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metrologia - mecânica e eletrica automotiva, Notas de estudo de Engenharia Elétrica

apostila de metrologia, com mecânica e elétrica automotiva, com figuras, explicações

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 11/09/2012

ademir-jose-dos-santos-12
ademir-jose-dos-santos-12 🇧🇷

4.5

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Baixe metrologia - mecânica e eletrica automotiva e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Elétrica, somente na Docsity! SUMÁRIO 1 SISTEMAS DE MEDIDAS.........................................................................................9 1.2 Unidades não oficiais – sistemas Inglês e Americano........................................9 1.3 Múltiplos e Submúltiplos do Metro..................................................................10 1.4 Régua graduada................................................................................................12 1.4.1 Sistema Métrico...........................................................................................12 1.4.2 Sistema Inglês.............................................................................................12 1.4.3 Tipos de Réguas Graduadas.......................................................................12 1.4.5 Características da Boa Régua Graduada...................................................15 1.4.6 Conservação................................................................................................15 1.5 Paquímetro.........................................................................................................18 1.5.1 Princípio do Nônio........................................................................................18 1.5.2 Processo para Colocação de Medidas em Polegada.................................20 1.5.3 Cálculo de Aproximação (sensibilidade).....................................................21 1.5.4 Erros de Leitura...........................................................................................22 1.5.5 Erros de Medição.........................................................................................23 1.5.6 Tipos de Paquímetros..................................................................................24 1.5.7 Medida do Diâmetro Externo.......................................................................26 1.5.8 Leitura da Escala Fixa.................................................................................30 1.5.9 Uso do Vernier (Nônio)................................................................................30 1.5.10 Cálculo de Aproximação............................................................................31 1.5.11 Leitura de Medidas....................................................................................31 1.6 Micrômetro.........................................................................................................33 1.6.1 Características do Micrômetro.....................................................................33 1.6.2 Tipos e Usos................................................................................................34 1.6.3 Micrômetro para Medição em Milímetro......................................................35 1.6.4 Aproximação do Instrumento:......................................................................36 1.7 Goniômetro........................................................................................................37 1.7.1 Tipos e Usos................................................................................................38 1.7.2 Divisão Angular............................................................................................39 1.7.3 Leitura do Goniômetro.................................................................................40 1.8 Relógios Comparadores....................................................................................42 1.8.1 Medida de ressalto.......................................................................................44 1.8.2 Medida de Rebaixo......................................................................................45 1.9 Dispositivos para Medidas Internas...................................................................47 1.9.1 Utilização......................................................................................................47 1.10 Teste de Metrologia.........................................................................................49 2 PNEUS, CUBOS DE RODAS E FREIO..................................................................59 2.1 Pneu Sem Câmara ou Tubeless........................................................................59 2.2 Significado das inscrições Lateral do Pneu Radial...........................................59 2.2.1 Tabela I - Capacidade de Carga por Pneu..................................................60 2.2.2 Tabela II – Categoria de Velocidade Máxima do pneu...............................60 2.3 Freios Hidráulicos..............................................................................................60 2.4 Freios.................................................................................................................61 2.4.1 Freios Mecânicos, Freios Hidráulicos e Pneumáticos (ar)..........................61 2.4.2 Cilindro Mestre.............................................................................................62 2.4.3 Freio a Disco................................................................................................62 2.5 Funcionamento :................................................................................................63 2.6 Revisar Cilindro Mestre......................................................................................64 2.7 Revisar Cilindro de Rodas.................................................................................66 2.8 Revisar Conjunto Pinça de Freio.......................................................................68 3 SUSPENSÃO...........................................................................................................71 3.1 Suspensão Dependente....................................................................................71 3.2 Suspensão Independente..................................................................................71 3.3 Mola helicoidal...................................................................................................71 3.4 Feixe de molas...................................................................................................72 3.4.1 Torção..........................................................................................................72 3.5 Ponta de Eixo.....................................................................................................72 3.6 Articulação Esférica...........................................................................................73 3.7 Suspensão Independente Mac Pherson...........................................................73 3.8 Suspensão Independente Torcional (Volks dianteira)......................................74 3.9 Suspensão Dependente com Feixe de Molas Lâminas (Semi-elípticas).........75 3.10 Suspensão Independente com Molas Helicoidais...........................................76 3.11 Retirar Testar e Revisar Feixe de Molas.........................................................76 3.12 Retirar Molas Helicoidais da Suspensão.........................................................79 4 SISTEMA DE DIREÇÃO.........................................................................................82 4.1 Coluna de Direção.............................................................................................82 4.2 Árvore de Direção..............................................................................................82 4.3 Caixa de Direção................................................................................................82 4.3.1 Os sistemas de direção...............................................................................82 4.3.2 Direção Mecânica........................................................................................83 4.3.4 Direção Servo-assistida...............................................................................83 4.4 Alinhamento ou Geometria da Direção.............................................................83 4.4.1 Ângulo de Queda ou Inclinação vertical (Câmber).....................................83 4.4.2 Angulo de Avanço (caster)..........................................................................84 4.4.3 Convergência ou Divergência......................................................................84 4.4.4 Divergência nas Curvas...............................................................................84 4.5 Remover a Caixa de Direção.............................................................................84 4.6 Desmontar Caixa de Direção.............................................................................89 5 SISTEMA DE TRANSMISSÃO................................................................................92 5.1 Embreagem........................................................................................................92 5.1.1 Disco de Embreagem..................................................................................92 5.1.2 Platô de Embreagem...................................................................................92 5.1.3 Platô de Mola tipo Diafragma......................................................................93 5.1.4 Citamos alguns defeitos :............................................................................93 5.2 Sistema de Transmissão...................................................................................93 5.2.1 Transmissão Articulada...............................................................................93 5.2.2 Junta Elástica...............................................................................................93 5.2.3 Junta Universais...........................................................................................94 5.3 Caixa de Câmbio................................................................................................94 5.3.1 Árvore Primária............................................................................................95 10.7.4 Borboleta de Aceleração.........................................................................145 10.7.5 Giclê Principal..........................................................................................145 10.7.6 Misturador................................................................................................146 10.8 Sistema Suplementar (potência)...................................................................146 10.8.1 Cilindro.....................................................................................................147 10.8.2 Êmbolo.....................................................................................................147 10.8.3 Haste........................................................................................................147 10.8.4 Giclê Complementar................................................................................147 10.8.5 Mola.........................................................................................................147 10.9 Funcionamento do Carburador......................................................................147 10.9.1 Momento 1: Sistema de Partida a Frio....................................................147 10.9.2 Momento 2: Sistema de Marcha Lenta...................................................148 10.9.3 Momento 3: Sistema de Aceleração Rápida...........................................149 10.9.4 Momento 4: sistema Principal.................................................................150 10.9.5 Momento 5: Sistema Suplementar..........................................................150 10.10 Manutenção.................................................................................................151 10.11 Ligações Pneumáticas do Carburador (TLDE)...........................................152 10.11.1 Posicionamento das mangueiras no carburador...................................152 10.11.2 Ligação do Sistema de Correção da Rotação da Marcha-lenta...........153 10.12 Ligações Pneumáticas do Carburador (Brosol)..........................................154 10.12.1 Posicionamento das mangueiras no carburador...................................154 10.12.2 Ligação do sistema de retardo da abertura da borboleta do 2° estágio (veículos a álcool) motores 1.8 I.........................................................................155 10.12.3 Ligação do sistema de retardo da abertura da borboleta do 2° estágio (veículos a álcool) motores 2.0 I.........................................................................155 10.12.4 Ligação do sistema de correção da rotação da marcha-lenta (veículos com climatizador) motores 1.8 I..........................................................................156 10.12.5 Ligação do sistema de correção da rotação da marcha-lenta (veículos com climatizador) motores 2.0 I..........................................................................156 10.12.6 Ligação do sistema de correção da rotação da marcha-lenta (somente veículos com climatizador) (bomba de vácuo)...................................................157 10.13 Dispositivo de vácuo corretor da rotação da marcha-lenta (somente veículos com climatizador)...................................................................................................157 10.13.1 Funcionamento......................................................................................157 10.13.2 Verificar o funcionamento......................................................................158 10.14 Regulagem da rotação da correção da marcha-lenta (veículos com climatizador)...........................................................................................................159 10.15 Válvula pneumática do 2° estágio (somente veículos a álcool)..................159 10.15.1 Funcionamento:.....................................................................................159 10.15.2 Teste da válvula pneumática.................................................................160 11 COLETOR DE ADMISSÃO.................................................................................160 11.1 Tipos...............................................................................................................162 11.2 Manutenção...................................................................................................162 12 CONJUNTO DE ESCAPAMENTO......................................................................162 12.1 Coletor de Escapamento...............................................................................164 12.2 Estágio Primário.............................................................................................164 12.3 Estágio Intermediário.....................................................................................164 12.4 Estágio Secundário........................................................................................165 12.4.1 Silencioso com tubo Perfurado................................................................166 12.4.2 Silencioso com Dois Tubos Perfurados...................................................166 12.4.3 Silenciosos com Defletores.....................................................................166 12.5 Funcionamento..............................................................................................168 12.6 Manutenção...................................................................................................168 13 SISTEMA DE PARTIDA......................................................................................169 13.1 Bateria............................................................................................................169 13.2 Chave de Ignição...........................................................................................169 13.3 Motor de Partida............................................................................................170 13.4 Funcionamento..............................................................................................170 14 GERADORES......................................................................................................172 14.1 Alternador.......................................................................................................173 14.1.1 Constituição.............................................................................................173 14.2 Funcionamento..............................................................................................176 14.3 Teste do Alternador e Regulador..................................................................177 14.3.1 Teste do Rotor.........................................................................................177 14.3.2 Teste do Estator.......................................................................................177 14.3.3 Teste dos Retificadores...........................................................................178 14.3.4 Teste da Ponte Retificadora....................................................................179 14.3.5 Teste do Tri-diodo....................................................................................179 14.3.6 Teste do Regulador.................................................................................179 14.4 Tipos de Reguladores (equivalência)............................................................180 15 MOTOR DE PARTIDA.........................................................................................184 15.1 Constituição...................................................................................................185 15.1.1 Carcaça....................................................................................................185 15.1.2 Massas Polares.......................................................................................186 15.1.3 Bobinas de Campo..................................................................................186 15.1.4 Induzido....................................................................................................187 15.1.5 Suporte das Escovas...............................................................................188 15.1.6 Pinhão de Engrenamento........................................................................188 15.1.7 Alavanca de Acionamento.......................................................................189 15.1. 8 Solenóide................................................................................................189 15.1.9 Tampa Anterior........................................................................................190 15.1.10 Tampa Posterior....................................................................................190 15.2 Funcionamento..............................................................................................191 15.3 Tipos...............................................................................................................191 15.3.1 Fuso de Avanço e Engrenamento por Inércia.........................................191 15.3.2 Fuso de Avanço e Engrenamento por Alavanca.....................................191 15.3.3 Engrenamento por Induzido Deslizante..................................................192 15.4 Manutenção...................................................................................................193 16 DISTRIBUIDOR...................................................................................................193 16.1 Constituição...................................................................................................194 16.1.1 Corpo.......................................................................................................195 16.1.2 Tampa......................................................................................................195 16.1.3 Escova Rotativa (rotor)............................................................................196 16.1.4 Eixo de Cames.........................................................................................197 16.1.5 Avanço Centrífugo...................................................................................198 16.1.6 Árvore.......................................................................................................199 16.1.7 Engrenagem............................................................................................199 16.1.8 Mesa........................................................................................................200 16.1.9 Avanço a vácuo.......................................................................................200 16.1.10 Conjunto Ruptor (platinados).................................................................201 16.1.11 Capacitor (Condensador)......................................................................202 16.2 Funcionamento..............................................................................................202 16.3 Tipos...............................................................................................................203 17 SISTEMA DE IGNIÇÃO.......................................................................................204 17.1 Constituição...................................................................................................204 17.1.1 Bateria......................................................................................................205 17.1.2 Chave de Ignição.....................................................................................205 17.1.3 Bobina de Ignição....................................................................................205 17.1.4 Distribuidor...............................................................................................205 17.1.5 Velas de Ignição......................................................................................206 17.2 Funcionamento..............................................................................................206 17.3 Sistema de Ignição Eletrônica.......................................................................207 17.3.1 Constituição.............................................................................................207 17.3.2 Esquemático............................................................................................208 17.3.3 Manutenção.............................................................................................208 18 BOBINA DE IGNIÇÃO.........................................................................................209 18.1 Constituição...................................................................................................210 18.1.1 Núcleo Magnético....................................................................................210 18.1.2 Enrolamento Secundário.........................................................................210 18.1.3 Enrolamento primário..............................................................................210 18.1.4 Terminais do Enrolamento Primário........................................................211 18.1.5 Terminal do Enrolamento Secundário.....................................................211 18.1.6 Invólucro...................................................................................................211 18.2 Teste da Bobina de Ignição...........................................................................211 18.2.1 Valores de Resistência (Bobinas de ignição)..........................................213 18.3 Cuidados e Medidas de Segurança..............................................................215 19 VELA DE IGNIÇÃO.............................................................................................216 19.1 Constituição...................................................................................................217 19.1.1 Terminal de Encaixe................................................................................217 19.1.2 Isolante.....................................................................................................218 19.1.3 Eletrodo Central.......................................................................................218 19.1.4 Corpo da Vela..........................................................................................218 19.1.5 Guarnição (gaxeta)..................................................................................218 19.1.6 Anel de vedação......................................................................................218 19.1.7 Eletrodo Lateral (massa).........................................................................218 19.2 Funcionamento..............................................................................................218 19.3 Tipos...............................................................................................................219 19.3.1 Quanto ao Número de Eletrodos.............................................................219 Mecânico de Automóveis Em razão da influência Anglo-Saxônica na fabricação mecânica, empregava-se freqüentemente, para as medidas industriais, à temperatura de 20’ C , a polegada de 25,4 mm. Em meados de 1975 a ABNT (associação brasileira de normas técnicas), padronizou o uso do sistema métrico nas industrias Automobilística. 1.3 Múltiplos e Submúltiplos do Metro Temos uma unidade básica para todos os casos, e os múltiplos e submúltiplos são obtidos, respectivamente, multiplicando ou dividindo por dez a unidade básica, quantas vezes for necessária. Para os múltiplos, medidas superiores à unidade, usa-se os prefixos gregos ”quilo”, ”hecto” e ”deca” e para os submúltiplos, medidas inferiores à unidade, os prefixos latinos ”deci”, ”centi” e ”mili”. A variação de uma unidade para seu imediato está na razão de 10, veja a tabela abaixo Múltiplos: “Quilo” = Unidade X 1.000 “Hecto” = Unidade X 100 “Deca” = Unidade X 10 Submúltiplos: “Deci” = Unidade X 0,1 “Centi” = Unidade X 0,01 “Mili” = Unidade X 0,001 MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS DO METRO Terâmetro Tm 1012 1.000.000.000.000 m Gigâmetro Gm 109 1.000.000.000 m Megâmetro Mmm 106 1.000.000 m Quilômetro Km 103 1.000 m Hectômetro Hm 102 100 m Decâmetro Dam 101 10 m METRO (UNIDADE) m ==== 1 m Decímetro dm 10-1 0,1 m Centímetro cm 10-2 0,01 m Milímetro mm 10-3 0,001 m Micrômetro m 10-6 0,000 001 m Nanômetro nm 10-9 0,000 000 001 m Picômetro pm 10-12 0,000 000 000 001 m Femtômetro fm 10-15 0,000 000 000 000 001 m Attômetro am 10-18 0,000 000 000 000 000 001 m SENAI – DR/SC10 Mecânico de Automóveis Quadro simplificado geral de todas as unidades de medida de comprimento criada a partir do metro. Nome Quilô- metro Hectô- metro Decâ- metro METRO Decí- metro Centí- metro Milí- metro décimo de mm centésimo de mm microm Símbolo Km hm dam m dm cm mm x-x-x-x x-x-x-x  Valor 1.000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m 0,0001m ou 0,1mm 0,00001m ou 0,01mm 0,000001m ou 0,001mm Agora você já pode definir o que são grandezas e unidades, vamos dar alguns exemplos: A altura do quadro da sala é de 2 metros. A espessura da folha dos cadernos é de 0,1 mm (zero vírgula um décimo de milímetro) O quadro e a folha são objetos. A altura e a espessura são grandezas. 2 metros e 0,1 mm são unidades de medidas. SENAI – DR/SC 11 1 mm (milímetro) = 1.000 1 m (metro) 1 “ (polegada) = 36 1 Jarda Mecânico de Automóveis 1.4 Régua graduada O mais elementar instrumento de medição utilizado nas oficinas é a régua graduada (escala). É usada para tomar medidas lineares, quando não há exigência de grande precisão. Para que seja completa e tenha caráter universal, deverá ter graduações do sistema métrico e do sistema inglês. (figura 1). 1.4.1 Sistema Métrico Graduação em milímetros (mm) . 1.4.2 Sistema Inglês Graduação em polegadas ( “ ) A escala ou régua graduada é construída de aço, tendo sua graduação inicial situada na extremidade esquerda. É fabricada em diversos comprimentos: 6 ” (152,4 mm) , 12 “ (304,8 mm). Figura 1 1.4.3 Tipos de Réguas Graduadas A régua graduada apresenta-se em vários tipos, conforme figuras 2, 3 e 4 Figura 2 SENAI – DR/SC12 Mecânico de Automóveis 1.4.5 Características da Boa Régua Graduada 1 - Ser, de preferência, em aço inoxidável. 2 - Ter graduação uniforme. 3 - Apresentar traços bem finos, profundos e salientados em preto. 1.4.6 Conservação. 1 - Evitar quedas e contato com ferramentas de trabalho. 2 - Evitar flexioná-la ou torcê-la, para que não se empene ou quebre. 3 - Limpe-a após o uso, para remover o suor e a sujeira. 4 - Aplique-lhe ligeira camada de óleo fino, antes de guardá-la. SENAI – DR/SC 15 Mecânico de Automóveis RESPOSTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 SENAI – DR/SC16 Mecânico de Automóveis Figura 16 A graduação da escala consiste em dividir 1 cm em 10 partes iguais (figura 17). Figura 17 Na figura 18, no sentido da seta, podemos ler 13 mm Figura 18 SENAI – DR/SC 17 0 1 cm Intervalo referente a 1 cm ampliado 0 1 cm 1 cm : 10 = 1 mm A distância entre traços = 1 mm 0 1 cm 4 quociente Mecânico de Automóveis Assim sendo, se fizermos coincidir o 1° traço do nônio com o da escala fixa, o paquímetro estará aberto em 0,1 mm (figura 5), coincidindo o 2° traço com 0,2 mm (figura 6), o 3° traço com 0,3 mm (figura 7) e assim sucessivamente. Figura 5 Figura 6 Figura 7 1.5.2 Processo para Colocação de Medidas em Polegada. Soma ou leitura no paquímetro em polegada ex. 5” 5/16” + 7/128” = 5” 47/128” 1 – Colocar o paquímetro a medida de 33/128” (leitura com nônio) Divide-se o numerador da fração pelo ultimo algarismo do denominador. O quociente encontrado na divisão será o numero de traços por deslocar na escala fixa pelo zero do nônio (4 traços). O resto encontrado na divisão será a concordância do nônio, utilizando-se o denominador da fração pedida (128). 2 – colocar o paquímetro na medida de 45/64” SENAI – DR/SC20 0 0 0 0 0 0 3 3 812          8 ESCALA PRINCIPAL NÔNIO (VERNIER) 2 4 6 8 10 0 0 0 1 mm 1 2 Mecânico de Automóveis 1.5.3 Cálculo de Aproximação (sensibilidade) Para se calcular a aproximação (também chamada sensibilidade) dos paquímetros, divide-se o menor valor da escala principal (escala fixa), pelo número de divisões da escala móvel (nônio). A aproximação se obtém, pois, com a fórmula: e a = aproximação a = e = menor valor da escala principal (fixa) n n = número de divisões do nônio (vernier) Exemplo: (figura 8) e = 1 mm n = 20 divisões 1 mm a = = 0,05 mm 20 Figura 8 Observação: O cálculo de aproximação obtido pela divisão do menor valor da escala principal pelo número de divisões do nônio, é aplicado a todo e qualquer instrumento de medição possuidor de nônio, tais como: paquímetros, micrômetros, goniômetros, etc. 1.5.4 Erros de Leitura São causados por dois fatores: SENAI – DR/SC 21     64 05 45 11 4 1 Número de traços a deslocar Concordância do nônio utilizando o denominador da fração pedida. Mecânico de Automóveis a) paralaxe; b) pressão de medição. 1.5.4.1 Paralaxe O cursor onde é gravado o nônio, por razões técnicas, tem uma espessura mínima a. Assim, os traços do nônio TN são mais elevados que os traços da régua TM (figura 9). Figura 9 Colocando-se o paquímetro perpendicularmente a nossa vista e estando superpostos os traços TN e TM, cada olho projeta o traço TN em posições opostas (figura 10). Figura 10 A maioria das pessoas possuem maior acuidade visual em um dos olhos, o que provoca erro de leitura. Recomenda-se a leitura feita com um só olho, apesar das dificuldades em encontrar-se a posição certa. 1.5.4.2 Pressão de Medição É a pressão necessária para se vencer o atrito do cursor sobre a régua, mais a pressão de contato com a peça por medir. Em virtude do jogo do cursor sobre a régua, que é compensado pela mola F (figura 11), a pressão pode resultar numa SENAI – DR/SC22 Mecânico de Automóveis Figura 17 Figura 19 Figura 18 Figura 20 SENAI – DR/SC 25 Mecânico de Automóveis 1.5.7 Medida do Diâmetro Externo Medir diâmetro externo é uma operação frequentemente realizada pelo Inspetor de Medição, a qual deve ser feita corretamente, a fim de se obter uma medida precisa e sem danificar o instrumento de medição. 1.5.7.1 Processo de Execução: 1° Passo – Posicione o Padrão. a Observe o número do padrão (figura 1). b Apoie o padrão sobre a mesa, com a face numerada para baixo, ao lado esquerdo da folha de tarefa (figura 2). Figura 1 Figura 2 2° Passo – Segure o Paquímetro. Observação: Utilize a mão direita (figura 3). Figura 3 3° Passo – Faça a Limpeza dos Encostos. SENAI – DR/SC26 Mecânico de Automóveis Observação: Utilize uma folha de papel limpo. a Desloque o cursor do paquímetro. b Coloque a folha de papel entre os encostos, c Feche o paquímetro até que a folha de papel fique presa entre os encostos. d Desloque a folha de papel para baixo. 4° Passo – Faça a Primeira Medida. a desloque o cursor, até que o encosto apresente uma abertura maior que a primeira medida por fazer no padrão. b Encoste o centro do encosto fixo em uma das extremidades do diâmetro por medir (figura 4). Figura 4 c Feche o paquímetro suavemente, até que o encosto móvel toque a outra extremidade do diâmetro. d Exerça uma pressão suficiente para manter a peça ligeiramente presa entre os encostos. SENAI – DR/SC 27 ESCALA FIXA NÔNIO 0 0 0 3 10 1 2 0 0 0 1 0 0 0 1 10 0 0 0 0 0 1 2 Mecânico de Automóveis 1.5.8 Leitura da Escala Fixa Figura 1 Valor de cada traço da escala fixa = 1 mm (figura 1) Daí concluímos que, se deslocarmos o cursor do paquímetro até que o zero do nônio coincida com o primeiro traço da escala fixa, a leitura d medida será 1 mm (figura 2), no segundo traço 2 mm (figura 3), no terceiro traço 3 mm (figura 4), no décimo sétimo traço 17 mm (figura 5), e assim sucessivamente. Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 1.5.9 Uso do Vernier (Nônio) De acordo com a procedência do paquímetro e o seu tipo, observaremos diferentes aproximações, isto é, o nônio com número de divisões diferentes: 10, 20 e 50 divisões (figura 6). Figura 6 SENAI – DR/SC30 3 4 5 0 0 0 1 2 1 2 3 4 8 9 10765 NÔNIO ESCALA FIXA 0 1 mm 1 0,02 mm NÔNIO ESCALA Mecânico de Automóveis 1.5.10 Cálculo de Aproximação e a = n 1 mm a = e = 1 mm 50 a = 0,02 mm n = 50 divisões Figura 7 Cada divisão do nônio é menor 0,02 mm do que cada divisão da escala (figura 7). Se deslocarmos o cursor do paquímetro até que o primeiro traço do nônio coincida com o da escala, a medida será 0,02 mm (figura 8), o segundo traço 0,04 mm (figura 9), o terceiro traço 0,06 mm (figura 10), O décimo sexto 0,32 mm (figura 11). Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 1.5.11 Leitura de Medidas Conta-se o número de traços da escala fixa ultrapassados pelo zero do nônio (10 mm) e, a seguir, faz-se a leitura da concordância do nônio (0,08 mm). A medida será 10,08 mm (figura 12). Figura 12 SENAI – DR/SC 31 0 1 2 0 1 2 3 4 0 1 2 0 1 2 0 10 0 1 0 1 1 0 0 1 Mecânico de Automóveis 1 o 12 A | uu] od! Demo goont 7 Bs 3 As gra i 5 muluuluyl imp 5 in SENAI — DR/SC 32 Mecânico de Automóveis 1.6.3 Micrômetro para Medição em Milímetro. SENAI – DR/SC 35 Mecânico de Automóveis 1.6.4 Aproximação do Instrumento: Examinando: Cilindros – Padrão PADRÃO – Nº 1 PADRÃO – Nº 2 PADRÃO – Nº 3 PADRÃO – Nº 4 MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 4 4 4 4 5 5 5 5 6 6 6 6 7 7 7 7 PADRÃO – Nº 5 PADRÃO – Nº 6 PADRÃO – Nº 7 PADRÃO – Nº 8 MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 4 4 4 4 5 5 5 5 6 6 6 6 7 7 7 7 SENAI – DR/SC36 Mecânico de Automóveis 1.7 Goniômetro O goniômetro é um instrumento que serve para medir ou verificar ângulos. Na Figura 1, temos um goniômetro de precisão. O disco graduado e o esquadro formam uma só peça, apresentando quatro graduações de 0º a 90º . O articulador gira com o disco do vernier, e, em sua extremidade, há um ressalto adaptável ‘a régua. Figura 1 SENAI – DR/SC 37 Mecânico de Automóveis 1.7.3 Leitura do Goniômetro Lêem-se os graus inteiros na graduação do disco com o traço zero do nônio (figura 11). O sentido da leitura tanto pode ser da direita para a esquerda, como da esquerda para a direita (figura 12). Figura 11 Figura 12 1.7.3.1 Utilização do Nônio Nos goniômetros de precisão, o vernier (nônio) apresenta 12 divisões à direita, e à esquerda do zero do nônio (figura 13). Se o sentido da leitura for à direita, usa-se o nônio da direita; se for à esquerda, usa-se o nônio da esquerda. Figura 13 SENAI – DR/SC40 Mecânico de Automóveis 1.7.3.2 Cálculo de Aproximação a = aproximação e = menor valor do disco graduado = 1º n = número de divisões do nônio = 12 divisões Cada divisão do nônio é menor 5’ do que duas divisões do disco graduado. Se fizermos coincidir o primeiro traço do nônio, a leitura será 0º 5’ (figura 14); o segundo traço, a leitura será 0º 10’ (figura 15); o nono traço, a leitura será 0º 45’ (figura 16). Figura 14 Figura 15 Figura 16 Conhecendo-se o disco graduado e o nônio do goniômetro, pode-se fazer a leitura de qualquer medida (figura 17). Figura 17 SENAI – DR/SC 41 a = e n a = 1º 12 = 60’ 12 5’ = Mecânico de Automóveis 1.8 Relógios Comparadores Figura 1 Tanto a escala para ressaltos quanto para rebaixos indicam centésimos de milímetro, sendo que cada volta nesta escala corresponde a um milímetro. Figura 1. É importante observar o sentido do movimento dos ponteiros do relógio comparado, quando forem feitas as leituras. SENAI – DR/SC42 Mecânico de Automóveis 1.8.2 Medida de Rebaixo No exemplo abaixo a figura 4 indica uma pré-carga de 4,88* (quatro milímetros e oitenta e oito centésimos de milímetro). Na figura 5 o ponteiro da escala menor se deslocou para 2 mm, como o ponteiro maior deu duas voltas e parou na marca de 0,77 mm (setenta e sete centésimos de milímetro); teremos como leitura 2,77 mm (dois milímetros e setenta e sete centésimos). Mas é necessário se obter a diferença, portanto, faz-se a operação: Lê-se: Dois milímetros e onze centésimos  É necessário, após feita a pré-carga, zerar a escala para ressalto / rebaixo. Figura 4 Figura 5 SENAI – DR/SC 45 4,88 mm - 2,77 mm 2,11 mm Mecânico de Automóveis Em medição de folga através de relógios comparadores, serão bastante utilizadas a expressão FOLGA AXIAL e FOLGA RADIAL. As figuras 6 e 7, mostram o que cada expressão corresponde. Figura 6 Figura 7 SENAI – DR/SC46 Mecânico de Automóveis 1.9 Dispositivos para Medidas Internas 1.9.1 Utilização Ovalização é a diferença entre os diâmetros ortogonais: C – D SENAI – DR/SC 47 Mecânico de Automóveis 82º 29 40” 50 SENAI — DR/SC Mecânico de Automóveis 2) Qual é o replemento do ângulo de queda da roda que mede 1° 30’ ? Replemento = 360° Resposta = 358° 29’ 60’ ou 358° 30’ 3) Qual é o suplemento do ângulo de avanço do pino mestre 3° 45’ 45” Suplemento = 180° Resposta = 176° 14’ 15” SENAI – DR/SC 51 Mecânico de Automóveis 4) Assinale abaixo a alternativa incorreta dos enunciados, sobre as características de uma boa régua graduada. ( ) Deve ser de preferência, construída de aço inoxidável; ( ) Deve ter graduação uniforme; ( ) Deve apresentar traços bem finos, profundos e salientados em preto; ( ) Deve ter sua superfície polida; ( ) Para que seja completa e tenha caráter universal, deverá ter graduações do sistema métrico e do sistema inglês. 5) Na relação abaixo, assinale com um X a menor aproximação de medida feita pelo paquímetro. ( ) 0,002 mm ( ) 0,003 mm ( ) 0,05 mm ( ) 0,02 mm ( ) 0,001 mm 6) Para que serve o traçador de altura ? 7) Quais são os dois fatores dos erros de leitura do paquímetro causados pelo operador ? ( ) Erros de paralelismo e planicidade; ( ) Pressão de medição e divisão da régua; ( ) Divisão da régua e paralaxe; ( ) Pressão de medição e paralaxe; ( ) Pressão de medição e divisão da régua; SENAI – DR/SC52 Mecânico de Automóveis 16) O micrômetro da Figura, tem tambor com 50 divisões e uma volta do mesmo equivale a 0,50 mm. Cada divisão do tambor vale: ( ) A – 0,1 mm ( ) B – 0,02 mm ( ) C – 0,001 mm ( ) D – 0,01 mm 17) Faça as seguintes transformações: a) 37,8 mm _________ dm c) 12,7 cm _________ mm e) ½” _______ mm b) 0,8 dm _________ mm d) ¾” ____________ mm f) 1 mm = _____ décimos _____ centésimos _____ milésimos SENAI – DR/SC 55 Mecânico de Automóveis 18) Faça as seguintes leituras dos instrumentos abaixo: Paquímetro Micrômetro Goniômetro Escala SENAI – DR/SC56 Mecânico de Automóveis O im I Relógio Comparad Ressalto qro 2 3 or qm, 4 5 Referência 5 mm Rebaixo SENAI — DR/SC 57 Mecânico de Automóveis 2 PNEUS, CUBOS DE RODAS E FREIO 2.1 Pneu Sem Câmara ou Tubeless Tem o seu interior revestido por uma camada de borracha macia que impede o ar de sair por sua carcaça e por entre o talão e o aro da roda. Este pneu oferece as seguintes vantagens sobre o pneu com câmara-de-ar.  Simplicidade nas operações de desmontagens e montagens.  Quando fura, esvazia-se lentamente, devido ao efeito auto-vedador de seu revestimento de borracha macia.  Quando furado podem ser ”consertados” sem que a roda seja desmontada. Para tal, usam-se tampões de borracha apropriados. 2.2 Significado das inscrições Lateral do Pneu Radial 1 – Marca e modelo do pneu. 2 – Largura da seção (é a largura do pneu, pela lateral), em milímetros. 3 – Relação entre a altura e a largura da seção. Normalmente indica a série técnica do pneu (70, 60 etc. ). Se não houver identificação, a série é 80. 4 – Se o pneu for radial, terá a letra R estampada; se for diagonal, não haverá inscrição. 5 – Indica o diâmetro interno do pneu, em polegadas. E é equivalente ao diâmetro nominal do aro. 6 – Índice da capacidade de carga do pneu (veja tabela I). SENAI – DR/SC60 Mecânico de Automóveis 7 – A letra representa a velocidade máxima em que o pneu pode rodar com total segurança (veja tabela II). 8 – Indica reforço especial na estrutura interna do pneu, para que ele possa receber pesos acima do normal. 9 – Do inglês mud and snow, indica condições para enfrentar lama e neve. 10 – O tipo tube type vem com câmara de ar; o tube less não possui câmara. 2.2.1 Tabela I - Capacidade de Carga por Pneu ÍNDICE – CAPACIDADE POR PNEU (Kg) ÍNDICE Kg ÍNDICE Kg ÍNDICE Kg ÍNDICE Kg ÍNDICE Kg 60 250 71 345 82 475 93 650 104 900 61 257 72 355 83 487 94 670 105 925 62 265 73 365 84 500 95 690 106 950 63 272 74 375 85 515 96 710 107 975 64 280 75 387 86 530 97 730 108 1000 65 290 76 400 87 545 98 750 109 1030 66 300 77 412 88 560 99 775 110 1060 67 307 78 425 89 580 100 800 111 1090 68 315 79 437 90 600 101 825 112 1120 69 325 80 450 91 615 102 850 113 1150 70 335 81 462 92 630 103 875 114 1180 2.2.2 Tabela II – Categoria de Velocidade Máxima do pneu CATEGORIA DE VELOCIDADE SÍMBOLO Km / h máx. M 130 N 140 P 150 Q 160 R 170 S 180 T 190 H 210 Y 240 2.3 Freios Hidráulicos É baseado no princípio de os líquidos transmitirem as pressões recebidas em todas as direções. É geralmente constituído por uma combinação de álcool com óleos vegetais e tem por função transmitir em forma instantânea, a pressão do cilindro mestre para os cilindros de rodas. SENAI – DR/SC 61 Mecânico de Automóveis Os líquidos de freio, classificam-se de acordo com as condições de trabalho de cada veiculo, como segue adiante. Liquido para trabalhos leves, liquido para trabalhos médios, liquido para trabalhos pesados e extra pesado. Dentre as qualidades que devem caracterizar um bom líquido de freio, cabe destacar as seguintes:  Não deve atacar as peças de borracha.  Não deve corroer ou oxidar os metais.  Deve ter um ponto de vaporização mais alto que as maiores temperaturas de trabalho a que esta submetido. Se evaporar, tornar-se compressivel, perdendo a propriedade de transmitir a pressão recebida do cilindro mestre.  Deve manter-se fluido dentro das mais baixas temperaturas normais de trabalho, pois o contrário dificultaria seu movimento.  Deve lubrificar as peças internas do cilindros de rodas e cilindro mestre. Não deve formar sedimentos que possam obstruir os condutos e orifícios do sistema.  Ser estável, o que significa que todas as suas características devem ser mantidas por longo tempo. 2.4 Freios Permitem deter o veiculo em uma distância relativamente curta ou reduzir sua velocidade quando este se encontra em movimento ( freio de serviço) ou ainda bloquear o veiculo por um determinado período de tempo (freio de estacionamento). 2.4.1 Freios Mecânicos, Freios Hidráulicos e Pneumáticos (ar) No sistema de Freios Mecânicos, a força aplicada ao pedal se transmite, por meio de varetas ou cabos de aço, as sapatas das diversas rodas abrindo-as e, por meio das guarnições, trava os tambores da roda (freio de estacionamento). No sistema de Freios Hidráulicos, o deslocamento das sapatas para apoiarem-se contra os tambores, obtido mediante a pressão transmitida por uma coluna de líquidos. Ao ser movimentado, o pedal de freio aciona o cilindro mestre que envia líquidos, sob pressão, pelas tubulações de freio, através do êmbolo passando pela válvula de retenção, indo até os cilindros das rodas. Os êmbolos de cada cilindro são deslocados para fora, pressionando as sapatas e as guarnições contra a superfície de trabalho dos tambores de freio. Ao soltar o pedal de freio, baixa a pressão do liquido, as molas de recuperação afastam as sapatas do tambores, fazendo voltar a sua posição inicial e retornando o liquido do cilindro das rodas para o depósito do SENAI – DR/SC62 Mecânico de Automóveis 2.6 Revisar Cilindro Mestre Esta operação é executada quando é necessário trocar reparos ou substituir o cilindro mestre, cilindro de roda, por falta de pressão, vazamento, emperrado ou para facilitar a execução de outros trabalhos. SENAI – DR/SC 65 Mecânico de Automóveis 1° Passo = Coloque Capas sobre os paralamas 2° Passo = Desfaça as ligações elétricas do cilindro mestre 3° Passo = Desfaça as ligações hidráulicas do cilindro mestre Obs. Drene o fluido (óleo) do sistema, desenrosque todas as conexão e afaste os tubos. Precaução. a) Evite que o fluido atinja os olhos. b) Cuide para não cair fluido de freio na pintura do veiculo . c) Use chave apropriada para desconectar a conexão do cano, para não danificar o sextavado da conexão. 4° Passo = Remova o cilindro mestre. 5° Passo = Prenda o cilindro mestre na morsa Obs. Se possível, fixe o cilindro no suporte apropriado e este, a morsa. 6° Passo = Retire o reservatório, se tiver 7° Passo = Retire o batente do êmbolo a) Pressione o êmbolo, usando a chave apropriada no alojamento da haste b) Remova o anel retentor do batente do êmbolo, usando chave apropriada ou alicate de bico. 8° Passo = Retire o êmbolo primário com sua mola, puxando-a do seu alojamento a mão. 9° Passo = Retire o êmbolo secundário Nota: Para cada modelo. existe um tipo de parafuso limitador identifique-o, consultando o manual do fabricante. 10° Passo = Limpe todos os elementos desmontados com álcool doméstico e seque com ar comprimido. 11° Passo = Inspecione todos os elementos do cilindro mestre a) Verifique se as superfícies do cilindro e o do êmbolo estão arranhados Obs. Se forem constatado arranhões nas paredes internas, substitua o cilindro b) Verifique se os orifícios de entrada e compensação, do cilindro, estão limpos. SENAI – DR/SC66 Mecânico de Automóveis Obs. 1- Desobstrua os orifícios usando jatos de ar comprimido para evitar aumentar seus diâmetro 2- Examine os orifícios da tampa do reservatório se não estão obstruídos. 12° Passo = Monte o repara do cilindro mestre, use fluido de freio para lubrificar as peças montadas. 13° Passo = Instale o cilindro mestre no veiculo. 14° Passo = Refaça as ligações hidráulicas das conexões, e as elétricas. Obs. Os primeiros fios de roscas da conexão do tubo rígido devem ser enroscado com a mão. 2.7 Revisar Cilindro de Rodas SENAI – DR/SC 67 Mecânico de Automóveis Obs. Levante o veículo, coloque sobre cavaletes e retire as rodas. Faça marca de referência entre pneu e cubo. 2° Passo = Retire as pastilhas de freio, removendo os grampos de retenção dos pinos guias das pastilhas. Obs. Examine a pastilha de freio, quanto a sua espessura, se estiver gasta substitua o jogo. 3° Passo = Retire o conjunto pinça de freio. a) Retire o tubo flexível. b) Examine se não esta entupido ou com ruptura. c) Tampe o tubo flexível, assim que saia da pinça, para que o fluído não goteja. 4° Passo = Retire o cubo com o disco de freio. Obs. Existe veículo que esta peça é uma só. 5° Passo = Separe o disco de freio do cubo. Obs. Examine o disco de freio. 1- Verifique se está arranhado. 2- Verifique se a sua espessura esta dentro das especificações do fabricante do veículo. 3- Verifique se não está empenado. 4- Se estiver dentro das medidas pode ser retificado. 6° Passo = Retire os êmbolos e os anéis de vedação da carcaça do cilindro. 7° Passo = Desmonte o cilindro (pinça de freio) separando as carcaças. a) Verifique, se há deformação, desgaste, ruptura no interior dos cilindros e superfície do êmbolo. b) Limpe todos os componentes com álcool doméstico. c) Substitua se apresentar alguns desses defeitos. 8° Passo = Monte o conjunto de freio a disco (pinça de freio). Obs. Monte com fluido de freio para lubrificar a parte interna do cilindro e todos os seus componentes. SENAI – DR/SC70 Mecânico de Automóveis 9° Passo = Junte a carcaça, e aperte-a com torque recomendado pelo fabricante. 10° Passo = Monte o disco de freio ao cubo e instale o cilindro (pinça de freio). 11° Passo = Sangre o sistema de freios. Obs. Complete o nível de óleo do reservatório de fluido de freio do cilindro mestre. Precaução: Evite derramar óleo sobre a pintura do veículo. Nota: Não deixe o reservatório aberto quando fizer a sangria. 12° Passo = Instale o equipamento para sangria. a) Encaixe o tubo plástico, transparente no parafuso de sangria. b) Introduza a outra parte em um recipiente com óleo de freio. (o recipiente deve ser transparente e inquebrável). c) Peça para alguém pressionar o pedal de freio, lentamente várias vezes, mantendo-o depois embaixo (pressionado), até Segunda ordem. d) Afrouxe o parafuso de sangria até deixar de fluir. Obs. A sangria deve começar na roda mais distante do cilindro mestre, a eliminação do ar é indicada pela ausência de bolhas, no óleo do tubo do recipiente. e) Aperte o parafuso de sangria. Obs. Faça a sangria em cada roda quantas vezes se fizerem necessárias para eliminação total do ar na tubulação. 13° Passo = Instale a roda do veículo no cubo. Obs. Antes de montar a roda examine os rolamentos das rodas, quanto a sulcos e deformações se estiverem bons engraxe-os e faça o ajuste do mesmo. Nota: A graxa do cubo é trocada conforme recomenda o fabricante do veículo (20 mil Km ou 1 ano). Obs. Para ajustar o rolamento proceda da seguinte forma: Encoste a porca depois solte de 1/8 a ¼ de volta e a arruela entre o rolamento e porca deve mover-se na lateral de um lado ao outro com uma leve pressão. SENAI – DR/SC 71 Mecânico de Automóveis 3 SUSPENSÃO É o conjunto de elementos colocados entre o eixo e o quadro, incumbido de absorver, ou atenuar, as trepidações ocasionadas pelo deslocamento do veiculo. Assim, a suspensão é responsável pelo conforto e pela segurança da carga (passageiros ou objetos) e contribuir para segurança geral do veiculo. Sua constituição basicamente é composta por molas, amortecedores e estabilizadores. A função principal da mola da suspensão é absorver as trepidações conseqüentes das irregularidades da estrada. A função principal dos amortecedores é oferecer resistência as variações bruscas, reduzindo a amplitude e o numero de oscilações das molas, cuja finalidade é absorver os impactos sofrido pelas vibrações das molas. A função principal do estabilizador é diminuir a tendência da carroceria em tombar, quando o veiculo fizer as curvas. Obs. Embora as rodas não sejam classificadas como órgão da suspensão, e notável o papel que desempenham os pneus da roda, na absorção das trepidações causadas por pequenas irregularidades das estradas. As suspensão ainda são classificadas como Dependente e Independente . 3.1 Suspensão Dependente Neste sistema os eixos dianteiro e traseiros, são rígidos e estão ligados ao quadro por meio das molas. Os impactos ou trepidações sofrida por uma das rodas são refletidas no outro lado da suspensão. 3.2 Suspensão Independente É assim chamado porque, os impactos recebidos por uma das rodas não são refletidos na suspensão do outro lado do eixo. As suspensão independente e dependente podem vir equipados com molas helicoidal, feixe de molas (lâminas) e torção (barra ou lâminas). 3.3 Mola helicoidal É uma peça feita de aço temperada, de seção circular, elástica, que reage quando distendida ou comprida. Nos veículos a mola helicoidal desempenha várias funções em vários sistemas, no entanto, vamos apenas falar de sua função no sistema de suspensão. SENAI – DR/SC72 Mecânico de Automóveis 3.8 Suspensão Independente Torcional (Volks dianteira) Veja a seguir o deslocamento do braço de controle superior para distribuição das arruelas só no modelo 1300 (com embuchamento). (§ Distribuição de arruelas linha Kombi). Pino Superior Pino Inferior Deslocamento Interno A Externo B Interno C Externo D 5,0 3 § 7 § 7 § 3 § 5,5 4 2 6 6 7 5 3 3 6,0 4 2 6 6 6 4 4 4 6,5 5 3 5 5 6 4 4 4 7,0 5 3 5 5 5 3 5 5 7,5 6 4 4 4 5 3 5 5 8,0 6 4 4 4 4 2 6 6 8,5 7 5 3 3 4 2 6 6 9,0 7 3 3 7 A seguir montagem pino (pivô) esférico modelo 1300L/1600 SENAI – DR/SC 75 Mecânico de Automóveis 102 Brasília 18º 30’ a 19º 20’ 105 Brasília 19º 30’ a 20º 20’ 105 Brasília 23º 30’ + 50’ 107 TL 2/4 P. 18º 30’ a 19º 20’ 107 TL 23º 30’ + 50’ 11300 1300 16º 30’ a 17º 20’ 11500 1500/1600 18º 30’ a 19º 20’ 201 Kombi 23º 30’ a 24º 10’ 3.9 Suspensão Dependente com Feixe de Molas Lâminas (Semi-elípticas) SENAI – DR/SC76 Mecânico de Automóveis 3.10 Suspensão Independente com Molas Helicoidais 3.11 Retirar Testar e Revisar Feixe de Molas Esta operação consiste em remover as molas ou mesmo a suspensão do veiculo, para examinar, lubrificar, substituir buchas o no caso de feixe de molas substituir lâminas ou rebater, (para levantar a suspensão do veiculo). 1° Passo = Calce as rodas, as que não serão feita a operação. 2° Passo = Afrouxe as rodas Obs. Faça marca de referência entre pneu e cubo. SENAI – DR/SC 77 Mecânico de Automóveis 19° Passo = Instale o feixe de molas, no suporte. Obs. Encaixe o olhal da mola, no suporte e aperte-o. 20° Passo = Prenda o feixe de molas, no eixo. a) Encaixe a cabeça do parafuso de centro, furo do assento do feixe ao eixo. b) Coloque os grampos ”U” e a chapa de montagem. c) Coloque as arruelas e porcas, e aperte-as alienadamente. Obs. Há não observação do item (a) o eixo ficará desalinhado. 21° Passo = Examine o pino mestre da ponta de eixo. Obs. Havendo folga, troque o pino e as buchas, passando o alargador para ajustar. 22° Passo = Instale o amortecedor e a roda. Obs. Coloque a roda no ponto de referência do cubo. 23° Passo = Retire os cavaletes. 24° Passo = Dê o aperto final nas rodas. 3.12 Retirar Molas Helicoidais da Suspensão Esta operação o mecânico realiza para reparos, substituição da mola, quanto estiver cansado, ou encapar a mesma com mangueiras, por motivos de barulho ou ainda para substituição de buchas dos braços de controle da suspensão. 1° Passo = Calce o veiculo, afrouxe as rodas, levante o veiculo e apoie sobre cavaletes. 2° Passo = Coloque capas nos para-lamas . 3° Passo = Retire a roda. Obs. Faça marca de referência nos aros e cubos da roda, para não tirar o balanceamento. 4° Passo = Desligue os terminais de direção. Obs. Use extratores (sacador). 5° Passo = Retire as molas. SENAI – DR/SC80 Mecânico de Automóveis Obs. Na suspensão. Mac Pherson é retirado o conjunto completo, levado para bancada para instalar a ferramenta para comprimir as molas, as demais suspensão tem que instalar a ferramenta para comprimir as molas de veiculo, e em alguns veículos é necessário retirar a suspensão completa (travessa) para desmontar em suporte apropriado. 6° Passo = Remova as articulações esféricas, da ponta de eixo, usando extrator ou sacador apropriado. Obs. Antes de remover, examine se as mesmas não tem folga, se tiver substitua. Nota: marque as posições das articulações no caso de troca. 7° Passo = Com a mola do sistema convencional fora, examine os braços da suspensão, quanto à tortura e as buchas quanto a desgastes. Obs. Em alguns veículos, como Chevette, Opala e Volks, é retirado a travessa da suspensão (corpo) para colocar em um gabarito para medir tortura, isso se aplica também para os braços. 8° Passo = Retire o amortecedor. Obs. Examine se os mesmos estão com sua ação normal e sem folga, substitua se apresentar alguns desses sintomas. 9° Passo = Suspensão sistema Mac Pherson – retire a mola da torre. Obs. Examine, antes de soltar, as posições do batente do rolamento da torre, substitua se tiver danificado. 10° Passo = Examine os componentes e amortecedor. Obs. Existe gabarito para medir a torre. 11° Passo = Instale os componentes da suspensão. Obs. Prossiga os mesmos passos anteriores para montagem. 12° Passo = Suspensão torcional dianteiro 1.300 e Kombi. Montagem da ponta de eixo ao braço de controle; é necessário fazer uma medida com ferramenta apropriada para dar o ângulo de cambarem. Obs. Ver tabela de distribuição de arruelas. 13° Passo = Faça geometria (alinhamento de rodas) Obs. Nos veículos 1.300 e 1.600 os ângulos (cambar e caster.) são obtidos por um cone excêntrico, situado entre o articulador e o alojamento da ponta de eixo superior. SENAI – DR/SC 81 Mecânico de Automóveis Nota- Nos veículos Opala e Chevette com a travessa (corpo) da suspensão fora, o aperto final é dado com o veiculo apoiado no solo ou em cima do aparelho de geometria. 14° Passo = Suspensão torcional traseira – 1.300 e 1.600 – Afrouxe as rodas traseira e os cubos. 15° Passo = Levante o veiculo na dianteira e traseira. Obs. Com ferramenta apropriada para medição em ângulos, colocando o chassi na medição 0°, esta medição é feita na parte interna do veiculo, na seção tubular do chassi (entre o assento dianteiro e traseiro). 16° Passo = Retire a roda e o cubo. Obs. Faça marca de referência entre a roda e o cubo . 17° Passo = Retire o cabo de freio de mão. 18° Passo = Solte o facão do semi-eixo. 19° Passo = Desligue o estabilizador. 20° Passo = Retire a pressão do facão. 21° Passo = Solte os 04 parafusos da tampa de encosto do facão. 22° Passo = Retire a borracha do facão. Obs. Existe 02 borrachas por dentro e por fora. Nota - Existe marca de posição para colocá-la. 23° Passo = Solte a pressão do facão com a ferramenta e retire o eixo de torção e o facão. Obs. Existe lado para o eixo. Precaução - Evite que a ferramenta escape e cause acidente. 24° Passo = Examine os componentes quanto ao desgaste ou rachadura. 25° Passo = Monte os componentes. Obs. Prossiga os passos anteriores para montagem. Observação: O eixo do braço de controle superior do Opala existe um pino ou ressalto ele deve ficar voltado os dois para o mesmo lado. SENAI – DR/SC82 Mecânico de Automóveis 4.4.2 Angulo de Avanço (caster) Este ângulo é formado pela inclinação, para frente ou para trás, do pino/ ou do suporte de eixo nos tipos de articulação esféricas, na parte superior em relação a uma linha vertical de referência. Sua finalidade é fazer com que o veiculo volte em linha reta após se fazer uma curva. Seu principio é o de um garfo da bicicleta. 4.4.3 Convergência ou Divergência É a diferença de distância entre a frente e a parte traseira das rodas dianteira. A convergência, geralmente de 1,5 a 3 mm, absorve qualquer folga ou trepidação das articulações da direção e permite que as rodas girem paralelas ao eixo do veiculo. Nos veículos de tração dianteira as rodas são divergentes. Este ângulo faz compensar todas as folgas nas articulações da direção. 4.4.4 Divergência nas Curvas A roda que descreve o arco menor nas curvas viram mais eliminando assim o seu arraste. É controlada pelo ângulo (A) dos braços da direção e o eixo horizontal da roda Tem por objetivo reduzir a fricção excessiva dos pneus nas viragens, já que ambas as rodas devem virar em torno de um centro comum. 4.5 Remover a Caixa de Direção Esta operação consiste em remover a caixa de direção, de seu alojamento, no veículo. É realizada sempre que se nota irregularidade no sistema de direção, ou quando é necessária a sua remoção para facilitar a execução de outros serviços. 1° Passo = Retire as rodas dianteiras do veiculo e apoie sobre cavaletes. SENAI – DR/SC 85 Mecânico de Automóveis Obs. Faça marca de referência entre o aro e o cubo. 2° Passo = Retire o volante da direção. a) Remova a porca de fixação. b) Instale o extrator (sacador) e remova o volante. Obs. Para cada tipo de veiculo existem um extrator especial. 3° Passo = Retire o rolamento de coluna. Obs. Em alguns veículos há necessidade de afastar a chave do pisca, ou retirá-lo. Em outros veículos o rolamento vem na carcaça do pisca. a) Examine o rolamento, se estiver com folga, substitua. b) Se na carcaça tiver folga, substitua a mesma. SENAI – DR/SC86 Mecânico de Automóveis 4° Passo = Retire o braço Pitmann da direção. a) Remova a porca de fixação do braço. Obs. Faça marcas de referência entre o braço e setor. b) Instale o extrator e retire o braço. Obs. Examine o braço Pitmann e terminais, quanto a folga ou deformação. 5° Passo = Separe a árvore de direção do sem-fim. Obs. Existem veículos, nos quais, a árvore de direção e o sem-fim formam um só corpo. a) Remova o parafuso, ou porcas da junta elástica, (universal). b) Examine se não está deformada. 6° Passo = Retire a árvore de direção. Obs. Examine se não está deformada e o comprimento, recomendado pelo fabricante. Ajuste e prense-o 7° Passo = Retire a caixa de direção. 8° Passo = Prenda a caixa de direção, em uma morsa, usando suporte apropriado. 9° Passo = Posicione o setor no centro do sem-fim. a) Gire a árvore do sem-fim, de uma a outra extremidade, contando o numero de voltas. b) Gire a árvore do sem-fim a partir de uma das extremidades até completar o numero de voltas equivalentes à metade do número total anotado. Obs. Neste ponto o setor encontra-se no meio do sem-fim. 10° Passo = Retire o setor da direção, da caixa. a) Retire a porca de travamento do parafuso de ajustagem do setor. b) Retire os parafusos da tampa do setor. c) Retire o setor. 11° Passo = Retire o sem-fim, da caixa de direção. a) Remova os parafusos, ou porcas, da tampado alojamento do sem-fim. b) Remova o sem-fim, com os rolamentos, de seu alojamento. SENAI – DR/SC 87 Mecânico de Automóveis irregularidades na caixa de direção tais como: caixa trancando ou com folgas e barulho. 1° Passo = Levante o veículo, faça marca de referência entre pneu e cubo, apoie sobre cavalete e retire as rodas. 2° Passo = Coloque capa sobre o para-lama. 3° Passo = Retire os braços de articulação a direção. a) Retire articulações (terminais de direção), usando extrator. b) Em alguns veículos não há necessidade de retirar os terminais de direção para retirar a caixa de direção, pois é só desligar as barras de direção. c) Examine os terminais e as barras, quanto a deformações e desgastes. Obs. Terminais de direção com folga fazem barulho. Nota: Nos parafusos de fixação da barra na caixa de direção existe trava para os parafusos. SENAI – DR/SC90 Mecânico de Automóveis 4° Passo = Desligue o sem-fim da árvore da direção. Obs. Se a árvore de direção estiver com folga proceda da seguinte maneira: a) Solte a carcaça do rolamento da coluna, ou a própria coluna. b) Desligue os soquetes dos fios da parte elétrica. c) Retire a árvore da direção e leve para a bancada, meça distância da árvore (media fornecida pelo fabricante) e depois leve para prensar. GM Chevette = 38,5 mm Monza = 16,5 mm Opala = d) Monte a árvore de direção, proceda da mesma forma da desmontagem. e) Se a folga insistir substitua a árvore. 5° Passo = Retire a caixa de direção do veiculo. a) Prenda a caixa de direção, em uma morsa. Obs. Use mordentes de proteção. b) Remova as coifas sanfonadas, de proteção retirando as braçadeiras. c) Remova as ponteiras e braços articulados. d) Examine as ponteiras e braços articulados se estão deformados ou gastos, e as coifas de proteção se esta rasgada. e) Se alguns desses componentes apresentar defeito, substitua. 6 ° Passo = Retire a bucha de pressão da cremalheira da caixa de direção. a) Remova os parafusos da tampa da bucha de alojamento. b) Remova a mola e bucha de alojamento. 7° Passo = Retire o pinhão (sem-fim) da caixa de direção. a) Remova os dispositivos de fixação do pinhão. Obs. Algumas caixas de direção existem travas de expansão. após o vedador. b) Remova o pinhão, de seu alojamento. 8° Passo = Retire a cremalheira, do interior da caixa de direção 9° Passo = Remova a carcaça, da morsa. 10° Passo = Limpe os componentes da caixa de direção. SENAI – DR/SC 91 Mecânico de Automóveis a) Lave os componentes metálicos, com solvente apropriado. b) Seque os componentes lavados, com jato de ar comprido. Precaução: Use óculos de proteção. c) Examine, visualmente se a carcaça da caixa de direção há deformações ou desgastes. Precaução: Cuide para não se ferir, nas rebarbas. d) Examine se há desgaste nos rolamentos. e) Examine se há desgaste nas buchas da caixa de direção. f) Examine se há desgaste no sem-fim e cremalheira (dentes e estrias). g) Substitua os componentes que apresentar alguns desses defeitos. 11° Passo = Monte a caixa de direção . Obs. Prenda a carcaça em uma morsa, use mordentes. 12° Passo = Coloque as buchas e vedadores, e os rolamentos, na carcaça de direção. 13° Passo = Coloque a cremalheira, na caixa de direção lubrificando-o com graxa. 14° Passo = Coloque o pinhão (sem-fim) na caixa de direção, lubrificando-o com graxa. 15° Passo = Regule a pré-carga do rolamento do pinhão. Obs. Consulte o manual de reparos do fabricante. 16° Passo = Coloque a bucha de pressão da cremalheira da caixa de direção, lubrificando-os com graxa. 17° Passo = Coloque os parafusos do encosto da bucha de pressão, regulando a folga entre os dentes do pinhão e da cremalheira. 18° Passo = Instale as barras e articulações da direção. 19° Passo = Remova a caixa de direção da morsa. 20° Passo = Instale a caixa de direção no veiculo. 21° Passo = Fixe o sem-fim na árvore de direção e aperte a caixa em seu suporte de apoio. Obs. Centralize o volante de direção. SENAI – DR/SC92 Mecânico de Automóveis 5.2.3 Junta Universais É o órgão que transmite movimento entre dois eixos concorrentes. Compõem- se de dois garfos ou forquilhas fixados aos respectivos eixos e ligados, entre si, por uma cruzeta. O ângulo entre os eixos pode variar durante o funcionamento, mas, sem superar os 40 ’. sob risco de romper a cruzeta. 5.2.3.1 Cruzeta É uma peça em forma de cruz com quatro braços iguais, em ângulo de 90 ’ . Cada uma das extremidades desses eixos é assentada em rolamento de agulhas, lubrificadas com graxa. 5.2.3.1.1 Defeitos: Cruzeta - Estalos quando arranca o veiculo, e quando muda de marcha. Eixo Cardan - Vibração na transmissão = Grampo de fixação frouxos, árvore empenada ou caiu o peso do balanceamento. 5.2.3.2 Homocinética Ainda existe a árvore de transmissão Homocinética para os veículos com transmissão mecânica compacta, esta é uma barra de aço, cilíndrica com as extremidades articuladas por meio de juntas homocinética. É também conhecida como semi-árvore. Sua principal finalidade é permitir o movimento articulando-se nos movimento vertical e direcional das rodas. 5.2.3.2.1 Defeitos: Seu principal defeito é ocasionado pela folga das esferas, dando estalos contínuos em curvas, geralmente por causa da ruptura das coifas de proteção que deixam entrar areia e pó no sistema. 5.3 Caixa de Câmbio São constituída por árvores, nos quais são encaixada engrenagens de vários tamanhos que se combinam entre si. As caixas de mudanças, basicamente possuem as seguintes árvores:  Árvore Primária.  Árvore intermediária.  Árvore Secundária. SENAI – DR/SC 95 Mecânico de Automóveis  Árvore de Marcha a Ré. 5.3.1 Árvore Primária Conhecida como eixo ”Piloto”, acoplado a embreagem da qual recebe o torque do motor e transmite-o as demais árvores. 5.3.2 Arvore Intermediária Conhecida também como Trem de Engrenagens, acopla-se a árvore primária, da qual recebe o torque motriz, através de engrenagens, e transmite-o a árvore secundária. Na transferência de movimento da árvore primária para a árvore secundária, através da árvore intermediária, ocorre a redução de rotação da arvore secundária, e consequentemente a elevação do torque da mesma necessária para superar o torque de resistência, quando o veiculo inicia seu deslocamento ou quando se desloca em aclives. 5.3.3 Árvore Secundária (convencional) Também conhecida com ”Eixo de saída” nela estão acoplados vários componentes que são:  Sem fim do velocímetro.  Engrenagem da primeira velocidade.  Anel sincronizador, com anel das chavetas do sincronizador.  Engrenagem da Segunda, terceira, quarta velocidade.  Rolamentos. 5.3.4 Conjunto Sincronizador É um. dispositivo que faz com que, as engrenagens de marchas da árvore secundária, se acoplam, causando o engrenamento das marchas, sem trancos ou atritos que possam danificar seu dentes. O conjunto sincronizador geralmente é duas articulação cônica (uma de bronze e outra a própria engrenagem), que faz por atrito, através da chaveta a unificação de velocidade entre duas engrenagem dando o contato inicial, entre os elementos rotativos que se devem engrenar, como preparativo para o engrenamento definitivo. O conjunto compõem-se dos seguintes elementos:  Anel sincronizador (peça de bronze). SENAI – DR/SC96 Mecânico de Automóveis  Luva.  Mola.  Corpo do sincronizador.  Chaveta (retém ou baratinha). 5.3.5 Defeitos: 5.3.5.1 Caixa de mudança com ruído Rolamento, nível de óleo abaixo do nornal, engrenagens com desgastes no dentes ou quebrados. 5.3.5.2 Marchas arranhando ao engatar Anel sincronizador gasto ou a própria engrenagem ( quando for no ponto morto para a primeira com o veiculo parado geralmente é o rolamento de apoio do eixo piloto), luva do anel sincronizador, ou dentes da engrenagens ou sincronizador gastos. 5.3.5.3 Marchas escapando Engrenagens, anel sincronizador, garfo de acoplamento gastos, molas e esferas das hastes deslizantes gasto ou quebrado. 5.5 Óleo Dependendo da caixa usa-se óleo 70, 80 ou 90 com trocas a cada 20.000 ou 50.000 Km., e alguns câmbio utiliza óleo especial (tipo A) não usa troca, só se completa o nível. 5.6 Diferencial É o conjunto de engrenagens, de aço, que se combinam entre si, em movimentos rotativos, a fim de permitir que as rodas motrizes do veiculo, desenvolvam rotações diferentes, uma da outra quando o veiculo se desloca em curvas, garantindo, assim, a sua estabilidade. Geralmente, quando um veiculo tem motor instalado na dianteira, e a sua tração é na traseira, o diferencial é instalado no eixo traseiro. Nos veículos com caixa de mudança compacta, o diferencial é acoplado na própria caixa de mudança Ex. Volkswagem, General Motors, etc. Basicamente o diferencial é composto por pinhão, coroa, engrenagens, satélites, engrenagens planetárias e semi-eixos. SENAI – DR/SC 97
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