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Guias e Dicas
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Estudos no Livro de Apocalipse, Manuais, Projetos, Pesquisas de Serviço Social

Apocalipse algumas revelações

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2012
Em oferta
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Compartilhado em 09/11/2012

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Baixe Estudos no Livro de Apocalipse e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Serviço Social, somente na Docsity! 1 E E s s t tu u d d o o s s n n o o L L i iv v r r o o d d e e A A P P O O C C A A L L I IP P S S E E A p o stila q u e d e u o rig e m a o L ivro : " A p o c a lip s e : o F u tu ro C h e g o u , a s C o is a s q u e e m B re v e D e v e m A c o n te c e r" A P O C A L IP SE 1:1 T E M A : C O M O E N T E N D E R A M E N S A G E M D O A P O C A L IP S E IN T R O D U Ç Ã O 1. O livro de A pocalipse é um livro sobre Jesus e sua igreja. 2. É um livro de revelação. O véu é retirado e nos é dado discernim ento de determ inadas coisas. E ssa revelação é feita por m eio de sinais: candeeiros, selos, trom betas, taças. U sa tam bém núm eros: o núm ero sete aparece 54 vezes. 3. L em os nos capítulos 1:12,13,20 e 5:5 que tanto a igreja com o a história estão sob total o controle de Jesus C risto. A história não cam inha para o caos nem está dando voltas cíclicas, m as cam inha para um fim glorioso da vitória com pleta de C risto e da igreja. 4. O propósito ao estudarm os o livro de A pocalipse não é para nos aproxim arm os dele com curiosidade frívola, com o se estivéssem os com um m apa profético nas m ãos, para investigar fatos históricos para saberm os os tem pos no relógio profético. A o contrário, esse livro nos foi dado com o propósitos m orais e espirituais: C O N S O L A R -N O S , "M O S T R A R , O Â M A G O D A L U T A Q U E E S T A M O S T R A V A N D O C O N T R A O M U N D O E O D IA B O E A V IT Ó R IA R E T U M B A N T E D E C R IS T O . 5. O estudo do A pocalipse deve nos incentivar à santidade; encorajam ento no sofrim ento; adorar àquele que está no trono (2 P ed 3:12). 6. A queles que se aproxim am desse livro com um a obsessão escatológica, perdem a sua m ensagem . O livro é prático e revela-nos: 1) A certeza de que Jesus tem o total controle da igreja; 2) Jesus tem o total controle da H istória; 3) A perseguição do m undo e do diabo não podem destruir a igreja; 4) O s inim igos que perseguem a igreja serão vencidos; 5) O s inim igos de C risto terão que enfrentar o juízo de D eus ao m esm o tem po que a igreja desfrutará da bem -aventurança eterna. I. C O M O E S T U D A R O L IV R O D E A P O C A L IP S E 1. Q ual é o propósito deste livro? S eu propósito principal é confortar a igreja m ilitante em seu conflito contra as forças do m al. O livro está cheio de consolações para os crentes afligidos. A eles é dito: a) Q ue D eus vê suas lágrim as — 7:17; 21:4 b) S uas orações produzem verdadeiras revoluções no m undo - 8:3-4 c) S ua m orte é preciosa aos olhos de D eus -14:13 d) S ua vitória é assegurada - 15:2 e) S eu sangue será vingado - 6:9; 8:3 f) S eu C risto governa o m undo em seu favor - 5:7-8 g) S eu C risto voltará em breve - 22:17 2 2. Q ual é o tem a deste livro? a) O tem a do livro de A pocalipse é a vitória de C risto e de sua igreja sobre Satanás e seus seguidores (17:14). A intenção do livro é m ostrar que as coisas não são com o parecem ser. O diabo, o m undo, o anticristo, o falso profeta e todos os ím pios perecerão, m as a igreja triunfará. C risto é sem pre apresentado com o V encedor e conquistador (1:18; 5:9-14; 6:2; 11:15; 19:9-11; 14:1,14; 15:2-4; 19:16; 20:4; 22:3. Jesus triunfa sobre a m orte, o inferno, o dragão, a besta, o falso profeta, a babilônia e os ím pios. b) A igreja que tem sido perseguida ao longo dos séculos, m esm o suportando m artírio é vencedora (7:14; 22:14; 15:2). c) O s juízos de D eus m andados para a terra são um a resposta de D eus às orações dos santos (8:3-5). 3. P ara quem foi destinado este livro? a) E ste livro foi inicialm ente endereçado aos crentes que estavam suportando o m artírio na época do apóstolo João. H ouve grandes perseguições nos prim eiros séculos contra a igreja: 1) N ero (64 d.C ); 2) D om iciano (95 d.C ); 3) T rajano (112 d.C ); 4) M arco A urélio (117 d.C ); 5) S étim o S evero (fim do segundo século); 6) D écio (250 d.C ); 7) D iocleciano (303 d.C ). b) E ste livro foi destinado não apenas aos seus prim eiros leitores, m as a todos os crentes durante esta inteira dispensação, que vai da prim eira à segunda vinda de C risto. 4. Q uando foi escrito este livro? a) E ste livro foi escrito por João quase no final do governo de D om iciano, quando foi banido para a Ilha de P atm os. II. C O M O IN T E R P R E T A R O L IV R O D E A P O C A L IP S E • H á três escolas de interpretação do livro de A pocalipse: 1. A interpretação preterista - • T udo o que é profetizado no livro de A pocalipse já aconteceu. O livro narra apenas às perseguições sofridas pela igreja pelos judeus e im peradores rom anos. O livro cum priu seu propósito de fortalecer e encorajar a igreja do prim eiro século. • E ssa corrente falha em ver o livro com o um livro profético, pertinente para toda a história da igreja. 2. A interpretação futurista • T udo o que é profetizado no livro a partir do capítulo 4 tem a ver com os últim os dias sem nenhum a aplicação na história da igreja. T am bém essa escola não faz justiça ao livro que foi um a m ensagem atual, pertinente e poderosa para todos os crentes em todas as épocas. • E sse livro não tinha nenhum conforto para os crentes prim itivos nem para nós. • T ransfere o R eino de D eus para o futuro m ilenar, enquanto sabem os que o R eino já veio e estam os no R eino. 3. A interpretação histórica - • O livro de A pocalipse é um a profecia da história do R eino de D eus desde o prim eiro advento até o segundo. • O livro é rico em sím bolos, im agens e núm eros: ele está dividido em sete seções paralelas progressivas: sete candeeiros, sete selos, sete trom betas e sete taças. • A gostinho, os R eform adores, as confissões reform adas e a m aioria dos grandes teólogos seguiram essa linha. III. C O M O E N T E N D E R A D IV IS Ã O D O L IV R O D E A P O C A L IP S E 1. A corrente Pós-M ilenista 3 • C rê que o m undo vai ser cristianizado e que terem os um grande e poderoso reavivam ento e o crescim ento espantoso da igreja ao ponto da terra encher-se do conhecim ento do S enhor com o as águas cobrem o m ar (H c 2:4). • E ssa corrente foi forte no século X V III e X IX quando as m issões estavam em franca expansão. H om ens com o Jonathan E dw ards, C harles H odge e L oraine B oetner foram defensores do P ós-M ilenism o. M uitos m issionários foram influenciados por esta interpretação, bem com o m uitos hinos foram escritos inspirados por esta visão. • E ssa corrente deixa de perceber que antes da vinda de C risto estarem os vivendo um tem po de crise e não um tem po de despertam ento espiritual intenso e universal. 2. A corrente Pré-M ilenista • O s Pré-M ilenistas históricos ou m oderados distinguem dos am ilenistas em poucos aspectos: R eino e ressurreição. • P orém os P ré-M ilenistas dispensacionalistas ou extrem ados têm vários ensinos estranhos às E scrituras: a) D istinção entre Igreja e Israel no tem po e na eternidade b) O R eino de D eus adiado para o M ilênio terreno c) A crença num arrebatam ento secreto, seguido de um a segunda vinda visível d) A idéia de que a igreja não passará pela grande tribulação (a igreja será poupada da ira de D eus (thym os e orge), m as não da tribulação (thlipsis). A tribulação não é a ira de D eus contra os pecadores, m as, sim , a ira de S atanás, do anticristo e dos ím pios contra os santos. (G undry). e) A idéia que terem os várias ressurreições f) A idéia de que haverá chance de salvação depois da segunda vinda de C risto. 3. A corrente A m ilenista ou E spiritual - • O livro de A pocalipse deve ser visto não com o um a m ensagem que registra os fatos em ordem cronológica, m as tem os no livro sete seções paralelas e progressivas. • C ada seção descreve todo o período que com preende da prim eira à segunda vinda. C ada sessão descreve um a cena do fim . • A cena do fim vai ficando cada vez m ais clara e até chegar ao relato apoteótico da últim a sessão. • E ssas sete seções estão divididas em dois grandes períodos (1-11) e (12-22). A prim eira descreve a perseguição do m undo e ím pios e a segunda a perseguição do dragão e seus agentes. 3.1) P rim eira S eção (1-3) - O s sete candeeiros • Q ual é a lição dessa seção? É que C risto tem o controle da igreja em suas m ãos. • E ncontram os aqui Jesus um a descrição do C risto que m orre, ressuscita e vai voltar (1:5-7). • A m orte e ressurreição de C risto é o com eço da era cristã, e o juízo final é o térm ino da era cristã 3.2) S egunda Seção (4-7) - O s sete selos • Q ual é a m ensagem dessa seção? É que ele tem o controle da história em suas m ãos (5:5). C ontem plam os sua m orte (5:6), m as essa seção encerra com um a cena da segunda vinda de C risto (6:6-12 e 7:9-17). • N otem os a im pressão produzida nos incrédulos pela segunda vinda (6:16-17) . A gora a felicidade dos salvos (7:16-17). • A segunda seção é um a reiteração da prim eira seção. S ua revelação vai do princípio ao fim dos tem pos, ao juízo final. E nos é m ostrado a diferença entre os rem idos e os perdidos. 3.3) T erceira S eção (8-11) - A s sete trom betas • N esta visão vem os a igreja vingada, protegida e vitoriosa. • H avendo com eçado com o S enhor com o nosso sum o sacerdote no capítulo (8:3-5), avançam os até o juízo final em (10:7; 11:15-19). 4 • U m a vez m ais estam os tratando das m esm as coisas - O senhor e sua igreja e o que lhes sucede no m undo, o juízo final, os redim idos e os perdidos. • A s trom betas são avisos antes do derram am ento com pleto das taças da ira de D eus. A ntes de D eus punir finalm ente, ele sem pre avisa. 3.4) Q uarta Seção (12-14) - A tríade do m al • N ovam ente voltam os ao início, ao nascim ento de C risto (12:5). D epois vem a perseguição do D ragão a C risto e à igreja (12:13). E le levanta a besta e o falso profeta. F inalm ente, vem a cena do juízo final (14:8). • E m (14:14-20) há um a cena clara do juízo final. 3.5) Q uinta Seção (15-16) -A s sete taças • D escreve as sete taças da ira, representando a visitação final da ira de D eus sobre os que perm anecem im penitentes. • U m a vez m ais a cena com eça no céu relatando o C ordeiro com seu povo. M as no capítulo 16 vem os um a espantosa descrição do juízo (16:15,20). • A qui a destruição é com pleta. 3.6) S exta Seção (17-19) - A derrota dos agentes do D ragão • H á um relato da destruição dos aliados do D ragão: A m eretriz (18:2), a besta e o falso profeta, os seguidores da besta e em contrapartida a igreja é apresentada com o esposa de C risto (19:20). A grande festa da núpcias ocorre; o juízo final chegou outra vez e a um a grande distinção entre redim idos e perdidos ocorre novam ente. N o capítulo 19 há um a descrição detalhada da gloriosa vinda de C risto (19:11-21). 3.7) S étim a S eção (20-22) • E ssa seção m ostra o R einado de C risto com as alm as do santos no céu e não o m ilênio na terra depois da segunda vinda. O capítulo 20 com eça na prim eira vinda e não depois da segunda vinda. E ntão tem os a descrição do juízo final (20:11-15). A pós isso, vem os os novos céus e a nova terra e a igreja reinando com C risto para sem pre. C O N C L U S Ã O • A pesar de essas seções serem paralelas, elas são tam bém progressivas. A últim a seção leva-nos m ais além para o futuro que as outras. A pesar do juízo final já ter sido anunciado em (1:7) e brevem ente descrito em (6:12-17), não é apresentado detalhadam ente senão quando chegam os a (20:11-15). A pesar do gozo final dos redim idos já ter sido insinuado em (7:15-17), não encontram os um a descrição detalhada senão quando chegam os em (21:1-22:5). • D e que lado estam os nesta guerra m ilenar? D o lado de C risto e da igreja ou do lado do dragão e seus agentes? A P O C A L IP S E 1.1-8 T E M A : A P O C A L IP S E , U M A M E N S A G E M U R G E N T E P A R A A IG R E JA IN T R O D U Ç Ã O 1. D ois fatores contribuem para que m uitos crentes evitem o livro de A pocalipse: a) A id éia d e q u e ele é um livro selad o, q u e trata de coisas encob ertas - N a verdade o livro de A pocalipse é oposto disto. A pocalipse significa tirar o véu, descobrir, revelar o que está escondido. A ordem de D eus é: "N ão seles as palavras da profecia deste livro, porque o tem po está próxim o" (22:10). A s coisas que em breve d evem acontecer m ostra que há um a tensão entre o futuro im ediato e o m ais distante; o m ais distante é visto com o que transparecendo do im ediato. O C ordeiro é o executor do d eve 9 1. O local é identificado • João foi banido para a ilha de P atm os, um a colônia penal rom ana, onde se exilavam prisioneiros políticos. A li esses prisioneiros perdiam todos os seus direitos civis e toda possessão m aterial. O s prisioneiros eram obrigados a trabalhar nas m inas daquela ilha, vestindo-se de trapos. A ilha ficava no M ar E geu e tinha 16 km de com prim ento por 10 km de largura, um a ilha nua, vulcânica, com elevações de até 300 m etros. 2. A razão do exílio é declarada • João é preso na ilha de P atm os por causa da P alavra de D eus e do testem unho de Jesus C risto (v. 9). P ossivelm ente João foi acusado de subversão pelo governador da Á sia por pregar o E vangelho e testem unhar do senhorio de C risto, num tem po em que o im perador D om iciano arrogava para si o título de S enhor e D eus. João é condenado a sofrer hum ilhações, prisão, fom e e trabalhos forçados por am or à Palavra de D eus. 3. A form a da revelação é descrita • João achou-se em espírito. A pesar de João estar fisicam ente em Patm os, naquele dia do S enhor, achou-se tam bém em espírito. A ilha do exílio transform a-se em porta do céu. E m P atm os ele enfrentou a dor do exílio, m as em espírito ele entrou na sala do trono. E m P atm os nós sofrem os, m as em espírito, nós reinam os. D eus transform a nossas tragédias em triunfos gloriosos. E m P atm os João tocou o outro m undo. N ão im porta as circunstâncias, se você está no palácio ou na favela. O todo-poderoso pode sem pre nos tocar e nos levar ao seu trono. O lugar do exílio tornou-se a ante-sala da glória. Ilu stração: com o banim ento R om a conseguiu resultado exatam ente oposto - A rainha da Inglaterra em 1553 a 1558. 4. A revelação é dada para ser transm itida • João recebeu esta revelação no dia do S enhor, dia que a igreja celebra a vitória do seu S enhor sobre a m orte e tam bém o dia da esperança, que dirigia seus sentidos para a consum ação e a renovação do m undo. N a solidão da ilha, isolado e exilado João ouve um a voz. R om a pôde até proibir João de ter contato com os seus irm ão perseguidos, m as não pôde proibir João de ter contato com o trono de D eus. O m undo não pode proibir o nosso contato com o céu. • João ouve a voz por detrás dele grande voz com o de trom beta - A visão com eça com um a audição. P or trás para que João não fosse confundido com vozes paralelas (Is 30:21). A trom beta fala de um a voz sobrenatural, poderosa, assustadora. • O que vês escreve em livro - A m ensagem precisa ser registrada fielm ente e perpetuam ente. E ssa ordem percorre todo o livro (2:8,12; 3:1,7,14;10:4;14:13;19:9;21:5). Isso eleva essa profecia a um a categoria norm ativa para toda a igreja em todos os tem pos. • T odo o plano de D eus deve ser escrito - O verso 19 fala de coisas passadas, presentes e futuras. O livro de A pocalipse é atual em todo o tem po. E le descreve o que já foi, o que é e o que há de vir. • E nvia para as sete igrejas - E ssas cidades eram sedes adm inistrativas e já por isso áreas de concentração do culto ao im perador. III. A V IS Ã O É A P R E S E N T A D A 1. João tem a visão da N oiva de C risto com o a luz do M undo - v. 12 • A ntes de ter a visão do C risto exaltado, ele teve a visão da igreja. O m undo vê C risto através da igreja e no m eio da igreja. Isso significa que ninguém verá a Jesus em glória senão por m eio da sua igreja aqui na terra. V ocê precisa da igreja. Precisa se congregar. O que é a igreja? E la é a luz do m undo. P or isso, ele é candeeiro e estrela. • João vê a igreja em duas figuras: sete estrelas e sete candeeiros. T anto a estrela com o o candeeiro são luzeiros. E les devem refletir luz. A igreja é a luz do m undo. E la resplandece no m undo. S e um a lâm pada deixasse de proporcionar luz ela era afastada (2:5). A luz da igreja é em prestada ou refletida, com o a da lua. Se as estrelas têm de brilhar e as lâm padas luzir, elas devem perm anecer na m ão de C risto e na presença de C risto. • O s sete candeeiros são as sete igrejas, m as o que são os sete anjos (v. 16,20)? A njos celestes, m ensageiros, pastores ou um a figura da própria igreja? H endriksen pensa que anjos aqui são os pastores. M as este livro usa a palavra "anjos" 67 vezes e em nenhum a delas refere-se a seres hum anos. A ssim G eorge L add entende que tanto os candeeiros com o as estrelas falam da igreja com o luzeiros de D eus no m undo. C risto está não apenas entre a 10 igreja, m as a têm em suas próprias m ãos. E ssas duas figuras, portanto, são um sím bolo incom um para representar o caráter celestial e sobrenatural da igreja, seja através dos seus m em bros, seja através dos seus líderes. 2. João tem a visão do N oivo na sua glória excelsa - v. 13-18 • João vê dez características distintas do N oivo da igreja em sua glória e m ajestade: 1) S uas V estes (v. 13) - F alam de C risto com o S acerdote e R ei. E le nos conduz a D eus e reina sobre nós. 2) S ua C abeça (v. 14) - F alam da sua divindade, da sua santidade e da sua eternidade. 3) S eus O lhos (v. 14) - F alam da sua onisciência que a tudo vê e perscruta. E le é o juiz diante de quem tudo se desnuda. 4) S eus P és (y.,1.5) - Isso fala da sua onipotência para julgar os seus inim igos. C onvém que ele reine até que ponha todos os seus inim igos debaixo dos seus pés (1 C o 15:23). 5) S ua V oz (v. 15) - Isso fala do poder irresistível da sua P alavra, do seu julgam ento. N o seu juízo desfalecem palavras hum anas. A voz de C risto detém a últim a palavra e é a única a ter razão. 6) S ua M ão (v. 16) - A m ão direita é a m ão de ação, com a qual age e governa. Isso m ostra o seu cuidado com a igreja. N inguém pode arrebatar você das m ãos de C risto (Jo 10:28). 7) S ua B oca (v. 16) - E ssa P alavra aqui não é o E vangelho, m as a P alavra do juízo. A única arm a de guerra usada pelo C risto conquistador no capítulo 19 é a E spada que saía da sua boca (19:5). E ssa é a cena do tribunal, onde é proferida a sentença judicial, e precisam ente sem contestação. 8) S eu R osto (v. 16) - A visão agora não é m ais de um C risto servo, perseguido, preso, esbofeteado, com o rosto cuspido, m as do C risto cheio de glória. A luz do sol supera o brilho dos candeeiros. 9) Sua Perenidade - O P rim eiro e o Ú ltim o (v. 17) - E le é o criador, sustentador e consum ador de todas as coisas. E le cria, controla, julga e plenifica todas as coisas. C risto aqui é enaltecido com o vitorioso sobre o últim o inim igo, a m orte. 10) S ua V itória T riunfal (v. 18) - João está diante do C risto da cruz, que venceu a m orte. E le não apenas está vivo, m as está vivo para sem pre. E le não só ressuscitou, ele venceu a m orte e tem as chaves da m orte e do inferno. Q uem tem as chaves tem autoridade. Jesus recebeu do P ai toda autoridade no céu e na terra (M t 28:18). Jesus tem não apenas a chave do céu (3:7), m as tam bém a chave da m orte (túm ulo). A gora a m orte não pode m ais infligir terror, porque C risto está com as chaves, podendo abrir os túm ulos e levar os m ortos à vida eterna. • E sse parágrafo pode ser sintetizado em três aspectos: 1)0 que João ouviu (v. 9-11); 2) O que João viu (v. 12- 16) e o que João fez (v. 17-18). O s dois prim eiros pontos já foram analisados. V ejam os agora, na conclusão, o últim o, o que João fez. • A reação de João diante da visão do C risto da glória: P rofundo quebrantam ento (v. 18) - "Q uando o vi, cai a seus pés com o m orto". O m esm o João que debruçara no peito de Jesus, agora cai aos seus pés com o m orto. Isaías, E zequiel, D aniel, Pedro e P aulo (Is 6:5; E z 1:28; D n 8:17; 10:9,11; L c 5:8; A t 9:3-4) passaram pela m esm a experiência ao contem plarem a glória de D eus. E m nossa carne não podem os ver a D eus, pois ele habita em luz im arcescível (1 T m 6:16). É im possível ver a glória do S enhor sem se prostrar. Ilu stração: as p essoas qu e dizem cair d ian te d a glória de D eu s e se levan tam d o m esm o jeito. 2. G loriosam ente restaurado (v. 18) - Jesus toca e fala. A m esm a m ão que segura (v. 16), é a m ão que toca e restaura (v. 18). O m esm o Jesus que acalm ou os discípulos m uitas vezes, dizendo-lhes, não tem as, agora diz a João: N ão tem as. A revelação da graça de Jesus o põe de pé novam ente para cum prir o seu m inistério. A P O C A L IP S E 2-3 T E M A : JE S U S N O M E IO D A S U A IG R E JA IN T R O D U Ç Ã O 1. A ntes de m anifestar seu juízo ao m undo, Jesus m anifestou-o à sua igreja (1 P e 4:17), por isso, Jesus m ostrou o seu julgam ento às sete igrejas (1-3) antes de m ostrá-lo ao m undo (4-22). 11 2. Por que sete igrejas, se havia m ais igrejas na Á sia? É porque essas sete igrejas falam da plenitude da igreja em todos os lugares e em todas as épocas, desde o seu nascim ento até a sua subida. 3. E ssas sete igrejas não são sete períodos distintos da igreja com o ensinam os dispensacionalistas. E m cada período da igreja a realidade das sete igrejas esteve presente e podem os ver sinais delas em cada congregação local. 4. T odas as cartas têm basicam ente a m esm a estrutura: 1) A presentação; 2) A preciação; 3) R eprovação; 4) P rom essas. 5. D uas igrejas só receberam elogios: E sm irna e F iladélfia; Q uatro igrejas receberam elogios e críticas: É feso, P érgam o, T iatira e S ardes; U m a igreja só recebeu críticas: L aodicéia. 6. E ssas igrejas ensinam -nos várias lições: I. C R IS T O É C O N H E C ID O N A E A T R A V É S D A IG R E JA - 1:12-13 • A ntes de ver C risto, João viu os sete candeeiros, a plenitude da igreja na terra, e só depois viu o C risto glorificado na igreja. Jesus C risto está no m eio da sua igreja. N inguém verá o C risto da glória fora da igreja. A salvação é por m eio de Jesus, m as ninguém poderá ser salvo sem fazer parte da igreja que é a noiva do C ordeiro. • C risto valoriza tanto a sua igreja que ele se dá a conhecer no m eio dela e não à parte dela. H oje, m uitas pessoas querem C risto, m as não a igreja. Isso é im possível. A atenção de C risto está voltada para a sua noiva. E le ocupa o centro da sua atenção. II. C R IS T O E S T Á N O M E IO D A S U A IG R E JA E M A Ç Ã O C O M O R E M É D IO P A R A O S M A L E S D A IG R E JA - 2:1,8,12,18; 3:1,7,14 • C risto não apenas está no m eio da igreja (1:13), m as ele está andando, em ação investigatória no m eio da igreja (2:1). E le sonda a igreja, pois seus olhos são com o cham a de fogo (2:18). • H á m uitos m ales que atacam a igreja: esfriam ento, perseguição, heresia, im oralidade, presunção e apatia. M as C risto se apresenta para cada igreja com o o rem édio para o seu m al. 1. P ara a igreja de É feso - que havia perdido o seu prim eiro am or, Jesus se . apresenta com o aquele que anda no m eio da igreja, segurando a liderança na m ão, com o o seu pastor superior. E le está dizendo, "eu vejo tudo e conheço tudo". 2. P ara a igreja de E sm irna - que estava passando pelo sofrim ento, perseguição e m orte, enfrentando o m artírio, Jesus se apresenta com o aquele que esteve m orto e tornou a viver. O Jesus que venceu a m orte é o rem édio para alguém que está enfrentando a perseguição e a m orte. 3. Para a igreja de P érgam o - que estava se m isturando com o m undo e perdendo o senso da verdade, Jesus se apresenta com o aquele que tem a espada afiada de dois gum es que exerce juízo e separa a verdade do engano. P érgam o estava em conflito entre a verdade e o engano (2:14). 4. Para a igreja de T iatira - que estava tolerando a im pureza e caindo em im oralidade, Jesus se apresenta com o aquele que tem os olhos com o cham a de fogo e os pés sem elhantes ao bronze polido. 5. Para a igreja de S ardes - que tinha a fam a de ser um a igreja viva, reputação de um a igreja cheia de testem unho e vida, m as não realidade, Jesus se revela com o aquele que tem os sete espíritos de D eus e as sete estrelas. A igreja tinha fam a, m as não realidade, tinha aparência de vida, m as estava m orta. 6. P ara a igreja de F iladélfia - um a igreja fraca, m as fiel, Jesus vê m uitas oportunidades diante da igreja e diz para ela que ele tem a chave de D avi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá. 7. Para a igreja de L aodicéia - um a igreja sem fervor espiritual, m orna, rica financeiram ente, m as pobre espiritualm ente, Jesus se apresenta com o aquele que é constante e fidedigno no m eio de tantas m udanças. 12 III. D E N T R O D A M E S M A IG R E JA T E M O S P E S S O A S F IÉ IS E P E S S O A S IN F IÉ IS • E m P érgam o alguns crentes estavam seguindo a doutrina de B alaão (2:14-15). • E m T iatira havia tolerância aos ensinos e práticas de um a profetisa im oral (2:20), m as nem todos os crentes caíram nessa heresia perniciosa (2:24-25). • E m S ard es, em bora a igreja estava vivendo de aparência, m as havia uns poucos que não haviam contam inado suas vestiduras (3:4). • E m É feso havia fidelidade na doutrina, m as falta da am or na prática do C ristianism o. E ram ortodoxos de cabeça e hereges na conduta. • E m E sm irn a e F iladélfia, igrejas fiéis a C risto, havia aqueles que eram "sinagoga de Satanás" no m eio deles (2:9 e 3:9). IV . A IG R E JA N E M S E M P R E É A Q U IL O Q U E A P A R E N T A S E R , Q U A N D O E X A M IN A D A P O R JE S U S • Jesu s con h ece a igreja de form a p rofun d a (2:2,9,13,19:3:1,8,15) -E le conhece as obras da igreja, onde está a igreja e o que ela está enfrentando. • A igreja d e É feso é ortodoxa, trabalhadora, fiel nas provas, m as perdeu sua capacidade de am ar a Jesus. E la é com o um a esposa que não trai o m arido, m as tam bém não lhe devota am or (2:2-4). • A igreja de E sm irn a é pobre aos olhos dos hom ens, m as rica aos olhos de C risto (2:9). • A igreja de P érgam o tem gente tão com prom etida com D eus ao ponto do m artírio (2:13), m as tem tam bém , gente que cai diante da sedução do pecado (2:14). • A igreja d e T iatira está trabalhando m ais do que trabalhava no início da sua carreira (2:19), m as m uito trabalho sem vigilância tam bém não agrada a Jesus. A ção sem zelo doutrinário (T iatira) e zelo doutrinário sem ação (É feso) não agradam a Jesus. • A igreja de S ard es tem nom e de que vive, m as está m orta (3:1). A lém disso, há gente na C T I espiritual (3:2). • A igreja de F ilad élfia é fraca diante dos olhos hum anos, m as poderosa aos olhos de C risto (3:8-9). • A igreja d e L aod icéia considerava-se rica e abastada, m as aos olhos de C risto era um a igreja pobre e m iserável (3:17). V . C R IST O A N D A N O M E IO D A SU A IG R E JA P A R A O F E R E C E R -L H E O P O R T U N ID A D E D E A R R E P E N D IM E N T O A N T E S D E A P L IC A R -L H E S E U JU ÍZ O • A igreja de É feso foi cham ada a lem brar-se, arrepender-se, e voltar à prática das prim eiras obras. C aso esse expediente não fosse tom ado, Jesus sentencia: "e, se não, venho a ti a m overei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas" (2:5-6). • A igreja de E sm irn a diante do m artírio é exortada a ser fiel até a m orte (2:10). • A igreja d e P érgam o que estava dividida entre a verdade e o engano, m isturada com o m undo, Jesus adverte: "P ortanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem dem ora e contra eles pelejarei com a espada da m inha boca" (2:16). • A igreja de T iatira que abria suas portas à um a desregrada profetisa, Jesus cham a ao arrependim ento a faltosa (2:21), m as por recusar, envia o seu juízo (2:22-23) e cham a os crentes fiéis a perm anecerem firm es até a segunda vinda (2:24-25). • A igreja d e S ard es recebe o alerta de C risto que suas obras não são íntegras diante de D eus (3:2). Jesus alerta-os para o ensino que a igreja recebeu para que ela se arrependa (3:3). C aso não se arrependa virá o juízo (3:3). • A igreja de F ilad élfia é exortada a conservar o que tem , para que ninguém tom e a sua coroa (3:11). • A igreja d e L aod icéia é exortada a olhar para a vida na perspectiva de C risto (3:17-18), a arrepender-se, pois a disciplina de D eus é ato de am or (3:19). 13 V I. JE SU S A N D A N O M E IO D A S U A IG R E JA P A R A D A R G L O R IO S A S P R O M E S S A S A O S V E N C E D O R E S • Isso im plica que nem todos os m em bros da igreja visível, são m em bros da igreja invisível. N em todos os m em bros das igrejas locais são m em bros do corpo de C risto. N em todos os m em bros de igreja são vencedores, m as todos os m em bros do C orpo de C risto são vencedores. • A s prom essas aos vencedores tratam da bênção que a igreja estava buscando ou necessitando: 1. A igreja de É feso - O vencedor se alim enta da árvore da vida. Isso é ter a vida eterna (2:7). A vida eterna é com unhão com D eus e D eus é am or. E les haviam abandonado o seu prim eiro am or, m as os vencedores iriam m orar no céu, onde o am biente é am or, pois é ter com unhão eterna com o D eus que é am or. 2. A igreja de E sm irna - O vencedor de m odo nenhum sofrerá o dano da segunda m orte (2:11). O s im peradores rom ano, os déspotas, o anticristo pode até m atar os crentes, m as eles jam ais enfrentarão a m orte eterna. 3. A igreja de P érgam o - O vencedor receberá o m aná escondido, um a pedrinha branca com um novo nom e (2:1). P ara um a igreja que m isturava com o m undo, o vencedor recebe um a prom essa de absolvição no juízo e não de condenação com o m undo. 4. A igreja de T iatira - P ara um a igreja seduzida pelo engano de um a profetisa, o vencedor recebe a prom essa de receber autoridade sobre as nações e possuir não os encantos do pecado, m as o S enhor da glória, a estrelada m anhã (2:26-28). 5. A igreja de Sardes - P ara um a igreja que só vive de aparência, m as está m orta, os vencedores recebem a prom essa de que seus nom es estão no livro da vida e seus serão confessados diante do P ai no dia do juízo (3:5). 6. A igreja de Filadélfia - Para um a igreja fraca, m as fiel o vencedor recebe a prom essa de ser coluna do santuário de D eus (3:12). A coluna é que sustenta o santuário. E les podem ser fracos diante dos hom ens, m as são poderosos e fortes diante de D eus. 7. A igreja de L aodicéia - P ara um a igreja que se considerava rica e auto-suficiente, m as era pobre e m iserável, o vencedor recebe a prom essa de assentar-se com C risto no seu trono (3:21). C O N C L U S Ã O • P ara todas as igrejas há um refrão: "Q uem tem ouvidos, ouça o que o E spírito diz às igrejas. • N ão estam os estudando apenas para o nosso deleite intelectual ou curiosidade teológica. P recisam os ouvir o que D eus está falando conosco. • A bem -aventurança não é apenar ler e ouvir, m as tam bém obedecer as profecias deste livro (1:3). A m ém . A P O C A L IP S E 2:1-7 T E M A : U M A M E N S A G E M D O N O IV O À S U A N O IV A IN T R O D U Ç Ã O 1. A carta de Jesus à igreja de É feso é um a carta de Jesus à nossa igreja. S erei apenas o portador. A m ensagem é de C risto. É feso era a m aior, m ais rica e m ais im portante cidade da Á sia M enor. E ra o centro do culto de D iana, cujo tem plo jônico era um a das sete m aravilhas do m undo antigo. E ra um a cidade m ística, cheia de superstição e tam bém um dos centros do culto ao im perador. 2. N ão apenas im perava na cidade o m isticism o cheio de idolatria, m as tam bém a perseguição im placável àqueles que buscavam ser fiéis a D eus. T am bém prevalecia na cidade a im oralidade. N aquela cidade, com o hoje, o diabo usou suas duas táticas prediletas: perseguição ou sedução. O posição ou ecum enism o. 3. P aulo visitou a cidade de É feso no final da segunda viagem m issionária, por volta do ano 52 d.C . E m sua terceira viagem , passou lá 3 anos. H ouve sinais de avivam ento ali: 1) A s pessoas ao ouvirem o evangelho vinham denunciando publicam ente as suas obras; 2) A s pessoas que se convertiam rom piam totalm ente com o ocultism o, queim ando seus livros m ágicos; 3) O evangelho espalhou-se dali por toda a Á sia M enor. 14 4. D urante a sua prim eira prisão em R om a, P aulo escreveu a carta aos efésios, agradecendo a D eus o profundo am or que havia na igreja. T im óteo é enviado para ser pastor da igreja. M ais tarde o apóstolo João pastoreia aquela igreja. A gora, depois de quarenta anos que a igreja fora fundada, na segunda geração de crentes, Jesus envia um a carta à igreja, m ostrando que ela perm anecia fiel na doutrina, m as já havia se esfriado em seu am or. 5. Q ual é a m ensagem do noivo para a sua noiva? I. O N O IV O S E A P R E S E N T A À S U A N O IV A P A R A L H E D A R S E G U R A N Ç A -V .1 1. Jesus se apresenta com o aquele que está presente e em ação no m eio da sua igreja • A p resen ça m an ifesta d o C risto vivo n o m eio d a igreja é a su a m aior n ecessidad e. E m nossa teologia perdem os o im pacto dessa verdade, da presença real de C risto entre nós. T em os a idéia de C risto no céu, no trono, reinando à destra do P ai. M as não tem os a visão clara de que ele está aqui nesta noite no m eio da congregação. P erdem os o im pacto da presença de C risto em nosso louvor, em nossas reuniões, em nossos encontros. C rem os na sua transcendência, m as não vivenciam os sua im anência. P erdem os o senso da glória do C risto presente entre nós. • O n oivo n ão só está p resen te, ele está tam bém seguran d o a su a igreja em suas on ip oten tes m ãos. O verbo "kratein" (conserva) é diferente do traduzido por "tinha" (1:16). S ignificar segurar com firm eza. T er totalm ente dentro das m ãos. N inguém pode arrancar-nos das m ãos de Jesus. N ada pode nos separar do am or de D eus que está em C risto Jesus. • O n oivo está tam bém son dan d o a su a igreja. E le nos conhece: ele sonda os nossos corações. E le anda no m eio da igreja para encorajar, repreender e cham ar ao arrependim ento. II. O N O IV O E L O G IA A SU A N O IV A P E L A S S U A S V IR T U D E S - V . 2-3,6 • Jesus destaca três grandes virtudes da igreja de É feso, dignas de serem im itadas: 1. E ra um a igreja fiel na doutrina - v. 2-3,6 • M esm o cercada por perseguição e m esm o atacada por constantes heresias, essa igreja perm aneceu firm e na P alavra, contra todas as ondas e novidades que surgiram . Jesu s já alertara sobre o perigo dos lobos vestidos com peles de ovelhas (M t 7:15). P au lo já havia avisado os presbíteros dessa igreja (A t 20:29-30) sobre os lobos que penetrariam no m eio do rebanho e sobre aqueles que se levantariam entre eles, falando coisas pervertidas para arrastar atrás deles os discípulos. A gora os lobos haviam chegado. • O apóstolo João nos advertiu a provar os espíritos, porque há m uitos falsos profetas (1 Jo 4:1). A igreja de É feso estava enfrentando os falsos apóstolos, que se autodenom inavam apóstolos, ensinando à igreja heresias perniciosas (2:2). • A igreja de É feso tinha discernim ento espiritual - tornou-se intolerante com a heresia (v. 2) e com o pecado m oral (v. 6). • O s N icolaítas (destruidores do povo) pregavam um a nova versão do C ristianism o. E les pregavam um evangelho sem exigências, liberal, sem proibições. E les queriam gozar o m elhor da igreja e o m elhor do m undo. E les incentivavam os crentes a com er com idas sacrificadas aos ídolos. E les ensinavam que o sexo antes e fora do casam ento não era pecado. E les acabavam estim ulando a im oralidade. M as a igreja de É feso não tolerou a heresia e odiou as obras dos N icolaítas. • A plicação à igreja brasileira - A igreja evangélica brasileira precisa desta m ensagem . A s pessoas hoje buscam experiência e não a verdade. E las não querem pensar, querem sentir. E las não querem doutrina, querem as novidades, as revelações, os sonhos e as visões. E las não querem estudar a P alavra, querem escutar testem unhos eletrizantes. E las não querem o evangelho da cruz, buscam o evangelho dos m ilagres. E las não querem D eus, querem as bênçãos de D eus. • E stam os vivendo a época da paganização da igreja - C ada culto tem um tom doutrinário. A igreja não tem m ais um a linha. O que determ ina não é m ais a P alavra, m as o gosto da freguesia. A igreja prega o que dá ibope. A igreja oferece o que o povo quer ouvir. A igreja está pregando outro evangelho: o evangelho do descarrego, da quebra de m aldições m esm o para os salvos, da prosperidade m aterial e não da santificação, da libertação e não do arrependim ento. E xem plos: M isticism o p ragm ático, nu m erolatria, p regadores estrela, igrejas em p resa, falsos ap óstolos. 19 4. P risão • A lguns crentes de E sm irna estavam enfrentando a prisão. A prisão era a ante-sala do túm ulo. O s rom anos não cuidavam de seus prisioneiros. N orm alm ente os prisioneiros m orriam de fom e, de pestilências, ou de lepra. • V istas de um bastião m ais elevado, as detenções acontecem p ara serdes p ostos à p rova. O s crentes estavam prestes a serem levados à banca de testes. D everá ser testada a sua fidelidade. M as D eus é fiel e não perm ite que sejam os tentados além das nossas forças. E le supervisiona o nosso teste. II. S A B E N D O Q U E A A V A L IA Ç Ã O D E S U C E S S O D E JE SU S É D IF E R E N T E D A A V A L IA Ç Ã O D O M U N D O - V . 9 1. A igreja de E sm irna era um a igreja pobre: pobre porque os crentes vinham das classes m ais baixas. P obre porque m uitos dos m em bros eram escravos. Pobres porque seus bens eram tom ados, saqueados. Pobres porque os crentes eram perseguidos e até jogados nas prisões. P obres porque os crentes não se corrom piam . E ra um a igreja esprem ida, sofrida, acuada. 2. E m bora a igreja fosse pobre financeiram ente, era rica dos recursos espirituais. N ão tinha tesouros na terra, m as os tinha no céu. E ra pobre diante dos hom ens, m as rica diante de D eus. A riqueza de um a igreja não está na pujança do seu tem plo, na beleza de seus m óveis, na opulência do seu orçam ento, na projeção social dos seus m em bros. A igreja d e L aod icéia considerava-se rica, m as Jesus disse para ela que ela era pobre. A igreja de F ilad élfia tinha pouca força, m as Jesus colocou diante dela um a porta aberta. A igreja d e E sm irna, era pobre, m as aos olhos de C risto ela era rica. 3. E nq u an to o m un d o avalia os hom en s pelo ter, Jesu s os avalia p elo ser. Im porta ser rico para com D eus. Im porta ajuntar tesouros no céu. Im porta ser com o P edro: "E u não tenho ouro e nem prata, m as o que eu tenho, isso te dou: em nom e de Jesus, o N azareno anda". A igreja de E sm irna era pobre, m as fiel. E ra pobre, m as rica diante de D eus. E ra pobre, m as possuía tudo e enriquecia a m uitos. 4. N ós podem os ser ricos para com D eus, ricos na fé, ricos em boas obras. Podem os desfrutar das insondáveis riquezas de C risto. A vista de D eus há tantos pobres hom ens ricos com o ricos hom ens pobres. E m elhor ser com o a igreja de E sm irna, pobre m aterialm ente e rica espiritualm ente, do que com o a igreja de L aodicéia, rica, m as pobre diante de C risto. 5. O utro grupo ostentava um a falsa percepção de si m esm o. " S e d izem ju d eu s, m as n ão são, sen d o an tes sin agoga d e S atan ás" (v. 9). N ão é judeu quem o é exteriorm ente...judeu é quem o é interiorm ente (R m 2:28- 29). E les afirm am que são judeus, m as isso não é verdade. E les afirm am que vocês são pobres, m as isso não é verdade. O m undo vê a aparência, D eus o interior. III. E S T A N D O P R O N T O A F A Z E R Q U A L Q U E R S A C R ÍF IC IO P A R A H O N R A R A JE S U S - V . 10b 1. A queles crentes eram pobres, perseguidos, caluniados, presos e agora estavam sendo encorajados a enfrentar a própria m orte, se fosse preciso. N ão é ser fiel até o últim o dia da vida. É ser fiel até o ponto de m orrer por essa fidelidade. É preferir m orrer a negar a Jesus. Jesus foi obediente até a m orte e m orte de cruz. E le foi da cruz até à coroa. E ssa linha tam bém foi traçada para a igreja de E sm irna: "S ê fiel até à m orte e dar-te-ei a coroa da vida". 2. A igreja de E sm irna, assim , não é candidata à m orte, m as à vida. 3. A cidade de E sm irna era fiel a R om a, m as os crentes são cham ados a serem fiéis a Jesus. A cidade de E sm irna tinha a pretensão de ser a prim eira, m as Jesus diz: "E u sou o prim eiro e o últim o". S om os cham ados a serm os fiéis até às últim as conseqüências, m esm o num contexto de hostilidade e perseguição. O bispo da igreja P olicarpo, discípulo de João, foi m artirizado no dia 25/02/155 d.C . E le foi apanhada, arrastado para a arena. T entaram intim idá-lo com as feras. A m eaçaram -no com o fogo. E le respondeu ao procônsul: "V ocês m e am eaçam com um fogo que pode queim ar apenas por alguns instantes, respeito do fogo do juízo vindouro e do castigo eterno, reservado para os m aus. M as porque vocês dem oram , façam logo que têm de fazer." S eus 20 algozes tentaram forçá-lo a blasfem ar contra C risto, m as ele respondeu: "E u o sirvo há 86 anos e ele sem pre m e fez bem . C om o posso blasfem ar contra o m eu Salvador e S enhor, que m e salvou?" O s inim igos furiosos, queim aram -no vivo em um a pira, enquanto ele orava e agradecia a Jesus o privilégio de m orrer com o m ártir. 4. H oje Jesus espera do seu povo fidelidade na vida, no testem unho, na fam ília, nos negócios, na fé. N ão venda o seu senhor por dinheiro, com o Judas. N ão troque o seu S enhor, por um prato de lentilhas com o E saú. N ão venda a sua consciência por um a barra de ouro com o A cã. S eja fiel a Jesus, ainda que isso lhe custe seu nam oro, seu em prego, seu sucesso, seu casam ento, sua vida. Jesus diz que aqueles que são perseguidos por am or a ele são bem -aventurados (M t 5:10-12). O servo não é m aior do que o seu senhor. O m undo perseguiu a Jesus e tam bém nos perseguirá. 5. A B íblia diz que todo aquele que quiser viver piedosam ente em C risto será perseguido (2 T m 3:12). P aulo diz: "A vós foi dado o privilégio não apenas de crer em C risto, m as tam bém de sofrer por ele" (F p 1:29). D ietrich B on h oeffer enforcado no cam po de concentração de F lossenburg na A lem anha, em 9 de abril de 1945 escreveu que o sofrim ento é o sinal do verdadeiro cristão. E nquanto estam os aqui, m uitos irm ãos nossos estão selando com o seu sangue a sua fidelidade a C risto. 6. A queles que forem fiéis no pouco, serão recebidos pelo S enhor com honras: "B om está servo bom e fiel. F oste fiel no pouco, sobre o m uito te colocarei. E ntra no gozo do teu senhor." IV . S A B E N D O Q U E JE SU S E S T Á N O C O N T R O L E D E T O D O S O S D E T A L H E S D A N O S S A V ID A - V . 9-10 1. Jesus conhece quem som os e tudo o que acontece conosco - v. 9 • E ste fato é fonte de m uito conforto. U m a das nossas grandes necessidades nas tribulações é alguém com quem partilhá-las. Jesus conhece nossas aflições, porque anda no m eio dos candeeiros. Sua presença nunca se afasta. • N ossa vida não está solta, ao léu. N osso S enhor não dorm ita nem dorm e. E le está olhando para você. E le sabe o que você está passando. E le conhece a sua tribulação. E le sabe das suas lutas. E le sabe das suas lágrim as. E le sabe que diante dos hom ens você é pobre, m as ele sabe os tesouros que você tem no céu. • Jesus sabe das calúnias que são atacadas contra você. E le sabe o veneno das línguas m ortíferas que conspiram contra você. ■ • E le sabe que som os pobres, m as ao m esm o tem po ricos. • E le sabe que som os entregues à m orte, m as ao m esm o tem po tem os a coroa da vida. 2. Jesus perm ite o sofrim ento com um propósito, para lhe provar, e não para lhe destruir - v. 10 • A intenção do inim igo é destruir a sua fé, m as o propósito de Jesus é provar você. O s judeus estão furiosos. O diabo está por trás do aprisionam ento. M as quem realiza seus propósitos é D eus. O fogo das provas só consum irão a escória, só queim ará a palha, porém tornará você m ais puro, m ais digno, m as fiel. Jesus estava peneirando a sua igreja para arrancar dela as im purezas. O nosso adversário tenta para destruir; Jesus prova para refinar. Precisam os olhar para além da provação, para o glorioso propósito de Jesus. P recisam os olhar para o além do castigo, para o seu benefício. E xem p lo: D avi - F oi-m e b om p assar p ela aflição para ap rend er os teu s d ecretos. • O S enhor não o poupa da prisão, m as usa a prisão para fortalecer você. E le não nos livra da fornalha, m as nos purifica nela. 3. Jesus controla tudo o que sobrevêm à sua vida • N enhum sofrim ento pode nos atingir, exceto com a sua expressa perm issão. E le adverte os crentes de E sm irna sobre o que está por acontecer, ele fixa um lim ite aos seus sofrim entos. Jesus sabe quem está por trás de todo ataque à sua vida (v. 10). O inim igo que nos ataca não pode ir além do lim ite que Jesus estabelece. A prisão será breve. E Jesus diz: "N ão tem as as coisas que tens de sofrer." T rês verd ad es estão aq u i p resen tes: a prim eira é que o sofrim ento é certo; a segunda é que será lim itado; a terceira é que será breve. • A ssim com o acon teceu com Jó, D eus diria para o diabo em E sm irna: "A té aqui e não m ais". O diabo só pode ir até onde D eus o perm ite. Q uem está no controle da nossa vida é o R ei da glória. N ão tenha m edo! 21 4. Jesus já passou vitoriosam ente pelo cam inho estreito do sofrim ento que nos atinge, por isso pode nos fortalecer • E le tam bém enfrentou tribulação. E le foi hom em de dores. E le sabe o que é padecer. E le foi pressionado pelo inferno. • E le suportou pobreza, não tinha onde reclinar a cabeça. • E le foi caluniado. C ham aram -no de beberrão, de im postor, de blasfem o, de possesso. • E le foi preso. A çoitado, cuspido, pregado na cruz. • E le passou pelo vale escuro da própria m orte. E le entrou nas entranhas da m orte e a venceu. • A gora ele diz para a sua igreja: "N ão tem as as coisas que tens de sofrer." E le tem poder para consolar, porque ele foi tentado com o nós, m as sem pecar. E le pode nos socorrer, porque trilhou o cam inho do sofrim ento e da m orte e venceu. • E le é eterno - E le é o prim eiro e o últim o. A quele que nunca m uda e que está sem pre conosco. • E le é vitorioso - E le enfrentou a m orte e a venceu. E le destruiu aquele que tem o poder da m orte e nos prom ete vitória sobre ela. • E le é galardoador - E le prom ete a coroa da vida para os fiéis e vitória com pleta sobre a segunda m orte para os vitoriosos. C O N C L U S Ã O 1. Q u em tem ouvid os, ou ça o E sp írito d iz às igrejas - C ada igreja tem necessidade de um sopro especial do E spírito de D eus. A palavra para a igreja de E sm irna era: considerem -se candidatos à vida. S ob tribulação, pobreza e difam ação continuem fiéis. N ão olhem para o sofrim ento, m as para a recom pensa. S ó m ais um pouco e ouvirem os nosso S enhor nos cham ando de volta para C asa: "V inde, benditos de m eu P ai, entrem na posse do R eino...", aqui não tem m ais m orte, nem prato, nem luto, nem dor! 2. O venced or n ão sofrerá o d an o d a segun d a m orte - P odem os enfrentar a m orte e até o m artírio, m as escaparem os do inferno que é a segunda m orte (v. 11), e entrarem os no céu, que é a coroa da vida (v. 10). P odem os precisar ser fiéis até à m orte, m as então a segunda m orte não poderá nos atingir. P odem os perder nossa vida, m as então a coroa da vida nos será dada. A P O C A L IP S E 2:12-17 T E M A : O P E R IG O D E A IG R E JA M IS T U R A R -S E C O M O M U N D O IN T R O D U Ç Ã O 1. A carta à igreja de P érgam o é um brado de Jesus é a igreja hoje. E ssa carta é endereçada a você, a m im , a nós. N ão pregarei esse serm ão diante de vocês, m as a vocês. E xam inarem os não apenas um texto antigo, m as sondarem os o nosso próprio coração à luz dessa verdade eterna. 2. O perigo que estava assaltando a igreja de P érgam o era a linha divisória entre verdade e heresia. C om o a igreja pode perm anecer na verdade sem se m isturar com as heresias e com o m undanism o? C om o um a igreja que é capaz de enfrentar o m artírio perm anecer fiel diante da tática da sedução? 3. A palavra "pérgam o" significa casado". A igreja precisa lem brar-se que ela está com prom etida com C risto, é a noiva de C risto e precisa se apresentar a igreja com o um a esposa santa, pura e incontam inada. N o L ivro de A pocalipse o sistem a do m undo que está entrando dentro da igreja é definido com o a grande B abilônia, a m ãe das m eretrizes, enquanto a igreja é definida com o a noiva de C risto. 4. O ponto central dessa carta é alertar a igreja sobre o risco da perigosa m istura do povo de D eus com o engano doutrinário e com a im oralidade do m undo. 22 I. C R IS T O F A Z U M D IA G N Ó S T IC O D A IG R E JA E R E V E L A O S S E U S S IN T O M A S 1. C risto vê um a igreja instalada no m eio do acam pam ento de S atanás - v. 13 A . P érgam o, u m a cidad e com u m p assad o glorioso • H istoricam ente era a m ais im portante cidade da Á sia. S egundo P línio "era a m ais fam osa cidade da Á sia". • C om eçou a destacar-se depois da m orte de A lexandre, o grande em 333 a.C . F oi capital da Á sia quase 400 anos. F oi capital do reino S elêucida até 133 a.C . • Á talo III, rei selêucida, o últim o de P érgam o, passou o reino a R om a em seu testam ento e P érgam o tornou-se a capital da província rom ana da Á sia. B . P érgam o, u m im portan te centro cu ltu ral • C om o centro cultural sobrepujava É feso e E sm irna. E ra fam osa por sua biblioteca que continha 200.000 pergam inhos. E ra a segunda m aior biblioteca do m undo, só superada pela de A lexandria. • P ergam inho deriva-se de P érgam o. O papiro do E gito era o m aterial usado para escrever. N o século III a. C . E U M E N E S , rei de P érgam o resolveu transform ar a biblioteca de P érgam o na m aior do m undo. C onvenceu a A ristófanes de B izâncio, bibliotecário de A lexandria a vir para P érgam o. P tolom eu, rei do E gito, revoltado, em bargou o envio de papiro para P érgam o. E ntão, inventaram o pergam inho, de couro alisado, que veio superar o papiro. P érgam o gloriava-se de seus conhecim entos e cultura. C . P érgam o, u m d estacad o cen tro d o p agan ism o religioso 1. E m P érgam o ficava um grande panteão • H avia altares para vários deuses em P érgam o. N o topo da A crópole, ficava o fam oso tem plo dedicado a Z eus, um a das sete m aravilhas do m undo antigo. T odos os dias se levantava a fum aça dos sacrifícios prestados a Z eus. 2. E m P érgam o havia o culto a E sculápio • E sculápio era o "deus salvador", o deus serpente das curas. S eu colégio de sacerdotes m édicos era fam oso. N aquela época m antinha 200 santuários no m undo inteiro. A sede era em P érgam o. A li estava a sede de um a fam osa escola de m edicina. Para ali peregrinavam e convergiam pessoas doentes do m undo inteiro em busca de saúde. A crendice m isturava-se com a ciência. • G aleno, m édico só superado por H ipócrates, era de Pérgam o. • A s curas, m uitas vezes, eram atribuídas ao poder do deus serpente E sculápio. E sse deus serpente tinham o título fam oso de S alvador. A antiga serpente assassina, apresenta-se agora com o sedutora. 3. E m P érgam o estava o centro asiático do culto ao Im perador • O culto ao im perador era o elem ento unificador para a diversidade cultural e política do im pério. N o ano 29 a.C . foi construído em Pérgam o o prim eiro tem plo a um im perador vivo, o im perador A ugusto. O anticristo era m ais evidente em P érgam o do que o próprio C risto. • D esde 195 a.C , havia tem plos à deusa R om a em E sm irna. O im perador encarnava o espírito da deusa R om a. P or isso, se divinizou a pessoa do im perador e com eçou a se levantar tem plos ao im perador. • U m a vez por ano, os súditos deviam ir ao tem plo de C ésar e queim ar incenso dizendo: "C ésar é o S enhor". D epois, podiam ter qualquer outra religião. H avia até um panteão para todos os deuses. Isso era sím bolo de lealdade a R om a, um a cidade eclética, de espírito aberto, onde a liberdade religiosa reinava desde que observassem esse detalhe do culto ao im perador. 4. E m P érgam o estava o trono de S atanás • N aquela cidade estava o trono de S atanás. E le não apenas habitava na cidade, m as lá estava o seu trono. O trono de S atanás não estava num edifício, com o hoje sugerem os defensores do m ovim ento de B atalha E spiritual, m as no sistem a da cidade. 23 • O trono de S atanás é m arcado pela pressão e pela sedução. O nde S atanás reina predom ina a cegueira espiritual, floresce o m isticism o, propaga-se o paganism o, a m entira religiosa bem com o a perseguição e a sedução ao povo de D eus. • E m P érgam o estava um panteão onde vários deuses eram adorados. Isso atentava contra o D eus criador. E m P érgam o as pessoas buscavam a cura através do poder da serpente. Isso atentava contra o E spírito S anto, de onde em ana todo o poder. E m P érgam o estava o culto ao Im perador, onde as pessoas queim avam incenso e o adoravam com o S enhor. E isso conspirava contra o Senhor Jesus, o R ei dos reis e S enhor dos senhores. • C risto não apenas conhece as obras da igreja e suas tribulações. M as tam bém conhece a tentação que assedia a igreja, conhece o am biente que ela vive. C risto sabe que a igreja está rodeada por um a sociedade não-cristã, com valores m undanos, com heresias nos bom bardeando a todo instante. 2. C risto vê um a igreja capaz de enfrentar até a m orte por causa do nom e de Jesus - v. 13 • C risto conhece tam bém a lealdade que a igreja lhe dedica. A despeito do poder do culto pagão a Z eus, a E sculápio e ao im perador, os crentes da igreja de Pérgam o só professavam o nom e de Jesus. E les tinham m antido suas próprias convicções teológicas no m eio dessa babel religiosa. A perseguição religiosa não os intim idou. • A igreja suportou provas extrem as. A ntipas, pastor de P érgam o, segundo T ertuliano, foi colocado dentro de um boi de bronze e este foi levado ao fogo até ficar verm elho, m orrendo o servo de D eus sufocado e queim ado. E le resistiu a apostasia até a m orte. 3. C risto vê um a igreja que com eça a negociar a verdade - v. 14 • C om o S atanás não logrou êxito contra a igreja usando a perseguição, m udou a sua tática, e usou a sedução. A proposta agora não é substituição, m as m istura. N ão é apostasia aberta, m as ecum enism o. . • A lguns m em bros da igreja com eçaram a abrir a guarda e a ceder diante da sedução do engano religioso - N a igreja havia crentes que perm aneciam fiéis, enquanto outros estavam se desviando da verdade. N um a m esm a congregação há aqueles que perm anecem firm es e aqueles que caem . 4. C risto vê um a igreja que com eça a ceder às pressões do m undo - v. 14 • B alaque contratou B alaão para am aldiçoar a Israel. B alaão prostituiu os seus dons com o objetivo de ganhar dinheiro. O deus de B alaão era o dinheiro. M as quando ele abria a boca só consegue abençoar. E ntão B alaque ficou bravo com ele. A í por ganância, aconselhou B alaque enfrentar Israel não com um grande exército, m as com pequenas donzelas sedutoras. A conselhou a m istura. A conselhou o incitam ento ao pecado. A conselhou a infiltração, um a arm adilha. A ssim , os hom ens de Israel participariam de suas festas idolatras e se entregariam à prostituição. E o D eus santo se encheria de ira contra eles e eles se tornariam fracos e vulneráveis. • O pecado enfraquece a igreja. A igreja só é forte quando é santa. Sem pre que a igreja se m istura com o m undo e adota o seu estilo da vida, ela perde o seu poder e sua influência. • O grande problem a da igreja de P érgam o é que enquanto uns sustentavam a doutrina de B alaão os dem ais m em bros da igreja se calaram num silêncio estranho. A infidelidade aninhou-se dentro da igreja com a adesão de uns, e o conform ism o dos outros. A igreja tornou-se infiel. 5. C risto vê um a igreja que com eça a baixar o seu nível m oral - v. 15 • E les ensinavam que a liberdade de C risto é a liberdade para o pecado. D iziam : N ão estam os m ais debaixo da tutela da lei. E stam os livres para viver sem freios, sem im posições, sem regras. E sse sim ulacro da verdade era para transform ar a graça em licença para a im oralidade, a liberdade em licenciosidade. • O s nicolaítas ensinavam que o crente não precisa ser diferente. Q uanto m ais ele pecar m aior será a graça. Q uanto m ais ele se entregar aos apetites da carne, m aior será a oportunidade do perdão. E les faziam apologia ao pecado. E les defendiam que os crentes precisam ser iguais aos pagãos. E les deviam se conform ar com o m undo. • C risto odeia a obra dos nicolaítas. E le odeia o pecado. O que era odiado em É feso era tolerado em P érgam o. II. C R IST O F A Z U M D IA G N Ó S T IC O D A IG R E JA E ID E N T IF IC A A F O N T E D O P E C A D O -V . 13 A fon te d o p ecad o é d iabólico - v. 13 24 • A igreja de P érgam o viveu e adorou e testem unhou onde S atanás habita (v. 13b) e onde está o trono de S atanás (v. 13 a). S atanás não som ente habitou em P érgam o, ele tam bém a governou. S atanás era a fonte dos pecados aos quais alguns m em bros da igreja tinham sucum bido. S eus num erosos tem plos, santuários e altares, seu labirinto de filosofias anticristãs, sua tolerância com a im oralidade dos nicolaístas e balaam itas ostentavam um testem unho em favor do dom ínio m aligno. • P recisam os apagar da nossa m ente a caricatura m edieval de Satanás. D espojando-o dos chifres, cascos e do rabo. A B íblia diz que ele um ser espiritual inteligente, poderoso e inescrupuloso. Jesus o cham ou de príncipe deste m undo. Paulo o cham ou de príncipe da potestade do ar. E le tem um trono e um reino e sob seu com ando está um exército de espíritos m alignos que são identificados nas E scrituras com o "os dom inadores deste m undo tenebroso" e "forças espirituais do m al nas regiões celestes". 1. P érgam o, u m lu gar som b rio • P érgam o era um lugar som brio. E la estava m ergulhada na confusão m ental da heresia. P ois os reino de S atanás é onde as trevas reinam , ele é o dom inar deste m undo tenebroso. E le odeia a luz. E le m entiroso e enganador. E le cega o entendim ento dos descrentes. E le instiga os hom ens a pecar e os induz ao erro. III. C R IS T O D IA G N O S T IC A A IG R E JA E JU L G A O S Q U E S E R E N D E R A M A O P E C A D O -V . 12,16 1. Jesus exorta os faltosos ao arrependim ento - v. 16 • A rrependim ento - A igreja precisava expurgar aquele pecado de tolerância com o erro doutrinário e com a libertinagem m oral A igreja precisava arrepender-se do seu desvio doutrinário e do seu desvio de conduta. V erdade e vida precisam ser pautados pela P alavra de D eus. E m bora o juízo caia sobre os que se desviaram , a igreja toda é disciplinada e envergonhada por isso. • A igreja precisa arrepender-se de sua tolerância com o erro - E m bora apenas alguns m em bros da Igreja se desviaram , os outros devem se arrepender porque foram tolerantes com o pecado. E nquanto os crentes de É feso odiavam as obras dos nicolaítas, os crentes de P érgam o, toleravam a doutrina e a obra dos nicolaítas. O pecado da igreja de P érgam o era a tolerância com o erro e com o pecado. 2. Jesus sentencia os im penitentes com o juízo • Juízo - A falta de arrependim ento acarreta em juízo. Jesus virá em juízo condenatório contra todos aqueles que perm anecem _im penitentes e contra aqueles que se desviam da verdade. A ntipas m orreu pela espada dos rom anos. M as quem tem a verdadeira espada é Jesus. E le derrotará os seus inim igos com esta poderosa arm a. • A espada da sua boca é a sua arm a que destrói seus inim igos. E ssa é a única arm a que Jesus usará na sua segunda vinda. C om ela ele m atará o anticristo e tam bém destruirá os rebeldes e apóstatas. • A m ensagem da verdade se tornará a m ensagem do julgam ento. D eus nos fará responsáveis por nossa atitude em face da verdade que conhecem os. Jesus que a sua própria palavra é que condenará o ím pio do dia do juízo (Jo 12:47-48). A palavra salvadora torna-se juiz e espada benfazeja, transform a-se em carrasco. IV . JE SU S C R IST O D IA G N O ST IC A A IG R E JA E P R E M IA O S V E N C E D O R E S - V . 17 O s vencedores com erão do m aná escondido - v. 17 • N o deserto D eus m andou o m aná (E x 16:11-15). Q uando cessou o m aná, um vaso com m aná foi guardado na A rca e depois no tem plo (E x 16: 33,34; H b 9:4). C om a destruição do tem plo, conta um a lenda que Jerem ias escondeu o vaso com m aná num a fenda do M onte Sinai. O s rabinos diziam que ao vir o M essias o vaso com m aná seria recuperado. R eceber o m aná escondido significa desfrutar das bênçãos da era m essiânica. • O m aná escondido refere-se ao banquete perm anente que terem os no céu. A queles que rejeitam o luxo das com idas idólatras nesta vida, terão o banquete com as iguarias de D eus no céu. B engel disse que diante desse m anjar o apetite pela carne sacrificada a ídolos deveria desaparecer. • O m aná era o pão de Jeová (E x 16:15), cereal do céu (S I 78:24). E ra alim ento celestial. O s crentes não devem participar dos banquetes pagãos, pois vão participar dos banquetes do céu. Jesus, é o pão do céu. 1. O s ven cedores receb erão um a p ed rin ha b ran ca 29 1. A história da igreja de S ardes tem m uito a ver com a história da cidade de Sardes. A glória de Sardes estava no seu passado. Sardes foi a capital da L ídia no século V II a.C , viveu seu tem po áureo nos dias do rei C reso. E ra um a das cidades m ais m agníficas do m undo nesse tem po. 2. Situada no alto de um a colina, am uralhada e fortificada, sentia-se im batível e inexpugnável. S eus soldados e habitantes pensavam que jam ais cairiam nas m ãos dos inim igos. D e fato a cidade jam ais fora derrotada por um confronto direto. S eus habitantes eram orgulhosos, arrogantes, e autoconfiantes. 3. M as a cidade orgulhosa caiu nas m ãos do rei C iro da P érsia em 529 a.C , quando este cercou a cidade por 14 dias, e quando seus soldados estavam dorm indo, ele penetrou com seus soldados por um buraco na m uralha, o único lugar vulnerável, e dom inou a cidade. M ais tarde, em 218 a.c, A ntíoco E pifânio dom inou a cidade da m esm a form a. E isso por causa da autoconfiança e falta de vigilância dos seus habitantes. O s m em bros dessa igreja entenderam claram ente o que Jesus estava dizendo, quando afirm ou: "Sede vigilantes! ... senão virei com o ladrão de noite". 4. A cidade foi reconstruída no período de A lexandre M agno e dedicada à deusa C ibele. E ssa divindade padroeira era creditada com o poder especial de restaurar vida aos m ortos. M as a igreja estava m orrendo e só Jesus poderia dar vida aos crentes. 5. N o ano 17 d.C . S ardes foi parcialm ente destruída por um terrem oto e reconstruída pelo im perador T ibério. A cidade tornou-se fam osa pela alto grau de im oralidade que a invadiu e a decadência que a dom inou. 6. Q uando João escreveu esta carta, S ardes era um a cidade rica, m as totalm ente degenerada. S ua glória estava no passado e seus habitantes entregavam -se agora aos encantos de um a vida de luxúria e prazer. A igreja tornou-se com o a cidade. E m vez de influenciar, foi influenciada. E ra com o sal sem sabor ou um a candeia escondida. A igreja não era nem perigosa nem desejável para a cidade de Sardes. 7. É nesse contexto que vem os Jesus enviando esta carta à igreja. S ardes era um a poderosa igreja, dona de um grande nom e. U m a igreja que tinha nom e e fam a, m as não vida. T inha perform ance, m as não integridade. T inha obras, m as não dignidade. 8. A esta igreja Jesus envia um a m ensagem revelando a necessidade im perativa de um poderoso reavivam ento.U m a atm osfera espiritual sintética substituía o E spírito S anto naquela igreja. E la substituía a genuína experiência espiritual por algo sim ulado. A igreja estava caindo num torpor espiritual e precisava de reavivam ento. O prim eiro passo para o reavivam ento é ter consciência de que há crentes m ortos e outros dorm indo que precisam ser despertados. 9. N ão é diferente o estado da igreja hoje. A o serm os confrontados por aquele que anda no m eio dos candeeiros, precisam os tam bém tom ar conhecim ento da nossa necessidade de reavivam ento hoje. D evem os olhar para esta carta não com o um a relíquia, m as com o um espelho, em que nos vem os a nós m esm os. I. A N E C E SS ID A D E D O R E A V IV A M E N T O 1. Q uando há crentes que só têm o nom e no rol da igreja, m as ainda estão m ortos espiritualm ente, ou seja, ainda não são convertidos - v. 1 • A igreja vivia d e ap arências - A s palavras de Jesus à igreja foram m ais bom básticas do que o terrem oto que destruiu a cidade no ano 17 d.C . A igreja tinha adquirido um nom e. A fam a da igreja era notável. A igreja gozava de grande reputação na cidade. N enhum a falsa doutrina estava prosperando na com unidade. N ão se ouve de balaam itas, nem dos nicolaítas, nem m esm o dos falsos ensinos de Jezabel. A os olhos dos observadores parecia ser um a igreja viva e dinâm ica. T udo na igreja sugeria vida e vigor, m as a igreja estava m orta. E ra um a igreja apenas de rótulo, de aparência. A m aioria dos seus m em bros ainda não eram convertidos. O diabo não precisou perseguir essa igreja de fora para dentro, ela já estava sendo derrotada pelos seus próprios pecados. • A igreja p arecia m ais u m cem itério esp iritual, d o que u m jard im cheio d e vid a - N ão nos enganem os acerca de S ardes. E la não é o que o m undo cham aria de igreja m orta. T alvez ela seja considerada viva m esm o pelas igrejas irm ãs. N em ela própria tinha consciência do seu estado espiritual. T odos a reputavam com o igreja 30 viva, florescente; todos, com exceção de C risto. P arecia estar viva, m as na verdade estava m orta. T inha um nom e respeitável, m as era só fachada. Q uando Jesus exam inou a igreja m ais profundam ente, disse: "N ão achei as suas obras íntegra diante do m eu D eus" (v. 2). J. I. P acker diz que há igrejas cujos cultos são solenes, m as são com o um caixão florido, lá dentro tem um defunto. • A rep u tação d a igreja era entre as p essoas e n ão d ian te d e D eu s -A igreja tinha fam a, m as não vida. T inha pom pa, m as não P entecoste. T inha exuberância de vida diante dos hom ens, m as estava m orta diante de D eus. D eus não vê com o vê o hom em . A fam a diante dos hom ens nem sem pre é glória diante de D eus. A quela igreja estava se transform ando apenas em um clube. • A fé exercid a pela igreja era ap en as n om in al - O C ristianism o da igreja era apenas nom inal. S eus m em bros pertenciam a C risto apenas de nom e, porém não de coração. T inham fam a de vivos; m as na realidade estavam m ortos. Fisicam ente vivos, espiritualm ente m ortos. Ilu stração: O p astor qu e an u n ciou o fu n eral da igreja. E colocou esp elho n o fu n d o d o caixão. 2. Q uando há crentes que estão no C T I espiritual em adiantado estado de enferm idade espiritual - v. 2 • N a igreja havia crentes espiritualm ente em estado term inal – A m aioria dos crentes apenas tinha seus nom es no rol da igreja, m as não no L ivro da V ida. M as havia tam bém crentes doentes, fracos, em fase term inal. O m undanism o adoece a igreja. O pecado m ata a vontade de buscar as coisas de D eus. O pecado m ata os sentim entos m ais elevados e petrifica o coração. N o com eço vem dúvidas, m edo, tristeza, depois a consciência cauteriza, perde a vergonha. Ilu stração: A b eb ida é a m istu ra d o san gu e d o p avão, leão, m acaco e porco. 3. Q uando há crentes que em bora estejam em atividade na igreja, levam um a vida sem integridade - v. 2 • E sses cren tes têm vid a d u p la - S uas obras não são íntegras. E les trabalham , m as apenas sob as luzes da ribalta. E les prom ovem seus próprios nom es e não o de C risto. B uscam a sua própria glória e não a de C risto. H onram a D eus com os lábios, m as o coração está longe do Senhor (Is 29:13). O s cultos são solenes, m as sem vida, vazios de sentido. A vida dos seus m em bros estava m anchada pelo pecado. • E sses cren tes são com o os h ip ócritas - dão esm olas, oram , jejuam , entregam o dízim o, com o fim da ganhar a reputação de serem religiosos. E les são com o sepulcros caiados. O stentam aparência de piedade, m as negam seu poder (2 T m 3:5). E form alidade sem poder, reputação sem realidade, aparência externa sem integridade interna, dem onstração sem vida. • E sses cren tes vivem u m sim u lacro d a fé, u m faz-d e-con ta d a religião - C antam hinos de adoração, m as a m ente está longe de D eus. P regam com ardor, m as apenas para exibir sua cultura. D eus quer obediência, a verdade no íntim o. C aim ofertou a D eus, m as sua vida e seu culto foram rejeitados. O p ovo n a época d e Isaías com parecia ao tem plo, m as D eus estava cansado de suas cerim ônias pom posas sem o acom panham ento da vida santa. A n an ias e S afira ofertam , m as para a prom oção de seus próprios nom es. E m S ard es os crentes estão falsam ente satisfeitos e confiantes; são falsam ente ativos, falsam ente devotos e falsam ente fiéis. 4. Q uando há crentes se contam inando abertam ente com o m undanism o - v. 4 • A causa da m orte d a igreja d e Sard es era n ão a p erseguição, n em a h eresia, m as o m u n d anism o - O nde reina a m orte pelo pecado, não há m orte pelo m artírio. A m aioria dos crentes estava contam inando as suas vestiduras. Isso é um sím bolo da corrupção. O pecado tinha se infiltrado na igreja. P or baixo da aparência piedosa daquela respeitável congregação havia im pureza escondida na vida de seus m em bros. • V iviam u m a vid a m oralm en te frou xa - O m undo estava entrando dentro da igreja. A igreja estava se tornando am iga do m undo, am ando o m undo e se conform ando com ele. O ferm ento do m undanism o estava se espalhando na m assa e contam inando a m aioria dos crentes. O s crentes não tinham coragem de ser diferentes. E ram com o S ansão (Jz 14:10) e não com o D aniel (D n 1:8), que resolveu firm em ente em seu coração não se contam inar. II. O S IM P E R A T IV O S P A R A O R E A V IV A M E N T O • A qui estão cinco im perativos de Jesus para a igreja: 1) S ê vigilante; 2) F ortaleça ou consolida o que resta; 3) L em bre-se; 4) O bedeça; 5) A rrependa-se. • P odem os sintetizar esses im perativos de Jesus, em três aspectos básicos: 31 1. U m a volta urgente à Palavra de D eus - v. 3 • O q u e é q u e eles ou viram e d eviam lem b rar, gu ard ar e voltar? A P alavra d e D eus - A igreja tinha se apartado da pureza da Palavra. O reavivam ento é resultado dessa lem brança dos tem pos do prim eiro am or e dessa volta à P alavra. U m a igreja pode ser reavivada quando ela volta ao passado e lem bra os tem pos antigos, do seu fervor, do seu entusiasm o, da sua devoção a Jesus. D eixem os que a história passada nos desafie no presente a voltarm os para a P alavra de D eus. • L em bra-te - "presente im perativo" = segue recordando, nunca esqueça de recordar. A rrep en d e-te - "aoristo im perativo" = ação com pletada. U m m om ento de fazer opção e deixar o m undo para trás, um corte radical com o estilo de vida m undano. G u ard a-o - "presente im perativo" = N ão deixe de guardar o evangelho. O bserva-o. O bedeça-o. D eixe de ser um crente claudicante, que está firm e hoje e capenga am anhã. • Q uan d o u m a igreja exp erim en ta u m reavivam en to ela passa a ter fom e d a P alavra - O prim eiro sinal do reavivam ento é a volta do povo de D eus à P alavra. O s crentes passam a ter fom e de D eus e da sua P alavra. C om eçam a se dedicar ao estudo das E scrituras. A bandonam o descaso e a negligência com a Palavra. • A P alavra torna-se doce com o o m el. A s antigas veredas se fazem novas e atraentes. A P alavra torna-se viva, deleitosa, transform adora. • O verd adeiro avivam en to é fu n d am en tad o n a P alavra, orien tad o e lim itad o p or ela - E le tem na B íblia a sua base, sua fonte, sua m otivação, seu lim ite e seus propósitos. • A vivam ento não pode ser confundido com liturgia anim ada, com culto festivo, inovações litúrgicas, obras abundantes, dons carism áticos, m ilagres extraordinários. O reavivam ento é bíblico ou não vem de D eus. 2. U m a volta à vigilância espiritual - v. 2 • S ard es caiu p orq u e n ão vigiou - A cidade de S ardes fora invadida e dom inada duas vezes porque se sentia m uito segura e não vigiou. Jesus alerta a igreja que se ela não vigiar, se ela não acordar, ele virá a ela com o o ladrão de noite, inesperadam ente. P ara aqueles que pensam que estão salvos, m as ainda não se converteram , aquele dia será dia de trevas e não de luz (M t 7:21-23). • A igreja p recisa estar vigilan te contra as cilad as de S atan ás, contra a tentação d o p ecado - F uja de lugares, situações, pessoas. C uidado com a vaidade do m undo. • A lgu n s m em b ros d a igreja em S ard es estavam son olen tos e n ão m ortos - E Jesus os exorta a se levantarem desse sono letárgico (E f 5:14). H á crentes que estão dorm indo espiritualm ente. S ão acom odados, indiferentes às coisas de D eus. N ão têm apetite espiritual. N ão vibram com as coisas celestiais. • O s cren tes fiéis (v. 4) p recisam fortalecer os q u e estavam com u m p é n a cova e arran car aqu eles q u e estavam se contam in an do com o m u n do - P recisam os vigiar não apenas a nós m esm os, m as os outros tam bém . U m a m inoria ativa pode cham ar de volta a m aioria da m orte espiritual. U m rem anescente robusto pode fortalecer o que resta e que estava para m orrer (v. 4). • P recisam os vigiar e orar - O s tem pos são m aus. A s pressões são m uitas. O s perigos são sutis. O diabo não atacou a igreja de S ardes com perseguição nem com heresia, m as m inou a igreja com o m undanism o. O s crentes não estão sendo m ortos pela espada do m undo, m as pela am izade com o m undo. • A igreja d e S ard es n ão era um a igreja herética e apóstata - N ão havia heresias nem falsos m estres na igreja. A igreja não sofria perseguição, não era perturbada por heresias, não era im portunada por oposição dos judeus. E la era ortodoxa, m as estava m orta. O rem anescente fiel devia estar vigilante para não cair em pecado e tam bém para preservar um a igreja decadente da extinção, restabelecendo sua cham a e seu ardor pelo Senhor. 3. U m a volta à santidade - v. 4 • O torpor esp iritu al em S ard es não tin h a atin gid o a tod os - A inda havia algum as pessoas que perm aneciam fiéis a C risto. E m bora a igreja estivesse cheia, havia apenas uns poucos que eram crentes verdadeiros e que não haviam se contam inado com o m undo. A m aioria dos crentes estava vivendo com vestes m anchadas, e não tendas obras íntegras diante de D eus. • A s vestes su jas falam d e p ecado, d e im p ureza, d e m un d an ism o -O bras sem integridade falam de caráter distorcido, de m otivações erradas, de ausência de santidade. III. O A G E N T E D O R E A V IV A M E N T O 32 1. Jesus conhece o estado da igreja - v. 1 • Jesus conhece as obras da igreja - E le conhece a nossa vida, nosso passado, nossos atos, nossas m otivações. S eus olhos são com o cham a de fogo. E le vê tudo e a tudo sonda. • A vê que a igreja de E sm irna é pobre, m as aos olhos de D eus é rica. E le vê que na igreja apóstata de T iatira, havia um rem anescente fiel. E le vê que a igreja que tem um a grande reputação de ser viva e avivada com o S ardes, está m orta. E le vê que um a igreja que tem pouca força com o F iladélfia tem um a porta aberta. E le vê que um a igreja que se considera rica e abastada com o L aodicéia não passa de um a igreja pobre e m iserável. • Jesus conhece tam bém esta igreja. S abe quem som os, com o estam os e do que precisam os. 2. Jesus é o dono da igreja - v. 1 • E le tem as sete estrelas - A s estrelas são os anjos das sete igrejas. A s estrelas estão nas m ãos de Jesus. A igreja pertence a Jesus. E le controla a igreja. E le tem autoridade e poder para restaurar a sua igreja. E le disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua igreja. E le pode levantar a igreja das cinzas. E le tem tudo em suas m ãos. • C risto é o dono da igreja. E le tem cuidado da igreja. E le a exorta, consola, cura e restaura. 3. Jesus é quem pode reavivar a igreja por m eio do seu E spírito - v. 1 • Jesu s tem e oferece a p len itu d e d o E sp írito S an to à igreja - O problem a da igreja de S ardes era m orte espiritual; C risto é o que tem o E spírito Santo, o único que pode dar vida. A igreja precisa passar por um avivam ento ou enfrentará um sepultam ento. S om ente o sopro do E spírito pode trazer vida para um vale de ossos secos. O profeta E zequiel fala sobre o vale de ossos secos. "F ilho do hom em , poderão reviver esses ossos? S enhor D eus, tu o sabes". • U m a igreja m orta, en ferm a e sonolen ta p recisa ser reavivada pelo E sp írito S an to - S ó o E spírito S anto pode dar vida, e restaurar a vida. Só o sopro de D eus pode fazer com que o vale de ossos secos transform e-se num exército. Jesus é aquele que tem o E spírito e o derram a sobre a sua igreja. • É pelo poder do E spírito que a igreja se levanta da m orte, do sono e do m undanism o para servir a D eus com entusiasm o. • Jesus é quem envia o E spírito à igreja para reavivá-la - O E spírito S anto é o E spírito de vida para um a igreja m orta. Q uando ele sopra, a igreja m orta e m oribunda levanta-se. Q uando ele sopra nossa adoração form al passa a ter vida exuberante. Q uando ele sopra os crentes têm deleite na oração. Q uando ele sopra os crentes são tom ados por um a alegria indizível. Q uando ele sopra os crentes testem unham de C risto com poder. • A P alavra diz que devem os orar no E spírito, pregar no E spírito, adorar no E spírito, viver no E spírito e andar no E spírito. U m a igreja inerte só pode ser reavivada por ele. U m a igreja sonolenta só pode ser despertada por ele. U m a igreja fraca, fortalecida. U m a igreja m orta, receber vida. • O h! que sejam os crentes cheios do E spírito de C risto. U m a coisa é possuir o E spírito, outra é ser possuído por ele. U m a coisa é ser habitado pelo E spírito, outra é ser cheio do E spírito. U m a coisa é ter o E spírito residente, outra é ter o E spírito presidente. IV . A S B Ê N Ç Ã O S D O R E A V IV A M E N T O 1. S antidade agora, é garantia de glória no futuro - v. 5 • A m aioria dos crentes de S ardes tinha contam inado suas vestiduras, isto é, tornaram -se im puros pelo pecado. O vencedor receberia vestes brancas, sím bolo de festa, pureza, felicidade e vitória. S em santidade não há salvação. S em santificação ninguém verá a D eus. Sem vida com D eus aqui, não haverá vida com D eus no céu. S em santidade na terra não há glória no céu. 2. Q uem não se envergonha de C risto agora, terá seu nom e proclam ado no céu por C risto - v. 5 • Q uando um a pessoa m orre, tiram os o atestado de óbito. T ira o nom e do livro dos vivos. O s nom es dos m ortos não constam no registro dos vivos. O salvo jam ais será tirado do rol do céu. • A queles que estão m ortos espiritualm ente e negam a C risto nesta vida não têm seus nom es escritos no livro da V ida. M as aqueles que confessam a C risto, e não se envergonham do seu nom e, terão seus nom es confirm ados 33 no livro da vida e seus nom es confessados por C risto diante do P ai. O s crentes fiéis confessam e são confessados. • N osso nom e pode constar do registro de um a igreja sem estar no registro de D eus. T er apenas a reputação de estar vivo é insuficiente. Im porta que o nosso nom e esteja no livro da vida a fim de que seja proclam ado por C risto no céu (M t 10:32). C O N C L U S Ã O Q uem tem ouvidos, ouça o que E spírito diz às igrejas! Q ue D eus envie sobre nós, nestes dias, um poderoso reavivam ento! A P O C A L IP S E 3:7-13 T E M A : IG R E JA , O L H E P A R A A S O P O R T U N ID A D E S E N Ã O P A R A O S O B S T Á C U L O S IN T R O D U Ç Ã O 1. Jesus envia cartas às sete igrejas da Á sia. P ara duas igrejas Jesus só tinha elogios: E sm irna e Filadélfia. P ara quatro igrejas Jesus tinha elogios e críticas: É feso, P érgam o, T iatira e S ardes. P ara um a igreja Jesus só tinha críticas: L aodicéia. 2. N essas cartas Jesus revela que ele não vê a igreja com os m esm os critérios que vem os. A s igrejas nem sem pre são o que aparentam ser. H á gritantes contrastes quando as igrejas estão sob o olhar perscrutador de Jesus: a) É feso era um a igreja ortodoxa, m as sem am or. b) E sm irna era um a igreja pobre diante dos hom ens, m as rica aos olhos de Jesus. c) Pérgam o era o lugar onde estava o trono de S atanás, m as A ntipas está pronto a m orrer com o m ártir por am or a C risto. d) T iatira a igreja se torna m undana com o a cidade, m as uns poucos crentes perm anecem fiéis. e) Sardes tem fam a de um a igreja viva, m as aos olhos de C risto ela está m orta, outros estão no C T I espiritual e poucos ainda não se contam inaram . f) F iladélfia tem pouca força aos olhos do m undo, m as é um a igreja fiel, diante de quem Jesus colocou um a porta aberta. g) L aodicéia considera-se rica e abastada, m as aos olhos de C risto é pobre, cega e nua. 3. F iladélfia era a m ais jovem das sete cidades. F undada por colonos provenientes de P érgam o sob o reinado de A talo II nos anos de 159 a 138 a. C . A cidade estava situada num lugar estratégico, na principal rota do C orreio Im perial de R om a para o O riente. A cidade era cham ada a porta do O riente. T am bém era cham ada de pequena A tenas, por ter m uitos tem plos dedicados aos deuses. A cidade estava cercada de m uitas oportunidades. 4. Á talo am ava tanto a seu irm ão E U M E N E S que apelidou-o de "philadelphos" = o que am a a seu irm ão, que deu esse nom e à cidade. 5. P ara esta jovem igreja Jesus envia esta carta e nos ensina várias lições. I. JE S U S N Ã O S Ó C O N H E C E A IG R E JA , E L E T A M B É M C O N H E C E A C ID A D E O N D E A IG R E JA E S T Á IN SE R ID A • A m ensagem de Jesus à igreja é contextualizada. Jesus conhecia a igreja e a cidade. E le fazia um a leitura das E scrituras e tam bém do povo. S ua m ensagem era absolutam ente pertinente e contextualizada. E le falava um a linguagem que o povo podia entender. E le criava pontes de com unicação: • P recisam os conhecer a B íblia e conhecer a cidade onde estam os. P recisam os conhecer a m ensagem e conhecer o povo para quem m inistram os. P recisam os interpretar as E scrituras e a congregação, que participam os. A s 34 estratégias que são boas para um a cidade podem não ser pertinentes para outra. O s m étodos usados num bairro podem não ser adequados para outro. P recisam os ousar m udar os m étodos sem m udar o conteúdo do evangelho. 1. A cidade foi fundada para ser um a porta aberta de divulgação da cultura e do idiom a grego na Á sia • Á talo criou a cidade para ser em baixadora da cultura helênica, m issionária da filosofia grega, m as C risto diz para a igreja que ele colocou um a porta aberta diante da igreja para ela proclam ar não a cultura grega, m as o evangelho da salvação. 2. A cidade foi castigada por vários terrem otos e as pessoas viviam assustadas pela instabilidade • E xistiam m uitos terrem otos e grandes trem ores de terra na cidade de Filadélfia. M uitos viviam em tendas fora da cidade. P aredes rachadas e desabam entos eram coisas com uns na cidade. E ra um a região perigosam ente vulcânica. O terrem oto do ano 17. d.C , que destruiu S ardes, tam bém atingiu F iladélfia. M as para a igreja assustada com os abalos sísm icos da cidade, Jesus diz: "A o vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do m eu D eus, e daí jam ais sairá..." (v. 12). 3. A cidade foi batizada com um novo nom e depois de sua reconstrução • P or volta do ano 90 d.C , com a ajuda im perial, F iladélfia tinham sido com pletam ente reconstruída. E m gratidão passaram o nom e da cidade para N E O C E S A R É IA - a nova cidade de C ésar. M ais tarde, no tem po de V espasiano, a cidade voltou a trocar de nom e, FL A V IA , pois F lávio era o apelido do im perador. Jesus então, aproveita esse gancho cultural para falar à igreja que os vencedores teriam um novo nom e: "... gravarei sobre ele o nom e do m eu D eus, o nom e da cidade do m eu D eus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do m eu D eus, e o m eu novo nom e" (v. 12). A igreja terá o nom e de D eus nela gravado e não o nom e de C ésar. II. JE S U S N Ã O A P E N A S C O N H E C E A IG R E JA , E L E S E A P R E S E N T A C O M O SO L U Ç Ã O P A R A O S P R O B L E M A S Q U E A T IN G E M A IG R E JA 1. P ara um a igreja perseguida pelos falsos m estres, Jesus se apresenta com o o S anto e o V erdadeiro - v. 7 • Jesus não apenas se apresenta com o D eus, m as destaca que ele é separado, possui santidade absoluta em contraste com os que vivem em pecado. C risto é santo em seu caráter, obras e propósitos. E le não é a som bra da verdade, é sua essência. E le é D eus confiável, real em contraste com os que m entem (v. 9). E le não é um a cópia de D eus. E le é o D eus verdadeiro. H avia centenas de divindades naqueles dias, m as som ente Jesus poderia reivindicar o título de verdadeiro D eus. • A inda hoje há seitas que se consideram os únicos salvos e os únicos fiéis que servem a D eus e não ousam atacar os crentes. M as esses m estres m entem . C om eles não está a verdade. D evem os olhar não para suas palavras insolentes, m as para o S enhor Jesus que é santo e verdadeiro. 2. P ara um a igreja sem forças aos olhos do m undo, Jesus a parabeniza pela sua fidelidade - v. 8 • A igreja tem pouca força, talvez por ser pequena; talvez por ser form ada de crentes pobres e escravos; talvez por não ter influência política e social na cidade, m as ela tem guardado a P alavra de C risto e não tem negado o seu nom e. • A igreja era pequena em tam anho e em força, m as grande em poder e fidelidade. D eus na verdade escolhe as coisas fracas para envergonhar as fortes. S ardes tinha nom e e fam a, m as não vida. Filadélfia não tinha fam a, m as tinha vida e poder. • A igreja tinha pouca força, m as Jesus colocou diante dela um a porta aberta, que ninguém pode fechar. A igreja é fraca, m as seu D eus é onipotente. A nossa força não vem de fora nem de dentro, m as do alto. 3. P ara um a igreja perseguida e odiada pelo m undo, Jesus diz que ela é a sua am ada - v. 9 • O s judeus diziam que os crentes não eram salvos, porque não eram descendentes de A braão, e por isso, não tinham parte na herança de D eus (v. 9). M as Jesus diz que não é a igreja que vai se dobrar ao judaísm o, m as os judeus é que reconhecerão que Jesus é o M essias e virão e reconhecerão que a igreja é o povo de D eus e verão que Jesus am a a sua igreja. 39 b ) A tragéd ia d a au to-satisfação (v. 17) - A igreja disse: "N ão preciso de coisa algum a". A igreja de L aodicéia era m orna em seu am or a C risto, m as am ava o dinheiro. O am or ao dinheiro traz um a falsa segurança e um a falsa auto-satisfação. A igreja não tinha consciência de sua condição. A lend a d e N arciso. c) A tragéd ia d e n ão ser o qu e se projetou ser e ser o q u e n un ca se im agin ou ser (v. 17c) - E stava orgulhosa do seu ouro, roupas e colírio. M as era pobre, nua e cega. • A congregação de L aodicéia fervilhava de freqüentadores presunçosos. E les diziam : E stou rico e abastado e não preciso de coisa algum a. O s crentes eram ricos. F reqüentavam as altas rodas da sociedade. E ram influentes na cidade. A cidade era um poderoso centro m édico, bancário e com ercial. • O orgulho de L aodicéia era contagioso. O s cristãos contraíram a epidem ia. O espírito de com placência insinuou-se na igreja e corrom peu-a. O s m em bros da igreja tornaram -se convencidos e vaidosos. • E les achavam que estavam indo m aravilhosam ente bem em sua vida religiosa. M as C risto teve de acusá-los de cegos e m endigos nus. M en digos ap esar d e seu s b an cos, cegos ap esar d e seu s p ós frígios e nu s ap esar de su as fábricas d e tecid os. • S ão m endigos porque não têm com o com prar o perdão de seus pecados. S ão nus porque não tem roupas adequadas para se apresentarem diante de D eus. S ão cegos porque não conseguem enxergar a sua pobreza espiritual. 3. Jesus revelou que um crente m orno em vez de ser o seu prazer, lhe provoca náuseas - v.16 • V ocê só vom ita, o que ingeriu. S ó joga fora o que está dentro. A igreja de L aodicéia era de C risto, m as em vez de dar alegria a C risto estava provocando náuseas nele. U m a religião m orna provoca náuseas. Jesus tinha m uito m ais esperança nos publicanos e pecadores do que orgulhosos fariseus. • F om os salvos para nos deleitarm os em D eus e serm os a delícia de D eus. S om os filhos de D eus, herdeiros de D eus, a herança de D eus, a m enina dos olhos de D eus, a delícia de D eus. M as, quando perdem os nossa paixão, nosso fervor, nosso entusiasm o, provocam os dor em nosso S enhor, náuseas no nosso S alvador. • C risto repudiará totalm ente aqueles cuja ligação com ele é puram ente nom inal e superficial. A igreja de L aodicéia desapareceu. D a cidade só restam ruínas. A igreja perdeu o tem po da sua oportunidade. II. O A P E L O Q U E C R IS T O F A Z À IG R E JA 1. C risto se apresenta à igreja com o um m ercador espiritual - v. 18 • C risto p refere dar con selhos em vez d e ord en s - S endo soberano do céu e da terra, criador do universo, tendo incontáveis galáxias de estrelas na ponta dos dedos, tendo o direito de em itir ordens para que lhe obedeçam os, prefere dar conselhos. E le poderia ordenar, m as prefere aconselhar. • A su ficiên cia está em C risto - A igreja julgava-se auto-suficiente, m as os crentes deveriam encontrar sua suficiência em C risto. "A conselho-te que com pres D E M IM ...”. • C risto se ap resenta com o m ascate esp iritu al - C risto se apresenta à igreja com o um m ercador, um m ascate e um cam elô espiritual. S eus produtos são essenciais. S eu preço é de graça. H á notícias gloriosas para os m endigos cegos e nus. E les são pobres, m as C risto tem ouro. E les estão nus, m as C risto tem roupas. E les são cegos, m as C risto tem colírio para os seus olhos. C risto exorta a igreja a adquirir ouro para sua pobreza, vestim entas brancas para sua nudez e colírio para sua cegueira. • A preciosa m ercad oria q u e C risto oferece - O ouro que C risto tem é o R eino do céu. A roupa que C risto oferece são as vestes da justiça e da santidade. O colírio que C risto tem abre os olhos para o discernim ento. • C risto está conclam ando os crentes a não confiarem em seus bancos, em suas fábricas e em sua m edicina. E le os cham a à ele m esm o. Só C risto pode enriquecer nossa pobreza, vestir nossa nudez e curar a nossa cegueira. 2. C risto cham a a igreja a um a m udança de vida - v. 19 • V em os aq ui u m a exp lan ação e u m a exortação: "E u disciplino e repreendo a quantos am o. S ê, pois, zeloso e arrepende-te". • D esgosto e am or an d am ju n tos. C risto não desiste da igreja. A pesar da sua condição, ele a am a. A ntes de revelar o seu juízo (vom itar da sua boca) ele dem onstra a sua m isericórdia (repreendo e disciplino aqueles que am o). 40 • D iscip lin a com o ato d e am or - A pedra precisa ser lapidada para brilhar. A uva precisa ser prensada para produzir vinho. Inegavelm ente é porque anseia salvá-los do juízo final é que os repreende e disciplina. • A base da disciplina é o am or. P orque ele am a, disciplina. P orque am a cham a ao arrependim ento. Porque am a nos dá oportunidade de recom eçar. P orque am a está disposto a perdoar-nos. • A rrep en d er-se é d ar as costas a esse cristian ism o de ap arên cias, d e faz d e con ta, d e m ornid ão. A piedade superficial nunca salvou ninguém . N ão haverá hipócritas no céu. D evem os vom itar essas coisas da nossa boca, do contrário, ele nos vom itará. D evem os trocar os anos de m ornidão pelos anos de zelo. 3. C risto convida a igreja para a ceia, um a profunda com unhão com ele - v. 20 • T riste situ ação - C risto, o S enhor da igreja, está do lado de fora. A igreja não tem com unhão com ele. Ilu stração: o hom em q u e n ão con segu ia ser m em bro d a igreja. • E ste é u m con vite p essoal - A salvação é um a questão totalm ente pessoal. E nquanto m uitos batiam a porta no rosto de Jesus, outros são convidados por ele. C risto vem visitar-nos. C oloca-se em frente da porta do nosso coração. E le bate. E le deseja entrar. E um a visita do A m ado da nossa alm a. • U m a d ecisão pessoal - "E stou à porta e bato, se alguém abrir a porta entrarei...". Jesus bate através de circunstâncias e cham a através da sua Palavra. E m bora C risto tenham todas as chaves, ele prefere bater à porta. A P O R T A - a fam osa pintura de H olm an H unt, C risto batendo à porta, m as a porta não tinha m açaneta do lado de fora. Ilu stração: O P ai e o F ilho. O m enino diz para o pai: eles não ouvem porque estão ocupados com outras coisas no quartinho dos fundos. A qui vem os um a am ostra sublim e da soberania de C risto e da responsabilidade hum ana. • A in sistên cia de Jesu s - "E stou à porta e bato” . D e que m aneira ele bate? A través das E scrituras, serm ão, hino, acidente, doença. É preciso ouvir a voz de Jesus. • U m con vite para cear - Q ue ele nos convide a vir e cear com ele é dem asiada honra; m as que ele deseje participar da nossa hum ilde m esa e cear conosco é tão adm irável que ultrapassa nossa com preensão finita. O hóspede transform a-se em anfitrião. N ão som os dignos que ele fique em baixo do nosso teto e ele ainda vai sentar-se à nossa m esa? S om os convidados para o banquete do casam ento do C ordeiro. III. A P R O M E SS A Q U E C R IST O F A Z À IG R E JA - V . 14,21,22 1. Jesus tem com petência para fazer a prom essa - v. 14 • C risto é o A m ém e a T estem u n h a F iel e V erd ad eira - Para um a igreja m arcada pelo ceticism o, incredulidade, tolerância Jesus se apresenta com o o A m ém . E le é a verdade, e fala a verdade e dá testem unho da verdade. • S eu diagnóstico da igreja é verdadeiro. S eu apelo à igreja deve ser levado a sério. S uas prom essas à igreja são confiáveis. E m face da vida m orna e indiferente da igreja, Jesus é a verdade absoluta que tudo vê, tudo sonda, tudo conhece. • E le cum pre o que diz. E le nunca é inconstante. É absolutam ente consistente. P ara um a igreja m orna, inconstante, C risto se apresenta com o aquele é preciso e confiável. Jesus não apenas jura, ele é o próprio juram ento. E ntre ele e sua palavra sim plesm ente não se pode m eter nenhum cunha. 2. Jesus tem autoridade para tornar a prom essa realidade - v. 14 • C risto é o prin cípio d a criação d e D eu s - E m face da vida caótica da igreja, Jesus é aquele que é a origem da criação. C om o ele deu ordem aos caos do universo, ele pode arrancar a igreja do caos espiritual. 3. Jesus tem poder para conduzir os vencedores ao seu trono de glória - v. 21.22 • Q uando C risto entra em nossa casa recebem os a riqueza do R eino. R ecebem os vestes brancas de justiça. N ossos olhos são abertos. T em os a alegria da com unhão com o F ilho de D eus. M as tem os, tam bém , a prom essa que excede em glória a todas as outras prom essas ao vencedor. R einarem os com .ele.. A ssentarem os em tronos com E le. U m T rono é sím bolo de conquista e autoridade. • A com unhão da m esa secreta é transform ada em com unhão de trono pública. 41 • C om o C risto participa do trono do P ai, tam bém participarem os do trono de C risto. Q uando abrim os a porta para C risto entrar em nossa casa, recebem os a prom essa de entrar na C asa do P ai. Q uando recebem os C risto à nossa m esa, recebem os a prom essa de sentarm os com ele em seu trono. C O N C L U S Ã O • M as a história não term ina aqui. C om o capítulo 4 de A pocalipse passam os da Igreja sobre a terra à igreja no céu. O s olhos de João são arrancados dos com panheiros em tribulação para o trono do universo. D iante desse trono estão querubins, os anjos e a igreja glorificada. O livro da história está nas m ãos do C ordeiro e nenhum a calam idade pode sobrevir à hum anidade enquanto C risto não quebrar os selos. A lém disso, os ventos do juízo não recebem perm issão para soprar sobre aqueles que foram selados pelo E spírito S anto. A segurança da igreja está garantida • A ssim , depois de com baterm os aqui o bom com bate e com pletarm os a nossa carreira, em ergirem os da grande tribulação e não m ais sofrerem os. Irem os nos juntar à Igreja triunfante, na grande m ultidão que ninguém poderá contar, vinda de toda nação, tribo, povo e língua e ali estarem os com eles perante o trono de D eus. A li nossas lágrim as serão enxugadas, depositarem os nossas coroas diante do trono e adorarem os A quele que é digno, para sem pre. • P ossa o S enhor nos ajudar a ouvir o que o E spírito diz às igrejas! A P O C A L IP S E 4:1-11 T E M A : O T R O N O D E D E U S , A S A L A D E C O M A N D O D O U N IV E R SO IN T R O D U Ç Ã O 1. A prim eira visão foi do C risto da glória no m eio da sua igreja - D epois da prim eira visão do C risto exaltado que cuida de sua igreja e a protege, com eça a revelação "do que acontecerá depois destas coisas". P rim eiro, C risto revelou -se com o aq u ele q u e con h ece a sua n oiva n o ín tim o. E le conhece todas as virtudes e fraquezas da sua noiva. N enhum defeito da sua noiva está oculto diante do seus olhos. C ontudo, o C risto exaltado aponta para a sua noiva o cam inho de retorno e diz que ele é o rem édio para a sua própria igreja. E le não rejeita a sua noiva, m as é o rem édio para ela. 2. A gora a visão que segue será das grandes tensões que a N oiva enfrentará até a segunda vinda do N oivo - E sta revelação inclui a destruição dos poderes do m al, de S atanás e da m orte. M as, antes de serem destruídas, estas forças m ás se em penharão num esforço desesperado de frustrar os planos de D eus, tentando destruir o povo de D eus. E ssa é a grande tensão entre o R eino de D eus e o reino de Satanás. 3. A m ensagem central do livro de A pocalipse é m ostrar para a N oiva perseguida, que o seu D eus está no T rono do U niverso - A ntes do m undo perseguir a igreja (a abertura dos sete selos), e D eus visitar o m undo com o seu juízo parcial (sete trom betas) e o seu juízo final (sete taças) é revelado a João que D eus está entronizado e governando o seu universo. N ão im porta quão tem íveis ou incontroláveis forças do m al pareçam ser na terra, elas não podem frustrar os desígnios de D eus nem vencer a igreja, pois D eus está governando o U niverso, a partir do seu trono. 4. O destino da N oiva não está nas m ãos dos hom ens, m as nas m ãos de D eus -Q uando o m undo está incendiado pelo ódio, guerras, conflitos; quando a terra está cam baleando, bêbada de sangue, precisam os levantar os nossos olhos e ver o nosso D eus assentado sobre um A lto e S ublim e T rono (Is 6:1). E le é quem governa o universo. N o m eio das provas e tribulações, precisam os fixar nossos olhos naquele que é o R ei dos reis e S enhor dos senhores. S om ente quando olham os todas as coisas (inclusive nossas tribulações, capítulo 6, desde o aspecto do trono) é que alcançam os o verdadeiro discernim ento da história. I. A P O C A L IP S E É R E V E L A Ç Ã O D O C É U , N Ã O D E S C O B R IM E N T O D A T E R R A - V . 1-2 1. U m a porta aberta no céu - O conhecim ento do futuro não é alcançado m ediante artes m ágicas, ou leitura dos astros, nem m esm o por profecias hum anas. N ós não podem os conhecer nada do futuro, a não ser que D eus revele para nós. O futuro estará coberto por um véu, até que D eus abra a porta do céu. O céu aberto não libera apenas acontecim entos, m as tam bém entendim ento, pois João contem pla o trono, antes de contem plar os 42 dram as da história. M uitas vezes, sentim os com o se o céu estivesse fechado para nós: "T ornam o-nos com o aqueles sobre quem tu nunca dom inaste e com o os que nunca se cham aram pelo teu nom e. O h! se fendesses os céus e descesses! [...] para fazeres notório o teu nom e aos teus adversários" (Is 63:19-64:2). N o com eço de A pocalipse aparecem as 3 portas m ais im portantes da V ida: 1) A p orta d a op ortun id ad e (3:8); 2) A p orta d o coração h u m ano (3:20); 3) A p orta d a revelação (4:1). 2. U m a voz com o de trom beta - E m (1:10), Jesus revelou-se a ele da m esm a form a. L á bastou João voltar-se para ver Jesus (1:11). A gora, João precisa subir ao céu. N ão m uda apenas de posição, m as de lugar, pois agora não se trata m ais de vislum brar o presente, m as o futuro e o futuro vem sobre nós a partir do T rono de D eus. 3. S obe para aqui e te m ostrarei o q ue d eve acontecer depois destas coisas -João é cham ado ao céu para ver não o aspecto cíclico da história, não a história sem freios e sem rum o, não a história dirigida pelos hom ens, m as para ver o qu e d eve acontecer. O D eus que está no trono é quem determ ina tudo o que acontece. N ão há acaso nem falta de controle. O futuro está nas m ãos de D eus. N ão precisam os tem er. T udo o que acontece sobre a terra resulta de algo que sucederá no céu. A causa está no céu, e o efeito se verifica sobre a terra. 4. Im ediatam ente, eu m e achei em espírito - João já não vê com os olhos físicos nem escuta com os ouvidos físicos. N inguém jam ais viu a D eus. E le habita em luz im arcessível. E m carne e sangue João não suportaria contem plar o esplendor da glória. E ntão, ele tem um a visão. II. D E U S E S T Á A S S E N T A D O N O T R O N O D O U N IV E R S O - V . 2-7 1. João viu um T rono no céu - v. 2 • O trono é um lugar de honra, autoridade e julgam ento. T odos os tronos da terra estão sob a jurisdição desse trono do céu. O livro de A pocalipse é o livro da S oberania de D eus, da vitória de D eus. A quele que criou todas as coisas, está no controle de tudo e levará a história para um a consum ação final, onde ele sairá vitorioso. A essência desta revelação é m ostrar que todas as coisas são governadas por aquele que está assentado no T rono. • D as 67 passagens do N T que aparece "T R O N O " 47 estão no livro de A pocalipse e 12 vezes só neste capítulo 4. T odos os detalhes estão orientados com vistas ao trono: sobre o trono, em redor do trono, a partir do trono, diante do trono, no m eio do trono. O trono é um sím bolo da soberania inabalável de D eus. • O T rono é o verdadeiro centro do universo. E sse trono não está na terra, m as no céu. O universo na B íblia não é geocêntrico, nem hiliocêntrico, m as teocêntrico. A qui tem os a verdadeira filosofia da história. 2. João viu o glorioso D eus assentado sobre o T rono - v. 2 • P ara um a igreja perseguida, torturada, m artirizada (R om a, perseguições ao longo da história e A nticristo) esta é um a m ensagem consoladora: saber que o seu D eus está no trono (Is 6:1; S I 99:1). • O qu e João d escreve não é D eus m esm o, m as o seu fu lgor, seu esp len d or, porq ue a ele n ão se p ode d escrever (E x 20:4). N ão há descrição do trono nem da pessoa que está assentado nele. O que João viu quando olhou para o trono só pode ser descrito em term os de brilho de pedras preciosas. João descreve a D eus com o um ser absolutam ente m isterioso, único, singular, o totalm ente outro. João diz que ele é sem elhante, no aspecto, a p ed ra d e jasp e (a m ais cristalina, a m ais pura, sem nenhum a poluição). É o nosso diam ante. H á um a abundância de luz que em ana dessa pedra. E d e sard ôn io (cor verm elha, a m ais translúcida que existe). João vê beleza, riqueza, abundância de luz. D eus é luz e ele habita em luz inacessível. • A pedra de jaspe (branca) descreve a santidade de D eus e o sardônio (verm elho) o seu juízo. T al é D eus, santo e justo! Q uais são as características do T rono de D eus - v. 3-7 A . O T ron o de D eu s é u m tron o d e G raça e M isericórdia - v.3 > A o redor do trono há um arco-íris sem elhante, no aspecto, a esm eralda. O arco-íris é o sím bolo da G raça e M isericórdia de D eus, da sua aliança com o seu povo, de que não m ais o destruiria. N orm alm ente o arco-íris aparece depois da tem pestade, m as aqui, ele aparece antes dela. > P ara os filhos de D eus a tem pestade já passou, porque C risto já se deu a si m esm o para nos resgatar do dilúvio do juízo. A gora, tem os o sol da justiça brilhando sobre nós. A inda que o juízo venha sobre os hom ens, a igreja de C risto será poupada. O que foi redim ido não pode ser destruído. A inda que o m al nos alcance, D eus fará com que todas as coisas aconteçam para o nosso bem . 43 > A ntes de D eus derram ar o seu juízo sobre a terra, ele oferece a sua m isericórdia. A ntes das taças do juízo, ele envia as trom betas de alerta. B . O T ron o d e D eu s é um tron o d e Ju ízo — v. 5 > O s relâm pagos, as vozes e os trovões são evidências de juízo e ira. O arco-íris foi visto antes dos relâm pagos. A graça sem pre antecede ao julgam ento. A queles que recusaram a m isericórdia terão que suportar o juízo. Q uem não foi purificado pelo sangue, terá que suportar o fogo do juízo divino. > H oje os hom ens escarnecem de D eus. C ospem no seu rosto. Z om bam da sua Palavra. A m ídia diz que D eus está errado. M as D eus está no trono e derram ará o seu juízo. P recisam os tom ar posição. A rco-íris vem antes dos relâm pagos e trovões. A graça vem antes do juízo. C om p are Is 61:1-2 com L u cas 4:17-21. N a prim eira vinda Jesus veio em graça, na segunda vinda virá em juízo. > O trono de D eus se m anifesta em juízo contra os hom ens ím pios (D ilúvio, S odom a, E gito, B abilônia, Jerusalém ). > E sse juízo de D eus m uitas vezes é em resposta às orações da igreja (8:3-5). > O trono de D eus não é passivo. O cálice da ira de D eus está se enchendo. O juiz de toda a terra fará justiça. N inguém escapará! > O E spírito de D eus aqui não se m anifesta com o pom ba, m as com o sete tochas de fogo (sím bolo de com bate - G ideão). C . O T ron o de D eu s é u m tron o d e san tidad e e transp arên cia - v.6 > E sse m ar de vidro está em contraste com o m ar de sujeira e poluição do pecado (Is 57:20). P ara estar diante do trono de D eus é preciso ser purificado, estar lim po. N ão há sujeira diante do trono de D eus. N ão há corrupção. T udo é transparente, lim po, puro. D eus é santo. N o céu não entra nada contam inado. D eus não se associa com o m al. E le abom ina o m al. E m bora ele am e a todos, ele não am a a tudo. III. A IG R E JA G L O R IC A D A P A R T IC IP A D O R E IN A D O E D O JU L G A M E N T O D O M U N D O - V . 4 1. A o redor do T rono, há tam bém , vinte e quatro tronos • E sses tronos estão ao redor e não no centro. D eus está no alto e sublim e trono. E le reina sobre todos os outros tronos. 2. A ssentados neles, vinte e quatro anciãos • A ssentado fala de um a posição de autoridade e poder. A igreja tem a honra não apenas de ser salva, m as tam bém de reinar no céu e ser assistente de D eus no seu julgam ento (M t 19:27-29; 1 C o 6:2). • F om os constituídos reinos e sacerdotes (A p 1:6). O s sacerdotes estavam divididos em 24 turnos (1 C r 24:7- 18). A qui som os divididos em igrejas, denom inações. M as no céu serem os um a só igreja: os que foram lavados no sangue do C ordeiro. Ilu stração: O S on h o d e João W esley. • F om os constituídos. N ós julgarem os o m undo e os anjos (1 C o 6:2-3). • O s 24 anciãos representam o povo fiel de D eus, a igreja do V elho e do T estam ento. A igreja dos P atriarcas e A póstolos. A totalidade da igreja de D eus na história. E sses vinte e quatro anciãos são identificados por suas roupas (brancas), incum bência (assentam -se em tronos para reinar e julgar) e posição (coroas de vencedores). 3. O s 24 anciãos estão vestidos de branco, e usando coroas de ouro • A s vestiduras brancas falam da justificação. A vestiduras brancas são as vestim entas que se prom etem aos fiéis (3:4). N ão há redenção para os anjos e sim para os hom ens. P ortanto, os 24 anciãos não são anjos, m as hom ens rem idos. • H . B . S w ete afirm a que o núm ero vinte e quatro representa a igreja na sua totalidade. É um a visão não do que é, m as do que há de ser. A igreja plena, com o será na glória, adorando e louvando a D eus diante do trono, nos céus. • A s coroas de ouro falam da posição de honra, autoridade e prestígio dos rem idos no céu. E ssas coroas de vitória prom etidas aos que perm anecem fiéis m esm o diante da m orte (2:10; 3:11). 44 IV . A D O X O L O G IA D O S Q U A T R O S E R E S V IV E N T E S A O Q U E E S T Á A SS E N T A D O N O T R O N O - V . 6-8 1. Q uem são esses quatro seres viventes que estão no m eio e ao redor do T rono? • A rth ur B loom field p en sa q u e eles rep resen tam os q u atro E van gelh os - O leão m ostra Jesus com o R ei (M ateus). O novilho m ostra Jesus com o servo (M arcos). O hom em m ostra Jesus com o o hom em perfeito (L ucas) e a Á guia m ostra Jesus com o aquele que veio do céu e volta ao céu (João). • H . B . S w ete e W illiam B arclay p en sam q u e eles rep resen tam a totalid ade d a n atu reza - O s quatro seres viventes representam todo o nobre, forte, sábio e rápido da natureza. C ada figura têm preem inência em sua própria esfera. O leão é suprem o entre os anim ais selvagens. O boi entre os anim ais dom ésticos. A águia é o rei das aves. O hom em o suprem o entre todas as criaturas viventes. O s quatro seres viventes, representam toda a grandeza, poder e beleza da natureza. A qui vem os o m undo natural trazendo sua doxologia ao que está no trono. A natureza louva ao C riador (S I 19:1-2; S I 103:22; S al 148). • W illiam H en d rik sen pen sa q u e eles rep resen tam seres an gelicais -E sses quatro seres viventes são querubins (E z 10:20), anjos de um a ordem superior. O s querubins guardam as coisas santas de D eus (G n 3:24; E x 25:20). A canção deles é a canção dos anjos (Is 6:1-4). E les são descritos com o leão, novilho, hom em e águia (fortaleza, capacidade para servir, inteligência, rapidez). E ssas são características dos anjos (SI 103:20,21; H b 1:14; D n 9:21; L c 12:8; 15:10). Q uando a B íblia quer usar a linguagem de toda criatura, o faz com precisão em (5:13). 2. O que esses quatro seres viventes fazem ? - v. 8- • E les proclam am sem cessar. O livro de A pocalipse está cheio de cânticos de exaltação a D eus (4:8,11; 5:9-13; 7:12-17; 11:15-18; 12:10-12; 15:3-4; 16:5-7; 18:2-8; 19;2-6). a) A san tid ad e d e D eu s - S anto (descrição). S anto, S anto (ênfase). Santo, Santo, Santo (plenitude de santidade). b ) A on ipotên cia de D eu s - O T odo-poderoso. A s pessoas para quem se escreveu o A pocalipse estavam sob am eaça de m orte. S aber que D eus é soberano im plica confiança no triunfo final. c) A eternidade d e D eu s - A quele que era, que é e que há de vir. O s im périos podem levantar-se e cair, m as D eus perm anece para sem pre. • E les dão a D eus glória, honra e ação de graças. • O céu é lugar de celebração, louvor, glorificação ao nom e de D eus. V eia que eles não cessam de proclam ar! V . A D O X O L O G IA D A IG R E JA A O Q U E E S T Á A S S E N T A D O N O T R O N O - V . 10-11 1. O objeto da A doração • O s rem idos adorarão àquele que vive pelo século dos séculos. T am bém adoram o E spírito S anto (1:4-5; 4:5). Igualm ente adoram o C ordeiro (5:12,13). 2. O s atos de A doração • A igreja se p rostra d iante d aq u ele q u e está assentado n o T ron o. A glória deles é glorificar ao que está assentado no T rono. • D ep ositarão su as coroas d ian te d o T ron o - S inal de total subm issão e rendição. 3. A s palavras da A doração • O q u e está assen tad o n o T ron o é S en h or e D eu s - "T u és digno, S enhor e D eus nosso, de receber a glória, a honra e o poder". E le é digno de receber a glória, eles não são dignos de glorificar, por isso, se prostram e depositam suas coroas diante do T rono. A visão do T rono de D eus levou H aendel a escrever a sua obra m aior "A leluia". • O q u e está assentado no T ron o é o C riad or d e tod as as coisas - O m esm o D eus que criou tudo, sustenta tudo, levará o m undo, a história e a igreja à consum ação final. C O N C L U S Ã O 49 V im os nos capítulos 4 e 5 o D eus criador no trono bem com o C ordeiro, o R edentor sendo igualm ente glorificado por todos os seres do U niverso. V im os que o C ordeiro está com o livro da H istória nas m ãos. O s capítulos que tem os agora apresentarão quadros dos sofrim entos da igreja, dos juízos divinos sobre os inim igos dela, e do triunfo final de C risto. E sse tem po serão as dores de parto. E sse tem po está sujeito à revelação da ira de D eus. O s sete selos descrevem m ovim entos que caracterizarão a era ou dispensação inteira, desde a ascensão até o regresso glorioso de C risto. S ão visões de paz e de guerra, de fom e e de m orte, de perseguição à igreja e do juízo de D eus sobre os seus inim igos. À m edida que os selos são abertos no céu, efeitos trem endos acontecem na terra. O céu com anda a terra. Jesus abre os selos. E stá encarregado de todo o program a. A história está em suas m ãos. N os prim eiros quatro selos vem os a ira de D eus m isturada com graça. M as a partir do sexto selo, há o derram am ento da ira sem m istura de D eus. É o dia do juízo. A pocalipse 6 é com o um texto paralelo de M ateus 24, M arcos 13 e L ucas 21: G uerras (M t 24:4,5 e 6:6,7a); fom es (M t 24:7b e 6:5-8); perseguições (M t 24:9-25 e 6:9-11); abalos do m undo (M t 24:29 e 6:12-17); segunda vinda (M t 24:30-31 e 6:16-17). A prendem os desse fato quatro verdades: A . Q uem está assen tad o n o T ron o e o C ord eiro são ad orados p or tod o o U n iverso - A história não está à deriva. D eus reina. B . Q u em tem o L ivro tem o con trole - É ele quem abre os selos. D ele em ana a ordem dos acontecim entos. O C ordeiro governa! C . O s even tos do ju ízo n ão acon tecem sem seu conh ecim en to, p erm issão ou con trole - T udo acontece porque ele conhece, determ ina, perm ite e controla. A té os inim igos estão debaixo da autoridade e do controle do C ordeiro. D . T od o o u n iverso está sob a au torid ad e d o C ord eiro e serve aos seu s prop ósitos - É do trono que sai a ordem para os C avaleiros do A pocalipse. O s cavaleiros devem dar a largada para dentro da história. I. O S Q U A T R O C A V A L E IR O S D O A P O C A L IP S E - V . 1-8 1. O C avalo B ranco, um a figura do C risto V encedor - v. 1-3 a) A dolf Pohl e W arren W iesbe interpretaram o C avalo branco e seu cavaleiro com o o A nticristo • Seu argum ento é que o A pocalipse usa im agens duplas para fazer contrastes: D uas m ulheres: a m ulher e a prostituta; duas cidades: Jerusalém celeste e B abilônia; dois personagens sacrificados: O cordeiro e a besta. A ssim , o anticristo estava se contraposto ao C risto. A ssim , o cavalo branco seria um a inocência encenada, fingida, de um a luz falsa: o anticristo é um deslum brador. O anticristo apresenta-se com o um pacificador. E le terá estupendas vitórias. E le vai ser aclam ado com o alguém invencível. E le vai controlar o m undo inteiro. O senhorio do C ordeiro é que im pele o anticristo a deixar sua posição de reserva e se m anifeste. O diabo gosta de esconder-se. O lobo predador precisa ser despido de sua pele de ovelha. b) W illiam B arclay. interpretou o C avalo branco com o as conquistas m ilitares • A s grandes invasões m ilitares do Im pério R om ano conquistando o m undo e depois dele, outros im périos que se levantaram . O cavalo branco era usado pelo rei vencedor e o arco um sím bolo do poderio m ilitar. U m a conquista m ilitar sem pre traz tragédias. c) G eorge L add interpretou o C avalo branco com o sendo a pregação do E vangelho em dim ensões universais • M esm o em m eio às terríveis perseguições, o E vangelho tem sido pregado e será pregado vitoriosam ente no m undo inteiro para testem unho a todas as nações (M t 24:14). • S em escolas os cristãos confundiram os letrados rabinos; sem poder político ou social, m ostram -se m ais fortes que o S inédrio; não tendo um sacerdócio, desafiaram os sacerdotes e o tem plo; sem um soldado sequer, foram m ais poderosos que as legiões rom anas. E foi assim que fincaram a cruz acim a da águia rom ana. • O s m ártires que m orreram , m orreram por causa da P alavra de D eus (6:9). d) W illiam H endriksen interpretou o C avalo branco e seu cavaleiro com o sendo Jesus C risto 50 1) Sem pre que C risto aparece, Satanás se agita e assim as provas para os filhos de D eus são im inentes (os cavalos verm elho, preto e am arelo). 2) A s palavras só podem aplicar-se a C risto: B R A N C O + C O R O A + S A IU V E N C E N D O E P A R A V E N C E R . C abelos brancos (1:14), pedrinha branca (2:17), roupas brancas (3:4,5,18), nuvem branca (14:14), cavalos brancos (19:11,14), trono branco (20:11). B ranco não pode ser usado nem para o diabo nem para o anticristo. E sse prim eiro selo não traz nenhum a m aldição. 3) E ste texto está de acordo com o texto paralelo de A pocalipse 19:11-16, onde a descrição é incontroversa. 4) E ste texto está de acordo com o tem a geral do livro que a vitória de C risto. E le é o L eão da T ribo de Judá que venceu (5:5). 5) A espada do cavaleiro do C avalo branco está de acordo com M ateus 10:34. C risto vence com a Palavra. V ence com o evangelho. 2. O C avalo V erm elho, um a figura da perseguição religiosa e da guerra - v. 4 a) E sse cavaleiro d o cavalo verm elh o rep resenta a persegu ição ao povo d e D eus ao lon go d os séculos - O futuro será um período de guerras e rum ores de guerras, de conflitos e perseguição até à m orte. P erseguição pelos judeus, pelos rom anos, pela inquisição, perseguição na pré-reform a, perseguição na pós-R eform a (F rança, Inglaterra). P erseguição no N azism o, F ascism o e C om unism o. P erseguições atuais. O m aior núm ero de m ártires da história aconteceram no século X X . b) A idéia d a persegu ição religiosa é fortalecid a p ela ab ertu ra d o q u in to selo - A li são vistas as alm as dos m ártires que tom baram pelo testem unho da verdade. c) E sse cavaleiro tin h a u m a gran d e esp ad a - E ssa espada m achaira era o cutelo sacrificador. A onde chega C risto, chega tam bém a perseguição aos que são de C risto (M t 5:10,11; L c 21:12; A t 4:1, 5:17. P ense em E stêvão, P aulo, P olicarpo, Perpétua, F elicidade, a Inquisição, a N oite de São B artolom eu, a R ússia, a C oréia do N orte, a C hina, os países Islâm icos. d) A paz foi tirad a da terra para q u e os h om ens se m atassem u n s aos ou tros - N ão há paz em parte algum a. O P ríncipe da paz foi rejeitado. H á perplexidade entre as nações. E sse cavalo verm elho descreve um espírito de guerra. A guerra tem sido um a parte da experiência hum ana desde que C aim m atou A bel. O s hom ens perdem a paz e buscam a paz pela guerra. A s guerras são insanas porque os hom ens se m atam em vez de se ajudarem . A s guerras são fratricidas. A s guerras estão aum entando em núm ero e em barbárie (as duas guerras m undiais, as guerras tribais, as guerras étnicas, as guerras religiosas e de interesses econôm icos). N o fundo todos são vítim as sacrificadas sobre o altar de S atanás. C om irracionalidade total investem tudo no arm am ento e desconhecem o cam inho da paz. Q uem não quer viver sob a cruz, viverá sob a espada. e) E sse cavalo verm elho é u m agen te d o d ragão verm elh o, q u e é assassin o d esd e o p rin cíp io (12:3)- A terra está bêbada de sangue e cam baleando pela guerra. O s hom ens se tornam loucos, feras bestiais. A s atrocidades do N azism o. 3. O C avalo P reto, um a figura da pobreza, escassez e da fom e - v. 5-6 a) E sse cavalo p reto rep resenta fom e, p ob reza, op ressão e exp loração - F om e e guerra andam juntas. S e a paz é tirada da terra, não poderá haver livrem ente com ércio nem negócios. O m undo inteiro sofrerá trem endas agitações. C om er pão pesado representa grande escassez. H á trigo, m as o preço está m uito alto. U m hom em precisava trabalhar um dia inteiro para com prar um litro de trigo. N orm alm ente ele com praria 12 litros pelo m esm o preço. E sse cavalo fala do em pobrecim ento da população. S ó pode alim entar a fam ília com cevada, o cereal que era dado aos anim ais. O racionam ento leva um hom em a gastar tudo que ganha para alim entar-se. b) E ssa p ob reza é p roven ien te d os cren tes n ão fazerem con cessões -N ão aceitar a m arca da besta e por isso não pode com prar nem vender (13:17), não se corrom per, ao contrário preferir o sofrim ento e até a m orte à apostasia. c) A p ob reza n ão atin ge a todos - O azeite e o vinho produtos que descrevem vida regalada não era danificados. O s ricos sem pre sabem garantir o seu luxo, enquanto a população passa fom e. N o m esm o m undo que reina a fom e, reina tam bém o esbanjam ento, o luxo, a desigualdade. 51 4. O C avalo A m arelo, um a figura da m orte - v. 7-8 a) A figura d a m orte e d o in fern o são p leon ásticas, ap resen tam u m a ú n ica realidad e - O hades sem pre vem atrás da m orte. A m orte derruba e o hades recolhe os m ortos. A m orte pede o corpo, enquanto o hades reclam a a alm a do m orto. b) A m orte e o h ades n ão p od em fazer o q u e q u erem - E les estão debaixo de autoridade. S ó atuam sob perm issão divina. S eu círculo de ação é lim itado e seu território definido: a quarta parte e não m ais. c) A m orte u sa 4 in stru m en tos p ara sacrificar su as vítim as - 1) A espada — A qui não é m achaira, m as rhom phaia, espada com prida usada na guerra. A qui trata-se da m orte provocada pela guerra. 2) A fom e - A fom e é subproduto da guerra, cidades sitiadas, falta de transporte com alim entos. 3) P estilência ou m ortandades - A s pragas, as pestilências crescem com a pobreza, a fom e, as guerras. 4) A s bestas feras da terra - despedaçam e devoram tudo que encontram . II. O Q U IN T O S E L O - O C L A M O R N O C É U - V . 9-11 1. A s alm as dos que m orreram pela sua fé estão no céu - v. 9 • C om a abertura do quinto selo m uda-se o cenário, da terra passa-se ao céu. Passam os da causa para o efeito. E ssas pessoas foram m ortas, m as ainda não ressuscitaram . E las foram m ortas e a m atança prossegue. A s alm as sobrevivem sem o corpo e são conscientes. E las não estão dorm indo. E las não estão no céu. E ssa é nossa gloriosa convicção. M orrer é estar com C risto. É deixar o corpo e habitar com o S enhor. É entrar na posse do R eino. A m orte não os havia separado de D eus. 2. D eus não poupou essas pessoas do m artírio, m as deu-lhes poder para m orrerem por causa da P alavra • E nquanto os falsos crentes vão apostatar, am ando o presente século, adorando o anticristo e apostatando diante da sedução do m undo ou da perseguição do m undo, os fiéis selarão com o seu sangue o seu testem unho e preferirão a m orte à apostasia. • Jesus deixou isso claro no serm ão profético: "E ntão vos entregarão à tribulação, e vos m atarão, e sereis odiados de todas as gentes por causa do m eu nom e" (M t 24:9,10). • M uitos m ártires conhecidos e desconhecidos m orreram e ainda m orrem por causa da sua fidelidade a C risto e sua P alavra (Policarpo, os pastores na C oréia). 3. A s alm as dos féis pedem não vingança pessoal, m as a vindicação da glória do D eus santo • A pergunta delas não é a m esm a de Jesus: "Por que?", m as "A té quando?". E les não perguntam : "S E ", m as "até quando?". C om o conciliar essa pergunta com o perdão que C risto ofereceu aos seus algozes na cruz e a atitude de E stêvão com os seus apedrejadores? O clam or não pede vingança pessoal, m as a vindicação da justiça divina (L c 18:7-8). E sse é o clam or da igreja diante dos m assacres: arenas, piras, cam pos de concentração, prisões, câm aras de gás, fornos crem atórios. • N ão é o próprio grito de lam entação, m as o lam ento pela honra de D eus. 4. A s alm as dos fiéis recebem vestes brancas, representando retidão, santidade e alegria • E star no céu é bem -aventurança. É glorificação. N ão plena ainda porque não houve a ressurreição, m as incom paravelm ente m elhor do que estar no corpo (Fp 1:23). • O s réus e condenados vestiam -se de preto. E les foram condenados na terra, m as no céu, D eus os veste de branco. E stão absolvidos, justificados, salvos. 5. A s alm as dos fiéis estão descansando, não dorm indo até chegar o dia em que se com pletará o núm ero dos m ártires • O s crentes estão no céu descansando de suas fadigas. L á não tem m ais dor, nem pranto nem luto. O dia está determ inado. O núm ero está determ inado. A té que esse núm ero não tenha sido com pletado na terra, o dia do juízo não pode chegar. O C ordeiro está no controle. N em um fio de cabelo nosso pode ser tocado sem que ele 52 perm ita. M as, precisam os saber que nos dado a graça não apenas de crer em C risto, m as tam bém de sofrer por ele e até de dar a vida por ele (F p 2:17; 2 T m 4:6). • D eus m ostra para esses m ártires que o seu sacrifício não foi um acidente, m as um apontam ento. A té na m orte do seu povo, D eus está no controle. Q uando o inim igo estar ganhando, a igreja o vence, ao se dispor a m orrer pela sua fé. 6. H á um a lim ite para essa enxurrada de injustiça • H á um lim ite para a crescente enxurrada de injustiça, além do qual ela não prosseguirá. D eus anuncia esse lim ite intransponível. T rata-se do núm ero com pleto dos m ártires. E le não é citado, m as existe. Justam ente no m om ento em que a violência celebra seus m aiores triunfos e apregoa seus m ais altos índices de sucesso, sua ruína torna-se visível. Perseguições aos cristãos am adurecem o juízo sobre o m undo, apressando o seu fim . III. O C L A M O R S O B R E A T E R R A - O JU ÍZ O C H E G O U - V . 12-17 1. O juízo chegou: as portas da graça estão fechadas, é o dia da ira do C ordeiro • O sexto selo introduz o dia do juízo. O m edo, o terror, o espanto e a consternação daquele dia se descreve sob dois sim bolism os: um universo sendo sacudido e os hom ens com pletam ente aterrorizados, tentando se esconder. 2. O juízo chegou: o próprio universo está abalado - v. 12-14 • O sol, a lua, as estrelas, o céu, os m ontes, as ilhas = tudo aquilo que se considerava sólido, firm e, está abalado. A s vigas de sustentação do universo estão se desintegrando. A antiga criação está se desintegrando. O céus se desfarão por crepitoso estrondo. E ste é um quadro sim bólico do terror do dia do juízo. O sim bolism o inteiro nos ensina um a só lição, a saber, que será verdadeiram ente terrível a efusão final e com pleta da ira de D eus sobre um m undo que tem perseguido a igreja. • E sse m om ento virá repentinam ente - S erá com o o ladrão de noite. O s hom ens desm aiarão de terror. 3. O juízo chegou: os hom ens estão em profundo desespero - v. 15-17 • H á seis classes de pessoas descritas tam bém , da m esm a form a, que tinha seis classes de elem entos abalados: reis, grandes, com andantes, ricos, poderosos, escravo e livre. João vêm nesse im agem do terror u n iversal: todos os ím pios sobressaltados de um repentino terror, tentando fugir e se esconder do D eus irado. • O s h om en s estão b u scan d o u m lu gar p ara se escon d er - M as para onde o hom em pode fugir e se esconder de D eus? D eus está em toda parte. P ara ele luz e trevas são a m esm a coisa. O prim eiro instinto do pecado se esconder. • D e q u e estão fu gin d o? D os m ontes que estão se desm anchando? D o U niverso que está em convulsão? N ão, há algo m ais terrível: eles estão fugindo do D eus irado. • E les b uscam a m orte, m as n ão os p od e escon d er da ira d o C ord eiro - O m aior tem or do pecador não é a m orte, m as a m anifestação plena da presença de D eus. O aspecto m ais terrível do pecado é que converte o hom em num fugitivo de D eus. M as agora, nem caverna, nem a m orte pode escondê-los desse encontro com D eus. O tem po da graça acabou. A queles que não buscaram a graça, encontrarão inexoravelm ente a ira de D eus. A porta está fechada. A gora é o juízo! • P osição, riqu eza, pod er p olítico - A bsolutam ente nada pode evitar que os hom ens enfrentem o T ribunal de C risto. Im porta que todos com pareçam perante o tribunal de C risto. C O N C L U S Ã O • O dia do juízo se aproxim a. M as hoje ainda é o dia aceitável. A inda você pode se voltar para D eus e encontrar perdão. V ocê quer vir a C risto nesta noite? V ocê está preparado para encontrar com C risto? • V ocê já está disposto a enfrentar perseguição, pobreza, espada, fom e e a própria m orte por am or a C risto e sua P alavra? 53 • O dia do Senhor será dia de luz ou de trevas para você? A P O C A L IP S E 7:1-17 T E M A : A S G L Ó R IA S D A IG R E JA N A G L Ó R IA IN T R O D U Ç Ã O 1. E ste capítulo é a m esm a cena do capítulo 6. m as noutra perspectiva - . O capítulo 7 vem depois do capítulo 6 na ordem das visões de João, m as não parece ser a seqüência da ordem dos eventos. L á os quatro cavalos, aqui os quatro ventos. L á os cavalos trazem o juízo, aqui os ventos os ventos do juízo estão prontos para com eçar a sua m issão destrutiva. O fato de serem 4 anjos, nos 4 cantos da terra, a segurar os 4 ventos da terra, indica que o juízo que vai desabar é universal. N inguém escapa. O controle divino sobre os cavaleiros, os ventos, asseguram que a igreja será selada e ficará segura antes que os cavaleiros avancem . A destruição desabará sobre o m undo, m as a igreja foi feita indestrutível. 2. D eus faz distinção entre o seu povo e os ím pios - v. 2 - A destruição não pode dar sua largada antes dos rem idos serem selados. O s selados não precisam tem er o juízo. O castigo que deveria cair sobre nós, caiu sobre Jesus na cruz. O selo tem três significados: a) P roteção - N inguém pode violar o que está selado. F oi assim que o túm ulo de Jesus foi selado (M t 27:66). b) P rop ried ad e - N a antigüidade escravos podiam ser selados por seu proprietário. E ssa m arca inscrita neles. Q uem violava esse escravo atacava o seu dono. O selo nos dá garantia que som os propriedade exclusiva de D eus (C t 8:6; E f 1:13). c) G enu in idad e - O que está selado não pode ser adulterado (E ster 3:12). 3. D eus livra o seu povo na tributação e não da tribulação - v. 14 - T odos os textos que tratam da segunda vinda de C risto m ostram que a igreja não será arrebatada secretam ente antes da grande tribulação. E la será poupada na e não da tribulação (M t 24:29-31; 2 T s 1:1-10). 4. A qui tem os a resposta à pergunta dos ím pios - "Q uem poderá suster-se diante do D eus irado?" (A p 6:17). A resposta da B íblia, aqueles que foram selados com o propriedade de D eus, estarão de pé diante do T rono, com vestes brancas e palm as em suas m ãos, celebrando a D eus eternam ente. O s salvos terão três tipos distintos de glória: 1) A glória de sua aparência: vestiduras brancas e palm as nas m ãos; 2) A glória do seu serviço: estarão diante de D eus em contínuo serviço litúrgico; 3) A glória do seu lar eterno: C om unhão com D eus e provisão celestial. 5. H á três elem entos nesta visão do capítulo 7 - 1) U m a ad vertência - T em pos difíceis estão pela frente. S erá o tem po da grande tribulação; 2) U m a seguran ça - O s selados, jam ais serão condenados com o m undo. P assarão pelas provas vitoriosam ente; 3) U m a recom p ensa - O s que lavaram suas vestiduras no sangue do C ordeiro desfrutarão da bem -aventurança eterna. I. D O P O N T O D E V IS T A D O C É U (D E D E U S) O S SE L A D O S T Ê M U M N Ú M E R O E X A T O - V . 4-8 O núm ero é visto e tam bém ouvido. O núm ero dos selados é declarado por revelação expressa. D eus conhece os que lhe pertencem (2 T m 2:19). E sse grupo é contável para D eus. E sse núm ero 144.000 é m etafórico. E le é m ais um sím bolo do que um a estatística. E le representa a cifra com pleta e perfeita dos crentes em C risto. A s doze tribos de Israel não o Israel literal, m as o Israel verdadeiro, espiritual, a igreja. T oda a igreja de C risto é selada, está segura (Jo 10:28,29; 17:12). 1. A interpretação dos T estem unhas de Jeová • O s T estem unhas de Jeová, um a seita herética, entendem que a igreja que vai m orar no céu lim ita-se apenas a este núm ero. T odas as dem ais criaturas que receberão a vida eterna terão parte na igreja, m as viverão nesta terra, sob o dom ínio de C risto Jesus e sua igreja nos céus. 2. A interpretação D ispensacionalista 54 • E sses são israelitas que estarão vivendo no tem po da angústia de Jacó (Jr 30:5-7). E m bora as tribos tenham cessado, D eus as conhece (Is 11:11-16) e preservará um rem anecente até restaurar o reino a Israel (A t 1:6). E sse será o tem po da plenitude dos gentios (L c 21:24), com a plenitude do núm ero dos gentios com pleto (A t 15:14, R m 11:25), E ntendem que esses 144.000 referem -se aos judeus que se converterão depois do arrebatam ento e antes do m ilênio e que viverão na P alestina do período da grande tribulação e serão poupados dos juízos que virão sobre o anticristo. • E sses judeus aguardarão Jesus C risto, o seu rei em sua segunda vinda quando destruirá o anticristo e im plantará o seu reino m ilenar. 3. A interpretação P ré-m ilenista histórica e A m ilenista a) E sse n ú m ero é sim b ólico • P rim eiro o núm ero 3, que significa a T rindade, é m ultiplicado por 4, que indica a inteira criação, porque os selados virão do N orte e do S ul, do L este e do O este. 3 m ulplicado por 4 são 12. P ortanto, esse núm ero indica: a T rindade (3) operando no universo (4). A ssim , tem os a antiga dispensação (3x4) 12 patriarcas e a nova dispensação 12 apóstolos. P ara ter um a idéia da igreja da antiga e da nova dispensação, tem os que m ultiplicar esse núm ero 12 por 12. Isso nos dá 144. A N ova Jerusalém (a igreja) tem 12 portas, com o nom e das 12 tribos e os 12 fundam entos com o nom e dos 12 apóstolos (A p 21:9-14). L em os tam bém que a altura do m uro é de 144 côvados (A p 21:17). • C om o objetivo de acentuar o fato de que 144.000 significa não um a pequena parte da igreja, senão a igreja m ilitante inteira, este núm ero é m ultiplicado por 1.000. M il é 10 X 10 x 10 que indica um cubo perfeito, inteireza reduplicada. D e acordo com A pocalipse 21:16 O s 144.000 selados das doze tribos do Israel literal sim bolizam o Israel espiritual, a igreja de D eus na terra. b ) E sse nú m ero n ão p od e ap licar-se às trib os d e Israel • A s 10 tribos de Israel já haviam desaparecido no cativeiro A ssírio e as 2 tribos do S ul (B enjam im e Judá) haviam perdido sua existencial nacional quando Jerusalém caiu no ano 70 d.C . • S e o sím bolo significa Israel segundo a carne, por que foram om itidas as tribos de E fraim e D ã e colocadas em seu lugar L evi e José? • A ordem das tribos foi trocada e não tem os nenhum a lista das tribos sem elhante a esta em toda a B íblia. • S egundo A pocalipse 14:3-4 os 144.000 foram com prados por D eus de entre os da terra e não da nação judaica som ente. • A ssim João queria dizer que as doze tribos de Israel não são o Israel literal, m as o Israel verdadeiro, espiritual, a igreja. c) A igreja é o Israel d e D eu s 1) N o N T considera a igreja o verdadeiro Israel espiritual (G l 6:16; R m 9:6-8). 2) Q uem é de C risto é descendente de A braão (G l 3:29). 3) A braão é o pai de todos os que crêem , circuncidados ou não (R m 4:11). 4) O verdadeiro judeu não é descendente físico de A braão, m as o descendente espiritual (R m 2:28-29). 5) N ós que adoram os a D eus no E spírito e nos gloriam os em C risto Jesus é que som os a verdadeira circuncisão (F p 3:3). 6) E m E sm irna havia judeus físicos que eram sinagoga de S atanás (A p 2:9). E ram judeus de fato, m as não o Israel espiritual. 7) A igreja é a nova Jerusalém (A p 21:12,14). É o povo de D eus (A p 18:4; 21:3). 8) C oncluím os que a igreja é o verdadeiro Israel espiritual. 9) E sta interpretação é que m elhor faz jus ao sentido do texto e m ostra o relacionam ento que há entre as duas m ultidões. E las são constituídas das m esm as pessoas, aquelas que foram seladas e guardadas por D eus. II. D O P O N T O D E V IST A D A T E R R A (D O S H O M E N S) O S S E L A D O S S Ã O U M A M U L T ID Ã O IN U M E R Á V E L - v. 9-12 59 • O significado é que o S enhor que está reinando afligirá os perseguidores da sua igreja, desde a prim eira até a segunda vinda com vários desastres que sucederão na terra. E sses eventos não podem ser datados. M as o espaço de habitação das pessoas e seu alim ento são durante atingidos. • E sses desastres "foram atirados à terra". E sses desastres são controlados no céu. S ão enviados por aquele que está no trono. T odas as coisas acontecem sob total controle de D eus. • A destruição ainda é parcial. É apenas o prelúdio do fim . A inda há chance de arrependim ento. 2. A S egunda T rom beta - v. 8-9 • D esde a prim eira vinda de C risto é que os ím pios têm perseguido a igreja. D eus tem enviado o seu juízo sobre o m undo em form a de catástrofes, tragédias, calam idades terríveis, pestilências que atingem a terra e agora tam bém o m ar. • E sta trom beta fala das espantosas calam idades m arítim as, bem com o de todos os desastres que acontecem no m ar. E sse juízo é m ais severo que o prim eiro. P ois aqui não só há dano na natureza, m as tam bém danos m ateriais e por inferência de pessoas que viajavam nessas em barcações. • A ira de D eus queim ará todas as seguranças deste m undo. A pesca e a navegação são subm etidas a um a tragédia. A qui tanto o com ércio com o vidas estão sofrendo. S ão desastres ecológicos e econôm icos em proporções gigantescas. • A segunda trom beta é sem elhante à prim eira praga no E gito quando as águas do N ilo transform aram -se em sangue e os peixes m orreram (E x 7:20-21). • M ais um a vez o juízo perm anece delim itado. O juízo ainda não é total. 3. A T erceira T rom beta - v. 10-11 • O juízo agora é que a água doce é transform ada em água am argosa, o contrário do que aconteceu em M ara (E x 15:25). A bênção torna-se m aldição. D eus faz sua criação retroceder. D eus ataca a água potável. E stim a-se que o m aior problem a do século X X I não será de energia nem de petróleo, m as de água potável. O s recursos naturais estarão entrando em colapso. • Pragas têm visitado o m undo, doenças têm provindo de rios e fontes poluídas, e inundações têm ocorrido. P essoas têm sido destruídas nesses castigos divinos, que são a vara da ira de D eus contra um m undo hostil à sua igreja. • O s perseguidores ím pios não encontrarão em nenhum a parte do universo verdadeiro descanso nem tam pouco gozo perm anente. N ão som ente a terra e o m ar, m as tam bém as fontes e os rios durante essa época, estarão contra essas pessoas m alignas. • À s vezes nos esquecem os que as enchentes, as inundações são atos do juízo de D eus. O s jornais anunciam sobre tem pestades, inundações, epidem ias originados por essas calam idades, m as não explicam que estes juízos são a voz de D eus adm oestando os ím pios. E sses desastres naturais são trom betas de D eus cham ando os hom ens ao arrependim ento. • U m a aflição am arga encherá o coração dos ím pios com o resultado dessa praga indicada. M uitos hom ens m orrem , m as nem todas. O juízo ainda não é final (8:11). C onsequentem ente, esse juízo é m ais grave do que os outros dois prim eiros, pois aqui a m orte de pessoas é explícita. 4. A Q uarta T rom beta - v. 12 • O s astros, o sol, a lua e as estrelas, desde as suas órbitas lutam contra os inim igos da igreja de D eus. D eus está usando os astros celestes para adm oestar aqueles que não lhe servem e perseguem os seus filhos. • C alam idades têm vindo à hum anidade com o resultado das coisas que ocorrem nos céus, m eteoros caindo sobre a terra, eclipses, tem pestades de areia, furacões, tornados e outras calam idades terríveis vindas do céu têm visitado a terra. E ssas tragédias são trom betas de D eus alertando os hom ens a se arrependerem . • A terra, o m ar, os rios e os astros são trom betas de D eus que anunciam o seu juízo e convocam os hom ens ao arrependim ento. O ser hum ano encontra adversidade em quatro lados, isto é, por todos os lados. É terrível com o a bênção vai abandonando um a região após a outra e com o o caos vai tom ando conta. 60 5. U m a águia voando no céu, avisando sobre o caráter trágico das últim as três T rom betas — v. 13 • João vê e ouve um a águia predizendo as calam idades m ais terríveis que sobrevirão aos hom ens com o resultado das últim as três trom betas. E m outras palavras ele estava dizendo: "S e vocês pensam que as coisas que já aconteceram são terríveis, sim plesm ente esperem , pois coisas piores virão". • E m grande voz a águia dizia: "A i! A i! A i dos que m oram na terra, por causa das restantes vozes da trom beta dos três anjos que ainda têm de tocar". A tríplice repetição é ênfase superlativa. A s últim as três trom betas são denom inadas "A is", e isso dem onstra que serão pragas extrem am ente severas. A quinta e a sexta pragas destruirão os hom ens, enquanto a sétim a destruirá as obras dos hom ens. • E ssas três últim as calam idades serão piores que as prim eiras. E las atingirão não os elem entos da natureza, m as diretam ente os hom ens. • A ssim com o o povo de Israel foi poupado das pragas que sobrevieram ao E gito, a igreja será poupada das pragas decorrentes das trom betas. , E nquanto os selos tratam da perseguição do m undo à igreja, a grande tribulação; as trom betas falam do juízo da ira de D eus sobre o m undo. A igreja não sofrerá essa ira. C O N C L U S Ã O • O que D eus está fazendo aqui, nessas quatro prim eiras trom betas? 1) U m dano terrível é infligido à terra e à vegetação, ao m ar e seus navios, às águas que o hom em bebe e à luz pela qual o hom em vê - o m eio am biente, o com ércio, os recursos naturais e a visão. 2) M as o dano é parcial (um terço) e não total; as trom betas soam para advertir e não para destruir totalm ente. A m aioria da raça hum ana sobrevive, vendo a ira de D eus m anifesta contra o pecado, e tem um a chance para arrepender-se. A qui vem os a ira m isturada com graça. E sses atos de juízo são tam bém expressões de bondade. 3) O s selos m ostraram a igreja sofredora clam ando por justiça. A s trom betas m ostram a m isericórdia sendo oferecida ao m undo pervertido. A oferta é recusada, e o m undo, de fato, não se arrependerá (9:20). 4) N unca poderem os afirm ar que D eus não deu ao hom em a oportunidade de arrepender-se, m ovendo para isso céus e terra. A P O C A L IP S E 9:1-12 T E M A : A C A V A L A R IA D O IN F E R N O IN T R O D U Ç Ã O 1. A s trom betas são os juízos de D eus sobre os ím pios, em resposta às orações dos santos. E sses juízos não são finais, pois visam o arrependim ento. N a sua ira, D eus se lem bra da sua m isericórdia. 2. A s quatro prim eiro trom betas foram juízos que atingiram a natureza: a terra, o m ar, os rios e os astros. M as agora os terrores do tem po do fim vão aum enta em tensão e intensidade. A gora não são calam idades naturais, m as terrores dem oníacos invadem a terra para atorm entar os hom ens. 3. A s últim as três trom betas trazem juízos m ais severos e estes atingem os hom ens ím pios diretam ente. São "ais" que lhes sobrevirão. 4. E ssa quinta trom beta fala de um torm ento im posto aos hom ens que não têm o selo de D eus. H á inquietação no m undo. A s pessoas não têm paz. E las buscam refúgio na religião, no dinheiro, na bebida, no sexo, nas drogas, na fam a, m as o vazio é cada vez m aior. A degradação de valores aum enta. A s fam ílias estão se desintegrando. A im oralidade cam peia. A violência aum enta. O s conflitos se avolum am . V ivem os dias difíceis, ferozes (2 T m 3:1; M t 8:28). 61 5. P ara um m undo que rejeita a D eus, a m aldição é receberam o que desejam , os próprios dem ônios. U m inundo sem D eus som ente pode existir com o um m undo em que penetra o satânico. D eus dá aos hom ens o que eles querem e nisso está a sua m aior ruína (R m 1:18-32). 6. D eus usa ainda a obra do diabo com o um castigo e um a adm oestação aos m aus (9:20,21). I. O R E I D A C A V A L A R IA D O IN F E R N O - V . 1,11 1. E le é um a estrela caída do céu - v. 1 • O s anjos são descritos na B íblica com o estrelas (Jó 38:7). L úcifer, rebelou-se contra D eus e foi lançado para fora do céu. "C om o caíste do céu, ó estrela da m anhã, filho da alva! C om o foste lançado por terra, tu que debilitas as nações" (Is 14:12). Jesus diz: "E u vi a Satanás com o um raio, que caía do céu" (L c 10:18). • A estrela que João viu foi a estrela caída. João não viu um a estrela caindo. A estrela já estava caída. A queda de S atanás é fato passado. E le é um ser caído, decadente, derrotado. 2. E le tem um caráter pervertido, ele é destruidor - v. 11 • O s dem ônios que saem do poço do abism o são liderados por esse ser m aligno. E le é assassino. E le é ladrão. E le é m entiroso. E le veio roubar, m atar e destruir (Jo 10:10). • H á um espírito gerador de crise na política, na econom ia, nas instituições. H á um espírito gerador de conflitos dentro do hom em , entre os que hom ens e entre as nações. E le é o deus deste século, o príncipe da potestade do ar. O diabo é esse espírito terrível que atua nos filhos da desobediência (E f 2:3). 3. E le tem sua autoridade lim itada - v. 1.4,5 • 0 diabo é um ser poderoso, m as D eus é todo poderoso. O diabo não tem autoridade de agir a não ser que D eus o perm ita, com o aconteceu no caso de Jó. a) A au torid ade p ara ab rir o p oço d o ab ism o - v. 1 - O diabo não tem a chave do poço do abism o. E ssa chave lhe é dada. É Jesus quem tem as chaves da m orte e do inferno (A p 1:18). E le solta um bando de dem ônios que estavam presos (Jd 6). E xistem dois tipos de dem ônios: os presos aguardando julgam ento em algem as eternas e aqueles que estão em atividade. P arte daqueles que estavam presos são liberados aqui (2 P e 2:4). N os abism os do inferno existem anjos guardados para o juízo. A gora S atanás recebe perm issão para que esses dem ônios saiam e perturbem os hom ens. b) A u torid ad e lim itad a q uanto à ação - v. 4,5 - O s gafanhotos são insetos que destroem a vegetação (E x 10:14,15; Jl 1:4). M as esses gafanhotos aqui são seres m alignos. 1) E les não podem causar dano à erva da terra (v. 4); 2) E les não podem m atar os hom ens, m as apenas atorm entá-los (v. 5); 3) E les não podem atorm entar os hom ens selados por D eus. c) A u torid ad e lim itad a q u an to ao tem p o - v. 5 - C inco m eses não deva ser entendido aqui com o um tem po literal. C inco m eses é a duração da vida do gafanhoto, da larva à plenitude da sua ação. E le não tem poder para agir todo o tem po. E le está lim itado em sua ação e em seu tem po. II. C A R A C T E R ÍS T IC A S D O S G A F A N H O T O S Q U E S A E M D O A B IS M O -V .7-11 • D o abism o sobem gafanhotos e eles são com o cavalos preparados para a peleja (v. 7) e ferroam com o escorpiões. O s gafanhotos são insetos insaciáveis. E les com em e defecam ao m esm o tem po. Q uando passam por um a região devastam tudo. E m 1866 um a praga de gafanhotos invadiu a A rgélia e tão grande foi a devastação que 200.000 pessoas m orreram de fom e nas sem anas seguintes por falta de alim ento. • C ontudo, esses gafanhotos que João descreve não são insetos, m as dem ônios. E m certos períodos da história parece que todo o inferno é liberado para agir na terra sem restrição divina (R m 1:18-32). D eus o perm itiu. D eus os entregou. A ssim , o terrível problem a m oral que assola o nosso século é o castigo'divino aos hom ens que o desprezam e zom bam da sua P alavra. D eus retirou suas restrições. E sse é o toque da quinta trom beta. • C om o eles são? Q uais são suas características? 1. E spírito de obscuridade - v. 2-3 • O diabo é das trevas. E le não suporta a luz. S eus agentes tam bém atual onde há fum aça, onde a luz é toldada, onde o sol da verdade não brilha, onde reina a confusão. O nde prevalece as trevas, aí os dem ônios oprim em . 62 • E sses agentes do inferno criam um nevoeiro na m ente das pessoas com falsas filosofias, com falsas religiões. O diabo cega o entendim ento dos incrédulos. O grande projeto desses dem ônios é m anter a hum anidade num berço de cegueira, num a vida de obscurantism o espiritual e depois levá-los para o inferno. 2. E spírito de destruição - v. 11 • É difícil im aginar um a praga m ais devastadora do que um bando de gafanhotos (E x 10:15; Jl 1 e 2). E sses dem ônios que saem do abism o têm um a ânsia destruidora. E les são capitaneados por A badom e A poliom . E le são im placáveis, im piedosos, destruidores. • O s gafanhotos não têm rei, agem em bando. "O s gafanhotos não têm rei, contudo m archam todos em bandos" (P v 30:27). E sses espíritos m alignos, porém , agem sob o com ando de S atanás se infiltram nos lares, nas escolas, nas instituições, na televisão, no cinem a, no teatro, na im prensa, nas ruas, na vida dos hom ens e com o um a cavalaria de guerra em disparada provocam grande torm ento. • E sses espíritos m alignos têm atorm entado vidas, arruinado lares, jogado jovens na vala lodacenta das drogas, em purrado jovens para a prática da im oralidade, sem eado a ganância crim inosa no coração de hom ens depravados. E les destroem a paz. E ssa cavalaria do inferno em sua cavalgada pisoteia crianças, jovens, fam ílias, trazendo grande sofrim ento por onde passam . 3. E spírito de poder e dom ínio - v. 7 • E sses dem ônios atuam nos filhos da desobediência (E f 2:3). E les m antém no cativeiro seus escravos (M t 12:29). O s ím pios estão sob o dom ínio de S atanás (A t 26:18) e estão no reino das trevas (C l 1:13). • O diabo é o deus deste século (2 C o 4:4), é o príncipe da potestade do ar (E f 2:2) e o espírito que atua nos filhos da desobediência (E f 2:3). H á pessoas que vivem debaixo de reinado de m edo e terror. H á pessoas que são verdadeiros capachos de S atanás, indo a cem itérios para fazer despachos. O utros são am eaçados de m orte ao tentarem sair dos seus tentáculos. Ilu stração: O len ço b ran co. • E sses espíritos controlam a vida daquelas pessoas que vivem na prática da m entira, pois o diabo é o pai da m entira. • E sses espíritos controlam aqueles que vivem com o coração cheio de m ágoa e ressentim ento (M t 18:34; 2 C o 2:10-11). • E sses espíritos cegam o entendim ento dos incrédulos, m antendo as pessoas no cativeiro da incredulidade (2 C o 4:4). 4. E spírito de inteligência - v. 7 • E sses espíritos m alignos podem discernir os que têm o selo de D eus daqueles que não o têm . N o reino espiritual anjos e dem ônios sabem quem é você. E ncantam ento não vale contra a tenda do povo de D eus. O diabo não lhe toca. O diabo e seus dem ônios não podem atingir você a não ser que D eus o perm ita. • E sses espíritos possuem um a inteligência sobrenatural. E les são peritos estrategistas. P recisam os ficar atentos contra as ciladas do diabo. E les são detetives invisíveis. E les arm am ciladas, criam sutilezas, inventam filosofias e religiões para torcer a verdade. • E sses gafanhotos invadem a im prensa, as universidades, a televisão e até os púlpitos. 5. E spírito de sensualidade - v. 8 • D evem os fugir daquela idéia m edieval que pinta o diabo com o um ser horrendo. E le se dissim ula. E le aparece com o anjo de luz. E le usa um a m áscara atraente. • O culto m ais popular da Á sia era a D ionísio, voltado à sensualidade. N esse culto, os adeptos se extasiavam loucam ente, m eneando o cabelo volum oso, em danças obscenas. • E sses espíritos despejam no m undo um a torrente de sensualidade. N ão obstante a im pureza proceder do nosso coração pecam inoso, esses espíritos m alignos prom ovem toda sorte de sensualidade. A orgia, a pornografia, o hom ossexualism o, e toda sorte de depravação m oral estão enchendo a nossa cultura com o um a fum aceira que sobe do abism o. 63 • O sexo no nam oro, a infidelidade conjugai e as aberrações sexuais estão se tornando coisas norm ais para essa sociedade decadente. A pornografia industrializou-se poderosam ente sob a indiferença de uns e a conivência de outros. 6. E spírito de violência - v. 8b • D entes de leão falam de poder de aniquilam ento (Jl 1:6). D entes com o de leão retratam o poder destrutivo e devastador desses dem ônios. E les não brincam . E les não descansam . E les não tiram férias. E les são atorm entadores. E les agem com grande violência. E les estão por trás de facínoras com o H itler. E les estão por trás de gangues de narcotráficos. E ssa cavalaria do inferno por onde passa deixa um rastro triste de violência e destruição. 7. E spírito de inatingibilidade - v. 9 • E sses espíritos são seres invisíveis, inatingíveis que não podem ser atacados por arm as convencionais (Jl 2:7- 9). E les não podem ser detidos em prisões hum anas. E les não podem ser destruídos por bom bas. Precisam os de enfrentar essas hordas com arm as espirituais. N ão podem os enfrentar esses gafanhotos na força na carne. N ão podem os entrar nesse cam po sem o revestim ento do poder de D eus. • E sses gafanhotos têm couraças de ferro. E les parecem inatingíveis. S ão com o os esquem as de corrupção do crim e organizado que se instalam nas instituições que resistem à ação repressiva da lei. IH . A M ISS Ã O P R IN C IP A L D E S SE S G A F A N H O T O S Q U E S A E M D O A B IS M O -V . 4-6,10 1. A torm entar os hom ens - v. 4-5 • João vê que, ao ser aberto o abism o, sobem im ediatam ente do poço colunas de fum aça, sem elhantes à fum aceira de um a grande fornalha. E a fum aceira da decepção e do erro, do pecado e do vício, da violência e degradação m oral. T ão lôbrego é esse fum o, que são entenebrecidos o sol e o ar. Isso é sím bolo da terrível cegueira m oral e espiritual provocada por essas forças terríveis que agem na terra (v. 3). • E ssa estrela caída é um dragão cheio de cólera (A p 12:12). E sses gafanhotos são com o um a cavalaria infernal que pisoteiam e fazem trepidar a terra e com o escorpiões que ferroam os hom ens com o o seu terrível veneno. • João está falando de um a invasão extraterrestre, de forças cósm icas do m al invadindo a terra. H á um cerco de dem ônios em volta da terra. O s hom ens estão cercados pelos gafanhotos do inferno. • E sses gafanhotos tom am a vida dos hom ens um pesadelo... E les despojam os hom ens de toda perspectiva de felicidade. E les tom am a vida hum ana um palco de dor e um picadeiro de angústias infernais. E les ferroam os hom ens com o escorpiões cheios de veneno (A p 9:5,10). • E sses gafanhotos tiram a paz da terra. O hom em vive atorm entado, inquieto. N ão há paz para o ím pio. N ão há paz nas fam ílias. O m undo está em conflito. N esse desespero existencial os hom ens buscam a fuga do m isticism o, das drogas, do alcoolism o, m as não encontram alívio. • O sofrim ento que esses gafanhotos provocam não é im aginário, m as real. N ão é apenas espiritual, m as tam bém físico. N ão é apenas um sofrim ento escatológico, m as histórico, presente. 2. C ausar dano aos hom ens - v. 4,10 • E sses seres m alignos receberam poder (v. 3), para causar dano aos hom ens (v. 4,10). A h! Q uantos danos eles têm causado aos hom ens! Q uantas perdas, quantas lágrim as, quanta vergonha, quanta dor, quanta angústia nos lares arrebentados, quantas vidas iludidas, quantas pessoas com a esperança m orta. • O diabo é um falsário, ele prom ete prazer, m as só dá desgosto. E le prom ete vida, m as provoca a m orte. O nde ele age, há danos e perdas. 3. O torm ento que eles causam é pior do que a m orte - v. 6 • C om o em A pocalipse 6:15-16, as pessoas buscam a m orte em lugar de D eus (A p 9:6). E ssas pessoas não têm nenhum a disposição para o arrependim ento (A p 9:20). O espírito da época consiste de saturação da vida e de m edo indefível de viver, atraído m isteriosam ente pelo jogo com o desespero. O ser hum ano desperdiça-se, sem livrar-se de si m esm o. E le transform a-se no suplício em pessoa. 64 • O torm ento causado por esses gafanhotos é tão grande que os hom ens buscarão a m orte a fim de encontrar alívio para a agonia que sentem , m as nem m esm o a m orte lhes dará alívio. • H oje, m uitos flertam com a m orte e preferem -na à vida. Pior que qualquer ferida é querer m orrer e não poder fazê-lo. O s hom ens verão a m orte com o alívio, m as até a m orte não lhes trará alívio, m as torm ento eterno. A m orte não consegue m atar esse desespero. E sse torm ento é pior do que a m orte. • S oren K ierkegaard retratou isso bem : "(9 torm ento do desespero é exatam ente esse, não ser capaz de m orrer. Q uando a m orte é o m aior perigo, o hom em espera viver; m as, quando alguém vem a conhecer um perigo ainda m ais terrível que a m orte, esse alguém espera m orrer. E , assim , quando o perigo é tão grande que a m orte se torna a única esperança, o desespero consiste no desconsolo de não ser capaz de m orrer.'" • O sofrim ento é tal que a m orte seria preferível. O s hom ens verão a m orte com o um alívio. M as nem a m orte pode livrá-los desse indescritível sofrim ento. Jó 3:20,21 fala desse sentim ento: "P or que se concede luz ao m iserável e vida aos am argurados de ânim o, que esperam a m orte, e ela não vem ? E les cavam em procura dela m ais do que tesouros ocultos ". IV . A C O N D IÇ Ã O D O P O V O D E D E U S D IA N T E D E S S A C A V A L A R IA D O IN F E R N O - V . 4b • O diab o e seus d em ôn ios con h ecem aq u eles qu e são d e D eu s e n ão lh es tocam - Q uando você pertence à fam ília de D eus você se torna conhecido no céu, na terra e no inferno. Q uem é nascido de D eus, D eus o guarda e o m aligno não lhe toca (1 Jo 5:18). A quele que está em nós é m aior do que aquele que está no m undo (1 Jo 4:4). N enhum a arm a forjada contra nós prosperará (Is 54:17). P orque D eus é por nós, ninguém poderá ser contra nós e nos destruir (R m 8:31). A gora estam os nas m ãos de Jesus (Jo 10:28). • O p ovo de D eu s é d istingu ido dos ím p ios p elo selo d e D eu s - A igreja é o povo selado de D eus (A p 7:4). A queles que receberam o selo de D eus são protegidos do ataque desse bando de gafanhotos (A p 9:4b). • O selo d e D eus é o E sp írito S an to q u e receb em os q u an d o crem os -O E spírito Santo é o selo e o penhor da nossa redenção (E f 1:13-14). S om os propriedade exclusiva de D eus. S om os o povo genuíno de D eus. S om os invioláveis. O diabo não pode nos tocar. • O s selad os estão livres d os torm en tos - A queles que estão debaixo do abrigo do sangue do C ordeiro não estão debaixo do torm ento dos dem ônios. "A m aldição do S enhor habita na casa do perverso, porém a m orada dos justos ele abençoa" (P v 3:33). A P O C A L IP S E 9:13-21 T E M A : O JU ÍZ O D E D E U S S O B R E O S ÍM P IO S IN T R O D U Ç Ã O 1. V im os até aq ui q u e o livro d e A p ocalip se n ão é u m livro fech ad o e m isterioso, m as um livro aberto que revela a vitória retum bante de C risto e da sua igreja. 2. V im os q u e este livro é d ivid ido em sete seções p aralelas, e que em cada um a, a inteira dispensação da graça é revelada, m ostrando-nos os fatos que vão da prim eira à segunda vinda de C risto. 3. V im os q u e os sete can deeiros falam d a igreja com o noiva de C risto sob o seu olhar investigador, corretor e restaurador. 4. V im os q u e os sete selos falam d a persegu ição d o m u n d o à igreja e com o D eus selou o seu povo e o conduziu à glória, enquanto entregou os ím pios ao m ais com pleto desam paro. 5. V im os q ue as sete trom b etas falam d o ju ízo d e D eu s ao m u n d o d os ím pios, em resposta às orações dos santos e com o essas trom betas são agentes do juízo de D eus que recaem sobre a terra, m ar, rios, astros e hom ens. 69 prim eiro interlúdio salientou a segurança e a glória do povo de D eus perseguido. E sta, agora, descreve um a m istura de doce e am argo. I. A D E S C R IÇ Ã O D O A N JO F O R T E - V . 1-7 • H á m ais de sessenta referências aos anjos no livro de A pocalipse. E les são o exército de D eus enviados para realizar o propósito de D eus na terra. R aram ente pensam os neles com o espíritos m inistradores em nosso favor (H b 1:14), m as um dia no céu nós irem os aprender tudo o que eles fizeram por nós. • O s anjos são valorosos em poder (S I 103:20), m as há anjos m ais poderosos que outros. A qui tem os um anjo forte e sua descrição tem grandes sem elhanças com o próprio D eus e com o C ordeiro. • A lguns estudiosos entendem que esse anjo forte é um a descrição do próprio C risto glorificado, conform e ele se apresentou a João no capítulo 1. O utros, entretanto, crêem que ele é um anjo que vêm direto da presença de D eus e do C risto ressurreto. • H á sem elhanças estreitas entre esse anjo e o próprio C risto. C ontudo no A pocalipse anjos são sem pre anjos; C risto nunca é cham ado de anjo. E sse anjo não recebe adoração. O A pocalipse nunca confunde o S enhor que está assentado no trono com os seus em issários que descem à terra. • E sse anjo anunciará a sétim a trom beta, então, virá o fim (1 C o 15:52). 1. E ste anjo desce do céu envolto em nuvem - v. 1 • D eus é geralm ente identificado com nuvens. D eus conduziu o povo de D eus Israel através de um a nuvem lum inosa (E x 16:10). N uvens escuras cobriram o S inai quando a lei foi dada (E x 19:9). Q uando D eus apareceu a M oisés foi num a nuvem de glória (E x 24:15; 34:5). D eus faz das nuvens a sua carruagem (S I 104:3). U m a nuvem recebeu Jesus quando ele foi assunto ao céu (A t 1:9) e quando Jesus voltar, ele virá entre nuvens (A p 1:7). • A qui tem os um a a operação da santidade de D eus sim bolizada pelo rosto do anjo, do juízo indicado pela nuvem (S f 1:15) e da m isericórdia e fidelidade ao seu pacto com o seu povo expressada pelo arco-íris. 2. E ste anjo tem um arco-íris por cim a da sua cabeça - v. 1 • O arco-íris aparece ao redor do T rono de D eus (A p 4:3). F ala que o trono de D eus é um trono de m isericórdia, antes de ser um trono de juízo. D eus se lem bra da sua m isericórdia na sua ira. O arco-íris é o sím bolo da aliança de D eus. 3. E ste anjo tem o rosto com o o sol - v. 1 • E sta é a m esm a descrição de Jesus C risto (A p 1:16). Q uando Jesus apareceu em glória na T ransfiguração, seu rosto brilhava com o o sol. N inguém podia olhar no rosto dele. 4. E ste anjo tem as pernas com o colunas de fogo - v. 1 • E sta descrição e sem elhante à que descreve o C risto glorificado em A pocalipse 1:15. O nde ele pisa ele queim a e purifica. 5. E ste anjo tem na m ão um livrinho — v. 2 • A palavra grega para livrinho (v. 2) é diferente da usada em (A p 5:1). L ivrinho não dá a idéia de rolo. O livrinho está aberto, no sentido de que seu conteúdo é conhecido. O rolo (5:1) contém a revelação do propósito de redenção e justiça que D eus executa na história hum ana, o livro pequeno deve contar um a parte deste propósito divino. • O utros identificam esse livrinho com o a P alavra de D eus que deve ser com ida e pregada ao m undo (v. 11). • E zequiel e Jerem ias tam bém receberam ordens sem elhantes (E z 2:9; 3:3; Jr 15:16-17). A m bos com eram o livro e pregaram . O livro era a P alavra de D eus: julgam ento e castigo a um povo rebelde. A ssim tam bém João é cham ado a com er o livro e pregar. A igreja é cham ada a com er o livro e pregar para um a geração que se aproxim a do fim . 70 6. E ste anjo tem o pé direito sobre o m ar e o esquerdo sobre a terra - v. 2 • D eus m anifesta sua reivindicação de propriedade sobre o m undo inteiro, pois foi ele quem o criou (v. 6). N as seis prim eiras trom betas apenas parte da criação era o alvo. A gora está em jogo toda a criação. Isso descreve que ele exerce poder em todo o m undo e sua palavra é para o m undo inteiro. O m ar e a terra representam a totalidade do universo criado. 7. E ste anjo tem voz com o de leão — v. 3 • A voz do leão é a voz do juiz que se aproxim a. A plenitude do juízo se aproxim a. E sta descrição é sem elhante à aquela dada a Jesus C risto em A pocalipse 5:5. A voz de D eus é sem elhante ao rugido do leão (A m 3:8). • O V elho T estam ento com um ente fala de "o anjo do S enhor" com o um a referência a C risto (E x 3:2; Jz 2:4; 6:11-12; 2 S m 24:16). Isto era um a tem porária m anifestação para um propósito especial, e não um a perm anente encarnação. • O leão é o rei dos anim ais. Q uando ele ruge não tem anim al que pie. T odos se silenciam . Q uando C risto bradar, todos vão ouvir a sua voz. Q uando C risto bradar os sete trovões, todos os trovões, a artilharia do céu, estará pronta a agir. 8. E ste anjo ao falar ouve-se sete trovões - v. 3-4 • N ão nos é inform ado porque João agora não pode escrever sobre o conteúdo dos sete trovões. E sses trovões são sem elhantes à voz poderosa de D eus que é com o o trovão (S I 29:3). E sse núm ero precisaria ser sete, visto que há em torno do trono sete espíritos, sete tochas, sete chifres e sete olhos. E sses trovões estão dirigidos aos inim igos de D eus. • O contexto pode nos ajudar a entender porque sem pre que a palavra "trovões" aparece em A pocalipse é para falar de um aviso de im inentes m anifestações da ira de D eus (A p 8:5; 11:19; 16:18). O juízo está se aproxim ando, m as João não tem autorização para falar sobre o seu conteúdo. • E ssa revelação, sem elhante àquela que P aulo teve no céu, não pode ser anunciada (2 C o 12:4). João a entendeu, m as não recebeu autorização para escrevê-la. N ão devem os especular o que D eus não nos revelou. • A voz de D eus é geralm ente com parada com trovões (S I 29; Jó 26:14; 37:5; Jo 12:28-29). • O significado da ordenança para João guardar segredo sobre as vozes dos sete trovões é a seguinte: N ão podem os nunca saber nem descrever todos os fatores e agentes que determ inam o futuro. Sabem os o significado dos sete candeeiros, dos sete selos, das sete trom betas, das sete taças. M as não nos foi dado saber sobre o significado da m ensagem dos sete trovões (v. 4). Isso, porque há outras forças trabalhando; há outros princípios que estão operando neste universo. P ortanto, tenham os cuidado em fazer predições a respeito do futuro. • O anjo está anunciando que não haverá m ais tem po antes que o fim venha. O fim não será m ais adiado. E stá na hora de responder as orações dos santos. O propósito divino será alcançado plenam ente. 9. E ste anjo posiciona-se com o um conquistador universal - v. 2,5 • A postura do anjo é a de um conquistador tom ando posse do seu território. E le reinvindica o m undo inteiro (Js 1:3). O bviam ente só Jesus pode fazer esse reclam o. E m breve o anticristo vai reinvicar seu dom ínio no m undo inteiro e vai querer que o m undo inteiro se subm eta ao seu controle. M as som ente Jesus recebeu do P ai essa herança (S I 2:6-9). • S atanás ruge com o leão para espantar as suas presas (1 P e 5:8), m as Jesus ruge com o leão para proclam ar a sua vitória (S I 95:3-5; Is 40:12-17). II. A D E C L A R A Ç Ã O D O A N JO - V . 5-7 1. A solenidade de com o o anjo declara a sua palavra - v. 5-6 • E sta declaração enche-nos de espanto não som ente por causa do que diz, m as tam bém pela form a com o diz. E sta é um a cena solene. O anjo levanta a sua m ão direita ao céu e faz um juram ento. 71 • M as, se este anjo é Jesus, com o faz um juram ento em nom e de D eus? D eus colocou-se sob juram ento quando fez seu pacto com A braão (H b 6:13-20). D eus tam bém jurou por si m esm o quando prom eteu a D avi que o C risto viria de sua fam ília (A t 2:29-30). • O juram ento é feito ao D eus criador (v. 6). 2. O conteúdo do juram ento é que já não haverá m ais dem ora para a chegada do juízo - v. 6 • V ários julgam entos já tinham vindo sobre a terra, o m ar, os rios, os astros, os hom ens. M as, m ais julgam entos ainda estavam para vir. • P or que a dem ora? P or que D eus parece dem orar? D eus tem adiado o seu julgam ento para que os pecadores perdidos tenham tem po para se arrependerem (2 P e 3:1-9). E sse foi o propósito da sexta trom beta (A p 9:20-21). M as, agora, D eus irá acelerar o seu julgam ento e realizar seus propósitos. • O s santos m artirizados estavam clam ando por justiça e questionando a dem ora de D eus (A p 6:10-11). • O s próprios ím pios, escarnecerão de D eus e da sua P alavra em virtude da dem ora de D eus em seu julgam ento (2 P e 3:4). • M as agora não haverá m ais prazo, m ais tem po, m ais dem ora para o arrependim ento e a conversão. O juízo está chegando. N o confronto de D eus com os seus inim igos, a vitória de D eus será esm agadora. A história avança para o inevitável triunfo de D eus, e ainda que pareça que o m al esteja florescendo, não é possível que no fim ele triunfe. • E ssa palavra "N ão haverá m ais dem ora (cronos)" significa tam bém que a paciência de D eus tem lim ite. O soar das seis trom betas representam todas as oportunidades que D eus dá ao hom em para que se arrependa. M as, aqui o caso é diferente. O hom em chegou num ponto tal de insensibilidade e endurecim ento que não há m ais possibilidade de arrependim ento. É aí que o anjo jura que não haverá m ais dem ora para a sétim a trom beta. 3. Q uando a sétim a trom beta tocar haverá o desvendam ento total do m istério de D eus - v. 7 • O m istério de D eus aqui tem a ver com o velho problem a do m al no m undo. P or que o m al natural e m oral existe ainda no m undo? P or que D eus não faz algum a coisa sobre isso? É óbvio que sabem os que D eus fez, sim , algo sobre isso no C alvário, que Jesus se fez pecado por nós e experim entou em sua carne a ira de D eus pelo m undo pecador. • N ós sabem os que D eus está perm itindo o m al aum entar até o m undo ficar m aduro para o juízo (2 T s 2:7ss, A p 14:14-20). • D esde que D eus já pagou o preço pelo pecado, ele é livre para adiar o julgam ento. • M as, esse adiam ento está chegando ao fim . Q uando o anjo tocar a sétim a trom beta o juízo virá (A p 11:15-19). E ntão, será o tem po da consum ação da ira de D eus (A p 15:1). • O v. 7 não diz no m om ento em que soar a trom beta, m as nos d ias da voz d o sétim o an jo. A idéia é clara. A sétim a trom beta não será tocada só por um instante, m as sim boliza um período de tem po. A sétim a trom beta inclui as sete taças ou sete flagelos (16:1-20), que levam diretam ente ao julgam ento final. • L ogo o povo de D eus receberá sua gloriosa herança final, sua plena salvação conform e a prom essa anunciada aos seus servos, os profetas. III. A O R D E M D O A N JO - V . 8-11 1. João recebe a ordem para com er o livrinho - v. 8-9 • E ste episódio revela a necessidade de assim ilarm os a P alavra de D eus e fazê-la parte da nossa vida interior. N ão era suficiente para João ver o livrinho ou m esm o conhecer o livrinho. E le precisa com ê-lo. Q uem não com e o livro não pode pregar o livro. O profeta não ser um autôm ato. A P alavra de D eus é sua alegria, seu prazer. • É preciso interiorizar a m ensagem . A ssim ilá-la. A m ensagem de D eus tem que se encarnar em nós. • A P alavra de D eus é com parada a com ida. E la é com o pão (M t 4:4), leite (1 Pe 2:2), carne (1 C o 3:1-2) e m el (S I 119:103). Jerem ias e E zequiel receberam a ordem de com er a P alavra antes de pregá-la aos outros (Jr 15:16; E z 2:9-3:4). A P alavra precisa fazer-se carne (Jo 1:14), antes que possam os dá-la àqueles que dela necessitam . A i do pregador e do professor que ensina a P alavra sem encarná-la em sua própria vida. 72 • Só quando nos apropriam os da Palavra é que podem os proclam ar as prom essas ou os juízos de D eus com fervor. 2. E sse livrinho é doce ao paladar e am argo no estôm ago - v. 9-10 • Q uando um m enino judeu aprendia o alfabeto escrevia as letras num a tabuleta de farinha e m el. O professor ensinava o valor fonético de cada letra. Q uando o m enino era capaz de repetir o som das letras, ele tinha a perm issão de com er as letras um a por um a, à m edida que recordava de m odo correto. O alfabeto era, assim , com o o m el em sua boca. • A P alavra d e D eu s é d oce com o o m el - N ão existe nada m ais doce no m undo do que o evangelho de C risto. M as, logo que alguém se torna um cristão com eçam os problem as. V em o sofrim ento, a perseguição (os sete selos). Q uem quiser viver piedosam ente em C risto será perseguido. N ão dêem ouvidos àqueles que dizem que os problem as acabam quando você é convertido. A doçura não acaba, m as ela é seguida de am argura. A conversão desem boca em perseguição do m undo. • O evan gelh o é doce qu an d o o exp erim en tam os, m as am argo q u an d o vem os as im p licações d ele n a vid a d aq u eles q u e o rejeitam . Jesus ch orou sob re Jeru salém . D avi ch orava. Jerem ias tam b ém . P aulo igu alm en te. 3. João é ordenado a continuar profetizando - v. 11 • E ste verso 11 determ ina o significado do pequeno livro: ele é um a reafirm ação do m inistério de João. O fim ainda não veio, m as está às portas. A época final - os dias da sétim a trom beta - estão para com eçar. N este período a cólera de D eus será m anifestada em proporções nunca vistas, e à vista disto a m issão de João é m ais um a vez confirm ada. • A pós digerir o conteúdo do livrinho João precisará profetizar. É im possível com er o livro e ficar calado. É im possível guardar essa boa nova apenas para nós. • O anjo com issionou João a profetizar novam ente. Sua obra ainda não tinha term inado. E le deveria profetizar não a vários povos, nações, línguas e reis, m as sobre ou a respeito de m uitos povos, raças, línguas e reis (A p 5:9). A profecia de João deve alcançar o m undo inteiro. • O v. 11 revela que o trabalho da igreja continua. E ste evangelho precisa ser pregado ao m undo inteiro com rapidez porque o juízo já se aproxim a e não tardará. A tarefa é urgente, porque o juízo se aproxim a. A P O C A L IP S E 11:1-19 T E M A : A IG R E JA SE L A D A , P E R S E G U ID A E G L O R IF IC A D A IN T R O D U Ç Ã O 1. O capítulo 11 de A pocalipse é ainda o interlúdio antes do toque da sétim a trom beta. V im os no capítulo 10 sobre o anjo forte com o livrinho na m ão e com o João recebeu a ordem de com er o livro e depois profetizar. 2. A igreja precisa interiorizar a P alavra, com er a P alavra e proclam ar a Palavra. E ssa P alavra é doce e tam bém am arga. D oce para quem a proclam a, am arga para quem a rejeita. E la traz vida e tam bém o juízo. 3. N o capítulo 11 verem os de form a viva a m issão da igreja no m undo, sua proteção, proclam ação, perseguição, triunfo e então, o surgim ento triunfante e vitorioso do R eino de D eus. 4. E ste capítulo pode ser analisado através de alguns quadros ou cenas: I. A IG R E JA É R E P R E S E N T A D A P E L O SA N T U Á R IO D E D E U S SE N D O M E D ID O - V . 1-2 1. A separação do povo de D eus do m undo ím pio - v. 1-2 • O q u e sim b oliza esse san tu ário? > S im boliza a igreja verdadeira, ou seja. todas as pessoas salvas. T odos os verdadeiros filhos de D eus que o adoram em espírito e em verdade. 73 > O s dispensacionalistas acreditam que João está falando de um santuário literal que será reerguido em Jerusalém , um santuário físico. > O s pré-m ilenistas acreditam que este capítulo está falando da salvação dos judeus e não da igreja. • O q u e sim b oliza essa m edição d o san tu ário? > C onform e o contexto (21:15) e passagens do V T (E z 40:5; 42:20; 22:26 e Z c 2:1), essa m edição significa apartar o povo de D eus do povo profano, para estar com pletam ente seguro e protegido de todo dano. M edida é im unidade contra danos (21:15-17). > E sta figura é a m esm a que aparece dos 144.000 selados (7:4), dos hom ens que receberam o selo de D eus (9:4). > E sses que são m edidos são os verdadeiros adoradores, o verdadeiro Israel de D eus, a verdadeira igreja em contraste com os gentios, aqueles que perm anecem na sua im piedade, e vão perseguir a igreja e adorar o anticristo. > E ssa proteção não se estende a todos os que se dizem cristãos (11:2). O s santos vão sofrer severam ente, m as nunca perecerão, serão protegidos do juízo final. M as, os m em bros m undanos da igreja que am am o m undo, estarão sem essa proteção. • O q u e sim b oliza esses q u arenta e d ois m eses? > E sse período não é literal. E le fala da perseguição do m undo durante todo o período da igreja, da prim eira à segunda vinda de C risto. O bviam ente, na m edida em que o tem po avança para o fim essa perseguição torna-se m ais renhida. > E sse período de 42 m eses e 1.260 dias não pode ser entendido literalm ente, pois o tem po dos gentios (L c 21:24), deveria com eçar no ano 70 quando Jerusalém foi destruída pelos rom anos. N o livro de A pocalipse esse tem po representa: 1) O tem po em que a cidade santa é oprim ida (11:2), o tem po em que as duas testem unhas executam o seu testem unho (11:3), a m ulher celestial, a igreja, será preservada no deserto (12:6,14), e o tem po que a besta tem perm issão para exercer sua autoridade (13:5). E sse é o período que Satanás exerce o seu poder no m undo, especialm ente nos últim os dias, com a atuação do anticristo. > E sse período é um sím bolo com o a cruz verm elha ou a suástica, um a form a taquigráfica para indicar um período durante o qual as nações, os incrédulos parecerão dom inar o m undo, no qual o povo de D eus m anterá o seu testem unho. 5. A rgum entos que contribuem para o entendim ento de que esse Santuário é espiritual e não físico a) O N T ensin a qu e o san tu ário d e D eu s é a igreja e não u m p réd io - D eus m ora na igreja por m eio do seu E spírito. P ortanto, a igreja é seu santuário (1 co 3:16,17; 2 C o 6:16,17; E f 2:21). b ) O san tuário rep resen ta as pessoas q u e oferecem o in cen so d a oração (11:1) - O u seja, um sím bolo de todos os verdadeiros cristãos. c) O santu ário refere-se aos fiéis en qu an to os q u e estão n o átrio exterior n ão receb em p roteção (11:2) T anto o santuário com o o átrio exterior refere-se a pessoas e não a edifício físico. d ) T od os os salvos são con tad os, selad os e protegid os (7:4; 22:4) - T anto o contar, com o o selar e m editar são figuras da proteção da igreja. A ssim , a verdadeira igreja na terra, o santuário espiritual é sim bolizado pelo santuário terrenal de Israel, assim com o Israel físico é sím bolo da igreja verdadeira. e) E sta in terp retação con corda com o sim b olism o d o V T (E z 43, 47) - E zequiel fez um a representação da igreja com o C orpo de C risto. A ssim na figura do santuário, a igreja é o povo que adora a D eus e na próxim a figura, a figura das testem unhas, a igreja é o povo que proclam a a P alavra de D eus perante as pessoas. A igreja é o povo que fala a D eus e aos hom ens. f) II. A IG R E JA É R E P R E S E N T A D A P E L A S D U A S T E S T E M U N H A S - V . 3-14 1. Q uem são essas duas testem unhas? 74 a) U n s en ten d em q u e elas falam de E n oq u e e E lias - A lguns acreditam assim , em virtude de que esses foram os dois hom ens que foram para o céu sem experim entarem a m orte. b ) O u tros en ten d em q u e elas falam d e M oisés e E lias - E ssa descrição tem um rico sim bolism o. N a verdade João vê esses duas testem unhas com características desses dois profetas. E lias é apresentado nos versos 5 e 6 e M oisés é representado no verso 6b. c) A in da ou tros en ten d em q ue elas falam do A n tigo e do N ovo T estam en to - A ssim defende M artyin L loyd- Jones. d ) A p osição reform ad a en ten d e q u e elas falam do testem un h o da igreja- > M oisés e E lias (a lei e os profetas) representam toda a igreja; essas duas testem unhas são o povo de D eus na terra, a igreja de D eus no m undo, o povo de D eus entre as nações, aqueles para quem o evangelho é doce em m eio àqueles para os quais o evangelho é am argo. > O povo de D eus é cham ado em A pocalipse de 12 tribos, de sete candeeiros, de reis e sacerdotes. A gora é cham ada de santuário de D eus e tam bém de duas testem unhas. > D uas testem unhas era o m étodo usado por C risto para o testem unho ao m undo (L c 10:1). U m a questão só recebia validade pelo testem unho de duas pessoas. > E ssas duas testem unhas falam da igreja com o um a poderosa agência m issionária durante toda a época evangélica presente. Isso pode ser provado com o segue: c.l) A s duas testem unhas são duas oliveiras e dois candeeiros (v. 4) - E stas duas figuras são encontradas em Z acarias 4:1-7, referindo-se a Josué e Z orobabel que anunciam a P alavra no poder do E spírito para restaurar a Israel. E ssas duas oliveiras e esses dois candeeiros são sím bolos da P alavra de D eus, proclam ada pela igreja. c.2) A ssim com o os m issionários eram enviados de dois a dois, assim a igreja cum pre a sua m issão no m undo. c.3) A ssim com o o fogo do juízo e condenação saiu da boca de Jerem ias (Jr 5:14), devorando os inim igos de D eus, assim tam bém a igreja anuncia os juízos de D eus aos ím pios. c.4) A ssim com o E lias orou e o céu fechou-se e M oisés recebeu autoridade para converter a água em sangue, assim tam bém quando o m undo rejeita a m ensagem da igreja, ele se expõe ao juízo de D eus. S om os perfum es de vida para a vida e arom a de m orte para a m orte. 2. A igreja será indestrutível até cum prir cabalm ente a sua m issão - v. 7 • A igreja será indestrutível até com pletar o seu trabalho. N inguém poderá destruir a igreja de D eus até ela com pletar a sua carreira. A igreja é provada, m as, não desam parada. A s testem unhas são preservadas até concluírem o seu testem unho (v. 5-7). • A proclam ação do evangelho é aquilo que m antém a igreja de pé. S ua vocação é adorar a D eus (santuário) e proclam ar a palavra (testem unha). • S atanás não pode deter o avanço da igreja, que os eleitos sejam salvos. O valente está am arrado. A s testem unhas seguem proclam ando. 3. A igreja será perseguida e sofrerá a m orte - v. 7b-9 • O espírito do anticristo sem pre esteve no m undo (1 Jo 2:18-22). M as esse espírito de oposição vai se encarnar na pessoa da besta no últim o tem po e vai perseguir terrivelm ente a igreja. • A anticristo vai fazer guerra contra os santos e os vencer (A p 13:7). E le é o hom em da iniqüidade (2 T s 2:3-9). E le vai fazer querer ser adorado com o D eus (D n 9:27; A p 13:8). • B em próxim o ao fim da H istória, haverá um a terrível m atança contra a igreja e ela dará todas as evidências de estar por baixo. Jesus disse que se esse não fosse abreviado a igreja não suportaria (M t 24:11ss.). A igreja sofrerá, m as continuará indestrutível. • O s crentes ao m orrerem , vencerão o diabo e o anticristo (A p 12:11). • A palavra "testem unhas" é m artyria que T raz o significado de proclam ador e m ártir. E ra um a e m esm a coisa. • N em m esm o essa m atança fica fora do desígnio de D eus, pois ao anticristo é dado vencer (A p 13:7). O diabo e seus agentes só podem agir sob a perm issão de D eus. 79 2. O dragão é um inim igo que exerce influência universal — v. 3,9 a) S ete cab eças - representam que ele exerce poder e grande autoridade de form a universal. E le é o deus deste século. O príncipe da potestade do ar. E le atua nos filhos da desobediência. E le é o pai daqueles que vivem para fazer sua vontade (Jo 8:44). E le é o sedutor de todo o m undo (12:9). b ) D ez ch ifres - sim bolizam sua capacidade destruidora. E le é o A badom e o A polion, o destruidor. Jesus o cham a de hom icida (Jo 8:44). E le é o ladrão que veio para m atar, roubar e destruir (Jo 10:10). c) S ete d iadem as - sim bolizam que seu governo é universal. S ua influência não se lim ita a um povo ou nação. E le possui súditos em toda a terra (L c 11:20-22). E le tem um reino (C l 1:13; A t 26:18). 3. O dragão é um inim igo destruidor — v. 3 • A o cham á-lo de um dragão G R A N D E , evidencia que ele é um inim igo terrível, perigosíssim o, destruidor. A o cham á-lo de V E R M E L H O , denota a sua capacidade de provocar destruição e m orte. E ssa descrição revela que o dragão é assassino, sanguinário, cruel. 4. O dragão é um inim igo sedutor - v. 4,9 a) S ed utor no m u n do an gelical (v. 4) - E le era perfeito até que se achou iniqüidade em seu coração (E z 28:15). E le conseguiu enredar um a terça parte dos anjos que foram expulsos do céu (v. 4). E sses anjos em vez de espíritos m inistradores de D eus (H b 1:14), tornaram -se vassalos do diabo. b) Sed u tor de tod o o m u n d o (v. 9) - E le foi o protagonista da queda de A dão e E va no É den. Para tentar nossos prim eiros pais ele usou o disfarce, a dúvida, a inversão da P alavra de D eus, a negação da P alavra de D eus, a exaltação do hom em , a acusação contra D eus, a sedução do hom em . E le ainda usa essas m esm as artim anhas para seduzir as pessoas hoje. 5. O dragão é um inim igo acusador - v. 9.10 • O dragão é m entiroso e acusador. E le acusou Jó (Jó 1:9,10). E le acusa os nossos irm ãos (v. 10). S ua acusação é ininterrupta (v. 10b). E le não descansa, não dorm e nem tira férias. E le é perseverante. E le tentou destruir o F ilho da m ulher (v. 5), agora, quer destruir a m ulher (v. 13). E le pesquisa a nossa vida, e não perde oportunidade para nos acusar (R m 8:34). 6. O dragão é um inim igo adversário - v. 9 • S atanás significa opositor, adversário. F oi ele quem se opôs a M oisés através dos m agos no E gito (E x 7:20- 22; 8:6-7,16-17). F oi ele quem se opôs ao sum o sacerdote Josué (Z c 3:1). F oi ele quem se opôs a P aulo e barrou-lhe o cam inho (1 T s 2:18). 7. O dragão é um inim igo cheio de cólera - v. 12 • E le está cheio de cólera porque foi expulso do céu e sabe que lhe resta pouco tem po. E le está cheio de cólera porque não pôde destruir o F ilho da m ulher (v. 5). E le está cheio de cólera porque sabe que a igreja é protegida por D eus (v. 6). 8. O dragão é um inim igo lim itado - v. 7-9,12-3,16 a) L im itação d e esp aço (v. 8,9,13) - O dragão não encontrou m ais lugar no céu. E le não pode tentar m ais ninguém que está no céu. E le foi atirado para a terra e com ele os seus anjos. b ) L im itação d e tem p o (v. 12) - O diabo é um a serpente golpeada na cabeça que está furiosa, no estertor da m orte, sabendo que pouco tem po lhe resta e que sua sentença já foi lavrada. E m breve será lançado no lago do fogo (A p 20:10). O diabo sabe que ele está derrotado, m as luta para que os hom ens não saibam . c) L im itação d e pod er (v. 7,8,16) - H oje m uitos superenfatizam o poder do diabo. A dem onologia está em alta. M as o diabo é vencido por Jesus (v. 5), é vencido pelos anjos (v. 7-8) e é vencido pela igreja (v.11). IV . A IN T E R V E N Ç Ã O D E D E U S E M F A V O R D A IG R E JA N E S T A B A T A L H A C O N T R A O D R A G Ã O 80 1. A ação protetora de D eus - v. 6,14,16 • A igreja está no m undo, m as não é do m undo. E la é protegida no m undo. D eus preparou para ela um lugar no deserto (v. 6). A s duas asas são com o o selo de D eus que protegem a igreja contra a fúria do dragão (v. 14). • H avendo fracassado em seu esforço para derrotar C risto, o dragão vai perseguir a igreja e lançar contra ela um rio de m entiras e perseguição (v. 16). • O dragão cheio de cólera vai pelejar contra os fiéis (v. 17). M uitas vezes D eus os livrará na m orte e não da m orte (v. 11). 2. A ação interventora dos anjos - v. 7-8 • A B íblia diz que os anjos são valorosos em poder e executam as ordens de D eus (S I 103:20). O arcanjo M iguel e seus anjos lutaram contra o dragão e seus anjos (v. 7). N essa peleja no reino espiritual, o dragão e seus anjos foram derrotados (v. 8). • O dragão e seus anjos não foram apenas derrotados^ m as tam b ém exp u lsos d o céu , ou seja, ele perdeu o posto de acusador dos nossos irm ãos. P or causa da obra de C risto na cruz, as acusações do dragão não têm nenhum a base legal (R m 8:33). • E ssa luta no céu requer ser justaposta com um a segunda luta aqui na terra, em A pocalipse 19:19. A m bas as lutas term inam com a precipitação de S atanás. N o presente texto é S atanás que cai do céu para a terra (v. 9), lá ele cai da terra para o abism o (20:3). E m am bos os casos o juízo é executado por m eio de um anjo. • A inda hoje os anjos são m inistros de D eus que trabalham em nosso favor (H b 1:14). 3. A ação intercessória de C risto - v. 5 • C risto ascendeu ao céu e assentou no trono. Som os inform ados que ele está no céu intercedendo por nós (H b 7:25). S ua intercessão é plenam ente eficaz (R m 8:34). N enhum a acusação pode prosperar contra os eleitos de D eus, por quem C risto m orreu. V . A S A R M A S D A V IT Ó R IA D A IG R E JA SO B R E O D R A G Ã O 1. A igreja vence o dragão por causa do sangue do C ordeiro - v. 11 • A m orte de C risto é a nossa vitória. O sangue de C risto é a nossa arm a m ais poderosa. S eu sacrifício na cruz desfez toda a possibilidade de Satanás triunfar sobre o povo de D eus (2 C o 5:21). • P or m eio do que eles venceram ? A través de M iguel? D e suas próprias realizações? N ão. P or m eio do sangue do C ordeiro. O m otivo da vitória sobre o dragão acusador é o sangue do C ordeiro. N ão é o conhecim ento do C ordeiro, nem a crença intelectual no C ordeiro, m as o sangue do C ordeiro. 2. A igreja vence o dragão por causa da P alavra do testem unho - v. 11 • A igreja vence o dragão quando testem unha de C risto m esm o em face da perseguição e da m orte. E la prefere ser um a igreja m ártir do que ser um igreja apóstata. E la prefere m orrer a negar o nom e de Jesus. E la, assim , m esm o m orrendo, vence a Satanás. • Q uem traz C risto no coração, tam bém traz um a cruz nas costas. • N ão é a crença intelectual no C ordeiro, nem o louvor interno do C ordeiro que significa vitória, m as som ente a palavra do testem unho diante de ouvidos estranhos. A igreja que vence é a com unidade de testem unhas. • E m tem po difíceis a igreja passa por um a grande tentação: hibernar -suspender seu testem unho, esconder-se num a toca e viver de seus estoques até que voltem a raiar tem pos m elhores. M as não é a igreja que hiberna que será vencedora, m as a igreja testem unha. N inguém jam ais subirá dos alojam entos cristãos de inverno. • A igreja vitoriosa é aquela que não am a a própria vida. Q ue foi que am aram então? A m orte? N ão! A m aram o C ordeiro até à m orte. • A caso é necessário que ao sangue do C ordeiro tam bém seja acrescentado o sangue do m artírio? D e m odo algum o dragão tem e sangue de m ártires, m as lam be-o avidam ente (17:6). E nxurradas de sangue hum ano não o atorm entam . S om ente o sangue do C ordeiro o derrota. 81 • O diabo e seus agentes, em sua fúria vão perseguir e m atar os santos, m as estes vencerão o diabo e seus anjos, no próprio ato de m orrer por am or a C risto. C O N C L U S Ã O 1. E m bora, o dragão seja grande, verm elho, sedutor, tem ido, ele está derrotado. A vitória está assegurada. C am inham os não para um final trágico ou incerto. C am inham os para a consum ação gloriosa de C risto e da sua noiva. Q ue D eus seja louvado! A P O C A L IP S E 13:1-18 T E M A : O A N T IC R IST O , O A G E N T E D E S A T A N Á S IN T R O D U Ç Ã O 1. A p reten são d o an ticristo - S atanás, em bora derrotado (A p 12), ainda recebe perm issão para perseguir a igreja com sua fúria m ais terrível. E le sem pre quis im itar a D eus. O dragão quis ser igual a D eus, num a tentativa de im itar a D eus P ai. A besta que surge da terra, o A nticristo tentará im itar Jesus C risto. C om o o F ilho encarnou-se, m orreu e ressuscitou, o A nticristo - será um a espécie de encarnação de S atanás, que passará por um a experiência de m orte e um sim ulacro da ressurreição. A besta que surge da terra, o falso profeta, levará os hom ens a adorarem a prim eira besta, num a tentativa de im itar o E spírito S anto que leva os hom ens a adorarem a C risto. A G rande M eretriz, a falsa igreja, é um a im itação da M ulher C elestial, da N oiva do C ordeiro, a igreja fiel.O nde quer que um poder civil despótico dê as m ãos a algum a religião falsa, aí tem os um a reprodução dessas duas bestas. 2. O tem p o d a ap arição d o anticristo - E m bora o m istério da iniqüidade já esteja operando (2 T s 2:7), o anticristo com o pessoa que encarnará o poder dos reinos ím pios e tam bém todo o poder de Satanás, em ergirá no breve tem po do fim , visto na B íblia de várias form as: a) A apostasia (2 T s 2:3); b) A grande tribulação (M t 24:21-22); c) A revelação do hom em da iniqüidade (2 T s 2:3); d) O pouco tem po de S atanás (A p 20:3). I. A S V Á R IA S F A C E T A S D O A N T IC R IST O 1. O anticristo no L ivro de D aniel a) D n 7:1-6,17-18 - O an ticristo é rep resen tad o in icialm en te n ão com o u m a p essoa, m as com o q u atro rein os (leão, u rso, leop ard o e ou tro terrível) - O s im périos da B abilônia, M edo-P ersa, G rego e R om ano. b) D n 7:21,25 - 1) A ntíoco E pifanes - profanou o tem plo quando o consagrou ao deus grego Z eus e m ais tarde sacrificou porcos no altar do tem plo. 2. O anticristo no E nsino de Jesus a) M t 24:15-28 -1)0 anticristo é visto com o o im perador rom ano T ito que no ano 70 d.C , destruiu a cidade de Jerusalém e o tem plo (v. 15-20), 2) O anticristo é visto com o um personagem escatológico (v. 21-22). A profecia bíblica vai se cum prindo historicam ente e avança para a sua consum ação final. 3. O anticristo nas C artas de João a) D efin ição - A palavra "anticristo" = cristo substituto ou cristo rival. E le será um adversário jurado de C risto. b) 1 Jo 4:2-3 - O term o anticristo é usado em um sentido im pessoal. c) 1 Jo 2:22; 2 Jo 7 - João refere-se ao anticristo de form a pessoal. M as João vê o anticristo com o um a pessoa que já está presente, ou seja, com o alguém que representa a um grupo de pessoas. A ssim , o anticristo é um term o utilizado para descobrir um a quantidade de gente que sustenta um a heresia fatal. d) 1 Jo 2:28 - João fala tanto do anticristo que virá e do anticristo que já está presente. A ssim , João esperava um anticristo que viria no tem po do fim - O s anticristos são precursores do A nticristo. e) C on clu são sobre o en ten d im en to d e João sob re o an ticristo - P ara João o anticristo sem pre esteve presente nos seus precursores, m as ele se levantará no tem po do fim com o expressão m áxim a da oposição a C risto e sua igreja. 82 4. O anticristo com o o hom em do pecado na teologia de P aulo - 2 T s 2:1-12 a) S u rgirá d a gran de ap ostasia (v. 3); b ) S erá u m a p essoa (v. 3); c) S erá ob jeto d e adoração (v. 4); d ) U sará m ilagres falsos (v. 9); e) S ó p od e ser revelad o d ep ois q u e aq u ilo e aq u ele q u e o d etém for rem ovid o (v. 6,7); f) S erá totalm en te derrotad o p or C risto (v. 8); II. A D E S C R IÇ Ã O D O A N T IC R IST O - (A p 13:1-18) 1. S ua ascensão se dará num tem po de m uita turbulência - v. 1 • "V i em ergir do m ar um a besta" (v. 1). O que significa isso? A s águas do m ar são m ultidões, as nações e os povos na sua turbulência político-social (A p 17:5). A s águas são sím bolo das nações não regeneradas em sua agitação (Is 57:20). A ntes do levantam ento do anticristo, o m undo estará em desespero, num beco sem saída. E le em erge desse caos. O pequeno chifre de D aniel, o hom em de desolação citado por Jesus, o hom em da iniqüidade citado por P aulo, o anticristo citado por João e a besta que em erge do m ar são a m esm a pessoa. E sse personagem encarnou-se na figura dos im peradores (D om inus et D eus) e tam bém em outros reis e reinos despóticos, m as se apresentará no fim com o o anticristo escatológico. E le com seu grande poder vai seduzir as pessoas e conquistar as nações. a) E le se levan tará n u m con texto d e grand es con vu lsões n atu rais - T errem otos, epidem ias e fom es. b) E le ap arecerá n u m tem po d e gran d e con vulsão social -S erá um tem po de guerras e rum ores de guerras, onde reinos se levantarão contra reinos. O m undo será um cam po de guerra. c) E le surgirá n u m tem po d e p rofu n d a in qu ietação religiosa - E le brotará do ventre da grande apostasia. O s hom ens obedecerão ensinos de dem ônios. O s falsos m estres e os falsos cristos estarão sendo recebidos com entusiasm o. N esse tem po haverá duas igrejas: a apóstata e a fiel. d) E le su rgirá oferecen do solução aos p rob lem as m u n d iais - O m undo estará seduzido pelo seu poder. O s hom ens estarão dizendo: "Paz, paz", quando lhes sobrevirá repentina destruição. O historiador A rnold T oynbee disse: "O m undo está pronto para endeusar qualquer novo C ésar que consiga dar à sociedade caótica unidade e paz". e) E le surgirá n u m tem p o d e profu nd a desaten ção à voz d o juízo de D eu s (M t 24:37-39) - E sse tem po será com o nos dias de N oé. 2. E le incorpora todo o poder, força e crueldade dos grandes im périos do passado (v.2) a) D an iel viu qu atro an im ais ferozes, represen tan d o q u atro rein os - A força anticristã foi vista por D aniel com o quatro reinos que dom inaram o m undo (B abilônia, M edo-P ersa, G récia e R om a). b) O A n ticristo in corpora tod o o p od er d os im p érios anticristãos - O anticristo é o braço de S atanás, enquanto o falso profeta é a m ente de S atanás. E le será um ser totalm ente m au, prodigiosam ente conquistador. E le terá a ferocidade do leão, a força do urso e velocidade do leopardo. A besta que sobe do m ar sim boliza o poder perseguidor de S atanás incorporado em todas as nações e governos do m undo através de toda a história. E ssa besta tom a diferentes form as. N o fim se m anifestará na pessoa do hom em da iniqüidade. 3. E le agirá no poder de Satanás (v. 2-4; 2 T s 2:9,10). a) O an ticristo vai m an ifestar-se com u m grand e m ilagre (v. 3) - E le vai distinguir-se com o um a pessoa sobrenatural, por um ato que será um sim ulacro da ressurreição. E sse fato é tão im portante que João o registra três vezes (v. 3,12,14). C ertam ente não será um a genuína ressurreição dentre os m ortos, m as será o sim ulacro da ressurreição, produzido por S atanás. O propósito dessa m isteriosa transação será conceder a Satanás um corpo. S atanás governará em pessoa. O anticristo será um a espécie de encarnação de S atanás. O m aioria dos estudiosos vê nessa figura a lenda do N ero redivivo. N ero se suicidou em 68 d.C , em um ano no m eio de golpes surgiram 4 im peradores: G alba, O to, V itélio e finalm ente V espasiano. D epois surgiu a lenda de que N ero não tinha m orrido, m as escapado para o oriente, e que voltaria em triunfo. N o tem po de João, D om iciano foi cham ado o segundo N ero. 83 b) O an ticristo vai realizar grand es m ilagres (2 T s 2:9,10) -"O ra o aparecim ento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da m entira". H oje vivem os num a sociedade ávida por m ilagres. A s pessoas andam atrás de sinais e serão facilm ente enganadas pelo anticristo. c) O anticristo vai ditar e dissem inar falsos ensinos (2 T s 2:11) - N esse tem po os hom ens não suportarão a sã doutrina (2 T m 4:3), m as obedecerão a ensinos de dem ônios (1 T m 4:11. A s seitas heréticas. : m isticism o e o sincretism o de m uitas igrejas pavim entam o cam inho para a chegada do anticristo. d) O anticristo vai govern ar n a força d e Satan ás (A p 13:2) - "D eu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade". N a verdade quem vai m andar é Satanás. O s governos subjugados por ele vão estar sujeitos a S atanás. S erá o pouco tem po de Satanás. O período da grande tribulação. O governo do anticristo vai ser universal, pois o S atanás é o príncipe deste m undo. O m undo inteiro jaz no m aligno. A quele reino que Satanás ofereceu a C risto, o anticristo o aceitará. E le vai dom inar sobre as nações. "D eu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação" (A p 13:7). O governo universal do anticristo será extrem am ente cruel e controlador (A p 13:16,17). O seu poder será irresistível (A p 13:4). A grande pergunta será: "Q uem é sem elhante à besta? Q uem pode pelejar contra ela?" e) O anticristo vai se tornar irresistível (v. 4) - E le será singular e irresistível. T erá a aparência de um inim igo invencível. C ontra D eus e os santos que estão no céu vai blasfem ar (v. 6). C ontra a igreja que estará na terra, ele vai perseguir e m atar (v. 7,15b). 4. E le será objeto de adoração em toda a terra (A p 13:3,4,8,12; 2 T s 2:4) a) A ad oração ao an ticristo é o m esm o q ue ad oração a S atan ás (v. 4) - A doração é um tem a central no livro de A pocalipse: a noiva está adorando o C ordeiro, e a igreja apóstata está adorando o dragão e o anticristo. O m undo está ensaiando essa adoração aberta ao anticristo. e Satanás. O S atanism o e o ocu ltism o estão em alta: A s seitas esotéricas crescem . A N ova E ra proclam a a chegada de um novo tem po, em que o hom em vai curvar- se diante do "M aitrea", o grande líder m undial. A ad oração d e íd olos é um a espécie de adoração de dem ônios (1 C o 10:19,20). A n ecrom ancia é um a adoração de dem ônios. O grande e últim o plano do anticristo é levar seus súditos a adorarem a S atanás (A p 13:3,4). E sse será o período da grande apostasia. N esse tem po os hom ens não suportarão a verdade de D eus e obedecerão a ensinos de dem ônios. O H u m an ism o id olátrico - O endeusam ento do hom em e sua conseqüente veneração é um a prática satânica. A doração ao hom em e adoração a Satanás são a m esm a coisa. b) O an ticristo fará forte op osição a tod a ad oração q ue não seja a ele m esm o (2 T s 2:4) - E le vai se opor e se levantar contra tudo que se cham a D eus, ou objeto de culto. A ssim agiram os im peradores rom anos que viam no culto ao im perador o elo de união e fidelidade dos súditos do im pério. D eixar de adorar o im perador era infidelidade ao E stado. O anticristo tam bém se assentará no tem plo de D eus, com o D eus, fazendo-se passar por D eus. E le vai usurpar a honra e a glória só devida a D eus. c) A ad oração do an ticristo será u n iversal (A p 13:8,16) - D iz o apóstolo João que "adorá-lo-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nom es não foram escritos no livro da vida do C ordeiro". Satanás vai tentar im itar D eus tam bém nesse aspecto. A o saber que D eus tem os seus selados, ele tam bém selará os seus com a m arca da besta (A p 13:8, 16-18). T odas as classes sociais se acotovelarão para entrar nessa igreja apóstata e receber a m arca da besta (13:16). d) O an ticristo p ersegu irá d e form a cru el aq ueles q ue se recu sarem a ad orá-lo (A p 13:7,15) - E sse será um tem po de grande angústia (Jr 30:7; D n 12:1; M t 24:21-22). A igreja de C risto nesse tem po será um a igreja m ártir (13:7,10). M as os crentes fiéis vão vencer o diabo e o anticristo, preferindo m orrer a apostatar (A p 12:11). 5. E le fará oposição aberta a D eus e à igreja de C risto (A p 13:6,7; 2 T s 2:4) a) O an ticristo será um op ositor consu m ad o de D eus (D n 7:25; 11:36; 2 T s 2:4; 1 Jo 2:2; A p 13:6) - "P roferirá palavras contra o A ltíssim o"; "contra o D eus dos deuses, falará coisas incríveis". O apóstolo P aulo diz que ele "se opõe e se levanta contra tudo que se cham a D eus, ostentando-se com o se fosse o próprio D eus". João declara: "e abriu a sua boca em blasfêm ias contra D eus, para lhe difam ar o nom e". D iz ainda: "E ste é o anticristo, o que nega o Pai e o F ilho". O anticristo vai usar todas as suas arm as para ridicularizar o nom e de D eus. E le vai fazer chacota com o nom e do A ltíssim o. b) O an ticristo fará violen ta e esm agad ora op osição con tra a igreja (D n 7:25; 7:21; A p 12:11; 13:7) - "E le m agoará os santos do A ltíssim o e cuidará em m udar os tem pos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas 84 m ãos". "E le fará guerra contra os santos e prevalecerá contra eles". M as, m ediante a m orte os santos o vencerão (A p 12:11). João diz: "F oi-lhe dado tam bém que pelejasse contra os santos e os vencesse" (13:7). O anticristo se levantará contra a igreja, contra o culto e contra toda expressão de fidelidade a D eus. E sse será o ponto m ais intenso da grande tribulação (M t 24:15-22). 6. O anticristo será apoiado pela segunda besta, o falso profeta (A p 13:11-18: 16:13; 19:20) a) A segu n d a b esta sed u zirá o m u n do in teiro a adorar a p rim eira b esta (A p 13:11-15) - S e a prim eira besta é o braço de Satanás, a segunda é a m ente de S atanás. E la e o falso profeta. A prim eira besta age no cam po político, a segunda no cam po religioso. O F also P rofeta vai preparar o terreno para o anticristo e vai preparar o m undo p ara adorá-lo. 1º. A prim eira besta será conhecida pelo seu poder conquistador, pela sua força (v. 4). A segunda besta será conhecida pelo seu poder sobrenatural, de fazer grandes m ilagres (v. 13-16). b) A segu nd a b esta u sará tam b ém a arm a d o con trole p ara garan tir a ad oração d a p rim eira b esta (A p 13:16-18) -E sse será um tem po de cerco, de perseguição, de controle, de vigilância, de m onitoram ento das pessoas, no aspecto político, religioso e econôm ico. T odo regim e totalitário busca controlar as pessoas e tirar delas a liberdade. A recusa na adoração à prim eira besta im plica em m orte (v. 15b). c) A segu n d a b esta u sará u m selo d istintivo p ara os ad orad ores d a p rim eira b esta (A p 13:18; 14:9-11) - A ssim com o a noiva do C ordeira recebe um selo (7:3; 9:4), tam bém os adoradores da besta recebem um a m arca (13:16). E ntão só haverá duas igrejas na terra, aquela que adora a C risto e aquela que adora o anticristo. A ssim com o os que recebem o selo de D eus terão a vida eterna, os que recebem a m arca da besta vão perecer eternam ente (A p 14:11; 20:4). III. A M A N IF E ST A Ç Ã O D O A N T IC R IS T O 1. S ua presente dissim ulação e futura revelação (2 T s 2:6-8) • D iz o apóstolo P aulo que o anticristo está sendo detido por A L G O (v. 6) e por A L G U É M (v. 7). "E , agora, sabeis o q u e o detém , para que ele seja revelado som ente em ocasião própria. C om efeito o m istério da iniqüidade já opera o aguarda som ente que seja afastado aq u ele que agora o detém " (2 T s 2:6-7). O que é esse A L G O ? Q uem é esse A L G U É M ? A m aioria dos estudiosos entende que o algo é a L E I e que o A L G U É M é A Q U E L E Q U E FA Z A L E I S E C U M P R IR . • É por isso que o anticristo vai surgir no período da grande apostasia, quando os hom ens, não suportarão leis, norm as nem absolutos. E ntão, eles facilm ente se entregarão ao hom em da ilegalidade, o filho da perdição. 2. O núm ero de sua identificação (A p 13:18: 2 T s 2:3) • O anticristo no seu cum prim ento profético foram governos anticristãos e totalitários ao longo dos séculos que perseguiram a igreja, assim , com o o falso profeta sim boliza as religiões e as filosofias falsas deste m undo que desviaram os hom ens de D eus para adorarem o anticristo e o dragão. A m bas as bestas se opõem a igreja durante toda a dispensação. • M as, o anticristo aponta para um personagem escatológico que reunirá toda a m aldade dos im périos e governos totalitários. • O anticristo será um a pessoa, ele é o hom em da iniqüidade, o filho da perdição, o abom inável da desolação, a besta que em erge do m ar, a encarnação de S atanás: O s cristãos prim itivos entenderam que ele era N ero. O s reform adores entenderam que ele era o P apa rom ano. E studiosos m odernos disseram que foi representado por N apoleão, H itler, M ussoline. • S eu núm ero é 666. S ete é o núm ero perfeito, seis o núm ero im perfeito. S eis é o núm ero do hom em , o núm ero incom pleto, im perfeito, o núm ero do fracasso. O núm ero do anticristo é fracasso, sobre fracasso, sobre fracasso. E le incorporará a plenitude da im perfeição, a consum ação da m aldade. 3. A lim itação do anticristo (A p 13:5) a) O an ticristo tem u m p od er lim itad o - visto que pode m atar os santos, m as não vencê-los (12:11; 20:4). O s verdadeiros crentes preferirão a m orte à apostasia (13:8), vencendo assim a besta (15:2). E les não tem em aquele 89 4. N os cap ítulos 12 a 14 vim os que este conflito entre a igreja e o m undo, torna-se m ais intenso, m ostrando um com bate entre C risto e Satanás, entre a sem ente da m ulher e o dragão. 5. A gora, nos cap ítulos 15 a 16 surge um a pergunta: quando na história, as trom betas do juízo, as pragas iniciais, não conduzem os hom ens ao arrependim ento e conversão, o que lhes sucede? Perm itirá D eus que esses hom ens ím pios continuem im punes? O cálice da ira de D eus tem um lim ite? E le se encherá? 6. A resposta é: quando os ím pios não se arrependem com as trom betas do aviso de D eus, segue a efusão final da ira, ainda que não com pleta até o dia do juízo. E ssas taças são as últim as. N ão há m ais tem po para arrependim ento (P v 29:1). A os ím pios endurecidos, a m orte os precipitará inevitavelm ente nas m ãos do D eus irado. M esm o antes de m orrer, eles poderão ter cruzado a últim a linha da esperança entre a paciência de D eus e sua ira (M t 12:32; 1 Jo5:Í6). I. A C O N E X Ã O E N T R E A S S E T E T A Ç A S D A IR A D E D E U S E A S SE T E T R O M B E T A S D E D E U S - V .l 1. A s trom betas advertem , as taças consum am a cólera de D eus - v. 1 • A través de toda a história do m undo se m anifesta repetidas vezes a ira final de D eus; ora toca a essa pessoa, depois aquela. A ira de D eus se derram a sobre os im penitentes (A p 9:21; 16:9). • A s trom betas advertem , as taças são derram adas. E sses im penitentes são aqueles que receberam a m arca da besta (A p 13:16; 16:2). E sses são aqueles que adoram o dragão e são dom inados pelas duas bestas e pela B abilônia, a grande m eretriz. • N as trom betas apenas um terço da terra, do m ar, dos rios, do sol, dos hom ens são atingidos, m as nas taças a ira de D eus se consum a (A p 15:1). 2. T anto as trom betas com o as taças referem -se ao m esm o período • Já tem os visto que todas as sete seções paralelas referem -se ao m esm o período, ou seja, o tem po que vai da prim eira à segunda vinda de C risto. • A m edida que avançam os para o fim , as cenas vão se tornando m ais fortes e o juízo de D eus m ais claro. 3. T anto as trom betas com o as taças term inam com um a cena do juízo final • N o cap ítu lo 14:14-20, vim os a cena da colheita do trigo e a vindim a dos ím pios esm agados no lagar da ira de D eus. N o capítu lo 16:15-21 tem os um a clara cena do juízo final. A s seis prim eiras taças se referem a um a série de acontecim entos que precedem o juízo final. 4. T anto a quarta seção, quanto a quinta com eçam de form a m uito sem elhante (12:1; 15:1) • S e a quarta seção com eça com o nascim ento de C risto e avança até a cena do juízo final, então, som os levados a crer que a quinta seção (15-16), tam bém cobrem todo o período da prim eira à segunda vinda de C risto. 5. T anto a quarta seção, quanto a quinta, tratam dos m esm os inim igos da igreja • A s m esm as forças de m aldade que encontram os nos capítulos 12 a 14: o dragão, a besta que sobe do m ar, a besta que sobe da terra, o falso profeta são os inim igos que a igreja está enfrentando aqui nesta quinta seção (16:13). • P ortanto, som os levados a crer que essa seção das sete taças, atravessam o m esm o período da história com preendido pelas outras seções. 6. N ão obstante, as sete taças com preendam todo o período da igreja, elas apontam e aplicam -se especialm ente ao dia do juízo e às condições que o procedem im ediatam ente. • A s trom betas são juízos parciais. S ão alertas de D eus. S ão avisos solenes de D eus, que na sua ira, lem bra-se da m isericórdia. M as as taças falam da ira sem m istura, da consum ação da cólera de D eus. II. U M A V ISÃ O D A IG R E JA N A G L O R IA A N T E S D A D E S C R IÇ Ã O T E R R ÍV E L D O S ÍM P IO S D E B A IX O D A IR A D E D E U S - V . 2-4 90 1. João vê os sete anjos preparados para derram ar sobre o m undo as sete taças da sua ira consum ada - v. 1 • S ete é o núm ero da perfeição de D eus. S ão sete anjos, com sete taças. E sses são anjos do juízo. E les trazem os últim os flagelos para os ím pios. A gora não é m ais tem po de oportunidade. A m edida dos ím pios transbordou. C hegou o juízo. É a consum ação da ira de D eus. 2. A ntes dos anjos derram arem os flagelos finais sobre os ím pios, João vê a igreja na glória - v. 2 • João vê um m ar. N a praia, ele vê um a m ultidão vitoriosa. E ssa m ultidão é com posta dos vencedores da besta e eles estão cantando, enquanto os seguidores da besta estão atorm entados (15:2; 16:10,11). a) O n d e está esse m ar d e vid ro? D iante de trono (A p 4:6), no céu. A igreja está no céu, na glória. E sse m ar de vidro sim boliza a retidão transparente de D eus revelada por m eio de seus juízos sobre os ím pios. b) Q uem é essa m u ltid ão? O s vencedores da besta. E les venceram a besta sendo m ortos por ela. S e tivessem conservado a vida e sido infiéis na fé teriam sido derrotados. A ssim , os vencedores da besta são aqueles que am aram m ais o S enhor do que suas próprias vidas. "V iva te vencerei, m orta vencer-te-ei ainda m ais? (B landina). S ão todos os rem idos ao longo dos séculos. S ão os 144.000 (7:4) ou a m ultidão inum erável (7:9). Jesus disse que quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á. c) O q ue essa m u ltidão está fazen do? E la está com harpas de D eus, entoando um hino de glória ao S enhor, todo poderoso (A p 5:8). E ssa m úsica é o m esm o novo cântico que ninguém podia aprender, senão os 144.000 (14:3). N o céu há m uita m úsica. A m úsica do céu glorifica tão som ente o S enhor. V am os nos unir aos coros angelicais e cantar ao S enhor para sem pre. d ) Q u e m ú sica essa m u ltidão está can tan d o? O cântico de M oisés e do C ordeiro. O êxodo é um sím bolo e tipo da redenção que tem os em C risto. A ssim com o M oisés triunfou sobre F araó e suas hostes, a igreja triunfa sobre o diabo e suas hostes. E sse é um cântico de vitória! A ssim com o M oisés tributou a vitória a D eus (E x 15:1-3), os rem idos tam bém o fazem (A p 15:3-4). 3. A ntes de João escutar as blasfêm ias dos ím pios, ele ouve o cântico dos rem idos-15:3-4; 16:10-11 • Q uais são as características do cântico vitorioso dos rem idos? O s m ártires não cantam sobre si m esm os e com o venceram a besta. A ntes, eles estão totalm ente concentrados em glorificar a D eus. • O céu o lugar onde os hom ens são capazes de esquecerem de si m esm os, de seus títulos, conquistas e vitórias e recordar som ente a D eus. Q uando você contem pla a D eus na sua glória, nada m ais im porta. • D iante da glória de D eus, os m ártires esquecem -se de si m esm os e exaltam som ente o S enhor. N o céu entenderem os que nada m ais im porta, exceto D eus. a) E sse cântico exalta a P essoa d e D eu s 1) D eus é S enhor T odo-P oderoso (v. 3)- Isto está em contraste ao trono de D ragão, seu poder e autoridade (13:2) e grande e universal poder da besta (13:4,7,8). O diabo é poderoso, m as só D eus é o S enhor T odo- poderoso. S ó ele recebe exaltação para sem pre. 2) D eus é o R ei das N ações (v. 3) - O rei das nações não é a besta (13:7), m as o S enhor T odo-poderoso (15:3). 3) D eus é tem ível e digno de glória (v. 4) - A grande pergunta era "quem é com o a besta? A gora, a questão é: "quem não tem erá e não glorificará o teu nom e?" É o tem or irrestrito, acim a de qualquer respeito a governantes terrenos (A t 4:19; 5:29). 4) D eus é S anto (v. 4) - A santidade de D eus é única, singular e é ela que atrai todas as nações. b) E sse cântico exalta as ob ras d e D eu s 1) E las são grandes e adm iráveis (v. 3) - O universo está nas m ãos do Senhor. E le é quem redim e o seu povo e quem castiga os ím pios. D eus é inescapável. Q uando ele age ninguém pode im pedir a sua m ão. 2) O s atos de justiça de D eus se fizeram m anifestos (v. 4) - D eus vindicou a sua justiça quando rem iu os seus eleitos por m eio do sacrifício do seu F ilho e vindicou sua justiça condenando os im penitentes à condenação eterna. c) E sse cântico exalta os cam in h os d e D eu s 1) E les são justos e verdadeiros (v. 3) - O s cam inhos de D eus são a form a de D eus agir. E le nunca pode ser acusado de injustiça nem de m eios ilegítim os. Seus cam inhos são justos e verdadeiros tanto na salvação dos 91 eleitos, com o na punição dos im penitentes. O s ím pios foram avisados pelas trom betas, m as não se arrependeram . A ssim , os flagelos finais sobre os ím pios serão absolutam ente justos. d ) E sse cân tico exalta o triu n fo fin al d e D eus 1) T odas as nações virão e adorarão diante dele (v. 4) -Isto está em contraste com a adoração universal da besta (13:7-8). A s nações vão se prostrar diante do D eus T odo-poderoso. T odo joelho vai se curvar diante de Jesus (F p 2:8-11). S ó ele é exaltado eternam ente. III. O S A N JO S D O S Ú L T IM O S F L A G E L O S S E P R E P A R A M P A R A A G IR -V . 5-8 1. O s sete anjos do flagelo saem do S antuário de D eus - v. 5-6 • O santuário era o lugar da habitação de D eus com o povo (E x 25:8). N o lugar santíssim o ficava a arca com as T ábuas da L ei. Isso significa que os anjos saem do lugar onde ficava a L ei de D eus. S aem para dem onstrar com o funciona a L ei de D eus. S aem para dem onstrar m ediante a vingança divina que nenhum hom em ou nação pode desafiar im punem ente a vontade de D eus. N inguém pode desobedecer a L ei de D eus sem sofrer o castigo da L ei. • A qui "S antuário" designa m orada de D eus, o céu. E sses anjos vem da presença de D eus e servem a D eus quando derram am os juízos. A igreja jam ais deve duvidar disso. 2. O s sete anjos são m inistros agentes de D eus - v. 6b • A s vestim entas dos anjos sim bolizam três coisas: a) E ssas vestes eram p ecu liares dos sacerd otes - O sacerdote era um a espécie de interm ediário entre D eus e os hom ens. E le representava D eus diante dos hom ens. E sses anjos vem ao m undo com o representantes da ira vingadora de D eus. b) E ssas vestes eram p ecu liares d os reis - E sses anjos vêm a terra para derram ar os flagelos finais da ira de D eus com o poder do R ei dos reis. c) E ssas vestes eram p ecu liares d os h ab itan tes d o céu - O s anjos são habitantes do céu que vêm à terra para executar os decretos de D eus. 3. O s cálices de ouro que os anjos trazem estão cheios da ira de D eus - v. 7 • E ssas sete taças da ira de D eus estão cheias e elas atingem o m undo inteiro: a terra, o m ar, os rios, os astros, os hom ens, o ar. N inguém pode esconder-se do D eus irado. E sse dia será dia de trevas e não de luz. O s hom ens desm aiarão de terror. • A justiça de D eus é vingar as injustiças dos hom ens e ninguém pode deter esse juízo nem desviá-lo. • A qui não são catástrofes naturais nem os anjos m aus que afligem os ím pios, m as o próprio D eus irado. 4. O s anjos do juízo saem do santuário cheio da fum aça inacessível da glória de D eus - v. 8 • Q uando o tabernáculo ficou pronto no deserto a glória de D eus o encheu (E x 40:34-35), e M oisés não pode entrar. Q uando o tem plo de S alom ão foi consagrado, a glória de D eus o encheu (1 R s 8:10-11) e os sacerdotes não puderam entrar. Q uando Isaías viu a D eus no santuário, a glória de D eus o encheu (Is 6:4), e as bases do lim iar se m overam . Q uando E zequiel viu a glória de D eus encher o tem plo ele caiu com o rosto em terra (E z 44:4). • E ssa idéia do S antuário cheio de fum aça, sugere duas idéias: a) O s p rop ósitos d e D eu s serão obscu ros p ara os h om en s -E les não podem entender nem penetrar nos inescrutáveis planos de D eus. b) A glória d e D eu s torn a-se in acessível - A gora D eus está inacessível para tudo o m ais. O m esm o tem plo que era lugar de encontro com D eus, agora está fechado, inacessível. A gora não tem m ais tem po. N ão há m ais intercessão. C hegou a hora final. É a consum ação da cólera de D eus. É o dia do juízo, quando a ira sem m istura será derram ada sobre os ím pios (14:10). Q ualquer oposição à sua glória será destroçada. C O N C L U S Ã O 92 1. E stes flagelos são a resposta de D eus ao últim o e m aior esforço de Satanás para derrubar o governo divino. 2. A queles que parecem escapar agora do juízo dos hom ens e de D eus, jam ais escaparão do juízo final de D eus. 3. D evem os nos voltar para D eus agora, enquanto é tem po, enquanto ele está perto. C hegará o dia em que será tarde dem ais. 4. E nquanto o m undo está m aduro para o juízo, o m undo de D eus, a P alavra de D eus, e o povo de D eus estão cheios de canções de adoração ao Senhor. A criação foi celebrada com m úsica. O nascim ento de Jesus foi celebrado com m úsica. A volta de Jesus será celebrada com m úsica. A P O C A L IP S E 16:1-21 T E M A : O S SE T E F L A G E L O S D A IR A D E D E U S IN T R O D U Ç Ã O 1. A s sete taças da ira de D eus têm um a grande sem elhança com as dez pragas sobre o E gito, bem com o um a profunda conexão com as sete trom betas. 2. E nquanto as trom betas eram alertas de D eus ao m undo ím pio, as taças falam da cólera consum ada de D eus. É um princípio constantem ente repetido e enfatizado nas E scrituras, que D eus sem pre adverte antes de finalm ente punir (dilúvio, Sodom a, E gito, Jerusalém , juízo final). 3. E nquanto as trom betas atingiam prim eiram ente o am biente em que o hom em vivia, as taças atingem desde o início os hom ens. 4. E nquanto as trom betas causaram tribulações parciais, objetivando trazer ao arrependim ento os im penitentes, as taças m ostram que a oportunidade de arrependim ento estava esgotada. A s trom betas atingiram apenas um terço da natureza e dos hom ens, as taças trazem um a destruição com pleta. 5. E nquanto nos selos e nas trom betas havia um interlúdio antes da sétim a trom betas, agora não há m ais interlúdio, as taças são derram adas sem interrupção. 6. O s flagelos não devem ser analisados literalm ente, m as descrevem o total desam paro dos ím pios no juízo, quando a igreja já está no céu, junto ao trono. A ceifa precede a vindim a. 7. A hum anidade está dividida entre os selados de D eus e os selados da besta. E ntre os seguidores do C ordeiro e os seguidores do dragão. E ntre os que estão diante do trono e aqueles que serão atorm entados eternam ente. 8. E sta quinta seção paralela, assim com o todas as outras, com preende tam bém toda a dispensação da igreja, e term ina com a cena da igreja na glória e os ím pios sob o juízo divino, na segunda vinda de C risto. I. O P R IM E IR O F L A G E L O : A T E R R A É A T A C A D A - V . 1-2 • E sse prim eiro flagelo não é m ais advertência, m as punição. T odos aqueles que não têm selo de D eus, são selados pela besta. N ão há m eio term o. Q uem não é por C risto, é contra ela. N ão há neutralidade em relação a D eus. N o tem po do fim a religião não será m ais algo nom inal: todo m undo terá de declarar lealdade ou a C risto ou ao A nticristo. • O s adoradores da besta recusaram ouvir as advertências, agora, eles estão sofrendo inevitavelm ente as conseqüências. S ão atorm entados. • C om respeito aos crentes em C risto, as aflições da carne não são taças da ira de D eus (R m 8:28). E ssas aflições só atingem os adoradores da besta. II. O S E G U N D O F L A G E L O : O M A R É A T A C A D O - V . 3 93 • S e no prim eiro flagelo, tem os o torm ento dos hom ens, agora tem os a destruição com pleta. O m ar se torna em sangue. A destruição não é apenas parcial, m as total. A destruição não é apenas am biental, m as a vida acaba-se no m ar. P ara esse flagelo não há lim ites, todas as criaturas do m ar m orrem . • E ste flagelo não fala de um acontecim ento literal, m as de um sím bolo patético, dram ático, que representa o colapso da natureza, no dia do juízo. III. O T E R C E IR O F L A G E L O : O S R IO S SÃ O A T A C A D O S - V . 4-7 • A s fontes das águas e os rios transform am -se em fontes de sangue. A últim a aparição do altar foi no quinto selo, quando as alm as dos santos clam avam debaixo do altar pela vindicação da justiça divina. A prim eira parte da resposta de D eus àquela oração foi enviar, no lugar de punição, um a advertência com as trom betas. M as agora a sua resposta se com pleta literalm ente com um a vingança. N ovam ente nesse flagelo não há lim ites. • D eus é apresentado com o o juiz onipotente, justo, eterno, santo e vingador (v. 5-7). O julgam ento dos que m artirizaram os santos corresponde ao m al que fizeram . R ecebem som ente o que m erecem . • O julgam ento de D eus atingiu um m undo rebelde, para justiça dos que foram m artirizados (6:9), em resposta às orações dos santos perseguidos (9:13). IV . O Q U A R T O F L A G E L O : O C É U É A T A C A D O - V . 8-9 • O s pecadores que não se arrependeram quando o sol escureceu são agora punidos m ediante a intensificação do calor do sol. O escurecim ento eles podiam perceber e ignorar; quanto ao calor eles nada podem fazer a não ser senti-lo. N essas circunstâncias a presença de D eus é reconhecida, m as som ente para ser blasfem ada e não para ser reverenciada. • D eus adverte que quando suas advertências não são ouvidas, sua punição será sentida. A s pessoas atingidas reconheceram tratar-se de um a ação divina; m as seus corações são tão endurecidos que aos invés de caírem de joelhos diante de D eus, eles blasfem am o seu nom e e teim osos se recusam a se arrependerem e lhe darem glória. • O s hom ens não são santificados por m eio do sofrim ento, ao contrário, se fazem ainda m ais iníquos e blasfem am contra D eus. V . O Q U IN T O F L A G E L O : O T O R M E N T O - V . 10-11 • D eus punirá os hom ens que não se arrependerem através da terra e do m ar, através da água e do fogo, m as ele fará m ais do que isso. Q uando o quinto flagelo é derram ado, todo o sistem a hum ano é lançado em com pleta desordem . • O trono da besta é o m aior golpe de S atanás. E le invadiu toda a estrutura da sociedade hum ana, fazendo um a sociedade sem D eus. O reino da besta está em oposição ao reino de C risto. É sobre essa im ponente estrutura que o quinto flagelo é derram ado e daí a confusão. • O s seguidores da besta sofrerão, m as não calados. E les blasfem arão. N ovam ente não há qualquer traço de arrependim ento. E les preferem m order a língua a gritar: nós pecam os! Q uanto m ais severos os juízos, tanto m ais duros os corações. • E xiste som ente um único cam inho de volta para D eus: "ninguém vem ao P ai senão por m im ". Q uem não vem pela graça, nem vem de m odo nenhum . V I. O S E X T O F L A G E L O : A D E S T R U IÇ Ã O - V . 12-16 • O v. 12 fala que as águas do rio E ufrates secaram , abrindo o cam inho para a invasão do inim igo. • O v. 13-14 nos inform a sobre a tríade do m al: o dragão, a besta e o falso profeta no seu esforço de seduzir e ajuntar os reis da terra contra o S enhor. Q uando S atanás e o m undo se arm arem na sua luta m ais terrível contra a igreja, C risto aparecerá para livrar o seu povo e triunfar sobre os seus inim igos. E sses espíritos im undos representam idéias, planos, projetos, m étodos satânicos introduzidos dentro da esfera do pensam ento e ação. E ssa batalha das nações contra C risto e sua igreja é de inspiração satânica. • O v. 15 nos fala que a derrota final do inim igo será m anifestada na volta inesperada e gloriosa de C risto. A segunda vinda será repentina e inesperada. Isso para os ím pios, visto que os filhos da luz estarão esperando (1 94 T s 5:4-6). A igreja precisa estar vigiando, esperando a volta do S enhor (M t 24:42). Jesus ilustra o caráter im previsto da sua volta(M t 24:43-44; 1 T s 4:2-3). • O v. 16 nos fala do A rm agedom : lugar de m uitas batalhas decisivas em Israel. A rm agedom é um sím bolo, m ais do que um lugar. Fala da batalha final, da vitória final, quando C risto virá em glória e triunfará sobre todos os seus inim igos. • O sexto flagelo é o últim o estágio da punição divina. Q uando S atanás percebe que a sua derrota é inevitável, ele incita as nações contra D eus. N essa batalha final Jesus esm aga todos os inim igos debaixo dos seus pés. É o fim . E o A rm agedom . A rm agedom é quando os hom ens que rejeitaram a C risto terem que vê-lo na sua m ajestade. E les lam entarão sobre ele. • O sexto flagelo fala do A R M A G E D O M - A S E G U N D A V IN D A D E C R IS T O . O sétim o flagelo fala do D IA D O JU ÍZ O . V II. O S É T IM O F L A G E L O : O M U N D O N Ã O M A IS E X IS T E - V . 17-21 • O derram am ento do sétim o flagelo rem ove o tem po e a H istória e os substitui pela eternidade. Q uando aquele dia vier, não são som ente as ilhas e as m ontanhas da terra criada por D eus que desaparecerão. A S cidades, a civilização, que é a conquista do orgulho hum ano inspirado por S atanás, tam bém entrarão em colapso. • C om isso, a punição divina estará feita (v. 17). O sexto flagelo trás a destruição total; o sétim o trás a extinção total. C O N C L U S Ã O 1. A vitória de C risto é com pleta, final e esm agadora. O trono do dragão, o reinado da besta parecem invencíveis. M as os reinos deste m undo cairão, os inim igos serão vencidos. A igreja triunfará. C risto virá em glória e a história fechará suas cortinas. O fim terá chegado! A P O C A L IP S E 17:1-18 T E M A : A SC E N Ç Ã O E Q U E D A D A G R A N D E M E R E T R IZ IN T R O D U Ç Ã O 1. E stam os iniciando a sexta seção paralela (17-19). M ais um a vez verem os que ela culm ina, e agora, de form a m ais clara, na segunda vinda de C risto, com sua vitória triunfal sobre seus inim igos. 2. N essa seção um a forte ênfase é dado à grande B abilônia. Isso, porque esse foi e é um tem a fundam ental para a igreja de C risto. 3. O livro de A pocalipse nos m ostra cinco inim igos de C risto: O dragão, o anticristo, o falso profeta, a grande m eretriz e os hom ens que têm a m arca da besta. E sse quadro é apresentado nos capítulos 12 a 14. 4. A gora vam os ver a queda desses inim igos em ordem decrescente: N o capítulo 17 vem os a história da grande m eretriz. N O capítulo 18 a sua queda com pleta. N o capítulo 19 vem os C risto triunfando sobre todos os seus inim igos em sua segunda vinda. 5. O capítulo 17 nos aponta três quadros: O prim eiro faz um a descrição da grande m eretriz. O segundo, descreve a besta. O terceiro, fala da vitória de C risto e da sua igreja. I. A D E S C R IÇ Ã O D A G R A N D E M E R E T R IZ - V . 1-6,18 1. O contraste entre a noiva e a m eretriz e a nova Jerusalém e a grande B abilônia • João recebe um a visão (17:1) e ele pode contrastar essa visão com outra (21:9). E le é cham ado para ver a queda da falsa igreja e o triunfo da igreja verdadeira. • O diabo sem pre tentou im itar a D eus. A ssim é que tem os o contraste entre a noiva e a m eretriz, a cidade santa e a grande B abilônia. A noiva fala da igreja verdadeira, a m eretriz da igreja apóstata. A B abilônia fala da cidade do m undo, a nova Jerusalém da cidade de D eus. 99 a) P ara q ue a igreja n ão se torn e cú m p lice d e seu s p ecados (v. 4) -P articipar da B abilônia significa ser igual a ela e afundar com ela. O crente não pode torna-se participante dos pecados do m undo. E le é santo, separado, diferente. E le é sal e luz. E le foi resgatado do m undo. E stá no m undo, m as não é do m undo. A gora é luz no m eio das trevas. b) P ara q u e a igreja n ão particip e d os flagelos q u e sob revirão à B ab ilôn ia (v. 4) - D eus pacientem ente suportou os pecados da B abilônia. M as o dia do juízo virá e então, ele sofrerá os flagelos da ira de D eus. D eus a julgará quando o cálice de seus pecados transbordar (v. 5). O s que põem seu coração no m undo sofrerão terríveis conseqüências. V ão ser condenados com o m undo. A B abilônia sem eou, ela vai colher! c) P ara q u e a igreja en ten d a q uais são os critérios d o ju lgam en to d ivino (v. 6-8) - Q uais são os pecados específicos que D eus julgará? 1) O rgulho - (v. 7) - A soberba é a porta de entrada da tragédia. O culto de si m esm o é abom inável para D eus. E la não deu a D eus a glória e agora está sendo destruída. O m undo está sem pre ostentando sua riqueza, seus banquetes, suas festas, seu brilho. M as D eus resiste ao soberbo. 2) O culto ao prazer e à luxúria - (v. 7) - O sistem a do m undo enxerga os bens m atérias e os prazeres do m undo com o as coisas m ais im portantes da vida. E las trocam D eus pelo prazer. M as no dia final esses prazeres não poderão satisfazer nem darão segurança. d) P ara q u e a igreja en tend a q ue o ju ízo d e D eu s virá rep en tinam en te (v. 8) - O povo de D eus não dem orar- se em sair desse sistem a do m undo, porque o juízo de D eus cairá sobre ele repentinam ente e desm antelará num só dia (Is 47:9; Jr 50:31). Q uando chegar o dia do juízo não haverá escape da ira de D eus. C om o diz a E scritura: " H orren d a coisa é cair n as m ãos d o D eus vivo" (H b 10:31). III. A V O Z D E L A M E N T A Ç Ã O - V . 9-19 • E sse parágrafo m ostra o lam ento dos reis, dos m ercadores e dos m arinheiros ao verem a derrocada da B abilônia e futilidade de seus investim entos. A o m esm o tem po, m ostra o grito de vitória da igreja de D eus no céu (v. 20). E xem p lo: a paráb ola d o rico in sen sato: L ou co, esta n oite te p ed irão a tua alm a e o q u e tu p rep araste p ara q u em será? 1. O lam ento dos reis e dos hom ens poderosos, hom ens de influência da terra -v. 9-10 • E sses reis são os políticos e aqueles que se renderam às tentações da B abilônia e desfrutaram de seus deleites. • B abilônia ou R om a aqui é visto com o o sistem a político que se associou com o m undo. O s políticos governados pela luxúria, ganância e soberba vão ficar am edrontados com esse sistem a entrar em colapso e vão chorar e lam entar em alta voz(v. 9,10). • R om a era o centro do com ércio e da política nos dias de João. E ra conhecida pela sua extravagância e luxúria. P olítica e econom icam ente as pessoas eram dependentes de R om a. 2. O lam ento dos m ercadores - v. 11-16 • O s m ercadores aqui sãos os em presários, negociantes e todos aqueles que têm colocado o coração nas m ercadorias e deleites do m undo. E les choram porque de repente suas m ercadorias vão ficar sem valor (L c 12:16-21). D e repente tudo aquilo que lhes proporciona prazer vai desaparecer. A quilo em que confiam e em que tinham prazer não vai poder salvá-los. • A B abilônia, o m undo louco pelo prazer, vai ficar com pletam ante desam parado. João cita aqui 30 artigos de luxo. N a contagem o núm ero 4 desem penha um papel im portante. a) Q u atro artigos d e jóias (v. 11-12) - m ercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas. b) Q u atro tecid os d e luxo (v. 12) - linho finíssim o, púrpura, seda, escarlata. F oi assim que a M eretriz se vestiu (17:4), m as essas coisas não têm valor perm anente. c) Q u atro artigos p ara orn am en tação (v. 12) - toda espécie de m adeira odorífera, todo gênero de objeto de m arfim , toda qualidade m óvel de m adeira preciosíssim a, de bronze, de ferro e de m árm ore. d) Q u atro artigos cosm éticos (v. 13) - canela de cheiro, incenso, ungüento e bálsam o. e) Q u atro artigos d e cozin h a (v. 13) - vinho, azeite, flor de farinho e o trigo. f) Q u atro artigos d e m ercad oria viva (v. 13) - gado e ovelhas, escravos e alm as hum anas. O s m ercadores negociam até m esm o os hom ens com o escravos com o se fossem m ercadoria. N o Im pério R om ano havia 60 m ilhões de escravos. F azem tudo e qualquer coisa com o fim de se enriquecerem . 100 • E sta lista de carregam entos que pertencem à B abilônia e perecem inclui: 1) R eino m ineral: ouro, prata, pedras e pérolas; 2) R eino vegetal: linho, seda, púrpura e escarlata; 3) R eino anim al: gado, ovelhas e cavalos; 4) R eino hum ano: os corpos e as alm as dos hom ens. P or isso quando a B abilônia perece o caos econôm ico é com pleto. A qui está a queda de todas as B abilônias. É a queda final do reino do anticristo. É o fim de todas as coisas. 3. O lam ento dos hom ens de navegação - v. 17-19 • M en cionam -se q u atro classes: os pilotos, os passageiros dispostos a negociar, os m arinheiros e os que ganham a vida no m ar, a saber, os exportadores, os im portadores, os pescadores e os m ergulhadores em busca de pérolas. • O d esesp ero d os ím p ios q u e colocaram su a confian ça na riq ueza e nos prazeres do m u n do - Posto que os hom ens ím pios colocam toda a sua esperança nas riquezas e prazeres desta vida, quando o m undo e as coisas que há no m undo passarem , eles perecem juntam ente com o m undo. A única coisa que vai lhes restar é um doloroso lam ento (v. 18-19). IV . A V O Z D A C E L E B R A Ç Ã O - V . 20-24 1. E m contraste com o lam ento dos ím pios, a igreja no céu está celebrando a vindicação da justiça divina - v. 20 • A B abilônia que se em briagou com o sangue dos santos e perseguiu a igreja agora está com pletam ente desam parada. A justiça de D eus foi vindicada. O m undo passa. A B abilônia cai, m as a igreja de C risto canta. • E sta celebração não é o grito da vingança pessoal, m as o regozijo pelo justo julgam ento de D eus. 2. A ruína total da B abilônia dem onstrada - v. 21 • A ssim com o um a pedra arrojada no fundo do m ar, B abilônia cairá para não m ais se levantar. D epois da m orte vem o juízo e depois do juízo vem a condenação eterna. 4. A B abilônia torna-se o lugar onde todas as coisas boas estarão ausentes - v. 22-23 a) N ão tem m úsica - L á só se ouve voz de lam ento, e não voz de harpistas. b) N ão tem arte criad ora - L á não tem artífice. c) N ão tem su p rim en to - os m oinhos já não m ovem m ais. N o passado B abilônia era o m ercado do m undo. A gora está com o deserto. d) N ão tem lu z - A s trevas são um sím bolo da efusão final da ira de D eus. D eus é luz. C ondenação eterna é ir para as trevas eternas, trevas exteriores. E ssas trevas espessas durarão eternam ente. e) N ão tem relação d e am or - N ão tem casam ento, nem poesia, nem sonhos. 5. B abilônia, o sistem a destruído do m undo, é um sím bolo da oposição a D eus e à sua igreja - v. 23b-24 • B abilônia é a sede da feitiçaria, o espírito que substitui D eus por m agias e tam bém o centro de perseguição à igreja, onde os profetas e santos foram m ortos. • O ponto principal que devem os observar é que este m undo arrogante e sedento de prazer, perecerá com todas suas riquezas e prazeres sedutores, com toda a sua cultura e filosofia anticristãs, com suas m ultidões que têm abandonado a D eus e vivido conform e os desejos da carne. O s ím pios sofrerão penalidade eterna. A ssim D eus disse, assim D eus fará. C O N C L U S Ã O 1. N o capítulo 17 vim os que a B abilônia com o a grande M eretriz, a religião prostituída e apóstata foi destruída. 2. N o capítulo 18 vim os que a B abilônia com o sistem a político e econôm ico que se substitui D eus pelo dinheiro, poder e prazer entrou em colapso. 3. O m undo que tem zom bado da igreja, que ridicularizado a igreja, que tem seduzido os hom ens e perseguido a igreja já está com sua derrotada decretada. 101 4. A grande pergunta é: V ocê é um cidadão da grande B abilônia, a cidade condenada ou cidadão da N ova Jerusalém , cidadão do céu? A P O C A L IP S E 19:1-21 T E M A : O S C É U S C E L E B R A M O C A S A M E N T O E A V IT Ó R IA D O C O R D E IR O D E D E U S IN T R O D U Ç Ã O 1. E stam os chegando ao m om ento culm inante da história da hum anidade. N os capítulos 1-11 vim os a perseguição do m undo sobre a igreja e com o D eus enviou seus juízos sobre ele. N os capítulos 12-22, estam os vendo com o esta batalha se torna m ais renhida e agora o dragão, o anticristo, o falso profeta c a grande m eretriz se ajuntam para perseguiu o C ordeiro e a sua igreja. 2. N os capítulos 17 e 18 vim os com o o sistem a do m undo, representado pela religião falsa e os sistem as político e econôm ico entram em colapso. 3. A gora João tem a visão da alegria do céu pela queda da B abilônia, a alegria do céu pelas bodas do C ordeiro e a visão da gloriosa vinda de C risto e sua vitória retum bante sobre seus inim igos. I. O S C É U S C E L E B R A M O T R IU N F O F IN A L D E D E U S SO B R E A G R A N D E M E R E T R IZ - V . 1-6 1. A m eretriz que corrom pia a terra e m atava os servos de D eus está sendo julgada - v. 2 • A condenação eterna do m al e dos m alfeitores é um julgam ento justo e verdadeiro. D eus não pode prem iar o m al. E le é ético. • Q uando a B abilônia caiu, a ordem foi dada no céu: "E xultai sobre ela ó céus, e vós, santos, apóstolos e profetas, porque contra ela julgou a vossa causa" (A p 18:20). Jesus está julgando a m eretriz, a falsa igreja, e casando-se com sua noiva, a verdadeira igreja. A o m esm o tem po em que a religião prostituída diz: A i, A i, a noiva do C ordeiro, a igreja, diz: A leluia! 2. O poder do m undo que é transitório está caindo - v. 1 • A grande m eretriz, o sistem a religioso, político e econôm ico que dom inou o m undo e ostentou sua riqueza, poder e luxúria, entra em colapso. O m undo passa. N a segunda vinda de C risto esse sistem a estará com pletam ente destruído. • O s céus se regozijam p orq ue D eu s está ju lgan d o os seu s in im igos. D eus está no trono. D ele é a salvação, a glória e o poder. O poder da falsa religião caiu. A s m áscaras da falsa religião caíram . • O falso sistem a religioso é condenado por dois m otivos: a) E la corrom p eu a terra com a sua p rostitu ição (v. 2) - E la levou as nações a se curvarem diante de ídolos. E la desviou as pessoas do D eus verdadeiro. E la ensinou falsas doutrinas. E la se esforçou para produzir apóstatas em vez de discípulos de C risto; b) E la m atou os servos d e D eu s (v. 2) - A falsa religião sem pre se opôs à verdade e perseguiu os arautos da verdade. E la m atou os santos, os profetas, os apóstolos e tantos m ártires ao longo da história. 3. A condenação desse sistem a do m undo é eterna - v. 3 • N ão apenas o m al será vencido, m as os m alfeitores serão atorm entados eternam ente. A B íblia fala sobre penalidades eternas. N ão existe nada de aniquilação, m as de torm ento sem fim . 4. A igreja e os anjos adoram a D eus porque ele está reinando - v. 4-6 • D eus sem pre esteve no trono. O inim igo sem pre esteve no cabresto de D eus. M as agora chegou a hora de colocar todos os inim igos debaixo dos seus pés. A gora chegou o dia do julgam ento do D eus T odo-poderoso. T odos os inim igos serão lançados no lago do fogo. • O livro do A pocalipse é o livro dos T ronos. D eus agora conquista os tronos da terra. O trono do diabo, do anticristo, do falso profeta, da B abilônia, dos poderosos do m undo. T odos estarão debaixo dos pés de Jesus. O s 102 im périos poderosos cairão. A s superpotências econôm icas cairão. O s déspotas cairão. T odo joelho vai se dobrar diante do Senhor. A leluia porque só o S enhor reina! • O coro celestial é unânim e: "A leluia! P ois reina o S enhor, nosso D eus, o todo-poderoso" (A p 19:6). II. O S C É U S C E L E B R A M O C A S A M E N T O D A N O IV A C O M O S E U N O IV O , O C O R D E IR O D E D E U S - V . 6-10 1. E nquanto a m eretriz é julgada, a noiva é honrada - v. 7-8 • E nquanto a m eretriz, a falsa igreja é julgada; a verdadeira igreja, a noiva do C ordeiro é honrada. E nquanto a m eretriz tem suas vestes m anchadas de prostituição e violência, as vestes da noiva do C ordeiro são o m ais lim po, o m ais puro e o m ais fino dos linhos. • A n oiva se atavia, m as as vestes lh e são dad as - A igreja se santifica, m as essa santificação vem do S enhor. A igreja desenvolve a sua salvação, m as é D eus quem opera em nós tanto o querer com o o realizar. 2. O s bem -aventurados convidados para as bodas e a noiva são as m esm as pessoas - v. 9 • E ssa é um a sub-reposição de im agens. A noiva é a igreja e os convidados para as bodas são todos aqueles que fazem parte da igreja. O s convidados e a noiva são um a e a m esm a coisa. A igreja é o povo m ais feliz do universo. A eternidade será um a festa que nunca acaba. 3. O noivo é descrito com o C ordeiro - v. 7 • E le quer ser lem brado pelo seu sacrifício pelo pecado. C om o noivo da igreja ele quer ser am ado e lem brado com o aquele que deu sua vida pela sua am ada. 4. A s bodas falam da consum ação glorioso do relacionam ento de C risto com sua igreja -v. 7 • O casam ento de C risto com sua igreja será um casam ento perfeito, sem crise, sem divórcio. Ilu stra ç ã o : O c a sa m e n to d e C h a rles e D ia n a - o c a sa m e n to d o sé c u lo X X q u e a c a b o u em tra g é d ia . • O costu m e m atrim on ial d os h ebreu s - 1) N oivado - era algo m ais profundo do que um com prom isso significa para nós. A obrigação do m atrim ônio era aceita na presença de testem unhas e a bênção de D eus era pronunciada sobre a união. D esde esse dia o noivo e a noiva estavam legalm ente casados (2 C o 11:2). 2) O in tervalo - D urante o intervalo o esposo paga ao pai da noiva um dote. 3) A p rocissão p ara a casa d a n oiva - A o final do intervalo o noivo sai em procissão para a casa da noiva. A noiva se prepara e se atavia. O noivo em seu m elhor traje é acom panhado de seus am igos que cantam e levam tochas e seguem em direção à casa da noiva. O noivo recebe a noiva e a leva em procissão ao seu próprio lar. 4) F inalm en te, as b od as - A S bodas incluem a festa das bodas que duravam sete ou quatorze dias. A gora a igreja está desposada com C risto. E le já pagou o dote por ela. E le com prou a sua esposa com seu sangue. O intervalo é o período que a noiva tem para se preparar. A o final desse tem po, o noivo vem acom panhado dos anjos para receber a sua noiva, a igreja. A gora com eça as bodas. O texto registra esse glorioso encontro: " A legrem o-n os e exu ltem os e d em os-lh e glória, porq u e são ch egad as as b od as d o C ord eiro, cu ja esp osa a si m esm a já se ataviou " (A p 19:7). A s bodas continuem não por um a sem ana, m as por toda a eternidade. O h dia glorioso será aquele! III. O S C É U S S E A B R E M P A R A A V IN D A T R IU N F A L D O N O IV O , O R E I D O S R E IS-V . 11-21 1. A aparição do N oivo, o R ei dos reis - v. 11 • João vê Jesus vindo vitoriosam ente do céu. O céu se abre. D esta vez o céu está aberto não para João entrar (A p 4:1), m as para Jesus e seus exércitos saírem (A p 19:11). A últim a cena da história está para acontecer. Jesus virá para a últim a batalha. É o tem po da grande tribulação. S atanás estará dando suas últim as cartadas. O anticristo e o falso profeta estarão seduzindo o m undo e perseguindo a igreja. M as Jesus aparece com o o suprem o conquistador. E le aparece repentinam ente em m ajestade e glória! 2. A descrição do N oivo, o R ei dos reis - v. 11-13,15-16 2.1. E le é F ie l e V e rd a d e iro (v . 1 1 ) - E m contraste com o anticristo que é falso e enganador. 103 2.2. E le é a q u e le q u e a tu d o p e rsc ru ta (v. 12) - S eus olhos são com o cham a de fogo. N ada ficará oculto do seu profundo julgam ento. E le vai julgar suas palavras, obras e os segredos do seu coração. A queles que escaparam do juízo dos hom ens não escaparão do juízo de D eus. 2.3. E le é o ve n c e d o r su p rem o (v. 12b) - "N a sua cabeça há m uitos diadem as" - E le tem na sua cabeça a coroa do vencedor e do conquistador. Q uando ele entrou em Jerusalém , ele cavalgou um jum entinho. E le encontrou com o servo. M as agora ele cavalga um cavalo branco. E le tem na sua cabeça m uitas coroas, sím bolo da sua suprem a vitória. 2.4. E le é in so n d á v el e m se u se r (1 2 c ) - Isso revela que nós jam ais vam os esgotar com pletam ente o seu conhecim ento. 2.5. E le é a P a la v ra d e D e u s e m a ç ã o (v . 13) - D eus criou o universo através da sua P alavra. A gora D eus vai julgar o m undo através da sua P alavra. Jesus é o grande juiz de toda a terra. 2.6. E le é o a m a d o d a ig reja e o vin g a d o r d e se u s in im ig o s (v. 13,15) - Seu m anto está m anchado de sangue, não o sangue da cruz, m as o sangue dos seus inim igos (Is 63:2-3). E le vem para o julgam ento. E le vem para colocar os seus inim igos debaixo dos seus pés. E le vem para recolher os eleitos na ceifa e pisar os ím pios com o num a lagaragem (A p 14:17-20). E le vem para julgar as nações (M t 25:31-46). 2.7. E le é o R e i d o s re is e o S e n h o r d o s se n h o res (v. 16) - D eus o exaltou sobrem aneira. D eu-lhe o nom e que está acim a de todo nom e. D iante dele todo joelho deve se dobrar: o diabo, o anticristo, o falso profeta, os reis da terra, os ím pios. 3. O s exércitos ou acom panhantes do N oivo, o R ei dos reis - v. 14 • O rei virá em glória. A o clangor da trom beta de D eus. A o som do trom beta do arcanjo. C risto descerá do céu. T odo o olho o verá. E le virá pessoalm ente, fisicam ente, visivelm ente, audivelm ente, poderosam ente, triunfantem ente. • O rei virá com o seu séqüito: os anjos e os rem idos (M t 24:31; M c 13:27; L c 9:26; 1 T s 4:13-18; 2 T s 1:7-10). U m exército de anjos descerá com C risto. O s salvos que estiverem na glória virão com ele entre nuvens. T odos com o vencedores, m ontados em cavalos brancos. T odos com vestiduras brancas. O utrora, a nossa justiça era com o trapos de im undícia, m as agora, vam os vestir vestiduras brancas. Som os justos e vencedores. 4. A derrota dos inim igos pelo R ei dos reis é descrita em toda a sua hediondez -v. 17-18 • E nquanto os rem idos são convidados para entrar no banquete das bodas do C ordeiro, as aves são convidas a se banquetearem com as carnes dos reis, poderosos, com andantes, cavalos e cavaleiros. • H á um contraste entre esses dois banquetes: O prim eiro é o banquete da ceia nupcial do C ordeiro, ao qual todos os santos são convidados (A p 19:7-9). O segundo, o banquete dos vencidos, ao qual todas as aves de rapina são convocadas. Isso indica que todo o poder terreno chegou ao fim . A vitória de C risto é com pleta! 5. O R ei dos reis triunfa sobre seus inim igos na batalha final, o A rm agedom - v. 19-21 • E ssa será a peleja do G rande D ia do D eus T odo-poderoso (A p 16:14). O s exércitos que acom panham a C risto não lutam . M as, Jesus C risto destruirá o anticristo com o sopro da sua boca pela m anifestação da sua vinda (2 T s 2:8). T odas as nações da terra o verão e o lam entarão (A p 1:7). Q uando os inim igos do C ordeiro se reunirem , então, sua derrota será total e final (A p 19:19-21). E sta batalha Jesus a vence não com arm as, m as com a sua P alavra, a espada afiada que sai da sua boca (A p 19:15). • A quele dia será dia de trevas e não de luz para os inim igos de D eus. N inguém poderá escapar. A quele será o grande dia da ira do C ordeiro e do juízo de D eus. • O anticristo e o falso profeta serão lançados no lago do fogo, onde a m eretriz tam bém estará queim ando (A p 19:3,20). E les jam ais sairão desse lago. Serão atorm entados pelos séculos dos séculos (A p 20:10). • E nquanto os inim igos de D eus estarão sendo atorm entados por toda a eternidade, a igreja desfrutará da intim idade de C risto nas bodas do C ordeiro para todo o sem pre. C O N C L U S Ã O 1. E m breve C risto voltará com o o R ei dos reis e Senhor dos senhores. É C risto o senhor da sua vida hoje? 104 2. V ocê está preparado para se encontrar com C risto? V igie para que aquele grande dia não o apanhe de surpresa. A P O C A L IP S E 20:1-15 T E M A : O M IL Ê N IO E O JU ÍZ O F IN A L IN T R O D U Ç Ã O 1. E ste é o capítulo m ais polêm ico do livro de A pocalipse. N ão há consenso entre os crentes sobre sua interpretação. O s prem ilenistas crêem que o m ilênio relatado no capítulo sucede cronologicam ente à segunda vinda de C risto, descrita no capítulo 19. O s am ilenistas crêem que o capítulo 20 é o início de outra seção paralela e não sucessão cronológica do capítulo 19. 2. A pocalipse 19:19-21 nos leva ao final da história, ao dia do juízo. A pocalipse 20 retorna ao com eço da dispensação atual. A ssim , a conexão entre os capítulos 19 e 20 é sem elhante à conexão dos capítulos 11 e 12. A pocalipse 11:18 anuncia o dia do juízo e A pocalipse 12:5 descreve o nascim ento, ascensão e coroação de C risto. 3. A ssim , o m ilênio antecede a segunda vinda de C risto e não sucede a ela. O capítulo 12 introduz os cinco inim igos da igreja: o dragão, a besta, o falso profeta, a m eretriz e os selados da besta. T odos caem juntos. A penas as cenas são descritas em telas diferentes. 4. A interpretação de um m ilênio literal enfrenta várias dificuldades: a) N ão encontram os essa idéia de um m ilênio terrenal após a segunda vinda de C risto nos E vangelhos e nas E pístolas paulinas e gerais. b) O m ilênio fala de C risto reinando fisicam ente aqui neste m undo, enquanto o seu ensino m ostra que o seu reino é espiritual. c) A idéia de um m ilênio na terra e a posição de preem inência dos judeus, reintroduz aquela distinção entre judeus e gentios já abolida (C l 3:11; E f 2:14,19). S ó existe um a igreja e um a noiva, form ada de judeus e gentios. d) A idéia do m ilênio terrenal ensina que haverá pelo m enos duas ressurreições, um a de crentes antes do m ilênio e outra de ím pios depois do m ilênio e isto está em oposição ao que restante da B íblia ensina (Jo 5:28- 29; Jo 6:39,40,44,54; 11:24). e) A idéia do m ilênio cria a grande dificuldade da convivência do C risto glorificado com os santos glorificados vivendo com hom ens ainda na carne (F p 3:21). í) C om o conceber a idéia de que as nações estarão sob o reinado de C risto m il anos e depois elas se rebelam totalm ente contra ele? (A p 20:7-9)? g) T odo o ensino do N T é que o juízo é universal e segue im ediatam ente à segunda vinda, m as a crença no m ilênio terrenal, o juízo acontece m il anos depois da segunda vinda e só para os incrédulos. 5. O capítulo pode ser dividido em quatro quadros distintos: I. A P R IS Ã O D E S A T A N Á S - V . 1-3 1. O que significa a prisão de S atanás? - v. 1-3 • S egundo A pocalipse 9:1,11; 11:7; 20:1-3, podem os concluir que o poço do abism o tem um a tam pa (9:l)que pode ser aberta (9:2), fechada (20:3) e selada (20:3). • João vê que o anjo tem a chave do abism o e um a grande corrente (20:1). D iz que ele prendeu a S atanás por m il anos (20:3). E que o fechou no abism o até com pletarem os m il anos. Isso tudo é um sim bolism o. U m espírito não pode ser am arrado com corrente. P rendeu, fechou e selou são term os que denotam a lim itação do seu poder. 109 • N esta cidade os santos do V elho e do N ovo T estam ento estarão unidos. A cidade é form ada de todos os crentes da antiga dispensação (v. 12) e da nova dispensação (v. 14). N enhum daqueles que foram rem idos ficará de fora dessa gloriosa cidade. IV . A N O V A JE R U S A L É M N Ã O É A B E R T A A T U D O - V . 12,27 • A cidade tem um a grande a alta m uralha - M uralha fala de proteção, de segurança. E m bora haja portas (v. 13) e portas abertas (v. 25), nem todos entrarão nessa cidade (v. 27). E m bora as portas estejam abertas, em cada porta há um anjo (v. 12). A ssim , com o D eus colocou um anjo com espada flam ejante para proteger a árvore da vida no É den, assim , tam bém , há um anjo em cada porta. O m uro dem arca a santidade da cidade (v. 10), separando o puro do im puro (v. 27). D eus é o m uro de fogo que protege sua igreja (Z c 2:5). A igreja está segura e nada pode perturbá-la na glória. • O pecado não pode entrar na N ova Jerusalém - (v. 27a) - E m bora a igreja seja aberta a todos, não é aberta a tudo. M uitas vezes a igreja, hoje, tem sido a aberta a tudo, m as não aberta a todos. E xem p lo: P edro e Jesus: A rreda Satanás, m as o P ed ro fica. H oje a igreja tem • A queles que se m antém no seu pecado não podem entrar, senão aqueles cujos nom es estão no L ivro da V ida - (v. 27b) - S om ente os rem idos, os perdoados, os lavados, os arrependidos, os que creram podem entrar pelas portas da cidade santa. V . A N O V A JE R U S A L É M E S T Á C O N S T R U ÍD A S O B R E O F U N D A M E N T O D A V E R D A D E - V . 14 • E sse sím bolo fala da teologia da igreja. A igreja está edificada sobre o fundam ento dos apóstolos. Jesus C risto é a pedra angular desse fundam ento. A igreja do céu, a noiva do C ordeiro, a N ova Jerusalém está edificada sobre o fundam ento dos apóstolos, sobre a verdade revelada, sobre as E scrituras. • A N ova Jerusalém não está edificada sobre P edro, sobre visões e revelações forâneas às E scrituras. A P alavra de D eus é sua base. N ão é um a igreja m ística nem liberal.E la é logocêntrica! V I. A N O V A JE R U S A L É M T E M E S P A Ç O P A R A T O D O S O S R E M ID O S - V . 15-17 • A cidade é quadrangular: com prim ento, largura e altura iguais. A cidade tem doze m il estádios, ou seja, 2.200 km de com prim ento, de largura e de altura. N ão existe nada parecido no planeta. É um a cidade que vai de São P aulo a A racaju. N a N ova Jerusalém , a m aior m ontanha da terra, o pico E verest, desaparece m ais de dezentas e quarenta vezes. E ssa cidade é um verdadeiro cosm os de glória e santidade. • É óbvio que esses núm eros representam a sim etria, a perfeição, a vastidão e a totalidade ideais da N ova Jerusalém . • N ão existem bairros ricos e pobres nessa cidade. T oda a cidade é igual. N ão há casebres nessa cidade. E xistem , sim , m ansões, feitas não por m ãos. D eus é arquiteto e fundador dessa cidade. • A m uralha da cidade m ede 144 côvados, ou seja 70 m etros de altura. • A m edida da cidade é um sím bolo da sua m ajestade, m agnificência, grandeza, suficiência. E ssas m edidas indicam a perfeição da cidade eterna. N ada está fora de ordem ou fora de equilíbrio. V II. A N O V A JE R U S A L É M É L U G A R O N D E S E V IV E E M T O T A L IN T E G R ID A D E - V . 18,21b • N ão apenas a cidade é de ouro puro, m as a praça da cidade, o lugar central, onde as pessoas vivem é de ouro puro, com o vidro transparente. T udo ali vive na luz. T udo está a descoberto. N ada escondido. N ada escam oteado. A integridade é a base de todos os relacionam entos. V III. A N O V A JE R U S A L É M É O L U G A R D E P L E N A C O M U N H Ã O C O M D E U S -V . 22 • N o V elho T estam ento a presença de D eus estava no T abernáculo, depois no T em plo. M as, depois que o véu do tem plo foi rasgado. D eus veio para habitar na igreja. O E spírito Santo enche agora não um edifício, m as os crentes. 110 • N a N ova Jerusalém não haverá tem plo, porque a igreja habitará em D eus e D eus habitará na igreja. H oje D eus habita em nós, então, vam os habitar em D eus. Isso é plena com unhão! A vida no céu será m arcada não por religiosism o, m as vida com D eus. IX . A N O V A JE R U SA L É M É O L U G A R D A M A N IF E S T A Ç Ã O P L E N A D A G L Ó R IA D E D E U S - V . 23-24 • A cidade será ilum inada não m ais pelo sol ou pela lua. A glória de D eus a ilum inará. A lâm pada que reflete a glória de D eus é o C ordeiro. C risto será a lâm pada que m anterá a luz da igreja sem pre acesa. • A noiva do C ordeiro não é com o a M eretriz que se prostituiu com os reis da terra. O s reis da terra é que vieram a ela para conhecer a glória do seu N oivo e depositar aos seus pés as suas coroas. • E sta igreja não está a serviço dos reis, ela está a serviço do R E I. X . A N O V A JE R U S A L É M É O P A R A ÍS O R E S T A U R A D O , O N D E C O R R E O R IO D A V ID A -22:1-2 • A N ova Jerusalém é um a cidade, um jardim , um a noiva. O jardim perdido no É den é o jardim reconquistado no céu. L á o hom em foi im pedido pelo pecado de com er da árvore da vida, aqui ele pode se alim entar da árvore da vida. L á ele adoeceu pelo pecado, aquele é curado do pecado. L á ele foi sentenciado de m orte, aquele ele tom a posse da vida eterna. • N o Jardim do É den havia quatro rios. N esse Jardim C elestial, há um único rio, o R io da V ida. E le flui do trono de D eus. E le sim boliza a vida eterna, a salvação perfeita e gratuita, o dom da soberana graça de D eus. P or onde ele passa ele traz vida, cura e salvação. O rio da V ida sim boliza a vida abundante na gloriosa cidade. X I. A N O V A JE R U S A L É M É O N D E E S T Á O T R O N O D E D E U S - 22:3-4 • O trono fala da soberania e do governo de D eus. O Senhor governa sobre essa igreja. E la é com andada por aquele que está no trono. E la é subm issa, fiel. E sse é um trono de am or. O s súditos tam bém são reis. E les obedecem prazerosam ente. • A igreja pode estar situada onde está o trono de S atanás com o P érgam o, m as o trono de D eus está no coração da igreja. • N a N ova Jerusalém vam os ter propósito - "O s seus servos o servirão". N osso trabalho será deleitoso. V am os servir A quele que nos serviu e deu a sua vida por nós. O s salvos entrarão no descanso de D eus (H b 4:9). O s salvos descansarão de suas fadigas (A p 14:13), não porém de seu serviço. • N a N ova Jerusalém vam os ter intim idade com o S enhor -"C ontem plarão a sua face...". O que m ais am bicionam os no céu não são as ruas de ouro, os m uros de jaspes luzentes, não são as m ansões ornadas de pedras preciosas, m as contem plar a face do Pai! C éu é intim idade com D eus. E sta é a esperança e a m eta da salvação individual em toda a E scritura: a contem plação de D eus! X II. A N O V A JE R U S A L É M É O N D E O S R E M ID O S V Ã O R E IN A R C O M C R IS T O E T E R N A M E N T E - 22:5 • D eus nos salvou não apenas para irm os para o céu, m as para reinarm os com ele no céu. E le não apenas nos levará para a glória, m as tam bém para o trono. • N ós serem os não apenas servos no céu, m as tam bém reis. N ós reinarem os com o S enhor para sem pre e sem pre. C risto vai com partilhar com sua noiva sua glória, sua autoridade e seu poder. N ós irem os reinar com o reis no novo céu e na nova terra. Q ue honra! Q ue graça! C O N C L U S Ã O 1. V ocê já é um habitante dessa cidade santa? V ocê já tem um a C asa nessa cidade? Seu lugar já está preparado nessa cidade? 2. O nde você colocado o seu coração: na N ova Jerusalém ou na grande B abilônia? 3. A qual igreja você pertence: à N oiva ou à grande M eretriz? 4. Q ual é o seu destino: o P araíso ou o lago do fogo? 111 5. P ara onde você está indo: Para a C asa do P ai, onde o C ordeiro será a lâm pada eterna ou para as trevas exteriores? 6. O nde está o seu prazer: em servir a D eus ou deleitar-se no pecado? 7. H oje é o dia da sua escolha, da sua decisão! E scolha a vida para que você viva eternam ente! A P O C A L IP S E 22:6-21 T E M A : O S D E S A F IO S D O S C ID A D Ã O S D A N O V A JE R U S A L É M IN T R O D U Ç Ã O O céu é m ais do que o nosso destino, é a nossa m otivação. O conhecim ento de que vam os m orar no céu deve m udar nossa vida aqui e agora. A visão da cidade celestial m otivou os patriarcas na form a deles andarem com D eus e o servirem (H b 11:10,13-16). 2. A garantia do céu deve nos levar não ao descuido espiritual, m as a um a vida plena e abundante aqui e agora. 3. E ste texto tem alguns desafios para os habitantes da N ova Jerusalém : I. O S H A B IT A N T E S D A N O V A JE R U SA L É M D E V E M G U A R D A R A P A L A V R A D O S E U S E N H O R - V . 6-11,18,19 1. A revelação do A pocalipse é absolutam ente confiável - v. 6 • João trata aqui da indisputável confiabilidade do L ivro de A pocalipse. E ste livro não é o A pocalipse de João, m as A pocalipse de Jesus. É revelação a partir do céu. É P alavra de D eus, por isso, absolutam ente fiel e verdadeira. A pocalipse é um livro verdadeiram ente de origem divina. • O m esm o D eus que revelou sua Palavra aos profetas, tam bém revelou-se a m ensagem do A pocalipse a João, através do seu anjo (v. 6). • D eus está autenticando o A pocalipse com o um livro absolutam ente inspirado, canônico., 2. A observância da revelação do A pocalipse produz bem -aventurança - v. 7b • E m prim eiro lugar, guardar significa aceitar o conteúdo com o legítim o, não m udar, não acrescentar nem subtrair nada ao seu conteúdo (D t 4:2; P v 30:5-6). Isso é valorizar a integridade do texto. • E m segundo lugar, guardar significa obedecer, praticar, observar. Isso é valorizar a im portância do texto. • A s profecias do A pocalipse não foram escritas para satisfazerem a curiosidade intelectual quanto ao futuro; foram escritas para que a igreja seja capaz de viver dentro da vontade de D eus. A profecia não é apenas para inform ar sobre o fim , m as para preparar um povo santo para o fim . 3. A m ensagem do A pocalipse vem de D eus, é sobre Jesus, por m eio anjo a João, para a igreja - v. 8,9 a) D eu s é a fon te revelatória d o livro - O v. 6 nos inform a que o S enhor é quem enviou o seu anjo para m ostrar a João as coisas que em breve devem acontecer. b) Jesu s é o con teúd o d a m en sagem d o livro - O livro trata da revelação de Jesus C risto, sua glória, sua m ensagem , sua noiva, sua vitória. c) O an jo foi o in stru m en to q u e D eus u sou p ara m ostrar a João o con teú d o d o livro - O anjo não é a fonte da revelação, m as apenas seu instrum ento. d) João foi a testem u n h a ocu lar e o recip ien te d a revelação - E le ouviu e viu. E ssas coisas foram tão esm agadoras que ele caiu com o m orto aos pés de C risto e agora se prostra diante do agente. C risto o levantou e o anjo rejeitou sua adoração. c) A igreja foi a d estin atária d o livro - A m ensagem foi enviada às sete igrejas da Á sia, bem com o a todas as igrejas em todos os lugares em todos os tem pos. 4. A m ensagem do A pocalipse não deve ser selada, m as proclam ada - v. 10 112 • D aniel foi ordenado a selar o livro até ao tem po do fim . João foi ordenado a não selar as palavras da profecia deste livro. O fim chegou em C risto. D esde a prim eira vinda de C risto, o tem po do fim se iniciou. • A m ensagem da vitória de C risto e da sua igreja precisa ser publicada, anunciada, pregada, a todo o povo. 5. A m ensagem do A pocalipse precisa ser m antida íntegra - v. 18,19 a) O lib eralism o ten ta tirar algo d a E scritu ra - N enhum hom em tem autoridade para retirar nada da P alavra de D eus. O s liberais se levantam para dizer que os m ilagres não existiram , que o registro da criação foi apenas um m ito. E les se levantam para dizer que m uita coisa que está na B íblia é interpolação. N ão podem os negar a origem divina das E scrituras. N ão podem os negar o caráter divinam ente inspirado deste livro. b) O m isticism o tenta acrescen tar algo à E scritu ra - O m isticism o tenta acrescentar algo novo à revelação. P aulo diz que ainda que venha um anjo do céu para pregar outro evangelho deve ser rejeitado. II. O S H A B IT A N T E S D A N O V A JE R U SA L É M D E V E M E S T A R P R E P A R A D O S P A R A O JU L G A M E N T O D O SE N H O R -V . 12-15 1. Jesus virá com o aquele que julga retam ente - v. 12 • E le vem . E le vem julgar. E le tem o galardão. E le vem retribuir a cada um segundo as suas obras. • Jesus é o juiz que se assentará no trono. E le vai julgar-nos segundo as nossas obras (M t 25:31-46). • O critério do galardão ou do grau de condenação são as obras. 2. Jesus é o juiz que tem credencial para julgar retam ente - v. 13 • E le está no com eço e no fim . E le conhece tudo. E le é o P ai da eternidade. A origem e a consum ação de todas as coisas. D ele, por m eio dele, e para ele são todas as coisas. • N inguém poderá escapar naquele dia. N inguém poderá fugir. N inguém poderá subornar o seu juízo. O s hom ens ím pios vão se desesperar (6:16-17). 3. O critério para a salvação não são as obras, m as a obra viçaria de C risto na cruz - v. 14 • O s santos não são justos por causa das suas boas obras, m as por causa do sangue do C ordeiro (A p 7:14). • O s habitantes da N ova Jerusalém , entrarão na cidade pelas portas não por causa das suas obras, m as por causa do sangue do C ordeiro (22:14). • N ão são as nossas boas obras que nos levarão para o céu. m as nos e que levarem os nossas obras para o céu (A p 14:13). • O s lavados no sangue do C ordeiro vencem o m aligno (A p 12:11). com em dos frutos da árvore da vida e entram na cidade pelas portas (22:14). 4. T odos aqueles que não foram lavados pelo sangue do C ordeiro ficarão fora da cidade santa - v. 15 • E ste verso contrasta o destino dos perversos com o destino dos salvos. O s rem idos entram na cidade pelas portas. O s perversos são deixados fora da cidade. • A cidade é onde está o trono de D eus. D eus é o santuário dessa cidade. O C ordeiro será a lâm pada dessa cidade. É a cidade cujo arquiteto e fundador é D eus. É cidade de m uros de jaspes luzentes, de praças de ouro. É a m orada de D eus. • A queles que não foram lavados ficarão não apenas fora da cidade, m as serão lançados no charco de fogo (A p 20:15). • O s pecados aqui m encionados são os pecados de im piedade (relacionam ento com D eus - feitiçaria e idolatria) e perversão (relacionam ento com hom ens - cães, im puros, assassinos e m entirosos). E sses pecados já foram m encionados em 21:8,27. 5. D epois do juízo é im possível m udar o destino das pessoas — v. 11 113 • E m G ênesis 2:1-2 a obra da criação foi concluída. E m João 19:30 a obra da redenção foi consum ada. E m A pocalipse 21:6, a consum ação de todas as coisas é declarada. A gora, o destino final das pessoas é selado (A p 22:11). • A prim eira e a terceira sentenças do verso 11 falam dos feitos de alguém , enquanto a segunda e a quarta falam do caráter da pessoa. S ó há dois grupos na hum anidade: os que fazem injustiça e são im undos e os que praticam justiça e são santos. • N ão existe aqui nenhum a solicitação geral para que se continue pecando. • E ssas palavras do texto dizem que o destino das pessoas no juízo não poderá ser alterado. O que for, será para sem pre. N ão haverá m ais arrependim ento nem apostasia. O julgam ento é o fim e anuncia o estado final de justiça e injustiça perm anentes. H averá um a hora que será tarde dem ais para o arrependim ento. • A Palavra de D eus está dizendo que as pessoas que se recusaram a ouvir e a obedecer, continuarão em seu estado de rebeldia eternam ente. E nquanto aqueles que receberam vida nova em C risto, terão esta vida eternam ente. D eus vai entregar as pessoas ao seu próprio estado. III. O S H A B IT A N T E S D A N O V A JE R U S A L É M D E V E M A G U A R D A R A N S IO S A M E N T E A V IN D A D O SE U S E N H O R - V . 7,12,16,17,20. 1. O S enhor da glória é identificado - v. 13,16 a) Jesus é o com eço e o fim (v. 13) - E le é D eus de eternidade a eternidade. T udo vem dele é para ele. b) Jesu s é o ascen d en te e o d escen den te d e D avi (v. 16) - E le é a R aiz e tam bém a G eração de D eus. E le é F ilho e tam bém Senhor de D avi. E le abarca toda a história. c) Jesus é a b rilh an te estrela d a m anh ã (v. 16) - E le anuncia o alvorecer da eternidade, anunciando que esta vida é apenas um prelúdio da vida real no m undo porvir. Jesus é o S alvador divino-hum ano. 2. O S enhor da glória prom ete vir buscar sua noiva sem dem ora - v. 7.12.20 • Jesus com o noivo da igreja já assum iu seu com prom isso de am or com ela. E le já pagou o dote na cruz. A gora, a noiva deve se preparar, se ataviar. • E m breve ele virá ao som de trom betas para buscar sua noiva. E le virá em breve. • M as, se ele prom eteu voltar em breve, porque já tem dois m il anos e ele não voltou ainda? Por que alguns julgam a sua vinda dem orada (2 P e 3:9)? Pedro responde o porquê. D eus deseja dar ao hom em a oportunidade de arrepender-se para que seja salvo (2 Pe 3:9). • O livro de A pocalipse é o outdoor de D eus, anunciando que Jesus vai voltar em breve! A prom essa da vinda de Jesus sem dem ora m ostra com o a com unidade cristã deve viver sem pre na expectativa da vida im inente do S enhor. N inguém sabe o dia nem a hora (M t 24:36). C ada geração deve estar desperta, com o se a vinda do S enhor estivesse às portas (M t 24:42-44). 3. A N oiva do C ordeiro deve clam ar ansiosam ente para o que o seu N oivo venha - v. 17 • O grande anseio de um a noiva não é ter um a casa, m as um esposo. S eu coração não está em coisas, m as no seu A m ado. E la anseia não apenas pelo paraíso, m as pelo A m ado da sua alm a. • O clam or da N oiva é: V em ! E la sem pre ora: M aranata, ora vem S enhor Jesus! (1 C o 16:22). A oração da igreja é: "S enhor Jesus leva a bom term o o teu plano na H istória com vistas à tua vinda". • E sta é um a oração fervorosa da igreja inspirada pelo E spírito Santo. A igreja clam a pela vinda de C risto. O anseio da igreja é pela chegada do seu N oivo para entrar no seu lar eterno. A últim a palavra da igreja é: V em , S enhor Jesus! (A p 22:20). 4. A N oiva do C ordeiro clam a insistentem ente para os sedentos virem a Jesus -v. 17b • A igreja não apenas aguarda o N oivo, m as ela cham a os sedentos para conhecerem o seu A m ado. A igreja proclam a que Jesus satisfaz. E le tem a água da vida. O m undo não satisfaz, só Jesus pode dessedentar a nossa sede. S ó nele há vida eterna. • A igreja proclam a um evangelho de graça e não de obras ou m éritos. 114 • U m a igreja que anseia pela volta de Jesus é um a igreja com prom etida com evangelism o. C O N C L U S Ã O 1. A últim a prom essa das E scrituras diz: "C ertam ente venho sem dem ora": e a últim a oração: "A m ém . V em , Senhor Jesus!" (A p 22:20). 2. A pós essa fervorosa oração de anseio pela segunda vinda de C risto, segue a bênção: "A graça do S enhor Jesus seja com todos" (A p 22:21). F IM
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