Baixe calculo com geometrica analitica earl swokwoski capitulo15 e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Elétrica, somente na Docsity! NASSCLESLTLTSETSSTDEDDDSDDIDDIDIDSO ES
&8 Cálculo com Geometria Analítica Cop. 14
27 Acheas equações paramétricas da reta de inte
ção dos planos 2:+y + 4:=8ex+3y=2=1
28 Ache a equação do plano por P(1, 3, — 2) que é
paralelo ao plano Sx—4y +32=7,
29 Ache a equação do plano por P(S, 1, 2) que temo
mesmo traço-yz que 0 plano 2x+ 3y-42= 11,
30 Ache a equação do cilindro de geratrizes paralelas
ão eixo-z e que tem como diretriz o círculo no
plano-iy com centro C(4,— 3,0) e raio 5.
31 Ache a equação do elipsóide de centro O, intercep-
to-x8, intercepto-y 3 e intercepto-r 1
32 Ache a equação da superfície obtida pela revolu-
cão do gráfico da equação = xem tomo do eixo-z
33 Dados os pontos P(2,= 1, 1). Q(-3,2,0) e R(%,—
5,3), ache:
(a) um vetor unitário normal ao plano determina-
doporP,QeR
(1) à equação do plano por P, O eR
(e) equações paramétricas da reta por P paralela à
retaporQeR
(DOR
(e) o ângulo entre DP - OR
(8 a área do triângulo POR
(g)a distância de Rá reta por Pe O
34 Ache os ângulos ente as duas retas
ger,
2+1
7
35 Escreva equações paramétricas para cada uma das.
tetas do Exercício 34,
36 Determine se as seguintes retas se interceptam e
em caso afirmativo, ache o ponto de intersecção:
xeZ+6 yel+t 44%
X=-4+5, y=2-M 20 1-4
37 Ache os ângulos entre as retas do Exercício 36
38 Seareta Item equações paramétricasx = 2+1,y=
=143,2= St ache a distância de A(3, 1, 1a.
Exeres, 39-50: Esboce o gráfico da equação.
3924)242-14x+67-8:+10=0
so 4y-3:-15=
a13-s+m=10 a2y=é+l
43 00 442=36
s6 20 +42.
sea mpi+s?
s02=9-2-y
Capítulo 15
“FUNÇÕES COM VALORES VETORIAIS
INTRODUÇÃO
Os valores das funções consideradas até
aqui são números reais. Neste capítulo intro-
duziremos funções cujos valores são vetores.
Exemplo de uma tal função com valor veto-
rialé a velocidade, no instante 1, de um objeto
que se move no espaço. Na Seção 13 estuda-
remos esta aplicação, bem como outros as-
pectos do movimento, tais como aceleração e
força centrípeta.
Definem-se os conceitos de limite, deriva-
dae integral de funções com valores vetoriais
aplicando-se às componentes dos vetores os
métodos já estudados, Isto nos permite obter
rapidamente propriedades análogas às esta-
belecidas para funções nos Capítulos 3 e 5.
Se uma função com valores vetoriais é con-
tínua, então os pontos terminais dos vetores
definem, em seu contradomínio, uma curva em
tês dimensões , reciprocamente, a cada curva
corresponde uma função contínua com valores
vetoriais, Esta correspondência biunívoca é Gil
em aplicações que envolvem um ponto em
movimento ao longo de uma curva. Em parti-
culas, a derivada de uma função com valores
vetoriais nos dá vetores tangentes a uma curva.
Nas Seções 15.4 e 15.5 utilizamos funções
com valores vetoriais para definir curvatura —
urm conceito que permite determinar quanto
uma curva se afasta da direção de sua tangente,
cuquanto muda de forma. A seção final contém
um surpreendente exemplo do uso de vetores
nas demonstrações das leis de Kepler. As de-
monstrações são dificeis e exigem muitas pro-
priedades dos vetores. O presente material deve
ser lido cuidadosamente, com O objetivo de
aquilatar o poder dos métodos vetoriais.
280
15.1 FUNÇÕES COM VALORES VETORIAIS E CURVAS NO ESPAÇO
Pela Definição (1.10), uma função é uma correspondência que
associa a cada elemento de seu domínio D exatamente u
elemento de seu contradomínio E. Se os valores da fu
números reais, referimo-nos à função como uma função com
valores reais, ou função escalar. Estudaremos a seguir funções
com valores vetoriais, denotadas por r (ou por 7); os valores
dessas funções são veiores,
Seja D um conjunto de números reais. Uma função vetorial |
r com domínio D é uma correspondência que associa a cada
número tem D exatamente um vetor r(:) em V;-
* Definição (15.1)
O contradomínio de r na Definição (15.1) consiste em
| todos os vetores possíveis r(t), para tem D. Na Figura 15.1, 0
domínio D é um intervalo fechado; entretanto, D pode ser
F qualquer conjunto de números reais. Esboçamos também o
vetor posição de r(1). No futuro, não fare entre o
“o vetor r(t) em V, e seu vetor posição DB. assim, esboçar r(t)
ia
significará esboçar OP. O ponto terminal P de OP é chamado
ponto terminal de r(1)
Como as irês componentes de r(1) são determin
vocamente para cada em D, podemos escrever
r() = Roi + sto + Ok
onde f, g e h são funções escalares com domínio D. Reciproc:
mente, uma fórmula deste tipo para r(t) define uma funç:
com valores vetoriais. Temos, pois, o seguinte:
Figura 151
Teorema (15.2)
Se D é um conjunto de números reais, então r é uma função
com valores vetoriais com domínio D se e somente se
existem funções escalares f, g e h tais que
|
TO E RO + eco] + (ke |
para todo tem D. -
EXEMPLO 1
Seja nto) = (1+ +
j + Pk tem R
(8) Esboce r(1) e r(3) .
(b) Ache os vetores r(1) que estão em um plano coordenado.
Cap. 15 Funções com valores vetoriais 294
SOLUÇÃO
(a) Fazendo t= 1 et= 3 na fórmula de r(t), obtemos
(=
A Figura 15.2 exibe estes vetores.
-3j+ker()=4i+5+9k
(b) O quadro seguinte exibe os vetores r(t) que estão em um
plano coordenado.
[ Plano que contém | [e Vatorder() | r(
| e(t der(t)
| Plano=y componente-k
Planos É eomporestod
[ o Planos componentej
EXEMPLO 2
Sejarin)=(9
(8) Esboce r(0). (1) e (2)
esteja (+
(b) Descreva g
minais de r(9).
icamente o co
SOLUÇÃO
(a) Façamos t=0, 1 e 2 na fórmula de r(t), como segue:
H2)=i+8)+9k
Tmsaso Fstessão osvetores0A, OB e OC da Figura 15.3.
Figura 152
ui
NASASDADASADASESSSSSSCADASANATAS
Figura 158
Teorema (15.3)
Escrevendo x? + y? em coordenadas polares, temos
P=i a reio
(Note quer = —16, porque r=|r(9]]=0)
O gráfico da equação polarr= 16,0 4 0 < 3xé a parte da
espiral de Arquimedes ilustrada na Figura 15.8 (ver Exemplo 5,
Seção 13.3). A orientação é o sentido anti-horário, conforme
indicado pelas setas.
(b) Substituindo é por 6, obtemos
r(6) = (3 cos G)i+ (3 sen 6)j = 29-08]
etraçamos r(6) como na Figura 15.8.
WD —
Podemos definir o comprimento de uma curva C em três
dimensões exatamente como o fizemos para as curvas planas na
Seção 13.1.
O próximo resultado é análogo ao Teorema (13.5).
e SEER a me
| Se uma curva C admite uma parametrização suave |
| z=H0,=80,
e se C não se intercepta, exceto possivelmente emt= ae t= |
b, então o comprimento L de Cé
Mijastsb
'
L=j AO EUr+ Ur & |
vie)
EXEMPLO 7
Ache o comprimento L da hélice circular
x=acosty=asent,z=bg0sts2x
SOLUÇÃO
A hélice é a parte da curva da Figura 15.6 entre os pontos (a, O,
0) e (a,0, 2x b). Aplicando o Teorema (15.3), obtemos
L
Cap. 15 Funções com valores vetoriais 297
= Vcom ros d+ EF &
[ VEERTREATEE d
o
- F VE TE de
«VETE nvfre
EXERCÍCIO 15.1
Exeres, 1.8: (a) Trace os dois vetores indicados após.
a fórmula de r(). (5) Trace, no mesmo plano, a curva
C determinada por rt) e indique a orientação para os
valores dados de
1 cg=24+(1-92],
ro) (tem R
r(d (2): 120
3 O=(-Distêsa,
rp rgj=2s1s2
4 ry=(Q+cosai-(-sinai,
ra) ra): 0sts2%
K)=(3+Mi+(2-0]+(1+208,
rc tkrO)te=1
KJ=4-3send +3cosik,
TO) nao t=0
rg=ni+4cosg+9sinik,
(0) rx); t=0
8 mQ=tndesecg+2,
(O), (xs; =2/2<4 <a/2
Exeres, 9-18: Trace a curva C definida por r(9 e
indique a orientação.
=ecostise send; Ostsa
=2coshd+3senhg; temR
Mt HO =n4 28) 438%;
Lnd=di Age
tem
0s154
1 n)=(E+Died+dk
Mr(g)=6sendi+4j+25costk; -2xsts 2x
temR
15 ()=a+ 0 + sena; temB
16 r()=0+2]+e%; temR
17 n)=3sen(óis (4-0 OsraS
18 ()= Nie; Oses2x
Exeres. 19:24: Ache o comprimento da curva para-
metrizada.
y=4ê, z=M3 Osts2
y=tsent, a=tcosg Osts]
z=e'sençOsts2
nx=2,
y=48en3%, 2=4c05350st52x
Bx=38,
2=6; Ostst
2Mx=1-2, y=4, 2=3+27, 0sts2
25 Uma concho-espiral é uma curva C que adaite a
parametrização x =aetcost, y=ae!sent,
2=bet;tz O, coma, be pconstantes.
(a) mostre que C está no cone al? = b'(? +).
() Trace Cparaa
(0) Ache o comprimento de C correspondente ao
intervalo-t (0, s)
26 Uma curva tem a parametrização
x=asentsena,y=bsentcosa,
cosnt20,
coma, b, ce q constantes positivas.
298 Cálculo com Geometria Analtica Cop. 15
28 Um retângulo pode ser transformado em umilin-
1a gro unindo-se dois lados opostos e paralelos. À
figura mostra, à esquerda, um retângulo ABCD de
largura 27, Une-se o lado AD ao lado BC, posicio-
nando-se então o ponto 4 em (1, O 0) de modo à
formar parte do cilindro sé +32 = 1, ilustrado à
direita,
(3) Mostre que C está no elipsóide
(b) Mostre que C também está em um plano que
contém o eix
(6) Descreva puriatã, (8) Se | € o segmento de A a cutro ponto P no
27 (8) Mostre que uma cúbica reversa = at, = bê, retângulo e m é o coeficiente angular de 1,
2= cf; tz O intercepta um plano dado no má. mostre que, como curva traçada no cilincio, |
ximo em três pontos. admite a paremenrização x = cos 1, y = sem 1,
tom
(8) Ache o comprimento da cúbica reversa x = 6,
entre os pontos correspondentes (b) Use aparte (a) paramostrar que a curvatraçada
no cilindio, com menor distância de (1, 0, 0) a
outro ponto P, é uma hélice (ver Exemplo +)
de
[ D:
=»
15.2 LIMITES, DERIVADAS E INTEGRAIS
Poderíamos definir limite de uma função com valores vetoriais
F utilizando o método E-6 análogo ao utilizado na Definição
(2.4) (ver Exercício 41); todavia, como r(1) pode expressar-se
em termosdei, je k, onde es componentes são funções escalares
fig eh, É mais simples utilizar a definição seguinte.
Definição (15.4) | Seja r() = f()i + g()j + Mk. O limite de r(f) quando + |
tende para a é
tim nt = [Rm + E soji A
1259]
desde que f, g e htenham limites quando + tende para a.
E
Cap. 15 Funções com valores vetoriais
Assim, para achar lim r(1) tomamos o limite de cada
componente de r(1). Podemos formular defini
análoga à
(15.4) para limites laterais,
ILUSTRAÇÃO
at pn + [Im islã) dia
| =4+6]+5k
Se,em(15.4),
lim A) = a, tim g(o) e lim Ao) = a,
Figura 18.9
Definição (15.5)
Definição (15.6)
então
lim r() = ai + aj + ak.
Fazendo a = a,i + 0,5 + a, obtemos a situação ilustrada na
Figura 15.9, onde C é curva definida por r(1) e OA é o vetor
posição de a. Quando t tendo para a. 0 ponto terminal P de r(t)
tende para À, isto é, r() tende para OA.
Define-se à continuidade de uma função vetorial r da
mesma forma que no caso de uma função escalar. *
Uma função com valores vetoriais r é contínua em a se
im r(o = (o)
|
|
L
Segue-se que, se r(f) = f (Di + g()j + Mt), então r é
contínua em a se e somente se f, g e hi são contínuas em a. A
continuidade em um intervalo é definida na forma usual.
Seja r uma função com valores vetoriais. A derivada de x é
a função com valores vetoriais rº definida por
(9 = lim z tre + 49 = (9)
agr
para todo rtal que o limite exista.
Escrevendo
49) = rt)
E lrto + 49) — no] = tt
PC aaso o.
300 Cálculo com Geometria Analítica Cop.
Teorema (15.7)
<ESESLTETTESSESESDASSESASETTATÇTSEE >
15
então a Definição (15.6) toma a forma familiar das derivadas de
funções escalares introduzidas no Capítulo 3.
O próximo teorema afirma que, para achar r'(4), devemos
diferenciar cada componente de rt).
EMOke/ gchsão diferenciáveis então
o ç
POE + rn
DEMONSTRAÇÃO
Pela Definição (15.6)
(9 = lim mta) nO
amo
im AO + (ra BO + bles AQ] [A + et + h(Ok!
= lim!
so dr
=lim
ao
fer s)-fO,, ate A) 2d j, Mot A) 24]
ar se ar
“Tomando o limite de cada componente, chegamos à conclusão
do teorema.
Se r'(1) existe, dizemos que r é diferenciável em £. Deno-
tamos também as derivadas como segue:
EO = Dix = Era
Podem-se obter derivadas de ordem superior de maneira
análoga. Porexemplo, se f, ge têm derivadas segundas, então
PD =f Mire + Pk
EXEMPLO 1
Sejart)=(n)ire + ek
(8) Ache o domínio de é e determine onde ré contínua.
(5) Acher()er"(0.
SOLUÇÃO
(a) Como ntnãoé definidaser<0,o domínio de ré o conjunto
de números reais positivos. Além disso, r é contínua em todo
seu domínio, pois cada componente define uma função contínua.
Teorema (15.8)
Cop. 15 Funções com valores vetoriais 301
(b) Aplicando o Teorema (15.7), temos
rg) = qi 302) + 2%
Po = -H + 9e3j + Pk
—
O próximo teorema relaciona fórmulas de diferenciação
para funções com valores vetoritis. Note a semelhança com as
fórmulas escalares correspondentes.
Seue v são funções vetoriais diferenciáveis e c é um escalar,
então
10 DpO+VO=vO+"O
(i) Dicu(g] = cuto
| q) DEC) AOL = UP O + POVO
o Diu xv]=uO=x70 + 0x0
DEMONSTRAÇÃO
Provaremos (ii), deixando as outras partes como exercício. Sejam
u(o = (OA FCO) + AOK
“(= gi + (05 + gal
onde cada função escalar f, e 8, é uma função diferenciável de
+. Pela definição de produto escalar
s
uv = fLOSO + FADELO + ADE) = 3 fCOEO
Conseguentemente
D. luto =D, 3h 0084 (9 = 3, Di (O 8 (0)
:
=D e 0+ 00)
5 :
= Sie) + 3, 140 840
e
ua vos vtd:
306 Cálculo com Geometria Anclítica Cop. 15
EXERCÍCIOS 15.2
Eneres. 1-8: Ache 0 domínio de r. (5) Ache r'() e
co.
1n)=-W>Ti+vi=Tj
2 nid=Hiesen3g 3 rD=gd+ (Pesa
4 med sarseng 5 e)
6 nj- Wisdjsok
H)= Wise ek
nO =In( = nie sen + Ex
Exeres. 9:16: (a) Esboce, no plano-xy, a curva de-
terminada por r(1) é indique a orientação. (b) Ache
(0) e trace r(1) e r'(1) para o valor indicado de +
Iucis3ted:
rierãy
= ie (s-nj; t=3
Exeres. 17.20: À curva C é dada parametticamente.
Ache equações paramétricas da tangente a Cem P,
Nx=2P-1, SP +43, 2=81+2:P(1,-2,10)
18x = 4, P-10, 2-4, P861)
pre, 2=2+4P0,0,9)
2 x=tsent, P(u2,0,212)
Exeres. 21-22: À curva C é dada parametricamente
“Ache dois vetores unitários tangentes a Cem P.
P+4;P(1,1,4)
=sent+2y=costz=1;P(2,1,0)
23 Ref, Exercício 25, Seção 15.1. Mostre que a con-
cho-espiral tem a propriedade especial de qu
êngulo de k como vetor tangente r'(9) é con
2 A hélice gera! é uma curva cuja tangente faz
ângulo cons
Mostre
o fixo
ada por x = 3t
y=38, ; rem R é uma hélice geral,
Seterminando um vetor apropriado u
25 Um ponto se move em uma curva C de modo que
O vetor posição rs) de P é igual ao vetor tangente
F(0) para todo 1. Ache equações poramétricas de
Ce trace o gráfico.
26 Um ponto se move sobre uma curva C de modo
que o vetor posição rt) « o vetor tangente r'(9)
Sejam sempre ortogonais, Prove que C está sobre
uma esfera de centro na origem. (Sugestão: Mos-
te que D, Jrtg] = 0)
Exeres. 27-30: Calcule a integral
mf to ag + md
Bj ess
n fl cd md
of, (reli + vi) + (É + 1] de
le rt) sujeito à
condições dadas,
de (Gee NA BK,
r(0)
3j+k
40j + 6VTk,
rO)=i+ 5)
3a rM)=6a-12j+k,
Mr)=6a
ESC
Exeres. 35-36; Se uma curva Ctem vetor tangente a
em um ponto £, então o pleno normal a C em P é o
plano por P com vetor normal a. A
plano normal à curva dada em P,
Exeres, 37-38: Ache D, [u(t) -v(1)) e D [u(t) x v(0),
37 ul) = A+ ES + Pk (= send + cos + 2senik
38 u()=2i+6) + Ch v)=ei-ej+k
39 Seu e v são funções vetoriais que têm limites
quando t+ a, prove:
(a) tim fu(s) + vt] » lim u(o) + lim vt)
Cm [ot - vt) = im vo) - tim vtd
(0) lim cu(s) = e lim u(t), onde cé um escalar.
calar fe uma função vetorial u
têm limites quando t+ a, prove que
Al, fouto) = [5 Ma] pr “9]
41 Prove que lim u(t) = b se e somente se, para todo
€>0,existeumd> Otslqu
que O <|r-o] < é. Desc
resultado.
Iu()-b]l<E sempre
a graficamente este
42 Seu e v'têm limites quando t —» a, prove que
im “(9
Je (MO xl = [im a] x
Exeres. 43-44: Se u e y são diferenciáveis, prove as.
regras para derivadas:
“8 D,(u() + v(0)=
+
Cap. 15 Funções com valores vetoriais 307
4 D,lu(o) x ve] = u(g)x vç) +) x vo)
45 Se fe u são ciferenciáveis, prove que
DU] = 10) + fu
46 Se fe u são diferenciáveis com domínios conse
nientemente restritos, prove a regra da cadeia
DA) = [0 (gt)
47 Seu, ye w são diferenciáveis prove que
Du - vt e] = [9 vt ot)
+ uti evt)s (a)
+ luto vt x wto)
48 Se (9) e u”(1) existem, prove que
D lui) eu (O)=u()xu"(o.
49 Seuevsioi
prove:
em[a,bJecéumes
ef tuo viola f utgais f sta
Bif cima ef una
50 Seu
que
grávelem [ab] ec pertence a V prove
Leco def u(o) dt
qe 3 MOVIMENTO
O movimento se verifica em geral em um plano. Assim é que,
por exemplo, embora a Terra se mova no espaço, sua órbita jaz
em um plano. (Isto será provado na Seção 15.6). Para estudar o
movimento de um ponto Pem um plano coordenado, é essencial
conhecer sua posição (x,y) a todo instante. Como de há
objetos emm
trada em P. Sejam as coordenadas de P dadas pelas equações
paramétricas
para
imento suporemos que sua massa esteja conci
—e—eemmmemem
“
ç
“
e
“
e
li
e
e
vm
e
e
-
e
e
“
ue
e
-
ue
17
Lo PICO, tm)
| 4)
+
ipura 15.14
NESSES)... 7
Cálculo com Geometria Analíica Cap. 15
com tem um intervalo 1. Fazendo
ro) =f(0i+ e(nj
então, quando + varia em 1, a extremidade de rf) descreve a
trajetória C do ponto. Chamamos rtt) o vetor posição de P.
Conforme Figura 15.14, representamos.
r(D="(Di+ go
como um vetor tangente a C com ponto inicial P. O vetor P'(0)
aponta na direção dos valores crescentes de 1 e tem módulo
tro! = APOF+ EO
Sejat umnúmero em, e seja Pço ponto Correspondente
at(ver Figura 15.14).SeC é suave, então, pelo Teorema (13.5),
o comprimento de arco s(t) de C de Pga Pé
so» [ MPF FIEOF a =), teola
Aplicando o Teorema (5.35), obtemos
D, 6) =D, leo de= Ir
Assim, ['(9]| é a taxa de variação do comprimento de arco em
relação ao tempo. Por esta razão chamamos Jr'(B) módulo da
velocidade do ponto. O vetor tangente r'(4) se define com à
valocidade vetorial do ponto P no instante t,e o vetorr"(9é a
aceleração de P. Tal como no caso de r(1), representaremos
"(0 graficamente por um vetor com ponto inicial P. Na maioria
“cos casos, r”(8) está dirigido para o lado côncavo de €, confor-
me ilustrado na Figura 15.14.
A próxima definição resume o assunto € introduz os sím-
bolos ve a para a velocidade e a aceleração.
Definição (15.12)
a(l)
(1)
Pon
A
õ,
Figura 15.15
Cap.15 Funções com valores vetoriais 309
Seja r(g) =xi+ 3) =/(9i + g(0), 0 vetor posição de um ponto
P(s,y) em movimento em um plano-2y, onde té 6 tempo é
fe g têm derivadas primeira e segunda. A velocidade
vetorial, a velocidade e a aceleração de P no instante 1 são:
EXEMPLO 1
O vetor posição de um ponto P que se move em um plano-xy é
rg=(C+mi+r,Osis2
(8) Ache a velocidade e a aceleração de P no instante
(b) Esboce a trajetória C do ponto, juntamente com v(1) e a(1)
SOLUÇÃO o
(2) A velocidade e a aceleração são
“O="()= (+ Mis 3a) =""()= +66
(b) As equações paramétricas de C (obtidas de r(1)) são.
x=E+y=BiOsts2
A tabela relaciona as coordenadas de vários pontos (x, 3) em C.
eo os 1 1,5 ê, |
x 1/0 os 2 315º 6
EM CL
Marcando os pontos e levando em conta a continuidade dos compo-
Cp
Es +" mentes escalaes de r(, obtemos o esboço de C na Figura 15.15.
|
t
|
310 Cólculo com Geometria Analítica Cop. 15
+ Em = 1,0 ponto está em P(2, 1) com
o VD="(=3i+3ea(l)=r"(1)
Pe),
A Figura 15.15 ilustra esses vetores.
A(t, 0)
— % EXEMPLO 2
Mostre que, se um ponto P se move em um círculo de raio ka
uma velocidade constante v, o vetor aceleração tem módulo
| * constante v/k e é dirigido de P para o centro do círculo.
Figura 15.16 soLução
Suponhamos que o centro do círeulo seja a origem O em um
plano-ay, e que a orientação seja anti-horária. Suponhamos
ainda que, no instante t = 0, o ponto P esteja em A(£, 0) e que O
seja o ângulo gerado por OP após t unidades de tempo (ver
Figura 15.16). Como P percarte o circulo com velocidade
constante, a taxa de variação de 8 em relação a « (a velocidade
angular) é ums constante (9. Assim,
S-vodi=od
A integração dá
Ja-fodoo=or+e
para alguma constante e. Como 6 = 0 quando t = 0, vemos que
€= O, isto é, B-= ux, Assim, as coordenadas (x, ») de P são
x=kcos, y=ksen qr
e o vetor posição de Pé
r()=kcos wi +ksenwg
ty Consegientemente,
x | v()="()=— wksenã + wk cos wj
“/Ã a()=1"()=- ck cos wi - uk seno
eentão
* a(t) = w(k cos wti + k sen qtj) =
Isto mostra que a direção do vetor aceleração a(t) é oposta à de
r(9 e, assim, ai) está dirigido de P para O, conforme Figura
15.17, que também apresenta o vetor velocidade v(t)
Figura 15.17
Cap. 15 Funções com vetores veroriais 311
| O módulo de a(s) é
t la(al= | roi
que é uma constante, Além disso,
trt
ve fe(o]= VE oR sen or + (OE cos mr = Va” = uk
e, então, o = vjk. A substituição na fórmula [a(9]] = «3: nos dá
o módulo constante
0]
O vetor aceleração a(s) no Exemplo 2 é chamado vetor de
aceleração centrípeta, e a força que produz a(1) é uma força
centrípeta. Note que o módulo [ja(1)] = 2/+ aumenta se aumen-
tarmos vou reduzimos k, fato evidente para quem quer que tenha
amarrado um objeto à ponta de uma corda, fazendo-a girar
segundo uma trajetória circular.
Nosso estudo do movimento pode estender-se a um ponto
P que se move em um sistema coordenado tridimensional,
Suponhamos que as coordenadas de P no instante t sejam (f(1).
80), (0), com f, 8, A definidas em um intervalo 1. O vetor
posição de P é
(= fGi+ en + hk
Ao variar £, o ponto terminal P de r(t) descreve a trajetória. Tal
como na Definição (15.12), a derivada rº(1), se existe, é o vetor
velocidade v(t) no instante te é um vetortangentea Cem P.O
vetor a(t) = 1º) é a aceleração no instante t. v(t) é o módulo
|iv(o)]l da velocidade e, como no caso de duas dimensões, é igual
àtaxa de variação do comprimento de arco em relação ao tempo.
EXEMPLO 3
O vetor posição de P é r(s) d+30+Pk0sts2.Achea
velocidade e a aceleração de P no instante 1. Esboce a trajetória
de Peexiba v(1) ca(1).
SOLUÇÃO
A velocidade e a aceleração são
ú “OD ="()=21+6] +3ºk ea() = "(= 6) + 61%
| Emt= 1,0 ponto estáem P(2,3,1)e
YD=2i+6] +3kea(1)=6j+ 6%
NESLSESLLLLSSSSSDSSSDLTLTDI.IDSTD DI
316 Cálculo com Geometria Anolívica Cap 15
Exeres. 21-24: Resolva, usando os resultados do
Exemplo 5
21 Um projétil é lançado do solo com velocidade
inicial de 456 m/s e ângulo de elevação de 30".
Determine:
(8) a velocidade no instante +
(6) a atitude máxima
(0) oalcance
(8) a velocidade com que o projétil atinge o solo
22 Faça o Exercício 21 para um ângulo de elevação
de 60".
23 Um jogador de beisebol lança a bola a uma distân-
ciade 100 metros. Se abola é liberada a um ângulo
de 45º com a borizontal, ache sua velocidade
inicial,
24 Um projéil é lançado hotizontalmente com uma
velocidade de 550 m/s, de uma altura de 300
rmeiros acima do solo. Quando atingirá o solo?
25 Para testar a capacidade de resistir a forças-G, um
astronauta é colocado na extremidade de um dis-
positivo centrifugo (ver figura) que gira a uma
velocidade angular o. Se o braço tem 9 metros de
comprimento, ache o número de revoluções por
segundo que resulte em uma aceleração oito vezes
ada gravidade g. (Use [gll= 9,8 ms”)
26 As órbitas da Terra, de Vênus e de Netuno são
quase circulares. Com as informações abaixo, es-
time a velocidade (média) de cada planet, a me-
nos de Ol km/s.
“SÍ. |, Período
Planeta | - (dias)
Terra | 365,3
Vênus | 2247
Netuno |" 60,188
27 Um satélite se move em órbita circular em tomo
da Terra à uma distância de d quilômetros da
superfície da Terra. A magnitude da força de
atração F entre o satélite ca Terra é
mM
Red”
ondem é a massa do satélite, M é a massa da Terra,
Ré o raio da Terra e G é uma constante gravita-
cional, Use os resultados do Exemplo 2 para esta-
belecer a terceira lei de Kepler para órbitas
circulares:
ne - 6
onde T é o período do satélite. (Sugestão: JF]
também é dada por mr" (91)
28 Ref. Exercício 27. Se o período de um satélite é
medido em dias, a terceira lei de Kepler para
órbitas circulares pode ser escri
E+(dorP.
(2) Um satélite se move em órbita circular
acima da superfície da Terra. Admitindo que
raio da Terra seja de 6.300 kun, estimeo período
da órbita do satélite a menos de 001 hora.
(6) Em uma órbita geossincrona, um satélite está
sempre na mesma posição em relação à Terra,
istoé, o período do satélite é de um dia. Estime,
a menos de 1 km, a distância de tal satélite à
superfície da Terra. (Informações deste tipo
são necessárias para posicionar satélites de
comunicação.)
Cop. 15 Funções com valores vetoriais 317
Esxeres. 29:30: Resolva, utilizando os resultados do
30 Um jogador de um time de rugóy lança um passe,
Exemplo 6,
liberando a bola a um ângulo de 30" com a hori-
zontal. Aproxime a velocidade com que à bola
deve ser liberada para chegar ao tecebedor 45 m
campo abaixo. (Desprezar a resistência do at.)
29 Um artemessador lança uma bola de um ponto a
1,80 m acima dosoloe a 17,5 m da placa-slvo a uma
velocidade de 160 kr. Sea gravidade não influís-
se abola seguiria uma retae passariaa 1,20 macima 31 As tesouras verticais de vento nos primeiros 100 m
da placa, conforme figura. Determine a queda d da atmosfera são de grande importância para os.
causada pela gravidade, aviões durante a decolagem ou a aterrissagem.
Define-se à tesoura vertical de vento como D, y,
onde y é a velocidade do vento ek é a altura acima
do solo: Durante rajadas fortes de vento em certo
aeroporto, a velocidade do vento (em milhas/hora)
para altitudes h entre O e 60 metros é estimada em
v=(12+0,006h33i + (10 + 0,005h32)j
Calcule a magntude (módulo) da tesoura vertical
de vento a 45 metros acima do solo.
175m
Placa
am Arremessador
15.4 CURVATURA
Quando um ponto se move sobre uma curva C, pode mudar de
direção mais, ou menos, rapidamente, dependendo de quanto à
curva vire. Para medir a taxa à qual C vira, ou muda de forma,
utilizamos à noção de curvatura. Se r é uma função vetorial e a
curva C determinada por r(t) é suave, então r'(t) é um vetor
tangente a C que aponta sempre na direção determinada pela
orientação de C. Se r'(9) * 0, define-se como segue 0 vetor
unitário tangente T( aC:
vi ário (15.
'etor tangente unitário (15.14) Tg = Pi eo
Como |T()l= 1 para todo 4, vemos, pelo Teorema (15.9),
que, se T é diferenciável, então T'(1) é ortogonal a T(t). Defi-
ne-se o vetor unitário normal principal N(t) a C como o vetor
unitário de mesma direção que T'():
Vetor unitário normal
principal (15.15)
N(9 =
As fórmulas (15.14) e (15.15) aplicam-se tanto a curvas planas
como a curvas no espaço.
Figura 15.22 (2) Ache os unitários T(4) e N(t) da tangente e da normal,
Cop. 15 Funções com vetores vetoriais 319
ÃO representar T(t) ou N(t) por segmentos orientados, SOLUÇÃO
tomamos o ponto inicial no ponto P de C correspondente a £, Gi Eis biilcançã E E
conforme ilustrado na Figura 1 nde utilizamos o símbolo | RE À ei de E da Figura E 24 o
“de ângulo reto para frizar que N(1) e T(1) sãoortogonais. Como | a dois ads iferenciando r(1) e aplicando a Def
O vetor tangente r"(7) aponta na direção dos valores crescentes ç 14), :
Se 4, O mesmo acontece com T(). ” P=-4sentis a cos gs 3
EXEMPLO 1 | Teto] = VIGSERES I6cos TES = VIGET = V35 =5
5 ”
Seja Ca curva plana definida por r(s) = Fi + q. | 1 4 4 3
| Tt) = mim eo) = É pad sk
| (O = Temp rto FendeSosgrok
(b) Esboce C,T()e N(1).
SOLUÇÃO
Diferenciando T(1) e utilizando a Definição (15.15), obtemos
mM
T)=-Scosii-Éseng
(8) Por (15.14) com (= 25 +), !
Qisj-qalgaio
+
1
r = estica
Diferenciando os componentes de T(1), obtemos ta” (1) cos ti - sen sj
Para verificar a ortogonalidade de T(1) e N(1), mostra-se que
TO): N()=0,
É fácil verificar que A Figura 15.24 exibe vetores ui tários típicos T(1) e N(1)
Note-se que a normal principal NL) à hélice circula é sempre
paralela so plano-xy e aponta para o eixo-z.
e
Para definir a curvatura, começaremos com as curvas
planas. As curvas reversas, ou curvas no espaço, serão conside
Tadas mais adiante.
Iron =
Aplicando (15.15) e simplificando, obtemos
N()
(b) O ponto P correspondente a t= 1 é (1, 1). Substituindo, + a, VBR curva plana suave C admite muitas parametrizações
fiferentes. Às vezes é conveniente usar como parâmetro O
Somprimento de arco medido ao longo de C. Conforme Figura
15.25, seja A um ponto fixo de C e denotemos por s o compri-
mento do arco ÁP de 4 a um ponto arbitrário P(s, 3) de C,
Suponhamos C dada paremetricamente por
TO Elie) e NO)»
Para verificar a ortogonalidade de T(1) e N(1), mostramos que
T(1): N(1)=0. A Figura 15.23 é um esboço desses vetores e da
curva (uma parábola) !
E a
EXEMPLO 2 i
Seja C determinada por |
x=Í(9),y= (5); s = comprimento de AP
Assim, a cada valor des corresponde um ponto P(f(5), g(s)) em C
que está z 5 unidades de A, medidas ao longo de C, À. orientação
de C é determinada pelos valores crescentes de s, Chamaremos s
* O parâmetro comprimento de arco, para a curva C.
MD=4costi+4seng+ 3,120 ' Figura 1525 A próxima definição resume o que acabamos de dizer
Esboce C e ache T(1) e N(1)
NESLESSESSSSSSSSDSDSSSSASSSSSSDDSDDI
ay
Figura 15.26
| uma cuiva C sé existe uma parametrização,
Sais T
Uma variável s Eum parâmetro comprimento de a
EXEMPLO3
Ache uma parametrização por comprimento de arco para O
círculo +y)=,k>0.
SOLUÇÃO
Sejam A(f, 0) o ponto fixo da Definição (15.16) e P(x,») um
ponto arbitrário do círculo. Denotemos por s o comprimento do
arco circular ÁP., medido em sentido anti-horário de A a P (ver
Figura 15.26). Se 6 é a medida em radianos do ângulo AOP,
então as equações paramátricas do círculo são
x=kcos0,y=ksen6;0s052%
Por(L14),
s=4, ou 0-7
Como 0 <s s 2xk corresponde a0 s 8.5 2x, uma parameirização
por comprimento de arco para o círculo é
x=kosd,y= sendo Ok
“Tomando um ponto fixo diferente, poderíamos obter ou-
tras parametrizações por comprimento de arco.
Aa ga
Nas instruções para os Exercícios 49-52 encontra-se um
método geral para obter parametrizações de curvas por compri-
mento de arco. É um método bastante fastidioso, no mínimo.
Entretanto, como veremos, há grande conveniência em traba-
lharmos com tais parametrizações.
Se uma curva C admite uma parametrização por compri-
mento de arco como na Definição (15.16), então o vetor posição
do ponto P(x, y) de C é
r(=2i+d
+ a(o
Cop. 15 Funções com valores vetoriais 321
Diferenciando em relação ao parâmetro comprimento de
arco s obtemos um vetor tangente a C,
ro = Eis Lj = poi + po
O módulo de r'(5) é
o — teol= (&)-(2)- JE a
Figura 1527
onde aplicamos (13.6). Assim, para uma dada parametrização
por comprimento de arco, r'(s) é um vetor unitário tangente a
Cem P. Tal como em (15.14), com t=s, denotaremos por T(s)
este vetor tangente unitário.
Para cada valor de s, seja O o ângulo entre T(s) e i,
conforme ilustrado fia Figura 15.27. Note-se que o ângulo 6 é
função de s, pois T(s) é função de s. Podemos usar a taxa de
variação dg/ds de 6 em relação a s para medir 0 quanto a curva
C muda de direção nos vários pontos. Suponhamos um ponto P
que se move ao longo da curva C na Figura 15.28. No ponto R,
a curva muda de direção gradativamente, e o ângulo O entre T(s)
e i muda lentamente, isto é, |dB/ds| é pequeno. Em Q a curva
muda de direção bruscamente, e |db/ds| é grande. Com estas
observações, motivamos a próxima definição.
Definição (15.17) | Suponhamos que uma curva plana suave C admita uma
parametrização por comprimento de árco x = f(s), y = g(s),
e seja 9.0 ângulo entre 0 vetor tangente unitário T(s) e. A
curvatura K de C no ponto P(x, 3) é
o Para a curva da Figura 15.28, a curvatura é rel
pequenanos pontos Res, é grande em O e V. Os dois próximos
exemplos constituem ilustrações da Definição (15.17).
EXEMPLO 4
Prove que à curvatura de uma reta | é zero em qualquer ponto
del
ATT
Ok
Figura 15.28
326 Cóleulo com Geometria Analítica Cap. 1
Figura 15.34
Círculo de
curvatura
Figura 1533
EXEMPLO 8
a:
Uma curva C admite a parametrizaçãox = 1, y
a curvatura no ponto P cortespondentear = £
Fjtem R. Ache
sboce o gráfico
de Ce do círculo de curvatura para P.
SOLUÇÃO
Fazendo (1) = £, g(t) = fe diferenciando, temos
O=P = 8 0=38, g")=6
Substituindo no Teorema (15.19), temos
Io(ey
[29 + GP? *
af
T+ 57
Ser = L então
s6
K = = = 0768
O ponto comespondente at = 1
tem coordenadas (1, 1), e
Orajo de curvatura p nesse pontoé 1/K, ou
= 13.0 gráfico
de Ce o círculo de curvatura aparecem na Figura 15.34, Note que
& curvatura na origem não exist, pois K não é definido se t = 0
A definição de curvatura K = [d6/ds| para curvas planas não
tem análogo imediato em três dimensões, porque o vetor tangente
unitário (9) não pode ser definido em termos de um único êngulo
8.É, assim, necessário adotar um método diferente para curvas no
Cop. IS Funções com vetores verariais 327
espaço. Naturalmente, paricularizada para vetores no plano, à
nova definição de curvatura deve coincidir com (15.17)
Para obteruma chave para uma definição adequada, note.
MOS primeiro que, em duas dimensões, o vetor tangente unitário
Ts) pode escrever-se como
T(s)= cos Oi + sen q;
onde À é o ângulo entre T(5) ei (ver Figura 15.28). Encarando
8 como função de s e diferenciando, obtemos
TO-[20 Bi (eso
Gsm Bi+cosQj)
do
-sen 61 + cos Gi] =
a
Logo, [T'(9) = | a
Is
Com sto passemos à definição de curvatura em três dimensões,
Nosso esquema consiste em descrever o velor langente unitário
T(ç) sem qualquer referência so êngulo 6 e então definir K como
ro)
Suponhamos que uma curva C admita a parametrização
por comprimento de arco
x=/()y = g(9),2=h(5)
E que”, "eh" existam. De acordo com a Figura 15.35, sé o
somprimento de arco 20 longo de C de um ponto fixo À ao ponto
PC), 869), H()). Tal como em duas dimensões, se (5) = (si
+ 869) + A(k É o vetor posição de P, então r'(9) é o vetor
tangente unitário a C em P, denotado por T(s). Como |fT(s)] é
vma constante, segue-se que T'(9) é oriogonal a (5) (ver
Teorema (15.9)). Se T'(9) x O, fazemos
7 Ls
NO = ego
O vetor N(s) é um vetor unitário ortogonal a T(s) e é chamado
Vetor unitário normal principal de C em P. À Figura 15.35
ilustra estes conceitos
E Senna ines
NTE...
Cteuto
Figura 1535
“Tendo obtido um vetor tangente unitário conveniente T(s)
é admitindo a existência de T'(5), seguimos nosso plano e
definimos como segue a curvatura em três dimensões.
com |
Suponhamos uma curva suave no espaço C
parametização por comprimento de arco
=f0)y=e(9),2=h0)
Sejam ro) =f(9)i+ (9 + HO) e TS) = (9): A curvatura |
K de C no ponto P(x, 2) é
|
Definição (15.20)
Como já provamos, a definição precedente se reduz *
(15.17) se C é uma curva plana. Note que
N6) = ET os TH) = ENG)
A fórmula de K na Definição (15:20) é em geral de
aplicação trabalhosa em problemas específicos. Na práxis
seção esabeleceremos uma fórmila mais prática para calcular
a curvatura.
Cap. 15 Funções com valores vetoriais 329
EXERCÍCIOS 15.4
Exeres. 1-6: Ache os unitários da tangente Tt) e da
normal N(t) para a curva C definida por r(t). (9)
esboce o gráfico de C, e exiba T() e N(t) para o valor
de t dado,
2
3 ng=85+36
4 m)=(4+cosdi-(3-sen aj;
5 r)=2s0d+3+2c05%
6 ngm dede
Exeros, 7-18: Ache a curvatura em P de:
7 y=2-%; P(L,1)
8 y= PA,
9 y = dd; P,1)
10 y=in(e=1); PRO
1 y=cos2s PO)
2 y=seex; P(ai3,2)
Bret yevi P3,2)
1 x=t+1, y=Ê+4+3 PL)
1Sz=108 y=1-8 PO
l6x=t-sent y=l-cost P(u2-1,1)
Wx-2sent y=3cs5 P(, 25)
PúvE iva
Exeres. 19:22: Para a curva e o ponto P dados, (3) ache
o rio de curvatura, (b) ache o centro de curvatura e (6)
esboce o gráfico da curva e o círculo de curvaturaem P.
(O, 1)
2 y=1;P1,1)
Exercs. 23-28: Ache os pontos da curva dada em que
a curvatura é máxima.
18x=- cod ya sems
19 y = sena; (342,1)
20 y=secx; P(0,3)
Byset My=coshz
25924 42x36 2692-492 = 36
27 y=lnx 38 y=senx
Exeres, 29-32: Ache os pontos do gráfico da equação
em que a curvatura é 0.
Dye 30 y=tgr
31 y=senhx Bayer
33 Suponha que uma curva C seja o gráfico de uma.
rldo?,
(Sugestão: Use x = 1 cos 0 ey = 1 sen 6 para
expressar C em forma paramétrica )
Exeres. 34-36: Aplique a fórmula do Exercício 33
para achar à curvatura da curva polar em (r, 6).
34 r=a(1-cos0); 0<0<x
35 r=sen20; 0<0<2x
36r=eº
37 Seja Px, 3) um ponto do gráfico de y = f(x) em
que K x 0. Se (k,k) é o centro de curvatura em P,
mostre que
Exercs. 38-42: Use as fórmulas do Exercício 37 para
achar o centro de curvatura para o ponto P do gráfico
da equação. (Ref. Exercícios 7-1).
38y=2-%; P(,1)
39 y=at; PAI
40 y = ed; PO, 1)
Siy=In(x-1); PR)
42 y=cosas PO)
10 Cileulo com Geometria Analítica Cop. 15
43 O trajeto de uma rodovia e de uma rampa de saída
estão referidos a um mesmo sistema de eixos
coordenados, de modo que a rodovia coincide com
ampa de saída começa na origem O.
Lê de O ao
ponto P(3,-1). ara germes quam
conforme figura. Se K(x) é a curvatura da rampa
de saída em (x, 3), ache o centro de curvatura do
arco de citeulo que toma a curvatura em P(3,-1)
contínuzemx=3.
'
war que a cur-
reta é O (ver
m qualquer ponto
Exemplo 4)
45 Prove que a curvatura máxima de uma parábola
ocorre no vértice.
46 Prove que as curvaturas máxima e mínima de uma
elipse estão nas extremidades dos eixos maior e
menor, tespectivamente
47 Prove que a curvatura máxima de uma hipérbole
ocorre nas extremidades do eixo transverso,
48 Prove que retas e círculos são as únicas curvas
planas que têm curvatura constante. (O Exercício
17 €a Seção 15.5 mostra que este resuliado ão é
válido para curvas no espaço)
Exeros, 49.52: Se a curva C da Figura 15.22 admite
uma parametrização suave x x f (9), = 8 (1) então,
pelo Teorema (13.5), a relação entre t e o parâmetro
comprimento de arco s é dada por
= TF TROF da
onde a é o valor de t correspondente ao ponto fixo
Use esta relsção para expressar à curva dada em
termos do parâmetro s se o ponto fixo 4 corresponde
a t=0. (Sugestão: Calcule primeiro a integral para
tua então 0 valor de
10
10
=4sn5 Osts2r
a=ecosn yedsenn 120
83 Proveçuesek
se anula e é contínua em um imervalo (0,0), então
existe uma curva plana C tal que k representa a
curvatura de C como função do comprimento de
arco (Sogestta Se eim 0a), defina
his) -h Mo) de, x = 18) -f cos h(s) dt,
es =sto= fi sen hi) de
54 Use o Exercício 53 para fazer o Exercício 48.
Cop. 15 Funções com valores vetoriais 331
15.5 COMPONENTES TANGENCIAL E NORMAL DA ACELERAÇÃO
Nesta seção utilizaremos o conceito de curvatura para auxiliar
na análise do movimento de objetos.
Seja r() o vetor posição de um ponto móvel P no instante 1,
é Seja s 0 parâmetro comprimento de arco para à curva C
determinada por r(). Se T(s) e N(s) são os vetores unitários
tangentee normal principale se K éa curvatura de C noponto
| correspondente a s, então a velocidade e a aceleração de P |
| podemescrever-se:
Teorema (15.21) |
| “a = GET
) N(s)
Í ali) = ER] + “(
DEMONSTRAÇÃO
A Figura 15.36 é uma interpretação geométrica da fórmula de
i a(t) no enunciado do teorema. Recordemos que o vetor tangente
unitário T(s) a C é dado por
Ai
O = tear
FO=I"OITO
4 Como r(9 = v(t) e Ilr'(9)l = |) = dit, temos a fórmula da
/ velocidade
Diferenciando a equação precedente em relação a te utilizando
as regras da cadeia dos Exercícios 45 e 46 da Seção 15.2,
obtemos
| e então
at = vt) = Sem + Sim
Es nã ,
é «Sto + GÉr
Pi sad Pela observação que segue a Definição (15.20), T*(s) =
x 4) Assim, à última fórmula pode ser escrita
| Figura 15.36
TO + «(£) ED)
E nte Dia
Cálculo com Geometria Ara
Teorema (15.25)
A TITISSSSSSSSDSDDDDDDEDDDDD,DDD II
iea Cop 15
exria Analítica Copls
Pelo Exemplo 5 da seção anterior, a curvatura do círculo
é 1/k. Logo o componente normal da aceleração (ver (15.23) é
(UR, Isto mostra que a aceleração é um vetor de módulo
constante v:/k dirigido de P para o centro do círculo, conforme
se viu no Exemplo 2 da Seção 15.3
2 ————————
Pode-se aplicar (15.23) para obter uma fórmula para a
curvatura de uma curva no espaço C. Se C admite a parametri-
ação nes
x=f(0,y=8(0),2=H0
então C é definida pelo vetor posição
(O =[(Oi+ eta) + Ok
Resolvendo a equação (15.23) em relação a K e considerando
que dsfdt = [t*(9), obtemos o próximo teorema.
Seja C uma curva no espaço com parametrização x = / (9,
y = g(8),2=h(1), onde P”, 8”, h"" existem. A curvatura K no
ponto Pl, y, 2) de C é dada por
EOxPOL ol
*-Cieor CIO
Esta fórmula também se aplica a curvas planas (ver Exer-
cício 16).
EXEMPLO 4
(2) Ache a curvatura K da cúbica reversax = y=,2= Pno
ponto (x, y, 2).
(b) Ache aproximações de K com quatro decimais nos pontos
correspondentes at = 1,2,3€ 4.
SOLUÇÃO
(a) Fazendo
rg=d+ej+k
acurvaé a mesma que a considerada no Exemplo 1. Substituin-
do e'(9 e r'(8) x 1º (0 pelas expressões achadas ali na fórmula
de K no Teorema (15.25), obtemos
296 + 9º + 12 '
Ke oarara DT
Cop. 15 Funções com valores vetoriais 337
Poderíamos também achar K fazendo substituições para ay €
Ir(]lno Teorema (15.25).
(b) Fazendo = 1,2,3.e 4 na fórmula de K obtida na parte (a),
(352)
K
LD (24,8)
0,1664 00132 0,0027 0,009
s seguintes aproximações para K (compare com a tabela
(39,27 (416,68)
Por meio de teoremas sobre limites, pode-se mostrar que
lim K = 0, isto é, a curvatura da curva tende para a de uma reta
quando t aumenta.
EXERCÍCIOS 15.5
Exeres, 1-8: Estabeleça fórmulas gerais para os com-
ponentes tangencia! e normal da aceleração e para a
curvatura da curva C definida por rt).
1 mO=Asgueaj 2 r)=QÊ-nissg
3 nO=3d+BjA3ck 4 r()=4d+0)+2%
r(f)=e(costi+sent))
ro) =coshei+senh
5
6
7 mQ=4cosd+9sengitik
8 ry=elsend+cos+k)
9
Um ponto se move ao longo da parábola y = 2º de
modo que o componente horizontal da velocidade
é sempre 3. Ache os componentes tangencial e
normal da aceleração em P(1, 1)
10 Faça o Exercício 9 se o ponto se move ao longo
do gráfico de y= 20x.
11 Prove que, se um ponto percorre uma curva Ccom
velocidade constante, então a aceleração é sempre.
normalaC.
12 Use o Teorema (15.25) para provar que se um
ponto se mave no espaço com aceleração sempre
igual a 0, estão o movimento é retilíneo.
13 Se um ponto P se move 30 longo de uma curva C
com velocidade constante, mostre que o módulo
da aceleração é diretamente proporcional à curva-
tura da curva
14 No Exercício 13, se um segundo ponto se move
ao longo de C com velocidade igual ao dobro da
de P, mostre que o módulo da aceleração de Q é
quatro vezes maior que o de P.
15 Mostrê que se um ponto se move ao longo do
gráfico de y = f(x) para a sx < b, então o compo-
nente normal da aceleração é O em um ponto de
inflexão.
16 Se uma curva plana é dada parameticamente por
x=fl)y = 8) ese fre g” existem, use o
Teorema (15.25) para provar que a curvatura no
ponto P(x,y) é dada pelo Teorema (15.19).
17 Mostre que à curvatura em qualquer posto da hélice
circular x = a cost, y = a sem, 2= br(coma> 0) é
dada por K = aí(a” + b).
18 Uma hélice elíptica tem equações paramétricas
x =acos 1,y=b sent, 2 =cr, coma, be enúmeros
reais positivos e a sb. Determine a curvacura em
Goa)
338 Cálculo com Geometria Analítica Cap 15
15.6 LEIS DE KEPLER
Leis de Kepler (15.26)
É oportuno concluir este capítulo evidenciando o poder e a
beleza dos métodos vetoriais quando aplicados à dedução de três
leis físicas clássicas. O assunto não é simples, pois não temos a
intenção de considerar um problema simples. Não há exercícios
propostos no fim desta seção. A razão é que não estamos
interessados em cálculos numéricos que envolvam as leis à
serem estudadas. Você deverá ler cuidadosamente € entender
cada tópico da discussão, caminhando sem pressa, O estudo do
material que segue proporcionará considerável visão dos méio-
dos vetoriais.
“pós muitos anos de análise de uma enorme quantidade
de dados empíricos, o astrônomo alemão Johannes Kepler
(1571-1630) formulou três leis que descrevem omovimento dos.
planetas em tomo do Sol. Estas leis podem ser enunciadas como
a seguir.
Primeira lei: A órbita de cada planeta é uma elipse que tem
o Sol como um dos focos,
Segunda lei: As áreas varridas pelo raio vetor que une o |
centro do Sol ao centra do planeta são proporcionais ao
tempo gasto em percorrê-las.
percorrer uma vez sua úrbita elíptica é T e se O eixo maior
da elipse é 2a, então Tº= ka* para alguma constante k.
Terceira lei: Se 0 tempo necessário para um planeta |
Cerca de 50 anos mais tarde, Sir Isaac Newton (1642-
1727) provou que as leis de Kepler eram consegiência da lei da
gravitação universal de Newton e da segunda lei do movimento.
Os resultados obtidos por ambos foram monumentais, porque
as leis como que justificavam todas as observações astrônomi-
cas feitas até então.
Nesia seção demonstraremos as leis de Kepler utilizando
vetores, Como a força da gravidade exercida pelo Sol sobre um
planeta excede de muito a força exercida por outros corpos
celestes, desprezaremos todas as outras forças que atuam sobre
um planeta. Deste ponto de vista, temos apenas dois objetos a
considerar: o Sol e um planeta que se move em tormo dele.
É conveniente introduzir um sistema de coordenadas com
o centro e massa do Sol na origem, O, conforme ilustrado na
Figura 15.37. O ponto P represen o de massa do planeta,
Para simplificar a notação, denotaremos o vetor posição de P
Figura 1538
Cop. 15 Funções com vetores vetoriais 33
por r, e não por (1), e representaremos por v e a a velocidadi
r'(9 ca aceleração 1º), respectivamente
Antes de provar as leis de Kepler, mostraremos que 1
movimento de um planeta se processa em um plano (isto é,
órbita é uma curva plana). Fazendo r = |). então u = (1/r)r
um vetor unit
da gravitação de Newton, a força F da atração gravitaci
sobre o planeta é dada por
io de mesma direção que r. De acordo com a |
nm
F=--G
Mn
Eu
P
onde M é a massa do Sol, mé a massa do planeta, e G é uma consta
gravitacional, A segunda lei de Newion (15.13) afirma que
Fr
ia
Igualando essas duas expressões de F e resolvendo em relaçã
aa, obtemos
«1 a
Isto mostra que a é paralelo a r = rue, então, r xa
disso, como v x v = O, vemos que
EN
Axe rx Ls E
dr de ta
=rxarvxv= 0
Segue-se que
2 rxv=e
para um vetor constante e. O vetor e desempenhará um pap
importante na prova das leis de Kepler.
Como r x y = €, 0 vetor r é ortogonal a c para todo val
det. Isto implica que a curva descrita por P jaz em um plan
isto é, a órbita do planeta é uma curva plana, conforme ilustrad
na Figura 15.38.
Vamos agora provar a primeira lei de Kepler. Podemos sup
que omovimento do planeta ocorre no plano-sy. Neste caso, o vel:
€ é perpendicular 20 plano-xy; admitimos ainda que tenha
mesma direção do eixo-z positivo, conforme Figura 15.38.
Como
ru, vemos que
ACVOOUOSSSSSSSESSDISESSTSESSESIITTITTA
140 Célculo com Geometria Analítica Cap. 15
A substituição em
produto vetorial dá
coma(rã
-e(ee 2) cromo
Como u x u= 0, isto se reduz a
e em efe x &)
Utilizando (3) e (1) juntamente com (i) « (vi) do Teorema
(14.33), vemos que
axe= (Su) x [fr x 4)
E =-oufu x (1 x )]
ufa E) -u- 8]
Como [Jul = 1, decorre do Teorema (15.9) que u - (dw/di) = 0.
Além disso, u-u= [ulf-= 1, e, então, a última fórmula de a x
sereduza
da à
axem GM, = q (MU)
Pode-se escrever também
dc l
axenfixená(rxo)
dt
e, consequentemente,
d d
Grao = SG (ou)
Integrando ambos os membros desta equação, temos
Go. vxe=GMu+b
onde b é um vetor constante.
O vetor v x e é ortogonal a c e, assim, está no plano-x.
Como u também está no plano-1y, segue-se, de (4), que bestá
no plano.
Figura 1539
Figura 15.40
Cop.15 Funções com valores vetoriais 341
Até aqui, nossa demonstração não tem dependido das
posições dos eixos x ey. Escolhamos agora um sistema coorde-
nado tal que o eixo-x positivo tenha a direção do vetor constante
b, conforme Figura 15.39.
Sejam (r, 8) as coordenadas polares do ponto P, com r =
[il Segue-se que
u-b=lullfbilcosO = bcos6
onde b = [bj]. Fazendo c = [Jo e usando (2), juntamente com
propriedades dos produtos escalar e vetorial, e também (4),
obtemos
E=e-e=(rxv)ce=r-(vxe)
= (ru) -(GMu +b)
=rGM(u-u)+r(u-b)
=rGM+rbcos6
Resolvendo a última equação em relação a r, obtemos
p= E
* GM +b 056
Dividindo numerador e denominador por GM, obtemos
5 op
& Trecos6
com p= MGM) é é = bI(GM). Pelo Teorema (13.16), o gráfico
desta equação polar é uma cônica com excentricidade e e foco
na origem. Como a órbita é uma curva fechada, segue-se que
O <e < Le que a cônica é uma elipse. Com isto completamos à
prova da primeira lei de Kepler.
Provemos agora a segunda lei de Kepler. Podemos admitir
que à órbita do planeta seja uma elipse no plano-sy. Seja
(6) a equação polar da órbita, com o centro do Sol no foco
O. Denotemos por P, a posição do planeta no instante ge P sua
=) posição no instante £ > fy- Conforme Figura 15.40, “5, 8
e
denotarão os ângulos medidos do eixo-x positivo para
= OP, respectivamente.
Pelo Teorema (13.11), aáreaA varrida por OP no intervalo
de tempo [ty 1] É