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Guias e Dicas
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Formação Profissional em Educação a Distância na Ensp/Fiocruz: Um Modelo Interdisciplinar, Notas de estudo de Serviço Social

A proposta didático-pedagógica da ensp/fiocruz em relação à formação profissional a distância, com ênfase na interdisciplinaridade e na construção coletiva do conhecimento. A ensp/fiocruz é uma instituição de ensino superior brasileira que atua na área da saúde pública, promovendo cursos a distância em nível de pós-graduação lato sensu e de educação profissional. Os referenciais político-pedagógicos da instituição indicam a importância do pensamento crítico-reflexivo e da interação entre docente e aluno.

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 10/05/2013

josimar-rocha-fernandes-9
josimar-rocha-fernandes-9 🇧🇷

4.8

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Baixe Formação Profissional em Educação a Distância na Ensp/Fiocruz: Um Modelo Interdisciplinar e outras Notas de estudo em PDF para Serviço Social, somente na Docsity! Curso Informação e Comunicação em Saúde para o Controle Social Caderno do Aluno Ilara Hämmerli Sozzi de Moraes Silvia Rangel dos Santos coordenação Sheila Torres Nunes organização Ministério da Saúde Ministro Alexandre Padilha secretário de GestÃo estrAtÉGicA e PArticiPAtiVA Luiz Odorico Andrade Presidente do conseLHo nAcionAL de sAÚde Alexandre Padilha Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz Presidente Paulo Ernani Gadelha diretor dA escoLA nAcionAL de sAÚde PÚbLicA serGio AroucA – ensP Antônio Ivo de Carvalho coordenAdorA dA educAçÃo A distânciA – eAd/ensP Lúcia Maria Dupret Curso Informação e Comunicação em Saúde para o Controle Social coordenAdores Ilara Hämmerli Sozzi de Moraes Silvia Rangel dos Santos Miguel Murat Vasconcellos (in memoriam) AssessorAs tÉcnicAs Nidilaine Dias Vanessa Lima AssessorA PedAGóGicA Sheila Torres Nunes O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção. Paulo Freire sistematização de conteúdos e redação (Partes i e ii) ilara Hämmerli sozzi de Moraes Sanitarista; doutora em ciências (1998) pela Fiocruz; mestre em saúde pública (1991); pesquisadora titular da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); líder do Grupo de Pesquisa Informação e Saúde (CNPq) credenciado pela Ensp desde 1996; coordenadora do Observatório de Informação, Tecnologia de Informação e Telessaúde (ObservIN/Ensp) e do mestrado profissional de Gestão da Informação e Tecnologia de Informação em Saúde. Compõe o Comitê Científico e Gestor do Instituto Nacional de Convergência Digital em Saúde (INCOD) do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do CNPq. Docente do Programa de Saúde Pública/ENSP de mestrado e doutorado. Autora de seis livros publicados e dezenas de artigos e capítulos. sheila torres nunes (organizadora) Nutricionista; mestre em educação para profissionais de saúde (MHPE) pela Universidade de Maastricht, Holanda; integrante da equipe pedagógica da EAD/Ensp/Fiocruz; professora do Departamento de Nutrição Social do Instituto de Nutrição da UERJ. silvia rangel dos santos Graduada em economia; doutora em saúde coletiva no Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2003); pós-graduada em Administração na COPPEAD/Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981); coordenadora do curso Processos de Gestão e Tecnologias de Informação em Saúde, na modalidade de educação a distância (EAD/Ensp/Fiocruz). Autores (Parte iii) Marcus Vinicius ferreira Gonçalves (organizador) Analista de banco de dados; mestre em informática pelo NCE/UFRJ na área de educação, informática e sociedade, com ênfase em educação a distância e tecnologias educacionais; bacharel em ciência da computação pelo IC/UFF; administrador de banco de dados Oracle; tecnologista em saúde pública e integrante da equipe da área de tecnologia educacional da EAD/Ensp/Fiocruz. Maria cristina botelho de figueiredo Sanitarista; especialista em gestão de serviços de saúde; coordenadora nacional do Programa de Formação de Facilitadores de Educação Permanente em Saúde e do Programa de Formação de Gerentes da Rede Básica (Gerus), ambos em parceria com o Ministério da Saúde. Atua na ACI/ Fiocruz, no Programa de Apoio à Capacitação dos Países Africanos da CPLP e com a OPAS, na Rede Colaborativa para a Metodologia Gerus. Marisa teixeira silva (organizadora) Administradora; especialista em gestão da educação a distância pela UFJF; coordenadora do Curso Aperfeiçoamento em Biossegurança em Saúde; coordenadora adjunta do Curso Especialização em Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública; integrante da equipe pedagógica da EAD/ Ensp/Fiocruz. Maristela cardoso caridade Médica; especialista em saúde pública pelo IESC/UFRJ na área de epidemiologia; especialista em desenvolvimento gerencial de unidades básicas do SUS (Gerus/Ensp/Fiocruz); orientadora do Programa de Formação de Facilitadores em Educação Permanente em Saúde da EAD/Ensp/Fiocruz. Valéria da silva fonseca Enfermeira-obstetra; doutora em engenharia civil pela COPPE/UFRJ na área de concentração de computação de alto desempenho; integrante da Coordenação de Tecnologia Educacional da EAD/ Ensp/Fiocruz. colaboradores Kellem raquel brandão de oliveira Enfermeira; especialista em saúde da família pela UNIFAP, em parceria com o Ministério da Saúde e a ENSP/Fiocruz; especialista em vigilância em saúde ambiental pela UEPA, em parceria com a UFRJ; integrante da equipe pedagógica da EAD/Ensp/Fiocruz. Luciana Goulart Pedagoga; tutora das disciplinas pedagógicas dos cursos de licenciatura a distância do Consórcio Cederj; membro da Gestão Acadêmica do Curso Formação Pedagógica para Profissionais da Área de Saúde: Enfermagem, da EAD/Ensp/Fiocruz, integrante da equipe pedagógica da EAD/Ensp/ Fiocruz. Maria Angélica costa Educadora; mestre em Ciência pelo IOC/Fiocruz; especialista em saúde pública pela FSP/USP; especialista em planejamento do setor saúde pela FSP/USP; integrante da equipe pedagógica da EAD/Ensp/Fiocruz. nidilaine dias Cientista social; mestre em saúde pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz – 2011); assessora técnica do Comitê Temático Interdisciplinar RIPSA no Estado (Ripsa/MS-Opas) rafael Arouca Cirurgião-dentista; doutor em saúde-pública; docente colaborador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em saúde pública da Ensp/Fiocruz; integrante da equipe pedagógica da EAD/Ensp/ Fiocruz. Suely Guimarães Rocha Pedagoga; mestre em psicologia da educação pelo Iesae/FGV; formação psicanalítica; integrante da equipe pedagógica da EAD/Ensp/Fiocruz. Vanessa Lima Fisioterapeuta; especialista em fisioterapia neurofuncional pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB – 2006); mestre em saúde pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/ Fiocruz – 2011); coordenadora executiva do Programa de Telessaúde da Ensp. Vera frossard Psicóloga; mestre em ciência da informação; áreas de interesse e pesquisa em redes e mídias sociais; processos de colaboração nas áreas de educação e saúde mediados pelas tecnologias de informação e comunicação; terapeuta de família e comunitária; servidora da Fiocruz integrante da equipe pedagógica da EAD/Ensp. se processo que os alunos irão colher subsídios teóricos e práticos para implementar ações inovadoras nos Conselhos em que atuam, contri- buindo para a ampliação e o fortalecimento da rede de controle social em nosso país. Expressamos, também, o nosso contentamento em recebê-lo como aluno da Ensp. Sua jornada de estudo se inicia agora, com a leitura deste caderno, que contém informações muito importantes a respeito do curso. Antônio Ivo de Carvalho Diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca Ensp/Fiocruz Lúcia Maria Dupret Coordenadora da Educação a Distância EAD/Ensp/Fiocruz É com imensa satisfação que recebemos você para a realização do Curso Informação e Comunicação em Saúde para o Controle Social! Saudamos você inspirados pela alegria deste momento, que materializa nosso compromisso de participação na imensa rede de luta em prol de uma situação de saúde mais justa e equânime para o Brasil. Os direitos humanos, como o direito universal à saúde e o dever do Estado em sua garantia, constituem o eixo orientador de construção do curso. As ideias centrais que norteiam seu desenvolvimento são a adoção da paz e da ética da solidariedade como requisitos para o fortalecimento do caminho da esperança e do encantamento na defesa do Sistema Único de Saúde! Ao contribuir para a inclusão digital dos Conselheiros de Saúde, o curso é mensageiro de “boas-novas” e representa mais um passo em direção à redução da desigualdade social e para um SUS com qualidade. Este curso, fruto da parceria da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz) com a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (Segep/MS) e com o Conselho Nacional de Saúde (CNS), foi pensado na perspectiva de contribuir para um processo intensivo e continuado de apropriação e uso pelos Conselhos de Saúde das informações relevantes para o exercício do controle social. Prioritariamente, destina-se a Conselheiros de Saúde municipais e estadu- ais indicados pelos respectivos Conselhos de Saúde, inclusos no Cadastro Nacional de Conselhos de Saúde que aderiram ao Programa de Inclusão Digital e referendados pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). O conteúdo do curso organiza-se tendo por objetivos fomentar a reflexão sobre o dever do Estado brasileiro tornar-se transparente para a sociedade, em seus diferentes dispositivos, e propiciar o aumento do uso das infor- mações para subsidiar a atuação dos Conselheiros de Saúde, utilizando as principais bases de dados de interesse para o controle social, contribuindo Apresentação para o exercício do direito ao mais amplo acesso às informações e aos benefícios de seus avanços tecnológicos. Além disso, também é objetivo deste curso contribuir para a plena participação dos Conselhos de Saúde na definição da Política de Informação, Informática e Comunicação em Saúde para o SUS, superando o papel de mero “polo receptor” de uma informação que já vem filtrada pelo “olhar do produtor da informação”. O conteúdo do curso encontra-se estruturado em cinco unidades de apren- dizagem articuladas entre si. A primeira unidade é um convite à reflexão crítica em torno da ideia de que existiria uma neutralidade no conheci- mento; para tal discute o conceito do mito da neutralidade das informa- ções em saúde e diferentes significados do que seja saúde, binômio saúde/ doença, conceitos de dado, informação e sistemas de informação. O foco da segunda unidade é a informação como instrumento de fortaleci- mento do controle social. Para tal, trabalha-se o entendimento de que a situação de saúde está condicionada pelas condições de vida das populações e que a apropriação da informação em saúde é um importante subsídio para a formulação, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas. A terceira unidade apresenta a potencialidade dos indicadores de saúde como importante referência e base para formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas. A quarta unidade aborda as tecnologias da informação e comunicação (TIC) para o controle social, apresentando importantes conceitos associados às TIC aplicadas ao campo da saúde cole- tiva, e convida o aluno a utilizar os espaços de governo eletrônico (e-gov) como mais uma possibilidade para monitorarem e avaliarem a gestão pública. Por fim, a quinta unidade de aprendizagem trabalha com os referenciais da Ética e da Política aplicados à informação e à informática (tecnologias de informação) no contexto do SUS e com a importância da informação e tecnologia da informação (TI) em saúde no ciclo de atenção à saúde, envol- vendo interesses políticos, sociais, econômicos e de ciência e tecnologia. Nossa expectativa é que o conteúdo apresentado seja útil em seu caminho pela defesa da vida, da democracia e da melhoria da saúde em nosso país! Com nossas fraternas saudações, Ilara Hämmerli Sozzi de Moraes Silvia Rangel dos Santos Coordenadoras do curso I A eAd da ensp/fiocruz e a formação profissional 16 Caderno do aluno A coordenação de educação a distância da ensp/fiocruz A experiência de formação profissional da Coordenação de Educação a Distância (EAD), na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca/ Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz), é de encontro. Encontro entre heterogêneos em torno de algo comum que os aproxima, vivenciado em um ambiente de interação, na modalidade de educação a distân- cia em saúde. Uma modalidade que permite a participação ativa de todos em condições de igualdade e oferece uma série de recursos peda- gógicos para que você extraia de suas vivências e experiências os ele- mentos motivadores do estudo e da pesquisa e para que possa intervir, mediante a construção de soluções inovadoras, em cada lugar de traba- lho. Falar de educação a distância é, antes de tudo, falar de educação, entendendo que processos desenvolvidos a distância não podem abrir mão de uma clara intencionalidade político-pedagógica. Antes de conhecer a nossa proposta educativa, é importante que você saiba um pouco mais sobre a Fiocruz e o que ela realiza. Há diferentes formas para apresentá-la, porém o fundamental é compreendê-la como espaço de implementação de políticas públicas, em particular na área da saúde. Conheça melhor a Fiocruz acessando o site www.fiocruz.br. Foto 1 – Pavilhão Mourisco, prédio central da Fundação Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro Fonte: Acervo do Banco Fiocruz Multimagens. A Fiocruz é um órgão do Ministério da Saúde, com sedes no Rio de Janeiro e em outros estados, conhecida pelo pioneirismo e pela tradição sanitária em um século de existência. Realiza atividades de pesquisa, ensino, produção de bens e insumos, prestação de serviços de referência e informação. E proporciona apoio estratégico ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao conjunto das políticas sociais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população e para o exercício pleno da cidadania. 17 Caderno do aluno Uma das grandes contribuições da Fiocruz é, sem dúvida, a formação de milhares de profissionais de nível técnico e superior – trabalhadores dos serviços de atenção, gestores, docentes, pesquisadores – para atuarem na área da saúde pública no Brasil e no exterior. Dentre as unidades técnico-científicas da Fundação Oswaldo Cruz que contribuem para esta formação destaca-se a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), com a oferta de cursos presenciais e a distância. Sediada no campus da Fundação, no Rio de Janeiro, a Ensp atua em capacitação e formação de alunos, em produção científica e tecnológica e na prestação de serviços à saúde pública; mantém pro- gramas de cooperação técnica com todos os Estados do Brasil e com instituições nacionais e internacionais atuantes no campo da saúde. Além disso, a Escola também contribui para a elaboração de políticas públicas, exercendo papel importante na promoção da cidadania e na melhoria das condições de vida e de saúde da população, ao longo de meio século de serviços prestados. Foto 3 – Prédio da Ensp/Fiocruz Médico sanitarista, professor, pesquisador, parlamentar ou apenas cidadão comprometido com um Brasil mais justo, Antonio Sergio da Silva Arouca (1941-2003) sempre buscou vincular-se às propostas de democratização da sociedade brasileira na defesa do cidadão e de seus direitos à saúde. Paulista de Ribeirão Preto, presidiu a Fiocruz de 1985 a 1988, e a 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986. Fo to : C hr is tia ne A bb ad e (2 01 0) . Foto 2 – Sergio Arouca Fonte: Acervo do Banco Fiocruz Multiimagens. 20 Caderno do aluno Desse modo, a EAD/Ensp concebe a educação como uma prática social construída por meio da participação, do diálogo e dos significados pro- duzidos entre os sujeitos. os pilares da ação educativa Em consonância com a concepção pedagógica adotada pela EAD/ Ensp, o processo de construção e implementação dos cursos baseia- se em quatro pilares interdependentes: material didático, sistema de tutoria, ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e acompanhamento acadêmico-pedagógico. Figura 1 – Pilares da ação educativa Material didático O material didático assume o papel de fio condutor de todo o processo, organizando o desenvolvimento e a dinâmica do ensino-aprendizagem. Sua produção, especialmente desenvolvida para cada curso e orientada pela ideia de ambiente de aprendizagem, possibilita uma diversidade de elementos que contribuem para a construção do conhecimento e o desenvolvimento da autonomia do aluno. Com tal objetivo, buscam-se estratégias de aprendizagem que desen- volvam as dimensões social e intencional desse processo, sempre na perspectiva da articulação dos diferentes contextos vivenciados pelo aluno e da reflexão sobre seu processo de trabalho, visando ao movi- Ilu st ra çã o: E lia ys e V ill ot e (2 00 9) . Fonte: Sheila Torres Nunes (SANTOS, 2009). 21 Caderno do aluno mento prática–teoria–prática. É, portanto, um desafio oferecer metodo- logias que estimulem a busca de novos conhecimentos pelo aluno. Nessa perspectiva, o material didático não precisa conter todos os con- teúdos e todas as possibilidades de aprofundamento da informação oferecida. Mais do que ofertar todos os conteúdos, o material didático deve oferecer, em perspectiva interativa, aportes teóricos e metodológi- cos que motivem o aluno à busca de conhecimentos e o estimulem à construção de estratégias e ao desenvolvimento de competências pro- fissionais. Tal orientação redefine o papel do aluno e do tutor no espaço da mediação dos saberes no processo de ensino-aprendizagem, uma dimensão que permite ao profissional estar em formação permanente. sistema de tutoria O tutor, que é o docente a distância, exerce um papel fundamental como mediador da relação pedagógica e como facilitador do processo ensino-aprendizagem. A mediação acontece por meio das interações possíveis – educadores-educandos, educandos-educandos, educandos e educadores com o mundo –, favorecidas nos processos educacionais que utilizam as tecnologias de comunicação e de informação. Fo to : C hr is tia ne A bb ad e (2 01 0) . Foto 5 – Conjuntos didáticos de cursos da EAD/Ensp 22 Caderno do aluno Foto 6 – Sala da tutoria na sede da EAD/Ensp O papel desempenhado pelo tutor é decisivo para propiciar um ambi- ente favorável à aprendizagem, com estímulo à reflexão, à crítica e ao desenvolvimento das competências esperadas. Também é responsabili- dade do tutor realizar a avaliação dos alunos, discutindo aspectos rele- vantes para um melhor desempenho, propondo mudanças, aprofunda- mentos, novas leituras, ou até mesmo sugerindo que o aluno refaça e reenvie alguma atividade. Você perceberá, durante o curso, que a relação individual com o tutor é imprescindível e acontece, sobretudo, por meio do ambiente virtual de aprendizagem. Também é nesse ambiente que ocorre a mediação peda- gógica do tutor, durante as atividades coletivas de troca de experiências e de discussões temáticas. No entanto, a comunicação pode ser feita por outros meios (telefone, fax, correios) e outras ferramentas de internet (e-mail, skype, MSN etc.), caso seja necessário. Para subsidiar o trabalho do tutor nessa perspectiva, é desenvolvida, ao longo de todo o processo educativo, uma formação permanente dos tutores, alicerçada na ideia de um exercício crítico, criativo e reflexivo que se processa em diferentes espaços, tempo e contextos, com a par- ticipação de mais um ator: o orientador de aprendizagem, especialista na área temática do curso. Acreditamos que com essa dinâmica você poderá contar com tutores que contribuirão fortemente para sua formação a distância, numa pers- pectiva de construção do conhecimento. Fo to : C hr is tia ne A bb ad e (2 01 0) . II O Curso Informação e Comunicação em Saúde para o Controle Social 26 Caderno do aluno o contexto O Programa de Inclusão Digital do Conselho Nacional de Saúde (PID/ CNS), iniciado em 2006, é uma iniciativa da Comissão Intersetorial de Comunicação e Informação em Saúde (Cicis) do Conselho Nacional de Saúde (CNS), no âmbito das discussões em torno do estabelecimento do Pacto pela Democratização e Qualidade da Informação, Informática e Comunicação em Saúde. O PID recebeu o apoio, desde seu início, do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), que estabeleceu parceria com a Ensp. Este curso se insere no esforço histórico da sociedade brasileira para ampliar as condições materiais de participação da sociedade civil, em especial dos Conselheiros de Saúde das três esferas de governo, no debate da política de saúde e em especial da política de informação, informática e comunicação em saúde, enquanto desafio estratégico para o avanço do SUS. O curso é também uma contribuição no sentido de ampliar as possibilidades de um processo de apropriação contínua da informação e da comunicação em saúde, em especial pelos conselheiros de saúde das três esferas de governo, favorecendo sua capacidade política de ação qualificada/informada no exercício do controle social, em especial, da política pública da saúde brasileira: o SUS. A melhoria da saúde e o aprimoramento do SUS são conquistas da capacidade cotidiana de indivíduos e coletivos humanos de intervirem na atualidade que os cerca. O PID/CNS surgiu da constatação de que a democratização e a qualidade da informação, da comunicação e da informática em saúde são vitais para o avanço da democracia e da luta pela saúde no país. No entanto, há um descompasso entre o uso da informação, da comunicação e da informática em saúde em relação à capacidade de intervenção dos representantes sociais em prol dos interesses populares, apesar de todo o desenvolvimento tecnológico relacionado à informação e à comunicação. O CNS, ao reconhecer essa realidade, decidiu enfrentá-la, adotando-a como ponto de partida de um processo de mudança que represente um salto de qualidade na apropriação e no uso da informação e a comunicação em saúde consideradas relevantes pelos movimentos sociais, em especial os Conselhos de Saúde. 27 Caderno do aluno Assim, o PID/CNS inclui como uma de suas linhas de ações a capacitação dos Conselheiros de Saúde em conteúdos definidos como relevantes pelos Conselhos de Saúde no exercício de suas funções políticas, envolvendo saúde, informação e comunicação em saúde. De fato, essa proposta tem a expectativa de estruturar-se em um processo de formação permanente, e não como uma iniciativa pontual, de curto prazo e desvinculada da conjuntura do exercício do controle social no SUS. Nesse sentido, no período de 2008, 2009 e 2010, a Ensp, por meio da mesma equipe do atual curso, realizou o Curso Saúde, Informação e Comunicação, na modalidade presencial, a partir de iniciativa da SGEP/MS e CNS. Constituiu uma estratégia exitosa, totalizando 340 Conselheiros de Saúde participantes (membros da Plenária Nacional de Saúde, e dos Conselhos Estaduais e Nacional), cuja experiência forneceu as bases para o desenvolvimento do presente curso, na modalidade a distância. O compromisso em contribuir para o Brasil avançar em seu processo de democracia participativa determinou o rigoroso cuidado da Coordenação/ Ensp dos cursos (a mesma equipe da modalidade presencial e a distância) na elaboração deste processo de ensino-aprendizagem, em um contexto pedagógico de aprendizagem significativa, sempre sob a inspiração de educador Paulo Freire. Para tal, agregaram-se, à experiência do curso presencial, os resultados alcançados a partir do Ciclo de Oficinas com Conselheiros de Saúde, no qual participaram Conselheiros das três esferas de governo, incluindo a realização de quatro Grupos Focais, com Conselhos de Saúde (CS) representantes dos usuários, gestores, prestadores e trabalhadores. Esse amplo e consistente processo foi fundamental para a construção dos objetos de aprendizagem do curso. nível de ensino e carga horária O curso, desenvolvido como curso livre e totalmente a distância, tem uma carga horária total de sessenta horas que deve ser cumprida em um período de três meses. Para obter um bom aproveitamento no curso recomendamos uma dedicação de cinco horas semanais de estudo. Os alunos que concluírem 100% das atividades específicas propostas em cada unidade de aprendizagem e cumprirem as exigências acadêmicas e documentais (documentação completa exigida na matrícula) receberão 30 Caderno do aluno Unidade de aprendizagem Objetivos da unidade Módulos Unidade I Informação em saúde: o mito da neutralidade Esperamos que com estes conhecimentos você possa: • Conceituar informação e identificar a importância deste conceito para a área da saúde. • Identificar e problematizar possíveis lacunas de informação em saúde para o pleno exercício do controle social. • Relacionar informação em saúde com o exercício do controle social. • Módulo 1: O que é dado? O que é informação? • Módulo 2: Como os sistemas de informação são construídos? Unidade II Informação como instrumento de fortalecimento do controle social Esperamos que com estes conhecimentos você possa: • Relacionar situação de saúde às condições de vida das populações. • Identificar a importância da apropriação da informação em saúde para a formulação, o monitoramento e a avaliação das políticas públicas. • Módulo 1: Saúde e desigualdade • Módulo 2: Uma situação-problema • Módulo 3: Democratizar informações Unidade III Indicadores de saúde Esperamos que com estes conhecimentos você possa: • Identificar a potencialidade dos indicadores de saúde para subsidiarem a formulação, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas. • Utilizar indicadores para identificar situações de saúde em diferentes áreas geográficas e sua relação com condições de vida – visualização da desigualdade social/desigualdade em saúde. • Módulo 1: Qual é o conceito de indicador de saúde? • Módulo 2: Indicadores e dados básicos 31 Caderno do aluno Unidade de aprendizagem Objetivos da unidade Módulos Unidade IV Tecnologia da informação e comunicação para o controle social Esperamos que com estes conhecimentos você possa: • Conhecer algumas contribuições do campo de conhecimento da comunicação no processo saúde–adoecimento–cuidado; • Identificar e utilizar os espaços de governo eletrônico (E-gov) em formulação, monitoramento e avaliação da política de informação e comunicação em saúde. • Módulo 1: Comunicação em saúde • Módulo 2: Tecnologias da informação e comunicação em saúde: conceitos-chave • Módulo 3: Caminhos para atuação do controle social com o uso das tecnologias da informação e comunicação em saúde • Módulo 4: Controle social no ciberespaço Unidade V Ética e política de informação e informática no contexto do SUS Esperamos que com estes conhecimentos você possa: • Identificar a importância da participação dos Conselheiros de Saúde em formulação, acompanhamento e fiscalização da Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS). • Identificar a complexidade existente na relação entre a transparência das ações de Estado e o respeito à privacidade do cidadão para o estabelecimento de um pacto ético em torno do uso das informações no contexto do SUS. • Módulo 1: Informação em saúde – relações de poder e produção de saber. • Módulo 2: Democracia, ética e Política Nacional de Informação e Informática em Saúde. Agora observe, no esquema a seguir, qual será a dinâmica do curso que você vai realizar. 32 Caderno do aluno Esquema 1 – Dinâmica do curso Informação e Comunicação em Saúde para o Controle Social Envio, pela EAD, da carta de boas-vindas ao aluno, contendo: • data de início do curso; • número de sua turma, seu login e senha para acessar o Viask; • nome e e-mail do tutor. Início do curso: • leitura do Caderno do Aluno; • realização de atividades para aproximação e ambientação do aluno com o Viask. Desenvolvimento das unidades de aprendizagem, por meio de: • estudo dos módulos • realização das atividades pelo Viask • participação nos fóruns previstos • acompanhamento de seu desempenho no curso • manutenção de diálogo constante com o tutor e os outros alunos de sua turma Depois de cumprir os objetivos de uma unidade de aprendizagem o aluno passa para a unidade seguinte, até finalizar o estudo de todas as unidades. Finalização do curso com o término das atividades da última unidade de aprendizagem, dando início à etapa de fornecimento de declaração de participação e aproveitamento do aluno no curso da seguinte forma: • O tutor emite documento referente ao acompanhamento do aluno quanto à participação nos fóruns e envio das atividades. • A coordenação do curso, com base no documento de acompanhamento do aluno, enviado pelo tutor, emite a declaração de participação e aproveitamento em um prazo de aproximadamente noventa dias úteis. 35 Caderno do aluno deve estabelecer com seus saberes anteriores, situações vividas e sua prática. Além disso, também dinamizam o estudo, uma vez que agregam leveza à leitura, intensificam o diálogo entre os autores dos textos e você, aluno, além de apresentarem alternativas de ampliação e aprofundamento do conhecimento, ora propondo atividades que relacionam a teoria com a prática, ora definindo conceitos considerados fundamentais para a compreensão da temática tratada. As estratégias pedagógicas, os recursos gráficos e os conteúdos se apresentam intimamente articulados nos módulos, visando oferecer um ambiente de aprendizagem motivador e facilitador de seus estudos. Veja, a seguir, os destaques gráficos utilizados no material didático do curso para as diversas estratégias pedagógicas. Avaliação do Aluno Em consonância com os princípios pedagógicos do curso, a avaliação deve remeter-se ao processo educativo em que participam alunos e tutores. É expressão da concepção teórico-metodológica do curso e está reflexão Atenção fórum biblioteca Atividade 36 Caderno do aluno diretamente vinculada aos objetivos formativos e referenciada nas bases conceituais propostas. Considera a trajetória pessoal do aluno, propiciando ao estudante a possibilidade de identificar, indagar, investigar sobre sua realidade de trabalho. O processo de avaliação acontece no decorrer do curso, com o acompanhamento do tutor, por meio da realização das atividades sobre a temática em estudo. A reflexão constitui condição imprescindível na construção de um sujeito ativo, um agente transformador da sua realidade. Na realização das atividades propostas, tanto as enviadas ao tutor quanto aos fóruns, é importante que o aluno procure sempre seguir as seguintes diretrizes: � discutir as questões relacionadas ao controle social em saúde; � refletir sobre as experiências, articulando-as à base teórica trabalhada; � ser objetivo ao explicitar para o tutor suas dúvidas e avanços; � comprometer-se com a execução do cronograma do curso como expressão de corresponsabilidade e pactuação coletiva. Avaliação do percurso As atividades propostas para o curso são obrigatórias e devem ser realizadas individualmente, sob a orientação do tutor que o acompanhará a distancia. Considerando ser este um curso livre e voltado para Conselheiros de Saúde, a estratégia adotada para a concessão da declaração de participação no mesmo será a resultante entre o acompanhamento de sua trajetória no curso pelo tutor com ênfase no alcance dos objetivos previstos para cada uma das unidades de aprendizagem e as atividades obrigatórias realizadas por você. Cabe ao tutor registrar seus comentários e discutir com você as atividades, seu desempenho e participação no curso. Por isso sua participação constante nos fóruns de discussão, buscando interagir com os colegas e com o tutor, será de extrema importância para o acompanhamento do seu processo de aprendizagem. 37 Caderno do aluno Lembramos que o fórum de cada unidade de aprendizagem do curso tem início no primeiro módulo da unidade e término no fechamento da mesma, segundo o cronograma do curso. Cada fórum permite diversas intervenções suas e de seus colegas, assim como do tutor e de um convidado especial com larga experiência no controle social em saúde. Cada intervenção feita no fórum é denominada postagem. Recomendamos que você procure sempre acessar o fórum para verificar a postagem de seus colegas, incluir novos comentários e conhecer também os comentários dos outros participantes, favorecendo assim o amplo debate e a troca de experiências entre todos. No desenvolvimento de cada unidade de aprendizagem (conjunto de atividades propostas + fórum da daquela unidade) o tutor tecerá comentários sobre seus avanços e sua participação nos debates coletivos, que serão registrados no ambiente Viask. Neste ambiente você terá acesso aos registros de seu tutor, clicando em Desempenho, na aba “Meu espaço”. Veja as atividades que você deve realizar em cada unidade de aprendizagem (Quadro 2). Quadro 2 – Atividades por unidade de aprendizagem Meu espaço é uma funcionalidade do Viask que lhe destina ferramentas individuais: todo o conteúdo ali existente só pode ser acessado e visualizado por você. Unidade de aprendizagem Atividades por Unidade Fóruns Atividades a ser entregue ao tutor Introdução Fórum de apresentação _ Unidade I Informação em saúde: o mito da neutralidade Fórum da Unidade I _ Unidade II Informação como instrumento de fortalecimento do controle social Fórum da Unidade II Situação-problema Unidade III Indicadores de saúde Fórum da Unidade III _ Unidade IV Tecnologia da informação e comunicação para o controle social Fórum da Unidade IV _ Unidade V Ética e política informação e informática no contexto do SUS Fórum da Unidade V Exercício do controle social pelo Conselheiro de Saúde, Confidencialidade e Privacidade; Transparência 40 Caderno do aluno � ser responsável no cumprimento dos trabalhos indicados, indispensáveis à formação proposta; � ter iniciativa para questionar, descobrir e compreender as situações que se apresentam; � manter diálogo crítico e contínuo com o tutor, de modo a dirimir suas dúvidas e dividir suas descobertas; � participar dos fóruns promovidos durante o curso, na certeza de que esses eventos representam oportunidades para trocar experiências e adquirir novos conhecimentos. tutor Dentre as suas principais funções destacam-se: � assumir, integralmente, o apoio ao processo de aprendizagem de seus alunos; � identificar as diferenças entre as trajetórias de seus alunos, respeitando ritmos próprios, valorizando conquistas, procurando integrá-los, e ajudando-os a enfrentar os desafios impostos pelo curso; � desenvolver procedimentos que garantam a interação e a comunicação mediatizada, com ênfase no diálogo; � propor e avaliar estratégias didáticas diferenciadas que contribuam para o aluno organizar sua aprendizagem; � avaliar o percurso de cada aluno, promovendo ações complementares que permitam aprofundamentos, mudanças, reenvio de atividades. orientador de aprendizagem Desempenha, entre outras, as seguintes funções: � acompanhar e avaliar a trajetória do tutor, incentivando-o ao exercício ativo da tutoria; 41 Caderno do aluno � realizar atividades de formação dos tutores; � acompanhar e analisar os relatórios do exercício de tutoria; � acompanhar e analisar os instrumentos de avaliações sobre o curso, visando ao aprimoramento; � contribuir para a manutenção de um ambiente favorável à aprendizagem. Este curso contará com a participação muito importante de pessoas com larga experiência no controle social em saúde, para que os fóruns programados em todas as unidades de aprendizagem possam ser enriquecidos no debate com mais esse olhar. Elas serão apresentadas a você pelo seu tutor e estarão interagindo com você e a turma por meio do ambiente virtual de aprendizagem Viask, em todos os fóruns. São denominadas facilitadores. Além dos atores que estarão muito próximos de você em seu dia a dia, existem outros profissionais que possibilitam o desenvolvimento de todas as etapas do curso: a coordenação do curso e a equipe da EAD, que, atuando nos bastidores, zelam para que as resoluções sejam tomadas a tempo e as ações sejam empreendidas de modo a favorecer o alcance dos objetivos pretendidos. o seu caminhar no curso Como participar de um curso a distância? Como devo organizar o estudo? Com quem vou compartilhar minhas dúvidas, e com que frequência? Em quais momentos estarei sendo acompanhado e avaliado? Qual será minha rotina? Essas são algumas indagações que normalmente povoam a mente dos alunos a partir do momento em que decidem vivenciar esse tipo de experiência. Mesmo os que já participaram de outro curso a distância sabem que vão enfrentar uma nova realidade, um novo contexto e também sentem necessidade de conhecer, de forma pormenorizada, como será o seu caminhar. Para tranquilizá-lo, vamos apresentar o passo a passo da sua caminhada e, como verá, não irá se sentir solitário em nenhum momento: 42 Caderno do aluno 1º Passo A confirmação da sua matrícula é feita por meio de carta, via internet. Nessa ocasião, você recebe login (o número de sua matrícula) e senha (seis primeiros dígitos de seu CPF) para comunicar-se pelo Viask com seu tutor, demais alunos, coordenadores e a secretaria acadêmica. Uma vez matriculado em um dos cursos da EAD/Ensp, seus login e senha o acompanharão em outros cursos da Ensp que utilizam o software Viask. Você recebe, via correio postal, o material didático do curso. 2º Passo Em seguida à sua matrícula, ocorrem a formação das turmas e a indicação de um tutor para acompanhar o processo de aprendizagem. 3º Passo É o início do curso propriamente dito. Começam os diálogos entre você e o tutor para solucionar dúvidas a respeito do cronograma do curso, especialmente no que se refere à realização e ao envio das atividades, bem como à participação no Viask e nos fóruns previstos. 4º Passo Ocorrem as primeiras atividades do curso. Inicialmente, você deve dedicar seu tempo a explorar o potencial do Viask, realizar as atividades práticas de utilização das ferramentas desse ambiente de aprendizagem, sob a supervisão do tutor, e conhecer o conjunto didático do curso, disponível no ambiente. Para um curso de curta duração como este, é nos primeiros dias que você cria o alicerce necessário para o seu caminhar, realizando diferentes aproximações com os objetos de estudo, criando vínculos com o tutor e com os demais colegas da turma, apropriando-se da dinâmica de comunicação mediada pelo Viask e por outras formas como fax, correio comum, correio eletrônico e telefone. 5º Passo Começa a dinâmica de estudo dos módulos de aprendizagem, que inclui, entre outros pontos, a realização das atividades e a participação dos alunos nos fóruns. No Quadro 5, de cronograma do curso, você tem mais informações sobre a dinâmica dos trabalhos. 45 Caderno do aluno Diariamente, usamos nossa capacidade de leitura de formas diferentes. Com tanta informação e tantas solicitações, muitas vezes apenas passamos os olhos no texto. Esse modo de ler, justificável em algumas ocasiões, não é característico do ato de estudar. Com o educador Paulo Freire (1989) aprendemos que “estudar é assumir uma atitude séria e curiosa diante de um problema”. Uma atitude imprescindível para compreender as coisas e os fatos que estamos observando. Para o saudoso mestre: Um texto para ser lido é um texto para ser estudado. Um texto para ser estudado é um texto para ser interpretado. Não podemos interpretar um texto se o lemos sem atenção, sem curiosidade; se desistimos da leitura quando encontramos a primeira dificuldade... Insiste em compreendê-lo. Trabalha sobre ele... Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil, porque estudar é criar e recriar; é não repetir o que os outros dizem (FREIRE, 1989). Com essas palavras queremos dizer que nossa expectativa é a de que suas leituras representem momentos de criação e recriação, e não de repetição do que os autores dizem no material didático. O estudo dos textos que estruturam o curso exige disciplina intelectual, diferentemente da leitura por puro entretenimento. Para estudá-los e obter rendimento maior, existem alguns elementos práticos que muitos de nós já utilizamos, seja intuitivamente, seja pelo hábito de leitura já consolidado. Encontramos esses elementos explicitados com muita clareza e fundamentação didática em Libanio (2001), para quem a intelecção da leitura compreende três níveis: pré-leitura, leitura e pós-leitura. Sintetizamos a seguir os aspectos essenciais de cada um desses níveis, para auxiliá-lo em seu processo de aprendizagem. intelecção é o ato de entender, conceber, compreender. 46 Caderno do aluno Quadro 5 – Níveis de intelecção da leitura Revendo então todo o processo de intelecção da leitura temos, resumidamente, o seguinte: � iniciamos com a pré-leitura para uma rápida síntese, por meio de uma sondagem prévia e um conhecimento mais global do texto; � durante a leitura fazemos a análise, repetindo o que foi lido, assinalando ideias principais, ordenando conceitos-chave e elementos essenciais do texto em esquemas e sínteses provisórios; 1º nível Pré-leitura 2º nível Leitura 3º nível Pós-Leitura Um mínimo de perguntas anteriores, de pré-compreensão de um assunto predispõe à compreensão da leitura. Isso se adquire pelo que já se sabe e também pela pré-leitura. Por exemplo: • O que já conheço ou li desse tema? • Por que esse autor escreve sobre ele? • Qual é o ponto fundamental, a tese do texto? • Por que ele tem essa divisão em partes? Para melhor aproveitamento e intelecção vale distinguir, em cada parágrafo, o conceito central dos pormenores. Os outros elementos estão postos para explicitar tal ideia central a modo de: explicação, exemplo, ilustração, desenvolvimento, demonstração, prova, dedução. Algumas vezes o texto favorece essa percepção. Por exemplo: “este é o ponto central”, “está-se tocando o núcleo da questão”, “vale a pena acentuar” etc. Como pequeno recurso didático, pode-se marcar com números ou palavras, a lápis, a sucessão das ideias do autor, quer no texto ou em uma folha à parte. No final, o esquema aparecerá mais claramente. Faz-se uma rápida repetição e verificação de todo o lido. É a hora de verificar, avaliar, rever, repassar, fazer um exame retrospectivo e elaborar para si uma ideia sintética do lido por meio de procedimento semelhante à pré-leitura. Nesse momento, ajudam as seguintes perguntas: • Estou de acordo com o que li? As conclusões do livro estão em sintonia com o que eu pensava até então? Se não, por quê? • Consigo distinguir fatos de opiniões? Teses de hipóteses? Verdades assertivas de posições opinativas? • As conclusões do autor respondem aos argumentos indicados, aos fatos apresentados? • Seria possível concluir de outra maneira? Texto extraído do Guia do aluno do Curso Formação Pedagógica em Educação Profissional na Área de Saúde: Enfermagem (PERROTA; BOMFIM; TORREZ, 2002). Condensado e adaptado da obra de João Batista Libanio (2001, cap. 13). 47 Caderno do aluno � por fim, na pós-leitura, fazemos de novo uma síntese, agora mais consistente e rica do que as anteriores. Esta se exprime, sobretudo, na forma de um esquema, que organiza as principais ideias do texto, explicita-lhes a estrutura lógica e a articulação interna. uma agenda para os estudos Entendemos que criar uma agenda para estudo é uma prática de disciplina intelectual necessária, sobretudo quando estamos participando de um curso a distância como o nosso, em que o aluno é o gestor do seu processo de aprendizagem. Com esse entendimento, comece a pensar sobre as seguintes questões: � Como devo distribuir as horas estimadas para realizar os estudos previstos nesse prazo de tempo? � Que prioridade terá o estudo entre as minhas atividades? � Como vou programar meu tempo de estudo? Segundo Libanio (2001), a prioridade dada ao estudo de um tema vai refletir no fator tempo. Um tema que apresenta ideias inovadoras e complexas, por exemplo, vai exigir um tempo maior de estudo do que outros mais simples, porque requer mais energia, atenção maior e empenho na leitura. Outra recomendação importante desse educador para disciplinar o estudo é a de que devemos ter sempre em mente que o tempo não é infinito. Sugere, então, o estabelecimento de uma programação em que se determina o tempo a ser empregado para as atividades, evitando, assim, prolongá-las indefinidamente. E essa é uma consideração extremamente importante neste curso, pois, como você sabe, há um tempo-limite para a conclusão do estudo. Para os momentos de estudo, Libanio (2001) também recomenda o uso de alguns recursos que aumentam a atividade intelectual, tais como: breves interrupções, exercícios de movimentação do corpo e da respiração, observação despreocupada da natureza etc. E ainda chama a atenção para o fato de que devemos ocupar o nosso tempo de forma equilibrada, contemplando, simultaneamente, o estudo formal (aquele voltado às exigências estritamente escolares/acadêmicas) e outras atividades intelectuais e culturais. 50 Caderno do aluno o ambiente virtual de aprendizagem Este é o lugar certo para você encontrar, com rapidez, as novidades do curso do qual você participa, para fazer contatos, conhecer outros alu- nos, trocar ideias, buscar dicas e informações úteis, além de conhecer um pouco mais sobre a experiência da Coordenação de Educação a Dis- tância da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz (EAD/Ensp/Fiocruz). Comece visitando o portal da EAD no endereço http://www.ead.fiocruz.br. Figura 1 – Página inicial do portal da EAD/Ensp 1 2 No portal da EAD você terá acesso ao Ambiente Virtual de Aprendiza- gem (AVA) do curso, usando seu respectivo login 1 (código do usuário) e senha 2, previamente enviados. Como já vimos, o ambiente Viask é um software desenvolvido para dinamizar o processo de ensino-aprendizagem a distância. Ele é com- posto de telas que permitem a você navegar no ambiente; utilizar ferra- mentas interativas de comunicação; consultar documentos na biblioteca virtual; receber informações sobre o curso; enviar as atividades para o tutor; acompanhar seu aproveitamento; inserir links de seu interesse e outras especificidades que irá conhecer gradativamente. 51 Caderno do aluno Para facilitar o manuseio destas orientações e ajudá-lo a encontrar mais rapidamente as informações que você procura, apresentamos a seguir todos os itens desta parte do caderno com o respectivo número da página. Composição do ambiente.....................................................................52 Grade de navegação no conteúdo... .........................................................53 Area de conteúdo.............................................................................. . . 55 Identificação do curso ..........................................................................56 Identificação do usuário ................................................................... ....56 Menu de ferramentas ..........................................................................56 Saída do ambiente ...............................................................................56 O menu de ferramentas ....................................................................57 Grupo Meu Espaço ..............................................................................57 Agenda ...........................................................................................57 Contatos .........................................................................................57 Sites favoritos ..................................................................................67 Anotações .......................................................................................67 Biblioteca pessoal ............................................................................67 Desempenho ...................................................................................67 Grupo Secretaria .................................................................................68 Mural ..............................................................................................68 Perfil ...............................................................................................69 Envio de atividades ..........................................................................69 Grupo Colaboração .............................................................................73 Fórum .............................................................................................73 Chat ...............................................................................................91 Lista de discussão ............................................................................92 Grupo Apoio .................................................................................98 Sites sugeridos ..............................................................................99 Biblioteca ......................................................................................99 Grupo Ajuda .....................................................................................102 Como usar? ...................................................................................102 Mapa do Site .................................................................................102 Fale com o tutor ............................................................................103 Configurações recomendadas para utilização do AVA ..................106 52 Caderno do aluno Como você observou na Figura 2, a página principal do ambiente Viask é composta dos seguintes elementos: 1 Grade de navegação no conteúdo – à esquerda da tela principal 2 Área do conteúdo – na área central da tela principal 3 Identificação do curso – no canto superior esquerdo 4 Identificação do usuário – no canto superior esquerdo 5 Menu de ferramentas – no canto superior direito 6 Saída do ambiente – no botão do canto direito do menu de ferramentas Conheça melhor cada um desses elementos. composição do ambiente Uma vez conectado ao Viask, você terá acesso à página principal do ambiente virtual de aprendizagem de seu curso, e seu nome aparecerá logo acima da tarja, no canto superior esquerdo. Veja o que mostra a página principal do Viask para os cursos desenvolvidos pela EAD/Ensp (Figura 2): Figura 2 – Página principal genérica do Ambiente Virtual de Aprendizagem – Viask 1 6 5 3 2 4 55 Caderno do aluno importante! Caso deseje visualizar todos os conteúdos ou atividades disponíveis no curso, clique sobre o nome do curso. área de conteúdo A área de conteúdo é onde aparece, efetivamente, a área de conteúdo das unidades de aprendizagem do curso (textos, vídeos, imagens) e os hiperlinks (Figura 6). Figura 6 – Área de conteúdo 2 Figura 5 – Tópico principal na árvore de conteúdo 56 Caderno do aluno identificação do curso Exibe o nome do curso que está sendo ministrado para aquele usuário. Isto pode ser verificado pela imagem e pelo nome principal na grade (Figura 7). Figura 7 – Identificação do curso identificação do usuário É onde aparece o nome do usuário que está acessando o ambiente (Figura 8). Figura 8 – Identificação do usuário importante! As ferramentas disponíveis no menu variam de acordo com o curso e o perfil. Por este motivo, neste caderno você pode encontrar ferramentas às quais não terá acesso no ambiente virtual de aprendizagem do curso que realiza. Para verificar todas as ferramentas disponíveis para você, acesse Ajuda ⇒ Mapa do Site. saída do ambiente Para sair do ambiente, clique no botão Sair . importante! Não feche o seu navegador antes de clicar no Sair . Isto pode impossibilitar o seu retorno ao ambiente, que será indicado pela mensagem: “Usuário já logado”. Se isso ocorrer, aguarde um período de aproximadamente cinco minutos e tente novamente. Menu de ferramentas Este menu é composto por ferramentas que constituem o Viask, como você pode ver na Figura 9. Essas ferramentas estão organizadas em cinco grupos: Meu Espaço; Secretaria; Colaboração; Apoio e Ajuda. Figura 9 – Menu de ferramentas 57 Caderno do aluno o menu de ferramentas Volte a observar a Figura 2, que mostra a página principal do ambiente virtual de aprendizagem Viask. Observe que no Menu de Ferramentas existem cinco grupos: � Meu Espaço � Secretaria � Colaboração � Apoio � Ajuda Veja, agora, o que cada um desses grupos possibilita. Grupo Meu espaço Este espaço é reservado para você. Nele você gerencia sua atuação no ambiente. A este espaço nenhum outro ator do curso ou usuário tem acesso. Neste grupo (Figura 10) você terá acesso a importantes ferramentas: Agenda, Contatos, Sites Favoritos, Anotações, Biblioteca Pessoal e Desempenho. Figura 10 – Grupo Meu Espaço, no menu de ferramentas Agenda Permite que você inclua, visualize, modifique e apague seus eventos e compromissos, particulares ou acadêmicos. Também é possível visualizar os eventos da turma e do curso, previstos no cronograma. Para saber mais, acesse a opção Ajuda ⇒ Como usar e selecione a ferramenta Agenda. contatos Coloca uma agenda de Contatos à sua disposição, com dados das pes- soas com as quais você se relaciona dentro do ambiente ou possui algum interesse comum. Permite comunicação síncrona (chat usuário-usuário e mensagem instantânea) e assíncrona (e-mail). 60 Caderno do aluno Figura 13 – Tela para realização da pesquisa específica importante! O nome a ser procurado deve ser preenchido exatamente como foi registrado na ficha de inscrição, para que ele seja encontrado de forma mais ágil. Utilize a lista de alunos publicada pelo tutor na opção Apoio Biblioteca para facilitar o cadastro de seus contatos. Figura 14 – Tela com os resultados da busca específica de usuário 3 Depois de clicar em Pesquisar, e caso existam nomes que atendam à sua condição de pesquisa, eles serão listados no canto inferior da tela, na área denominada Resultado da Busca (Figura 14). 4 Clicar no nome de seu interesse. 2 1 4 3 61 Caderno do aluno Ao fazer isso, a janela Busca de Usuários é fechada e os dados existentes no ambiente, daquele usuário selecionado, ficam disponíveis para você (Figura 12). Confirme no botão e o seu contato será adicionado em sua lista de contatos, no grupo indicado por você. busca geral de usuários Este outro tipo de busca realiza a pesquisa por perfis específicos, como, por exemplo: aluno, tutor, coordenação geral, coordenação pedagógica etc. Para realizar essa pesquisa, você deverá cumprir as seguintes etapas: 1 Selecionar a categoria desejada no campo Pesquisa de: (Figura 15). 2 Clicar em Pesquisar. Figura 15 – Tela para realização da busca geral de usuários 1 Ao concluir sua pesquisa, e se existirem nomes que atendam às condições indicadas por você, eles serão listados no canto inferior da tela, na área denominada Resultados da Busca. 2 Clique, então, no nome de seu interesse. A janela Busca de Usuários é fechada e os dados existentes no ambi- ente, daquele usuário selecionado, ficam disponíveis para você (Figura 12). Confirme no botão e o seu contato será adicionado em sua lista de contatos, no grupo indicado por você. 4 1 2 3 62 Caderno do aluno Visualizar contatos 1 Para visualizar os contatos, clique no botão Expandir do grupo desejado ou no grupo padrão chamado Geral. Feito isso, todos os contatos deste grupo serão listados na tela (Figura 16). Repare na figura que, após expandido, o botão muda para o botão Comprimir e é apresentada sua lista de contatos para o determinado grupo. 2 Se o contato estiver on-line, ou seja, se estiver conectado ao ambi- ente naquele momento, o sistema indica o nome do usuário na cor azul (Figura 16). 3 Nesse caso, o sistema permite o estabelecimento de uma conversação instantânea, por meio de trocas de mensagens ou por um bate-papo usuário-usuário, como apresentado na Figura 17. 4 Se o contato estiver off-line, ou seja, não estiver conectado ao ambi- ente naquele momento, o sistema indica o nome do usuário na cor vermelha (Figura 16). 5 Nesse caso, o sistema permite apenas o envio de uma mensagem por meio de correio eletrônico (e-mail). 6 Essa mensagem será enviada para o destinatário, com cópia para o seu próprio correio eletrônico (Figura 18). Figura 17 – Contato on-line 3 5 Figura 16 – Lista de contatos 1 4 2 65 Caderno do aluno enviar Mensagem instantânea Com a tela do seu contato on-line aberta (Figura 17), clique sobre o botão Enviar Mensagem. 1 Digite a sua mensagem. 2 Em seguida, clique no botão Enviar (Figura 21). Figura 21 – Envio de mensagem 3 Será enviada uma Mensagem com o ícone , situada no canto inferior esquerdo da tela principal do Viask do seu destinatário. É o que mostra a Figura 22. Figura 22 – Tela principal do Viask com Mensagem Instantânea Para abrir a sua Mensagem, clique no ícone , no canto inferior esquerdo da tela principal do Viask (Figura 22). 4 Será aberta uma janela com o conteúdo da mensagem e as opções OK e Responder (Figura 23). 1 2 3 66 Caderno do aluno Caso deseje responder, repita o procedimento de envio de mensagem. Se não deseja, clique no botão OK e a mensagem não estará mais dis- ponível. Essa tela não deverá ser fechada no . Clique sempre em Responder ou em OK. Observe a tela que aparece na Figura 23. Figura 23 – Mensagem Instantânea recebida importante! A mensagem não é salva pelo sistema e não haverá possibilidade de visualização posterior. enviar mensagem para e-mail Com a tela do seu contato desconectado aberta (Figura 18), clique sobre o botão Enviar mensagem para e-mail. Será aberta uma tela para preencher a mensagem (Figura 24). Clique no botão Enviar para man- dar a mensagem. Figura 24 – Envio de Mensagem para e-mail importante! A mensagem chegará ao e-mail do destinatário e uma cópia também será enviada para o seu e-mail cadastrado no ambiente. Lembre-se sempre de comunicar a mudança de e-mail ao setor de Acompanhamento Acadêmico- Pedagógico da EAD/Ensp. Isso afetará o recebimento de mensagens, solicitações de revisão etc. efetuados pelo sistema. 4 67 Caderno do aluno sites favoritos Possibilita que o usuário armazene os links de seu interesse encontra- dos na internet. Para melhor organização dos links armazenados, os mesmos poderão ser agrupados em pastas manipuladas pelos próprios usuários. Para saber mais, acesse a opção Ajuda ⇒ Como usar e selecione a ferra- menta Sites favoritos. Anotações Permite que o usuário registre anotações referentes ao conteúdo do curso para posterior consulta. Você terá um espaço de até 4.000 carac- teres. Para a melhor organização das anotações crie pastas de acordo com a sua necessidade. Para saber mais, acesse a opção Ajuda ⇒ Como usar e selecione a ferramenta Anotações. importante! Sempre que encontrar no material impresso ou no ambiente virtual as expressões: “anote” ou “registre no bloco de notas” ou “diário”, você pode utilizar a ferramenta Anotações. Lembre-se de que os registros só terão acesso por você. biblioteca pessoal Possibilita que você tenha um repositório próprio para arquivos de diferentes mídias (documentos, vídeos, imagens e sons), permitindo uma organização do seu material em pastas. Nestas pastas, você poderá adicionar, copiar, visualizar e modificar arquivos de seu interesse pes- soal ou acadêmico. O processo para inclusão de arquivos na biblioteca pessoal é idêntico ao realizado para anexar arquivos a mensagens de e-mail. desempenho Permite que você visualize seu desempenho na unidade de aprendizagem cursada. Além disso, apresenta informações de participação nas ferra- mentas de colaboração do ambiente, resultados de avaliações etc. Por essa ferramenta você irá acompanhar o seu desempenho no curso. 70 Caderno do aluno Para utilizar esta ferramenta clique em Secretaria ⇒ Envio de Atividades. 1 Em seguida, clique na atividade que deseja enviar (Figura 28). Figura 28 – Tela para o aluno selecionar a atividade a ser enviada 2 Depois de clicar na atividade, preencha os dados solicitados (Figura 29). No espaço comentário não se esqueça de informar o nome da atividade e a data de seu envio. importante! O botão para a procura do arquivo com a atividade pode ter seu nome variável de acordo com os diferentes navegadores e suas versões (por exemplo: Procurar, Enviar Arquivo, Browser etc.). 3 Finalmente, nesta mesma tela da Figura 29, clique no botão Enviar. Figura 29 – Tela de envio da atividade No espaço do Comentário, não se esqueça de informar o nome da atividade e a data de seu envio. 1 2 3 71 Caderno do aluno 4 Após o envio da atividade, automaticamente ela aparece no histórico das atividades remetidas, que apresenta a situação daquela atividade e a data de envio (Figura 30). Figura 30 – Tela com histórico da atividade enviada pelo aluno 4 O tutor, após analisar sua atividade, pode solicitar revisão. Quando isto ocorre, o sistema envia a você uma mensagem de e-mail solici- tando que proceda à revisão e, junto com este e-mail, vem também um comentário do seu tutor. Veja este exemplo: Assunto: Viask: revise a sua resposta Mensagem: Olá [Nome do Aluno] Estamos solicitando que você revise e reenvie sua resposta para a avaliação [Nome da Avaliação], com o intuito de poder aprofundar o tema. Abaixo seguem os comentários do seu tutor: Comentário do tutor para o aluno 72 Caderno do aluno Figura 31 – Tela para visualizar situação das atividades 1 2 1 Para reenviar uma atividade, clique em Histórico, no canto superior esquerdo da tela (Figura 31). 2 A atividade aparecerá com status de pendente (uma vez que seu tutor solicitou revisão ela mudará do status de recebida para pendente). importante! Após enviar a atividade, o aluno pode reenviá-la, caso a situação da atividade mantenha-se em Recebido. Porém, só faça isso caso ache extremamente necessário. Lembre-se de que a data de envio da atividade será alterada para a data de reenvio e o documento enviado será sobreposto ao enviado anteriormente. Depois que clicar sobre a atividade pendente aparecerá a tela a seguir. Figura 32 – Tela de reenvio de atividade ao tutor 1 Faça um comentário adicional, indicando a revisão. 2 Depois, então, clique em Enviar, como mostra a Figura 32. Você retornará à tela mostrada na Figura 29 para realizar os passos 2 e 3. 1 2 Quando estiver reenviando uma atividade, registre no campo Comentário que se trata de uma revisão. Por exemplo: “Reenvio atividade: Experiência em EAD revisada”. 75 Caderno do aluno Figura 36 – Tela preenchida que publica um novo fórum com estrutura de tópicos 2 Nesta nova tela, você irá preencher os campos Título e Descrição, com as informações devidas. 3 Escolha se o fórum a ser criado utilizará ou não a estrutura de tópicos. Se essa opção estiver marcada, como na Figura 36, o fórum utilizará a estru- tura de tópicos. Nesse caso, em seguida será necessário criar um ou mais tópicos antes da publicação de mensagens (detalharemos mais adiante). Caso essa opção seja desmarcada, como na Figura 35, este fórum não per- mitirá a utilização de estrutura de tópicos. O título e a descrição do fórum serão automaticamente repetidos como mensagem provocadora da dis- cussão, iniciando, assim, a tela de publicação de mensagens (veja adiante). 4 Para publicar, clique no botão Confirmar . importante! Uma vez escolhida e confirmada a utilização ou não da estrutura de tópicos, não é possível alterar esta escolha. Quando for criar um novo fórum, pense inicialmente como ele pode ser utilizado em uma estrutura de tópicos em relação ao curso. Esta utilização facilitará, mais adiante, a organização dos fóruns e o entendimento do contexto das mensagens. 2 3 5 4 Os campos identificados com * são de preenchimento obrigatório. 76 Caderno do aluno 5 Para cancelar, clique no botão Cancelar . O sistema pede para confirmar a publicação do fórum, conforme a Figura 37. 6 Para publicar, clique no botão OK. Senão, clique no botão Cancelar. Figura 37 – Tela de confirmação da publicação de um fórum Após publicar o novo fórum, ele será mostrado na tela principal junto com outros fóruns já publicados, conforme Figura 38 a seguir. Figura 38 – Lista de fóruns e a seleção de um fórum criar um novo tópico (somente para fóruns com estrutura de tópicos) 1 Para criar um novo tópico, você deverá entrar no fórum em que deseja criá-lo, lembrando que ele deve utilizar a estrutura de tópicos. Para isto, clique no nome do fórum, conforme ilustrado na Figura 38. 6 Quando o fórum for estruturado em tópicos será apresentado o número de tópicos do fórum. Quando não for estruturado em tópicos será apresentado o número de mensagens do fórum. O sinal “–“ informa que ainda não existem tópicos ou mensagens. 1 Ressaltamos, mais uma vez, que ao criar um novo fórum você deve pensar, inicialmente, em como ele pode ser utilizado em uma estrutura de tópicos em relação ao curso, pois facilitará mais adiante, na organização dos fóruns e no entendimento do contexto das mensagens. 77 Caderno do aluno A Figura 39 mostra a janela que exibirá a lista de tópicos do fórum escolhido. Na figura, o fórum ainda não possui nenhum tópico criado. 2 Clique no botão Novo tópico , que aparece nas Figuras 39 e 40. Figura 39 – Tela utilizada para criação de um novo tópico em um fórum Figura 40 – Descrição do fórum por posicionamento do mouse Ao posicionar o cursor sobre o nome do fórum será mostrada a descrição do fórum, conforme a Figura 40. 2 Descrição do Fórum por posicionamento do mouse 2 80 Caderno do aluno Figura 44 – Lista de tópicos de um fórum e seleção de um tópico 8 Para retornar à lista de fóruns, clique no botão Voltar . Você retor- nará à lista de fóruns, conforme a Figura 45. 9 Não crie novos tópicos; esta tarefa é do seu tutor. Publicar uma nova mensagem 1 Para publicar uma nova mensagem, você deverá primeiro entrar no fórum escolhido, apresentado na Figura 45. Figura 45 – Lista e seleção de fóruns com a seleção de um deles Número de respostas/ comentários do tópico e autor e data da última mensagem. 1 9 8 Fórum com tópicos Fórum sem tópicos 1 81 Caderno do aluno Se o fórum for estruturado em tópicos, entre no tópico do fórum onde deseja criar a mensagem. Para isto, clique no título do tópico do fórum, conforme a Figura 44. A Figura 46 mostra a janela com as mensagens do tópico escolhido anteriormente. No caso do fórum não-estruturado em tópicos, ao entrar no fórum escolhido será mostrada diretamente a janela com a lista de mensagens, conforme a Figura 47. Figura 46 – Tela de mensagens do tópico de um fórum estruturado em tópicos Figura 47 – Tela de mensagens de um fórum sem estrutura de tópico 2 Clique no botão Responder tópico que aparece na Figura 46 ou Responder fórum que aparece na Figura 47. 3 Na nova tela, você irá preencher os campos Assunto e Mensagem com as informações devidas, conforme Figura 48. 2 2 Se o fórum for estruturado em tópicos, a primeira mensagem é o próprio tópico do fórum que criamos no item Criar um novo tópico, que funciona como mensagem de provocação à discussão. Se o fórum não for estruturado em tópicos, o título e a descrição do fórum criado no item Criar um novo fórum serão automaticamente o assunto e a mensagem de provocação à discussão. 82 Caderno do aluno Importante! Você pode utilizar recursos de edição na sua mensagem como: estilos de texto, numeração e marcação, localização, alinhamento, emoticons, caracteres especiais, entre outros, utilizando os botões disponíveis no campo Mensagem. Não exagere na utilização destes recursos, pois eles reduzem consideravelmente o espaço que você tem para a escrita da sua mensagem, pois incluem códigos HTML (HyperText Markup Language) que não são visíveis durante a sua edição. Figura 48 – Tela preenchida para criação de uma mensagem 4 Para publicar, clique no botão Confirmar . 5 Para cancelar, clique no botão Cancelar . O sistema pede para confirmar a publicação do tópico, conforme a Figura 49. 6 Para publicar, clique no botão OK. Senão, clique no botão Cancelar. Figura 49 – Tela de confirmação da publicação de uma mensagem Após publicar a nova mensagem, ela será listada na tela de mensagens, junto com as outras mensagens já publicadas, conforme Figura 50. 3 4 5 6 Os campos identificados com * são de preenchimento obrigatório. 85 Caderno do aluno Figura 52 – Editar uma mensagem 2 Faça as suas modificações nos campos Assunto e Mensagem de acordo com a sua vontade, conforme Figura 53. importante! Não há limite estipulado de tempo para alterar o texto, mas os outros usuários estarão visualizando a mensagem tal como foi publicada antes. Figura 53 – Editando uma mensagem 2 3 4 1 Os campos com * são de preenchimento obrigatório e não podem ficar vazios. 86 Caderno do aluno 3 Para confirmar as modificações, clique no botão Confirmar . 4 Para cancelar, clique no botão Cancelar . O sistema pede para confirmar a publicação da mensagem editada, con- forme a Figura 54. 5 Para publicar, clique no botão OK. Senão, clique no botão Cancelar. Figura 54 – Confirmação da publicação de uma mensagem editada Após confirmar a publicação da mensagem editada, ela será listada na tela junto com as demais. Porém, no caso das mensagens editadas, no rodapé serão adicionadas informações sobre a edição: data e hora da modificação, autor e um link Histórico, para visualizar as modificações realizadas naquela mensagem (Figura 55). Figura 55 – Identificação da mensagem editada 5 87 Caderno do aluno Para visualizar as modificações de uma mensagem, clique em Histórico, no rodapé da mensagem. A Figura 56 mostra o histórico de edição da mensagem. Figura 56 – Histórico da mensagem comentar uma mensagem 1 Para comentar uma mensagem, você deve clicar no botão Comentar que fica no canto superior direito da mensagem que deseja comentar, conforme a Figura 57. Figura 57 – Ícone Comentar uma mensagem importante! Recomendamos a utilização do botão comentar pelo tutor, principal moderador, de modo a facilitar a interação da discussão temática. 1 90 Caderno do aluno Ver mensagens comentadas 1 Para visualizar todos os comentários de uma mensagem, clique no botão Comentários , caso ele exista, conforme a Figura 62. Figura 62 – Mensagem que possui comentários 1 Os comentários referentes à mensagem escolhida serão listados em uma nova janela, conforme Figura 63. Figura 63 – Comentários da mensagem 2 2 Para fechar a janela clique em Fechar . Todas as mensagens que têm comentários são sinalizadas por meio do botão Comentários. 91 Caderno do aluno chat Ferramenta de comunicação síncrona, ou seja, para utilizá-la o usuário precisa estar em tempo real com outros usuários, pois sua intervenção é no horário combinado com o grupo. No chat, apenas o tutor poderá abrir a sala com o tema de âmbito geral e/ou das unidades de aprendi- zagem do curso. Uma vez aberta a sala, todos os usuários cadastrados na turma podem participar e interagir, naquele momento previamente agendado. Para utilizar esta ferramenta, clique no menu de ferramentas do Viask, no item Colaboração ⇒ Chat. Para sua efetiva participação nos chats promovidos por seu curso, veja como deverá proceder para acessar a sala e enviar mensagem. Acessar sala de chat 1 Para acessar uma sala de chat você precisa, inicialmente, clicar sobre a sala que deseja, como mostra a (Figura 64). Figura 64 – Tela para criar a sala de chat desejada importante! Caso apareça nesta janela a mensagem “Pop-up bloqueada. Para exibir esta pop-up ou opções adicionais, clique aqui...”, então você deve clicar sobre a barra e escolher “Sempre permitir pop-ups deste site...”. Caso contrário, você não conseguirá acessar esta ferramenta. 1 92 Caderno do aluno A partir daí, a janela de conversação do chat se abrirá (Figura 65). Figura 65 – Tela de conversação do chat 1 3 2 4 enviar mensagem Para enviar mensagem, quando está participando de uma sala de chat, você deve fazer o seguinte: 1 No campo Falar com (Figura 65), selecione o usuário para quem deseja enviar a mensagem. Caso não selecione, assume-se que a mensagem é para todos. 2 Preencha o campo Mensagem com o que pretende escrever. 3 Se desejar enviar uma imagem juntamente com sua mensagem, sele- cione no campo Enviar imagem. 4 A mensagem enviada aparece na parte central da janela indicando: horário do envio, por quem e para quem ela foi enviada. Esta janela não deverá ser fechada enquanto você quiser participar do chat. Você pode minimizá-la clicando em . Lista de discussão É uma ferramenta assíncrona e seu objetivo é gerenciar listas de dis- cussão sobre assuntos de âmbito do curso. Criada uma lista de discussão somente é possível visualizar, editar e apagar os comentários sobre o assunto sugerido na lista. Funciona como um fórum linear no qual não existe pergunta nem resposta, apenas comentários. 95 Caderno do aluno Visualizar comentário 1 Clique no botão Expandir para visualizar as mensagens da lista que contêm o comentário (Figura 70). 2 Clique no comentário que deseja visualizar. Figura 70 – Tela para visualizar lista de discussão 1 2 Uma nova janela se abrirá com os detalhes do comentário (Figura 71). Figura 71 – Tela de navegação da lista de discussão 96 Caderno do aluno editar Lista 1 Clique na lista que deseja modificar, como indica a Figura 72. Figura 72 – Tela de edição da lista de discussão 1 2 Clique no botão Editar (Figura 73). Figura 73 – Tela de edição de lista de discussão 2 3 Faça as alterações desejadas (Figura 74). 4 Clique no botão para salvar as alterações. 97 Caderno do aluno Figura 74 – Tela de alteração de mensagem na lista de discussão 3 4 Apagar Lista Você pode apagar uma lista da seguinte maneira: 1 Selecione as listas que deseja apagar (Figura 75). 2 Clique no botão . Figura 75 – Tela para apagar mensagem na lista de discussão 1 2 A lista também pode ser apagada desta outra maneira: 1 Clique na lista que deseja apagar (Figura 76).
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