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Guias e Dicas
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001 Projetos de Redes Distribuição VS 05-05-2012, Notas de estudo de Eletrônica

DIstribuição

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 28/09/2012

moises-pinho-10
moises-pinho-10 🇧🇷

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Baixe 001 Projetos de Redes Distribuição VS 05-05-2012 e outras Notas de estudo em PDF para Eletrônica, somente na Docsity! Típo de Documento: Manual de Normatização Área de Aplicação: Distribuição Classe 15 kV Título do Documento: Projetos de Rede de Distribuição Aéreas Urbanas Manual de Normatização Diretoria de Distribuição Típo de Documento: Manual de Normatização Área de Aplicação: Distribuição Classe 15 kV Título do Documento: Projetos de Rede de Distribuição Aéreas Urbanas Projetos de Rede de Distribuição Aéreas Urbanas - MN 001 Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Indice Página 3 12.11. TABELA 11 Postes e Contra Postes Padronizados 12.12. TABELA 12 Trações de Projeto da Rede Convencional – Média Tensão e Baixa Tensão 12.13. TABELA 13 Tração e Flecha dos Cabos Telefônicos 12.14. TABELA 14 Equivalência de Esforços a 20 cm do Topo do Poste – Fator de Multiplicação 12.15. TABELA 15 Carga de Utilização do Poste DT 12.16. TABELA 16 Critérios para Sustentação de Esforços em Função da Resultante de Condutores 12.17. TABELA 17 Escolha de Estruturas em Função dos Afastamentos Horizontais Mínimos – Rede Aérea Isolada 15 kV 12.18. TABELA 18 Escolha de Estruturas de Rede Protegida 12.19. TABELA 19 Demanda Diversificada Residencial (kVA) 13. FIGURAS 75 13.1. FIGURA 8 – Fórmula para Cálculo de Engastamento com Profundidade Aumentada 13.2. FIGURA 9 – Simbologia 14. ANEXOS 79 14.1. Exemplos e Informações Complementares 14.2. Tabelas de Remuneração Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Capítulo 1 - Introdução Página 4 1. INTRODUÇÃO Este Manual de Normatização visa estabelecer os critérios básicos para projetos de redes de distribuição aéreas urbanas, de modo a garantir as mínimas condições técnicas, econômicas e de segurança necessárias a um adequado fornecimento de energia elétrica. São apresentados os critérios básicos para dimensionamento, proteção, de redes de média e baixa tensão, instalação e dimensionamento de postes, condutores, equipamentos e estruturas, além da metodologia de elaboração de projeto e sua apresentação. Aplica-se a redes de distribuição aéreas situadas dentro do perímetro urbano de cidades, aglomerados e povoados, atendidas pelas empresas distribuidoras da Eletrobras, no que se refere às redes protegidas e isoladas, incluindo projetos de expansão, reforma, melhoramento e reforço. Com a emissão deste documento, a Eletrobras procura atualizar suas normas técnicas, conforme o que existe de mais avançado no Setor Elétrico e padroniza os critérios de projetos nas suas empresas distribuidoras: AMAZONAS ENERGIA, CEAL, CEPISA, CERON, ELETROCRE E BOA VISTA ENERGIA. Para tanto, foram considerados os procedimentos definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia – ABRADEE, da ANEEL, particularizados para o sistema da Eletrobras. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 2 - Definições Página 5 2. DEFINIÇÕES Para efeito deste manual são utilizadas as seguintes definições: 1) Sistema Elétrico de Distribuição É o processo de transferência de energia elétrica para os consumidores, abrangendo estruturas, equipamentos e condutores, a partir dos pontos onde termina a transmissão (ou sub-transmissão), até a medição de energia, inclusive. 2) Linhas de Distribuição Primárias (AT) Componente do sistema elétrico de distribuição que transmite energia em grosso interligando subestações de distribuição, transmissão, unidades de geração e acessantes. 3) Redes de Distribuição de Média Tensão (MT) Componente do sistema elétrico de distribuição que deriva da subestação de distribuição e se destina ao suprimento das redes de Baixa Tensão e dos consumidores atendidos em média tensão. 4) Redes de Distribuição De Baixa Tensão (BT) Componente do sistema elétrico de distribuição que deriva dos transformadores ligados às redes de média tensão e se destina ao suprimento dos consumidores atendidos em Baixa Tensão e da iluminação pública. 5) Subestação de Distribuição Estação abaixadora atendida por linhas de transmissão ou distribuição de AT, destinada ao suprimento do sistema de distribuição em Média Tensão. 6) Alimentador de Média Tensão Parte de uma rede de distribuição de média tensão que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, os primários dos transformadores de distribuição do concessionário e/ou consumidores. Constitui-se de tronco e ramais. 7) Tronco de Alimentador de Média Tensão Parte principal de um alimentador de média tensão, que deriva diretamente da subestação até o primeiro equipamento de proteção, se caracteriza por maior seção de condutores, atende a maior parcela ou ao total da carga do alimentador, além de interligações com troncos de alimentadores vizinhos, conforme a configuração da rede. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 2 - Definições Página 8 25) Fator de Demanda (Fd) Relação entre a demanda máxima (Dmáx) no intervalo de tempo considerado e a potência total da carga instalada no sistema (Ptotal). Este fator fornece o percentual da potência instalada que está sendo alimentada. Quanto mais próximo da unidade, melhor o fator de demanda. Fp = Dmáx Ptotal 26) Fator de Diversidade (Fdiv) Razão entre a soma de todas as demandas máximas individuais (Dmáx ind) e a demanda máxima do conjunto de cargas considerado (Dmáx total). Assim, quanto maior o fator de diversidade, melhor para o sistema. Fdiv = ∑Dmáx ind Dmáx total 27) Iluminação Pública Parte da rede de distribuição destinada à iluminação de avenidas, ruas, praças, etc., incluindo postes, condutores, comandos, braços, luminárias, lâmpadas, etc. 28) Vão Regulador Representa o vão equivalente de uma sequência de vãos contínuos. 29) Projeto de Expansão Projeto para atendimento a novos consumidores e que envolve extensão ou modificação. 30) Projeto de Reforma Projeto que recupera as condições de qualidade de atendimento sem incremento na capacidade original de suprimento de energia. 31) Projeto de Reforço Projeto que assegura as condições de qualidade de atendimento com incremento na capacidade original de suprimento de energia. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 3 – Roteiro Para Elaboração de Projetos Página 9 3. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS O roteiro a ser seguido para a elaboração de um projeto é apresentado em seguida. Poderá ser utilizado o Módulo Projeto Computacional que estiver disponível. 3.1. OBTENÇÃO DOS DADOS PRELIMINARES Consiste na obtenção dos dados necessários à elaboração do projeto tais como: a) Objetivo do projeto a ser elaborado Consiste em determinar o tipo de projeto a ser elaborado e sua finalidade, se ele é para expansão, reforma ou reforço. Devem ser determinadas as principais necessidades do projeto, ou seja, se ele é relativo à correção dos níveis de tensão, melhoria de confiabilidade, melhoria da iluminação pública, atendimento a uma nova área e etc. Nesta etapa, deve ser verificado o estado atual da rede. b) Obtenção da planta da área, com arruamento e etc. Devem ser verificadas no sistema as características do circuito, arruamento, edificações (edifícios públicos, igrejas, estádios, etc.), áreas ambientais, etc., da área a ser atendida. Se necessário, deve ser realizado um levantamento de campo complementar. No caso de atendimento a novas áreas, por exemplo, um novo loteamento, deve ser obtido uma planta georeferenciada, em escala adequada, junto ao responsável pelo empreendimento, para lançamento dos dados no Sistema de Gestão da Distribuição - SGD. c) Estudo básico da área Para novas áreas, deve ser feito um estudo básico considerando as condições do local, o grau e tipo de urbanização, tipo de arborização, dimensões dos lotes e características da área a ser atendida. Para isso, deve ser verificada no SGD a existência de uma área de características semelhantes àquela que está sendo projetada, de forma a otimizar o investimento a ser realizado. O projeto deve abranger uma expansão futura do atendimento identificado pelo planejamento, de forma compatível com as características de urbanização da região. A realização de projeto para atendimento a ligações novas deve ser precedida de uma análise técnica pela área de planejamento regional para verificação das condições técnicas da rede, caso a carga seja superior ao limite previamente estabelecido pelo planejamento. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 3 – Roteiro Para Elaboração de Projetos Página 10 d) Planos e projetos previamente existentes para a área Devem ser levantados prováveis projetos anteriormente elaborados para a área abrangida, ainda não construídos ou em construção, e que possam ser considerados no projeto em elaboração. 3.2. LEVANTAMENTO DA CARGA E DETERMINAÇÃO DE DEMANDAS Consiste no levantamento da carga a ser atendida e na determinação da demanda total. A determinação da demanda deve ser feita utilizando os critérios estabelecidos no Cap. 9 – Levantamento de Carga e Determinação de Demandas, deste manual. 3.3. LOCAÇÃO DOS POSTES Consiste na locação física dos postes, observando-se os requisitos de espaçamento, de segurança, de iluminação pública desejável, etc. Devem ser observados os requisitos do Capítulo 6 – Locação de Postes, deste manual. 3.4. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO Refere-se à definição da configuração do circuito, carregamento e seção transversal dos condutores da rede de MT e de BT, localização e dimensionamento de transformadores e proteção contra sobre tensão. Devem ser observados os requisitos do Capítulo 7– Dimensionamento Elétrico, deste manual. 3.5. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO Refere-se ao dimensionamento de postes e tipos de estruturas. Devem ser observados os requisitos do Capítulo 8 – Dimensionamento Mecânico, deste manual.. 3.6. RELAÇÃO DE MATERIAL E ORÇAMENTO Consiste em relacionar os materiais necessários à construção da rede e elaboração do orçamento correspondente. Devem ser observados os requisitos do Capítulo 10 – Relação de Materiais e Orçamento, deste manual. 3.7. APRESENTAÇÃO DO PROJETO Consistem do conjunto de desenhos, cálculos, formulários, etc., que compõem o projeto e informações necessárias para atendimento às exigências legais em vigor, incluindo critérios e procedimentos para elaboração de projetos de travessias e sinalização de redes, conforme normas específicas. Devem ser observados os requisitos do Capítulo 11– Apresentação do Projeto, deste manual. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 5 – Tipos de Redes e Critérios de Aplicação Página 13 Os principais materiais utilizados nas redes isoladas de média tensão são:  Condutores: cabos de alumínio isolados, dotados de camada isolante, blindagens semicondutoras, blindagem metálica e capa.  Acessórios desconectáveis: peças moldadas em borracha EPDM, utilizadas em todas as conexões e derivações de rede, com formatos geométricos específicos para cada aplicação.  Terminações: peças moldadas em bases poliméricas diversas, destinadas a promover a transição entre os condutores isolados e os condutores das redes nuas ou protegidas.  Os padrões de instalações básicas referentes a esse tipo de rede serão estabelecidos em manual de normatização específico. c) Redes de Distribuição Aéreas Convencionais: Caracterizam-se por utilizar cabos de alumínio nus sobre cruzeta (madeira ou concreto ou fibra), e isoladores de porcelana ou vidro. Uma vez que, a partir da publicação deste manual, a Eletrobras passa a adotar, em suas empresas distribuidoras, como sendo padrão mínimo de redes de distribuição a Média Tensão em cabos Protegidos e a Baixa Tensão em cabos isolados, novas redes de distribuição convencionais não deverão ser projetadas. 5.1.2. REDES DE BAIXA TENSÃO: a) Redes Convencionais de Baixa Tensão Rede de baixa tensão com cabos de alumínio nus em disposição vertical, equipamentos, ramal de ligação e medição. Uma vez que, a partir da publicação deste manual, a Eletrobras passa a adotar, em suas empresas distribuidoras, como sendo padrão mínimo de redes de distribuição, a Média Tensão em cabos Protegidos e a Baixa Tensão em cabos isolados, novas redes de distribuição convencionais não deverão ser projetadas. b) Redes Isoladas de Baixa Tensão: Rede de Baixa Tensão com cabos isolados multiplexados, equipamentos, ramal de ligação e medição. Os padrões de instalações básicas referentes a esse tipo de rede estão estabelecidos na MN 003. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 5 – Tipos de Redes e Critérios de Aplicação Página 14 5.2. CRITÉRIOS DE APLICAÇÃO O tipo de rede a ser adotado para um determinado projeto deve ser: 5.2.1. REDES DE MÉDIA TENSÃO: O padrão mínimo de atendimento urbano, estabelecido pela Distribuição, é o de redes de distribuição protegidas. Está prevista também a utilização da rede de distribuição isolada. Sua aplicação é obrigatória em trechos densamente arborizados, com galhos em contato permanente com os condutores, ou em alimentadores onde o nível de confiabilidade exigido seja elevado. Esforços mecânicos nos condutores devido à arborização devem ser evitados. Além dos casos anteriores, as redes isoladas podem ser aplicadas nas seguintes situações:  Saída de SE’s;  Locais com redes próximas a edificações;  Áreas ambientais;  Áreas altamente poluídas, onde possa haver o comprometimento dos outros tipos de cabos e acessórios;  Estruturas congestionadas;  Projetos de travessia (pontes, viadutos, etc.). 5.2.2. REDES DE BAIXA TENSÃO: a) Projetos de Expansão O padrão mínimo de atendimento urbano, estabelecido pela Distribuição, é o de redes isoladas de baixa tensão. Embora exista uma grande extensão de rede de Baixa Tensão na modalidade convencional na Eletrobras, esse tipo de rede não deve ser utilizado nas extensões de novas redes. b) Projetos de Reforma e Reforço: No caso de modificação, reforma e reforço, depois de esgotadas as soluções de engenharia tais como, remanejamento de cargas, mudança de transformadores e etc., que permitiriam manter a rede convencional, ou em casos considerados especiais, a rede de Baixa Tensão deve ser alterada para o padrão de rede isolada. A determinação anterior é válida também para os trechos secundários de projetos de reforma e ou reforço que envolva substituição da rede MT convencional para protegida. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 6 – Locação de Postes Página 15 6. LOCAÇÃO DE POSTES 6.1. LOCAÇÃO DOS POSTES O projetista deverá estar atento ao melhor traçado para o alimentador, sob o aspecto técnico-econômico, de modo que seja possível o atendimento a novas cargas com o mínimo de alteração. A locação dos postes ao longo das ruas e avenidas deve ser iniciada pelos pontos forçados (como por exemplo: futuras derivações, esquinas, etc.). A locação deve ser escolhida levando-se em conta os seguintes aspectos: a) Evitar desmate de árvores e demais formas de vegetação em áreas de preservação permanente; b) Procurar locar, sempre que possível, na divisa dos lotes. Na impossibilidade, locar no meio do lote; c) Quando o eixo da rua estiver no sentido Norte-Sul, locar a rede no lado Oeste. Ver Figura 1; d) Quando o eixo da rua estiver no sentido Leste-Oeste, locar a rede no lado Norte. Ver Figura 1; Figura 1 - Posicionamento da Rede em Áreas Novas e) Procurar locar prevendo futuras extensões da rede, para evitar remoções desnecessárias; f) Evitar locação de postes em frente a portas, janelas, sacadas, garagens, marquises, anúncios luminosos, etc.; g) Evitar que a posteação passe do mesmo lado de praças, jardins, escolas, igrejas e templos, que ocupem grande parte da quadra; h) Verificar junto aos Órgãos Municipais planos futuros de urbanização, incluindo a possibilidade de plantio de árvores; Iluminação Pública (Rede) Árvore Médio Porte Árvore Pequeno Porte N S L O Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 6 – Locação de Postes Página 18 6.4. OUTROS CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS DURANTE A LOCAÇÃO Durante a locação devem ser anotados, na planta, detalhes necessários ao projeto tais como: a) Estrutura a ser usada; b) Afastamento da rede; c) Desnível para conexões aéreas; d) Tipo de engastamento do poste; e) Saídas de ramais aéreos e subterrâneos; f) Derivações para consumidores a serem ligados na MT; g) Instalações de equipamentos em postes perto de janelas, sacadas, etc; h) Levantamento de travessias; i) Altura de linhas de telecomunicação nos cruzamentos com a rede; j) Localização do padrão; k) Estado físico do arruamento; l) Toponímia; m) Pedidos de serviço/ligação; n) Interferência com a arborização; o) Interferência com garagens; p) Locais sujeitos a abalroamentos em postes. 6.5. MARCAÇÃO A marcação física da posição dos postes segue os critérios básicos abaixo indicados: a) Havendo passeio ou meio-fio, os postes são locados por meio de um circulo vermelho pintado no passeio ou por meio de uma seta, também na cor vermelha, pintada no meio-fio e apontada para o passeio. Neste caso, o alinhamento é dado pelo próprio meio-fio; b) Não havendo passeio ou meio-fio, os postes são locados por meio de piquetes de madeira, pintados de vermelho na sua extremidade superior e ainda, se possível, deve ser pintada alguma testemunha (muro, moirão, cerca árvore e etc.); c) Neste segundo caso, há necessidade de definição do alinhamento do meio-fio por parte do solicitante (incorporadora, prefeitura, consumidor e etc.). Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 7 – Dimensionamento Elétrico Página 19 7. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO 7.1. REDE DE BAIXA TENSÃO 7.1.1. DEFINIÇÃO BÁSICA A rede de Baixa Tensão deverá ser alimentada por transformadores trifásicos, cuja potência deverá ser definida conforme Capítulo 9 – Levantamento de cargas e determinação de demandas. O neutro é multi-aterrado e comum ao primário e secundário. 7.1.2. NÍVEIS DE TENSÃO A tensão nominal da rede de baixa tensão alimentada é de 220/127V ou 380/220V. As faixas de tensão adequadas, precárias e críticas no ponto de entrega devem atender á ANEEL através dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST, Módulo 8 - Qualidade de Energia Elétrica, constantes na Tabela 1. Para a execução do projeto, deve ser observada a faixa adequada. A máxima queda de tensão permissível na rede de baixa tensão é de 3% (entre a bucha de BT do transformador e a última estrutura da rede de BT), em condições normais de operação. Este valor máximo é fixado para verificação da possibilidade de ligação de novos consumidores sem necessidade de modificação de rede, dentro do horizonte de planejamento considerado. No caso de circuito em anel (ver Figura 4), não é necessário que as quedas de tensão no ponto escolhido para abertura sejam iguais, bastando que ambas sejam inferiores aos máximos permitidos. Os coeficientes de queda de tensão para rede de Baixa Tensão estão nas Tabelas 2 e 3. Entretanto, para novas extensões de rede e novos empreendimentos, visando reduzir gastos futuros com reforma e reforço de circuitos de baixa tensão, o raio máximo entre o transformador e o último poste não poderá ultrapassar 400 (trezentos e vinte) metros. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 7 – Dimensionamento Elétrico Página 20 7.1.3. CONFIGURAÇÃO BÁSICA E FASEAMENTO 7.1.3.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA A configuração da rede de Baixa Tensão depende basicamente das condições de projeto em virtude do traçado das ruas e densidade de carga. As configurações típicas mais frequentes estão mostradas na Figura 4. Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 5 Exclusivo CQ - comprimento de frente quadra Figura 4 – Tipos Básicos de Circuitos Secundários Os circuitos tipos 1 e 2 devem ser em anel. Em projetos de expansão, reforma e reforço, os circuitos de Baixa Tensão devem ser dimensionados pela planilha Dimensionamento de Transformadores e Rede de Baixa Tensão. A planilha indica o transformador e cabos para atendimento às cargas, dentro do horizonte de planejamento estabelecido. 7.1.3.2. FASEAMENTO O faseamento dos condutores isolados se dará através de cores distintas, conforme estabelecido no manual de RSI - MN 003 7.1.4. CONDUTORES 7.1.4.1. TIPO E SEÇÃO Os condutores a serem utilizados nos projetos de rede de Baixa Tensão dos tipos isolados multiplexados. As seções padronizadas são:  3 x 1 x 35 mm2 + 70 mm2;  3 x 1 x 70 mm2 + 70 mm2;  3 x 1 x 120 mm2 + 70 mm2. As características básicas desses cabos estão indicadas na Tabela 4. CQ / 2 CQ CQ Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 7 – Dimensionamento Elétrico Página 23 7.1.8. PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES Devem ser instalados para-raios de baixa tensão, na tensões nominais de 220V (BT 220/127) e 440V (BT 380/220) e corrente de descarga nominal de 10kA, equipados com desligador automático para desconectar eletricamente e sinalizar para-raios defeituosos. Devem ser instalados nos seguintes casos: a) Proteção de transformadores: Os para-raios de rede de Baixa Tensão devem ser instalados em todo transformador, entre fase e neutro (total de 3 para-raios). b) Proteção de consumidor reclamante: No caso de reclamações relacionadas a sobre tensões devido a surtos atmosféricos, desde que, comprovadamente, seja constatada a existência do problema decorrente de sobre tensão, devem ser instalados para-raios de rede de Baixa Tensão também na estrutura da qual deriva o ramal de ligação que atender ao consumidor reclamante, além dos já instalados no transformador. Nota: Nesse caso, não é necessária a instalação de aterramento nessa estrutura. 7.2. REDE MÉDIA TENSÃO 7.2.1. DEFINIÇÃO BÁSICA A rede de média tensão será trifásica a 4 fios, sendo o neutro multi-aterrado e conectado à malha de terra da subestação de distribuição. 7.2.2. NIVEIS DE TENSÃO 7.2.2.1. GERAL A tensão nominal padronizada da rede de média tensão é de 13.800V. As faixas de tensão adequadas, precárias e críticas no ponto de entrega devem atender á ANEEL através dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST, Módulo 8 - Qualidade de Energia Elétrica, reproduzidas na Tabela 1. Para a execução do projeto, deve ser observada a faixa adequada. Os coeficientes de queda de tensão estão indicados na Tabela 6. 7.2.2.2. MEDIDAS PARA CORREÇÃO DOS NÍVEIS DE TENSÃO DA MT Nos projetos de rede, devem ser cuidadosamente analisados os critérios utilizados para correção ou regulação da tensão, visando atender á ANEEL através dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST. A instalação do dispositivo de regulação de tensão deve estar de acordo com os critérios estabelecidos pela Eletrobras e ser colocado em local de fácil acesso. O banco de capacitores deve ser instalado, preferencialmente, em um ramal da rede de forma que os equipamentos fiquem instalados afastados da rede tronco. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 7 – Dimensionamento Elétrico Página 24 7.2.3. CONFIGURAÇÃO BÁSICA, TRAJETO E FASEAMENTO 7.2.3.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA O alimentador deve ser radial, constituído de um tronco principal que, partindo da subestação de distribuição, alimenta os diversos ramais. Os sistemas radiais podem ser: a) Simples: utilizado em áreas de baixa densidade de carga, nas quais o circuito toma direções distintas face às próprias características de distribuição da carga, dificultando o estabelecimento de pontos de interligação. Figura 5 – Configuração Radial Simples b) Com recursos: utilizado em áreas de maiores densidades de carga ou que demandem maior grau de confiabilidade devido às suas particularidades (hospitais, centros de computação, etc.). Figura 6 – Configuração Radial com Recurso Esse sistema caracteriza-se pelos seguintes aspectos:  Existência de interligação, normalmente aberta, entre alimentadores da mesma SE ou de SE diferentes.  Previsão, no projeto, da capacidade dos condutores e equipamentos de absorverem carga de outro circuito na eventualidade de defeito.  Limitação do número de consumidores interrompidos, por defeito e diminuição do tempo de interrupção em relação ao sistema radial simples.  Maior quantidade de chaves seccionalizadoras para operação em carga ou não. R R R NF NA NF Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 7 – Dimensionamento Elétrico Página 25 Notas: 1 - Cuidados especiais devem ser tomados com relação aos pontos de instalação de reguladores de tensão e religadores, em função da inversão do fluxo de carga, quando da interligação de circuitos; 2 - Cuidados especiais devem ser tomados de forma a evitar inversão de fases nas estruturas de interligação; 3 - Deve ser prevista sinalização nas estruturas com inversão de fase. 7.2.3.2. TRAJETO Para a escolha do trajeto de um alimentador, devem ser observados os seguintes aspectos: a) Definir o trajeto futuro da rede média tensão de forma a permitir a utilização de postes mais baixos, onde não há previsão da expansão da rede de MT; b) O tronco do alimentador deve passar o mais próximo possível do centro de carga; c) As avenidas ou ruas escolhidas para o seu trajeto devem estar bem definidas; d) Os trajetos dos ramais devem ser planejados de forma a evitar voltas desnecessárias nos quarteirões; e) Deve ser verificada a vulnerabilidade de alimentadores em ruas de tráfego intenso, principalmente, no caso de redes com circuitos múltiplos; f) Podem ser empregados circuitos duplos, triplos e quádruplos em redes protegidas e isoladas de Média Tensãos. Para esses casos, devem ser evitados ângulos acentuados devido à limitação mecânica dos postes; g) Possibilidade de interligações entre alimentadores diferentes, para as contingências operativas do sistema. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 7 – Dimensionamento Elétrico Página 28 7.2.6. COMPENSAÇÃO DE REATIVOS O estudo de compensação de reativos deve ser realizado normatização conforme manual específico sobre o assunto. 7.2.7. INTERLIGAÇÃO E SECCIONAMENTO 7.2.7.1. INTERLIGAÇÃO A interligação entre troncos deve ser projetada levando em consideração fatores importantes para a operação da rede tais como: a quantidade de consumidores em cada trecho (entre seccionalizadoras), consumidores especiais (ex.: hospitais, indústrias, comércio e etc.), deslocamentos, trânsito, dentre outros. Sempre visando os índices de qualidade estabelecidos pela ANEEL. As operações de transferência de carga devem ser previstas no projeto verificando-se os limites máximos de queda de tensão e térmico dos condutores e os ajustes dos equipamentos de proteção. 7.2.7.2. SECCIONAMENTO O projeto de seccionamento deve prever a complementação dos recursos operativos necessários, após a conclusão do projeto de proteção. Ou seja, primeiramente deve ser executado o projeto de proteção e, a seguir, o projeto de seccionamento. Os critérios de seccionamento devem estar de acordo com as diretrizes da Eletrobras. Tipos de chaves a serem utilizadas:  Chave unipolar com lâmina by-pass, 300A;  Chave faca unipolar, 630 A;  Chave interruptora tripolar, 630 A, isolamento em SF6 ou a ar, operação em carga. 7.2.8. PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTES 7.2.8.1. CRITÉRIOS DE INSTALAÇÃO a) Na saída dos alimentadores das subestações de distribuição:  Religadores;  Disjuntores. b) Nos troncos dos alimentadores: Em troncos interligáveis, normalmente não devem ser previstos dispositivos de proteção. Quando necessário devem ser usados Religadores. c) Nos ramais:  Chave fusível;  Chave fusível repetidora;  Seccionalizador;  Religador. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 7 – Dimensionamento Elétrico Página 29 d) Nas derivações para atendimento aos consumidores em Média Tensão: Devem ser sempre instaladas chaves fusíveis, sendo o elo dimensionado a partir da demanda do consumidor, de acordo com a Tabela 9, exceto quando se tratar de alimentador exclusivo para o consumidor. e) Nos transformadores de distribuição: Sempre instalar chave fusível exceto na rede de Média Tensão isolada. O elo fusível deve ser dimensionado de acordo com as Tabelas 9 e 10. f) Quando houver necessidade de deslocar a chave fusível, isso deve ser limitado a uma distância máxima de 150m do transformador. g) Bancos de Capacitores: A chave fusível de proteção ou chave de manobra do banco de capacitores deve ser deslocada. 7.2.8.2. DIMENSIONAMENTO E AJUSTES a) Religadores e Seccionalizadores O dimensionamento e ajustes desses equipamentos devem ser executados pela operação e planejamento. b) Chaves fusíveis: Devem ser usadas chaves fusíveis com porta-fusíveis de corrente nominal de 100A, exceto para o caso de consumidor de média tensão com potência acima de 1500 kVA e atendido em 13,8 kV em que deve ser usada a chave com porta-fusível de 200A. 7.2.9. PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES A proteção da rede de média tensão contra as sobre tensões é assegurada no projeto por decisões que envolvem os seguintes aspectos: a) Uso de dispositivos de proteção (para-raios de média tensão); b) Tensão suportável de isolamento (uso de padrões de montagem de NBI elevado). Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 7 – Dimensionamento Elétrico Página 30 7.2.9.1. APLICAÇÃO FR PARA-RAIOS Devem ser aplicados para-raios de média tensão, com tensão nominal de 12 kV e corrente de descarga nominal de 10 kA, equipados com desligador automático para desconectar eletricamente e sinalizar para- raios defeituosos. Devem ser instalados nos seguintes casos: a) Transformadores em redes protegidas Devem ser conectados entre fase e neutro/aterramento em todos os transformadores (três unidades). b) Outros equipamentos Devem ser instalados dois conjuntos de para-raios, sendo um do lado da fonte e outro do lado da carga, para proteção dos reguladores de tensão, religadores, seccionalizadores, chaves SF6 e chaves normalmente abertas. Os banco de capacitores devem ser protegidos por apenas um conjunto de para-raios. c) Outras situações Devem ser instalados para-raios de média tensão também nos seguintes casos:  Em pontos de transição de rede envolvendo rede convencional, rede protegida, rede isolada e rede subterrânea;  Em todas as três fases de um fim de rede;  Em estruturas de transição de redes urbanas para rurais quando houver diferença de NBI. 7.2.9.2. INFLUÊNCIA DO NBI A tensão suportável de impulso (TSI) ou nível básico de isolamento (NBI) da rede também tem forte influência no seu desempenho por sobre tensões atmosféricas. Quanto maior o NBI, melhor será esse desempenho. 7.3. ATERRAMENTO Os aterramentos das redes aéreas de distribuição devem obedecer aos seguintes critérios: a) O condutor neutro deve ser aterrado a cada 200 metros de rede com o aterramento normal, conforme definido nos manuais de instalações básicas; b) O condutor neutro deve ser conectado à malha de terra das subestações e não deve ser interrompido; c) O aterramento da blindagem metálica da rede isolada deve ser executado com, no mínimo, 3 hastes; d) Nos casos de rede protegida e rede isolada de média tensão, o mensageiro e o neutro devem ser interligados nos pontos onde houver aterramento; e) Os para-raios de média tensão devem ser aterrados com, no mínimo, 3 hastes e conectados ao neutro, mensageiro e às carcaças de equipamentos conforme as instalações básicas. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 8 – Dimensionamento Mecânico Página 33 g) Não é permitida a instalação de equipamentos (transformador, religador, seccionalizador, regulador, capacitor) em estruturas de ângulo ou em postes de esquinas. No caso de ângulo de deflexão menor ou igual a 30°, é permitido desde que seja realizada uma avaliação dos riscos de abalroamento. h) Quando o esforço a ser transferido for superior a 700daN, o cabo de aço do estai deve ser de diâmetro 9,5 mm i) A transferência de esforços por meio de estai poste a poste pode ser realizada de duas formas:  Primeiro poste: instalação ao nível da média tensão; segundo poste: instalação a 100 mm do secundário;  Primeiro e segundo postes: instalação a 100 mm do secundário. j) Quando a diferença de tração na cruzeta for inferior a 75 daN, não é obrigatório o uso do estai cruzeta-poste. k) A tração aplicada no estai com cabo de aço de diâmetro 6,4 mm deve ser igual a 75 daN. l) O vão regulador entre os trechos ancorados deverá ser calculado pela equação a seguir: √ √ m) A diferença de tração de projeto entre os vãos adjacentes às estruturas SI1 e I1 deve ser menor ou igual a 30 daN para evitar o escorregamento do cabo no grampo de suspensão. n) Nas saídas de SE, a estrutura do primeiro poste na rede deve ser ancorada. o) As estruturas de ancoragem de redes isoladas de média tensão devem ter resistências mínimas de 300 daN. 8.1.3.3. ENGASTAMENTO Para definição do tipo do engastamento, devem ser utilizadas a Tabela 16 e a Figura 8, a partir dos valores da resultante no topo do poste. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 8 – Dimensionamento Mecânico Página 34 8.2. ESTRUTURAS A escolha das estruturas, incluindo respectivos índices, é definida de acordo com as normas de instalações básicas, levando-se em consideração os seguintes detalhes: a) Largura do passeio; b) Seção transversal do condutor; c) Ângulo de deflexão horizontal e vertical da rede. A estrutura de rede em locais com problemas de afastamento de rede deve estar de acordo com as Tabelas 17A a 17C. As estruturas com esforços verticais e horizontais devem estar de acordo com as Tabelas 18A a 18E. 8.3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Para maiores detalhes sobre o dimensionamento de estruturas, estaiamento e engastamento de postes, consultar as normas de instalações básicas. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 9 – Levantamento de Carga E Determinação de Demandas Página 35 9. LEVANTAMENTO DA CARGA E DETERMINAÇÃO DE DEMANDAS 9.1. GERAL Esta etapa consiste na determinação das demandas e no levantamento do consumo de energia dos consumidores já ligados à rede e a previsão de consumo e demanda de novos consumidores, de modo a possibilitar o dimensionamento dos transformadores, da rede de Baixa Tensão (BT) e condutores da rede de média tensão e baixa tensão. O cálculo da curva de carga do transformador, os dimensionamentos do transformador e da rede de Baixa Tensão serão realizados por meio da planilha apropriada. A planilha deverá levar em consideração aspectos técnico- econômicos para um horizonte de 10 anos. 9.2. LIGAÇÃO DE NOVOS CONSUMIDORES À REDE EXISTENTE 9.2.1. REDE DE BAIXA TENSÃO As demandas dos consumidores existentes devem ser obtidas no sistema de gerenciamento da rede. Após preencher as informações com os dados do sistema, o usuário deve incluir a quantidade de consumidores que serão ligados e sua carga instalada individual. Deverão ser diferenciados os consumidores do tipo residencial, comercial e industrial. A Tabela 19 auxilia o usuário a realizar esta etapa do projeto. 9.2.2. REDE DE MÉDIA TENSÃO Para consumidores individuais, com potência instalada superior a 75 kW, atendidos em média tensão, a demanda máxima deve ser determinadas pela aplicação das fórmulas previstas na respectiva norma básica. 9.2.3. REDES NOVAS 9.2.3.1. REDE DE BAIXA TENSÃO Deve ser utilizada a planilha Dimensionamento de Transformadores e Rede De Baixa Tensão. O projetista deve inserir como dado de entrada, a quantidade de consumidores e a carga instalada individual por classe de consumidor (residencial comercial e industrial). Quando não for conhecida a carga (ex.: novos loteamentos) deve-se adotar como referência os valores máximos de carga instalada para cada tipo e faixa de consumidores estabelecidos na norma básica de atendimento a consumidores de acordo com o padrão de construção previsto para a área. No caso de demanda provável, considerar kVA igual a kW. Para dimensionamento da rede de baixa tensão, o projetista deve distribuir os consumidores pelos postes. Para o dimensionamento de transformadores exclusivos, adotar os seguintes procedimentos: a) Edifícios residenciais: O projetista deve inserir na planilha a quantidade de consumidores e a carga instalada individual. O condomínio deve ser inserido como um consumidor residencial com a sua carga instalada Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 9 – Levantamento de Carga E Determinação de Demandas Página 38  Áreas com edificações compatíveis com sua localização e não totalmente construídas. Para os novos consumidores, deve ser previsto um consumo médio compatível com o daqueles já ligados à rede, de acordo com sua categoria (residencial comercial ou industrial). Estes dados devem ser obtidos no sistema de gerenciamento da rede. O número de novos consumidores a serem ligados, dentro do horizonte de planejamento da rede, deve ser compatível com o ritmo de construção da área em estudo. Além disso, o índice anterior aplicado aos consumidores já existentes deve ser previsto para os novos consumidores.  Áreas com edificações não compatíveis com suas localizações. Este caso, normalmente, corresponde a uma taxa de crescimento mais elevada, tendo em vista a tendência de ocupação da área por outros tipos de edificação. Como exemplo, pode-se citar o caso de residências unifamiliares horizontais, em áreas com tendências para construção de residências multi-familiares verticais. Neste caso, a demanda futura deve ser estimada com base na taxa de ocupação futura, levando-se em conta o ritmo de construção observada no local. Para todos os casos acima, deve ser previsto um horizonte de planejamento de, no máximo, 10 anos. b) Rede de Média Tensão A taxa de crescimento da rede de média tensão adotada no projeto deve ser retirada de documento emitido pela área de planejamento de mercado. O índice utilizado deve ser a estimativa de crescimento do município, cabendo uma avaliação crítica desse índice pelo projetista. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 10 – Relação de Materiais e Orçamento Página 39 10. RELAÇÃO DE MATERIAIS E ORÇAMENTO 10.1. GERAL Os métodos de elaboração de orçamentos de projetos podem ser de dois tipos: a) Convencional: utiliza-se a relação de materiais e de serviços contratados, que através de consulta à Lista Básica de Materiais padronizados da Distribuição e na Tabela para Orçamento, são orçados manualmente. b) Sistema computacional que é um sistema que utiliza arranjos codificados (mnemônicos) para a rede de distribuição e que fornece a relação de materiais e mão-de-obra. Quando ao tipo, os orçamentos de projetos de obras da distribuição podem ser classificados em:  Orçamentos médios: são valores estimados, sendo que para atendimento a consumidores urbanos levam em consideração não apenas a extensão, mas também as possíveis modificações de retaguarda. São aplicáveis somente a orçamentos de extensão de redes para atendimento aos consumidores de baixa tensão.  Orçamentos específicos: são valores específicos para cada item do orçamento e são usados para cada orçamento separadamente. Os orçamentos de obras de distribuição são compostos da seguinte forma:  Custos de materiais e equipamentos.  Custos de serviços de terceiros.  Custos de mão-de-obra própria.  Custos de serviços de administração e logística. Devem ainda ser deduzidos do valor total do orçamento os valores de materiais e equipamentos retirados e não reaproveitados na obra. 10.2. CUSTOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 10.2.1. MATERIAL A INSTALAR Para a composição do orçamento, devem ser relacionados todos os materiais e equipamentos necessários à execução da obra, conforme os respectivos custos constantes da Tabela para Orçamento. Devem ser reaproveitados, sempre que possível, na mesma obra, os materiais que seriam retirados. Os seguintes pontos podem ser observados na elaboração da lista de materiais: a) A relação de materiais por tipo de estrutura deve ser extraída das normas de instalações básicas. Devem ser descontados os materiais retirados e aproveitados na mesma obra. No caso dos condutores, acrescentar 3% (cabos nus) e 5% (cabos cobertos ou isolados) do total do comprimento encontrado, para compensação de perdas na construção (flechas de vãos, jampes e etc). Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 10 – Relação de Materiais e Orçamento Página 40 b) Os materiais necessários para concretagem da base de postes e recomposição de passeios não devem ser relacionados. Os seus custos serão incluídos como serviços de mão-de-obra contratada. c) Considerar como material fora de padrão aquele que não faz parte da lista básica de materiais. 10.2.2. MATERIAL SALVADO São materiais que não foram reaproveitados na obra e que serão devolvidos ao almoxarifado, a saber: a) Materiais aproveitáveis: são materiais em bom estado de conservação e que poderão ser reutilizados em outras obras. b) Materiais não aproveitáveis: são materiais que não apresentam condições de reutilização e que serão devolvidos como sucata.  As sucatas são separadas em:  Sucata de CA nu;  Sucata de CA isolado;  Sucata de CAA;  Sucata de cobre nu;  Sucata de cobre isolado;  Sucata de ferro (cinta, parafuso, armação, sela, etc.);  Sucata de madeira (cruzeta, contra poste, poste);  Sucata de porcelana (isoladores);  Sucata de IP (lâmpadas, reatores);  Sucata de plásticos (amarrações, espaçadores, isoladores poliméricos, fitas isolantes etc.);  Sucata de poste de concreto;  Sucata de poste de aço;  Sucata de equipamentos (para-raios, chave faca, chave fusível, transformador, etc.);  Etc. Devem ser considerados no orçamento, quando houver material salvado, os seguintes percentuais dos valores constantes na Tabela para Orçamento:  Sucatas e materiais a recuperar: 100% do valor;  Postes: 30 % do valor;  Transformadores: 50%, exceto para ligação provisória onde deverão ser considerados 100% do valor;  Demais materiais/equipamentos aproveitáveis: não serão valorados, porém devem ser devolvidos ao almoxarifado como novos. Essas sucatas devem ser também relacionadas no formulário resumo de orçamento, especificando o peso correspondente, exceto as Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 10 – Relação de Materiais e Orçamento Página 43 b) Poste a retirar completo  Corresponde à retirada de um poste equipado, podendo incluir as operações de:  Devolução dos materiais salvados ao almoxarifado.  Desequipagem das estruturas de Média e Baixa Tensão, condutores, iluminação pública, equipamento, ramais de ligação e estaiamento (inclusive contra poste) e coberturas protetoras;  Retirada de poste e recomposição do passeio. c) Poste a remover completo Corresponde à remoção do poste com distância entre eixos maior que 1,0 m, incluindo as operações de:  Transportes dos materiais e equipamentos necessários do almoxarifado ao local da obra e devolução dos materiais salvados;  Remoção do poste e/ou contra poste com equipagem, quando a distância entre os eixos da antiga e nova posição for maior que 1,0 m;  Recomposição do passeio;  Concretagem de base, instalação de escora e profundidade aumentada;  Reesticamento dos condutores. d) Poste a desequipar Corresponde à desequipagem do poste incluindo as operações de:  Retirada de todos os materiais e equipamentos instalados no poste, incluindo estruturas de Média Tensão e de Baixa Tensão, iluminação pública, ramais de ligação, transformadores, equipamentos de proteção, seccionamento, reguladores e compensação de reativos e estaiamento (inclusive contra poste);  Devolução dos materiais salvados ao almoxarifado. e) Poste a aproveitar simples Corresponde à execução de somente um dos serviços a seguir relacionados:  Instalação ou retirada de um ramal de ligação;  Equilíbrio do(s) ramal(is) de ligação;  Substituição de porta-fusível e/ou elo fusível, monofásico ou trifásico;  Serviços isolados de instalação, retirada ou substituição de estaiamento;  Serviços isolados de concretagem de base, instalação de escora ou profundidade aumentada. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 10 – Relação de Materiais e Orçamento Página 44 f) Poste a aproveitar normal Corresponde à execução de serviços em postes já instalados dentro da área abrangida pelo projeto, incluindo, além das operações já descritas no Poste a Aproveitar "Simples", pelo menos uma das operações abaixo, exceto para serviços exclusivos de iluminação pública, que devem ser pagos conforme tabelado no Anexo B deste manual:  Transporte dos materiais e equipamentos necessários do almoxarifado ao local da obra e devolução dos materiais salvados ao almoxarifado;  Alçamento e rebaixamento sem desequipagem, e aprumo do poste com equipagem, inclusive recomposição do passeio;  Correções e/ou alteração em estruturas de Média Tensão e de Baixa Tensão, tais como: nivelamento e alinhamento da estrutura, tensionamento de condutores, substituição de jamper e conexões (emenda de condutores), irregularidades que possam provocar o mau funcionamento do sistema elétrico;  Equipagem de estruturas de Média Tensão e de Baixa Tensão;  Instalação de derivações de Média e Baixa Tensão, aéreas e subterrâneas;  Lançamento, substituição de condutores, amarrações e ligações;  Instalação ou retirada de mais de um ramal de ligação;  Poda de árvores;  Instalação, retirada ou substituição de estaiamento (inclusive contra poste, estai poste a poste e poste servindo de contra poste);  Instalação, retirada ou substituição de materiais e equipamentos de iluminação pública (inclusive controle);  Derivação ou transição de rede convencional para rede multiplexada de Baixa Tensão;  Giro do poste DT desequipado com remoção até 1,0 m;  Acréscimo de novo circuito de rede protegida (será pago individualmente para cada novo circuito). Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 10 – Relação de Materiais e Orçamento Página 45 g) Poste a aproveitar complexo Corresponde à execução de serviços em postes já instalados dentro da área abrangida pelo projeto, incluindo, além das operações já descritas no Poste a Aproveitar "Normal", pelo menos uma das operações seguintes, inclusive as conexões, quando houver:  Alinhamento do poste com deslocamento até 1,0 m, com equipagem, inclusive recomposição do passeio;  Instalação, retirada ou substituição de transformadores e equipamentos de proteção, manobra, compensação de reativos e regulação da tensão;  Instalação ou substituição de cabos de rede aérea de Média Tensão convencional em circuitos duplos;  Substituição de cabos em rede de Média Tensão convencional com seção superior a 53mm2;  Remoção de poste com deslocamento menor ou igual a 1(um) metro;  Substituição de rede convencional para rede multiplexada de Baixa Tensão ou vice-versa;  Giro do poste DT equipado com remoção até 1,0 m;  Derivação ou Transição de rede convencional para rede protegida/isolada ou vice-versa;  Substituição de rede convencional para rede protegida/isolada ou vice-versa. h) Poste a retirar desequipado Corresponde à retirada do poste desequipado com recomposição do passeio e devolução do material salvado ao almoxarifado. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 11 – Apresentação do Projeto Página 48 11.2.5. DETALHES CONSTANTES a) Dados topográficos Os correspondentes ao mapa semi-cadastral. b) Rede de distribuição Devem constar do desenho do projeto todos os detalhes calculados nos Capítulos “Dimensionamento Elétrico” e “Dimensionamento Mecânico”, ou seja:  Especificação de afastadores;  Especificação de estaiamento e/ou concretagens;  Indicação de postes de uso mútuo;  Número de fases e potência de transformadores;  Número de fases, seção e tensão da média tensão;  Indicação de fase para ligar transformador monofásico em circuito trifásico;  Sequencia de fases da média tensão;  Especificação das fases, quando os circuitos não estiverem completos, tanto para a média tensão quanto para o secundário;  Número de fases e seções do secundário e neutro;  Relé fotoelétrico com base para comando em grupo, discriminando a fase a ser ligada, quando for o caso;  Tipo de lâmpadas;  Especificação das fases dos ramais de ligação, quando se tratar do projeto de reforma em rede desequilibrada;  Corrente nominal das chaves fusíveis de ramais;  Especificação do elo fusível de ramal;  Corrente nominal de chaves seccionadoras e indicação de operação (NA e NF);  Capacidade de bobina-série e da bobina-terra, sequência de operação e ajustes de religadores e seccionalizadores;  Para-raios e aterramento;  Capacidade e ajustes de reguladores de tensão;  Capacidade, tipo e ajustes do comando de banco de capacitores;  Indicação e especificações especiais;  Notas que se fizerem necessárias;  Título e número do projeto;  Numeração de equipamentos, de acordo com reserva e empenho no sistema. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 11 – Apresentação do Projeto Página 49 11.3. RELAÇÃO DE MATERIAIS E ORÇAMENTO Devem ser preparados para todos os projetos, de acordo com os critérios descritos no Capítulo 10. 11.4. DESENHOS E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 11.4.1. DESENHO CHAVE DO PROJETO 11.4.1.1. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO Devem ser preparados nos seguintes casos: a) Projetos de novas localidades com área superior a 0,4 km². Neste caso, o desenho chave já deve coincidir com a Planta da Rede De Média Tensão. b) Projetos que envolvam área superior a 1 km², com grande incidência de interligações e necessidade de manobra. O objetivo básico do desenho chave é dar uma visão de conjunto ao projeto da rede de média tensão. 11.4.1.2. FORMATOS E ESCALA Os desenhos chaves dos projetos devem ser apresentados em formatos padronizados pela ABNT, preferencialmente a escala 1:5000. 11.4.1.3. SIMBOLOGIA Deve ser usada a simbologia apresentada na Figura 9. 11.4.1.4. NUMERAÇÃO Deve ter o mesmo número do desenho do projeto. 11.4.1.5. DADOS A CONSTAR Devem constar do desenho chave os seguintes dados: a) Dados topográficos Os correspondentes ao mapa planimétrico semi-cadastral. b) Rede de distribuição Diagrama unifilar da rede de média tensão, com os seguintes dados:  Número de fases e potência do transformador.  Número de fases e seção transversal do primário.  Sequencia de fases do primário.  Especificação das fases do primário, quando os circuitos não estiverem completos.  Derivação para consumidores atendidos em MT.  Corrente nominal das chaves fusível de ramais.  Especificação do elo fusível de ramais.  Corrente nominal de chaves seccionadoras e indicação de operação (NA ou NF). Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 11 – Apresentação do Projeto Página 50  Capacidade da bobina-série e da bobina-terra, sequencia de operação e ajustes de religadores e seccionalizadores.  Para-raios e aterramento.  Capacidade e ajustes do regulador de tensão.  Capacidade, tipo e ajustes do comando de banco de capacitores.  Indicação e especificação especial.  Notas que se fizerem necessárias.  Título e número do projeto;  Numeração de equipamentos, de acordo com reserva e empenho no sistema. 11.4.2. TRAVESSIAS Devem ser preparados os detalhes relativos a projetos de travessias sempre que estas ocorrerem sobre rodovias federal ou estadual; ferrovias estaduais, federais ou particulares; rios, lagos e represas; travessias sob linhas de transmissão; travessias com redes de telecomunicações, e outros. Os principais critérios e procedimentos para a elaboração de projetos de travessias, incluindo os aspectos da definição da faixa de domínio da travessia, a legislação e convênios em vigor, o projeto mecânico de estruturas, a apresentação do projeto e procedimentos para aprovação do projeto constam em instruções específicas sobre o tema. Devem ser observados os critérios complementares para sinalização de redes de distribuição. Essa sinalização é necessária, por exemplo, nas travessias da rede sobre rodovias, ferrovias, dutos, rios e lagos, redes localizadas dentro da área abrangida pelo plano básico ou específico de zona de proteção de aeródromos e heliportos, etc. 11.4.3. DESENHOS ESPECIAIS Devem ser preparados desenhos especiais, em escalas apropriadas, sempre que houver necessidade de se detalhar certos aspectos construtivos do projeto, como por exemplo:  Estruturas não padronizada;  Saídas de alimentadores em subestações;  Etc. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 12 – Tabelas Página 53 Tabela 1E - Pontos de conexão em Tensão Nominal igual ou inferior a 1 kV (380/220) Tensão de Atendimento (TA) Faixa de Variação da Tensão de Leitura (Volts) Adequada (348≤TL≤396)/(201≤TL≤231) Precária (327≤TL<348 ou 396<TL≤403)/ (189≤TL<201 ou 231<TL≤233) Crítica (TL<327 ou TL>403)/(TL<189 ou TL>233) Tabela 1F - Pontos de conexão em Tensão Nominal igual ou inferior a 1 kV (254/127) Tensão de Atendimento (TA) Faixa de Variação da Tensão de Leitura (Volts) Adequada (232≤TL≤ 264)/(116≤ TL≤ 132) Precária (220≤TL<232 ou 264<TL≤ 269)/ (109≤ TL<116 ou 132<TL≤ 140) Crítica (TL<220 ou TL>269)/(TL<109 ou TL>140) Tabela 1G - Pontos de conexão em Tensão Nominal igual ou inferior a 1 kV (440/220) Tensão de Atendimento (TA) Faixa de Variação da Tensão de Leitura (Volts) Adequada (402≤ TL≤ 458)/(201≤ TL≤ 229) Precária (380≤TL<402 ou 458<TL≤ 466)/ (189≤ TL<201 ou 229<TL≤ 233) Crítica (TL<380 ou TL>466)/(TL<189 ou TL>233) Tabela 1H - Pontos de conexão em Tensão Nominal igual ou inferior a 1 kV (208/120) Tensão de Atendimento (TA) Faixa de Variação da Tensão de Leitura (Volts) Adequada (196≤ TL≤ 229)/(113≤ TL≤ 132) Precária (189≤TL< 196 ou 229<TL≤ 233)/ (109≤ TL< 113 ou 132<TL≤ 135) Crítica (TL<189 ou TL>233)/(TL< 109 ou TL> 135) Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 12 – Tabelas Página 54 Tabela 1I - Pontos de conexão em Tensão Nominal igual ou inferior a 1 kV (230/115) Tensão de Atendimento (TA) Faixa de Variação da Tensão de Leitura (Volts) Adequada (216≤ TL≤ 241)/(108≤ TL≤ 127) Precária (212≤TL< 216) ou (241<TL≤ 253)/ (105≤ TL< 108 ou 127<TL≤ 129) Crítica (TL< 212 ou TL> 253)/(TL< 105 ou TL> 129) Tabela 1J - Pontos de conexão em Tensão Nominal igual ou inferior a 1 kV (240/120) Tensão de Atendimento (TA) Faixa de Variação da Tensão de Leitura (Volts) Adequada (216≤ TL≤ 254)/(108≤ TL≤ 127) Precária (212≤TL<216 ou 254<TL≤ 260)/ (106≤ TL<108 ou 127<TL≤ 130) Crítica (TL<212ou TL>260)/(TL<106 ou TL>130) Tabela 1K - Pontos de conexão em Tensão Nominal igual ou inferior a 1 kV (220/110) Tensão de Atendimento (TA) Faixa de Variação da Tensão de Leitura (Volts) Adequada (201≤ TL≤ 229)/(101≤ TL≤ 115) Precária (189≤TL<201 ou 229<TL≤ 233)/ (95≤ TL<101 ou 115<TL≤ 117) Crítica (TL<189 ou TL>233)/(TL<95 ou TL>117) Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 12 – Tabelas Página 55 Tabela 2 Sistema Trifásico – 220/127V – Valores em % para kVAx100m Coeficientes de Queda de Tensão para Cabos de Rede de Baixa Tensão CABOS ISOLADOS DE BT Cabos FP =1 FP =0,9 FP =0,80 3x1x35+70 0,3879 0,3699 0,3308 3x1x70+70 0,1987 0,1949 0,1776 3x1x120+70 0,0706 0,0721 0,0676 Tabela 3 Sistema Trifásico – 380/220V – Valores em % para kVAx100m Coeficientes de Queda de Tensão para Cabos de Rede de Baixa Tensão CABOS ISOLADOS DE BT Cabos FP =1 FP =0,80 3x1x35+70 0,0771 0,0660 3x1x70+70 0,0395 0,0356 3x1x120+70 0,0236 0,0227 Tabela 4 Características dos Cabos Multiplex de Baixa Tensão Características dos Cabos Multiplex de Baixa Tensão Cabo Corrente admissível no condutor fase Imax(A) Carga de ruptura do neutro CAL (daN) Peso Unitário (kg/km) 3x1x35+70 129 2060 530 3x1x70+70 192 2060 900 3x1x120+70 262 2060 1400 Notas: 1 - Valores de corrente referidos ás temperaturas ambiente de 400 C e máxima no condutor de 900 C em regime permanente. Velocidade do vento igual a 2,2 km/h. 2 - Corrente admissível do neutro igual a 200 A. 3 - CAL  Cabo alumínio liga. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 12 – Tabelas Página 58 Tabela 9 Dimensionamento dos Elos Fusíveis para Derivação de Consumidores de Média Tensão Demanda Elo Fusível 13,8kV Até 15kVA 1H Até 30kVA 2H Até 45kVA 3H Até 75kVA 5H Até 112,5kVA 6K Até 150kVA 8K Até 225kVA 12K Até 300kVA 15K Até 500kVA 25K Até 750kVA 40K Até 1000kVA 50K Até 1500kVA 80K Até 2000kVA 100K Até 2500kVA 140K Tabela 10 Escolha de Elos Fusíveis para Transformador TRANSFORMADOR TRIFÁSICO Potência kVA 13,8kV 300 15K 225 12K 150 8K 112,5 6K 75 5H 45 3H 30 2H 15 1H Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 12 – Tabelas Página 59 Tabela 11 Postes e Contra Poste Padronizados Concreto Circular MADEIRA DUPLO_T Altura (m) Resistência (daN) Altura (m) Resistência (daN) Altura (m) Resistência Face A (daN) Resistência Face B (daN) 9 150 9 150 9 150 300 300 300 300 600 11 300 600 11 150 300 600 11 300 300 150 1000 600 12 150 300 300 12 300 300 600 12 600 600 13 150 300 1000 13 300 300 600 13 600 600 15 300 600 1000 15 300 18 300 600 600 18 600 CONTRAPOSTE – MADEIRA CONTRAPOSTE - DUPLO T Altura (m) Resistência (daN) Altura (m) Resistência (daN) 7 300 7 300 Tabela 12 A Trações de Projeto da Rede Convencional – Média Tensão e Baixa Tensão Tipo de Cabo Seção (mm2) Seção (AWG) Tração1 CA 21 4 56 34 2 89 53 1/0 142 107 4/0 284 170 336,4 452 Nota: Os valores acima são válidos para vãos até 80m, com exceção do condutor CA 4AWG, cujos valores de tração para vãos acima de 50m são dadas na tabela abaixo: Vão (m) 55 60 65 70 75 80 Tração (daN) 58 61 63 65 67 69 Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 12 – Tabelas Página 60 Tabela 12 B Trações de Projeto da Rede Protegida Trifásica – 15 kV Cabo Coberto XLPE - 35 mm2- 15 kV Tabela de Trações de Montagem - Valores Finais (daN) TEMP °C Comprimento do Vão (m) 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 5 553 541 527 512 498 485 474 464 455 448 442 437 433 430 10 514 504 493 482 471 462 453 446 440 435 431 427 424 422 15 475 468 460 453 446 440 434 430 426 423 420 418 416 415 20 437 433 429 426 422 419 417 415 413 411 410 409 408 408 25 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 30 365 370 374 377 380 383 385 387 389 390 391 392 393 394 35 332 341 349 356 362 367 371 375 378 381 383 385 386 388 40 302 315 326 336 345 352 358 363 368 371 375 377 380 382 45 273 291 306 318 329 338 346 353 358 363 367 370 373 376 50 248 269 287 302 315 326 335 342 349 355 359 364 367 371 Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 12 – Tabelas Página 63 Cabo Coberto XLPE - 185 mm2- 15 kV Tabela de Trações de Montagem - Rede Completa - Cabo Mensageiro (daN) Temp (ºC) Vão (m) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 0 577 577 577 577 577 577 577 577 577 577 577 577 577 577 577 577 5 525 534 544 552 557 561 565 567 569 570 571 572 572 573 573 574 10 475 495 514 528 539 547 553 557 561 563 565 567 568 569 570 571 15 426 458 486 507 522 534 542 548 553 557 560 562 564 566 567 568 20 380 424 460 487 506 521 532 540 546 551 555 558 560 562 564 565 25 337 393 436 468 492 509 522 532 539 545 550 553 556 559 561 563 30 299 365 415 451 478 497 512 524 532 539 545 549 553 556 558 560 35 264 341 395 435 465 487 503 516 526 533 540 545 549 552 555 557 40 235 319 378 421 452 476 494 508 519 528 535 541 545 549 552 555 45 210 299 362 407 441 467 486 501 513 523 530 536 542 546 549 552 50 190 282 347 394 430 457 478 494 507 517 526 532 538 543 546 550 Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 12 – Tabelas Página 64 Tabela 12 C Trações de Projeto da Rede de Baixa Tensão Isolada– Cabo Quadruplex Vão(m) 3x1x35+70 mm2 Tração (daN) 3x1x70+70 mm2 Tração (daN) 3x1x120+70 mm2 Tração (daN) 4 a 20 144,0 245,0 381,0 24 144,0 245,0 381,0 28 144,0 245,0 381,0 32 144,0 245,0 381,0 36 148,0 245,0 381,0 40 152,0 245,0 381,0 44 155,0 245,0 381,0 48 159,0 245,0 381,0 52 160,0 245,0 381,0 56 163,0 245,0 381,0 60 164,0 245,0 381,0 64 166,0 245,0 381,0 68 167,0 245,0 381,0 72 169,0 245,0 381,0 76 170,0 245,0 381,0 80 171,0 245,0 381,0 84 172,0 245,0 381,0 88 173,0 245,0 381,0 92 173,0 245,0 381,0 96 174,0 245,0 381,0 100 174,0 245,0 381,0 Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 12 – Tabelas Página 65 Tabela 12 D Trações de Projeto da Rede Média Tensão Isolada Vão(m) 3x1x50+9,5mm Tração (daN) 3x1x120+9,5mm Tração (daN) 3x1x185+9,5mm Tração (daN) 4 a 20 343,0 552,0 703,0 24,0 343,0 552,0 703,0 28,0 343,0 552,0 703,0 32,0 348,0 552,0 703,0 36,0 352,0 552,0 703,0 40,0 355,0 552,0 703,0 44,0 357,0 552,0 703,0 48,0 359,0 552,0 703,0 52,0 360,0 552,0 703,0 56,0 361,0 552,0 703,0 60,0 362,0 552,0 703,0 64,0 363,0 552,0 703,0 68,0 363,0 552,0 703,0 72,0 364,0 552,0 703,0 76,0 364,0 552,0 703,0 80,0 365,0 552,0 703,0 84,0 365,0 552,0 703,0 88,0 365,0 552,0 703,0 92,0 365,0 552,0 703,0 96,0 366,0 552,0 703,0 100,0 366,0 552,0 703,0 Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 12 – Tabelas Página 68 Tabela 15 Carga de Utilização do Poste DT α ϕ R (daN) Cn=150 Cn=300 Cn=600 0 - 150 300 600 5 1,0 149 299 598 10 0,96 144 288 577 15 0,93 139 278 556 20 0,89 134 268 536 25 0,86 129 259 517 30 0,83 125 250 499 40 0,77 116 232 464 50 0,72 108 216 432 60 0,67 100 201 402 70 0,62 93 187 374 80 0,58 87 174 348 90 - 75 150 300 Notas: 1- CN – resistência nominal do poste, na direção a face de maior resistência. R – carga de utilização do poste na direção especificada pelo ângulo α. α - ângulo que a carga nominal faz com a resistência nominal do poste. ϕ - fator de determinação da carga de utilização. 2- Para definição do poste, considera-se somente o momento fletor resistente, dispensando-se o momento de torção. Para isso a carga de utilização deve ser sempre considerada normal ao eixo longitudinal do poste Cn ½ Cn R α Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 12 – Tabelas Página 69 Tabela 16 Critérios para Sustentação de Esforços em Função da Resultante de Condutores Cabos Telefônicos e Estais Esforço Resultante daN (R) Resistência Nominal Engastamento Recomendado Até 150 150 Simples 151 a 240 300 Simples 241 a 300 300 Escora ou Conc. (d=0,60) 301a 600 600 Conc. (d=0,90) 601 a1000 1000 Conc. (d=1,30) Notas: 1- d= diâmetro mínimo da vala para engastamento com base concretada. Alternativamente, o engastamento com base concretada pode ter seção retangular, para os postes de resistência nominal de 600 e 1000 daN, com dimensões de 0,70 x 1 e 0,70 x 2,20, respectivamente. Os desenhos dos engastamentos são apresentados nas normas básicas. Para poste DT, o esforço resultante deve estar paralelo à resistência nominal do poste. Em caso de ângulo, consultar a tabela 19 para definição do poste. O valor de R corresponde à resultante dos esforços devido a condutores, cabos telefônicos e estai, aplicados a 0,20m do topo do poste. Engastamento com Profundidade Aumentada Resistência 300 daN Poste Comprimento (m) Prof.do Engastamento (m) 9 1,70 10 1,80 11 12 13 1,90 Resistência 600 daN Poste Comprimento (m) Prof.do Engastamento (m) 10 2,20 11 12 13 2,30 15 Notas: Este engastamento é alternativo ao engastamento com concretagem de base e se aplica também a poste de concreto DT, retangular e madeira. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 12 – Tabelas Página 70 Tabela 17A – Escolha de Estruturas em Função dos Afastamentos Horizontais Mínimos – Rede Isolada de Baixa Tensão Tipo de Obstáculo Afastamento medido entre o obstáculo e o meio fio Estrutura a ser usada Parede A≥ 0,3 m SI1 A>0,4 m SI1, SI3 OU SI4 A< 0,3 m SI1 com afastador Sacada, Janela ou Andaime A≥ 0,8 m SI1 A>0,9 m SI1, SI3 OU SI4 A< 0,8 m SI1 com afastador Situação 1: Parede Situação 2: Sacada, Janela ou Andaime Notas: 1) Quando não forem atendidos os critérios desta tabela, exigem-se os afastamentos verticais mínimos definidos na norma básica; 2) A seleção de estruturas foi feita considerando-se a rede instalada do lado da rua. Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 12 – Tabelas Página 73 Tabela 18 A - Escolha de Estruturas de Rede Protegida Ângulos de Deflexão Verticais Admissíveis Ângulo de Deflexão Horizontal (α) em Graus Classe de Isolação (kV) Seção (mm2) CE1S CE1 CE2 CE4 CE3-CE3 CEJ1 CEJ2 Interno Externo 35 15 50 0o 6 o 0-20 o 0-90 o 0-90 o ∞ > 90 o 0o 0-90 o 95 185 Nota: 1 - Quando não for indicado, o ângulo α pode ser externo ou interno. Tabela 18 B – Escolha de Estruturas – Rede Isolada de Média Tensão 15 kV Ângulos de Deflexão Horizontais e Verticais Ângulos (α em graus) Admissíveis para Esforços Verticais Estrutura com Braço J: IJ1 CABO COMPRESSÃO ARRANCAMENTO POSTE DT POSTE CIRCULAR / MADEIRA RESISTÊNCIA (daN) 150 300 600 150 300 3x1x50+9,5 0-10 >10-20 0-10 >10-20 16 3x1x120+9,5 0-10 >10-15 0-5 >5-15 10 3x1x185+9,5 0-5 >5-12 0-5 >5-12 8 Nota: Quando houver arrancamento, instalar o cabo de aço na cavidade inferior do conector do braço J. Ângulo de Deflexão Horizontal (α) em Graus Estrutura I1 CABO CÓDIGO1 ÂNGULO DE DEFLEXÃO INTERNO ÂNGULO DE DEFLEXÃO EXTERNO 3x1x50+9,5 231712 30° 90° 3x1x120+9,5 231712 30° 80° 3x1x185+9,5 231712 30° 40° Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 12 – Tabelas Página 74 Tabela 18 C – Escolha de Estruturas – Rede Isolada de Baixa Tensão Ângulos de Deflexão Horizontais Ângulo de Deflexão Horizontal (α) em Graus Estrutura SI1 CABO CÓDIGO ÂNGULO DE DEFLEXÃO INTERNO ÂNGULO DE DEFLEXÃO EXTERNO 3x1x35+70 30° 90° 3x1x70+70 30° 90° 3x1x120+70 30° 90° Tabela 19 – Demanda Diversificada Residencial (kVA) NÚMERO DE CONSUMIDORES NO CIRCUITO FAIXA DE CONSUMO BAIXO1 MÉDIO2 ALTO3 ALTÍSSIMO4 1 a 5 0,35 0,70 1,38 4,62 6 a 10 0,33 0,62 1,28 4,04 11 a 15 0,31 0,54 1,17 3,47 16 a 20 0,29 0,49 1,07 2,90 21 a 25 0,28 0,45 0,97 2,50 26 a 30 0,27 0,42 0,87 2,13 31 a 40 0,26 0,39 0,78 1,75 Acima de 40 0,25 0,36 0,71 1,39 Notas: 1) Baixo – Consumo de 0 a 75 kWh 2) Médio – Consumo de 76 a 150 kWh 3) Alto – Consumo de 151 a 300 kWh 4) Altíssimo – Consumo superior a 300 kWh Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 13 – Figuras Página 75 13. DESENHOS E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 13.1 - Figura 8 – Fórmula para Cálculo de Engastamento Com Profundidade Aumentada Re = c – b – e3 hu + e c= compressibilidade do solo Solo normal = 2000 daN/m3 Solo rochoso = 50000 daN/m3 Solo alagadiço = 500 daN/m3 Re = Resistência do engastamento hu = altura útil do poste e = profundidade do engastamento b = diâmetro do poste na parte aflorada Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 13 – Figuras Página 78 Figura 9 – Simbologia (Continuação) Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 14 – Anexos Página 79 14. ANEXOS 14.1. DESENHOS E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Exemplo 1: Estai de poste a poste (P/P) Vão = 40 m a) Sem estai Conclusão b) Utilizar poste 1 com 11-300.Eng. Concretagem Circular DN = 0,6 m e 1 estai de poste a poste Ft = 395,8 – 95,8 daN Ft =[(244,87 – 152,02) x 7/9,1] + (95,8 x 7,3/9,1) = Ft= 148,27 daN Conclusão c) Utilizar poste 1 com 11-300.Eng. Concretagem Circular DN = 0,6 m e 1 estai de poste a poste Ft = 395,8 – 240 = 155,8 daN Ft =[(244,87 – 152,02) x 7/9,1] + (F x 7,3/9,1) = Ft =[(244,87 – 152,02) x 7/9,1] + (155,8 x 7,3/9,1) = Ft= 196,4 daN Conclusão: Obs: A solução “c” é mais barata que a solução “b” CE3-11- 3#50+95 11 - 1 2 852 daN 11 - 3 3 x 1 x 70 + 70 3 x 1 x 35 + 70 CE3-11-600 Dn=0,9m 395,8 daN Fπ F = 95,8 F1 = 95,8 244,87 152,02 395,8 (---- P/P ----) 11-300 Dn = 0,9 m F 244,87 152,02 Fπ F1 = 155,8 395,8 11-300 (---- P/P ----) Projeto de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – MN 001 Cápitulo 14 – Anexos Página 80 d) Utilizar poste 1 com 2 Estais de poste a poste: Poste 1 e 2 Ft = 218 daN Poste 2 e 3 F2 = 218 – 150 F2 = 68 daN FE2 = 68/(7,3/9,1) = 84,76 daN FE3 = FE2 (Ambos tem 10 m) F3 = FE3 x 7,3/8,2  FE3 = 84,76 x 7,3/9,1  F3 = 67,5 daN OBS: O projetista deve optar entre o caso “c” ou “d”, o que for mais barato 244,87 152,02 Fπ F1 = 155,8 395,8 FE3 F3 F2 FT =218 FE2 3 x 1 x 35 + 70 3 x 1 x 70 + 70 11-300 11-300 CE-11-300 P/P - BT P/P (-----------) (-----------)
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