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Concepções e práticas pedagógicas no ensino da arte na educação de jovens e adultos em mato grosso, Manuais, Projetos, Pesquisas de Artes

Artigo Científico de Congresso

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2015

Compartilhado em 21/01/2015

gustavo-cunha-de-araujo-7
gustavo-cunha-de-araujo-7 🇧🇷

4.8

(5)

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Pré-visualização parcial do texto

Baixe Concepções e práticas pedagógicas no ensino da arte na educação de jovens e adultos em mato grosso e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Artes, somente na Docsity! CONCEPÇÕES E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM MATO GROSSO ARAÚJO, Gustavo Cunha1 - UFMT OIVEIRA, Ana Arlinda2 - UFMT Grupo de Trabalho: Educação, Arte e Movimento Agência Financiadora: CAPES Resumo Este trabalho tem como objetivo apresentar resultados parciais de uma pesquisa em nível de Mestrado em desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso – IE/PPGE/UFMT, no qual se busca compreender como acontecem as práticas pedagógicas no ensino da arte com uma turma de alunos da Educação de Jovens e Adultos, segmento de Ensino Médio, e quais concepções fundamentam essas práticas desenvolvidas por uma professora de Artes. Tendo como suporte a pesquisa qualitativa utiliza a observação in loco das experiências produzidas. Desse modo, durante uma das aulas observadas no CEJA, foi possível constatar práticas pedagógicas embasadas nas concepções da Proposta Triangular para o ensino da arte, ao ressaltar a triangulação fazer artístico, leitura e contextualização da obra. Na Educação de Jovens e Adultos é preciso que estejamos atentos na forma como o ensino e a aprendizagem em arte são desenvolvidos, pois, é importante tanto a escola quanto o corpo docente estarem preparados para permitir que esse ensino ocorra de maneira adequada e eficaz, com materiais didáticos e espaços físicos próprios para o ensino e aprendizagem do educando. Dentre as linguagens artísticas, as Artes Visuais assumem papel relevante ao procurar ampliar nos alunos o saber, o fazer e o refletir em arte. A arte, além de ser registro visual das diferentes expressões e formas humanas criadas ao longo da história, acompanhando as mudanças e transformações ocorridas na sociedade, possibilita ao indivíduo diferentes formas de se expressar e dialogar com o mundo, transmitindo ideias e expressões humanas, construindo, portanto, conhecimento. Palavras-Chave: Ensino da Arte. Educação de Jovens e Adultos. Concepções e Práticas Pedagógicas. 1 Mestrando em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT. Especialista em Docência na Educação pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU. Graduado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU. Linha de Pesquisa em Culturas Escolares e Linguagens - PPGE/IE/UFMT. 2 Doutora em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, com Pós- Doutorado pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Atualmente é professora do Instituto de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMT. Pesquisadora da Linha de Pesquisa em Culturas Escolares e Linguagens. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Leitura e Letramento - GPELL. 26038 Introdução Apresentamos neste texto alguns resultados parciais da pesquisa de Mestrado em desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso, na qual buscamos compreender como acontecem as práticas pedagógicas no ensino da arte na Educação de Jovens e Adultos, e quais concepções fundamentam essas práticas desenvolvidas por uma professora de Artes no Centro de Educação de Jovens e Adultos em Cuiabá, Mato Grosso. Optamos pela pesquisa qualitativa, de caráter interpretativo e descritivo (BOGDAN e BIKLEN, 1999; LUDKE e ANDRÉ, 2011), por entendermos que são adequadas para o propósito desta investigação. Enquanto pesquisadores em educação devemos incorporar novas teorias e conhecimentos, possibilitando a produção de novas interpretações e reflexões. Dentre as características da pesquisa qualitativa, buscamos observar atentamente a preocupação em retratar a perspectiva dos sujeitos, a obtenção de dados descritivos no contato direto do pesquisador com a situação estudada, favorecendo a compreensão do problema central do estudo. Para a discussão proposta neste texto, pontuamos questões referentes às principais tendências pedagógicas para o ensino da arte surgidas ao longo da história da educação, e refletir sobre os dados coletados in loco na sala de aula, analisados à luz das teorias que fundamentam este estudo, os quais nos trouxeram alguns apontamentos sobre o objeto de estudo elencado neste trabalho. Dessa forma, o texto está dividido em duas partes, a saber: na primeira, procuramos discutir brevemente sobre algumas tendências pedagógicas para o ensino da arte, destacando a Proposta Triangular como a principal tendência para o ensino da arte na contemporaneidade, buscando estabelecer algumas relações com concepções e as práticas pedagógicas desenvolvidas pela professora nas aulas de Artes com alunos de EJA. Em seguida apresentamos algumas reflexões construídas a respeito das observações realizadas no Centro de Educação de Jovens e Adultos em Cuiabá, Mato Grosso, com alunos de EJA no segmento de Ensino Médio. Entre os teóricos que buscamos para fundamentar a pesquisa citaremos: (BARBOSA, 1988, 1991, 2002; DAL’MASO, 2011; FERRAZ e FUSARI, 2010; IAVELBERG, 2012; OSINSKI, 2001). 26041 Em suma, o conhecimento em arte, segundo essa pesquisadora, não pode estar desvinculado dessa triangulação. Em arte-educação, a Proposta Triangular, que até pode ser considerada elementar se comparada com os parâmetros educacionais e estéticos sofisticados das nações centrais, tem correspondido a realidade do professor que temos e a necessidade de instrumentalizar o aluno para o momento em que vivemos, respondendo ao valor fundamental a ser buscado em nossa educação: a leitura, a alfabetização (BARBOSA, 1988, p. 35). Com a obrigatoriedade do ensino da arte na educação básica, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394/96, é proposta uma renovação teórico- metodológica desse ensino, mas pautada, principalmente, nas experiências e contribuições da Proposta Triangular, de Ana Mae Barbosa, se consolidando como principal tendência voltada para o ensino da arte oferecido nas escolas brasileiras. Nessas reflexões, podemos afirmar que essa nova concepção de ensino da arte ocorrida durante os anos de 1990 e início do século 21 fez com que essa área do conhecimento obtivesse reconhecimento e importância efetivamente, enquanto disciplina obrigatória no currículo das escolas brasileiras com a criação dos Parâmetros Curriculares Nacionais de 1997 e 1998. Faz-se relevante pontuar neste texto que no início desse século, o ensino da arte vem se caracterizando como um ensino multi e interculturalista, e isto se deve aos estudos sobre a diversidade e cultura visual4 surgidos nos últimos anos (DAL’MASO, 2011), influenciando teórico e metodologicamente o ensino da arte, ou seja, “o compromisso com a diversidade cultural é enfatizado pela arte-educação Pós-moderna” (BARBOSA, 2002, 19). Em adição a esse pensamento, Barbosa afirma que “a educação cultural que se pretende com a Proposta Triangular é uma educação crítica do conhecimento construído pelo próprio aluno, com a mediação do professor, acerca do mundo visual” (BARBOSA, 1998, p. 40). 4 Contudo, é importante ressaltar que a discussão proposta neste estudo entende a Proposta Triangular como a tendência pedagógica para o ensino da arte mais difundida nas escolas brasileiras. Portanto, não é nosso objetivo elencar neste momento outras tendências como, por exemplo, as que se referem à cultura visual (BARBOSA, 1998; 2002), pois necessitaria de outro momento oportuno para ser discutido. 26042 Refletindo Concepções e Práticas Pedagógicas no Ensino da Arte na Educação de Jovens e Adultos A arte5, por meio de suas diferentes linguagens artísticas, como, por exemplo, as quatro principais citadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.° 9.394/96, Artes Visuais, Música, Teatro e Dança, além de ser registro visual das diferentes expressões e formas humanas criadas ao longo da história, acompanhando as mudanças e transformações ocorridas na sociedade, possibilita ao indivíduo diferentes formas de se expressar e dialogar com o mundo, transmitindo ideias e expressões humanas, construindo conhecimento. A construção do conhecimento humano e as diferentes formas do homem se manifestar, transformando o meio em que vive e está inserido socialmente, foi se modificando ao longo dos tempos na história da humanidade, acompanhando as modificações sociais, políticas e históricas da própria sociedade, buscando criar novas e diferentes formas de se comunicar com a realidade a sua volta e a interpretá-la. Com esse pensamento, ressaltamos as linguagens artísticas, pois por meio delas, o homem se manifesta, expressa e dialoga com o mundo, produzindo diferentes significados e interpretações da realidade a qual está inserido. Considerando a arte como linguagem, em uma das aulas observadas no Centro de Educação de Jovens e Adultos em Cuiabá, Mato Grosso, a professora trabalhou com os alunos tema sobre o meio ambiente, pois, segundo ela todo trimestre6 letivo a escola elenca um tema, com o qual os professores trabalham de forma interdisciplinar. A professora iniciou a aula perguntando aos alunos o que é meio ambiente para eles. Dentre algumas respostas, um aluno respondeu: “o meio em que vivemos”. Em seguida, a professora citou exemplo de um carro pintado em cima de uma grama, que ela viu na frente de uma loja, perguntando aos alunos se esse carro, para eles, era um exemplo de obra de arte. Uma aluna respondeu que sim, pois segundo ela, o carro estava decorado e, decoração para esta aluna, é arte. Alguns alunos responderam também que acham que também seria obra de arte esse carro. É interessante notar a concepção de alguns alunos sobre arte, ao compreendê-la na função decorativa, que é uma função social da arte contemporânea e a qual pensamos ser bem 5 A Arte só se efetivou como área do conhecimento humano no final dos anos 80, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, segundo Zamboni (2012). 6 O regime ofertado no CEJA durante o ano letivo era trimestral. 26043 mais frequente entre as pessoas do que possamos imaginar. Depois dessa discussão, a professora propôs aos alunos algo relacionado ao meio ambiente nas artes, neste caso, com o tema “terra”. Solicitou à turma a leitura do texto sobre a Land Art, ou arte da terra, que é uma modalidade artística contemporânea surgida em meados do século passado. entregue a eles e, que anotassem algumas palavras que não entendessem e, posteriormente, a professora explicaria o texto com a turma. A escolha da professora pelo movimento artístico da Land Art se deu devido ao fato de este ser o único movimento artístico que tem como objetivo interferir no meio ambiente para criar arte na contemporaneidade. Geralmente, são obras colossais, que não tem como ficar expostas em museus, e sim, em espaços abertos. Daí a sua relação com a natureza e, também, de artistas que por meio dessa arte, denunciam os maus tratos à natureza, como é o caso de Frans Krajcberg7. Após a leitura, a professora perguntou aos alunos o que entenderam do texto, contando somente com o silêncio da sala. Em seguida, ela pergunta se esta forma de arte é vista em museus e alguns alunos responderam que não, se referindo a Land Art. Um aluno responde também que não, que é uma arte a céu aberto. Contudo, outro aluno respondeu o contrário, alegando que essa obra pode sim, estar dentro do museu. Ou seja, é possível perceber duas concepções diferentes da mesma arte, neste caso, da Land Art. Depois da reflexão inicial do texto, a professora explicou -o dizendo que a arte na terra é a interferência do homem na natureza. Disse ainda que os alunos fariam uma interferência na escola, relacionada a este tipo de arte, nesta mesma aula. Discutiu também com os alunos por que os artistas mudam, por que utilizam outros materiais, até um dos discentes interromper a professora dizendo: “em busca do novo, cansou da mesmice, eles tem que pagar pra ver”. Outra aluna responde: “busca do conhecimento”. Nesse momento, pensamos que é importante o professor contextualizar o meio em que vive o aluno a partir do conteúdo que está trabalhando, neste caso, a arte na terra. Dessa forma, segundo Iavelberg (2012), é preciso selecionar conteúdos que possam ser trabalhados pelo professor, levando-se em conta o meio social em que está inserido o jovem e o adulto, e as experiências artísticas vivenciadas pelo professor, ou seja, é essencial que o conteúdo a ser trabalhado possa ser contextualizado com a realidade do jovem e do adulto. Assim, cabe ao 7 Artista contemporâneo da Land Art de origem polonesa, mas naturalizado brasileiro. 26046 constatar que cada integrante do grupo sugeria algo para fazer na obra, procurando dar ideias e sugestões na produção da mesma. O fazer artístico dos alunos, um dos tripés da Proposta Triangular, está relacionado diretamente à criatividade dos mesmos. Nesse raciocínio, a criatividade e a imaginação estão sempre relacionadas com o fazer artístico, com o ser humano que cria uma obra de arte, com a expressão de suas emoções, sentimentos e ideias, com o objetivo de comunicar alguma informação a alguém. É nesse processo, diante de novas necessidades, que o homem adquire consciência e procura dar sentidos às coisas atribuindo-lhes novos significados para explicar os fatos e fenômenos. Por essa constante superação, o homem é motivado a provocar mudanças nas formas de conhecer e pensar (DAL’MASO, 2011, p. 40). Figura 3. CEJA Cesário Neto, Cuiabá/MT, 2013. O trabalho deles chamou bastante a atenção de quem passou por perto, como pode ser observado na figura 3. A professora fotografou o trabalho, registrando a obra visual feita. Também, foi possível notar a professora bastante animada com este trabalho, devido à dedicação demonstrada pelos alunos na confecção da obra. Considerando essa obra feita pelos alunos de Educação de Jovens e Adultos como um exemplo de linguagem artística, é importante ressaltar que em nosso cotidiano convivemos com diversas e diferentes linguagens. Um simples desenho, filme, uma imagem na televisão, uma música, a dança, os movimentos corporais, anúncios publicitários e até, mesmo, as placas de trânsito combinam códigos, textos e imagens, constituindo-se numa 26047 pluralidade de linguagens, as quais produzem sentidos e significados, fazendo parte de nossa existência. Desse modo, podemos dizer que as linguagens são constituídas e reconstruídas historicamente, pois estão diretamente relacionadas à vivência do ser humano. Quando o indivíduo modifica a sua realidade, no caso das artes ao produzir uma obra, assim como os alunos de EJA fizeram, lhe atribuindo significados e conceitos, produz sentidos e reconstrói/modifica a linguagem aprendida por eles ao longo de sua vida, criando e socializando novas linguagens. Por meio das linguagens verbais e visuais o processo de socialização do indivíduo se concretiza, ou seja, a linguagem possibilita essa interação entre um indivíduo e o outro, e seu meio. Assim que todos os grupos fizeram os trabalhos, a professora pediu para que eles visitassem os trabalhos dos colegas, que estavam em diferentes locais da escola. Neste momento, apenas alguns alunos foram conhecer os outros trabalhos. Após a aula, já na sala dos professores, ela nos informou que estava bastante contente com os trabalhos feitos pelos alunos, pois segundo ela, o objetivo dessa aula havia sido alcançado. Também, percebemos uma motivação a mais nos alunos durante a criação de seus trabalhos. Os alunos se mostraram mais desinibidos ao trabalharem a arte na terra, utilizando materiais diferentes daqueles que eles tinham costume nas aulas de Artes, como papéis, tintas, entre outros. Alguns alunos chegaram a fotografar seus próprios trabalhos, mostrando-se animados e satisfeitos com o que haviam produzido. Nessa linha de pensamento, é preciso que estejamos atentos à forma como o ensino e a aprendizagem em arte são desenvolvidos na Educação de Jovens e Adultos, pois, é importante tanto a escola quanto o corpo docente estarem preparados para permitir que a arte educação ocorra de maneira adequada e eficaz, com materiais didáticos e espaços físicos próprios para o seu ensino e aprendizagem. Diante disso, é preciso levar os professores “[...] a ver que a arte propicia um modo novo de compreender o mundo contemporâneo, [...] que ela estabelece uma ordem no contato com o mundo cultural” (BRASIL. MEC, 2002, p. 136). É relevante destacar neste trabalho que a professora seguiu a concepção da Proposta Triangular (BARBOSA, 1988; 1991; 2002) para o ensino da arte, ao trabalhar com a triangulação: leitura de imagem, contextualização e fazer artístico, ao possibilitar aos alunos produzirem uma obra de arte baseada na Land Art, ou arte da terra. 26048 Na leitura de imagem, os alunos apreciaram a obra atribuindo-lhe significados e interpretações diferentes, não apenas referente à sua composição visual (decodificando-a) – forma, cor, linha entre outros -, mas apreciando-a no contexto da contemporaneidade, reconhecendo os procedimentos utilizados pelos artistas da Land Art, ampliando o significado da obra (BARBOSA, 2002). Com a contextualização, a professora explorou obras e a biografia de alguns artistas da Land Art, como o artista de origem polonesa naturalizado brasileiro Frans Krajcberg, por meio de vídeos e apresentação de imagens desses artistas apresentados aos alunos. O tema foi explorado pelos alunos na aula de Artes e, dentro dessa perspectiva, produziram seus trabalhos artísticos. No que toca ao fazer artístico, ou seja, na produção, os alunos criaram uma obra de arte que estimula a aprendizagem da leitura e da contextualização da obra (DAL’MASO, 2011), impulsionando a imaginação criadora, proporcionando diferentes possibilidades de expressão artística, segundo os procedimentos técnicos utilizados pelos artistas da Land Art apresentados pela professora na contextualização. Algumas Considerações... O intento deste artigo foi apresentar alguns resultados parciais de uma pesquisa que se encontra em desenvolvimento no Mestrado em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso, no qual se objetiva compreender como acontecem às práticas pedagógicas no ensino da arte numa turma de EJA na etapa do ensino médio, no Centro de Educação de Jovens e Adultos em Cuiabá, Mato Grosso, e quais concepções fundamentam essas práticas desenvolvidas por uma professora de Artes. Dentre as linguagens artísticas, as Artes Visuais na EJA assumem papel relevante ao procurar ampliar nos alunos o saber, o fazer e o refletir em arte, principalmente, por meio das diversas formas de produção visual presentes em nosso meio, como o que aconteceu na aula da professora, ao trabalharem com arte na terra, baseada da Abordagem Triangular para o ensino da arte, se tornando fundamental para que o aluno de EJA amplie o seu conhecimento sobre a arte produzida e, consequentemente, a sua percepção do mundo. Durante o trabalho feito pelos alunos de EJA, é possível afirmar que o mesmo foi desenvolvido baseado na Proposta Triangular para o ensino da arte, portanto, supomos que a
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