Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Gestão de qualidade ferramentas, Notas de estudo de Engenharia Ambiental

Gestão da qualidade

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 27/02/2013

evelin-weber-thompson-1
evelin-weber-thompson-1 🇧🇷

4.7

(16)

52 documentos

1 / 45

Documentos relacionados


Pré-visualização parcial do texto

Baixe Gestão de qualidade ferramentas e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Ambiental, somente na Docsity! GESTÃO DA QUALIDADE FERRAMENTAS GERENCIAIS a) Definição As ferramentas da qualidade são as técnicas utilizadas nos processos de Gestão da Qualidade, principalmente a partir da década de 50, com base em conceitos e práticas existentes, aplicando fortemente a Estatística. As ferramentas da qualidade são gerenciais e permitem as análises de fatos e tomada de decisão com base em dados, dando a certeza de que a decisão é realmente a mais indicada. b) Brainstorming A técnica do Brainstorming (tempestade de idéias) é um processo de grupo em que os indivíduos emitem idéias de forma livre, sem críticas, no menor espaço de tempo possível. Os grupos, geralmente, são formados por 5 a 12 integrantes, sendo a participação voluntária. O propósito do Brainstorming é lançar e detalhar idéias com certo enfoque, originais, em uma atmosfera sem inibições. Busca-se diversidade de opiniões a partir de um processo de criatividade grupal. Adicionalmente, é uma ferramenta para o desenvolvimento de equipes. O Brainstorming apresenta as seguintes características: - capacidade de auto-expressão - liberação da criatividade - capacidade de aceitar e conviver com diferenças - ausência de julgamento prévio - registro de idéias - capacidade de síntese - delimitação de tempo - ausência de hierarquia durante o processo Exemplo de cartas de controle limite sup. de especificação limite sup. de controle Média limite inf. de controle limite inf. de especificação d) Diagrama de causa e efeito Também conhecido como diagrama de Ishikawa, é uma representação gráfica das possíveis causas que levam a um efeito. As causas são agrupadas por categorias e semelhanças (ex.: materiais, equipamentos, pessoas e processos). Etapas: - discussão do assunto. - descrição do efeito. - levantamento das possíveis causas. - análise do diagrama e coleta de dados. MATERIAIS EQUIPAMENTOS >insumos >falta de manutenção de baixa preventiva qualidade >uso inadequado do >armazenamento equipamento inadequado Exames de laboratório com erros >falta de padrões >desmotivação documentados >baixo nível de >treinamento padronização inadequado PROCESSOS PESSOAS f) Diagrama de Pareto É um gráfico de barras construído a partir de coletas de dados, utilizando uma lista de verificação. Pode ser empregado quando se deseja priorizar problemas relativos a um determinado assunto. No eixo horizontal está a descrição dos eventos. Nos eixos verticais direito e esquerdo, mostram, respectivamente, o número das ocorrências e o percentual. Ex.: atraso no pagamento de fornecedores. freq. abs freq. rel. (%) a b c d a. falta de recursos no caixa b. problemas com a nota fiscal c. cobrança indevida d. problemas operacionais g) 5W2H (Plano de Ação) Usada no mapeamento e padronização de processos, na elaboração de planos de ação e nos procedimentos associados a indicadores. Busca-se o fácil entendimento através da definição de responsabilidades, métodos, prazos, objetivos e recursos. What: o quê How: como Who: quem How much: quanto custa When: quando Where: onde Why: por que a) Definição Os métodos de gestão representam um conjunto de práticas disponíveis para o uso no sistema de gestão de empresas. No desenvolvimento de suas aplicações, utilizam ferramentas de gerenciamento e de técnicas aplicadas na condução de grupos. Tais métodos são implantados pelas diversas áreas da organização, à medida que surgem necessidades específicas. b) Círculos de Controle da Qualidade Também conhecidos como times da qualidade, são formados por funcionários da base hierárquica da organização, que se propõem voluntariamente e de forma autônoma, desenvolverem trabalhos na busca de melhorias em seus setores de trabalho; sejam estas melhorias na qualidade do ambiente de trabalho, aumento da produtividade, redução de custos, etc. Benefícios para as pessoas que participam: > Aprendem a trabalhar em equipe > Permite o auto-desenvolvimento > Os membros adquirem autoconfiança > Incentivo à criatividade e inovação > Solução dos problemas de seu posto de trabalho > Melhoria das condições de trabalho > Maior satisfação no trabalho > Melhoria da qualidade de vida c) Seis Sigma A estratégia Seis Sigma é uma extensão dos conceitos da Qualidade Total com foco na melhoria contínua dos processos, iniciando por aqueles que atingem o cliente diretamente. A estratégia Seis Sigma não é uma proposta inovadora, foi introduzida e popularizada pela Motorola. Ela aproveita todas as iniciativas de qualidade que estão em andamento ou que já foram implantadas na empresa, harmonizando-as e estabelecendo metas desafiadoras de redução de desperdício. Assim, volta- se para a busca da lucratividade. No Brasil, seguindo essa tendência, registram-se iniciativas na Brahma, Belgo Mineira, Gerdau, Maxion, Votorantim Cimentos, América Latina Logística, Líder Táxi Aéreo, Tupy Fundições, Fiat Automóveis, Kodak e Mangels. Embora os resultados divulgados sejam de grandes empresas, a filosofia que sustenta o Seis Sigma é a da melhoria contínua e pode ser aplicada a empresas de todos os tamanhos, nos vários ramos de prestação de serviços ou de manufatura, seja de capital público ou privado. A estratégia Seis Sigma considera a natureza do negócio, seu tamanho, suas características específicas e os aspectos culturais e sociais das pessoas que dele participam. Nessa caracterização, são identificadas as lacunas existentes entre as necessidades e desejos dos clientes e as atuais capacidades produtivas. Para cada empresa, são escolhidas as ferramentas da qualidade a serem empregadas, são estabelecidas as metas e quantificados os recursos necessários para atingi-las. Procede-se dessa forma porque, por exemplo, um hospital que atende clientes do SUS, de convênios e particulares tem uma projeção de resultados diferente de uma siderúrgica ou de uma empresa de transporte aéreo. Todavia, mesmo grandes empresas que adotaram a estratégia, como a GE e a Motorola, alcançaram esse nível em alguns de seus processos. A adoção do Seis Sigma direciona à busca permanente da melhoria nos demais processos. > Ciclo DMAIC Na estratégia Seis Sigma o ciclo DMAIC representa a melhoria contínua dos processos. D – Define (Definir) M – Measure (Medir) A – Analyze (Analisar) l – Improve (Melhorar) C – Control (Controlar) Definir Nesta etapa é necessário definir os pontos: - as necessidades e desejos dos clientes; - transformar as necessidades e desejos dos clientes em especificações do processo, considerando a disponibilidade de fornecimento de insumos, a capacidade produtiva e o posicionamento do serviço ou produto no mercado, tendo em conta as ofertas dos concorrentes. Implementar melhorias O sucesso da implementação das melhorias está relacionado com a forma de venda do plano às pessoas, que deve contemplar a demonstração das vantagens que a mudança vai trazer e, sempre que possível, aproveitar suas contribuições na operacionalização da estratégia. Controlar O estabelecimento de um sistema permanente de avaliação e controle é fundamental para garantia da qualidade alcançada e identificação de desvios ou novos problemas, os quais devem exigir ações corretivas e padronizações de procedimentos. > Os participantes do processo Um Dos pontos mais importantes para se implementar o programa Seis Sigma é a capacitação de especialistas, assim, apresentam-se os seguintes participantes: - Green Belts: profissionais que participam das equipes lideradas pelos Black Belts na condução do Seis Sigma - Black Belts: são aqueles que atuam na condução do Seis Sigma, orientando os demais funcionários praticar formas de trabalho mais eficientes. d) Benchmarking Benchmarking é um processo contínuo e sistemático para avaliar produtos, serviços e processos de trabalho de organizações que são reconhecidas como aquelas que utilizam as melhores práticas, com a finalidade de melhoria organizacional. Na medida em que são realizadas comparações entre empresas, o hiato constatado entre elas sinaliza uma oportunidade de melhoria a ser explorada. Assim, é preciso identificar os referenciais de excelência, isto é, o benchmark, e realizar as devidas comparações com esses referenciais, ou seja, o benchmarking. O benchmarking pode ser classificado em: > Interno: quando se comparam atividades semelhantes dentro da própria organização. (comparar o processo vendas entre as lojas de uma mesma rede de varejo) > Competitivo: quando se comparam empresas de um mesmo setor, concorrentes diretas ou não (comparar o processo vendas de redes de varejo concorrentes). > Genérico: quando se comparam empresas de setores diversos, concorrentes diretas ou não, identificando as melhores práticas de gestão (comparar o processo de vendas de uma rede de varejo com o de um banco). > Objetivos No Benchmarking, não se comparam as organizações como um todo e, sim, processos específicos. Assim, o principal objetivo é captar e aprender, identificando oportunidades e ameaças. - busca-se melhores processos e práticas inovadoras - aceleração dos ciclos e aprendizado e melhorias - redução de prazos e custos - consenso interno sobre as limitações e deficiências - estabelecer referências para melhoria dos resultados
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved