Baixe Terraceamento e outras Notas de estudo em PDF para Agronomia, somente na Docsity! Terraceamento Objetivo: Parcelar o comprimento de rampa, possibilitando a redução da velocidade da água e subdividindo o volume de deflúvio; Infiltrar a água no solo ou disciplinar o seu escoamento até um leito estável de drenagem natural. Civilização Inca - Peru Fonte: Arquivo pessoal Terraceamento – Uso de arado Terraceamento – Uso da concha do Trator Terraceamento – Uso da Motoniveladora Canal Escoadouro Terraços quanto à construção Tipo Nichols – até 18% de declividade Tipo Mangum – até 12 % de declividade Terraços quanto à faixa de movimentação de terra Terraço de base média • Faixa de movimentação de terra de 3 a 6 m • Usado em terrenos com declividade entre 10 e 12 % • Cultivo apenas no camalhão Terraços quanto à faixa de movimentação de terra Terraço de base larga • Faixa de movimentação de terra entre 6 e 12 m; • Usado em terrenos com declividade entre 3 e 10 %; • Pode-se cultivar tanto no canal como no camalhão Espaçamento entre terraços EV = Espaçamento vertical EH = Espaçamento Horizontal Fator “u” - Grupo de culturas Fonte: Bertolini et al. 1993 Fator “m” — Fator de manejo
do solo
QUADRO 3 - Grupo de preparo do solo e manejo do restos culturais com seus respectivos Índices.
Manejo do Solo
Grupo de Preparo Primário Preparo Secundário Restos Culturais
1 Grade aradora (ou pesada) Grade niveladora Incorporados ou
ou enxada rotativa queimados
2 Arado de disco ou Grade niveladora Incorporados ou
aiveca queimados
3 Grade leve Grade niveladora Parcialmente incorpo-
rados com ou sem
rotação de culturas
4 — Arado escarificador Grade niveladora Parcialmente incorpo-
rados com ou sem
rotação de culturas
5 Não tem Plantio sem revolvi- Superfície do terreno
mento do solo, roça-
deira rolo-faca, herbi-
cidas (plantio direto)
DO SS
Tabela 1 — Espaçamento entreterraços para valores de (u + ml/2 igual a 1,00
Declive % TERRAÇOS EM NÍVEL TERRAÇOS EM DESNÍVEIS Declive%
SOLO SOLO
Aa B € D
EH EV EH EV EH EV EH EV
1 56,50 0,56 49,70 0,50 40,70 0,41 3390 0,34 1
2 42,20 0,84 37,20 0,74 30,40 0,61 25,30 0,51 2
3 35,60 1,07 31,30 0,94 25,60 077 2140 0,64 3
4 31,60 1,26 27,80 111 2270 091 18,90 0,76 4
5 28,70 1,44 25,30 1,26 20,70 103 1720 0,86 5
6 26,60 1,60 23,40 1,40 19,20 1,15 16,00 0,96 6
7 22,00 1,54 18,00 1,26 15,00 1,05 7
8 23,60 1,89 20,80 1,66 17,00 1,35 14,20 1,13 8
9 22,40 2,02 19,80 1,78 16,20 145 1350 1,21 9
10 2150 “2,15 18,90 1,89 15,50 1,55 12,90 1,29 10
Yu 20,60 2,22 18,20 2,00 14,90 1,63 1240 1,36 n
12 19,90 2,39 17,50 2,10 14,30 1,72 11,90 1,43 12
13 19,20 2,50 16,90 2,20 Gs — - - 13
14 18,60 2,81 16,40 2,30 ps - = “a 14
15 18,107" 292 - - - = — - 15
16 17,60 282 - - - - - — 16
EV — Espaçamento vertical em metros
5 EH — Espaçamento horizontal em metros =
Quadro 1. Valores de “X” para cáculo do espaçamento de terraços ou práticas vegetativas, em
função da cultura a implantar, tipo de prática conservacionista e resistência do solo à erosão,
utilizando-se da equação de “Bentey”,
Terraços Faixas de
Retenção
Cutftura permanente | cuitura anual cultura anual Valores de X
gradiente | nível | gradiente | nível hível
O | alta Alta 15
o)
Ea)
O | Média Média 20
o Baixa | Ata Baixa 25
s Média 30
3 Baixa | Ata 35
o Média 40
o
2 Baixa Alta 45
o Média 50
2 Baka 55
o
80
Locação de terraços Formato dos canais Intensidade de chuva máxima Para ocorrer a máxima enxurrada, toda bacia deverá produzir água simultaneamente; Dessa maneira, foi criado o tempo de concentração da bacia, que é o tempo que a água demora em sair de um extremo ao outro mais distante da bacia. Quando uma chuva particular tem o tempo de duração igual ao tempo de concentração da bacia, esta chuva terá enxurrada máxima, pois toda ela estará contribuindo com água para a enxurrada simultaneamente e na máxima intensidade possível. Assim, para se calcular o tempo de duração da chuva da máxima enxurrada, basta conhecer o tempo de concentração da bacia, que é função de sua área. Cálculo da chuva máxima Imax = (K * Pr^a) / (T + b)^c onde: Imax = intensidade da precipitação máxima esperada com certo período de retorno e de duração igual ao tempo de concentração da área (Tc), em mm h-1; Pr = período de recorrência da chuva, em anos; T = tempo de duração da chuva (neste caso é igual ao Tc), em min; K,a,b,c= constantes do modelo, estabelecidos para as diferentes localidades do Brasil (Ver programa Pluvio http://www.ufv.br/dea/gprh/softwares.htm) Velocidade da água em canais
Tabela 7. Valores máximos para velocidade média em canais abertos
(m/s). Adaptado de (Neves, 1986)” e Bertoni & Lombardi Neto (1985)"º
Solos mais erodíveis Solos menos erodíveis
Declividade % Declividade %
0as 5.1-10 >10 Q0as 51-10 >10
Solos ricos em silte e/ou areia muito fina | 0.2 NR NR 0.3 NR NR
Solos de textura arenosa 0,45 NR NR 0.75 NR NR
Solos de textura média 0.7 NR NR 0.8 NR NR
Solos de textura argilosa 0.8 NR NR 1.2 NR NR
Cuidados com o canal escoadouro Construí-los com antecedência ao terraço para que esteja vegetado quando for utilizá-lo; Construção de obstáculos abaixo do desague de cada terraço visando a diminuição da velocidade da água Principais causas de rompimento dos terraços Espaçamento excessivo entre terraços; Dimensionamento incorreto; Presença de galerias no camalhão: formigueiros, buracos de tatus etc. Convergência de água para terraço vindas de fora da área terraceada Falta de limpeza e manutenção do canal