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estudo de caso saúde do adulto, Notas de estudo de Enfermagem

estudo de caso saúde do adulto

Tipologia: Notas de estudo

2013
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Compartilhado em 10/04/2013

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Baixe estudo de caso saúde do adulto e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! 4 da atuação do enfermeiro na assistência hospitalar prestada aos pacientes acometidos por essas patologias. 1.4 - METODOLOGIA Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, com coleta de dados realizada mediante análise de prontuário da paciente. Inicialmente iremos conceituar o AVC, PNEUMONIA, ALZHEIMER, TROMBOSE, HAS, abordando em seguida as suas fisiopatologias, manifestações clínicas, diagnósticos e seu tratamento. Depois iremos realizar a sistematização de assistência em enfermagem buscando assim melhorar consideravelmente a assistência prestada a nossos futuros clientes. O estudo de caso foi realizado no mês de novembro de 2012, no Hospital Geral da Primavera, o hospital é de natureza pública, possui uma boa estrutura física e boa assistência de Enfermagem, durante as visitas observamos os aspectos físicos, assistência humanizada e cuidados essenciais, relatarei no estudo também os diagnósticos e prescrições de Enfermagem que realizados a fim de alcançar os objetivos proposto. 2 - IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE NOME: A. L. A. B DATA DE NASCIMENTO: 02/03/1929 SEXO: Feminino COR: Parda IDADE: 83 anos ESTADO CIVIL: Viúva PROFISSÂO: Aposentada NATURALIDADE: José De Freitas-PI BAIRRO: Ininga MOTIVO DA INTERNAÇÂO: Tratamento Clinico HOSPITAL: Hospital Geral da Primavera ENFERMARIA: 303 LEITO: 01 CONVÊNIO: SUS DIAGNÒSTICO: AVC e Pneumonia 4 - EXAMES SOLICITADOS Hemograma completo Uréia Glicemia Sódio potássio Creatinina Rx do tórax Rx do Joelho D Rx do Quadril Tc de Crânio 4.1 - HEMOGRAMA COMPLETO O hemograma é um teste de rastreamento básico e um dos procedimentos laboratoriais mais solicitados. Os achados no hemograma completo fornecem informações diagnosticas úteis sobre o sistema hematológico e outros sistemas orgânicos, prognóstico, resposta ao tratamento e recuperação. O hemograma consiste em uma série de testes que determinam número, variedade, percentagem, concentrações e qualidade das hemácias. 4 Geralmente a primeira parte do Hemograma é a série vermelha (Eritrograma) onde são avaliados os números de hemácias e a concentração de hemoglobina. Geralmente, encontram-se os seguintes itens no exame: HEMÁCIAS: São os glóbulos vermelhos, os valores normais variam de acordo com o sexo e com a idade. Valores baixos de hemácias podem indicar um caso de anemia normocítica (aquela que as hemácias têm tamanho normal, mas existe pouca produção dessas células), valores altos são chamados de eritrocitose e podem indicar policitemia (oposto da anemia, pode aumentar a espessura do sangue, reduzindo a sua velocidade de circulação). HEMOGLOBINA é uma proteína presente nas hemácias. É um pigmento que dá a cor vermelha ao sangue e é responsável pelo transporte de oxigênio no corpo. A hemoglobina baixa causa descoramento do sangue, palidez do paciente, e falta de oxigênio em todos os órgãos. HEMATÓCRITO é a porcentagem da massa de hemácia em relação ao volume sanguíneo. Valores baixos podem indicar uma provável anemia e um valor alto também pode ser um caso de policitemia. VCM (Volume Corpuscular Médio): Ajuda na observação do tamanho das hemácias e no diagnóstico da anemia. No exame pode vir escrito: microcíticas (indica hemácias muito pequenas), macrocíticas (hemácias grandes). Todas essas alterações indicam que algo está errado. HCM (Hemoglobina Corpuscular Média): é o peso da hemoglobina dentro das hemácias. Também ajudam a decifrar casos diferentes de anemias. CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média): é a concentração da hemoglobina dentro de uma hemácia. Pode vir escrito: hipocrômica (pouco hemoglobina na hemácia), hipercrômica (quantidade de hemoglobina além do normal). A segunda parte do hemograma é a série branca (leucograma) é constituída pelos glóbulos brancos. Nesta parte, acontece a avaliação do número de leucócitos, além disso, é feita a diferenciação celular. LEUCÓCITOS: É o valor total dos leucócitos no sangue. Valores altos são chamados leucocitose e assinala, principalmente, uma infecção. Claro, mas também pode indicar outras doenças. Quando essa contagem dá mais baixa que o normal 4.6 – Creatinina Mede a eficácia da função renal. A creatinina é o produto final do metabolismo energético muscular. Na função normal, o nível de creatinina, que é regulada e excretada pelos rins permanece quase constante no corpo. Preparo do paciente: Jejum não necessário ou de acordo com recomendação do laboratório. Resultado encontrado: 0,81md/ Valor de referência: 0,50 -0,90 mg/dl. O paciente em questão realizou uma radiografia do tórax, joelho D, e Quadril. Os exames radiográficos são importantes no histórico de pacientes com distúrbios musculoesqueléticos. As radiografias ósseas determinam a densidade óssea, textura, erosão e alterações nas relações ósseas. Quando posicionado para o exame, o paciente deve permanecer parado enquanto são feitas as radiografias. 4.7 – RX do tórax Laudo do Rx tórax: Transparência pulmonar anormal. 4.8 – RX do joelho D Laudo do Rx joelho D: Osteoporose calcificação na pele superior da patela, edema em partes moles. 4.9 – RX do quadril Laudo do Rx Quadril: o exame revelou perda de massa óssea, configurando Osteoporose. 4.10 - TC de Crânio A tomografia computadoriza (TC) tem sido utilizada como o principal método diagnóstico de imagem para a definição do tratamento do AVC1-4. A avaliação desse exame por uma equipe adequadamente treinada permite a distinção entre as hipóteses diagnósticas possíveis, auxilia a decisão sobre a indicação clínica da terapêutica trombolítica, além de nortear as demais condutas clínicas e a utilização de outras tecnologias adequadas a cada caso3. A TC é ainda considerada custo-efetivo, segura e orientadora dos procedimentos terapêuticos, principalmente quando realizada dentro das primeiras horas, até 4,5 horas após a ocorrência do evento5. Essa tecnologia é financiada pelo SUS, e sua utilização deveria concorrer para a obtenção de melhores resultados no tratamento do AVC, particularmente 4 quanto à especificação do tipo do evento, isto é, distinção entre o subgrupo isquêmico e o hemorrágico. Laudo da TC: Não estava disponível no prontuário da paciente. 5 - HISTÓRICO DE ENFERMAGEM A. L. A. B de 83 anos, portadora do mal de Alzhamer, sabidamente HAS, sexo feminino, cor parda,viúva deu entrada no Hospital Geral da Primavera em 02/11/2012 ,as 15:50 proveniente da sua residência Teresina -PI a mesma, chegou ao hospital trazida pelo SAMU, acompanhada por familiares, conduzida em cadeira de rodas, com rebaixamento do nível de consciência, desorientada, afásica, normocorada, dispnéica, 36°C (afebril), sabidamente HAS ,hidratada com redes venosa visível, veio para tratamento clinico com história de pneumonia a um mês,fratura de fêmur D , Acidente Vascular cerebral ,apresenta MIE amputado, MID edemaciado ,UPP em região glútea e calcanho D, acompanhante relata que a mesma passou mal após ingesta de diazepam ,sono e repouso satisfatório , eliminações presente em fralda (SIC) . 6 - PRESCRIÇÕES MÉDICAS Durante os dois dias de acompanhamento, a paciente fez uso somente das seguintes medicações e dieta 6.1 - Dia 09/11/2012 1. Dieta hipossódica 2. SF 0,9% 100ml EV 14 gts por min. 3. Ranitidina 150mg 01 comp VO de 8/8 h; 4. Enalapril 5mg 01 comp VO de 12\ 12 h 5. ASS 100 mg 01 comp VO de 12\12h 6. Liquemine 0,25 ml SC 12/12 h 7. Histamine xarope 7,5 VO de 08/08h 8. Voltaren 75mg 01amp IM de 12/12h 9. Glicemia capilar 12de /12 h 10. CCGG 6.2 - Dia 14/11/2012 1. Dieta Hipossódica; 2. Scalp heparinizado 0,9% 1000 ml EV14 gts por min.; 3. Ranitidina 150mg 01 comp VO de 08\08 h 4. Enalapril 5mg 01 comp VO de 12\12h 5. ASS 100 mg 01 comp VO após o almoço; 6. LIquemine 0,25 ml SC 12/12 h 7. Histamine7, 5ml VO de12/12 h 8. Glicemia capilar 12/12 h 9. CCGG; Dieta Hipossódica: Indicada principalmente para a prevenção e controle de edema e hipertensão, para portadores de doenças renais, cardiovasculares, hepáticas (por uso de certos medicamentos). através da limitação quanto à utilização de sal (NaCl) no cozimento dos alimentos.dieta hipossódica, ou seja, com pouco sódio, elemento encontrado em abundância no sal de cozinha, mas também em outros alimentos. Por padrão, a quantidade de sal contida nos alimentos já é suficiente para suprir as necessidades diárias de sódio em nosso corpo. Quando adicionamos sal à comida, extrapolamos nossa demanda natural. Por isso, é sempre bom evitar exageros no uso do saleiro na preparação das refeições. Quando administramos drogas em pacientes idosos, precisamos entender as mudanças fisiológicas e farmacológicas que podem alterar a dosagem da droga, as reações adversas e os problemas de pacientes idosos. Mudanças fisiológicas afetam a atuação da droga. Com a idade, mudanças fisiológicas acontecem e podem alterar os efeitos terapêuticos e tóxicos da medicação. A proporção de tecido adiposo e a massa total do corpo tendem a mudar com a idade; a parte líquida tende a diminuir e o tecido adiposo tende a aumentar o que pode variar de pessoa para pessoa. Mas certamente essas mudanças no organismo afetam a concentração da droga. SISTEMAS QUE SÃO ALTERADOS COM A IDADE 4 • Oriente o paciente a não fumar, pois interfere na cicatrização e diminui o efeito da droga. • Hidrate adequadamente o paciente. Contra indicações: • O uso de Ranitidina Injetável é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula. • Durante a terapia, avalie: as reações adversas e, na presença de reações hepáticas ou renais, considere a redução da dose. • I.V.: diluir 50 mg em 20 ml de soro fisiologioco 0,9%; infundir em 5 minutos; infusão contínua: dilua 50mg em 1400ml de SG 5% e infunda em 15-20min Após a diluição a droga permanecerá estável durante 48hrs a temperatura ambiente. ENALAPRIL Nomes comerciais: Eupressin e Eupressin H ,Angiopril ,Renitec ,Renalapril Enaprotec,Glioten ,Vasopril ,Maleapril. Mecanismo de Ação: Depois de administrado, maleato de enalapril é absorvido e, sofre uma hidrólise, formando enalaprilato, que é um inibidor da enzima conversora de angiotensina (IECA) de especificidade alta, de longa ação e não sulfidrílico. Pode ser usado isoladamente como terapia inicial ou associado à outros anti-hipertensivos, particularmente os diuréticos. O maleato de enalapril inibe a formação de Angiotensina II, um potente vasoconstritor (substância que diminui o calibre dos vasos sangüíneos e aumenta a pressão arterial), que também estimula a secreção de aldosterona (substância responsável pela retenção de água e sódio no organismo). Portanto, a inibição da ECA resulta em um nível plasmático diminuído de angiotensina II, e como conseqüência, leva à uma diminuição da atividade vasopressora e diminuição da secreção da aldosterona (o que pode resultar em discreto aumento nos níveis séricos do potássio). Através desta ação, o maleato de enalapril pode também facilitar o trabalho do coração, tornando-o mais eficiente, o que é importante em casos de insuficiência cardíaca. O início da ação do maleato de enalapril é suave e gradativo; inicia-se dentro de uma hora e seus efeitos geralmente continuam por 24 horas. O controle da pressão arterial é, em geral, obtido após alguns dias de tratamento. Indicação: O Maleato de Enalapril é indicado no tratamento de: • Todos os graus de hipertensão essencial; • Todos os graus de insuficiência cardíaca. Em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática; • Aumentar a sobrevida: Retardar a progressão da insuficiência cardíaca; Reduzir a hospitalização por insuficiência cardíaca; • Prevenção de insuficiência cardíaca sintomática: Em pacientes assintomáticos com disfunção ventricular esquerda, o Maleato de Enalapril também é indicado para: Retardar o desenvolvimento de insuficiência cardíaca sintomática; Reduzir a hospitalização por insuficiência cardíaca. Prevenção de eventos isquêmicos coronarianos em pacientes com disfunção ventricular esquerda: • Reduzir a incidência de infarto do miocárdio; Reduzir a hospitalização por angina pectoris instável. Apresentação: Embalagens contendo 30 comprimidos de 5 e 10 mg. Embalagens contendo 10 e 30 comprimidos de 20 mg. Embalagens contendo 500 comprimidos de 5, 10 e 20 mg. Via de Administração: VO CONTRAINDICAÇÕES O maleato de enalapril é contra-indiciado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do produto e nos pacientes com história de edema angioneurótico relacionado a tratamento prévio com inibidores de enzima conversora de angiotensina. Cuidados de Enfermagem: • A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que alcance a melhora. • Informar sobre as reações adversas mais tais como, Fadiga, astenia, câimbras musculares, erupção cutânea e tosse. • Instrua o paciente a tomar a medicação conforme o recomendado. ASS Nome comercial: ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO: ,Aspirina ,Buferin Somalgin ,Melhoral Mecanismo de Ação: AAS é um produto que possui em sua fórmula uma substância chamada ácido acetilsalicílico. Esta substância tem a propriedade de baixar a febre (antitérmico), aliviar a dor (analgésico) e reduzir a inflamação (antiinflamatório). Por isso, é utilizado para alívio dos sintomas de várias doenças como gripes, resfriados e outros tipos de infecções. Indicações Para o alívio sintomático da cefaléia, odontalgia, dor de garganta, dismenorréia, mialgia ou artralgia, lombalgia e dor artrítica de pequena intensidade. No resfriado comum ou na gripe, para o alívio sintomático da dor e da febre. Síndrome coronariana aguda, Infarto agudo do miocárdio com elevação de segmento ST ou não-Q Prevenção do tromboembolismo cerebral ou de ataques isquêmicos transitórios,Trombose cerebral, Dismenorreia. 4 Apresentação: AAS comprimidos Adulto: embalagem contendo 200 ou 500 comprimidos. AAS comprimidos Infantil: embalagem contendo 30, 120 ou 200 comprimidos. USO ADULTO E PEDIÁTRICO AAS Adulto Cada comprimido contém: ácido acetilsalicílico 500 mg excipientes q.s.p. 1 comp. Contém: amido de milho, croscarmelose sódica. AAS Infantil Cada comprimido contém: ácido acetilsalicílico 100 mg excipiente q.s.p. 1 comp. Contém: vanilina, sacarina sódica, lactose monoidratada, dióxido de silício, amido de milho, corante amarelo nº5, corante amarelo nº6. Contra-indicações e Precauções: AAS está contra-indicado a pacientes com doenças no estômago, fígado e rins. Não deve ser usado em hemofílicos e naqueles pacientes que estejam fazendo uso de anticoagulantes. O AAS só poderá ser empregado durante a gravidez e lactação sob orientação médica. Via de Administração: VO Cuidados de Enfermagem: • Deve ser ingerido de preferência após as refeições ou com um pouco de leite. Comprimido INFANTIL (100 mg de ácido acetilsalicílico) deve ser colocado na boca e deixado dissolver. Evitar a ingestão concomitante de bebidas alcoólicas. Manter o intervalo mínimo de 4 horas entre cada administração; não ultrapassar as doses estabelecidas na posologia sem prévia orientação médica. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Interrupção do tratamento Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico, pois isto poderá prejudicar o tratamento de sua doença. Liquemine Nome comercial: Heparina Mecanismo de ação: A heparina interage com a antitrombina, formando um complexo ternário que inativa várias enzimas da coagulação, tais como os fatores da coagulação (II, IX e X) e mais significativamente a trombina.Esta interação aumenta em mais de(1000 vezes) a atividade intrínseca da antitrombina. Pode-se reverter o efeito da heparina através da administração de protamina. Atualmente encontra-se disponível no mercado a heparina de baixo peso molecular, que possui maior efetividade e menor incidência de efeitos colaterais. Nome comercial: Voltaren, diclofenaco sódico Mecanismo de Ação: Absorção O diclofenaco é rápida e completamente absorvido depois da administração oral; as concentrações plasmáticas máximas são atingidas dentro de duas a três horas. A administração com alimentos retarda a taxa de absorção, porém não altera sua extensão. Distribuição Há um efeito significativo de primeira passagem, desde que apenas cerca de 50% do diclofenaco estão disponíveis a nível sistêmico. Este medicamento se liga amplamente às proteínas plasmáticas (99%) e sua meia-vida no plasma é de uma a duas horas. O diclofenaco acumula-se no líquido sinovial depois da administração oral, o que pode explicar a duração do efeito terapêutico, que é consideravelmente maior do que sua meia-vida plasmática. Biotransformação. Esse medicamento é metabolizado no fígado a 4- hidroxidiclofenaco (metabólito principal) por uma isoenzima do citocromo P450 da subfamília CYP2C e a outros compostos hidroxilados; depois da glicuronização e sulfatação. Eliminação Depois da glicuronização e sulfatação, os metabólitos são excretados na urina (65%) e bile (35%). Características nos pacientes Não foram observadas diferenças idade-dependentes relevantes na absorção, no metabolismo ou na excreção do fármaco. Após a administração de 75 mg de diclofenaco por injeção intramuscular, a absorção é imediata e o pico médio das concentrações plasmáticas de 2,5 mcg/mL (8 mcmol/L) são atingidos após aproximadamente 20 minutos. A quantidade absorvida guarda relação linear com a dose administrada. Quando 75 mg de diclofenaco são administrados como infusão intravenosa, até 2 horas, o pico médio das concentrações plasmáticas é cerca de 1,9 mcg/mL (5,9 mcmol/L). Infusões mais curtas resultam em picos mais altos de concentração plasmática, enquanto infusões mais longas proporcionam concentrações em platôsproporcionais à velocidade de infusão, após 3 a 4 horas. As concentrações plasmáticas reduzem-se rapidamente, uma vez que os picos tenham sido atingidosapós injeção intramuscular ou administração de comprimidos gastrorresistentes ou supositórios. Indicações: Tratamento local de inflamações de origem traumática dos tendões, ligamentos, músculos e articulações, como por exemplo as causadas por entorses, luxações e contusões. Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo: artrite reumatoide; artrite reumatoide juvenil; espondilite anquilosante; osteoartrose e espondilartrites, Síndromes dolorosas da coluna vertebral, Reumatismo não-articular. Crises agudas de gota, Inflamações pós- traumáticas e pós-operatórias dolorosas e edema, como por exemplo, após cirurgia dentária ou ortopédica. Condições inflamatórias e/ou dolorosas em ginecologia, como por exemplo, dismenorreia primária ou anexite. Como adjuvante no tratamento de processos infecciosos acompanhados de dor e inflamação de ouvido, nariz ou garganta, como por exemplo, faringoamigdalites, otites. De acordo com os princípios terapêuticos gerais, a doença de fundo deve ser tratada com a terapia básica adequadamente. 4 Apresentação: Comprimidos revestidos de 50 mg,Embalagem contendo 20 comprimidos revestidos, Solução injetável. Embalagens com 5 ampolas de 3 mL ou 50 ampolas de 3 mL, e está na forma de solução para injeção, que deve ser aplicada no músculo. Contra-indicações: Úlcera gástrica ou intestinal. Hipersensibilidade conhecida à substância ativa ou a qualquer outro componente da formulação. Como outros agentes antiinflamatórios não-esteroides (AINEs) Diclofenaco Sódico também é contraindicado em pacientes nos quais as crises de asma, urticária ou rinite aguda são precipitadas pelo ácido acetilsalicílico ou por outros fármacos com atividade inibidora da prostaglandina-sintetase. VOLTAREN injetável é contra- indicado para pacientes abaixo de 18 anos. Cuidados de Enfermagem na aplicação de injeções intramusculares: • Pacientes portadores de porfíria hepática, uma vez que o medicamento pode desencadear uma crise. É recomendável uma monitorização da função renal como medida de precaução. Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas • Fazer a higiene rigorosa com álcool no local onde será aplicada a injeção; • Aplicar no quadrante superior externo da região glútea: • A agulha deve ser posicionada perpendicularmente à pele e introduzida profundamente no músculo; • Evitar áreas de tecido adiposo abundante, pois o medicamento não deve ser administrado na região subcutânea. • É obrigatória a aspiração do êmbolo, após a introdução da agulha, para certificar-se de que não houve perfuração de vaso sangüíneo. Se for aspirado sangue ou se ocorrer dor intensa, interromper imediatamente a aplicação; • Aplicar a injeção lentamente, exclusivamente no glúteo. Não aplicar no braço. Não usar VOLTAREN injetável por mais de dois dias. Se necessário, continue o tratamento com comprimidos ou supositórios. Seguir a orientação do médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com um pouco de líquido, de preferência antes das refeições, não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. OXOGENOTERAPIA: Oxigenoterapia é a administração de oxigênio em uma concentração maior do que a encontrada na atmosfera ambiental. Ao nível do mar, a concentração de oxigênio no ar ambiente é de 21%. Uma fração 30 a 50% de FiO2 é facilmente conseguida com uma taxa a partir de 2 l/min. de oxigênio. A administração de oxigênio deve ser feita com o mesmo cuidado que se dedica a administração de qualquer medicação,Indicações para o uso do oxigênio: • Corrigir hipoxemia/hipóxia tissular. • Prevenir trabalho cardiopulmonar excessivo Tipos de oxigenoterapia: • Sist. de baixo fluxo: cateter nasal, cateter nasofaríngeo, máscaras para NBZ. • Sist. de alto fluxo: máscara de Venturi. • Sist. de umidificação: umidificadores de ambiente. • Sist. de nebulização: NBZ pneumático, ultra-sônico, micro-nebulizado. CATETER NASAL: Este meio fornece uma quantidade moderada de oxigênio (20 a 28%) com um fluxo de 1 a 8 litros por minuto. VANTAGENS: • É leve e bem tolerada; • Não interfere com a fala e a alimentação. DESVANTAGENS: 4 Fumo: sempre devemos evitá-lo; é prejudicial à saúde em todos os aspectos, principalmente naquelas pessoas que já têm outros fatores de risco aqui cita dos. Acelera o processo de aterosclerose, torna o sangue mais grosso (concentrado) ao longo dos anos (aumentando a quantidade de glóbulos vermelhos) e aumenta o risco de hipertensão arterial. Uso excessivo de bebidas alcoólicas: quando isso ocorre por murta tempo, os niveis de colesterol se elevam; além disso, a pessoa tem maior propensão à hipertensão arterial. Diabetes Mellitus: é uma doença em que o nível de açúcar (glicose) no sangue está elevado. A medida da glicose no sangue é o exame de glicemia. Se um portador desta doença tiver sua glicemia controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o controla. Idade: quanto mais idosa uma pessoa, maior a sua probabilidade de ter um AVC. Isso não impede que uma pessoa jovem possa ter. Sexo: até os 51 anos de idade os homens ter maior propensão do que as mulheres; depois desta idade, o risco praticamente se iguala. Raça: é mais freqüente na raça negra. História de doença vascular anterior: pessoas que já tiveram AVC, "ameaça de derrame", infarto do miocárdio (coração) ou doença vascular de membros (Trombose, etc.), tem maior probabilidade de ter um AVC. Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de hipertensão arterial e de aterosclerose; assim, indiretamente, aumenta o risco de AVC. Sangue muito concentrado: isso ocorre, por exemplo, quando a pessoa fica desidratada gravemente ou existe um aumento dos glóbulos vermelhos. Este último ocorre em pessoas que apresentam doenças pulmonares crônicas (quer dizer, por muitos anos), ou que vivem em grandes altitudes. Em ambos os casos, o organismo precisa compensar a falta de oxigênio, aumentando a produção dos glóbulos vermelhos, para não deixar "escapar" qualquer oxigênio que chega aos pulmões. Anticoncepcionais hormonais: os mais utilizados são as pílulas mas o médico deve avaliar e orientar cada caso. Atualmente se acredita que as pílulas com baixo teor hormonal, em mulheres que não fumam e não tenham outros fatores de risco, não aumentam a probabilidade de aparecimento de AVC. Sedentarismo: a falta de atividades físicas leva à obesidade, predispondo ao diabetes, à hipertensão e o aumento do colesterol. Fisiopatologia O tecido nervoso é desprovido de reservas sendo totalmente dependente do aporte circulatório, pois é graças a este que as células nervosas se mantém ativas, sendo o seu metabolismo dependente de oxigênio e glicose. A interrupção deste aporte numa determinada área do cérebro tem por conseqüência uma diminuição ou parada da atividade funcional dessa área.Se a interrupção do aporte circulatório for inferior a 3 minutos, a alteração é reversível; se esse prazo ultrapassar os 3 minutos, a alteração funcional poderá ser irreversível, originando necrose do tecido nervoso.O AVC pode ser causado por dois mecanismos diferentes: oclusão de um vaso provocando isquemia e enfarte do território dependente desse vaso ou ruptura vascular originando uma hemorragia intracraniana.Qualquer destes dois grandes grupos pode ser ainda dividido em subgrupos distintos; a obstrução vascular pode ser devida a doença local da parede do vaso, dando origem à formação de um trombo, ou a um embolo originado num ponto mais distante da rede vascular e que, entrando na circulação, vai alojar-se num vaso são e provocar a sua oclusão. Em qualquer dos casos o resultado é a formação de uma zona de enfarte. As hemorragias podem dever-se igualmente a dois mecanismos: ruptura de uma mal formação vascular (aneurisma ou angioma), ou ruptura de uma artéria intra- cerebral de pequeno calibre como resultado de arteriosclerose. A ruptura de um aneurisma dá-se no espaço subaracnóide, provocando uma hemorragiameníngea, enquanto que as outras origens condicionam habitualmente uma hemorragia intracerebral. Manifestações clínicas Geralmente vai depender do tipo de acidente vascular cerebral que o paciente está sofrendo: isquêmico ou hemorrágico. Depende da localização do AVC, tamanho da região afetada, idade e fatores adjacentes. Fraqueza: 4 O início agudo de uma fraqueza em um dos membros (braço, perna) ou face é o sintoma mais comum dos acidentes vasculares cerebrais. Pode significar a isquemia de todo um hemisfério cerebral ou apenas de uma pequena e específica área. Podem ocorrer de diferentes formas, apresentando-se por fraqueza maior na face e no braço do que na perna; ou fraqueza maior na perna do que no braço ou na face; ou ainda a fraqueza pode se acompanhar de outros sintomas. Estas diferenças dependem da localização da isquemia, da extensão e da circulação cerebral acometida. Distúrbios Visuais: A perda da visão em um dos olhos, principalmente aguda, alarma os pacientes e geralmente os leva a procurar avaliação médica. O paciente pode ter uma sensação de "sombra'' ou "cortina" ao enxergar ou ainda pode apresentar cegueira transitória (amaurose fugaz). Perda sensitiva: A dormência ocorre mais comumente junto com a diminuição de força (fraqueza), confundindo o paciente. Linguagem e fala (afasia): É comum os pacientes apresentarem alterações de linguagem expressiva (déficit na repetição, conversa espontânea e/ou dirigida, ecolalia, jargão...) e na linguagem compreensiva, fonoarticulação (apraxia de fala); assim alguns pacientes apresentam fala curta e com esforço, acarretando muita frustração (consciência do esforço e dificuldade para falar); alguns pacientes apresentam uma outra alteração de linguagem, falando frases longas, fluentes, fazendo pouco sentido, com grande dificuldade para compreensão da linguagem. Familiares e amigos podem descrever ao médico este sintoma como um ataque de confusão ou estresse. Deglutição (disfagia neurogênica). Pacientes podem apresentar alteração no processo de deglutição (na fase oral, orofaríngea e/ou esofágica) tendo como conseqüência, sinais clínicos de penetração e/ou aspiração prejudicando o estado geral do paciente. É muito comum o uso de sonda nasogástrica para manter o estado nutricional do paciente. Caso houver reabilitação fonoaudiológica essa condição pode ser minimizada como também reabilitada. secundária, pode ser deletério na fase aguda. O aumento da pressão arterial nesta fase pode ser uma forma compensatória para aumentar o fluxo sangüíneo na área de isquemia cerebral. A correção para níveis de pressão arterial normal está relacionada à pior evolução clínica. Por isso, o consenso é não tratar a hipertensão arterial nos primeiros 10 dias do AVC isquêmico exceto em casos de hipertensão extrema (>220x120mmHg) ou de lesão aguda de órgão-alvo (insuficiência coronariana aguda, dissecção aguda da aorta, insuficiência renal aguda, edema agudo do pulmão). Medicações para controle da hipertensão utilizadas previamente ao evento podem ser mantidas. No caso do AVC hemorrágico pode-se reduzir cautelosamente a pressão arterial para níveis abaixo de 180x110mmHg. Nesse caso, dá-se preferência a drogas intravenosas de curta ação, que podem ser suspensas em caso de deterioração neurológica (Anti-hipertensivos no AVC agudo.Agentes intravenosos: nitroprussiato de sódio, esmolol, metoprolol, enalaprilato.Agentes orais: inibidores da ECA (captopril, enalapril, perindopril). Após a estabilização do paciente, a prioridade é identificar a etiologia do AVC. Esta etapa é fundamental, pois define as escolhas terapêuticas. Dados simples da história e exames complementares iniciais podem ser úteis nessa definição. Uma tomografia computadorizada (TC) do crânio deve ser realizada o mais precocemente possível para afastar hemorragia, outros diagnósticos (por exemplo, hematoma subdural) e identificar sinais precoces de isquemia cerebral. A administração de Heparina é instituída com intuito de prevenir a recorrência precoce de embolia ou a progressão de um trombo local. Portanto, o consenso é considerar heparinização plena (1.000UI/hora inicialmente, mantendo TTPA 1,5 a 2X o valor normal) nos casos de DCV isquêmica por embolias cardiogênicas, coagulopatias, dissecção arterial ou nos casos de piora progressiva do déficit neurológico sugerindo trombose em atividade. Deve-se ter cuidado, entretanto, nos casos de infartos extensos, onde o potencial de transformação hemorrágica pode sobrepujar o benefício da anticoagulação. Nesses casos, deve-se aguardar 48 horas para decisão terapêutica após nova TC. Nos demais casos, heparina subcutânea (5.000-7.500UI de 12/12 horas) ou Heparina de baixo peso molecular devem ser administrados como profilaxia de trombose venosa profunda. Antiplaquetários devem ser considerados nos demais pacientes onde não haja indicação ou haja contra-indicação para anticoagulação (ou seja, DCV isquêmica por 4 aterosclerose de pequenos ou grandes vasos que não estejam piorando agudamente, ou DCV de causa desconhecida). A escolha inicial é a aspirina por haver dados concretos na literatura quanto à sua eficácia na fase aguda. A Aspirina deve ser iniciada o mais precocemente possível. Embora haja controvérsia quanto à dose, utilizamos rotineiramente 325mg ao dia. Nos casos de intolerância ou alergia à Aspirina, podem ser utilizados: o clopidogrel (75mg/dia) ou Ticlopidina (500mg/dia). Na profilaxia de AVC isquêmico por aterosclerose extracraniana, a endarterectomia (cirurgia para retirada do coágulo de dentro da artéria)carotídea reduz substancialmente o risco de AVC recorrente. Sua indicação deve ser considerada em pacientes sintomáticos (imediatamente após um ataque isquêmico transitório ou após 4-6 semanas de um AVC isquêmico instalado) com estenose acima de 70% e em alguns assintomáticos ou com estenose menores, selecionados criteriosamente por neurologista experiente. Febre e hiperglicemia aumentam o grau de lesão no tecido cerebral isquêmico. Quando presentes, ambos devem ser tratados agressivamente (antitérmicos, medidas físicas de resfriamento e insulina de demanda). Estágios da Fase de Recuperação Consoante a Organização Mundial de Saúde, 2003 os estágios da fase de recuperação são: Persistência da hipotonia (estágio flácido), havendo perda motora geral e perda sensorial severa. O braço fica mole e caído e o paciente não consegue firmar-se no espaço devido à fraqueza muscular e ao baixo tônus muscular, sendo o mais incapacitante dos 3 estágios. Evolução para o tônus normal (o estagio de recuperação), os movimentos iniciam-se nos membros, primeiro mais distalmente, permanecendo na generalidade uma leve incapacidade. Evolução para a hipertonia (o estágio espástico), a recuperação da função motora com uma evolução para a espasticidade é bastante freqüente. Há uma recuperação inicial dos movimentos proximais dos membros. O tônus muscular aumentado conduz à espasticidade que se apresenta nos músculos antigravíticos. Este tônus muscular é diferente em cada indivíduo, influenciando a qualidade do movimento: • Espasticidade severa: os movimentos são difíceis e por vezes impossíveis devido à contração muscular contínua; • Espasticidade moderada: os movimentos são lentos e realizados com esforço e coordenação anormal; • Espasticidade leve: os movimentos grossos dos membros são possíveis, enquanto os movimentos finos da mão são difíceis. Ataxia é resultado em alguns casos de hemiplegia (principalmente os causados por trauma), o cerebelo ou o sistema cerebelar pode ser afetado. Os movimentos são descontrolados e excessivos, havendo dificuldade na realização e manutenção das posições intermediárias de um movimento. A realização de tentativas voluntárias para resolver esses problemas causa tremor intencional e dismetria. Segundo Bobath, também, existem três estádios pós-AVE: 1º estádio é a hipotonia no hemicorpo afetado, 2º estádio é a hipertonia do hemicorpo afetado e o 3º estádio é a de recuperação relativa que depende de muitos fatores entre os quais o local e a extensão da lesão, a idade, a capacidade do sistema nervoso se reorganizar (plasticidade) e a motivação/atitude do paciente que podem fazer variar o tempo de permanência entre os estádios e condicionar a recuperação (O´Sullivan, 1993). Problemas Secundários e Complicações • Problemas Psicológicos: Os problemas mais comuns associados ao AVE são: a depressão, o isolamento, a irritabilidade, a impaciência e a impulsividade (Sullivan, 1993). • Contraturas e Deformidades: São resultado da perda de movimentos, espasticidade e posicionamento inadequado (Sullivan, 1993); • Trombose Venosa Profunda e Embolia Pulmonar: São complicações potenciais para todos os pacientes imobilizados e os sintomas mais comuns são, a dor, a hipersensibilidade, o edema e a descoloração da perna (Sullivan, 1993); • Dor: Este sintoma provém da perda sensorial contra – lateral da lesão. A dor é em queimadura no lado hemiplégico, sendo aumentada por estímulos ou contactos (Sullivan, 1993); 4 transmissão dos sons. Na maioria dos casos a pneumonia é diagnosticada através de uma radiografia torácica, que também auxilia na determinação do microorganismo causador da doença. Também são examinadas amostras de escarro e sangue com o objetivo de identificar o microorganismo responsável.Os exercícios de respiração profunda e a terapia para eliminar secreções são úteis na prevenção da pneumonia, em indivíduos de alto risco, como debilitados ou submetidos a cirurgia torácica. Os idosos e aqueles que apresentam dificuldades respiratórias ou uma doença cardíaca ou pulmonar preexistentes geralmente são hospitalizados e medicados como antibióticos pela via intravenosa. Esses indivíduos também podem necessitar de suplementação de oxigênio, da administração de líquidos pela via intravenosa e de suporte ventilatório mecânico. A vacinação é recomendável para indivíduos com alto risco de pneumonia pneumocócica, como aqueles que apresentam uma doença pulmonar ou cardíaca, um comprometimento do sistema imune e aqueles com mais de 65 anos de idade. Em aproximadamente 50% das vezes, as vacinações produzem dor ou rubor no local da injeção. Apenas 1% dos indivíduos apresentam dores e febre após vacinação. A Trombose Venosa Profunda (TVP) consiste no desenvolvimento de um trombo dentro de um vaso sangüíneo venoso com conseqüente reação inflamatória e outros agravantes. Embora a exata etiologia permaneça desconhecida, acredita-se que os fatores da tríade de Virchow: estase venosa, lesão da parede vascular e coagulação sanguínea alterada, contribuam no seu desenvolvimento. Apesar de uma incidência relativamente baixa, 50 casos/100.000 habitantes, a TVP é responsável por manifestações e sequelas que vão desde dor, edema e úlceras de estase, até embolia pulmonar, insuficiência venosa, amputações, incapacitação e morte. Mediante a compreensão da gravidade da TVP e da necessidade de cuidados de enfermagem qualificados que permitam minimizar a dor e o sofrimento dos pacientes, objetivou-se neste estudo descrever a sistematização da assistência de enfermagem estabelecida para um paciente acometido por TVP. O que é amputação? Amputação é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção de uma extremidade / membro (perna ou no braço) ou uma parte de um membro (como um dedo do pé, dedo, pé ou mão), geralmente como resultado de uma lesão, doença, infecção ou cirurgia (para remover tumores dos ossos e músculos). Cerca de 1,8 milhões de pessoas na UE estão a viver com uma amputação. Amputação da perna (acima e abaixo do joelho) é o tipo mais comum de procedimento de amputação realizada. A razão mais comum para uma amputação é má circulação. A falta de circulação é causada pelo estreitamento ou danos às artérias (também conhecida como doença arterial periférica). Aproximadamente 8-12000000 pessoas têm PAD, e 75 por cento não têm sintomas. Doença arterial periférica (DAP), que ocorre mais freqüentemente em pessoas entre as idades de 50 a 75 anos, geralmente resulta de diabetes ou aterosclerose (acúmulo de placas no interior da parede da artéria). Quando os vasos sanguíneos danificados e o fluxo sanguíneo é prejudicada para as extremidades, o tecido começa a morrer e podem se infectar. Doença arterial periférica avançada geralmente é tratada através de outros métodos. No entanto, a amputação pode ser necessária para alguns indivíduos. Doença vascular periférica, com ou sem diabetes é a indicação mais comum para amputação. PAD causas relacionadas com a representar até 90 por cento de todas as amputações. Outras indicações para amputação incluem uma lesão traumática, como queimadura grave ou acidente, ou um tumor canceroso em um membro. Trauma é a indicação de líderes para amputações em pessoas mais jovens. Amputação também pode ser realizada para infecções agudas ou crônicas que não respondem a antibióticos ou desbridamento cirúrgico (remoção do tecido morto ou danificado). Em alguns casos, um procedimento de amputação pode ser realizada devido ao neuroma (um espessamento do tecido nervoso que pode se desenvolver em várias partes do corpo), congelamento, ou bloqueio arterial. Fratura é a quebra de um osso. Parece simples, mas não é. Os ossos fazem parte do sistema músculo-esquelético, que dá forma, sustentação, proteção e movimento ao corpo. Portanto, um ferimento em qualquer parte do esqueleto pode afetar profundamente estas funções.(3) Fratura do col de fêmur ocorre na junção da cabeça, que tem a forma de uma esfera, com a parte cilíndrica desse osso. O colo de fêmur pode se considerado uma espécie de pescoço que sustenta a cabeça e que , por apresenta=se em uma posição inclinada , precisa suportar todo o peso do corpo . Quando há um enfraquecimento nessa delicada área do fêmur, coomo na osteoporose, o osso fica mais frágil e predisposto a fraturas , que são mais comuns em idosos e em pessoas do sexo feminino. É uma situação grave com grande chance de levar a morte se não tratada adequadamente. 4 O Paciente quiexa se de dor muito forte no quadril, não consegue mais andar e ,quando deitado ,o pé do lado afetado poderá se apresentar em posição de rotaçãoexterna, somam um risco de morte muito alto. Após um ano de uma fratura dessas, diversos estudos mostram que a taxa de morte dos idosos é em média 25%, independentemente do tratamento. Isso quer dizer que a cada quatro idosos que sofrem uma fratura de fêmur, um deve falecer no próximo ano. MAL DE ALZHEIMER O mal de Alzheimer ou Doença de Alzheimer é uma patologia degenerativa, que acomete o cérebro e é considerada a forma mais comum de um grupo de doenças que afeta o cérebro, denominadas “Demência”. Por demência entende-se um prejuízo progressivo da função mental, caracterizada por deterioração da capacidade intelectual prévia, com conseqüente intervenção na convivência social e na vida profissional. Usualmente é de natureza crônica e progressiva, comprometendo funções corticais superiores como a memória, o pensamento , a linguagem e o julgamento crítico. As áreas afetadas por estas alterações degenerativas são aquelas que controlam as funções da memória, concentração e cognição ou raciocínio. Estas áreas compreendem o córtex frontal, têmporo-parietal e occipital, com comprometimento também do hipocampo. Há uma marcada diminuição na atividade colinérgica, nesta doença, uma vez que a maior perda neuronal compreende neurônios que utilizam a Acetilcolina como neurotrasmissor. A acetilcolina é crítica no processo formador da memória, além de ser o neurotrasmissor usado comumente pelos neurônios do hipocampo e córtex cerebral. Pesquisas têm demonstrado que seus níveis caem habitualmente no processo do envelhecimento normal, porém, nos pacientes com a doença de Alzheimer seus níveis declinam por volta de 90%. Apesar do déficit de acetilcolina liderar a perda neuroquímica, existem evidencias de que outros neurotrasmissores também estejam alterados ou diminuídos, contribuindo para os distúrbios sensoriais, comportamento agressivo e morte neuronal.Os primeiros sintomas abrangem uma leve perda de memória, que não chega a atrapalhar o raciocínio geral, a perda da memória torna-se progressiva, inicialmente para fatos recentes, até a perda total. Além da perda da memória, outros sintomas envolvem dificuldade de raciocínio, dificuldade de linguagem, dificuldade de orientação temporal e espacial, alterações de comportamento, depressão, agitação ou até agressividade, forma sistemática e individualizados com foco num julgamento clínico e científico do profissional enfermeiro. 8.0 EVOLUÇÕES / DIAGNÓSTICOS E PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM Dia O9/11/2012 15:40h: Segue NO 7º DIH, por AVC ,sabidamente HAS, evolui consciente , desorientada, disfásica, respondendo aos estímulos verbais, restrita ao leito ,calma, deambulando com auxilio, pele e mucosas normocorada, afebril (36.5 ºC),pulso 60 bpm (normofisgmo), respiração 20mrpm (eupneico),PA 110x70 mmHg (normotenso), APMV+ sem ruídos adventícios ,AC BNF em 2T RH+ sem sobros, abdome plano flácido indolor a palpação,presença de UPP região glútea e calcanho,apresenta fratura de fêmur em MID, edema e equimoses em MMII,aceita dieta vo oferecida ,sono e repouso satisfatório, eliminações presentes em fralda (SIC). Higiene satisfatória; em hidratação venosa periférica em MSE. Realizado curativo em UPP em região glútea e calcanho. DIAGNÓSTICO • Riscos de infecções urinárias e na genitália devido ao uso de fralda geriátrica. • Risco de infecção devido a procedimentos invasivos, punção venosa no MSD, possibilitando a entrada de agentes oportunistas no organismo do paciente. • Riscos de dermatite de contato devido ao uso de fralda geriátrica. Objetivo:Manter a integridade da pele; evitar o aparecimento de mais lesões; evitar o aparecimento de úlceras de pressão, proporcionar integridade da pele. • Risco de quedas devido doença vascular evidenciada por inspeção, • Dor aguda relacionada com o distúrbio musculoesquelético: • Déficit do aoutocuidado relacionada a prejuízos musculoesquelético, evidenciada por inspeção; PRESCRIÇÕES • Manter higiene íntima e trocar a fralda do paciente, proporcionando maior conforto; • Prevenir infecções hospitalares, entrada de microrganismos e piora do estado de saúde do paciente, manter assepsia no local do cateter venoso, 4 manter integridade da pele, Reduzir a suscetibilidade do paciente à infecção através de dietas balanceadas, do monitoramento da terapia aplicada e minimizando a permanência do indivíduo no hospital. Fazer rodízios dos locais de punções venosas, prevenindo lesões e possibilitando integridade da pele • Trocar fralda geriátrica sempre que necessário, fazendo uma limpeza rigorosa com água e sabão, evitando umidade prolongada, e possível lesão e infecção de pele e genitália; • Sempre levantar as grades de proteção da cama, para paciente não cair; • Administrar medicações prescritas pelo médico; Lavar sempre as mãos antes e depois de cada administração de medicamentos, evitando infecção cruzada; Usar luvas de procedimentos; Fazer assepsia do local sempre que necessário; • 1.6 Observar integridade da pele a cada plantão;Hidratação da pele com óleos ou hidratante e massagem de conforto para ativar a circulação 3x/dia; Tentar modificar os fatores contribuintes para diminuir a possibilidade de desenvolvimento de úlceras de pressão, como: incontinência de fezes e urina. Resultados esperados • Evitar aparecimento de infecções; • Prevenir infecção recorrente e/ou cruzada. • Manter integridade da pele • Trocar o cateter a cada 72 horas; DIA 14/11/2012 15:40h: Segue NO 11º DIH, por AVC , evolui consciente , desorientada, disfásica, respondendo aos estímulos verbais, restrita ao leito ,calma, deambulando com auxilio, pele e mucosas normocorada, afebril (36ºC),pulso 60 bpm (normofisgmo), respiração 19mrpm (eupnéico),PA 100x70 mmHg (normotenso), APMV+ sem ruídos adventícios ,AC BNF em 2T RH+ sem sobros, abdome plano flácido indolor a palpação,presença de UPP região glútea e calcanho,apresenta fratura de fêmur em MID, equimoses em MMII,aceita dieta VO oferecida ,sono e repouso satisfatório, eliminações presentes em fralda (SIC). Higiene satisfatória; Segue com escalp heparenizado em MSE. Não foi realizado curativo em UPP em região glútea e calcanho, Porque estava aguardando filha chegar com um curativo especial (hidrocoloide transparente). DIAGNÓSTICOS • Mobilidade física prejudicada devido à incapacidade de virar-se de um lado para o outro, sentar-se e reposicionar-se na cama; • Integridade da pele prejudicada devido imobilização física, evidenciada por fratura do colo do femur; • Risco de quedas devido imobilização evidenciada por inspeção; • Déficit no autocuidado em relação ao banho e higiene, devido incapacidade para perceber a necessidade de medidas de higiene • Dor aguda relacionada com o distúrbio musculoesquelético: • Comunicação verbal prejudicada devido a percepção alteradas; alterações no sistema nervoso central devido o AVC. • Risco para pico hipertensivo relacionada à HAS evidenciada através de aferição de P.A PRESCRIÇÕES Objetivos: Manter integridade da pele reduzindo ou eliminando fatores de risco, estimular e auxiliar na movimentação para evitar atrofia articular e muscular e úlceras de pressão; proporcionar melhor padrão de sono e repouso; melhorar a expansão torácica; prevenir alterações metabólicas, respiratórias, cardiovasculares e eliminações urinárias. • Observar integridade da pele a cada plantão; • Hidratação da pele com óleos ou hidratante e massagem de conforto para ativar a circulação 3x/dia; • Mudança de decúbito de 2 em 2 horas, para evitar novas úlceras de pressão, torcicolos, algia nos ombros, escoliose,; 4 Resultados esperados: • Demonstrar melhor capacidade de expressar-se; • Relatar diminuição da frustração com a comunicação. Resultados esperados: • Paciente não apresente mais úlceras de pressão; • Manter integridade da função articular e muscular; • Melhora das úlceras de pressão; • Conforto do paciente. Plano de Alta Para assegurar a continuidade do cuidado no domicílio e evitar as re-internações, que contribuem significativamente para elevar as despesas do cuidado em saúde, é necessário que a alta hospitalar seja planejada e sistematizada, garantindo um esclarecimento maior, tanto para o paciente como para a família. O ensino no plano de alta é parte integrante do processo educativo, incluindo orientações ao paciente e à família acerca do que necessitam saber e compreender, considerando-se os aspectos biológicos, psicológicos e espirituais. Nessa ocasião são oferecidas muitas orientações ao mesmo tempo, com o agravante de não serem realizadas por escrito, dificultando a compreensão do paciente e propiciando a ocorrência de erros. Na maioria das vezes, as orientações de alta são realizada de forma mecânica e apressada, não considerando as condições e as necessidades de cada paciente. Isto contradiz a literatura que preconiza o início do planejamento da alta hospitalar, a partir do momento em que o paciente é admitido na instituição e desenvolvido durante todo o período de internação. Aos doentes e aos cuidadores deve ser referenciada uma pessoa de contato (no hospital ou na comunidade) para respostas a questões pós-alta hospitalar. Problema como HAS devem ser bem esclarecidos, quanto à importância do uso das medicações para o seu controle e o cuidado na alimentação utilizando uma dieta hipossódica para o controle e equilíbrio da pressão. É importantíssima na reabilitação completa do paciente. O cuidador deve estar ciente da importância em realizar exercícios diários, a fim de não regredir, perdendo as capacidades que adquiriu. Sempre que necessário deve buscar ajuda com profissionais competentes e resolver seus problemas e dúvidas. • Orientar ao cuidador sobre a importância da mudança de decúbito para prevenir novas úlceras; • Orientar ao cuidador a importância de um ambiente limpo, calmo, seguro e confortável para ajudar na recuperação desta cliente. • Orientar para prevenção de perigos no domicílio como quedas mantendo sempre vigilância desse paciente; • Salientar a importância da avaliação do débito urinário e das dejeções observando a quantidade, cor e textura; • Realizar troca da fralda sempre que apresentar diurese ou dejeções com sabão neutro lavando toda a região perianal com o cuidado de limpar de frente para trás para evitar infecção no trato urinário e enxugando bem para evitar umidade que predispõe a úlceras; • Orientar sobre uma hidratação eficaz com no mínimo 2 litros de líquidos por dia; • Orientar a usar travesseiros ou almofadas de espuma para manter as proeminências ósseas como joelho e calcâneo fora do contato direto com a cama ou com outra proeminência do próprio corpo; • Orientar quanto a importância das consultas e caderneta do idoso e vacinas atualizadas. • Utilizar as medicações prescritas rigorosamente nos horários; • Orientar quanto a formas de administração,doses e horários das medicações; • Explicar sobre a importância de se manter a pele sempre limpa, hidratada evitando umidade para não piorar as úlceras já existentes e para que não surjam novas. • Devolver todos os exames do cliente dependendo da instituição ou xerox. • Orientar sobre uma alimentação balanceada e que esta deve ser hipossódica. Oferecer locais de referências, como uma UBS mais próxima para realização dos curativos das úlceras ou se o cuidador tiver habilidade. 4 CONCLUSÃO A experiência de cuidar de pessoas com AVC Isquemico, e Pneumonia foi algo de singular relevância, uma vez que tivemos a oportunidade de vervisuslizar. Este estudo nos possibilitou conhecer os medicamentos usados no tratamento do AVC e da Peneumonia, os cuidados realizados e a importância dos exames realizados. A Assistência de Enfermagem dada a esses pacientes é de grande importância, pois através dela pode-se influir uma série de cuidados que possibilitam um melhor enfrentamento desta patologia. como tambem trabalhar com pacientes de uma forma olística, tendo a oportunidade de colocamos em prática toda teoria aprendida, fazendo comparações, pesquisando, debatendo e nos preparando para um futuro profissional promissor. Além disso, o tratamento do paciente sob a Sistematização da Assistência de Enfermagem se torna mais eficaz. No decorrer da nossa vida profissional, ao nos depararmos com um caso igual ao apresentado teremos uma visão mais ampla e poderemos aplicar o conhecimento obtido. E que a Enfermagem na sua luta diária, seja ela acadêmica, profissional, técnica, social, possa cada vez mais demonstrar o seu valor e a importância da sua assistência Ao término deste trabalho, é possível afirmar que o processo de enfermagem proporciona meios para se fazer uma avaliação da qualidade da assistência prestada ao paciente, possibilitando uma sistematização com um grau de competência maior.
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