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Pressupostos sobre as Religiões de Matriz Africana no Brasil: Intolerância e Preconceito, Manuais, Projetos, Pesquisas de Geografia

Este documento analisa os pressupostos de intolerância e preconceito enfrentados pelas religiões de matriz africana no brasil. O texto aborda a posição de educadores diante destas religiões, a importância dos trances e possessões na prática religiosa, e a importância dos rituais de iniciação. Além disso, o documento discute a importância de compreender as religiões de matriz africana como códigos sócio-culturais e educativos para afastar atitudes negativas na educação.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2013

Compartilhado em 10/05/2013

professoraugustoluiz
professoraugustoluiz 🇧🇷

4.9

(7)

17 documentos

1 / 16

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Baixe Pressupostos sobre as Religiões de Matriz Africana no Brasil: Intolerância e Preconceito e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Geografia, somente na Docsity! PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO Doutor em Filosofia da Docência da Educação Teológica DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA E RELIGIÃO PROFESSOR DR. IVANALDO SANTOS MARIA DA CONCEIÇÃO DE MELO SILVA 2 nOVA cRUZ/rn 2013 A EDUCAÇÃO E AS RELIGIÕES DE ORIGEM AFRICANA: MOTIVOS DA INTOLERÂNCIA 2 dinamicamente preservado, mesmo diante da perseguição dos senhores de engenho, da hostilidade e vigilância da Igreja Católica, da tentativa de seu embranquecimento por parte dos espíritas kardecistas e, mais recentemente, da intolerância dos neopentecostais1. Ainda assim, os terreiros de candomblés das nações Keto, Jeje, Angola e Efã, o Omolocô, o Terecô e algumas vertentes da Umbanda, em níveis diferenciados, constituem uma base significativa das religiões de matriz africana no Brasil. Em cada um desses segmentos religiosos, existem códigos sócio-culturais que reinstuara linguagens e símbolos da religiosidade africana. Há também trocas comunitárias que partilham saberes, experiências de vida e axé (força vital), nos processos de iniciação, na sacralização de seres dos reinos vegetais, minerais e animais, nas festas e nos rituais fúnebres. Tais experiências constituem-se em formas diferenciadas de estabelecer e compreender a relação entre cultura e natureza. Sendo essa última entendida como algo superior ao mundo criado pelos seres humanos. Em torno das concepções de vida e de cultura das religiões de matriz africana vêm circulando intelectuais e pesquisadores interessados em outras formas de sociabilidade humana. Embora a forma de sociabilidade das religiões de matriz africana tenha um vasto repertório de códigos sócio-culturais e educativos da população afrodescendente, no Brasil, ainda são poucos os pesquisadores do campo da Educação que realizam investigações sobre a referida temática. Ao contrário daquilo que ouvi na investigação realizada em encontro de assessorias e fóruns de educadores, envolvidos com a temática religiosa, que afirmam a inexistência de uma bibliografia sobre religiões africanas no Brasil, desde a década de quarenta que vem se consolidando estudos, pesquisas e ensaios publicados sobre a referida temática. Entre os investigadores das religiões de matriz africana no Brasil, encontra-se o francês Roger Bastide2, cujo trabalho de pesquisa resgatou a dignidade do conteúdo das 2 1 Os neopentecostais são grupos de pessoas pertencentes a diferentes denominações religiosas cristãs que vivem um tipo de espiritualidade relacionada com o fervor de Pentecostes. A Igrejas Deus é amor e Universal do Reino de Deus estão entre os grupos de neopentecostais. É muito comum a existência de transe espiritual entre seus adeptos, que por sua vez é interpretado como manifestação do Espírito Santo. Eles combatem as religiões de matriz africana de forma declarada. 2 Em 1938 Bastide já ministrava aulas de Sociologia na Universidade de São Paulo. Durante dezesseis anos esteve realizando pesquisas no Brasil. religiões afro-brasileiras, que era objeto de pesquisas relacionadas às manifestações de doenças psicossomáticas. Nessa linha, encontram-se as pesquisas desenvolvidas pelo médico legista Nina Rodrigues. Além de Bastide, outros pesquisadores também contribuíram para afirmar a dignidade das religiões de matriz africana no Brasil3. No entanto, as pesquisas sobre as religiões de matriz africana, produzidas nos campos de conhecimento da Antropologia, da Sociologia e da Teologia continuam desconhecidas para a maioria dos/as educadores do nosso país. É isso que posso deduzir diante da afirmação sobre a ausência de pesquisas e publicações. 2- Os/as educadores/as e a intolerância religiosa na escola Diante desse tipo de indagação, sempre evitei uma resposta imediata, devolvia a pergunta para compreender a posição do/a educador/a sobre o assunto. Quase sempre, o/a educador/a começava afirmando que era católico/a e que estava acostumado/a a ouvir horrores sobre terreiros de candomblés e centros de Umbanda, como espaço onde as pessoas eram possuídas por entidades diabólicas, mas nunca tivera muito interesse por esse tipo de manifestação religiosa. Como se pretendesse desculpar-se, diante do meu interesse e conhecimento sobre o assunto, a pessoa concluía sua fala dizendo que não tinha nada contra aos adeptos das religiões de matriz africana no Brasil. Insistindo no diálogo, eu perguntava se o/a educador/a já havia identificado em sala de aula algum/a aluno/a adepto das religiões de matriz africana, a resposta demorava um pouco, mas era explicitada. Tal identificação resultava das “brincadeiras” de alunos/as que apelidavam algum/a colega como “macumbeiro/a”, “preto/a feiticeiro/a”, “mandingueiro/a” ou simplesmente diziam que fulano/a era espírita4. Mas isso não era levado muito a sério 2 3 ORTIZ, R. , 1978; VERGER, P. F., 1985; REHBEIN, F. C., 1985; SANTOS, J. E., 1986; PRANDI, R., 1991; FERRETTI, S. F., 1995; BRAGA, J., 1995; RIBEIRO, R.I., 1996 e PRANDI, R., 2001. 4 O Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – CEDENPA - apresenta os motivos de sua publicação “Plantando Axé: Religiões afro-brasileiras e movimento negro” com expressões semelhantes a essas que se ouve desde a infância: “Ei, nega do batuque!”, “Sai fora, negro macumbeiro!”, “Aquela ali, é filha de macumbeira!”, “Sai daqui, galinha de macumba!”, “viste aquele pombo de macumba?” CEDENPA, 1997:15. na escola, dizia-me: tratava-se de algo “corriqueiro e normal” nas “brigas” e brincadeiras de crianças e adolescentes. Considerar os apelidos, a discriminação de gênero, raça e sexo, as “brincadeiras” e brigas na escola como “normais” não é uma posição isolada entre os/as educadores. No campo da Educação, pesquisas realizadas sobre o preconceito e a discriminação racial, revelaram não apenas o silêncio dos rituais pedagógicos diante da discriminação racial do/ a aluno/a negro/a5, mas também como os apelidos são responsáveis pela baixa auto-estima de alunos/as negros/as6. Ou seja, nesses casos, alunos/as pertencentes às religiões de matriz africana continuam sendo vítimas de preconceito racial e religioso, sem que nenhuma atitude pedagógica seja tomada para impedir tal excrescência. O preconceito, a discriminação e a intolerância são tratados como se não fossem problemas éticos a serem enfrentados pelos rituais pedagógicos da escola. Eles são considerados como “brincadeiras de crianças”, “algo normal”. Esse tipo de caso corrobora com o enunciado do primeiro pressuposto deste trabalho, sobretudo naquilo que se refere ao fato da reprodução de preconceitos e de formas correlatas de intolerância por parte da escola. Corrobora, também, com o segundo e o terceiro pressupostos, pois permite identificar como educadores fazem parte de segmentos da sociedade brasileira que demonstram atitudes de preconceitos e intolerância diante das religiões de matriz africana. Diante disso, a pergunta sobre a importância de abordar tais conteúdos dentro da escola sugere, não apenas a insignificância do número de adeptos, mas, sobretudo, uma depreciação do conteúdo. O preconceito pode ser deduzido das informações que as pessoas guardam sobre a horrorização do candomblé e dos centros de Umbanda, como experiências religiosas do mal. O terceiro pressuposto comparece tanto na afirmação de hegemonia da tradição religiosa de matriz judaico-cristã, na diabolização do transe espiritual, quanto na indiferença de educadores/as diante da construção da auto-estima de crianças e jovens negros/as e não negros/as filhos/as de pais adeptos e não adeptos das religiões de matriz africana, que têm medo de dizer o nome da religião a que pertencem, para não sofrerem com as reações de preconceito e de intolerância, resultantes da sua confissão. 2 5 GONCALVES, L. A. O., 1985. 6 SILVA, C.. D., 1995. africana, em função de um certo processo em embranquecimento de práticas afro- brasileiras, ainda assim, entendo como religiões de matriz africana no Brasil todas as expressões religiosas em que existem algum tipo de transe possessão mediúnica (de orixá, inquice, vodum ou ancestral) e de rituais de iniciação, públicos ou privados, envolvendo a comunidade com cânticos e danças, ao som de instrumentos de percussão, comandadas por um/a ou mais de um sacerdote ou sacerdotisa, amparado/a por um tipo de oráculo africano. Nessa definição que terminei de apresentar, suprimi toda e qualquer dimensão transcendental da religião, em proveito de uma dimensão relacional da pessoa com seu orixá, que é um ancestral ou força da natureza divinizada, através de rituais privados ou comunitários, ao som de instrumentos de percussão, tendo o sacerdócio e o oráculo africano como mediadores dessa relação. A meu ver, cinco elementos são fundamentais nas religiões de matriz africana no Brasil. 1. A possessão mediúnica; 2. os rituais públicos e privados; 3. a comunidade; 4. o exercício do sacerdócio, 5. o oráculo africano. Sobre o fenômeno do transe ritual ou da possessão recai parte da explicação da intolerância e do preconceito, pois tem sido estudado a partir de pontos de vistas que não consideram a sua dimensão propriamente religiosa. Conforme Márcio Goldman, no Brasil o fenômeno da possessão ou transe tem sido estudado através de dois modelos: um modelo de análise construído a partir do fator biológico, patológico de caráter histérico e neurótico; e o outro modelo fundando na determinação social, como mecanismo de adaptação, “instrumento de protesto social” e como “meio de reforço da ordem existente”.12 Apesar de não negar que a possessão tenha aspectos biopsicológicos e sociológicos, Goldman afirma que esses dois modelos (biologizante e sociologizante) incidem no reducionismo, que é, um erro metodológico e epistemilógico13. Trabalhando com a hipótese de que a possessão é uma realidade cujo completo entendimento depende da articulação entre o transe, o culto e a sociedade, Goldman sustenta que a “possessão é um fenômeno complexo, situado no cruzamento de um duplo eixo, um de origem nitidamente 2 12 GOLDMAN, 1987:93. 13 IDEM: 93. sociológica, o outro ligado a níveis mais individuais. 14” Esse duplo eixo de análise da possessão é abordado em Goldman, através de uma teoria da construção da pessoa e de uma teoria ritual. O que nos interessa, aqui, mais especificamente, é uma compreensão de como o fenômeno da possessão ou transe está relacionado com as religiões de matriz africana no Brasil. A resposta do Márcio Goldman remonta aos aspectos pessoais e rituais. Sendo assim, ao conceber o fenômeno da possessão mediúnica como um dos fundamentos da religião de matriz africana, posso estabelecer um vínculo direto com os rituais de iniciação e de passagem que ocorrem no interior das comunidades religiosas, que também são tomados como fundamentos da religião. A partir do estudo da possessão realizado por Márcio Goldman, posso sustentar que por meio de rituais a pessoa fiel às religiões de matriz africana é possuída por uma qualidade específica de um orixá, tida como uma “entidade geral”, que pode ser um inquice, vodum ou ancestral africano. Isso porque, há nas religiões de matriz africana no Brasil, o orixá Xangô, o inquice Nzaze-Loango, e o vodum Badé, que é, cada um, na sua tradição, ancestral geral ou força da natureza. Há também o Xangô de Luísa, Nzaze-Loango de Cláudia e o Badé de Filomena. Portanto, o que se apossa como tipo de transe nas pessoas que são dos terreiros de candomblé de Keto ou Efã, Angola, Jejes, do Omolocô e mesmo nas casas de Umbanda é uma “ínfima fração” da entidade geral, “caso contrário, nem o filho-de-santo que o recebe, nem o próprio mundo poderiam suportar a infinita potência que sobre eles se abateria, sendo imediatamente aniquilado”15. Ao compreender a possessão como algo que se dá apenas por uma “ínfima fração” da entidade geral, seja ela orixá, inquice ou vodum, Márcio Goldman não somente nos ajudou a pensar a religião de matriz africana, no estrito sentido do termo religião, como um sistema que desenha um outro mundo e realiza esforços para toca-lo; mas também, contribuiu para nos ajudar a pensar o significado das primeiras possessões de entidade como “transe bruto”. Quando durante um ritual das religiões de matriz africana alguém cai no chão estatelado, é possível crer que este alguém tenha sido possuído por muito mais do que uma “ínfima fração” da entidade religiosa que lhe apossou. Coincidência ou não, conheci casos em que a queda machucou bastante a pessoa, que, por sua vez, não queria se submeter ao processo de iniciação. Nesses casos, na linguagem do “povo de santo” a pessoa “bolou” com uma entidade religiosa. Ela havia sido escolhida para ser consagrada ao orixá, inquice ou vodum. O processo de 2 14 GOLDMAN, 1987:95. 15 IDEM:114. iniciação ritual inevitavelmente deveria acontecer, pois é isso significa o ato de bolar no chão. Dependendo dos níveis de sentidos conscientes e inconscientes produzidos pelo ato de bolar na trajetória pessoal, uma recusa radical diante do apelo à iniciação poderia significar vários prejuízos na vida da pessoa. Podendo, inclusive levar a sérios problemas de saúde física e mental, como casos de loucura. No meu entender, uma forte manifestação da entidade religiosa na vida do indivíduo, quase sempre ocorre no contexto de um ritual religioso, em pessoas que têm algum tipo de vinculo negativo ou positivo com comunidades religiosas de matriz africana. Algumas vezes, o “ato de bolar” decorre seja de um apelo emocional diante da beleza do espetáculo religioso, seja por uma atenção especial as orientações e revelações feitas pelas entidades do terreiro, seja ainda pelas revelações apresentadas na consulta ao oráculo da religião. De uma forma ou de outra, a pessoa que costuma cair estatelada no chão já sente algum tipo de apelo interior da religião. Outros motivos de ordem sociológica e biopsicológicas poderiam ainda ser acrescentados a esse tipo de manifestação, mas, por ora, esses são os escolhidos para nos introduzir nos rituais de iniciação nas religiões de matriz africana. 4- Outras formas de adesão à religião de origem africana A tradição religiosa judaico-cristã, antes dos neopentecostais, primava por um tipo de religiosidade mais contemplativa, sem grandes manifestações aparentes. Na Igreja Católica, por exemplo, o transe místico sempre fora reprimido. Um caso clássico de repressão ao transe, refere-se à história de Santa Teresa de Ávila, que tinha grandes arroubos espirituais. O transe ou possessão quase sempre foi tomado pela tradição judaico-cristã como alucinação ou possessão diabólica. Em razão disso, desenvolveu-se um tipo de religiosidade, em que as pessoas têm dificuldades em aceitar o transe religioso como fundamento de uma religião. No entanto, vale ressaltar que há outras maneiras menos dramáticas de iniciação de uma pessoa nas religiões de matriz africana. Por decisão pessoal, alguém pode manifestar o desejo de participar e ser iniciada nos rituais religiosos, mesmo não sendo possuído por uma entidade religiosa. Além disso, entidades de pessoas que ocupam cargos sacerdotais podem convidar alguém da assistência, de certa maneira alguém amigo/a da casa, para assumir algum tipo de papel no ritual religioso. O Jogo de Búzios ou a Peneira de Ifá também pode revelar a vontade dos orixás, inquices 2 por um lado, ser digno dos ritos fúnebres, merecidos em virtude do seu processo de iniciação, por outro lado, ser celebrado pela sua firmeza e seu compromisso com a tradição e com os fundamentos presentes nessa forma de sociabilidade. Compreender os fundamentos das religiões de origem africana como códigos sócio- culturais e educativos, referentes a uma outra forma de sociabilidade, pode ser um dos caminhos para afastar atitudes como a indiferença, a intolerância e o preconceito na educação escolar. Retomo, assim, um dos aspectos do primeiro pressuposto deste trabalho: o de que a escola é um espaço e tempo de afirmação de identidade. Certamente, isso exige um esforço muito grande de educadores/as deste nosso País, com relação à mudança de mentalidade e práticas educativas. Para finalizar, ressalto que as questões relacionadas à aceitação e legitimidade das religiões de origem africana podem também ser pensadas pelo não reconhecimento de que Deus, o Ser Supremo, O Eterno, tem outras maneiras de se fazer presente no meio da humanidade. Os orixás, os inquices, os vondus e os ancestrais constituem-se outras palavras de Deus na história da humanidade. Referências bibliográficas: BASTIDE, Roger. O Candomblé da Bahia: rito nagô. Trad. Maria Isaura Pereira de Queiroz. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. BARBER, Karin. Como o homem cria Deus na África ocidental: atitudes dos yorubá para com o òrìsà. In: MOURA, Carlos Eugênio M. de. (org.) Meu sinal está no teu corpo: escritos sobre a religião dos orixás. São Paulo: Edicon e Edusp, 1999. BRAGA, Júlio. Na Gamela do Feitiço: repressão e resistência nos candomblés da Bahia. Salvador: Edufba,1995. CEDENPA. Plantando axé: religiões afro-brasileiras e movimento negro. Belém: CEDENPA, 1997. CNBB-Leste 1. Macumba, cultos Afro-Brasileiros. São Paulo: Paulinas, 1976. 2 FERRETTI, Sérgio Figueiredo. Repensando o sincretismo. São Paulo: Edusp; São Luís: Fapema, 1995. GOLDMAN, Márcio. A construção ritual da pessoa: a possessão no Candomblé. In: MOURA, Carlos Eugênio M. de (org.) Candomblé: desvendando identidades. São Paulo: EMW Editores, 1987. ORTIZ, Renato. A morte branca do feiticeiro negro: umbanda, integração de uma religião na sociedade de classes. Petrópolis: Vozes, 2008. PÓVOAS, Rui do Carmo. A linguagem do candomblé: níveis sociolingüísticos de integração afro- portuguesa. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1989. REHBEIN, Franzisca C. Candomblé e salvação: a salvação na religião nagô à luz da teologia cristã. São Paulo: Loyola, 1985. RIBEIRO, Ronilda Iyakemi. Alma africana no Brasil: os iorubas. São Paulo: Oduduwa, 1996. SANTOS, Juana Elbein dos. Os nàgòs e a morte: Pàdè, Asèsè e o culto de Égun na Bahia. Petrópolis: Vozes, 2006. 2
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