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Importância de Fosfato para o Brasil e para, Notas de estudo de Engenharia de Minas

exploraçao de fosfato

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 12/06/2013

bruno-henrique-maciel-9
bruno-henrique-maciel-9 🇧🇷

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Baixe Importância de Fosfato para o Brasil e para e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia de Minas, somente na Docsity! Importância de Fosfato para o Brasil e para o Tocantins Tocantins É importante para acelerar de vez o processo de industrialização no Estado disponibilizando vagas de empregos, a importância da sua produção em larga escala no Tocantins deve-se à vocação natural do Estado para a agropecuária. Numa operação que está exigindo investimentos imediatos da ordem de R$ 13,2 milhões, a Itafós Fertilizantes utiliza, duas dezenas de máquinas pesadas, especialmente adquiridas (retroescavadeiras, tratores de esteiras, e caminhões de alta tonelagem) para a tarefa de limpar e preparar o local onde está localizada a nova mina de fosfato, do complexo industrial, e das instalações sede do projeto de mineração de fosfato no município de Arraias, município este localizado a 413 km de Palmas. O investimento inicial será da ordem de R$ 424 milhões até o próximo ano, sendo estimada a geração 500 empregos diretos na fase de implantação do projeto. O montante dos recursos poderá chegar a R$ 500 milhões até 2015, como já sinalizou a empresa produtora de fertilizantes. E considera que o projeto é importante não só para o Estado de Tocantins, como também para o oeste da Bahia, sul do Maranhão e sul do Piauí, por proporcionar uma melhoraria de rentabilidade a todos os agricultores destas regiões. A empresa ITAFÓS pretende investir US$ 320 milhões para produzir 240 mil t de P2O5 com previsão de implantar este volume entre 2011 a 2012 no município de Arraias-TO. Brasil A mineração de fosfato no Brasil vem tomando uma nova importância na economia nacional. Sendo um dos insumos mais importantes na fabricação de fertilizantes, que é de grande importância na produtividade do setor agrícola, sua exploração vem determinando muito da lucratividade deste último setor. Com a subida dos preços das commodities internacionais, o preço nacional também vem subindo, o que encareceu sensivelmente o preço da rocha fosfática, assim como dos fertilizantes finais utilizados nas plantações. Isso fez com que, em 2008, boa parte do superávit comercial da agricultura fosse gasto na compra de fertilizantes. Aplicação No Brasil, cerca de 80% das jazidas fosfatados naturais – fosfatos, são em geral, de origem ígnea com presença acentuada de rocha carbonatítica e minerais micáceos com baixo teor de P2O5, enquanto que em termos mundiais esse percentual está em torno de 17%.Quer diretamente como material fertilizante, quer como insumo básico da Indústria do Fósforo ou de seus compostos, tal qual se encontram na natureza ou após os minérios sofrerem concentração por meios físicos nas usinas de beneficiamento. Os concentrados fosfáticos são comercialmente expressos sob a forma de pentóxido de fósforo (P2O5) ou fosfato tricálcio Ca3 (PO4)2, também conhecido como “Bone Phosphate of Lime – BPL” Aproveitar o fósforo sob a forma de pentóxido de fósforo (P2O5) é uma necessidade única e imperiosa, para que se possa através de processos mecânicos, após utilizar esse produto em várias proporções bem definidas com outros compostos, resultar numa mistura denominada de fertilizantes (adubos) minerais ou orgânicos, que levado ao solo, substitua as quantidades dos elementos vitais – nutrientes (oxigênio, carbono, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, cobre, zinco, manganês, boro, molibdênio e hidrogênio – água) que foram retirados pelas plantas, tornando-o apto para novas plantações ou utilizações. E assim se procedendo, no Brasil e no mundo, possam garantir solos férteis para gerar e manter uma indústria agro - pecuária mundial, capaz de sustentar o contingente de quase 9 bilhões de seres humanos e manter as condições vitais da fauna e flora no globo terrestre. Consumo O Brasil é o 4º maior consumidor mundial, sendo que, em termos regionais, a Ásia do Leste consome cerca de 40% de toda rocha fosfática produzida, tendo este bloco apresentado uma taxa média de crescimento de 8% ao ano, nos últimos cinco anos. O consumo de fertilizantes no Brasil tem crescido muito mais do que a produção agrícola nas últimas décadas como resultado tanto da intensificação do processo produtivo no campo, quanto, mais recentemente, do aumento da produção de biocombustíveis. Foram importadas pelo Brasil 1,7 milhão de toneladas de rocha fosfática em 2007, sendo neste ano as principais origens dessas importações o Marrocos, com 53%, e Togo, com 20%. As exportações brasileiras, de dimensões inexpressivas, foram de produtos intermediários fertilizantes (principalmente compostos químicos), para o Paraguai e Argentina. Entre 1990 a 2007, o consumo per capita brasileiro passou de 21,5 para 42 kg/hab/ano, quase três vezes menor do que o dos Estados Unidos, mas duas vezes maior do que o consumo médio mundial. Do montante de rocha fosfática internacionalmente comercializada, estima-se que aproximadamente 90% sejam consumidos na indústria de fertilizantes. Deste total, 65% destinam-se à produção de ácido fosfórico e os restantes 35% são consumidos diretamente na produção de fertilizantes simples fosfatados (principalmente SSP e TSP). Os 10% restantes, que não são consumidos pela indústria de fertilizantes, são utilizados na fabricação de uma ampla gama de produtos, como suplementos minerais para ração animal, o tripolifosfato (STPP) usado como aditivo para sabões e detergentes, os fósforos, os retardantes de fogo, os inseticidas, os diversos produtos das indústrias alimentícias e de higiene pessoal e ainda na indústria metalúrgica para utilização na laminação e polimento de metais. O consumo de fertilizantes no Brasil cresce muito mais do que a produção agrícola. Entre 1987 e 2007, um período de 20 anos, a produção agrícola cresceu 59%, enquanto o consumo de adubos cresceu 143%, para um aumento da área colhida de apenas 13%. Porém, a rocha fosfática, assim como outros agrominerais, como o enxofre e o potássio, são exemplos de minérios insuficientes brasileiros, apresentando elevada dependência do subsolo estrangeiro. Segundo Rodrigues (2009), minérios insuficientes são aqueles que têm uma disponibilidade primária de recursos minerais que atende a um horizonte de menos de 25 anos e cujo consumo interno é extremamente dependente das importações. Produção O Brasil foi responsável por apenas 3,7% da produção mundial. Foram anunciados mundialmente projetos que, se implementados, acrescentarão, no médio prazo, 57,4 milhões de toneladas à capacidade mundial de rocha fosfática,significando um aumento de 35%. Muitos desses projetos, porém podem não ser concretizados pois, utilizados como chamarizes para captação de recursos antes da crise, muitos deles ainda não saíram do papel ou ficaram na primeira pedra inaugural, porque não existe mais atratividade para recursos financeiros desse porte afluírem. A produção brasileira de rocha fosfática está localizada nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, próxima aos principais mercados consumidores. Novas minas e projetos estão em estudo ou início de produção nas regiões Nordeste e Sul, porém Empresa do Grupo Anglo American, atua no setor de produção de rocha fosfática (fertilizantes simples fosfatados e nitrogenados), nos municípios de Catalão e Ouvidor no Estado de Goiás, com os produtos: Concentrado de rocha, ácido fosfórico e sulfúrico, SSP, TSP, FB, SSG, GTSP, fertilizantes de baixa concentração e fertilizantes mistos de “N” e “P” e se constitui no segundo grupo independente na oferta interna desses produtos, visto que as demais empresas fazem parte do grupo Bunge, onde se inclui, além da própria Bunge, a Fosfértil, e a Ultrafértil, que atuam nos Estados de Minas Gerais, Goiás e São Paulo. • BUNGE FERTILIZANTES S.A. Empresa altamente verticalizada líder de mercado na comercialização de fertilizantes NPK e fosfato bicálcico onde atua nas quatro etapas da Indústria Brasileira de Fertilizantes (sendo a última a de fabricação de fertilizantes mistos e granulados complexos) com atuação localizada em dois estados, de Minas Gerais, produzindo concentrado beneficiado de rocha, SSP, TSP, SSG, FB, ácido sulfúrico e fertilizantes mistos de “N” e “P” e finalmente no Estado de São Paulo, com os insumos, concentrado de rocha e ácido fosfórico. • GALVANI A Empresa Indústria Comércio e Serviços Ltda – GALVANI, também opera no segmento de extração mineral, na produção de concentrado de rocha e fosfato natural de aplicação direta (FOSBAHIA), na área de produtos químicos inorgânicos com ácido sulfúrico, na produção de fertilizantes simples (fosfatados e nitrogenados), com os insumos SSP, FPM, SSG e fertilizantes mistos de “N” e “P”. Opera também a quarta indústria, a do ramo das empresas misturadoras, elaborando misturas, farelados, granulações de fertilizantes NPK, e também ensaque de fertilizantes NPK.Toda a atividade produtiva da empresa está distribuída nos Estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás e Tocantins, através de suas subsidiárias que operam o Complexo Industrial de Paulínia – CIP (onde produz ácido fosfórico, SSP, granulações/formulações NPK, mistura e ensaque, e ensaque de fertilizantes NPK), e o Complexo Industrial Luiz Eduardo Magalhães – CILEM, produzindo ácido sulfúrico, SSP, granula-ção de fertilizantes NPK, farelados, misturas e ensaque de fertilizantes NPK. A unidade Industrial do Alto Araguaia – UIA (opera com mistura e ensaque de fertilizantes NPK), a Unidade de Mineração Irecê – UMI (produz concentrado de rocha, e fosfato natural de aplicação direta no solo). As Unidades de Mineração do Lagamar – UML, no estado de Minas Gerais e a de Angico dos Dias, no estado da Bahia, produzem estritamente concentrado de rocha.A empresa empreenderá reavaliações de reservas em suas minas atuais em produção em decorrência dos resultados das pesquisas. • CBPM A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM, empresa do governo do Estado da Bahia, com atividades de prospecção e pesquisa mineral no território baiano, também operando com extração e beneficiamento de rocha fosfática produzindo concentrado de rocha, no município de Irecê sob forma de arrendamento via cessão dos direitos de lavra, permitidos pelo código de mineração vigente (MME/DNPM). • ITAFÓS Mineração Ltda. A ITAFÓS Mineração Ltda é uma empresa com atividade de extração mineral, produção de rocha fosfática, no município de Arraias-TO, produz dois tipos de fertilizantes fosfatados, denominados Calfosmag (3% a 9% de P2O5), produto natural de aplicação direta no solo e o Bioativo, nas formulações (PK e NPK) e ainda novos produtos, o Fosfato Bicalcíco a ser lançado no mercado em 2009 e o RMS – Repositor Mineral Sustentável no mercado ao final de 2008. Atualmente operam na área de corretivos de acidez, corretivos de acidez associado à fertilizante mineral simples e fertilizante simples à base de calcário dolomítico e fosforita e nos próximos quatro anos também produzirá os insumos, ácido sulfúrico e fosfórico. • SOCAL S.A. SOCAL S.A. é uma empresa com atividade de extração mineral operando na produção de rocha fosfática, no município de Registro-SP. Importação A Rocha Fosfática é utilizada principalmente na fabricação de fertilizantes, embora também seja insumo para a fabricação de sabão, detergentes e outros produtos de limpeza e de ração animal.O Brasil é o 4º consumidor mundial de fertilizantes, ficando atrás apenas da China, da Índia e dos Estados Unidos. O Brasil importou 1,4 milhão de toneladas em 2010 a um custo de US$ 135 milhões. A formação de preços desta commodity tende a refletir movimentos da oferta e demanda internacionais, a que se somam no Brasil atividades de formação artificial do preço com estoques elevados, constituídos a partir das compras por importações. Também o frete marítimo, seus preços e oscilações influenciam os preços da rocha fosfática, uma vez que é componente ponderável de sua composição. Os preços da rocha fosfática sofreram forte oscilação entre 2007 e 2008 por conta de pressões altistas da demanda, mas têm gradativamente voltado a valores mais próximos da média histórica dos últimos anos e que, segundo estimativas do Banco Mundial, aí permanecerão até 2020. O cenário de aumento dos preços internacionais dos insumos fosfatados como consequência da maior demanda por fertilizantes no mundo não inibiram as importações brasileiras, uma vez que o país não produz o quanto necessita desses bens. Assim, os dispêndios com estas aquisições atingiram US$ 1.931 milhões em 2007, com variação em torno de 112% em relação ao ano anterior, relativos a 4.894 Mt. O destaque foi o comportamento dos produtos intermediários para fertilizantes (compostos químicos), pois, mesmo com o aumento de 46% nos preços internacionais, houve aquisição 50,5% maior em quantidades. Os preços do concentrado (bens primários) cresceram 26% e foram adquiridas 344 mil toneladas a mais do que em 2006. Já o ácido fosfórico sofreu aumento de 14% nos preços e 9% em quantum, relativamente ao ano anterior. Os bens primários vieram principalmente do Marrocos (53%) e do Togo (20%). Já os compostos químicos foram provenientes principalmente da Rússia (25%), do Marrocos (23%) e do Israel (16%). OFERTA DOMESTICA E DEPENDENCIA EXTERNA DE MATERIAS-PRIMAS PARA FERTILIZANTES (unid.: mil toneladas) PREÇO DE ROCHA FOSFÁTICA (US$/t). Preços medidos e estimados de rocha fosfática para o período 2006 – 2020. Nota: Rocha fosfática (Marrocos): 70% BPL, contrato, f.a.s. Casablanca, sendo que o teor da rocha fosfática em BPL(Bone Phosphate of Lime) corresponde a 2,18 vezes o seu teor em P2O5. Distribuição do consumo de rocha fosfática pelos diferentes setores industriais no Brasil. Consumo aparente, produção, importação e exportação de rocha fosfática (em t de concentrado de rocha). Introdução Neste Trabalho será apresentando um importante minério, que é extraído no Brasil afora, é que foi descoberta uma reserva desse minério no ano de 2009, e em 2012 começou a extração da cidade de Arrais-TO. Será tratado também sobre a sua importância para o Brasil e para o Tocantins, a aplicação do fosfato, a produção e consumo desse mineral no Brasil, e a sua importação. Gráficos estão inseridos para o melhor entendimento da pesquisa. Rocha fosfática Palmas-TO 24 de Abril de 2013 Instituição de Ensino: Ceulp/ULBRA Turma:3704 Acadêmico: Bruno Henrique Maciel Professor: José Cleuton Batista Curso: Engenharia de Minas Disciplina: Introdução a Engenharia de Minas
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