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Guias e Dicas
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Criação de Web Sites I e Internet1. Introdução, Notas de estudo de Gestão de Recursos Humanos

criando web site parte 1

Tipologia: Notas de estudo

2015

Compartilhado em 05/06/2015

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Baixe Criação de Web Sites I e Internet1. Introdução e outras Notas de estudo em PDF para Gestão de Recursos Humanos, somente na Docsity! Criação de Web Sites T Web e Internet Parte 1 – Web e Internet Conteúdo 1. Introdução............................................................................................................... 3 1.1. Breve história da Internet ............................................................................................3 A rede acadêmica .................................................................................................................3 O surgimento da Web .........................................................................................................4 O poder da Web como meio de comunicação ................................................................5 1.2. Como funciona a Web e a Internet ............................................................................5 Protocolos .............................................................................................................................5 Endereços Internet ..............................................................................................................7 Serviço de Nomes (DNS – Domain Name Service).......................................................7 Portas e serviços da Internet ..............................................................................................8 A Web entre os serviços da Internet .................................................................................8 1.3. A plataforma Web.........................................................................................................9 Hipertexto .............................................................................................................................9 HTML....................................................................................................................................9 Servidor HTTP...................................................................................................................10 URIs (URLs) .......................................................................................................................11 Browser................................................................................................................................12 Tipos MIME.......................................................................................................................12 1.4. Tecnologias de Apresentação....................................................................................13 HTML..................................................................................................................................13 Histórico do HTML ..........................................................................................................14 HTML 4 e CSS ...................................................................................................................15 XML e XSL.........................................................................................................................15 1.5. Exercícios .....................................................................................................................16 2. Criação de Web Sites ............................................................................................ 19 2.1. Quais ferramentas existem para criar e manter sites? ............................................19 Editores gráficos (WYSIWYG) .......................................................................................19 Editores de texto ................................................................................................................20 Editores de HTML ............................................................................................................20 2.2. Por que se preocupar com o perfil dos visitantes?.................................................21 2.3. Por que aprender HTML? .........................................................................................21 2 Parte 1 – Web e Internet O poder da Web como meio de comunicação Apesar de ter surgido inicialmente como um serviço disponível em uma rede de compu- tadores, a Web tem hoje um papel muito mais importante. Ela é confundida com a própria Internet, da qual faz parte. Para explorá-la, nem é mais necessário ter um PC. Para publicar informações através dela, não é preciso saber nada sobre programação ou redes. Tecnologias recentes como o Network Computer (NC) – é um terminal inteligente para a Web, telefones celu- lares com navegadores embutidos e a rede WebTV mostram que a World Wide Web está desti- nada a preencher todos os espaços da mídia de difusão, não se limitando àqueles que possuem um computador. A Web, dessa forma, possui um potencial inigualável na história das telecomunicações. É capaz de servir de porta de entrada não só a todos os serviços da Internet mas também invadir a praia dos tradicionais serviços de voz (telefone), televisão, rádio e mídias impressas, sem falar do impacto que está tendo diretamente nos hábitos da sociedade, mudando as regras do co- mércio e das relações humanas. Diferente dos meios tradicionais de comunicação de massa, a World Wide Web é uma mí- dia democrática (isto é demonstrado pelo fracasso das tentativas de controle da informação por governos totalitários.) O participante da comunidade virtual não precisa possuir uma esta- ção difusora, uma concessão, uma gráfica e nem sequer um computador para poder publicar sua informação e influenciar sua audiência, já que existem provedores de acesso e hospedeiros de informações que nada cobram. Todos podem receber as informações de todos. Qualquer um pode prover informação. O poder da informação está nas mãos de todos os que puderem ter um espaço na Teia, e não mais apenas com aqueles que controlam os meios de difusão tra- dicionais. 1.2. Como funciona a Web e a Internet Como deve ter ficado claro se você leu a história da Internet, os termos Web e Internet não são sinônimos. A World Wide Web é o nome do serviço mais popular da Internet. Por esse motivo, é freqüentemente confundida com a própria Internet. Internet, por sua vez, é o nome dado ao conjunto de computadores, provedores de acesso, satélites, cabos e serviços que for- mam uma rede mundial baseada em uma coleção de protocolos de comunicação conhecidos como TCP/IP. Essa distinção pode fazer pouca diferença para quem apenas navega pela Web mas é essencial para quem pretende desenvolver e colocar no ar páginas e aplicações. Protocolos É através de protocolos de comunicação que um computador pode se comunicar com outro através de uma linha telefônica ou placa de rede sem que o usuário precise se preocupar em saber qual o meio físico que está sendo utilizado. O sistema Windows possui protocolos que permitem facilmente interligar computadores rodando Windows entre si. Os mesmos pro- tocolos podem não servir para fazer com que uma máquina Windows se comunique com uma 5 Parte 1 – Web e Internet máquina Unix ou Macintosh, pois essas máquinas possuem arquiteturas diferentes. TCP/IP é uma suite de protocolos padrão que foi adotado como “língua oficial” da Internet. Para fazer parte da Internet, um computador precisa saber se comunicar em TCP/IP. Todas as operações de rede são traduzidas para TCP/IP antes que possam funcionar na Internet. Protocolos TCP/IP atuam em vários níveis ou camadas dentro de uma rede ou compu- tador. Um grupo de protocolos lida com os detalhes da rede física, como a conversão dos da- dos para que possam ser enviados pela linha telefônica ou cabos de rede. São chamados de protocolos da camada física. Uma segunda classe de protocolos serve para organizar geografi- camente a rede, atribuindo a cada pedaço de informação que circula por ela um endereço de origem e destino. Esses são os protocolos de nível de rede. Garantir que as informações che- gam ao seu destino inteiras e na ordem correta é uma tarefa realizada por uma classe de proto- colos chamados de protocolos de transporte. Finalmente, há protocolos que se preocupam ape- nas com a comunicação entre aplicações rodando em máquinas diferentes. Esses são os proto- colos de nível de aplicação. Para que qualquer informação na Internet saia de um computador e chegue até outro, precisará ser transformada por esses quatro tipos de protocolos em seqüência. Cada camada fragmenta ou transforma os dados mais e mais até que estejam em um formato que possa ser usado pelo protocolo seguinte ou adequado à transmissão pela rede. Ao chegar do outro lado, os dados são decodificados na ordem inversa. A relação abaixo apresenta um resumo desses quatro tipos de protocolos (com as siglas de alguns deles entre parênteses): • Camada 4 (mais alta): protocolos de aplicação - oferecem serviços como acesso remo- to (Telnet), e-mail (SMTP, POP3), transferência de arquivos (FTP), serviço de no- mes (DNS), serviço Web (HTTP) entre outros. Lidam com a comunicação aparente entre duas aplicações rodando em computadores diferentes. • Camada 3: protocolos de transporte - realizam a transferência dos dados organizados em “pacotes” de uma máquina para outra. A transferência pode ser confiável (TCP) ou não-confiável (UDP). Transferências não confiáveis são mais rápidas e por isso são usadas para transmitir áudio e vídeo eficientemente. • Camada 2: protocolos de nível de rede - identificam as máquinas e pacotes de infor- mação através de endereços (IP) de origem e destino, formados por códigos distintos como 200.231.19.1 • Camada 1: protocolos da camada física - realizam a interface entre as camadas anteri- ores e o meio de transmissão que pode ser formado por linhas telefônicas (PPP, SLIP, ...), placas e cabos de rede, transmissores e receptores de rádio e infraverme- lho, links de satélite, etc. 6 Parte 1 – Web e Internet A figura abaixo ilustra a transferência de informações entre computadores, passando pe- las 4 camadas interligadas pelos protocolos TCP/IP: HTTP TCP IP PPP HTTP TCP IP PPP Cliente Servidor Linha telefônica Internet Linha telefônica Comunicação Aparente Endereços Internet Um dos protocolos mais importantes da suite TCP/IP é o protocolo de nível de rede IP - Internet Protocol. Ele define a forma de endereçamento que permite a localização de um computador na Internet, através de um conjunto de dígitos chamado de endereço IP. Qualquer máquina aces- sível através da Internet tem um endereço IP exclusivo. Esse endereço pode ser temporário ou permanente. Quando você se conecta a um provedor via linha telefônica, ele atribui um número IP temporário à sua máquina que permitirá que ela faça parte da Internet enquanto durar a sua sessão no provedor. Só assim é possível receber informações em um browser ou enviar e-mail. Computadores que hospedam páginas Web e que oferecem outros serviços pela Internet preci- sam de um endereço IP fixo, para que você possa localizá-los a qualquer hora. Por exemplo, 200.231.191.10 é o endereço IP da máquina onde está localizado o servidor Web do IBPINET em São Paulo. Você pode localizá-lo digitando http://200.231.191.10/ no campo de endereços do seu navegador. Serviço de Nomes (DNS – Domain Name Service) Embora cada computador seja identificado de forma exclusiva através de um endereço IP, não é dessa forma que costumamos localizá-los na Internet. Um dos serviços fundamentais ao funcionamento da Internet é o serviço de nomes de domínio. Esse serviço é oferecido por várias máquinas espalhadas pela Internet e que guardam tabelas que associam o nome de uma máquina ou de uma rede a um endereço IP. Quando você digita o nome de uma máquina no seu brow- ser (por exemplo, www.ibpinet.net), o browser primeiro tenta localizá-la consultando uma outra máquina (cujo endereço IP o browser já conhece) que oferece o serviço de nomes. Essa má- quina consulta outros serviços de nomes espalhados pela Internet e em pouco tempo devolve o endereço IP correspondente ao nome solicitado (www.ibpinet.net devolverá 200.231.191.10). Se o sistema de nomes falhar, o browser não conseguirá o número IP que precisa e assim não localizará a máquina correspondente (mesmo que ela não esteja fora do ar). 7 Parte 1 – Web e Internet Os descritores só serão visíveis quando o arquivo for visualizado em um editor de tex- tos (como o Bloco de Notas do Windows). Ao ser visualizado em um programa capaz de enten- der HTML, apenas o texto aparece, com uma aparência determinada pelos descritores: Arquivo de texto Este é o primeiro parágrafo. O texto com marcadores é chamado código-fonte HTML. O código-fonte é usado para produzir a página visualizada o browser que é chamada de página HTML ou página Web. O browser, por ser capaz de exibir diversos tipos de informação, depende totalmente da extensão do arquivo para saber o que fazer com ele. Se a extensão “.htm” ou “.html” não estiver presente ou se o arquivo tiver a extensão “.txt”, o browser exibirá o código-fonte. Além da formatação da página, o HTML é responsável também pela inclusão de imagens e definição dos links que permitem a navegação em hipertexto. Servidor HTTP O serviço HTTP funciona de forma semelhante ao serviço FTP - File Transfer Protocol (protocolo de comunicação usado na Web para operações de transferência de arquivos). Am- bos oferecem aos seus clientes um sistema de arquivos virtual onde podem localizar recursos (arqui- vos, programas, etc.) e transferi-los de um computador para outro. O sistema virtual pode ter uma hierarquia própria e totalmente diferente do sistema de arquivos real do computador, ao qual está vinculado. Geralmente um servidor tem acesso a uma área restrita da máquina e só permite a visualização dos arquivos lá contidos. O sistema de arquivos virtual usa uma notação diferente daquela usada pelo sistema real. Por exemplo, considere o seguinte sistema de diretórios no Windows: C:\ C:\Windows C:\Documentos C:\Documentos\Web\ C:\Documentos\Web\Imagens C:\Documentos\Web\Videos Suponha que um servidor HTTP foi instalado nessa máquina. Na instalação, ele é confi- gurado para administrar um sistema de diretórios a partir de um certo diretório. Suponha que esse diretório é C:\Documentos\Web\. Para o servidor, isto é seu diretório raiz. No sistema de diretórios virtual, o diretório raiz de um servidor é chamado de / (barra). O sistema de arqui- vos virtual (a parte que um browser poderá ter acesso) é: / (C:\Documentos\Web\) /Imagens (C:\Documentos\Web\Imagens) 10 Parte 1 – Web e Internet /Videos (C:\Documentos\Web\Videos) Um browser jamais terá acesso ao diretório Windows, por exemplo. A principal função de um servidor Web é, portanto, administrar um sistema de arquivos e diretórios virtual e atender à requisições dos clientes HTTP (os browsers), que, na maior parte das vezes, enviam comandos HTTP pedindo que o servidor devolva um ou mais arquivos localizados nesses diretórios. Os pedidos são feitos através de uma sintaxe especial chamada de URI. URIs (URLs1) Todas as comunicações na plataforma Web utilizam uma sintaxe de endereçamento chamada URI - Uniform Resource Identifier - para localizar os recursos que são transferidos. O serviço HTTP depende da URI que é usada para localizar qualquer coisa na Internet. Contém duas informações essenciais: 1) COMO transferir o objeto (o protocolo); 2) ONDE encontrá- lo (o endereço da máquina e o caminho virtual). URIs tipicamente são constituídas de três par- tes: • mecanismo (protocolo) usado para ter acesso aos recursos (geralmente HTTP) • nome da máquina (precedido de //) onde o serviço remoto é oferecido (e a porta, se o serviço não estiver em uma porta padrão) ou outro nome através do qual o serviço possa ser localizado (sem //). • nome do recurso (arquivo, programa) na forma de um caminho (no sistema de ar- quivos virtual do servidor) onde se possa encontrá-lo dentro da máquina. Sintaxe típica: protocolo://maquina:porta/caminho/recurso As URIs mais comuns são os endereços da Web, que utilizam o mecanismo HTTP para realizar a transferência de dados: http://www.maquina.com.br/caminho/para/minha/página/texto.html Veja algumas outras URLs: • • • • ftp://usuario:senha@maquina.com/pub/arquivo.doc Acesso a servidor FTP que exige usuário e senha para fazer download de arquivo.doc nntp://news.com.br/comp.lang.java Acesso a servidor de newsgroups para ler o grupo comp.lang.java news:comp.lang.java Acesso ao grupo comp.lang.java através de servidor default (definido localmente) http://www.ibpinet.net/ Acesso à página default disponível no diretório raiz do servidor Web de www.ibpinet.net 1 URIs também são frequentemente chamadas de URLs (Uniform Resource Locators). A URL é um tipo particular de URI mas, para a nossa discussão, essa distinção é irrelevante. A documentação HTML (especificação) sempre refere-se à essa sintaxe como URI. 11 Parte 1 – Web e Internet http://www.algumlugar.com:8081/textos/ • • • • Acesso à página default disponível no diretório textos do servidor Web que roda na porta 8081 da máquina www.algumlugar.net http://www.busca.com/progbusca.exe?opcoes=abc&pesquisa=dracula Passagem de parâmetros de pesquisa para programa de busca progbusca.exe que terá sua execução iniciada pelo servidor HTTP que roda na porta 80 (default) de www.busca.com. http://www.ibpinet.net/helder/dante/pt/inferno/notas_4.html#cesar Acesso à uma seção da página HTML notas_4.html identificada como “cesar”, localizada no subdiretório virtual /helder/dante/pt/inferno/ do servidor Web de www.ibpinet.net. mailto:helder@ibpinet.net Acesso à janela de envio de e-mail do cliente de correio eletrônico local. Browser O browser é um programa que serve de interface universal a todos os serviços que po- dem ser oferecidos via Web. É para a plataforma Web o que o sistema operacional (Windows, Linux, Mac) é para o computador. A principal função de um browser é ler e exibir o conteúdo de uma página Web. A maior parte dos browsers também é capaz de exibir vários outros tipos de informação como diversos formatos de imagens, vídeos, executar sons e rodar programas. Um browser geralmente é usado como cliente HTTP – aplicação de rede que envia requi- sições a um servidor HTTP e recebe os dados (uma página HTML, uma imagem, um progra- ma) para exibição, execução ou download. Browsers também podem ser usados off-line como aplicação local do sistema operacional para navegar em sistemas de hipertexto construídos com arquivos HTML (sem precisar de servidor HTTP). Nesse caso, não se comportam como clien- tes HTTP (já que não estão realizando operações em rede) mas apenas como visualizadores de mídia interativa capazes de visualizar HTML, imagens, sons, programas, etc. Como os browsers precisam interpretar vários tipos de código (código de imagens GIF, JPEG, código de programas Java e Flash, códigos de texto HTML ou texto simples) é preciso que ele saiba identificar os dados que recebe do servidor. Isto não é a mesma coisa que identi- ficar um arquivo carregado do disco local, onde ele pode identificar o tipo através da extensão. Quando os dados chegam através da rede, a extensão não significa nada. O servidor precisa informar ao browser o que ele está enviando. Na Web, isto é feito através de uma sintaxe pa- drão para definir tipos chamada MIME - Multipart Internet Mail Extensions. Tipos MIME MIME é uma sintaxe universal para identificar tipos de dados originalmente utilizada pa- ra permitir o envio de arquivos anexados via e-mail. O servidor Web possui, internamente, tabelas que relacionam os tipos de dados (na sintaxe MIME) com a extensão dos arquivos por ele gerenciados. Quando ele envia um conjunto de bytes para o browser, envia antes um cabeça- lho (semelhante ao cabeçalho de e-mail) informando o número de bytes enviados e o tipo MIME 12 Parte 1 – Web e Internet tos), separação da estrutura, conteúdo e apresentação, recursos interativos do lado do cliente e otimização em tabelas e formulários. HTML 4 e CSS Vários elementos do HTML 3.2 foram considerados deprecados (candidatos a se tornarem obsoletos) pelo HTML 4. São todos elementos que permitem definir cores, fontes, alinhamen- to, imagens de fundo e outras características da apresentação da página que dependem da pla- taforma onde a informação é visualizada. HTML nunca realizou bem o trabalho de formatação gráfica de uma página. Foi criada inicialmente para apenas dar estrutura a um conteúdo. Nunca previu formas de posicionar imagens e texto de forma absoluta em uma página e as soluções desenvolvidas pelos Web designers, por não serem soluções previstas na especificação, têm causado problemas de acesso em vários sites e impedido o acesso de dispositivos mais limita- dos como a WebTV e WebPhone de terem acesso total à Web. A solução do HTML 4.0 foi separar a estrutura da apresentação, deixando que a linguagem HTML voltasse às suas origens (nos tempos do HTML 2) para definir apenas a função do texto marcado (o que é título, pará- grafo, etc.) Uma outra linguagem foi criada para se preocupar com a aparência (como o título e parágrafo serão exibidos na tela). A principal linguagem usada para esse fim é CSS - Cascading Style Sheets, que permite a criação de folhas de estilo aplicáveis a várias páginas de um site. Se um dispositivo limitado não consegue exibir os estilos definidos no CSS, ele pelo menos consegue entender a estrutura do texto e imagens de forma que mesmo usuários com menos recursos podem ter acesso à informação. Escrever HTML não é difícil, apenas toma tempo, por isso usar um editor apropriado pode tornar o processo de criação de páginas mais produtivo. Um arquivo de texto simples com descritores HTML, quando carregado em um browser, tem os descritores interpretados e as suas informações formatadas na tela de acordo com a estrutura prevista pelos marcadores e uma folha de estilos, geralmente definida pelo próprio browser. A folha de estilos pode ser definida pelo programador usando uma linguagem como CSS e vinculada à página para mudar sua aparência. XML e XSL XML - eXtensible Markup Language e XSL - eXtensible Style Language são as novas criações do W3C - World Wide Web Consortium (consórcio das empresas que desenvolvem os padrões para a WWW). Não pretendem substituir o HTML mas, em vez disso, oferecer meios de es- tender e ampliar as possibilidades da Web. XML é uma especificação ou meta-linguagem que define uma sintaxe que pode ser usada para criar novas linguagens semelhantes a HTML. A própria linguagem HTML pode ser vista como um tipo especial de XML. Com XML você pode criar sua própria linguagem de marcação “MinhaML”, definir seus próprios marcadores e esquemas para aplicações específicas, por exemplo, poderia conter algo como: <compra id="xyz"><data>26/12/1999</data>...</compra> ... 15 Parte 1 – Web e Internet Depois você pode usar CSS ou XSL para definir a aparência dos seus marcadores em um browser XML. Para que um browser XML seja capaz de compreender a linguagem que você criou, é preciso definir um dicionário e uma gramática (usando as regras da especificação XML) para ela. A gramática para a análise da sua linguagem deve ficar armazenada em um documento chamado DTD - Document Type Definition. Carregando o DTD, o browser XML aprenderá a nova linguagem e será capaz de formatar a informação que você estruturou com seus marcado- res, e apresentar as informações na tela de acordo com as regras de estilo definidas no CSS ou em um XSL criado por você. As tecnologias XML e XSL não serão abordadas neste curso mas você pode obter maio- res informações sobre as duas tecnologias, além de ter acesso a guias de referência e tutoriais através do site do World Wide Web Consortium (W3C) em http://www.w3.org/XML/. 1.5. Exercícios 1. Entre as opções abaixo, quais representam protocolos da Internet? Marque uma ou mais de uma. a) HTML b) HTTP c) CSS d) FTP e) URI 2. Marque apenas as afirmações verdadeiras: a) World Wide Web e Internet são dois nomes usados para representar o conjunto de computadores, provedores de acesso, satélites, cabos e serviços que formam uma rede de alcance mundial. b) Um protocolo de comunicações é essencial para que computadores diferentes possam se comunicar uns com os outros. c) A Internet se baseia em um protocolo de comunicações chamado de HTTP – Hy- perText Transfer Protocol. Para fazer parte da Internet, um computador precisa saber “falar” HTTP. d) Qualquer máquina acessível através da Internet tem, em algum momento, um ende- reço IP exclusivo. e) Não é possível que um computador utilize programas como browsers e aplicativos de correio eletrônico para navegar, receber e enviar e-mail sem que ele possua, ne- cessariamente, um endereço IP. 3. Marque apenas as alternativas falsas: a) Se um computador é identificado através de um nome, por exemplo, www.severino.com.br, ele não precisa ter um endereço IP. b) Se o sistema de pesquisa de nomes (DNS) falhar o browser não localizará a máqui- na procurada na Internet. Isto não quer dizer que o site está fora do ar. Se você in- formar diretamente o endereço IP da máquina, existe a possibilidade que o site seja alcançado. 16 Parte 1 – Web e Internet c) Uma mesma máquina pode oferecer vários serviços TCP/IP, como o serviço HTTP (Web), oferecido por máquinas que hospedam sites, o serviço de caixa- postal, e o serviço de envio de correio eletrônico. d) Uma porta TCP/IP pode oferecer apenas um tipo de serviço. e) Os números das principais portas de serviço TCP/IP são padronizadas, ou seja, em computadores diferentes, você geralmente encontra os mesmos serviços localiza- dos em portas com os mesmos números. 4. Servidor e cliente são papéis diferentes exercidos por um computador em rede (os termos também são usados para se referir aos programas usados para esses fins). Uma mesma má- quina pode, simultaneamente, exercer os dois papéis, desde que rode programas capazes de oferecer serviços e de consumi-los. Entre as alternativas abaixo, marque apenas as que des- crevem características de servidores Web: a) Monitoramento da porta TCP/IP de número 80 em uma única máquina. b) Hospedagem e gerenciamento de arquivos em um site na Web c) Interpretação de arquivos HTML d) Exibição de imagens e) Requisição de informações remotas através de URIs 5. Qual a principal função da sintaxe MIME – Multipart Internet Mail Extensions? Marque uma alternativa. a) localizar páginas na Internet b) tornar possível o envio de e-mail através de uma página Web c) identificar tipos de arquivos d) permitir que um browser funcione como servidor de e-mail e) nenhuma das alternativas anteriores 6. Marque as opções verdadeiras. Uma página HTML ... a) ... geralmente é um arquivo de texto com extensão .htm ou .html b) ... poderá exibir imagens, texto formatado, vínculos de hipertexto e cores ao ser lida por uma aplicação como o Internet Explorer. c) ... exibirá seu código-fonte, consistindo de símbolos especiais entre “<” e “>” quando for lida por um editor de textos comum, e não mostrará imagens. d) ... não pode ser criada através de um editor de textos qualquer. É preciso usar uma ferramenta como o DreamWeaver ou HomeSite. e) ... pode ter vínculos interligando-a com outras páginas e com imagens. f) ... se tiver vínculos deve expressá-los usando a notação de URIs, absolutas ou rela- tivas, para que funcionem quando a página for publicada em um servidor Web. 7. O que acontece quando um browser carrega um arquivo de texto simples, com extensão .html ou .htm, mas sem formatação HTML alguma? a) A página não é carregada b) A página é carregada mas toda a formatação do texto original (parágrafos, títulos, quebras de linha, etc.) é perdida na visualização c) A página é interpretada como texto simples e exibida em fonte de largura fixa (Courier, por exemplo), preservando a formatação original d) O browser causa a abertura de uma aplicação para a leitura de textos (o Word, por exemplo). 17 Parte 1 – Web e Internet os editores gráficos de páginas Web são no máximo WYSISWIG ou What You See Is Someti- mes What You Get (o que você vê é às vezes o que você obtém.). A multiplicidade de browsers e plataformas que existem na Internet exige do Web designer mais que saber fazer pági- nas que ficam boas em uma única plataforma e browser. É necessário testar o site em sistemas diferentes levando em conta o público-alvo do site e muitas vezes é ne- cessário recorrer à codifi- cação HTML para resol- ver algum problema não previsto pelos editores. Todos os bons editores gráf vimento gráfico. A imagem Editores de texto Pode-se usar qualque texto “puro”, com alfabeto o seu editor só conseguir sa usar códigos especiais). Alg do Windows, o WordPad (d outros editores shareware/fre Editores de HTML Editores de HTML s editores de texto mas possu de atalhos para agilizar a en go HTML. Os atalhos tamb que se cometam erros de si editores HTML mais sofist em um sistema de preview em mitem a definição de gabar aplicados a um conjunto deicos permitem a edição do código HTML assim como o desenvol- acima mostra o ambiente do Macromedia Dreamweaver 3. r editor de texto que tenha a capacidade de salvar um arquivo de ISO-Latin-1 (ISO-8859-1) ou ASCII para criar páginas HTML. Se lvar US-ASCII, será mais difícil o uso de acentos (você terá que uns exemplos de editores que podem ser usados são o Bloco de Notas esde que se salve a página como “texto”), o EditPad, o WinEdit e eware populares disponíveis na Internet. ão como os em uma série trada de códi- ém evitam ntaxe. Os icados possu- butido, per- itos a serem páginas, su-20 Parte 1 – Web e Internet portam macros, busca e substituição em diversos arquivos e filtros diversos. A figura acima mostra o ambiente do Allaire HomeSite 4.5. A maioria dos editores HTML estão disponíveis na Internet pelo sistema de freeware ou shareware. O site das duas vacas, ou TUCOWS (http://www.tucows.com) possui uma lista crescente destes programas. Você também encontra editores em http://www.shareware.com. Entre os comerciais, um dos mais populares é o HomeSite. 2.2. Por que se preocupar com o perfil dos visitantes? Qualquer Web designer que queira desenvolver páginas seriamente hoje em dia deve ter as versões dos browsers mais populares entre o público. Não basta testar somente na última versão. Geralmente a grande massa de usuários que navega na Internet não possui a última versão do seu browser. Os browsers são a janela do usuário para a Web. Dependendo da versão ou do tipo de browser que o seu visitante está usando, e qual o seu computador, a sua página pode aparecer para ele como uma experiência agradável que o fará voltar muitas e muitas vezes; ou como um pesadelo horrível, que ele jamais esquecerá. É trabalho do Web designer resolver ao máximo esses problemas de compatibilidade de forma a garantir que pelo menos a informação essencial seja acessível (isto inclui a identidade visual e a navegação do site). É essencial testar as páginas em browsers e plataformas diferentes antes de publicá-las. Os browsers mais populares hoje continuam sendo o Netscape Communicator e Microsoft In- ternet Explorer. As plataformas de navegação mais populares ainda são PC e Mac. Mas o que é usado por todo o mundo pode não ser o mais importante no seu caso: se seu público-alvo é for- mado em grande parte por usuários de máquinas Sun é essencial testar suas páginas nessas plataformas também. Há ainda uma outra questão. Mesmo que você saiba que 99% do seu público usa brow- sers Netscape ou Microsoft, é importante saber as versões que eles usam. A grande maioria dos usuários não possui as últimas versões dos seus browsers (os provedores continuam distribuindo versões antigas). Há muitos recursos novos nas novas versões do Communicator e do Internet Explorer que não são suportados nas versões anteriores. Se você usá-los sem prestar atenção ao efeito que causam em versões antigas, uma grande parte do público que visitar suas páginas poderão nunca mais voltar. 2.3. Por que aprender HTML? Se é possível fazer todo um site, com scripts interativos, imagens, animações, Java, etc. sem escrever uma linha sequer de HTML, por que perder tempo aprendendo códigos que não vão servir para nada? Não seria programar em HTML um desperdício de tempo e criatividade que um Web designer poderia economizar usando ferramentas que escondessem o código, dando maior ênfase ao aspecto visual? 21 Parte 1 – Web e Internet 22 As respostas às perguntas do parágrafo anterior dependem do que você pretende fazer e do controle que você pretende ter sobre a sua obra. Se o seu objetivo é fazer páginas práticas e rápidas, como uma home page pessoal ou para um sistema Intranet simples, pode realizar todo o trabalho sem sequer tomar conhecimento do HTML, usando as ferramentas que existem por aí. Mas se você deseja fazer coisas mais sofisticadas, como ter mais controle sobre o design da sua página, criar páginas que interajam com outros programas (como servidores de bancos de dados) e usar recursos novos como Dynamic HTML, JavaScript, canais e folhas de estilo, você provavelmente não vai escapar de ter que editar sua página pelo menos uma ou duas vezes. Talvez para fazer alguns ajustes, talvez simplesmente para localizar o ponto do código onde será inserida uma rotina JavaScript que algum programador escreveu. Saber HTML significa mais poder sobre a sua obra. Mas não se preocupe em vão. A notícia boa é que HTML é fácil. Não é linguagem de programação, não tem coisas como recursão, ponteiros ou nada do tipo. Web designers podem e devem aprender HTML. É somente marcação de texto. É uma linguagem trivial para aqueles que usam computadores desde o tempo do MS-DOS e WordStar – programas bem mais com- plexos que o HTML.
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