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Guias e Dicas
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: Balaço de Calor , Notas de estudo de Química

ESCMC-quelimane

Tipologia: Notas de estudo

2016

Compartilhado em 16/08/2016

Tecegamaa
Tecegamaa 🇧🇷

3.5

(11)

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Baixe : Balaço de Calor e outras Notas de estudo em PDF para Química, somente na Docsity! Escola Superior de Ciências Marinhas e Costeiras Interação oceano – atmosfera Tema: Balaço de Calor IIoNivel Química Marinha Io Semestre Discentes: Docente. Teófilo M. P. Ferraz Agras Rui Cipriano António Fernando Matusse Lucas Raul Fernando Cristodia Chacate Quelimane, Março 2015 Índice Introdução…………………………………………………………………………………..……1 Objetivos (geral e especificos)…………………………………………………………………..,2 Balanço do calor………………………………………………………………………...………..2 Balanço de Calor no Oceano…………………………………………………………………..….7 Transporte meridional de calor……………………………………………………...…….……..8 Considerações finis…………………………………………………………………….…….…..10 Bibliografia…………………………………………………………………………………..…..11 Em termos globais, os fluxos devem ser balanceados, caso contrário, ocorreria um aquecimento ou um resfriamento dos oceanos. Figura 1. O balanço entre a radiação solar incidente e a radiação emitida para o espaço nas baixas latitudes equilibra o mesmo balanço nas altas latitudes, criando o balanço energético da Terra( Fabiana Victória Weykamp. 3 Figura 2. Em Cima: As correntes oceânicas transportam mais da metade da energia total transportada perto do Equador. Nas latitudes mais altas o transporte atmosférico excede o transporte oceânico. Em baixo: Comparação entre a energia transportada pelos oceanos no HN e HS( Fabiana Victória Weykamp). 4 2.1. Os principais termos do balanço de calor incluem: ▲ Insolação (QOC ou QSW): fluxo de luz solar incidente no oceano; ▲ Radiação infra-vermelha líquida (QOL ou QLW): fluxo líquido de radiação infra- vermelho do oceano; ▲ Fluxo de calor sensível (QS): devido a variação de temperatura; ▲ Fluxo de calor latente (QL): devido a troca de estado (líquido para gasoso e vice-versa); ▲ Advecção (QV): devido às correntes 2.2. As variáveis do balanço de calor • Fatores que influenciam a insolação: - Altura do sol acima do horizonte (latitude, estação, período do dia); - Comprimento do dia (estação, latitude); - Atenuação atmosférica (nuvens, poeira, aerossóis); - Refletividade da superfície (ângulo de incidência do sol e rugosidade da superfície). • Fatores que influenciam a radiação infra-vermelha líquida: - Espessura e altura das nuvens e quantidade de vapor atmosférico (quanto mais úmido, menor a quantidade de calor que volta para a atmosfera); - Temperatura da água (quanto maior a temperatura maior a irradiação); - Cobertura de gelo e neve; 5 Variação da média anual: - 60 W/m2< QOL< - 30 W/m2. • Fatores que influenciam o fluxo de calor latente: - Vento (aumento do vento aumenta a evaporação); - Umidade relativa do ar (ar seco aumenta a evaporação); Variação da média anual:- 130 W/m2< QL< - 10 W/m2. • Fatores que influenciam o fluxo de calor sensível: - Vento; - Diferença de temperatura na interface ar-mar. Figura 3. Ilustra os fluxos de radiação(Prof. Dr. Dakir Larara ) Figura 5. Distribuição geográfica do balanço de calor (Prof. Dr. Dakir Larara) 3. Transporte meridional de calor A Terra ganha calor na atmosfera tropical e perde calor na atmosfera polar. Tanto a atmosfera como o oceano tem que transportar calor das regiões de baixa latitude para as regiões de alta latitude, para que exista um equilíbrio. 8 2.3. Fluxos meridionais de Calor A pouca variabilidade da temperatura média global implica na pequena variação do balanço entre a radiação solar absorvida e a radiação solar emitida, porém a variação desse balanço radioativo com a latitude é significante. A radiação solar é principalmente absorvida nos trópicos. A QLW, determinada principalmente pelas propriedades da atmosfera, terra e oceano, é muito menos dependente da latitude. Em consequência disso, existe um fluxo de calor dos trópicos em direção aos polos. A medição desse fluxo é importante pois ele regula o clima, sendo variável fundamental para modelos atmosféricos oceânicos e acoplados. Figura 6.Transporte de calor pelos oceanos: Stewart(2002). 9 4. Considerações finais Se a temperatura dos oceanos não se altera por um longo período de tempo, podemos considerar que o calor armazenado não varia no tempo e portanto, é considerado zero. As correntes advectivas são processos internos do sistema, portanto quando somada para todas as regiões, a sua soma deve ser zero. Portanto, a equação do calor pela superfície se reduz à: Qi + Qb + Ql + Qs = 0
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