado da Rede Lado Oposto da Rede Diâmetro Nominal Disjuntor Termo - Magnético Condutor Cobre PVC - 70ºC (2) Eletroduto Fornecimento Carga Instalada Número de Ramal de Entrada Embutido Tipo Faixa Fios kW A mm² Notas : 1) As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos. 2) O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase; 3) As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas no capítulo 12. O engastamento dos postes é simples; 4) Para ramal de entrada ver capítulo 4, item 2; 5) Os disjuntores constantes dessa tabela têm que ser de um dos fabricantes relacionados no Manual do Consumidor n° 11; 6) Essa tabela, onde aplicável, é válida também para unidades consumidoras pertencentes a edificações de uso coletivo ou agrupamentos com proteção geral; 7) Essa tabela foi elaborada para atendimentos especiais (obras, estabelecimentos comerciais ou mesmo residenciais onde se necessita de alimentação bi ou trifásica sendo a carga instalada inferior a 13 ou 20kW). Solicita-se especial atenção para essas unidades tipo D ou E, pois as mesmas têm o seguinte limite para cargas monofásicas: D1=2540W, D2=5080W, D3=7620W, E1=1905W, E2=3810W , E3=4445W, E4=5080W e E5=6350W; 8) Para a ligação destas unidades deverá ser cobrada a taxa correspondente a diferença de preço de ramal duplex para triplex ou quadruplex e do medidor monofásico para o polifásico. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica GEE025 – Instalações Elétricas 89 TABELA 6 - DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS OU RURAIS ATENDIDAS POR REDES SECUNDÁRIAS MONOFÁSICAS (1 FASE – 3 FIOS – 120/240V) - LIGAÇÕES A 2 E 3 FIOS Proteção PVC Aço Aço Concreto Aço Concreto de até I1 - 5,0 40 6 6 6 I2 5,1 10,0 70 16 I3 10,1 13,0 100 25 J1 13,1 15,0 60 16 J2 15,1 20,0 90 25 J3 20,1 24,0 120 35 J4 24,1 29,0 150 50 25 J5 29,1 37,5 175 70 60 50 35 Fornecimento Tipo Faixa Fios Fases Número de Quantidade Tipo Tipo Lado Oposto da Rede Ramal de Entrada Embutido Poste (6) Disjuntor Termo - Magnético Condutor Cobre PVC - 70ºC (3) Eletroduto Carga instalada em kW para consumidor tipo I Condutor Cobre NU (mm²) Eletrodo Mesmo Lado da Rede Aterramento Condutor de proteção (mm²) Diâmetro Nominal A mm² DN (mm) Demanda provável em kVA para consumidor tipo J Pontalete (6) I J 2 3 1 2 32 40 25 32 10 1 PC2 PT1 16 PA1 PC1 PA4 Notas : 1) - As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos. 2) - Para condutores com seções superiores a 10mm² (inclusive) é obrigatório o uso de cabo; 3) - O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase; 4) - As faixas J4 e J5 correspondem à medição indireta e deverão ser utilizados TC’s de 200/5; 5) - Quando do atendimento trifásico, o dimensionamento do padrão de entrada deverá ser conforme a Tabela 3; 6) - As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas no capítulo 12. O engastamento dos postes é simples;
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