Baixe Comprovação do teor de álcool na gasolina e outras Provas em PDF para Sistemas de Informação, somente na Docsity! UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEREDAL DO PARANÁ - UTFPR CAMPUS APUCARANA CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS QUÍMICOS RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL COMPROVAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA APUCARANA 2012 COMPROVAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA Relatório apresentado ao docente do curso de Tecnologia em Processos Químicos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Apucarana, como requisito para obtenção de nota parcial na disciplina de Química Geral. Prof. ME. APUCARANA 2012 AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, estabeleceu uma porcentagem na quantidade de álcool na gasolina, essa porcentagem é de até 25%. Segundo Ministério da agricultura, pecuária e abastecimento: O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 87, Parágrafo único, inciso II, da Constituição, pelo art. 1º do Decreto nº 3.966, de 10 de outubro de 2001, conforme a Resolução nº 30, de 15 de maio de 2003, do Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool - CIMA, e o que consta do Processo nº 21000.003784/2003-59, resolve: Art. 1º Fixar em vinte e cinco por cento o percentual obrigatório de adição de álcool etílico anidro combustível à gasolina. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor a zero hora do dia primeiro de junho de 2003. Art. 3º Fica revogada a Portaria nº 17, de 22 janeiro de 20033. Com esta lei surgiram alguns testes para verificar se ela está sendo cumprida, e visualizar se houve uma consequente diminuição na tentativa de baratear combustível pelo aumento do álcool na mistura. O presente relatório mostra um dos métodos para a quantificação de álcool na gasolina utilizando a de separação de fazes. Usando como amostra 50mL de gasolina coletado em um dos postos de combustível da cidade de Apucarana. 5 OBJETIVO Determina o teor de álcool na gasolina. MATERIAIS E MÉTODOS Dissolveu-se 180g de sal comum em 500mL de água destilada,em um béquer de 500mL, após agitar por um determinado tempo e deixou a solução decantar por alguns minutos, foi observado que nem todo o sal da solução foi dissolvido, formando assim um corpo de fundo. Para melhores resultados, adicionou-se uma pequena quantidade de água, o suficiente para eliminar o corpo de fundo formado, e se repetiu a agitação e decantação. Em uma proveta com tampa de 100mL, foi colocado 50mL de gasolina. Com o auxilio de um béquer foi transferido a solução, preparada no início do experimento, para a proveta com a gasolina até completar seu menisco. Assim que adicionada a solução, a proveta foi levemente agitada, para a melhor interação da solução com o álcool da gasolina. Deixando em repouso a proveta, se pode observar o valor real de gasolina. Fazendo a diferença do volume da gasolina adicionada no inicio do experimento e o volume observado após ocorrido a decantação, foi possível encontrar o volume de álcool. Com o volume final da gasolina encontra-se sua porcentagem e consequentemente, a do álcool também. CONCLUSÃO O processo de decantação utilizado é um processo simples e prático em que a separação é realizada devido a diferença de densidade e a miscibilidade da água e do álcool. Sabendo-se que na gasolina pode ser encontrada outros componentes, como possíveis solventes em que se possibilita a adulteração ou não, não se pode afirmar que o volume exato de álcool seja esse mesmo. Mas como dito, a pratica tem como objetivo apenas identificar o volume de álcool na gasolina através da extração do mesmo com o auxilio de solvente, foi considerado somente valores para a gasolina e álcool. Para a porcentagem calculada, de 20% para o álcool, deixa a gasolina analisada dentro das condições de uso, porém não se pode ignorar o fato de essa ter sido feita com uma pequena amostra e assim sendo não se deve subjugar que o local de onde a amostra foi recolhida esteja 100% dentro dos padrões e sem adulteração. REFERÊNCIAS 1. TAKESHITA, Elaine Vosniak. Adulteração de gasolina por adição de solventes: análise dos parâmetros físico-químicos. Dissertação de mestrado em Engenharia Química. Universidade Federal de Santa Cantarina. Florianópolis-SC, março de 2006. Disponível em: <http://www2.enq.ufsc.br/teses/m159.pdf>. Acesso em 17de dezembro de 2012. 2. VIAN, Carlos Eduardo Freitas. Cana de açúcar - Anidro. Agência de informação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Disponível em:<http:// www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/ CONTAG01_116_22122006154842.html>. Acesso em17 de dezembro de 2012 3. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Portaria nº 554 de 27 de maio de 2003 (vigente). Brasília-DF. Disponível em: <http://extranet.agricultura.gov.br/ sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=338>. Acesso em 17 de dezembro de 2012. 4. COSTA, Alberto F. S.; COZER, Angélica Dias; TOTOLA, Lucas Broseghini; RAMOS, Paulo V. Q.; SILVA, Renan Torezani da. RELATÓRIO III – DETERMINAÇÃO DO TEOR DEÁLCOOL NA GASOLINA COMUM. Universidade Federal do Espírito Santo, Curso de Engenharia Civil. Vitória-ES, setembro de 2011. Disponível em: <http:// pt.scribd.com/doc/66383046/Relatorio-III>. Acesso em 16 de dezembro de 2012