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ABNT NBR 9781, Notas de estudo de Urbanismo

Peças de concreto para pavimentação

Tipologia: Notas de estudo

2015
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Compartilhado em 14/09/2015

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Baixe ABNT NBR 9781 e outras Notas de estudo em PDF para Urbanismo, somente na Docsity! NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 9781 Segunda edição 07.01.2013 Válida a partir de 07.02.2013 Peças de concreto para pavimentação- Especificação e métodos de ensaio Concrete paving units - Specification and test methods eu c o '(3 ro Z oc Q) Ero ~o.. Q) o E Q) Ol C'O N TIc Q)a. -c Q) 'O eu co (3 ro Z oo- .~ Q) CfJ o > 'ij) :::l (3 X Q) o (f) :::l C'Omo.. '-roo.. E Q) x W ICS 91.100.30; 91.100.50 ISBN 978-85-07-03929-7 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Número de referência ABNT NBR 9781 :2013 21 páginas ©ABNT 2013 Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho Cii c o ·ü m Z o C (]) E m 1iia. (]) O E (]) Clm .~ "O C (])a. « (]) "O Cii Co·ü m Z oo- '~ (]) CJ) o >·üi ::l Ux (]) o (/) ::l Cll êõa. êõc. E (]) x LU ABNT NBR 9781:2013 Sumário Página Prefácio iv 1 Escopo 1 2 Referências normativas 1 3 Termos e definições 1 4 Requisitos gerais 3 4.1 Materiais 3 4.2 Unidade 4 5 Requisitos específicos 4 5.1 Formatos 4 5.1.1 Tipo I 4 5.1.2 Tipo 11 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••.•• 4 5.1.3 Tipo 111 •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 4 5.1.4 Tipo IV 4 5.2 Dimensões e tolerâncias 4 5.3 Aspectos gerais 5 5.3.1 Espaçador de juntas 5 5.3.2 Chanfro · 5 5.3.3 Arestas 5 5.3.4 Ângulo de inclinação : 6 5.4 Resistência característica à compressão 6 5.5 Absorção de água 6 5.6 Resistência à abrasão 7 5.7 Inspeção visual 7 6 Inspeção 7 6.1 Lote 7 6.2 Lote de fabricação 7 6.2.1 Realização de ensaios 7 6.2.2 Amostragem 7 6.2.3 Critérios de amostragem 8 6.2.4 Identificação das amostras 8 7 Aceitação e rejeição 8 Anexos Anexo A (normativo) Determinação da resistência característica à compressão 10 A.1 Equipamentos 1O A.1.1 Máquina de ensaio de compressão 1O A.1.2 Placas auxiliares de ensaio 10 A.2 Determinação das dimensões das peças 10 A.3 Determinação da resistência característica à compressão (fpk) 11 A.4 Resultados 11 A.5 Determinação da resistência à compressão estimada 11 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados iii Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho ro co '(3 (1) z o C <1l E-ê (1)a. <1l O E <1l 01 rn N 'õcoa. « QJ v ro co '(3 rn Z oo. '~ QJ (fJ o > 'üi ::J Üx <1l o (/) ::J rn ~a.•... (1)a. E QJx W ABNT NBR 9781 :2013 Tabelas Tabela 1 - Tolerâncias dimensionais das peças de concreto 5 Tabela 2 - Resistência característica à compressão 6 Tabela 3 - Critérios para resistência à abrasão 7 Tabela 4 - Amostragem para ensaio 8 Tabela A.1 - Fator mu Iti pl icativo p 11 Tabela A.2 - Coeficiente de Student (nível de confiança de 80 %) 12 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados V Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho ro co'(3 m Z o C (\) E i9 ro 0- (\) O E (\) Ol ro ,~ -o c (\)a. <I: (\) -o mco '(3 m Z o Ü' 's Qi (/) o > '00 ::l 'ü x (\) o '"::l m eu O- I... mn. E (]) x W NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 9781 :2013 Peças de concreto para pavimentação - Especificação e métodos de ensaio 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos e métodos de ensaio exrqivers para aceitação de peças de concreto para pavimentação intertravada sujeita ao tráfego de pedestres, de veículos dotados de pneumáticos e áreas de armazenamento de produtos. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveisà aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas). ABNT NBR 5732, Cimento Portland comum ABNT NBR 5733, Cimento Portland de alta resistência inicial ABNT NBR 5735, Cimento Portland de alto forno ABNT NBR 5736, Cimento Portland pozolânico ABNT NBR 7211, Agregados para concreto - Especificação ABNT NBR 11578, Cimento Portland composto - Especificação ABNT NBR 11768, Aditivos químicos para concreto de cimento Portland - Requisitos ABNT NBR 12989, Cimento Portland branco - Especificação ABNT NBR 15900-1, Água para amassamento do concreto - Parte 1: Requisitos ABNT NBR 15953, Pavimento Intertravado com peças de concreto - Execução ABNT NBR NM ISO 7500-1, Materiais metálicos - calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial - Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão - Calibração do sistema de medição de força ASTM C 979/C 979M-1 O, Standard specification for pigments for integral/y colored concrete 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 peça de concreto componente pré-moldado de concreto, utilizado como material de revestimento em pavimento intertravado © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 1 Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho (õ co '(3 C\l Z o C (1) E C\l ~o. (1) O E (1) Ol C\l N 'õc (1) ~ Q) "O (õ Co 'ü C\lz oo- ':; Qj <fJ o > '(jj ::J Ü X Q) o C/J ::J C\l êiio. êiia. E Q) X LU ABNT NBR 9781:2013 3.2 pavimento intertravado pavimento flexível cuja estrutura é composta por uma camada de base (ou base e sub-base), seguida por camada de revestimento constituída por peças de concreto justapostasem uma camada de assentamento e cujas juntas entre as peças são preenchidas por material de rejuntamento e o intertravamento do sistema é proporcionado pela contenção 3.3 peça complementar peça de concreto ou parte de peça utilizada para complementar a paginação do revestimento, constituída pelas peças de concreto principaisno pavimento intertravado 3.4 espaçado r de junta dispositivo incorporado à peça de concreto no momento de sua fabricaçãopara facilitar a uniformidade de espessura das juntas 3.5 comprimento (c) maior distância entre duas faces paralelas entre si e perpendiculares aos planos das faces superior e inferior da peça de concreto, desconsiderando-se os espaçadores de juntas incorporados 3.6 largura (I) menor distância entre duas faces paralelas entre si e perpendiculares aos planos das faces superior e inferior da peça de concreto, desconsiderando os espaçadores de juntas incorporados, No caso de peças de concreto com faces curvas, considerar, na identificação da largura e comprimento, dois planos paralelos entre si e tangentes a elas 3.7 espessura(e) distância entre os dois planos paralelos,formados pelas faces superior e inferior da peça de concreto 3.8 índice de forma (/F) relação entre o comprimento e a espessura da peça de concreto 3.9 face superior face da peça de concreto exposta ao tráfego 3.10 face inferior face da peça de concreto em contato com a camada de assentamento 3.11 parede lateral cada uma das faces verticais da peça de concreto que estão em contato com outras peças vizinhas através das juntas entre elas ou contenção 3.12 medidade coordenação medida do espaço de coordenação de um elemento ou componente, No caso das peças de concreto esta medida incorpora o espaçado r Exemplo: peça retangular de 10 cm x 20 em x 6 em - (largura x comprimento x espessura) 2 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho Cõ c o '(3 m Z o C (]) E 2 Cii CL (]) o E (]) 01 ro N 'õc (])a. <1: (]) "O Cõ Co '(3 m Z oc- .~ (]) (J) ABNT NBR 9781 :2013 Tabela 1 - Tolerâncias dimensionais das peças de concreto Dimensões em milímetros Comprimento Largura Espessura ±3 ±3 ±3 5.3 Aspectos gerais 5.3.1 Espaçador de juntas As peças de concreto devem obrigatoriamente ter espaçador incorporado, devendo atender aos requisitos da ABNT NBR 15953 quanto à espessura das juntas. 5.3.2 Chanfro A especificação do chanfro nas peças de concreto depende de aspectos construtivos, da capacidade estrutural e do conforto de rolamento, podendo ser utilizadas peças sem chanfros nos casos específicos. Nas peças de concreto chanfradas, o chanfro deve apresentar, tanto na projeção horizontal como na projeção vertical,' no mínimo 3 mm e no máximo 6 mm, conforme Figura 1. NOTA O chanfro da peça de concreto pode ser reto ou baleado, Projeção horizontal 3mma6 mm I Chanfro Projeção vertical 3 mm a 6 mm Franja de rebarba (se existente) Figura 1 - Chanfro de uma peça de concreto 5.3.3 Arestas o ,~ As peças de concreto devem apresentar arestas regulares nas paredes laterais e nas faces superior ::J ~ e inferior, como representado na Figura 2. (]) o Ul ::J ro Cii CL '-m"ã. E (]) x W © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 5 Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho (ij co 'u (\)z o C <]) E (\) t (\)o, <]) O (ij 'c êií ::l "O E E <]) Ol (\) N 'tic <])a. -c <]) "O (ij Co 'u (\)z oo- '~ <]) Cf) o > '(jj ::l U ~ o '"::l (\) rno, rn'õ.. E <]) x W ABNT NBR 9781 :2013 Aresta Aresta. Figura 2 - Aspecto das arestas da peça de concreto 5.3.4 Ângulo de inclinação o ângulo de inclinação das peças de concreto deve ser igual a 90°. O ângulo das peças deve ser avaliado com esquadro, devendo a peça ser apoiada em uma superfície plana, como mostra a Figura 3. Figura 3 - Detalhe do ângulo de inclinação da peça de concreto 5.4 Resistência característica à compressão A resistência característica à compressão deve ser determinada conforme o Anexo A e deve atender às especificações da Tabela 2. Tabela 2 - Resistência característica à compressão Resistência característica à Solicitação compressão (fpk) aos 28 dias MPa Tráfego de pedestres, veículos leves e veículos comerciais ~ 35de linha Tráfego de veículos especiais e solicitações capazes de ~ 50produzir efeitos de abrasão acentuados Os lotes de peças de concreto entregues ao cliente com idade inferior a 28 dias devem apresentar no mínimo 80% do fpk especificado na Tabela 2, no momento de sua instalação, sendo que aos 28 dias ou mais de idade de cura, o fpk deve ser igualou superior ao especificado na Tabela 2. 5.5 Absorção de água A amostra de peças de concreto deve apresentar absorção de água com valor médio menor ou igual a 6 %, não sendo admitido nenhum valor individual maior do que 7 %, a partir de ensaios realizados conforme o Anexo B. 6 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho • roco '(3 til Z .8 c<I.l E til 1:: tila. <I.l O E<I.l Cl ro N 'õc<I.la. « <I.l "O roco '(3 til Z oo- .~ C1l (/) o > '(jj :::l U X <I.l o '":::l til roa. •.... tilCi.. E Q) x UJ ABNT NBR 9781 :2013 5.6 Resistência à abrasão A determinação da resistência à abrasão da amostra é facultativa. Quando especificada, deve ser ensaiada conforme o Anexo C, devendo atender às especificações da Tabela 4. Tabela 3 - Critérios para resistência à abrasão Solicitação Cavidade máxima mm Tráfego de pedestres, veículos leves e veículos comerciais de linha ::;23 Tráfego de veículos especiais e solicitações capazes de produzir s 20efeitos de abrasão acentuados 5.7 Inspeção visual As peças de concreto constituintes do lote devem ser inspecionadas visualmente, objetivando a identificação de peças com defeitos que possam vir a prejudicar o assentamento, o desempenho estrutural ou a estética do pavimento, As peças de concreto devem apresentar aspecto homogêneo, arestas regulares e ângulos retos e devem ser livres de rebarbas, defeitos, delaminação e descamação, devendo atender a 5.3. Pequenas variações de coloração nas peças em virtude do processo de fabricação e da variação das matérias-prima são admitidas. O padrão de cor dos lotes deve ser acordado previamente entre o fornecedor e o cliente. 6 Inspeção 6.1 Lote O lote deve ser formado por um conjunto de peças de concreto com as mesmas características, produzidas sob as mesmas condições de fabricação e com os mesmos materiais, cabendo ao fabricante a indicação dos conjuntos que atendam a estes requisitos. 6.2 Lote de fabricação A formação do lote de fabricação deve ser limitada à produção diária, utilizando-se o mesmo equipamento e matéria-prima. 6.2.1 Realização de ensaios Os ensaios de aceitação das peças de concreto devem ser realizados por laboratórios de terceira parte, preferencialmente acreditados pelo Inmetro, nos ensaios pertinentes. 6.2.2 Amostragem A amostragem para os ensaios de aceitação devem considerar o lote de fabricação. De cada lote devem ser retiradas, aleatoriamente, peças inteiras que constituam a amostra representativa, conforme especificado na Tabela 4. © ABNT 2013 - Todosos direitos reservados 7 Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho (ij co '(3 <Il Z o C (J) E-ê <Ila. (J) o E (J) Ol <Il N 'õc (J)C. <í (J) 'O (ij Co '(3 <Il Z oo-.~ (J) C/) o > '(ji :J Ü X (J) o (/) :J (O <iia. (ij "ã. E (J) x UJ ABNT NBR 9781 :2013 Anexo A (normativo) Determinação da resistência característica à compressão A.1 Equipamentos A.1.1 Máquina de ensaio de compressão A máquina de ensaio deve atender os valores máximos admissíveis determinados pela ABNT NBR NM ISO 7500-1. Para laboratórios de ensaio, a máquina de ensaio deve ser classe 1 ou melhor. Para laboratórios instalados em fábricas admite-se a utilização de máquina de ensaio classe 2. A estrutura de aplicação de força deve ter capacidade compativel com os ensaios a serem realizados, permitindo a aplicação controlada da força sobre a peça colocada entre os pratos de compressão. O prato que se desloca deve ter movimento na direção vertical, coaxial (perpendicular) ao prato fixo. O corpo de prova deve ser posicionado de modo que, quando estiver centrado, seu eixo coincida com o da máquina, fazendo com que a resultante das forças passe pelo centro. O acionamento deve ser através de qualquer fonte estável de energia, de modo a propiciar uma aplicação de força contínua e isenta de choques. Somente para máquinas de classe 2 se aceita acionamento manual. NOTA Recomenda-se que os equipamentos novos sejam providos de controle de aplicação de força, de modo que a taxa de carregamento seja aplicada sem a interferência do operador. A.1.2 Placas auxiliares de ensaio As duas placas auxiliares de ensaio devem ser circulares, com diâmetro de (85 ± 0,5) mm e espessura mínima de 20 mm, confeccionadas em aço, com dureza superficial maior que 60 RC. Suas superfícies não podem apresentar afastamento com relação a uma superfície plana de contato, tomada como referência, de mais de 0,01 mm em 85 mm. As placas auxiliares devem ser acopladas à máquina de ensaio de compressão, uma no prato inferior e a outra no superior, de maneira que seus eixos verticais centrais fiquem perfeitamente alinhados. A.2 Determinação das dimensões das peças O fabricante dever informar as medidas nominais da largura, comprimento e espessura das peças, antes da realização dos ensaios. As medidas reais da largura (~, do comprimento (c) e da espessura (e) das peças, devem ser tomadas conforme referências do Anexo D, utilizando-se um paquímetro com resolução de 0,1 mm. 10 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho Ciic o Üm Z o C <ll E rn ~a. <ll O ABNT NBR 9781 :2013 A.3 Determinação da resistência característica à compressão (fpk) As peças representativas do lote amostrado devem estar nas seguintes condições, no momento do ensaio: a) saturadas em água a (23 ± 5) °C, por no mínimo 24 h antes do ensaio; b) as superfícies de carregamento devem ser retificadas. NOTA São permitidos outros tipos de capeamento desde que estes não apresentem variações significativas em comparação à técnica de retífica. c) as peças devem ser dispostas sobre as placas auxiliares de ensaio, com sua face superior em contato com a placa auxiliar superior, de modo que o eixo vertical que passa pelo seu centro coincida com o eixo vertical passante pelo centro das placas, na região da peça que apresenta largura mínima de 97 mm. NOTA Para as peças do tipo IV, ensaiam-se apenas as peças com largura mínima de 97 mm. o carregamento deve ser feito continuamente, com velocidade de 550 kPa/s, com variação de mais ou menos 200 kPa/s. O carregamento deve prosseguir até a ruptura completa da peça. Caso a largura da peça seja superior a 140 mm, a peça deve ser cortada com serra de disco, de modo que a nova largura não exceda esse limite. A.4 Resultados A resistência à compressãoda peça, expressa em megapascals (MPa), é obtida dividindo-se a carga de ruptura, expressa em newtons (N), pela área de carregamento, expressa em milímetros quadrados (rnrns), multiplicando-se o resultado pelo fator p, função da altura da peça, conforme Tabela A.1. Tabela A.1 - Fator multiplicativo p Espessura nominal da peça p mm 60 0,95 80 1,00 100 1,05 E <ll Ol rn ,t:! 'O c Cl)a. <t: <ll 'O Cii c o 'um Z oC>'~ A.S Determinação da resistência à compressão estimada <ll (j) o > '(ji ::l Ux Q) o C/) ::l rn <tia. •... mo. E Q) x W Admite-se que as resistências à compressão obedeçam à distribuição normal, sendo o valor característico estimado pela equação: fpk, est = fp - t x s sendo s= Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 11 roco '(3 ro Z o C (!) E ro troa. (!) O E (!) Ol ro ,!:::! 'O c (!) ti« (!) 'O eu co '(3 ro Z oo- '~ (!) (j) o > 'üi ::l Li x (!) o '"::l ro (ij a. ABNT NBR 9781 :2013 onde fp é a resistência média das peças, expressa em megapascals (MPa); fpi é a resistência individual das peças, expressa em megapascals (MPa); fpk,est é a resistência característica estimada à compressão, expressa em megapascals (MPa); n é o número de peças da amostra; s é o desvio-padrão da amostra, expresso em megapascals (MPa); é o coeficiente de Student, fornecido na Tabela 3, em função do tamanho da amostra. Tabela A.2 - Coeficiente de Student (nível de confiança de 80 %) n t 6 0,920 7 0,906 8 0,896 9 0,889 10 0,883 12 0,876 14 0,870 16 0,866 18 0,863 20 0,861 22 0,859 24 0,858 26 0,856 28 0,855 30 0,854 32 0,842 A.6 Apresentação dos resultados No relatório de ensaio deve constar o seguinte: a) identificação do lote; b) idade do lote no início do ensaio; c) medidas nominais de comprimento (c); largura (~ e espessura (e) das peças, informadas pelo fabricante; ~ d) medidas reais de comprimento (c); largura (~ e espessura (e) das peças, com aproximação ã3 deO,1 mm; xw 12 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho <iic o 'ü C1l Z o C QJ E-ê C1lc, QJ O <ii.;:: êií ::l "O.f E QJ Ol C1l N 'õ c QJa. <t: QJ "O <ii co 'ü C1lz oo- .~ QJ (fj , o > 'u; ::l (3 x QJ o (/) ::l ro roc, .... ro Õ. E QJx W ABNT NBR 9781 :2013 Pesar individualmente cada corpo de prova na condição saturada com superfície seca, que é obtida drenando o corpo de prova sobre uma tela metálica por 1 min e removendo a água superficial visível com um pano úmido. Anotar o valor encontrado. Repetir este procedimento a cada 2 h, até que em duas determinações sucessivas não se registre para o corpo de prova diferença de massa superior a 0,5 % em relação ao valor anterior, anotando-se então a sua massa saturada m2. 8.6.2 Secagem Levar os corpos de prova saturados à estufa com temperatura a (110 ± 5) °C, mantendo esta condição por 24 h. Pesar individualmente cada corpo de prova na condição seco em estufa. Anotar o valor encontrado. Repetir este procedimento a cada 2 h, até que em duas determinações sucessivas não se registre para o corpo de prova diferença de massa superior a 0,5 % em relação ao valor anterior, anotando-se então a sua massa seca m1. A operação de pesagem e anotação do valor deve ser de no máximo 10 min, com o corpo de prova fora da temperatura da estufa. 8.7 Absorção de água o valor da absorçãode água de cada corpo de prova deve ser calculado utilizando-se a equação: A = m2 - m1 x 100 m1 onde A é a absorção de cada corpo de prova, expressa em porcentagem (%); m1 é a massa do corpo de prova seco, expressa em gramas (g); m2 é a massa do corpo de prova saturado, expressa em gramas (g). 8.8 Resultados No relatóriode ensaio deve constar o seguinte: a) identificação do lote; b) idade do lote no início do ensaio; c) valores individuais de absorção de água, expressos em porcentagem (%); d) valor médio da absorção de água, expresso em porcentagem (%). © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 15 Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho = ro co '(3 (1lz o C O) E (1l ~a. O) O ro.;:: (jj :J "O E E O) OJro N 'õc O)C. <X: O) "O ro c o '(3 (1l Z S. .~ O) Ul o > '(ji :J U X Q) o C/) :J ro êiia. êiio.. E Q) x W ABNT NBR 9781 :2013 Anexo C (normativo) Determinação de resistência à abrasão C.1 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a descrita em C.1.1 a C.1.3. C.1.1 Dispositivo de abrasão o dispositivo de abrasão consiste em disco rotativo de aço com diâmetro de 200 mm e espessura de 70 mm, um funil de escoamento para alimentação de material abrasivo, um suporte para o corpo de prova, um contrapeso e uma caixa de armazenamento de material abrasivo usado, conforme indicado na Figura C.1. C.1.2 Instrumento de medição Deve ser utilizado paquímetro com resolução de 0,1 mm. C.1.3 Material abrasivo o material abrasivo deve ser composto de óxido de alumínio fundido branco grana F80. O material abrasivo não pode ser reaproveitado após o ensaio. 16 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitada por: Alessandro Mazzoli Coutinho mc o 'ü ro Z o C <ll Ero 15c. <ll O o > üi ::l Ü X <ll o (/) ::l ro roc. '-roa. E <llx W ABNT NBR 9781 :2013 5 6 11------------,~vr 7 2 ------<o{ 1O----t-t---t:--"":I 12 8 Legenda Dispositivo móvel para empurrar a amostra 2 Dispositivo para fixação 3 Amostra 4 Válvula de controle 5 Reservatório de material abrasivo 6 Guia para fluxo de material abrasivo 7 Cilindro metálico para abrasão 8 Contrapeso 9 Saída do material abrasivo 10 Moldura 11 Fluxo de material abrasivo 12 Reservatório para coleta do material 13 Apoio para centralizar a amostra Figura C.1 - Dispositivo para ensaio de resistência à abrasão © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 17 Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho ro co 'o (\) z o C ()) E (\) 1ão, ()) O E ()) OJro N 'õc: ())i5. « ()) v roco 'o (\) z oo-.~ Q) (j) , o > '(jj ::; ux ()) o (j) ::; ro roo, roCi.. E Q) x W ABNT NBR 9781 :2013 0.1 Introdução Anexo D (normativo) Avaliação dimensional A avaliação dimensional das peças deve ser realizada sempre em planos paralelos ou perpendiculares às arestas das peças, conforme sua tipoloqia. Em 0.2 estão apresentados esquematicamenteexemplos de pontos de medidas de alguns formatos de peças classificados conforme os tipos descritos em 5.1. 0.2 Formatos 0.2.1 Peças do tipo I Conforme Figura 0.1. I - -, - ,1-, -, I 0.2.2 Peças do tipo 11 Figura 0.1 - Exemplos de peças de concreto do tipo I Figura 0.2 - Exemplos de peças de concreto do tipo 11 20 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho Conforme Figura 0,2. 1 1 1 1 , , ,1- . - , t- ' - , -1 . 1 1 1 1 1 1 Cii c o 'o (Ij z o C <ll E (Ij ~ á} O E <ll Ol (Ij N 'õ c <lla. -c <ll V Cii co 'o (Ij z oo- 'S; Qj (j) o >'ij, :::l TIx <ll o (/) :::l (Ij iiia. m {i E <ll :x W 0.2.3 Peças do tipo 11I Conforme Figura D.3. 1 <, 1.. / "/1 / 1 I I 1 I '1'-'-"-'-"- I 1 I ABNT NBR 9781 :2013 0.2.4 Peças do tipo IV Figura 0.3 - Exemplos de peças de concreto do tipo 11I Conforme Figura DA. \ / \ / 1 '-'-'-'-1' / \ \ 1 I , Figura 0.4 - Exemplos de peças de concreto do tipo IV © ABNT 2013 . Todos os direitos reservados 21 o [J-- -8 Impresso por: ES - CENTRO DE EDUCACAO PROFISSIONAL HELCIO REZENDE DIAS Requisitado por: Alessandro Mazzoli Coutinho
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