Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

entomologia - Reprodução - Desenvolvimento, Notas de estudo de Engenharia Florestal

entomologia - Reprodução - Desenvolvimento

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 14/11/2012

http-engenheiros-florestais-blogspo
http-engenheiros-florestais-blogspo 🇧🇷

4.5

(176)

789 documentos

1 / 15

Documentos relacionados


Pré-visualização parcial do texto

Baixe entomologia - Reprodução - Desenvolvimento e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Florestal, somente na Docsity! Reprodução e Desenvolvimento Reprodução e Desenvolvimento Metamorfose Tipos de larva Chave para identificar larvas Tipos de pupa Morfologia Interna Tegumento Oviparidade. As fêmeas depositam ovos que dão nascimento às larvas ou ninfas. Viviparidade. O desenvolvimento embrionário é completado dentro do corpo da fêmea, que deposita larva ou ninfa em vez de ovos, sendo ela chamada fêmea vivípara. Ovoviviparidade. A fêmea deposita ovos que contém embriões em adiantado estádio de desenvolvimento ou mesmo larvas recém- eclodidas. Ex. mosca da família Tachinidae. Viviparidade adenotrófica. Quando, após a eclosão, as larvas são retidas no corpo das fêmeas, onde se alimentam de secreções de glândulas. Ex. mosca tsé tsé (Glossina). Viviparidade no hemocele. Os ovários partem-se, os ovos são liberados no hemocele, onde se desenvolvem, e quando o desenvolvimento é completado as larvas jovens escapam, devorando a fêmea. Ex. Strepsiptera. Partenogênese. Os óvulos desenvolvem-se completamente, sem nunca terem sido fecundados. Telítoca. Origina apenas fêmeas Arrenótoca. Origina apenas machos Anfítoca. Origina machos e fêmeas Neotenia. Retenção dos caracteres imaturos no estádio adulto. Poliembrionia. Produção de dois ou mais embriões a partir de um único ovo. Às vezes, centenas de indivíduos podem ser originados de um mesmo ovo. Hermafroditismo. Os dois sexos acham-se presentes no mesmo indivíduo. O hermafroditismo funcional é extremamente raro em insetos. Ex. Icerya purchasi. De acordo com o desenvolvimento pós-embrionário, surgem os seguintes tipos de metamorfose: Ametabolia. Não há mudança de forma. O inseto recém-eclodido já possui a forma do adulto. Ex. traça-dos-livros. Hemimetabolia. O inseto recém-eclodido assemelha-se ao adulto, com diferença externa de tamanho, ausência de asas e órgãos genitais imaturos. Holometabolia. Metamorfose completa, que compreende as fase de ovo, larva, pupa e adulto. Vermiforme. Larva ápoda, em que muitas vezes a cabeça não é diferenciada. Ex. larvas de moscas Eruciforme. Larva característica dos lepidópteros normalmente denominadas de lagartas. Apresenta três pares de pernas torácicas e cinco abdominais. Limaciforme. Larva semelhante a lesmas, ápoda. Ex. Algumas espécies de moscas (Diptera, Syrphidae). Curculioniforme. Larva ápoda, recurvada, c/ cabeça diferenciada e quitinizada, branco-leitosa, típica da família Curculionidae (besouros), mas ocorre em outros coleóptero e representantes de outras ordens. Carabiforme. Larva alongada com três pares de pernas torácicas curtas, como as dos besouros da família carabidae. Escarabeiforme. Larva recurvada em forma de C, com três longos pares de pernas torácicas, branco-leitosa, com muitas dobras no tegumento e o último segmento abdominal bastante desenvolvido. Campodeiforme. Larva com três pares de pernas torácicas alongadas. Ágil, predadora, como as das joaninhas (Coccinellidae). Elateriforme. Larva alongada, achatada, com o corpo bastante quitinizado, com três pares de pernas torácicas curtas. Buprestiforme. Larva ápoda, com cabeça pequena, segmentos torácicos alargados, destacando a parte anterior do corpo. Ex. Buprestidae. O mecanismo da muda inicia-se com o rompimento do velho tegumento ao longo de uma linha, a linha da ecdise, que se inicia na sutura epicranial. O inseto escapa de sua cutícula velha e expande suas asas e o corpo devido a contrações de músculos abdominais, concentrando assim o sangue na cabeça e no tórax. A pressão assim criada abre a cutícula ao longo da linha de ecdise, e o inseto vagarosamente dirige-se para fora do velho tegumento. Os insetos podem alimentar-se de quase qualquer tipo de substância orgânica natural, tais como folhas, frutos, xilema, sangue, madeira seca, lã, pena de aves etc. Entretanto, como nos outros animais, as fontes finais de energia são também carboidratos, gorduras e proteínas. Em alguns insetos, como baratas e cupins, a digestão é ajudada por bactérias e protozoários, que são simbiontes intestinais, sendo de importância especial na produção de vitaminas, e capacitam muitos insetos a sobreviverem com alimentos que são pobres em vitaminas. Do ponto de vista nutricional, a maioria dos insetos que se alimentam de plantas (fitófagos) precisam processar uma grande quantidade de alimento porque os níveis de nutrientes nas folhas e ramos geralmente são baixos. O tubo digestivo geralmente é curto e sem áreas para armazenamento, pois os alimento está disponível continuamente. Inicia-se na cavidade oral e termina na válvula cardíaca, no limite com o mesêntero. A primeira porção é a faringe, que ocupa mais ou menos a metade do comprimento da cabeça. Posteriormente à faringe aparece o esôfago, cuja estrutura difere muito pouco da faringe. Papo ou inglúvio - onde o alimento é armazenado por algum tempo. Proventrículo ou moela que constitui uma porção mais ou menos dilatada, sendo dotado de rugas ou dentes quitinosos. A presença de tais dentes no proventrículo dá-lhe uma função trituradora. Consta essencialmente de duas porções: o ventrículo, que representa o mesêntero propriamente dito, e os cecos gástricos, que são estrutura em forma de bolsa. Ventrículo – Completar a digestão iniciada no estomodeu, sendo as enzimas digestivas produzidas principalmente pelo seu epitélio. Quase toda assimilação de substâncias aproveitadas pelo inseto dá-se no ventrículo. Cecos gástricos – O número de cecos gástrico varia de 2 a 8, e a eles atribui-se a função de manutenção de bactérias e outros micro organismo do trato digestivo. Membrana Peritrófica Em alguns insetos, toda ou a maioria da digestão ocorre dentro da membrana peritrófica no espaço endoperitrófico. Em outros, apenas a digestão inicial ocorre nesse espaço e as pequenas moléculas do alimento difundem-se para o espaço ectoperitrófico, onde ocorre a digestão posterior. A fase final de digestão geralmente ocorre na superfície de microvilosidades dos cecos gástricos. Proctodeu É a parte posterior do tubo digestivo; inicia-se separando-se do mesêntero pela válvula pilórica, terminando no ânus, por onde os excrementos são eliminados. A região anterior do proctodeu, que circunda a válvula pilórica, denomina-se piloro. A forma do proctodeu é a de um tubo simples, porém ele se apresenta geralmente diferenciado em duas porções: uma anterior chamada íleo, e a posterior o cólon. Em continuação a este encontra-se o reto, uma porção dilatada em forma de ampola, que contém a abertura terminal, o ânus. Anatomicamente, o aparelho digestivo pode diferir dos demais insetos, por apresentar-se na forma de câmara-filtro, isto é, uma câmara que envolve a parte inicial do mesêntero com a parte anterior ou posterior do proctodeu. Assim, o excesso de líquido sugado passa diretamente da parte inicial para a final do tubo digestivo, sendo eliminado pelo ânus em forma de gotículas. Dessa forma, é possível a sucção contínua da seiva, pois só é aproveitado pelos insetos um suco alimentar concentrado e de fácil absorção. A principal função do sistema de excreção está ligado à homeostase, ou seja, à manutenção da constância do meio interno por meio da remoção de produtos indesejáveis resultantes do metabolismo dos alimentos. Os primeiros órgãos de excreção nos insetos são os tubos de Malpighi, que são muito finos e possuem sua extremidade distal fechada e a basal aberta, contato com aparte anterior do proctodeu. Função: Eles têm função excretora, atuando como reguladores da composição da hemolinfa, à semelhança dos rins dos mamíferos, retirando dela os produtos do metabolismo intermediário do inseto, especialmente sais e resíduos nitrogenados na forma de ácido úrico. Os insetos são predominantemente uricotélicos, isto é, excretam ácido úrico como principal forma de resíduo nitrogenado. A excreção de ácido úrico é bem adaptada à necessidade de conservação da água nos insetos, porque esta substância é insolúvel em água e, assim, pode ser eliminada na forma sólida. O sistema circulatório dos insetos, ao contrário daquele de animais superiores, não desempenha, na grande maioria dos casos, papel no transporte de oxigênio para os tecidos e remoção de gás carbônico destes para o sistema respiratório, mas serve principalmente como um meio de trocas químicas entre os órgãos do corpo, funcionando no transporte de materiais nutritivos, produto de excreção, hormônios etc. O meio circulante chama-se hemolinfa, funciona também como fluido hidráulico para transmissão e manutenção da pressão do sangue durante certos eventos tais como a eclosão, ecdise etc. O aparelho circulatório consta de um vaso que percorre o inseto dorsal e longitudinalmente, chamado vaso dorsal, tecidos associados a este, além de órgãos pulsáteis acessórios. O vaso dorsal apresenta um tubo mais ou menos simples, fechado em sua extremidade posterior e aberto em sua extremidade anterior, formado por fibras musculares envolvidas por uma cobertura de tecido fibroso. O vaso, estendendo-se através do comprimento do corpo, é comumente dividido em duas partes: a posterior, que compreende o segmento do vaso contido no abdome, é o caso do coração, e a anterior, a aorta, que se inicia no tórax, terminando na cabeça, em uma abertura abaixo ou atrás do cérebro. O coração mostra evidência de segmentação, pela presença de aberturas pareadas chamadas ostíolos e por apresentar músculos alares responsáveis por sua sustentação. O coração é composto de uma série de câmaras; estas aparecem em conseqüência ou da ação de tração exercida pelos músculos alares ou por causa da presença de válvulas formadas pelo prolongamento interno dos ostíolos, as válvulas ostiolares. Essas válvulas impedem a volta da hemolinfa do vaso para a cavidade geral do corpo.
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved