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Guias e Dicas
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Importância socioeconômica e ambientalO Set, Notas de estudo de Cultura

eucalipto - eucalipto

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 07/10/2010

diomar-rodrigo-bonetti-12
diomar-rodrigo-bonetti-12 🇧🇷

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Baixe Importância socioeconômica e ambientalO Set e outras Notas de estudo em PDF para Cultura, somente na Docsity! Importância socioeconômica e ambiental O Setor Florestal Brasileiro conta com, aproximadamente, 530 milhões de hectares de Florestas Nativas, 43,5 milhões de hectares em Unidades de Conservação Federal e 4,8 milhões de hectares de Florestas Plantadas com pinus, eucalipto e acácia-negra. Com a exploração de áreas de Florestas Nativas mais a exploração das Florestas Plantadas gera mais de 2 milhões de empregos, contribui com mais de US $ 20 bilhões para o PIB, exporta mais de US$ 4 bilhões (8% do agronegócio) e contribui com 3 bilhões de dólares em impostos, ao ano, arrecadados de 60.000 empresas. As Florestas Plantadas, estão distribuidas estrategicamente, em sua maioria, nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Essas florestas plantadas visam a garantia do suprimento de matéria-prima para as indústrias de papel e celulose, siderurgia a carvão vegetal, lenha, serrados, compensados e lâminas e, painéis reconstituídos (aglomerados, chapas de fibras e MDF). Apesar da participação das plantações florestais estar aumentando em todos os segmentos em relação a das Florestas Nativas, o setor acredita que com base nas expectativas de crescimento de demanda, haverá uma necessidade de plantio em torno de 630 mil hectares ao ano, ao invés dos 200 mil hectares atuais. A Sociedade Brasileira de Silvicultura - SBS distribui essa necessidade de plantio como sendo: 170 mil ha / ano para celulose, 130 mil ha / ano para madeira sólida, 250 mil ha / ano para carvão vegetal e 80 mil ha / ano para energia. Com base nesses dados observa-se a importância do eucalipto por ser uma espécie de uso múltiplo com possibilidade de atender a todos os segmentos acima descritos, principalmente para papel e celulose e energia onde historicamente deu contribuição especial Indicações de Espécies O Brasil em termos climáticos para o cultivo do eucalipto possui duas regiões: tropical e subtropical. A região sudeste, predominantemente tropical e não sujeita a geadas de forte intensidade, concentra a maior área de plantio. Esse é primeiro parâmetro que delimita o uso das espécies de eucalipto para plantio. O outro é a finalidade do uso da matéria-prima do eucalipto. Para atender demandas regionais, a Embrapa em parceria com empresas privadas e instituições públicas avalia desde 1985, 12 importantes espécies em 172 experimentos localizados em nove estados. Esses estudos, ao lado do aperfeiçoamento das técnicas silviculturais, vem propiciando, nas últimas décadas, a expansão da produção pelo aumento da área plantada e pela melhoria na produtividade. Cerca de 3 milhões de hectares já são plantados com Eucaliptos, e em alguns casos, o rendimento se aproxima dos 50 m3 de madeira por hectare/ano. As espécies indicadas para a região subtropical são E. benthamii (comprovadamente resistente à geada) e E. dunnii (resistência parcial a geadas) (Tabela 1). Para áreas situadas em regiões acima do paralelo 24º Sul, de clima predominantemente tropical, as mais indicadas são E. grandis, E. urophylla, E. saligna, e E. cloeziana para plantios com mudas formadas a partir de sementes de pomares e áreas de produção de sementes. Plantios de sementes híbridas das espécies, E. grandis e E. urophylla, podem ser realizados nas regiões tropicais, independente de testes locais. Para plantios de mudas, formadas por clonagem, são recomendados testes de comportamento do crescimento, e definição do uso da matéria prima. Produção de Mudas A implantação da floresta depende, dentre outros fatores, da utilização de mudas saudáveis, com bom diâmetro de colo, raízes bem formadas, relação parte aérea / sistema radicular adequada, e nutridas adequadamente. Isto garantirá melhor índice de sobrevivência no plantio, maior resistência a estresses ambientais e maior crescimento inicial, influenciando diretamente na qualidade final da floresta. As técnicas a serem adotadas para a produção das mudas devem atender às necessidades de cada produtor, em termos de disponibilidade e localização de área, grau de tecnologia e dos recursos financeiros disponíveis. Existem vários fatores que determinam o método de produção a ser utilizado. Dentre eles, podem se destacar: Sementes Deve-se escolher sementes de boa procedência, exigindo-se os atestados de fitossanidade e, os resultados analíticos do grau de pureza e germinação. Estes cuidados devem-se ao fato que o uso de sementes de boa qualidade favorecerá a obtenção de floresta produtivas. Existem diversos fornecedores que comercializam sementes de boa qualidade, variando a tecnologia de produção e o grau de melhoramento das árvores produtoras de sementes. Os graus de melhoramento genético admitidos para sementes florestais se subdividem em: Área de Coleta de Sementes (ACS) ACS é um povoamento comercial considerado de boa qualidade, onde algumas árvores de melhor qualidade aparente (melhor fenótipo) são selecionadas para a coleta de sementes. Como essas árvores matrizes não são selecionadas com base no seu valor genético e, ainda, são polinizadas por qualquer árvore em sua volta, o valor genético das suas sementes é limitado. Portanto, o viveirista deverá planejar a operação de produção de mudas, considerando que um grande número de delas deverá ser descartado no processo, devido à grande freqüência de plantas de baixo vigor, má formação e com outros defeitos. A vantagem dessa categoria de semente é o baixo custo e a segurança de maior adaptabilidade ao local de produção. Área de Produção de Sementes (APS) APS é um povoamento isolado de outros da mesma ou de espécies afins, de excelente desempenho quanto à produtividade e à qualidade das árvores, que é submetido a desbastes seletivos, em várias etapas, deixando somente as melhores árvores. Nesse processo, abre-se um amplo espaçamento entre as árvores, proporcionando condições para que as remanescentes desenvolvam suas copas e produzam grandes quantidades de semente. As sementes produzidas na APS são de qualidade genética melhor do que Recipientes A escolha do recipiente determina todo o manejo do viveiro, o tipo de sistema de irrigação a ser utilizado e sua capacidade de produção anual. Dentre os tipos de recipientes que podem ser utilizados na produção de mudas de pínus, podem-se citar: a) Sacos plásticos: ainda hoje utilizados, porém seu uso vem diminuindo gradualmente, devido a grande quantidade de substrato ou solo necessário ao seu enchimento, peso final da muda pronta, área ocupada no viveiro, diminuindo a produção/m2, maior necessidade de mão-de-obra em relação à outros tipos de recipientes e, dificuldades de transporte, além de gerar grande quantidade de resíduos no ato do plantio devido ao seu descarte. Tem como vantagem o baixo custo, a possibilidade de utilização de sistemas de irrigação simples, e a possibilidade de obter mudas de maior tamanho, valorizadas para ornamentação, dependendo da espécie semeada. b) Laminado de pínus: com características semelhantes às dos sacos plásticos, este tipo de embalagem apresenta como vantagem, a possibilidade de utilização de toretes de madeira, refugo de grandes laminadoras, que ainda podem ser desdobrado em lâminas por pequenos tornos, a custo bastante reduzido. As suas desvantagens são as mesmas dos sacos plásticos, e requer mão-de-obra para a sua confecção. Necessita de um bom controle do tempo de formação das mudas, para que não se degrade antes do período de plantio devido ao ataque de fungos decompositores de madeira e, requer cuidados no transporte, visto que, por não ter fundo, pode desagregar e perder o substrato, expondo as raízes e causando o seu ressecamento, o que compromete a sobrevivência das mudas no campo. c) Tubetes plásticos: utilizados na capacidade de 50 cm3 e acondicionados em bandejas próprias, são as recipientes que melhor aceitação tem no mercado atualmente. Apresenta como vantagens o uso racional da área do viveiro, permitindo o acondicionamento de um número grande de mudas, a possibilidade de automatização do sistema de produção de mudas, desde o enchimento das recipientes, até a semeadura e expedição das bandejas para a área de germinação. Os tubetes também possibilitam a sua reutilização, que pode chegar a 5 anos, dependendo da qualidade do plástico utilizado na sua confecção e do armazenamento adequado à sombra. O uso de tubetes requer um cronograma rígido de produção e expedição de mudas para o campo. A manutenção das mudas por um período muito além do período de rustificação pode causar problemas de enovelamento de raízes e deficiências nutricionais, o que se traduz em menor sobrevivência das mudas no campo no plantio, ou mortes posteriores, por problemas de má capacidade de absorção de água da planta ou tombamentos pelo vento das árvores devido à má distribuição das raízes no solo em função do enovelamento acontecido na fase de viveiro (fotos 1 e 2). Enchimento de recipientes A colocação do substrato nas recipientes, requer cuidados para se evitar que o mesmo torne-se compactado, prejudicando a germinação das sementes e o desenvolvimento do sistema radicular, o que pode comprometer a sobrevivência das mudas no plantio e o desenvolvimento futuro da árvore. Para recipientes de enchimento manual, como os sacos plásticos e laminados de pínus, apenas a experiência poderá definir o quanto o substrato poderá ser compactado manualmente de modo a não se desagregar na hora da retirada da muda, e ao mesmo tempo permitir um bom desenvolvimento do sistema radicular. No caso dos tubetes, existem máquinas próprias para a atividade de enchimento de substrato, também conhecidas com mesas vibratórias, que permitem dosar a quantidade de substrato e a compactação do mesmo por todo o perfil da embalagem de maneira adequada (Figura 1). É importante ressaltar, que para qualquer tipo de embalagem ou substrato, no momento do enchimento, este deve estar umedecido (nunca encharcado), para a melhor agregação das partículas e a compactação adequada. Substratos secos não agregam as partículas e não permitem compactação, e no caso de recipientes sem fundo como laminados e tubetes, escoam pela parte de baixo.Sistemas de irrigação A irrigação é uma dos fatores de maior importância do viveiro. O excesso e a falta d'água, podem comprometer qualquer uma das fases de formação das mudas. À escolha do equipamento adequado, associa-se o manejo do sistema como um todo, onde devem ser considerados dentre outros fatores, o tipo de substrato e recipientes utilizados pelo produtor, a espécie escolhida para a produção de mudas, a fase em que a muda se encontra de desenvolvimento (germinação incluindo repicagem, crescimento ou rustificação), a época do ano em que se está produzindo, a região onde está instalado o viveiro em função da temperatura e do regime de chuvas e, hora do dia em que se está realizando a operação de irrigação. Assim, em regiões calor intenso com inverno ameno, normalmente, a exigência das mudas por água em qualquer fase do desenvolvimento é maior que em regiões de clima temperado. Por outro lado, alguns tipos de substratos, por terem menor capacidade de retenção de água, exigem que se aplique mais água a cada irrigação, ou que se aumente a freqüência das mesmas. As horas do dia em que deverão ocorrer a irrigação também merecem atenção. Nos períodos mais quentes do dia, geralmente entre 12 a 14h30' não se deve praticar a irrigação, sob pena de queimar as mudas. É recomendável que a mesma se processe nas primeiras horas do dia, após as 15h00' e ao entardecer. O tempo que o sistema deve permanecer ligado, e o número de irrigações ao longo do dia, deve ser determinado pela experiência, observando-se se após a irrigação se processar o substrato se encontra suficientemente úmido sem estar encharcado, e se no intervalo entre uma irrigação e outra, não ocorre murchamento das mudas por falta de água. É importante ressaltar, que para cada etapa de formação das mudas, e para diferentes tipos de recipientes, existem diferentes sistemas de irrigação, com bicos de diferentes vazões, pressão de trabalho e área de cobrimento (Figura 1). Existem no mercado empresas especializadas que prestam assessoria e ajudam o produtor a determinar o melhor equipamento para o seu sistema de produção. Sistemas de irrigação A irrigação é uma dos fatores de maior importância do viveiro. O excesso e a falta d'água, podem comprometer qualquer uma das fases de formação das mudas. À escolha do equipamento adequado, associa-se o manejo do sistema como um todo, onde devem ser considerados dentre outros fatores, o tipo de substrato e recipientes utilizados pelo produtor, a espécie escolhida para a produção de mudas, a fase em que a muda se encontra de desenvolvimento (germinação incluindo repicagem, crescimento ou rustificação), a época do ano em que se está produzindo, a região onde está instalado o viveiro em função da temperatura e do regime de chuvas e, hora do dia em que se está realizando a operação de irrigação. Assim, em regiões calor intenso com inverno ameno, normalmente, a exigência das mudas por água em qualquer fase do desenvolvimento é maior que em regiões de clima temperado. Por outro lado, alguns tipos de substratos, por terem menor capacidade de retenção de água, exigem que se aplique mais água a cada irrigação, ou que se aumente a freqüência das mesmas. As horas do dia em que deverão ocorrer a irrigação também merecem atenção. Nos períodos mais quentes do dia, geralmente entre 12 a 14h30' não se deve praticar a irrigação, sob pena de queimar as mudas. É recomendável que a mesma se processe nas primeiras horas do dia, após as 15h00' e ao entardecer. O tempo que o sistema deve permanecer ligado, e o número de irrigações ao longo do dia, deve ser determinado pela experiência, observando-se se após a irrigação se processar o substrato se encontra suficientemente úmido sem estar encharcado, e se no intervalo entre uma irrigação e outra, não ocorre murchamento das mudas por falta de água. É importante ressaltar, que para cada etapa de formação das mudas, e para diferentes tipos de recipientes, existem diferentes sistemas de irrigação, com bicos de diferentes vazões, pressão de trabalho e área de cobrimento (Figura 1). Existem no mercado empresas especializadas que prestam assessoria e ajudam o produtor a determinar o melhor equipamento para o seu sistema de produção. Etapas de formação das mudas A formação das mudas de eucalitpo é uma das fases mais importantes de sua produção e se constitui de etapas às quais devermos dedicar o máximo esmero. 1. Semeadura 2. Crescimento das mudas 3. Rustificação das mudas Semeadura A semeadura é uma das etapas que mais influenciam no índice de germinação das sementes, e conseqüentemente, no rendimento do viveiro. Para o êxito da operação, algumas considerações devem ser observadas: 1. Preparo das semeadura e semeadura 2. Repicagem 3. Sombreamento 4. Irrigação 5. Adubação Preparo da semeadura e semeio As sementes de eucaliptos, por seu tamanho, apresentam-se muitas vezes, com uma quantidade alta de material inerte misturado, principalmente sementes não fecundadas, reduzindo o número de sementes viáveis por kg. É recomendável passar a semente por um separador de ar. Este procedimento aumenta a eficiência da semeadura, evitando que sementes vazias sejam semeadas no lugar das férteis. Com o uso de peneiras classificadoras (malhas de 2,0 mm; 1,68 mm; 1,41 mm e 1,19 mm) e agitador mecânico, pode-se separar as sementes do lote a ser semeado por tamanho. Este procedimento aumenta o seu teor de pureza e a velocidade de germinação das sementes. Recomenda- se semear as sementes grandes em lotes separados das pequenas, de modo a aumentar A Figura 1 é ilustrativa doe efeitos negativos do excesso de água na etapa de germinação, que se torna irregular, além da formação de algas verdes em abundância, que competem com as plântulas por luz e nutrientes. Adubação Na fase de germinação das sementes, não se recomenda o uso de adubações. Os substratos adquiridos no mercado, normalmente já vem com uma quantidade de nutrientes suficiente para as necessidades nutricionais das plântulas neste período inicial. Para os substratos formulados pelo produtor, deve-se proceder a incorporação de adubos conforme mencionado no item 2 - Substratos. Crescimento das mudas Densidade de mudas Irrigação Adubação Padronização das mudas Crescimento das mudas Densidade de mudas Nesta etapa, as mudas apresentam um aumento das necessidades nutricionais e de consumo de água, devido à aceleração do seu metabolismo. Ocorre também uma busca mais intensa das plantas por luz solar, resultando na necessidade de modificações no manejo que vinha sendo adotado para a fase de germinação. No caso de utilização de sacos plásticos ou laminados de pínus, é possível manter as mudas no espaçamento original da montagem dos canteiros (100% de ocupação do solo), devido ao tamanho dos recipientes. Já para os tubetes, deve-se adotar a intercalação das mudas, com ocupação de 50% da área de cada bandeja. Esta prática permite aeração melhor entre as mudas, reduzindo o risco de contaminação com fungos fitopatogênicos, possibilita melhor irrigação e aplicação de adubos e, permite melhor insolação das mudas Irrigação A irrigação das mudas nesta fase deve sofrer um aumento em relação à de germinação ser condizente com o aumento da biomassa das plantas, e de seu maior metabolismo. As recomendações sobre os horários para se processá-las, bem como os cuidados com encharcamento ou falta d'água, são as mesmas em relação à fase de germinação. As quantidades de água a serem aplicadas variam em função do período do ano, do tipo de substrato e, da embalagem utilizada. No caso dos tubetes, no verão, recomenda-se uma aplicação que não deve ultrapassar 13 l/m2 de viveiro/dia. No entanto, os ajustes devem ser feitos pelo viveirista para cada situação, verificando o estado de turgidez das mudas e o escorrimento de água do substrato quando apertado entre os dedos. Padronização das mudas Ao final das adubações de crescimento, as mudas devem estar vigorosas, com a copa bem formada e o sistema radicular abundante, notando-se nas extremidades das raízes secundárias, as formações dicotômicas próprias das micorrizas. Nesta etapa, o tamanho das copas deve estar se aproximando ao comprimento dos tubetes, mantendo uma relação parte aérea/sistema radicular de 1:1 aproximadamente e, com o diâmetro de colo aproximando-se de 3 mm. Deve-se processar uma seleção das mudas e, as que estiverem fora de padrão, separadas do lote, retornando às adubações de crescimento. Rustificação das mudas A etapa de rustificação trata da preparar a muda fisiologicamente para o plantio e as primeiras semanas que o sucedem. Nesta etapa, as mudas deverão ser preparadas para a ida ao campo, com reserva nutricional disponível para o pronto crescimento e, ao mesmo tempo, resistentes ao estresse provocado pelas atividade de plantio (falta de água, retirada dos tubetes e transporte). Algumas práticas de rustificação das mudas envolvendo manejo do regime de água e adubação podem minimizar esses problemas. Durante o processo de rustificação deve-se, portanto, considerar os seguintes pontos: 1. irrigação 2. adubação 3. padronização das mudas 4. rrigação A irrigação para rustificação das mudas deve ser paulatinamente diminuída, permitindo um leve murchamento dos ápices, porém, sem crestamento. O processo de rustificação deve ocorrer num prazo de 10 a 15 dias no máximo, e a freqüência deverá partir de duas até uma vez por dia. Adubação Antes de proceder as adubações de rustificação, proceder a lavagem acentuada das acículas para arraste de nitrogênio. Após a lavagem, cortar a irrigação até leve murchamento dos ápices, porém, sem crestamento. A formulação apresentada permite que a haja uma diminuição do ritmo do crescimento em altura das mudas, ao mesmo tempo, favorecendo o desenvolvimento do sistema radicular e engrossamento do diâmetro do colo, o que se traduz em menos tecidos túrgidos e maior reserva nutricional para o período inicial pós plantio, quando as raízes deverão iniciar a exploração do solo ao seu redor. As concentrações e produtos apresentados podem ser ajustadas de acordo com as necessidades do produtor. Sulfato de amônio: 5,0 g/l Super fosfato simples ou Yoorim MG: 10,0 g/ l Cloreto de potássio: 4,0 g/l FTE BR 10: 0,5 g/l Solubilizar os adubos em água e aplicar 3 l dessa solução para cada 1000 tubetes (aplicações intercaladas a cada 3 ou 4 dias para um máximo de ocupação de 500 tubetes/m2). Na etapa de rustificação, o excesso de chuvas pode acarretar deficiências sérias de nitrogênio e eventualmente potássio. O produtor deve ficar atento aos sintomas de deficiência nutricional que eventualmente o lote passe a apresentar, e providenciar as correções necessárias. Padronização das mudas As mudas após o final da etapa de rustificação, deverão passar por um processo de seleção e padronização. Mudas que estiverem fora dos padrões estabelecidos, deverão regressar à fase de rustificação ou, eventualmente, para a de crescimento. Altura da parte aérea: 14 a 15 cm Diâmetro de colo: 3 a 4 mm Sistema radicular ocupando toda a área interna do tubete com bom desenvolvimento e coloração branca Crescimento das mudas Adubação Devido ao ritmo acelerado de crescimento nesta fase, as mudas precisam de uma suplementação maior de nutrientes, sob pena de apresentarem deficiências que comprometem o seu desenvolvimento e podem levar à morte. Imediatamente após a saída da fase de germinação, não se recomenda uma adubação muito carregada, para que as mudas não tenham os tecidos mais jovens e menos lignificados queimados pelo adubo. Dentre várias possibilidades, sugere-se a separação da adubação nesta etapa em duas fases distintas: a) Adubação de arranque (1a a 3a semana após a saída da fase de germinação): Super fosfato simples: 4,6 g/l Sulfato de amônio: 0,3 g/l Cloreto de potássio: 2,1 g/l FTE BR 10: 0,5 g/l Solubilizar os adubos em água e aplicar 3 l dessa solução para cada 1000 tubetes (6 a 8 aplicações intercaladas a cada 3 dias). Antes da aplicação da solução de adubos, é importante reduzir-se a irrigação das mudas, provocando um pequeno murchamento das mudas, de modo a otimizar o aproveitamento da solução, que de outra forma se perderia por saturação de água no substrato. As aplicações devem ser realizadas às primeiras horas do dia, ou ao entardecer, e nunca nos horários de maior insolação e calor. Após a adubação, proceder imediatamente uma irrigação para lavagem da parte aérea, evitando a queima das acículas pelos adubos, especialmente o sulfato de amônio. O ritmo proposto entre as aplicações, mantém a quantidade de nutrientes no substrato, normalmente, fazem o sulavento, distribuem o adubo e efetivam o plantio. No sistema semi mecanizado, as operações de preparo de solo e tratos culturais são mecanizados, o plantio propriamente dito e´ manual. - O plantio manual e recomendado para áreas declivosas ou em situações onde não e´ viável o uso de maquinas agrícolas. Os plantios de eucaliptos realizados no sul do Brasil, em sua maioria , adota o sistema manual em função da rusticidade da espécie, da disponibilidade de mão de obra e em muitas situações pelas condições topográficas. Alguns fatores importantes devem ser definidos previamente antes do plantio propriamente dito, com destaque para o espaçamento de plantio, as operações de manejo, os tratos culturais e a adubação das mudas. Constituem-se operações básicas para a implantação de um maciço florestal o preparo de solo e plantio Preparo do solo Os principais itens ligados ao preparo do solo: Planejamento do plantio Construções de estradas Aceiros Limpeza Preparo do solo propriamente dito Planejamemto do plantio No planejamento definem-se as vias de acesso e o dimensionamento/posicionamento dos talhões, ações que facilitarão as operações de plantio, tratos culturais, operações de proteção, principalmente controle de fogo e as operações de retirada da madeira. Observe-se que o dimensionamento/posicionamento dos talhões assume importância estratégica, pois as operações de exploração (derrubada e retirada da madeira) são responsáveis por mais de 30% do custo da madeira produzida e colocada no pátio da fabrica. Construções de estradas A construção das vias de acesso devem considerar a distancia máxima do arraste ou transporte da madeira no interior da floresta, que por razoes técnicas e econômicas não devem ultrapassar os 150 m. Assim, os talhões devem ser dimencionados com no máximo 300 m de largura, com cumprimento variando de 500 a l000 m. A definição do tamanho do talhão é importante também para a proteção da floresta em caso de incêndio, por exemplo, em áreas declivosas, a distância de arraste não deve exceder a 50 m. Aceiros Os aceiros separam os talhões e servem de ligação às estradas de escoamento da produção. Podem ser internos ( com largura de 4 a 5 m) ou de divisa ( com largura de 15 m). Recomenda-se ainda que a cada 4 ou 5 talhões estabeleça-se aceiros internos de 10 m de largura. É desejável que os aceiros possuam leitos carroçáveis com aproximadamente 60 % da largura. A área total ocupada por aceiros, considerando áreas planas ou suavemente onduladas deve ser de 5% da área útil. Limpeza A limpeza da área para plantio corresponde às operações de derrubada, remoção e enleiramento da vegetação/resíduos da exploração. Na limpeza recomenda-se retirar apenas o material lenhoso aproveitável, como por exemplo a lenha ( energia ou carvão) e madeira para serraria, moirões etc, sendo que o restante do material, considerado como resíduo da exploração, deve permanecer no campo como uma importante reserva de nutrientes. Dependendo da densidade da vegetação a ser retirada e da topografia do local (observe- se os aspectos legais), pode-se utilizar equipamentos e/ou maquinas pesadas. Dentre eles podemos citar o correntão, indicado para áreas de capoeira e cerradões; laminas frontais empuradeiras ou frontais cortadeiras. As laminas frontais cortadeiras são mais apropriadas pois fazem menor Preparo do solo propriamente dito As áreas destinadas ao cultivo de essências florestais devem receber cuidados especiais, visto que dela dependerá, em grande parte, o resultado econômico da atividade. O principal objetivo do preparo da área é oferecer condições adequadas ao plantio e estabelecimento das mudas no campo. Como condições adequadas podemos considerar a redução da competição por ervas daninhas, melhoria das condições físicas do solo ( ausência de compactação) e a presença de resíduos da exploração (folhas e galhos devidamente trabalhados para não prejudicarem as operações que demandam uso de maquinas). Estes resíduos são importantes na manutenção da matéria orgânica no solo e consequentemente na ciclagem e disponibilização de nutrientes às plantas. spectos gerais Alguns fatores importantes devem ser definidos antes do plantio propriamente dito, com destaque para o espaçamento de plantio e suas características. Espaçamento O espaçamento influenciará as taxas de crescimento, a qualidade da madeira produzida, a idade de corte, os desbastes, as praticas de manejo e consequentemente nos custos de produção. O espaçamento, ou densidade de plantio, é provavelmente uma das principais técnicas de manejo que visa a qualidade e a produtividade da matéria-prima. Deve ser definido em função dos objetivos do plantio, considerando-se que a influência do espaçamento é mais expressiva no crescimento em diâmetro do que em altura. O planejamento da densidade de plantio também deve visar a obtenção do máximo de retorno por área. Se, por um lado, a densidade for muito baixa, as árvores não aproveitarão todos os recursos como água, nutrientes e luz disponíveis e, por conseqüência, haverá menor produção por unidade de área; mas por outro lado, se a densidade de plantio for muito elevada, tais recursos não serão suficientes para atender a demanda do povoamento, o que também repercutirá no decréscimo de volume e na própria qualidade das árvores. Normalmente os plantios são executados com espaçamentos variando entre 3x2 e 3x3 metros, os quais favorecem os tratos culturais mecânicos. Empresas integradas destinam a madeira dos primeiros desbastes para energia ou celulose, e as árvores remanescentes do povoamento, com porte mais expressivo, são utilizadas para a fabricação de serrados ou para a laminação. Características do espaçamento Espaçamentos maiores (densidade baixa) produção em volume individual, menor custo de implantação, maior número de tratos culturais, maior conicidade de fuste e desbastes tardios. Espaçamentos menores (densidade alta), maior produção em volume por hectare, rápido fechamento do dossel, menor número de tratos culturais, menor conicidade do fuste e exigem desbastes precoces. Quanto à forma dos espaçamentos, os quadrados ou retangulares são os mais indicados e praticados, podendo ser bastante apertados para produção de madeira para fins energéticos, ou mais amplos, quando se deseja matéria-prima para fins de fabricação de papel e celulose ou serraria e laminados. Nutrição, Adubação e Calagem Importância da nutrição mineral Embora o eucalipto tenha rápido crescimento, este é muito variável. Os principais fatores que interferem no crescimento estão relacionados com o material genético utilizado e com as condições de solo onde é plantado. Geralmente, são utilizados os solos de baixa fertilidade natural, sendo necessária sua correção com a aplicação de fertilizantes. Avaliações nutricionais em plantios de Eucalyptus spp são importantes para recomendações de uso de fertilizantes minerais, pois propiciam melhor aproveitamento dos nutrientes, resultando em aumento da produtividade florestal. A amostragem correta das árvores é fundamental, para o sucesso dos estudos nutricionais. Recomendações de amostragem foliar Recomenda-se coletar amostras, em árvores dominantes, de folhas recém maduras do meio da copa, durante o verão. Dependendo do regime de chuva e temperatura no período, algumas variações podem ocorrer e neste caso as folhas que deverão ser amostradas podem não estar completamente formadas e/ou ainda não totalmente madura. As folhas devem estar completamente formadas. Nestas condições as folhas apresentam seguintes características morfológicas: aspecto e cor: lisa e brilhante, com coloração verde escura na parte superior e verde pálida na inferior; forma: lanceolada. Recomenda-se que cada amostra seja composta por no mínimo no mínimo 3 árvores dominantes. O número total de amostras compostas, por área, depende entre outros do local, tipo de solo e do material genético plantando. Em termos práticos recomenda-se a coleta de 10 a 20 amostras compostas, por gleba. A interpretação das analises expressas em concentração do elemento nutriente nas folhas nos da idéia da necessidade de reposição do nutriente deficiente. Nutrição, Adubação e Calagem Selecionar os galhos do meio da copa e desses coletar as folhas 3, 4, 5 e 6 identificadas na Figura. Caso a folha 3 não esteja completamente formada e/ou ainda não totalmente apresentar baixos teores de Ca e Mg. O objetivo é elevar o solo a um pH próximo a 5,5 e/ou a Saturação de Bases entre 40 - 50%. 1. Com base nos teores de alumínio do solo: 2. t calcário/ha = 0,2 x mmol (+) Al+³ / dm³ no solo Exemplo: teor de Al+³ no solo = 10 mmol(+) / dm³ t calcário/ha = 0,2 x 10 = 2 Recomendação = aplicação de 2 toneladas de calcáreio/ha 2. Com base nos teores de Ca e Mg do solo 3. t calcário/ha = 2 x [ 20 - (mmol(+) Ca+2 + Mg+2 / dm³ de solo)] Exemplo: teor de Ca+2 + Mg+2 no solo = 19 mmol(+) / dm³ t calcário/ha = 2 x [20 - 19] = 2 Recomendação = Aplicação de 2 t /ha de calcário Na prática não é aconselhável aplicar doses muito elevadas de calcário, pois além de se tornar onerosa ela pode interferir na estrutura do solo e na microfauna. Assim, o ideal é aplicar no máximo 2 toneladas. Caso seja necessário uma aplicação maior, por exemplo 4 toneladas, é aconselhável dividir em 2 aplicações. A primeira aplicação antes do plantio e a segunda quando o plantio estiver com 30 a 36 meses de idade, isto é, junto a adubação de manutenção. Recomendação de adubação mineral Não existem recomendações de adubação baseadas apenas nas análises de solo, e especificas para as diferentes espécies florestais plantadas nos diferentes tipos de solo. De maneira geral, pode-se recomendar a seguinte adubação: Interpretação dos teores de P e K no solo, com base nos resultados da análise química. Teores no solo Interpretação Baixo Médio Alto P (mg/dm³) menor ou igual a 3,0 maior que 3 e menor que 7 maior ou igual a 7 K (mmol(+)/dm³) menor ou igual a 0,5 maior que 0,5 e menor que 1,5 maior ou igual a 1,5 Recomendação de adubação com fertilizante mineral para eucaliptos, com base nos teores de P e K do solo. Interp. Interp. N P205 K20 Fórmula kg/ha g/pl P K B B 30 120 60 08-32-16 375 220 B M/A 30 120 45 10-30-10 400 240 M B 30 90 60 08-30-20 300 180 M M/A 30 90 45 08-28-16 320 190 A B 30 60 60 08-28-16 220 130 A M/A 30 60 30 10-20-10 300 180 B= baixo; M= médio; A=alta As quantidades de adubos sugeridas são com base em um plantio no espaçamento 3m x 2m, o que representa uma população de 1666 árvores/ha. Adubação de plantio A regra é colocar o adubo o mais perto possível da muda. O adubo pode ser aplicado na cova ou no sulco de plantio. No primeiro caso o adubo deve ser colocado no fundo da cova antes do plantio, bem misturado com a terra para evitar danos à raiz das mudas No segundo caso o adubo é distribuído no fundo do sulco de plantio, aberto pelo sulcador, ou outro implemento agricola. Adubação de cobertura Embora não seja uma prática comum a adubação de cobertura é indicada, pois ela complementa a adubação de plantio. No caso de não se fazer a adubação de cobertura, a quantidade recomendada para plantio e cobertura devem ser aplicadas no ato do plantio . A adubação de cobertura é feita aproximadamente 3 meses após o plantio. O adubo é distribuído ao lado das plantas, em faixas ou em coroamento. Após aplicação é recomendado cobri-lo com terra. Adubação de manutenção Tem como objetivo fornecer K, Ca e Mg para as plantas. Deve ser aplicada quando as plantas tiverem de 2,5 a 3,0 anos de idade. Nos caso de solo muito ácido ou baixos teores de Ca e Mg, é recomendando aplicar juntamente com o potássio, o calcário dolomitico na quantidade de 2,0 toneladas por hectare. A aplicação é feita distribuindo o adubo e o Calcário entre as linhas de plantio. Após aplicação deve fazer uma incorporação superficial, isto é, a aproximadamente 5,0 cm de profundidade. Doenças O eucalipto pode ser atacado por vários patógenos, principalmente fungos, desde mudas até árvores adultas. As doenças causam significativos impactos econômicos, de acordo com a espécie atacada e da época do ano. As principais doenças que ocorrem nos eucaliptos são: • Tombamento • Podridão de raízes • Mofo cinzento • Podridão de estacas • Esporotricose • Oidio • Murcha bacteriana • Enfermidade rosada ou rubelose • Cancro • Ferrugem • Murcha de cilindrocladium • Podridão do cerne • Doenças foliares e complexos etiológicos (possuem sintomas de doenças, mais tem origens diversas) • Seca de ponteiros do Vale do Rio Doce (SPEVRD): • Seca de ponteiros de Arapoti (SPEA) • Seca de ponteiros por falta de Boro • Seca da saia do Eucalyptus viminalis Algumas doenças de origem abiótica são importantes, pela intensidade e freqüência com que têm sido verificadas, na cultura do eucalipto. Geralmente, as doenças de origem abiótica são decorrentes de fatores adversos e estressantes do ambiente. Durante ou após a ação do fator adverso, as árvores podem tornar-se suscetíveis à infecção de patógenos secundários. Os principais patógenos secundários (também chamados de doenças abióticas) observados são: • Afogamento do coleto • Enovelamento de raízes • Gomose • Pau-preto • Geada • Granizo Seja qual for o problema, a prescrição de medidas de controle eficientes depende da correto e completo diagnóstico do agente causal. Outro aspecto importante a ser ressaltado é que a implementação de uma medida de controle precisa ser balizada entre sua viabilidade técnica e a econômica. Por vezes, a medida mais eficiente e econômica pode provocar impactos ambientais indesejáveis, como por exemplo a contaminação ambiental por agrotóxico. Tombamento SINTOMAS E SINAIS CAUSAS CONTROLE Lesão necrótica na região do colo da plântula; Ataque de fungos na fase de germinação, destruindo as plântulas; Cultural: Uso de sementes, substrato e água de irrigação livres de patógenos; Lesões escuras na base ou em outras partes da estaca. Colletotrichum sp., Fusarium sp. e Rhizoctonia solani Descontaminação de brotações e recipientes com hipoclorito de sódio e/ou fungicidas; Pulverização de estufas com sulfato de cobre. Esporotricose do eucalipto SINTOMAS E SINAIS CAUSAS CONTROLE Infecção da haste principal de mudas e porção apical de brotações de minicepas; Lesões arroxeadas em folhas; Anelamento e morte de caules e pecíolos. Ataque do fungo Sporothrix eucalypti Uso de controle químico. Oídio SINTOMAS E SINAIS CAUSAS CONTROLE Enrugamento e deformação de folhas jovens e brotações; Aspecto acanoado das folhas adultas; Formação de uma película pulverulenta e esbranquiçada sobre as folhas. Ataque do fungo Oidium sp. Aplicação de fungicidas em mudas severamente afetadas. Murcha bacteriana do eucalipto SINTOMAS E SINAIS CAUSAS CONTROLE Avermelhamento ou amarelecimento da copa em árvores com idade entre 4 e 8 meses; Murcha da folhagem e queda parcial de folhas; Secamento da copa; Ao cortar-se a planta, ocorre exsudação de pús bacteriano no caule. Ataque da bactéria Ralstonia solanacearum. Evitar o plantio de mudas passadas; Usar mudas produzidas em tubetes suspensos; Evitar o dobramento e a compactação da extremidade das raízes no plantio; Evitar preparo de solo que favoreça o afogamento do coleto; Uso de espécies ou procedências resistentes. Enfermidade rosada ou rubelose SINTOMAS E SINAIS CAUSAS CONTROLE Lesões e sinais em galhos e na haste principal de árvores com idade entre 2 a 5 anos; Mortalidade de galhos e hastes. Ataque do fungo Corticium salmonicolor. Uso de espécies ou procedências resistentes. Cancro-do-eucalipto SINTOMAS E SINAIS CAUSAS CONTROLE Secamento da copa e morte de árvores jovens (5 meses em diante) por estrangulamento da colo; Fendilhamento da casca e seu intumescimento; Formação de cancro no tronco, com depressão e rompimento da casca em fitas; Aparecimento de gomose (exsudação de quino). Ataque do fungo Cryphonectria cubensis. Uso de populações resistentes (espécies, procedências, híbridos e clones). Ferrugem SINTOMAS E SINAIS CAUSAS CONTROLE Pontuações cloróticas em folhas jovens e caule em formação; Formação de pústulas de coloração amarelo-vivo sobre lesões (esporos do fungo); Formação de verrugas nas lesões: Seca e morte de tecidos afetados, com aspecto de queima. Ataque do fungo Puccinia psidii. Uso de controle químico em viveiros; Uso de espécies e procedências resistentes Mancha de cilindrocladium SINTOMAS E SINAIS CAUSAS CONTROLE Lesões no ápice ou bordos do limbo foliar que podem atingir toda a folha; Manchas de coloração marrom-claro a marrom arroxeado e cinza; Queda de folhas lesionadas; Desfolha intensa; Lesões necróticas em ramos. Ataque de fungos do gênero Cylindrocladium. Uso de controle químico em viveiros; Uso de espécies e procedências resistentes. Podridão-de-cerne SINTOMAS E SINAIS CAUSAS CONTROLE Ausência de sintomas externos; Podridão interna de coloração esbranquiçada ou parda que ocorre mais pronunciadamente na região medular. Associação de vários grupos de fungos decompositores de madeira. Uso de espécies resistentes ao problema. Doenças foliares secundárias SINTOMAS E SINAIS CAUSAS CONTROLE Causam diferentes tipos de lesões necróticas e queima em folhas e copas de árvores. Ataque de espécies dos fungos Coniella fragariae, Mycosphaerella spp. e Kirramyces epicocoides, Rhizoctonia solani. A pouca expressão destas doenças não tem recomendado medidas de controle. Complexos etiológicos SINTOMAS E SINAIS CAUSAS CONTROLE Seca de ponteiros do Vale do Rio Doce (SPEVRD): Sintomas em plantas com mais de 1 ano. Ataque de espécies dos fungos Coniella fragariae, Mycosphaerella spp. e Kirramyces epicocoides, Rhizoctonia solani. O retorno das condições ambientais normais pode promover a recuperação do desenvolvimento normal das árvores; No caso da seca por falta de boro, a aplicação do elemento no solo, durante o plantio pode evitar ou minimizar e os efeitos do problema; Plantio de espécies resistentes ao problema; Existe tolerância das plantas ao problema da SPEVRD E SPEA, a partir do quarto ano. Seca de ponteiros de Arapoti (SPEA): Sintomas em plantas com menos de 7 meses. Secamento das porções apicais dos ramos e galhos; Redução do crescimento; Perda de touças e árvores severamente afetadas. Fatores ambientais favorecem a ocorrência de distúrbios fisiológicos, predispondo as árvores ao ataque de insetos e a associação de patógenos secundários. Seca de ponteiros por falta de Boro: Encarquilhamento de folhas jovens; Clorose das bordas do limbo até ocorrer necrose; Ramos flácidos sem forma cilíndrica; Fendilhamento da casca, formação de cancro e estrangulamento da haste; Bifurcação do tronco. Fatores ambientais favorecem a ocorrência de distúrbios fisiológicos, predispondo as árvores ao ataque de insetos e a associação de patógenos secundários. Seca da saia do Eucalyptus viminalis: Secamento geral da Deficiência de boro na planta e associação de fungos do gênero Botryosphaeria em cancros de produção do maior volume possível de madeira de pequenos diâmetros, em espaço de tempo menor até o corte final, os desbastes não são necessários. Como cada sítio permite apenas um determinado valor limite de área basal, reduzindo o número de árvores, a área basal máxima se distribuirá por um número menor de árvores remanescentes que atingirão diâmetros maiores. A estratégia mais recomendável é manter o povoamento crescendo em taxas próximas do máximo incremento corrente anual em área basal, o que pode ser conseguido por desbastes leves e freqüentes. O primeiro, ou primeiros desbastes, devem ser pesados para eliminar também árvores mal formadas, tortas, bifurcadas e doentes, mesmo que apresentem dimensões elevadas. Deve-se evitar a retirada de grupos de árvores e procurar manter uma distribuição uniforme de espaçamento entre as árvores remanescentes. Isto evita a formação de clareiras e o crescimento de plantas invasoras entre as árvores. Evita-se também o surgimento de número excessivo de brotações de gemas epicórmicas, que podem prejudicar a qualidade da madeira. Este último inconveniente ocorre devido ao estimulo pela luz de gemas dormentes ao longo do fuste e também quando as árvores entortam devido a desbastes excessivos. Demarcação para desbaste A demarcação do desbaste é uma operação especializada para a qual é necessário treinamento e discernimento para reconhecer as árvores que devem ser retiradas e as que devem permanecer e a importância de uma distribuição adequada de espaço entre as árvores. Para assegurar-se que o número de árvores preconizado por hectare permaneça após o desbaste é recomendável indicar-se o comprimento de duas linhas de árvores que conterão 10 árvores, por exemplo, ao final do desbaste. Um método simples de calcular consiste em multiplicar o número remanescente de árvores pela distância entre linhas, dividir este valor pela área de um hectare (10000 m2 ). Em seguida dividir-se 5 (número de árvores em uma linha) pelo valor anteriormente obtido. O valor resultante é o comprimento de duas linhas onde devem ser deixadas dez árvores. Aplicando para uma distância entre linhas de 3 m: 3 m X 500 = 1500 m / 10000 m2 = 0,15 m-1 5 / 15 m-1= 33,3 m. Portanto, para obter-se a densidade de plantas remanescente pretendida (500 árvores/ha) é necessário deixar-se dez árvores a cada 33 m de linha dupla. Deve ser mencionado que não é necessário deixar-se sempre, por exemplo, cinco árvores em cada linha de 33 m, pode-se se necessário deixar quatro árvores em uma liDeve ser mencionado que não é necessário deixar-se sempre, por exemplo, cinco árvores em cada linha de 33 m, pode-se se necessário deixar quatro árvores em uma linha e seis na outra, e assim por diantenha e seis na outra, e assim por diante Sistemas de desbaste Do ponto de vista econômico e operacional, em grandes áreas é preferível executar-se o corte e extração de madeira mecanizados ao invés do manual, desta maneira é mais econômico fazer-se desbaste sistemático e não o seletivo, no primeiro desbaste. Aplica- se também quando não houver interesse no manejo da rebrota das touças, ou então para espécies que não apresentem rebrota satisfatória. Nos demais casos os desbastes seletivos são os mais recomendáveis. Em geral, nos desbastes sistemáticos se retira totalmente uma linha a cada três linhas de árvores e se efetua o desbaste seletivo, nas duas linhas remanescentes, nos desbastes subsequentes. Este sistema de desbaste é recomendável para plantios muito homogêneos ou seja aqueles plantados com material genético selecionado e com técnicas silviculturais adequadas Produção de madeira para desdobro As recomendações que serão apresentadas a seguir aplicam-se ao Eucalyptus grandis mas em princípio podem também ser utilizadas para outras espécies de eucalipto. O aproveitamento das toras para serraria é tanto mais elevado quanto maior for o diâmetro da tora. Assim, quanto mais cedo o povoamento atingir diâmetros elevados mais lucrativo será o empreendimento florestal. Para atingir este objetivo, os desbastes pesados e precoces são recomendáveis por estimularem precocemente o crescimento em diâmetro. Entretanto, a madeira produzida em idades jovens dos povoamentos, nos quinze primeiros anos de crescimento de Eucalyptus grandis, é de qualidade inferior com elevadas tensões de crescimento. Para aumentar a proporção de madeira de boa qualidade, e limitar a madeira de qualidade inferior a um pequeno cilindro central, deve-se executar desbastes leves inicialmente. Devem também ser atrasados, pelo menos para permitirem a retirada de madeira com dimensões adequadas e mais interessantes do ponto de vista comercial. Os desbastes devem ser leves até o décimo quinto ano e mais pesados após essa idade. Para evitar fustes deformados e supressão exagerada de copa viva, os demais desbastes devem ser repetidos em intervalos mais curtos. Os regimes de desbaste que vem sendo adotados na silvicultura brasileira não seguem a proposta apresentada. De modo geral adotam-se desbastes precoces e pesados com o objetivo de produzir toras de 35 a 45 cm de diâmetro em rotações curtas de 15 a 18 anos. Este regime tem o inconveniente de produzir elevada proporção de madeira juvenil, de baixa qualidade, no cilindro central da tora. Entretanto, é mais versátil em termos de permitir alterar o objetivo para a madeira produzida em função de alterações de mercado. Possibilita ainda maior gama de produtos, em menor tempo, que pode ser interessante comercialmente. Por outro lado, prolongar a rotação para muito mais de 35 anos com o objetivo de aumentar a proporção de madeira de alta qualidade, aumenta o risco de ocorrência de podridão do cerne. Visando assegurar a adoção de manejo específico para o povoamento e a região de interesse, considerando o potencial de produção e o sortimento específicos do povoamento florestal, como função da idade e dos regimes de manejo, é necessário utilizar simuladores de crescimento e produção. Existe no mercado nacional, em fase de implantação, o simulador de crescimento e produção denominado SISEUCALYPTUS. Este simulador, desenvolvido pela EMBRAPA, pode ser uma ferramenta de extrema importância para a definição do regime de desbastes ideal para cada povoamento e situação de mercado. A proposta apresentada acima é apenas uma sugestão que pode ser aplicada em princípio, entretanto deve ser reconsiderada quando houver disponibilidade de dados de inventário e informações de mercado para cada caso Condução da brotação das cepas A eliminação das cepas é a melhor alternativa quando não houver perspectivas de mercado ou interesse na produção de madeira de menores dimensões que poderiam ser obtidas mantendo-se as brotações das cepas. A produção de madeira das árvores remanescentes é maior no caso de eliminação das cepas. A condução das cepas, quando desejável, se faz pela retirada dos brotos extranumerários e manutenção de dois a três brotos por cepa. Os brotos a serem mantidos devem ser bem distribuídos e implantados no tronco o mais próximo possível do solo. Para selecionar corretamente os brotos é necessário aguardar o crescimento dos brotos por pelo menos um ano ou até que ocorra diferenciação clara entre os brotos. Importância A combinação de árvores com pastagens (sistemas silvipastoris), com pastagens e a inclusão de culturas agrícolas durante a fase inicial de desenvolvimento das espécies arbóreas (sistemas agrossilvipastoris) e mesmo a associação de árvores com culturas agrícolas (sistemas silviagrícolas) são de grande aplicabilidade. A atividade florestal exige rotações mais longas que as demais atividades agropecuárias, principalmente para que se obtenha um produto final para serraria. O corte do eucalipto para industrialização ocorre normalmente aos 7 anos de idade, num regime que permite até 3 rotações sucessivas e econômicas, com ciclo final de até 21 anos. Os reflorestamentos tradicionais de eucalipto são representados por densos maciços florestais, plantados em espaçamentos regulares e normalmente com uma única espécie. Entretanto, nas propriedades rurais, além dessa possibilidade de plantio, as árvores também podem ser plantadas de forma integrada com as atividades agrícola e pecuária ou, ainda, como prestadoras de serviços como quebra-ventos, cercas vivas, proteção de animais, sem no entanto esquecer o seu potencial para gerar produtos econômicos. Para que se tenha sucesso nesse empreendimento, precisa-se considerar o espaçamento da espécie florestal. Nesses sistemas normalmente são usadas menores densidades de plantio e diferentes arranjos espaciais das espécies florestais em campo. Plantios mais adensados resultam na produção de um elevado número de árvores com pequenos diâmetros, as quais normalmente são utilizadas para fins menos nobres como lenha, carvão, celulose, engradados e estacas para cercas. Espaçamentos amplos resultam em um número menor de plantas por unidade de área, tornando mais fácil o acesso de máquinas para o plantio e tratos culturais. Facilitam também a retirada da madeira e empregam menos mão-de-obra, além de permitirem a produção de madeira de melhor valor comercial (postes, vigas, esteios e serraria). Como desvantagens há maior necessidade de tratos culturais e menor derrama natural. Na produção de madeira de alta qualidade, para serraria, é necessário que os espaços entre as plantas sejam superiores ao normal. Assim, o manejo florestal deve ser baseado em podas freqüentes e rigorosas, de forma a alcançar um mercado com maiores preços mediante uma mercadoria de maior valor agregado. Dessa forma, a implantação de povoamentos, assim manejados, é naturalmente uma excelente alternativa para se integrar as atividades agrícola, florestal e pecuária em um sistema de produção misto. Práticas de manejo em eucalipto, caracterizadas por espaçamentos iniciais largos, desbastes precoces e pesados e podas altas, revelam-se superiores aos tradicionais, com a produção de madeira de boa qualidade, com bons resultados econômicos. Além disso, permitem a penetração de altos níveis de radiação no sub-bosque, o que, por sua vez, favorece o desenvolvimento satisfatório de outras espécies, também com valor econômico, associadas Sistemas silviagrícolas Gurgel Filho (1962), averiguou os reflexos advindos a um povoamento de eucalipto (Eucalyptus alba Reinw.), no espaçamento de 3m x 1,5m, em decorrência do plantio intercalar de milho, quando da instalação de um povoamento de eucalipto. Observou que à medida que aumentava o número de linhas de milho entre as linhas de eucalipto, crescia o prejuízo causado pela espécie agrícola à espécie florestal. produtor introduzir árvores em sua propriedade são: ser rentável, permitir a diversificação de renda e geração de empregos, ter finalidades protetoras e valor estético. Uma desvantagem aparente da introdução do eucalipto em pastagens é necessidade de se isolar a área plantada, por um período mínimo de 2-3 anos. Há trabalhos, no entanto que mostram que dependendo da espécie de eucalipto e do solo onde o sistema esteja sendo plantdo, no início do segundo ano aos animais já podem entrar na área. Além disso há situações onde a pastagem necessita ser reformada, quando normalmente os animais são retirados da área para permitir essa operação. Em áreas onde a pastagem ainda não foi implantada pode-se associar a espécie florestal com culturas agrícolas nos primeiros anos. Coeficientes técnicos O modelo típico de sistema de produção apresentado envolve o cultivo do eucaliptos em áreas dobradas e de cerrados o que determina coeficientes técnicos para dois diferentes sistemas de produção. No primeiro, prevalecem as áreas dobradas, mais dependentes no uso de mão-de-obra, enquanto que no segundo, nas áreas de cerrados, o sistema de produção se desenvolve mais com o uso da mecanização. Observa-se que a produção em áreas de cerrados permite um maior número de plantas por hectare. Entretanto, na produção final, os retornos financeiros, tanto no cerrados quanto nas áreas dobradas os benefícios econômicos são muito próximos. Durante o levantamento das informações, optou-se por não colocar os custos de administração. Considerando-se os valores de 2% à 3%, observa-se que as atividades tem retorno muito pequeno na produção de Eucalipto. Provavelmente, as empresas que utilizam máquinas e equipamentos próprios, bem como terra de baixo custo de oportunidade, fato que fazem com que os custos sejam menores. Coeficientes técnicos Coeficientes técnicos e econômicos dos sistemas de produção de Eucalyptus no Sudeste do Brasil Especificação Áreas dobradas Áreas de cerrados Mudas (ha) 1000 1666 Replantio (5 a 10%) 50 166 Vendas raízes/tocos (40 m3) R$ 320,00 (20 m3) R$ 160,00 Vendas do desbaste (165 m3) R$ 1.980,00 235 (m3) R$ 2.820,00 Vendas 7 ano (265 m3) R$ (260 m3) R$ 5.300,.00 4.680,00 Insumos 739,25 870,05 Serviços 1.451,57 1.286,97 Outros custos 3,737,42 3.842,42 Custo total 5.928,24 5.999,44 Receita (R$/há) 7.400,00 7.620,00 VPL (R$/ha) 436,21 546,81 VPLA (R$/ha) 78,14 97,95 TIR (%) 11,26% 12,08% Mercado e comercialização A participação brasileira de produtos florestais no mercado mundial é de 2% considerando-se os dados agregados de diferentes áreas, incluindo o eucaliptos. No caso do comércio de papel, o Brasil ocupa o 11º produtor mundial, com 2,2% da produção. Já no caso do comércio de celulose, são 4,2% onde o Brasil é o 7º colocado como produtor mundial. No caso do comércio de madeira serrada a posição brasileira é de 5º produtor mundial, com uma participação relativa de 4,3%. Da mesma forma do comércio de compensados a participação brasileira é de 2,9% enquanto de painéis reconstituídos esse valor cresce para 3% e para 11,1% do comércio de chapas duras. Nos níveis atuais de plantios de eucalipto há uma expectativa de atendimento da demanda até 2007. Mas, há, ainda, a possibilidade de ampliação da produção nacional de eucaliptos em 3 milhões de toneladas até 2005. Outra alternativa, é o da necessidade de ser ampliada a produção de celulose em 3 milhões de toneladas até 2005. Com relação à madeira serrada, espera-se um crescimento, no consumo, de 3% ao ano. Por outro lado, prevê-se um aumento no consumo de eucalipto para a produção de madeira serrada, através de um maior domínio do processo de secagem e produção de painéis reconstituídos. Da mesma forma, estima-se um aumento na produção de móveis em 12%, até 2004, com forte potencial técnico para incorporação de eucalipto como fonte de matéria-prima. Logo, as perspectivas de mercado, para madeira de origem do Eucalyptus, são otimistas Referências CENTRO DE APOIO FLORESTAL DO GRUPO VOTORANTIM. Sistema agroflorestal de maior escala: o caso do eucalipto com cultivos agrícolas na Fazenda São Miguel - Unaí- MG. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO FLORESTAL, 2., 1991, Curitiba. Anais. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1992. v. 1, p. 221-230. COUTO, L.; BARROS, N. F. de; REZENDE, G. C. Interplanting soybean with eucalypt as a 2-tier Agroforestry Venture in South-eastern Brazil. Australian Forest Research, v. 12, n. 4, p. 329-332, 1982. FERREIRA NETO, P. S.; COUTO, L.; GOMES, J. M.; MACEDO, P. R. O.; GARCIA, R. Plantio consorciado de leguminosas com eucalipto como alternativa para a manutenção da produtividade florestal. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO FLORESTAL, 2., 1991, Curitiba. Anais. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1992. v. 1, p. 245-259. GURGEL FILHO, O. A. Plantio do eucalipto consorciado com milho. Silvicultura em São Paulo, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 85-102, 1962. PASSOS, C. A. M.; FERNANDES, E. N.; COUTO, L. Plantio consorciado de Eucalyptus grandis com milho no Vale do Rio Doce, Minas Gerais. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO FLORESTAL, 2., 1991, Curitiba. Anais. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1992. v. 1, p. 409-421. SCHREINER, H. G. Culturas intercalares de soja em reflorestamentos de eucaliptos no Sul - Sudeste do Brasil. Boletim de Pesquisa Florestal, Colombo, n. 18/19, p. 1-10, jun./dez. 1989. SCHREINER, H. G.; BAGGIO, A. J. Sistemas agroflorestais no Sul - Sudeste do Brasil. In: TALLER SOBRE DISENO ESTADISTICO Y EVALUACION ECONOMICA DE SISTEMAS AGROFORESTALES, 1986, Curitiba. Apuntes. Curitiba: EMBRAPA-CNPF; [Roma]: FAO, 1986. p. 45-73. SCHREINER, H. G.; BALLONI, E. 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