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Níquel: Toxicidade, Exposição e Remoção em Ambientes Industriais, Trabalhos de Engenharia de Materiais

Informações sobre o níquel, sua toxicidade para humanos, fontes de exposição e as consequências para saúde. Além disso, discute processos industriais para remoção de níquel em efluentes contaminados.

Tipologia: Trabalhos

2013

Compartilhado em 22/07/2013

guilherme-sena-10
guilherme-sena-10 🇧🇷

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Baixe Níquel: Toxicidade, Exposição e Remoção em Ambientes Industriais e outras Trabalhos em PDF para Engenharia de Materiais, somente na Docsity! Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Curso Técnico de Química Industrial Processos Industriais Professor: Jorge Alunos: Alex de Lima Vieira , Aline Maria de Rezende Amaral, Guilherme Sena, Israel Tonholo, Ramon Alves e Vanessa Viviana. Turma: Química 3A NÍQUEL EM EFLUENTES TOXICIDADE NOS HUMANOS Em pequenas quantidades o Níquel é necessário ao organismo do Homem e dos outros animais. Não é um composto tóxico cumulativo mas, quando as quantidades ultrapassam as requeridas este torna-se prejudicial. O Homem está exposto ao Níquel através do ar que respira, da água ingerida e com a qual tem contacto, do fumo dos cigarros, e ingere-o diariamente em alimentos como cocos, alguns frutos secos, nabos, chocolate, gorduras e flocos de aveia que têm altos níveis de níquel em sua constituição. As quantidades ingeridas, diariamente, são cerca do triplo das que necessitamos, mas são níveis seguros. Mesmo em casos, devido à dieta adotada, em que os valores atingem os 100-300µg/dia, não surgem graves problemas de toxicidade. Os próprios utensílios de cozinha e alguns detergentes libertam Níquel contribuindo, significativamente, para a sua ingestão diária. Outra fonte de Níquel é o cigarro, que se acumula diretamente a nível pulmonar (2-23μg Níquel/dia podem resultar de se fumar 40 cigarros num dia). O Níquel proveniente desta via pode levar a irritação respiratória e, mesmo a pneumonias. Mas no fundo, são as pessoas que estão expostas a elevados níveis deste composto, durante mais de quatro horas, que podem vir a ter conseqüências nefastas devido a uma elevada toxicidade, quer a nível pulmonar quer a nível gastrointestinal. O Níquel e seus compostos são, primordialmente, absorvidos pelo trato respiratório, detendo-se neste, e em pequena extensão pelo trato gastrointestinal, de acordo com a dissolução e recaptação celular. Estes problemas de toxicidade surgem porque o Homem como os outros animais, não tem enzimas ou cofactores que usam o Níquel. Quase todos os casos de toxicidade aguda causada pelo Níquel em humanos resultam da exposição ao Carbonilo, Subsulfido ou Óxido de Níquel. Os efeitos iniciais envolvem dores de cabeça frontais, vertigens, náuseas, vômitos, insônias, irritação do trato respiratório e, posteriormente, sintomas pulmonares semelhantes a uma pneumonia viral. As lesões pulmonares patológicas incluem, hemorragias, edemas e desarranjo celular. O fígado, rins, glândula adrenal, baço e o cérebro também são afetados. No entanto, é a pneumonia intersticial difusa e o edema cerebral a maior causa de morte. Os efeitos crônicos, como renites, sinusites, perfurações naso-septal, nasal displasia e asma surgem mais em trabalhadores de refinarias e de chapas de Níquel por estarem, diariamente, expostos a elevados níveis. Sintomas nefrotóxicos como, edema renal e degeneração parenquimatosa também foram revelados em trabalhadores com exposição industrial ao níquel carbonilo. Já os efeitos transitórios de nefrotoxicidade surgiram após ingestão de sais de Níquel. O Níquel também é uma agente sensibilizante causando dermatites de contacto nas pessoas mais sensíveis. O Níquel e seus compostos ainda podem ser carcinogênicos quando de concentrações muito superiores às que o organismo consegue suportar, apesar de ainda não se saber exatamente o porquê. Também podem surgir problemas de fertilidade e no desenvolvimento do feto, (más formações a nível ocular, quistos pulmonares, hidronefroses, deformações nos ossos...). A exposição iatrogénica ao Níquel resulta de implantes e próteses feitos a partir do Níquel, de fluidos intravenosos ou de diálise (100μ por tratamento) e das radiografias de contraste. O valor máximo para lançamento de resíduos contendo níquel de acordo com a RESOLUÇÃO CONAMA nº 397, de 3 de abril de 2008: 2 mg/L INGESTÃO DE NÍQUEL SOLÚVEL
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