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Guias e Dicas
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livro - basico - 2016, Manuais, Projetos, Pesquisas de Enfermagem

Urgencia e Emergencia

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2017

Compartilhado em 07/07/2017

leidijane-lira-8
leidijane-lira-8 🇧🇷

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Baixe livro - basico - 2016 e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! Pr ot oc ol os d e Su p or te Bá si co d e Vi da SAMU Protocol 1 9 2 “a 5) Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde - SAS Departamento de Atenção Hospitalar às Urgências - DAHU Coordenação Geral da Força Nacional do SUS - CGFNS Ministro da Saúde: Exmo. Sr. Arthur Chioro Brasília/ DF, 2014 PROADI-SUS Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde Projeto: Capacitação dos Profi ssionais do Sistema Único De Saúde – SUS em Urgências e Emergências Coordenação Executiva do Projeto Fausto Pereira dos Santos Secretário de Atenção à Saúde- SAS/ MS, DF. Maria do Carmo Diretora do Departamento de Atenção Hospitalar e Urgência - DAHU/MS, DF. Maria Inez Pordeus Gadelha Diretora Substituta do Departamento de Atenção Hospitalar e Urgência - DAHU/MS, DF. Jefferson Gomes Fernandes Superintendente de Educação e Ciências do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – HAOC, SP. Cleusa Ramos Enck Superintendente de Desenvolvimento Humano e Institucional do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – HAOC, São Paulo, SP. Letícia Faria Serpa Gerente do Instituto de Educação e Ciências em Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – HAOC, São Paulo, SP. Ricardo Mendes Supervisor do Projeto, Hospital Alemão Oswaldo Cruz – HAOC, São Paulo, SP. Coordenação Geral - Protocolos Paulo de Tarso Monteiro Abrahão Coordenação Geral da Força Nacional do SUS/DAHU/SAS/MS, DF. Ricardo da Rocha Sales Oliveira Coordenação Geral da Força Nacional do SUS/DAHU/SAS/MS, DF. Marisa Amaro Malvestio Coordenação Geral da Força Nacional do SUS/DAHU/SAS/MS e SAMU 192 São Paulo, SP. Angela Ribeiro Vargas Coordenação Geral da Força Nacional do SUS/DAHU/SAS/MS, DF. Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA Créditos 1/6Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Fevereiro/2016 SAMU_Creditos_basico.indd 1 20/07/2016 16:27:33 Grupo Técnico - Protocolos Alexandre Teixeira Trino Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas/DAET/SAS/MS, DF. Antonio Fernando Carneiro de Campos Costa SAMU Salvador, BA. Benedito Viana de Lira SAMU 192 Mossoró, RN. Brenda Karla de Paula SAMU 192 Brasília, DF. Camila Cardoso Selau SAMU 192 Aeromédico, RS. Carlos Alberto Rangearo Peres SAMU 192 Palmas, TO. Cibeli de Lima Souza Silveira SAMU 192 Recife, PE. Claudio Roberto F. Azevedo SAMU 192 Regional Fortaleza, CE. Claus Robert Zeefried SAMU 192 São Paulo, SP. Danilo Araujo Guimarães Coordenação Geral da Força Nacional do SUS/ DAHU/SAS/MS, DF e SAMU 192 Luziânia, GO. Enio Teixeira Molina Filho SAMU 192 Maringá, PR. Enius Freire Versiani SAMU 192 Regional Montes Claros, MG. Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA Créditos 2/6Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Fevereiro/2016 Grupo Condutor - Protocolos Antonio T. Onimaru Coordenação Geral da Força Nacional do SUS/ DAHU/SAS/MS e SAMU 192 Regional Embu das Artes, SP. Carlos Alberto Guglielmi Eid Coordenação Geral da Força Nacional do SUS/ DAHU/SAS/MS, DF. Flavio Guimarães Campos SAMU 192 Brasília, DF. Jader Gus SAMU 192 Porto Alegre, RS. Kayursula Dantas de Carvalho Ribeiro SAMU 192 Brasília, DF. Kelle Regina A. Ribeiro SAMU 192 Brasília, DF. Lêda Lima Sobral SAMU 192 Manaus, AM. Lissandro Luis Pinto da Silva Coordenação Geral da Força Nacional do SUS/ DAHU/SAS/MS e SAMU 192 Campinas e SAMU 192 São João da Boa Vista, SP. Olga Messias Alves de Oliveira SAMU 192 Brasília, DF. Silas Lawley Santana SAMU 192 Sergipe, SE. Tauá Vieira Bahia SAMU 192 Salvador, BA. Francisco das Chagas Pontes Rodrigues SAMU 192 Brasília, DF. Francisco de Salles Collet e Silva Hospital Alemão Oswaldo Cruz - HAOC, São Paulo, SP. Giane Alves Stefani SAMU 192 Regional Três Colinas, SP. Gladis Mari Semensato SAMU 192 Porto Alegre, RS. Helena Lopes Coordenação Geral da Força Nacional do SUS/ DAHU/SAS/MS, DF. Israel Silveira Paniago SAMU 192 Rondonópolis, MT. Ivan de Mattos Paiva Filho Coordenação Geral da Força Nacional do SUS/ DAHU/SAS/MS e SAMU 192 Metropolitano de Salvador, BA. João Ricardo Simczak SAMU 192 Brasília, DF. José Caruso SAMU 192 São Paulo, SP. José Eduardo Cury SAMU 192 Campo Grande, MS. Julia Maria de Oliveira Duarte SAMU 192 Brasília, DF. SAMU_Creditos_basico.indd 2 20/07/2016 16:27:33 Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA Créditos Julio Espinel SAMU 192 Porto Alegre, RS. Karine Dutra Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas/DAET/SAS/MS, DF. Kayursula Dantas de C. Ribeiro SAMU 192 Brasília, DF. Keila Kikushi Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas/DAET/SAS/MS, DF. Kelle Regina A. Ribeiro SAMU 192 Brasília, DF. Larissa de Andrade Gonçalves Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas/DAET/SAS/MS, DF Lêda Lima Sobral SAMU 192 Manaus, AM. Luciana Machado Coelho SAMU 192 Baixada Fluminense, RJ. Maicon de Paula Vargas SAMU 192 Rio Grande do Sul, RS. Marcelo Alessandro Costa da Silva SAMU 192 Tucuruí, PA. Pollyanna Fausta Pimentel de Medeiros Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas/DAET/SAS/MS, DF. Rafael Vinhal da Costa SAMU 192 Brasília, DF. Ramom Tartari SAMU 192 Santa Catarina, SC. Reinaldo Del Pozzo SAMU 192 São Paulo, SP. Renata Calheiros Viana SAMU 192 Brasília, SP. Ricardo Furtado de Mendonça SAMU 192 Goiânia, GO. Roberto Tykanori Kinoshita Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas/DAET/SAS/MS, DF. Robert Stephen Alexander SAMU Vitória, ES. Rodrigo Luiz da Silva Gasparelle SAMU 192 Tucuruí, PA. Rodrigo Wilson de Souza Coordenação Geral da Força Nacional do SUS/ DAHU/SAS/MS, DF. Rogério Welbert Ribeiro SAMU 192 Regional Três Colinas, SP. Sandra de Nazaré Costa Monteiro SAMU 192 Brasília, DF. Thaís Soboslai CGMAD/MS, DF. Tiago Silva Vaz SAMU 192 Brasília, DF. Ubirajara Picanço SAMU 192 Brasília, DF. Valéria Campos de Oliveira Murta SAMU 192 Belo Horizonte, MG. Zelinda Torri SAMU 192 Brasília, DF. Grupo Técnico - Protocolos 3/6Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Fevereiro/2016 SAMU_Creditos_basico.indd 3 20/07/2016 16:27:33 Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA Créditos 6/6Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Fevereiro/2016 Grupo Técnico - Protocolos 2015 - 2016 Luciana A. Barbuio CGUE/MS Lucimar Aparecida Françoso SAMU SP Marcelo Conrado dos Reis CGSCAM/Ministério da Saúde Marco Aurélio Rangel SAMU DF Marcos Paulo Braz de Paula SAMU DF Marisa Amaro Malvestio CGUE/Ministério da Saúde Mauro de Souza Teixeira CETESB – SP Michele Petersen SAMU Sorocaba Monica B. O. Libardi SAMU DF Nildenice O. de Farias SAMU DF Olga Messias A. de Oliveira SAMU DF Oswaldo Alves Bastos Neto SAMU Salvador Patricia Drumond Ciruffo ABRACIT Petrus C. B. Sanches SAMU DF Rafael Vinhal da Costa SAMU DF Renata C. C. Viana SAMU DF Renata S. Reis CGSM/MS Ricardo Mendes HAOC Robert S. Alexander SAMU Vitória Roberto Tiska Bueno SAMU São Leopoldo Rodrigo Caselli Belém SAMU DF Rodrigo Nicácio Santa Cruz SAMU Cascavél Rogério Welbert Ribeiro SAMU Franca Sandra de N. Monteiro SAMU DF Sérgio Graff Sergio T. M. Marba CGSCAM/Ministério da Saúde Simone de Campos Vieira Abib UNIFESP Tarcisio Buschinelli FUNDACENTRO Tauá Vieira Bahia SAMU Salvador Thais Soboslai CGMAD – MS Tiago Silva Vaz SAMU DF Valéria Murta SAMU BH Valmir da Silva Lecca SAMU SP Zelinda Torri SAMU DF Grupo Técnico - Design e Multimídia Laura Camilo Criação e direção de arte Fábio Andrade Autoração multimídia e diagramção SAMU_Creditos_basico.indd 6 20/07/2016 16:27:33 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 1. Emergências Clínicas. 2. Emergências Traumáticas. 3. Emergências Pediátricas. 4. Emergências Obstétricas. 5. Procedimentos. 6. Protocolos Especiais. CDD 616.0252 CDU 616-083 Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA Ficha Catalográfi ca 1/1Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Fevereiro/2016 ficha_cat_basico.indd 1 21/06/2016 08:15:54 ficha_cat_basico.indd 2 21/06/2016 08:15:54 A confi guração estrutural deste material foi desenvolvida para permitir atualização dos protocolos existentes e incorporação de novas unidades nos diferentes agrupamentos de interesse, a qualquer momento. Cada serviço SAMU 192 receberá uma unidade impressa das pastas (SBV e SAV) contendo os protocolos já fi nalizados para consulta. Esses mesmos arquivos poderão ser baixados em PDF do site do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br) ou acessados a partir de aplicativo para celular. Os serviços que já possuem protocolos ou outras tecnologias adicionais incorporadas, poderão utilizar esse material como consulta e contribuir com sua experiência para a atualização da presente edição e para o crescimento e desenvolvimento dos demais serviços e do atendimento pré-hospitalar do país. Temos muitas áreas de atuação e em expansão no SAMU 192: veículos de intervenção rápida, motolância, aeromédico, veículos fl uviais e marítimos, incidentes de múltiplas vítimas, grandes eventos, acidentes QBRN (químicos, biológicos, radiológicos e nucleares) e outros. Vivemos uma transição demográfi ca e epidemiológica e é preciso manter atenção às novas áreas e suas demandas. Há muitos de nós com experiência nesses diferentes temas. Precisamos compartilhar nossas experiências e ideias. Os profi ssionais do SAMU 192 e do atendimento pré-hospitalar poderão colaborar com o desenvolvimento deste material enviando suas críticas e sugestões para o email: As contribuições serão avaliadas em reuniões técnicas. Esse é o compromisso que assumimos com o desenvolvimento desse material, para que ele se torne representativo da experiência brasileira em APH e referência para seus profi ssionais, além de um elo entre a intervenção, a educação permanente e a gestão dos serviços. Aguardamos sua colaboração. Equipe Técnica Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA Orientações Gerais 1/1Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Fevereiro/2016 protocolos.samu@saude.gov.br SAMU_Orientacoes-gerais.indd 1 21/06/2016 08:29:57 SAMU_Orientacoes-gerais.indd 2 21/06/2016 08:29:57 Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA PROTOCOLOS SBV EMERGÊNCIAS CLÍNICAS BC1 Avaliação primária do paciente (agravo clínico) BC2 Avaliação secundária do paciente (agravo clínico) BC3 OVACE – Obstrução de vias aéreas por corpo estranho BC4 Parada respiratória no adulto BC5 PCR e RCP – Guidelines AHA 2015 BC6 Interrupção da RCP BC7 Cuidados pós-RCP no adulto BC8 Decisão de não ressuscitação BC9 Algoritmo geral de PCR-RCP SBV – Guidelines AHA 2015 BC10 Insufi ciência respiratória do adulto BC11 Choque BC12 Dor torácica não traumática BC13 Crise hipertensiva BC14 AVC - Acidente vascular cerebral BC15 Inconsciência BC16 Crise convulsiva no adulto BC17 Hipotermia BC18 Hiperglicemia BC19 Hipoglicemia BC20 Dor abdominal não traumática BC21 HDA - Hemorragia digestiva alta BC22 HDB - Hemorragia digestiva baixa BC23 Reação alérgica-Anafi laxia BC24 Epistaxe BC25 Hemoptise BC26 Manejo da dor no adulto BC27 Cólica nefrética BC28 Manejo da crise em saúde mental BC29 Agitação e situação de violência BC30 Atual BTox 3 BC31 Atual BTox 2 BC32 Autoagressão e risco de suicídio Sumário 1/8Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Fevereiro/2016 SAMU_Sumario_basico.indd 1 28/06/2016 13:54:39 PROTOCOLOS ESPECIAIS EM SBV PE1 Aspectos gerais de avaliação da segurança de cena PE2 Regras gerais de biossegurança PE3 Práticas para a segurança do paciente PE4 Atribuições e responsabilidades da equipe do SAMU PE5 Responsabilidades adicionais do condutor de ambulância do SAMU PE6 Regras gerais na condução de ambulância PE7 Regras gerais para estacionamento de ambulância e sinalização da via PE8 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulância PE9 Consentimento para tratamento de paciente menor de idade PE10 Atendimento a paciente com necessidades especiais PE11 Atendimento a paciente menor de 18 anos de idade (desacompanhado) PE12 Atendimento a paciente sem condição de decidir estando desacompanhado ou acompanhado de menor de 18 anos de idade PE13 Atendimento a paciente sem condição de decidir e acompanhado de animais (cão-guia ou outros) PE14 Atendimento a paciente que recusa atendimento e/ou transporte PE15 Recebimento de ordens de autoridades policiais, outras autoridades na cena PE16 Atendimento na presença de médicos e enfermeiros estranhos ao serviço PE17 Regras gerais de abordagem em ocorrências com indícios de crime PE18 Cuidados com pertences de pacientes PE19 Dispensa de pacientes na cena PE20 Regras gerais para abordagem de eventos envolvendo imprensa e tumulto PE21 Atual AERO PE22 Sistematização da passagem do caso para a regulação médica Em fi nalização PE23 Limpeza concorrente da ambulância: Hipoclorito e álcool PE24 Limpeza concorrente da ambulância PE25 Limpeza na presença de matéria orgânica PE26 Constatação do óbito pelo médico do SAMU 192 PE27 Identifi cação do óbito por equipes do SAMU 192 Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA Sumário 4/8Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Fevereiro/2016 SAMU_Sumario_basico.indd 4 28/06/2016 13:54:39 Sumário Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA PROTOCOLOS ESPECIAIS PE28 Código Q e alfabeto fonético Em fi nalização PE29 Acidente de trabalho com material biológico PE30 Acidente de trabalho: outros acidentes (não biológicos) PE31 Solicitação de apoio do SAV, SBV e/ou Resgate Em fi nalização PE32 Atual BTox 16 PE33 Suspeita de maus tratos/abuso/negligência Em fi nalização PE34 PE35 Anotações na fi cha de atendimento Em fi nalização PE36 Limpeza e desinfecção de equipamentos da ambulância de SBV PE37 Interceptação por SAV Em fi nalização PROTOCOLOS SBV GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA BGO1 Assistência ao trabalho de parto não expulsivo BGO2 Assistência ao trabalho de parto iminente BGO3 Assistência ao parto consumado BGO4 Assistência ao trabalho de parto prematuro BGO5 Assistência ao parto iminente distócico BGO6 Hemorragia gestacional BGO7 Hemorragia puerperal BGO8 Síndromes hipertensivas: pré-eclâmpsia e eclampsia BGO9 Trauma na gestante Em fi nalização BGO10 PCR na gestante Em fi nalização BGO11 Hemorragias ginecológicas Em fi nalização BGO12 BGO13 BGO14 5/8Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Fevereiro/2016 SAMU_Sumario_basico.indd 5 28/06/2016 13:54:40 PROTOCOLOS SBV PEDIATRIA BPed 1 Parâmetros pediátricos BPed 2 Avaliação primária do paciente pediátrico (agravo clínico) BPed 3 Avaliação secundária do paciente pediátrico (agravo clínico) BPed 4 OVACE na criança BPed 5 OVACE no bebê BPed 6 Parada respiratória (PR) no paciente pediátrico BPed 7 PCR e RCP no bebê e na criança BPed 8 Cuidados pós-ressuscitação BPed 9 Algoritmo geral de RCP pediátrica – Suporte básico BPed 10 Assistência ao RN que nasce bem BPed 11 Reanimação neonatal BPed 12 Choque BPed 13 Insufi ciência respiratória aguda BPed 14 Rebaixamento do nível de consciência BPed 15 Crise convulsiva BPed 16 Hipotermia Em fi nalização BPed 17 Hiperglicemia BPed 18 Hipoglicemia BPed 19 Anafi laxia BPed 20 Febre BPed 21 Vômitos BPed 22 Epistaxe BPed 23 Manejo da dor BPed 24 Avaliação primária do paciente pediátrico com suspeita de trauma ou em situação ignorada BPed 25 Avaliação secundária do paciente pediátrico com suspeita de trauma ou em situação ignorada BPed 26 Especifi cidades da criança vítima de trauma Em fi nalização BPed 27 Afogamento BPed 28 Queimaduras BPed 29 Manobras manuais de vias aéreas BPed 30 Técnica de ventilação com dispositivo bolsa-valva-máscara (BVM) BPed 31 Técnicas básicas de manejo das vias aéreas – Aspiração BPed 32 Técnicas básicas de manejo das vias aéreas - Cânula Orofaríngea (COF) – Guedel Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA Sumário 6/8Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Fevereiro/2016 SAMU_Sumario_basico.indd 6 28/06/2016 13:54:40 Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA PROTOCOLOS SBV EMERGÊNCIAS CLÍNICAS AESP Atividade Elétrica Sem Pulso AM Ambulância APH Atendimento pré-hospitalar AVC Acidente vascular cerebral BVM Bolsa-valva-máscara DEA Desfi brilador Externo Automático EAP Edema Agudo de Pulmão ECG Eletrocardiograma EPI Equipamento de proteção individual FV Fibrilação Ventricular HAS Hipertensão arterial sistêmica IAM Infarto agudo do miocárdio IM Intramuscular IO Intraóssea IOT Intubação orotraqueal IV Intravenoso KED Kendrick Extrication Device MMII Membros Inferiores MMSS Membros Superiores MV Murmúrio vesicular OVACE Obstrução de vias aéreas por corpo estranho PAS Pressão arterial sistólica PAD Pressão arterial diastólica PCR Parada cardiorrespiratória PR Parada respiratória PIC Pressão intracraniana RCP Ressucitação cardiopulmonar RL Ringer lactato SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMPLA Sinais vitais, alergias, medicamentos em uso, passado médico, líquidos e alimentos, ambiente. SatO2 Saturação de oxigênio Lista de Siglas 1/2Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Fevereiro/2016 lista_siglas_ba.indd 1 21/06/2016 10:12:34 2/2Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Fevereiro/2016 SAV Suporte Avançado à Vida SBV Suporte Básico à Vida TAx Temperatura axilar TEP Tromboembolismo Pulmonar TVSP Taquicardia Ventricular Sem Pulso TCE Traumatismo cranioencefálico TRM Traumatismo raquimedular VA Vias aéreas 3S Segurança de cena, Segurança do paciente, Biossegurança Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA Lista de Siglas lista_siglas_ba.indd 2 21/06/2016 10:12:34 A O [Toiíe e SAMU_BC_v3_abril.indd 2 06/05/2015 01:42:54 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Em toda abordagem de pacientes com agravo clínico, após a realização da Avaliação Primária e das intervenções específi cas dessa fase do atendimento. Conduta: 1. Realizar a entrevista SAMPLA (com o paciente, familiares ou terceiros): • Nome e idade; • Queixa principal; • S: verifi cação dos sinais vitais: • respiração (frequência, ritmo e amplitude); • pulso (frequência, ritmo e amplitude); • pressão arterial; e • pele (temperatura, cor, turgor e umidade). • A: história de alergias; • M: medicamentos em uso e/ou tratamentos em curso; • P: passado médico – problemas de saúde ou doença prévia; • L: horário da última ingestão de líquidos ou alimentos; e • A: ambiente do evento. 2. Realizar a avaliação complementar: • instalar oximetria de pulso, se disponível; e • mensurar a glicemia capilar, se disponível. 3. Realizar o exame da cabeça aos pés: • Cabeça e face: • inspecionar e palpar o couro cabeludo, orelhas, ossos da face, olhos, pupilas (verifi car diâmetro, reação à luz e simetria pupilar) nariz, boca; e • observar alterações na coloração e temperatura da pele. • Pescoço: • avaliar região anterior e posterior; e • avaliar, em especial, se há distensão das veias jugulares. • Tórax: • observar, em especial, se há uso de musculatura acessória, tiragem intercostal e de fúrcula, movimentos assimétricos. • Abdome: • observar abdome distendido. • Membros superiores: • observar, em especial, a palpação de pulsos distais e perfusão dos membros; e • avaliar a força motora, solicitando que o paciente aperte a mão do profi ssional e/ou eleve um braço de cada vez, se descartada qualquer potencial lesão. • Membros inferiores: • observar, em especial, a palpação de pulsos distais e perfusão dos membros (reenchimento capilar); e • avaliar a força motora, solicitando que o paciente movimente os pés e/ou eleve uma perna de cada vez, se descartada qualquer potencial lesão. BC2 – Avaliação secundária do paciente (agravo clínico) Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA 1/2 BC2 – Avaliação secundária do paciente (agravo clínico) Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC2 SAMU_BC_v3_abril.indd 3 06/05/2015 01:42:55 Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC2 – Avaliação secundária do paciente (agravo clínico) 2/2 BC2 – Avaliação secundária do paciente (agravo clínico) Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). • A avaliação secundária é importante, porém não obrigatória, principalmente nos pacientes críticos ou se sua realização implicar em atraso de transporte. • Objetivo específi co da avaliação secundária: localizar alterações na cor da pele ou mucosas, assimetrias morfológicas, instabilidades hemodinâmicas, ruídos anômalos emitidos pelo paciente, alterações de motricidade e sensibilidade. • Registrar detalhadamente os achados da avaliação secundária. BC2 SAMU_BC_v3_abril.indd 4 06/05/2015 01:42:55 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Paciente irresponsivo ao estímulo, com respiração agônica ou ausente, com pulso central palpável. Conduta: 1. Checar responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta) e checar a presença de respiração. 1. Se não responsivo e respiração ausente ou gasping, posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca. 2. Solicitar ajuda (DEA). 3. Checar pulso central (carotídeo) em 10 segundos. • se pulso presente: • abrir via aérea e aplicar 1 insufl ação com bolsa valva-máscara. • a insufl ação de boa qualidade deve ser de 1 segundo e obter visível elevação do tórax. Considerar a escolha da manobra manual segundo a presença de trauma; • precocemente instalar suprimento de O2, alto fl uxo (10 a 15l/min) na bolsa valva-máscara; • considerar a instalação da cânula orofaríngea (COF); • na persistência da PR, realizar 1 insufl ação de boa qualidade a cada 5 a 6 segundos (10 a 12/min); • verifi car a presença de pulso a cada 2 minutos. Na ausência de pulso, iniciar RCP com compressões torácicas efi cientes e seguir Protocolo BC5; e • manter atenção para a ocorrência de PCR (Protocolo BC5). • se pulso ausente: • iniciar RCP com compressões torácicas efi cientes e seguir Protocolo BC5. 4. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 5. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. BC4 – Parada respiratória no adulto Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC4 – Parada respiratória no adulto Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC4 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). • Manter a reanimação ventilatória initerruptamente até chegar apoio, chegar ao hospital, ou se o paciente apresentar ventilação espontânea (respiração, tosse e/ou movimento). SAMU_BC_v3_abril.indd 7 06/05/2015 01:42:55 SAMU_BC_v3_abril.indd 8 06/05/2015 01:42:55 Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Novembro/2015 1/2 BC5 – PCR RCP em adultos (Guidelines AHA 2015) BC5 Quando suspeitar ou critérios de inclusão Paciente inconsciente, respiração ausente ou em gasping, sem pulso central palpável. Conduta 1. Checar a responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta). 2. Se não responsivo:, • Profi ssional 1: comunicar imediatamente a Regulação Médica, para apoio do suporte avançado de vida (SAV) e providenciar desfribilador externo automático (DEA) e os equipamentos de emergência; • Profi ssional 2: verifi car a respiração e o pulso simultaneamente. Atenção: Checar pulso central (carotídeo) em até 10 segundos. 3. Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca. 4. Se respiração ausente ou em gasping e: • Pulso PRESENTE: abrir via aérea e aplicar uma insufl ação a cada 5 a 6 segundos (10 a 12/min) e verifi car a presença de pulso a cada 2 minutos. Siga o Protocolo BC4 (Parada respiratória); • Pulso AUSENTE: informar imediatamente à Central de Regulação Médica, solicitando apoio (caso ainda não o tenha feito) e iniciar ressuscitação cardiopulmonar (RCP). 5. Iniciar RCP pelas compressões torácicas, mantendo ciclos de: • 30 compressões efi cientes (na frequência de 100 a 120/min, deprimindo o tórax em 5 a 6 cm com completo retorno) • Duas insufl ações efi cientes (de 1 seg cada e com visível elevação do tórax) com bolsa valva-máscara com reservatório e oxigênio adicional. 6. Assim que o DEA estiver disponível: • Instalar os eletrodos de adulto do DEA no tórax desnudo e seco do paciente sem interromper as compressões torácicas; • Ligar o aparelho; e • Interromper as compressões torácicas apenas quando o equipamento solicitar análise. Seguir as orientações do aparelho quanto à indicação de choque. 7. Se choque for indicado: • Solicitar que todos se afastem do contato com o paciente; • Disparar o choque quando indicado pelo DEA; e • Reiniciar imediatamente a RCP após o choque, começando pelas compressões torácicas, por 2 minutos. 8. Após 2 minutos de compressões e insufl ações efi cientes, checar novamente o ritmo com o DEA: • Se choque for indicado, siga as orientações do equipamento. Em seguida, reinicie imediatamente a RCP com ciclos de 30 compressões para duas insufl ações; • Se choque não for indicado, checar pulso carotídeo e, se pulso ausente, reiniciar imediatamente a RCP com ciclos de 30 compressões para duas insufl ações. 9. Checar novamente o ritmo após 2 minutos (considerar possibilidades do item 8); BC5 – PCR RCP em adultos (Guidelines AHA 2015) SAMU_basico_BC.indd 1 30/06/2016 16:00:33 SAMU_BC_v3_abril2.indd 12 30/06/2016 16:00:06 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Paciente com retorno da circulação espontânea após manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar. Conduta: 1. Manter os eletrodos do DEA instalados no tórax do paciente. 2. Otimizar a ventilação e oxigenação com ênfase para: • manter permeabilidade da via aérea; • manter a SatO2 ≥ 94%;• se em Parada Respiratória, iniciar com 10 a 12 insufl ações/min com bolsa valva-máscara; e • não hiperventilar. 3. Avaliar sinais vitais. 4. Realizar ECG de segunda opinião – Telecárdio. 5. Controlar glicemia. 6. Manter atenção para a recorrência de PCR e a necessidade de reiniciar RCP. 7. Preparar para o transporte. 8. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 9. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. BC7 – Cuidados pós-RCP no adulto Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC7 – Cuidados pós-RCP no adulto Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC7 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). SAMU_BC_v3_abril.indd 13 06/05/2015 01:42:56 SAMU_BC_v3_abril.indd 14 06/05/2015 01:42:56 Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Novembro/2015 1/1 BC9 – Algoritmo geral da RCP no adulto (Guidelines AHA 2015) BC9 Algoritmo geral RCP adulto – SBV BC9 – Algoritmo geral da RCP no adulto (Guidelines AHA 2015) Verifi car a segurança do local Aplicar um choque. Reiniciar imediatamente RCP por 2 minutos (até aviso do DEA para verifi cação do ritmo). Reavaliar ritmo pelo DEA. Reiniciar RCP imediatamente por 2 minutos (até aviso do DEA para verifi cação do ritmo) Monitorar até a chegada do SAV ou proceder conforme orientação do médico regulador. Parada respiratória (BC4) - Administrar insufl ações com dispositivo BVM: uma insufl ação a cada 5 a 6 segundos (10 a 12 insufl ações/min). - Contatar a Regulação Médica, solicitando apoio do SAV (caso ainda não o tenha feito) após 2 minutos. - Manter as insufl ações e verifi car pulso a cada 2 minutos. - Na ausência de pulso, iniciar RCP (ver o quadro “RCP”). Paciente não responde (irresponsivo) Um dos profi ssionais da equipe permanece com o paciente. Outro profi ssional da equipe comunica imediatamente a Regulação Médica, solicitando apoio do SAV, e providencia o DEA e os equipamentos de emergência. RCP (BC5): iniciar com compressões torácicas Iniciar ciclos de 30 compressões de boa qualidade e duas insufl ações efi cientes com aporte de oxigênio. Assim que o DEA estiver disponível, com os eletrodos instalados e ligados, interromper as compressões e analisar o ritmo. Continuar as manobras até que o SAV assuma ou proceder conforme orientação do médico regulador. Se houver retorno da circulação espontânea (paciente se movimentar), seguir o protocolo de cuidados pós-ressuscitação (BC7). Fonte: Adaptado de AHA Guidelines 2015. Part 5. Adult Basic Life Support and Cardiopulmonary Resuscitation Quality. Circulation. 2015;132:S414-S435. Verifi car se não há respiração ou se apresenta somente gasping e verifi car pulso (simultaneamente). É possível sentir defi nitivamente o pulso em 10 segundos? Respiração normal, com pulso Sem respiração ou gasping, com pulso Sem respiração ou apenas gasping, sem pulso Sim, ritmo chocável Não, ritmo não chocável O DEA analisa o ritmo. Ritmo chocável? SAMU_basico_BC.indd 3 30/06/2016 16:00:33 SAMU_basico_BC.indd 4 21/06/2016 07:03:03 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: • paciente com difi culdade respiratória ou alteração de ritmo e/ou frequência ventilatória de início súbito e de gravidade variável. • sinais e sintomas de gravidade: • alteração do nível de consciência (agitação, confusão, sonolência, inconsciência); • cianose; • uso de musculatura acessória, retrações subcostais e/ou de fúrcula; • difi culdade na fala (frases curtas e monossilábicas); • alteração na frequência cardíaca (bradicardia ou taquicardia - >140 bpm); e • hipoxemia (SatO2 < 90%). Conduta: 1. Realizar avaliação primária (Protocolo BC1) com ênfase para: • avaliar o nível de consciência; • manter o paciente em decúbito elevado, em graus variáveis, de acordo com a intensidade do desconforto respiratório; e • considerar possibilidade de OVACE (Protocolo BC3). 2. Realizar avaliação secundária (Protocolo BC2) com ênfase para: • avaliar o padrão respiratório (frequência, amplitude e assimetria) e ruídos respiratórios; • avaliar oximetria; e • realizar entrevista SAMPLA. 3. Oferecer O2 suplementar por máscara não reinalante 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%. 4. Estar atento à possibilidade de parada respiratória (Protocolo BC4) ou PCR (Protocolo BC5). 5. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 6. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para unidade de saúde. BC10 – Insufi ciência respiratória aguda no adulto Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC10 – Insufi ciência respiratória aguda no adulto Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC10 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). SAMU_BC_v3_abril.indd 19 06/05/2015 01:42:57 SAMU_BC_v3_abril.indd 22 06/05/2015 01:42:58 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: • dor prolongada, localizada nas regiões retroesternal, epigástrica, abdominal alta ou precordial, com irradiação para dorso, pescoço, ombro, mandíbula e membros superiores, principalmente o esquerdo. • características da dor: opressiva, “em aperto”, contínua, com duração de vários minutos, podendo ser acompanhada de náuseas e vômitos, sudorese fria, dispneia, sensação de morte iminente, ansiedade; desencadeada por estresse emocional ou esforço físico, podendo também surgir em repouso, durante o sono ou durante exercício leve. Conduta: 1. Realizar avaliação primária (Protocolo BC1) com ênfase para: • manter o paciente com cabeceira elevada em torno de 45° e tranquilizá-lo. 2. Realizar avaliação secundária (Protocolo BC2) com ênfase para: • monitorar sinais vitais e oximetria de pulso; e • entrevista SAMPLA e caracterização da dor (qualidade, localização, irradiação). 3. Oferecer O2 por máscara não reinalante 10 a 15 l/mim se SatO2 < 94%. 4. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 5. Aguardar a orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. BC12 – Dor torácica não traumática Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC12 – Dor torácica não traumática Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC12 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). • Estar preparado para realizar RCP (Protocolo BC5) e desfi brilação, se necessário. • Diminuir o estresse do transporte: velocidade moderada, evitar o uso de sirenes - se possível -, orientar o paciente sobre seu quadro. SAMU_BC_v3_abril.indd 23 06/05/2015 01:42:58 SAMU_BC_v3_abril.indd 24 06/05/2015 01:42:58 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: • início súbito de défi cits neurológicos focais, especialmente de um lado do corpo: • paresia, paralisia ou perda de expressão facial e/ou desvio de rima labial; e • paresia, plegia e/ou parestesia. • distúrbios da fala. • alteração da consciência: de confusão a completa arresponsividade. • ocorrência de crise convulsiva (primeiro episódio) sem história prévia de trauma ou episódio anterior. • cefaleia súbita e intensa sem causa conhecida. • alteração visual súbita (parcial ou completa). • vertigem ou perda do equilíbrio ou da coordenação motora. • difi culdade súbita para deambular. Conduta: 1. Realizar avaliação primária (Protocolo BC1) com ênfase para: • manter a permeabilidade das vias aéreas e a ventilação adequada; • avaliar estado neurológico: Escala de Cincinnati, Escala de Coma de Glasgow, reação pupilar; • manter decúbito elevado; e • manter decúbito lateral em caso de paciente inconsciente e aspirar orofaringe, se necessário. 2. Realizar avaliação secundária (Protocolo BC2) com ênfase para: • aferir a temperatura corporal; • monitorar PA e oximetria de pulso; • mensurar a glicemia capilar; • realizar entrevista SAMPLA; e • determinar a hora do início dos sintomas e sinais. 3. Oferecer O2 sob máscara não reinalante 10 a 15 l/mim se SatO2 < 94%. 4. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 5. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. BC14 – AVC – Acidente Vascular Cerebral Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC14 – AVC – Acidente Vascular Cerebral Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC14 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). • Escala pré-hospitalar de AVC de Cincinnati, - a presença de anormalidade em um dos parâmetros avaliados leva a 72% de probabilidade de ocorrência de um AVC. Na presença de anormalidade nos 3 parâmetros, a probabilidade é superior a 85%. • A determinação do início dos sintomas e sinais pode ser referida pelo paciente (se este estiver orientado e coerente) ou pelo acompanhante. O horário do início dos sintomas é o último momento que o paciente foi visto sem sinais e sintomas neurológicos. No caso do início dos sintomas serem observados ao acordar, será considerado o último momento em que o paciente foi visto sem sintomas, antes de dormir. • Na crise convulsiva só há suspeita de AVC se o paciente tiver sinal focal antes ou depois da crise, caso contrário o protocolo a ser seguido é o de crise convulsiva. SAMU_BC_v3_abril.indd 27 06/05/2015 01:42:58 SAMU_BC_v3_abril.indd 28 06/05/2015 01:42:58 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Ausência de alerta/responsividade após estímulos externos (verbais, táteis e/ou dolorosos). Conduta: 1. Realizar a avaliação primária com ênfase para: • avaliar responsividade/comprovar a inconsciência; • observar expansibilidade torácica e checar pulso carotídeo ou femoral. Caso não sejam observados movimentos respiratórios nem pulso, iniciar RCP (Protocolo BC5); e • na ausência de movimentos respiratórios e pulso presente, considerar obstrução de vias aéreas (Protocolo BC3). 2. Na presença de movimentos respiratórios e pulso, prosseguir a avaliação primária com ênfase para: • manter a permeabilidade da via aérea e ventilação adequada; • oferecer O2 sob máscara não reinalante 10 a 15 l/mim se SatO2 < 94%; e• realizar a Escala de Coma de Glasgow e a avaliação das pupilas. 3. Realizar avaliação secundária, com ênfase para: • realizar a entrevista SAMPLA; • monitorar sinais vitais e oximetria; e • mensurar a glicemia capilar. 4. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 5. Aguardar a orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. BC15 – Inconsciência Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC15 – Inconsciência Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC15 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). • Conceitualmente a inconsciência é o estado de desconhecimento de si próprio e do ambiente (conteúdo de consciência), caracterizado pela ausência de alerta/responsividade após estímulos externos (grau de alerta). • Ferimentos em lábios e/ou língua e presença de liberação de esfíncteres podem sugerir estado pós-convulsivo. • Obter informações de acompanhantes ou outras testemunhas. SAMU_BC_v3_abril.indd 29 06/05/2015 01:42:59 SAMU_BC_v3_abril.indd 32 06/05/2015 01:42:59 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: • temperatura central < 35oC. • história de exposição ao frio, avaliar grupo de risco. • sinais clínicos de hipotermia. HIPOTERMIA LEVE (32-35ºC) Taquicardia, hipertensão arterial, taquipneia, broncorreia, broncoespasmo, tremores musculares, rigidez muscular, pele fria e pálida, cianose de extremidades, confusão mental com desorientação ou apatia, ataxia e incoordenação de movimentos, hiperrefl exia, diurese induzida pelo frio. HIPOTERMIA MODERADA (30-32ºC) Bradicardia, hipotensão arterial, arritmias, bradipneia, cessam os tremores, espasmos musculares, depressão do SNC com torpor ou coma, hiporrefl exia, pupilas não reativas, alucinações. HIPOTERMIA GRAVE (<30º C) Depressão profunda do SNC, arrefl exia, rigidez, bradicardia grave e hipotensão, bradipneia ou apneia, pode ocorrer edema pulmonar e arritmias ventriculares. Conduta: 1. Realizar avaliação primária (Protocolo BC1) com ênfase para: • avaliar responsividade, respiração e pulso; • instituir medidas para correção da hipotermia: remover as roupas frias e molhadas para impedir queda adicional da temperatura e aquecer com mantas metálicas; • manter o paciente na posição horizontal (a posição ortostática aumenta o risco de convulsões); e • oferecer O2 sob máscara não reinalante 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%. 2. Realizar avaliação secundária, com ênfase para: • entrevista SAMPLA para a identifi cação das possíveis causas; e • mensurar a PA, oximetria de pulso e glicemia capilar. 3. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 4. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. BC17 – Hipotermia Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC17 – Hipotermia Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC17 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). • Grupo de risco para hipotermia: idosos, crianças, moradores de rua, defi cientes mentais, tetraplégicos, diabéticos, alcoólatras, usuário de drogas, politraumatizados, paciente de afogamento, grandes queimados, pessoas expostas ao vento, umidade e temperatura ambiental baixa. • Evitar manuseio brusco com o paciente para não desencadear arritmia cardíaca. • Não utilizar compressas quentes ou massagear as extremidades para aquecer. SAMU_BC_v3_abril.indd 33 06/05/2015 01:42:59 SAMU_BC_v3_abril.indd 34 06/05/2015 01:42:59 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Glicemia capilar < 60 mg/dL com sinais e sintomas de hipoglicemia como: tremores, sudorese, palidez, taquicardia, tonturas, cefaleia, fraqueza, parestesias, distúrbios visuais e rebaixamento da consciência (de confusão mental à convulsões e inconsciência), dentre outros. Conduta: 1. Realizar avaliação primária (Protocolo BC1) com ênfase para: • verifi car responsividade; e • permeabilizar as vias aéreas. 2. Realizar avaliação secundária (Protocolo BC2) com ênfase para: • coletar história SAMPLA; e • mensurar glicemia capilar e oximetria. 3. Oferecer O2 por máscara não reinalante 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%. 4. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 5. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. BC19 – Hipoglicemia Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC19 – Hipoglicemia Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC19 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). SAMU_BC_v3_abril.indd 37 06/05/2015 01:43:00 SAMU_BC_v3_abril.indd 38 06/05/2015 01:43:00 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Dor em região abdominal, não associada ao trauma. Critérios de gravidade: abdome tenso a palpação, hipotensão associada. Conduta: 1. Realizar avaliação primária (Protocolo BC1); 2. Realizar avaliação secundária (Protocolo BC2) com ênfase para: • caracterizar a dor: localização, intensidade, duração, tipo (cólica, peso, choque, queimação, etc); presença de irradiação; instalação (explosiva, em segundos; rápida e progressiva, em 1 a 2 hs, gradual, em várias horas); fatores de melhora e piora; periodicidade (Protocolo BC26); • identifi car critérios de gravidade; e • obter dados relativos a fatores associados (febre, vômitos, alteração do ritmo intestinal, alterações urinárias e ginecológicas). 3. Realizar contato com Regulação Médica e passar dados de forma sistematizada. 4. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para unidade de saúde. BC20 – Dor abdominal não traumática Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC20 – Dor abdominal não traumática Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC20 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). • Atentar para os pacientes com potencial de gravidade e transmitir as informações com precisão à Regulação Médica: sinais vitais alterados signifi cativamente (pulso > 100 bpm; PAD < 60 ou > 120 mmHg; PAS < 90 ou > 220 mm Hg; hipertermia e mau estado geral). • Transportar o paciente na posição de recuperação/confortável, de acordo com a suspeita diagnóstica e/ ou sintomas prioritários (ex: em decúbito elevado quando tiver dispneia, em decúbito lateral quando estiver vomitando, em decúbito lateral esquerdo quando estiver grávida, etc.). SAMU_BC_v3_abril.indd 39 06/05/2015 01:43:00 SAMU_BC_v3_abril.indd 42 06/05/2015 01:43:00 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: • profi ssional presenciar, na cena do atendimento, enterorragia. • episódios de enterorragia referidos por familiares ou pelo próprio paciente. Conduta: 1. Realizar avaliação primária (Protocolo BC1) com ênfase para: • avaliar nível de consciência; e • oferecer O2 sob máscara não reinalante,10 a 15 l/min se SatO2 < 94%. 2. Realizar avaliação secundária (Protocolo BC1) com ênfase para: • coletar história SAMPLA; • monitorar oximetria de pulso e sinais vitais; e • identifi car sinais de choque. 3. Realizar contato com Regulação Médica e passar dados de forma sistematizada. 4. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para unidade de saúde. BC22 – HDB – Hemorragia Digestiva Baixa Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC22 – HDB – Hemorragia Digestiva Baixa Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC22 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). • Casos advindos de doenças proctológicas, como sangramento hemorroidário, podem exigir compressão local. SAMU_BC_v3_abril.indd 43 06/05/2015 01:43:00 SAMU_BC_v3_abril.indd 44 06/05/2015 01:43:00 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Sangramento nasal ativo, associado ou não as seguintes situações: • história de trauma de face; • introdução de corpo estranho em cavidade nasal; e • uso de medicações anticoagulantes ou história de discrasia sanguínea. Conduta: 1. Realizar avaliação primária (Protocolo BC1) com ênfase para: • garantir permeabilidade das vias aéreas, • manter cabeceira elevada; • controlar sangramento através de compressão digital por 5 a 10 min; e • aplicar compressa gelada no dorso nasal, se disponível. 2. Realizar avaliação secundária (Protocolo BC2). 3. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 4. Aguardar a orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. BC24 – Epistaxe Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC24 – Epistaxe Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC24 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). • Não retardar o transporte na difi culdade de obtenção de gelo. SAMU_BC_v3_abril.indd 47 06/05/2015 01:43:01 SAMU_BC_v3_abril.indd 48 06/05/2015 01:43:01 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Expectoração sanguinolenta proveniente das vias aéreas, geralmente de pequena intensidade, apenas com fi lamentos hemáticos associados com o escarro. O sangramento pode ser maciço (200 a 600 ml de sangue em 24 horas), necessitando de suporte clínico de emergência, com elevadas taxas de mortalidade. Conduta: 1. Realizar avaliação primária (Protocolo BC1) com ênfase para: • garantir a permeabilidade das vias aéreas; • realizar aspiração da cavidade oral se necessário; e • oferecer O2 sob máscara não reinalante 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%. 2. Realizar avaliação secundária, com ênfase para: • monitorar padrão respiratório e PA; e • entrevista SAMPLA. 3. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 4. Aguardar a orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. BC25 – Hemoptise Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC25 – Hemoptise Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC25 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). SAMU_BC_v3_abril.indd 49 06/05/2015 01:43:01 SAMU_BC_v3_abril.indd 52 06/05/2015 01:43:02 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: • dor de início insidioso, geralmente nas costas, região paravertebral lombar , habitualmente unilateral. • dor com irradiação para os fl ancos, fossa ilíaca, bolsa escrotal, grandes lábios vaginais. • disúria e urina escura (hematúria). • dor em cólica, de piora progressiva, especialmente em sua intensidade, chegando a níveis muito intensos, podendo estar acompanhada de palidez cutânea, sudorese, taquicardia, náuseas, vômitos e até diarreia. • dor sem melhora com a mudança de postura ou decúbito. • febre faz suspeitar de associação com infecção urinária e/ou renal. • história prévia de calculose renal. Conduta: 1. Realizar avaliação primária (Protocolo BC1) com ênfase para: • oferecer O2 sob máscara não reinalante 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%. 2. Realizar avaliação secundária (Protocolo BC2) com ênfase para: • monitorar oximetria de pulso e sinais vitais; • posicionar o paciente de forma que se sinta confortável; • posicioná-lo em decúbito lateral, se vômitos; • entrevista SAMPLA com ênfase na caracterização da dor; e • avaliar a intensidade da dor, usando uma escala numérica. 3. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 4. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. BC27 – Cólica nefrética Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC27 – Cólica nefrética Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC27 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). • Pesquisar na caracterização da dor: localização, tipo (cólica, peso, choque, queimação); irradiação; instalação (rápida, progressiva ou gradual); intensidade; duração; fatores de melhora e piora; periodicidade e fatores associados (febre, vômitos, alterações urinárias e ginecológicas etc.). (Protocolo BC26). • Escala numérica da dor: 0 é sem dor e 10 é uma dor máxima imaginável e classifi car em leve (1-4); moderada (5-7) e intensa (8-10). (Protocolo BC26). SAMU_BC_v3_abril.indd 53 06/05/2015 01:43:02 SAMU_BC_v3_abril.indd 54 06/05/2015 01:43:02 1/2 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Paciente com quadro de hiperatividade, inquietude, angústia, irritabilidade e verborreia ou em uma atitude hostil (física e/ou verbal), ameaçadora ou em franca agressão. Irritabilidade exacerbada, medo e estresse são sentimentos que podem estar na base dessas situações. Conduta em paciente armado: 1. Avaliar ambiente, sujeitos e segurança (método ACENA). 2. Em caso de presença de objetos que podem ser utilizados para agressão ou autoagressão, informar o médico regulador para solicitar apoio da autoridade policial e do SAV (quando disponível). 3. Na presença do apoio tentar negociar com o paciente a entrega/abandono do objeto, exceto na presença de arma de fogo. 4. Na presença de armas de fogo ou nos casos de resistência à entrega/abandono do objeto, a autoridade policial assumirá a mediação. 5. Após o desarme, não havendo SAV disponível, conter fi sicamente o paciente (Protocolo BP27) e avaliar a necessidade de acompanhamento policial dentro da ambulância. Conduta em paciente desarmado: 1. Avaliar ambiente, sujeitos e segurança (método ACENA). 2. Abordar a cena conforme protocolo de manejo da crise (Protocolo BC28). 3. Demonstrar interesse e consideração pela situação, tentando estabelecer uma relação de confi ança e deixando claro que você está ali para ajudar, na tentativa de tranquilizá-lo. 4. Ouvir atentamente o que o paciente tem a dizer, incluindo sua linguagem corporal. 5. Utilizar frases curtas e simples e repetir propostas. 6. Identifi car um parente, amigo, ou profi ssional preferencialmente indicado pelo paciente, que possa oferecer suporte e negociar as necessidades de apoio e as formas de lidar com a situação. 7. Perguntar o que está acontecendo que possa estar causando a agitação, tentando associar o estado de agitação a quatro situações: • raiva - hostilidade, fala exaltada, tensão muscular, etc.; • euforia – hiperatividade, verborreia, ideia de grandeza, insônia, etc.; • medo – atitude de desconfi ança, sensação de ameaça, etc.; e • confusão mental – desorientação, discurso incoerente, etc. 8. Investir na conversa com alguém agitado é uma estratégia potente para a redução da agitação, mesmo não havendo resposta verbal do paciente. 9. Ofertar opções para que o paciente possa escolher, mantendo postura fi rme e segura para negociar limites, sem desafi á-lo nem confrontá-lo. BC29 – Agitação e situação de violência Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC29 – Agitação e situação de violência Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC29 SAMU_BC_v3_abril.indd 57 06/05/2015 01:43:03 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. 2/2 Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA 10. Distensionar as situações de raiva, euforia e medo: • raiva – explicitar que reconhece a raiva, mas dialogar em busca de outras soluções; • euforia –manter o diálogo com atitudes claras, indicando limites e possibilidades, proporcionando um ambiente com poucos estímulos, que favoreça a tranquilização; e • medo – explicitar que reconhece o medo, ter atitude protetiva, escuta e fala acolhedoras. 11. Não fazer julgamentos e não prometer algo que não será realizado. 12. No caso de confusão mental (alteração do nível de consciência) considerar Protocolo BC15. 13. Quando possível, realizar a avaliação primária e secundária como estratégia para mudar o foco e tranquilizar. 14. Em situação de agressão iminente, buscar o apoio e aproximação de outras pessoas na mediação, de modo a transmitir a mensagem de superioridade de força. 15. Persistindo ou superado o estado de agitação e/ou situação de violência, entrar em contato com a Central de Regulação para orientações e encaminhamentos. BC29 Observações: • Avaliação ACENA: A Avaliar: Arredores, a casa e a presença de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Álcool e drogas; Altura e a Aparência do paciente. C Observar a presença de sinais de Confl ito e Crise na rede social do paciente. E Avaliar as Expectativas e a receptividade da rede social, do próprio paciente e da Equipe de atendimento. N Avaliar o Nível de consciência, a adequação à realidade, a capacidade de escolha e o Nível de sofrimento. A Avaliar a presença de sinais de uso de Álcool e drogas, a presença de Agressividade (atual ou anterior) e a presença de sinais de Autoagressão. • O quadro geralmente está associado a alteração metabólica, intoxicação por uso de álcool e outras drogas, sintomas psicóticos, confl itos e rupturas de vínculos familiares e sociais que geram elevado grau de ansiedade e envolvem grave sofrimento psíquico para o usuário. • Lembrar que a mediação é a melhor “ferramenta” para todos. • Os pacientes envolvidos em situações de violência habitualmente causam emoções intensas. Na maioria das vezes provocam medo, mas também podem provocar raiva na equipe. É importante que os profi ssionais prestem atenção nas próprias emoções e nas suas reações em relação ao paciente. BC29 – Agitação e situação de violência BC29 – Agitação e situação de violência Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 SAMU_BC_v3_abril.indd 58 06/05/2015 01:43:03 Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Novembro/2015 1/5 BC32 - Autoagressão e risco de suicídio BC32 BC32 - Autoagressão e risco de suicídio Critérios de inclusão: • Paciente em condição de intenso sofrimento, que se manifesta por meio de desejo, impulso, ideação ou planejamento de atos autolesivos comumente direcionados ao objetivo de levar à morte; • Paciente que apresenta sinais de autonegligência grave; • Presença de sentimento de desesperança e/ou culpa, confl itos interétnicos ou familiares, rupturas ou alterações signifi cativas no contexto de vida do sujeito, como doença grave ou terminal, perda de um ente querido, perda de poder econômico ou desemprego. • Cena que envolva uma pessoa em situação de sofrimento, com sinais de desespero, angústia e/ou desesperança, em local de risco elevado que possa levar a lesões graves ou à morte, como pontes altas e viadutos, plataformas de trem/metrô, vias de tráfego intenso de veículos e mar. Obs.: os aspectos elencados podem estar presentes em situações de autoagressão e risco de suicídio. No entanto, de forma isolada, esses aspectos não podem ser considerados critérios de inclusão. Conduta: ASPECTOS GERAIS 1. Ao se aproximar do local da ocorrência, desligar a sirene e manter apenas os sinais luminosos, sem pisca ou estrobo; 2. Avaliar ambiente, sujeitos e segurança (método ACENA); 3. Em caso de presença de objetos ou condições que promovam risco de heteroagressão ou autoagressão, informar o médico regulador para que solicite apoio de equipes especializadas e/ou autoridades policiais. Exemplos: • Objetos: armas de fogo, armas brancas, vidros quebrados, etc.; • Condições: altura (risco de queda), tráfego intenso (risco de atropelamento), água (risco de afogamento), refém, etc. 4. Afastar curiosos, imprensa ou qualquer estímulo que possa contribuir para o aumento do estresse na cena; 5. Abordar o paciente conforme os princípios previstos no protocolo de Manejo da Crise em Saúde Mental (BC28), considerando, em especial, as seguintes medidas: • Defi nir um mediador (preferencialmente um profi ssional de saúde treinado), considerando a receptividade do paciente em relação à formação de vínculo; • Desligar ou baixar o som do rádio comunicador e/ou do celular; • Aproximar-se de forma tranquila para ser visto pelo paciente e manter a segurança; • Identifi car-se (nome e função) e explicar o motivo da aproximação (oferecer ajuda, escuta, apoio); • Iniciar a comunicação diretamente com o paciente, preferencialmente garantindo a privacidade do contato e encorajando a expressão de problemas e sentimentos vivenciados; • Perguntar o que está acontecendo e demonstrar interesse e consideração pela situação, tentando estabelecer uma relação de confi ança e deixando claro que você está ali para ajudar o paciente. • Fraseologia: “Gostaria de entender como você está se sentindo”; “Posso me aproximar?”; “Ficarei o tempo que for necessário para ajudar”. • Identifi car e legitimar (“Dá para entender”; “É compreensível”; “Estou entendendo”) a emoção presente na cena (raiva, desconfi ança, medo, ansiedade, angústia, tristeza, irritação, desesperança, indiferença, frustração) e atentar às situações descritas pelo paciente como insuportáveis (“Não aguento mais”; “Sou um peso para os outros”; “Eu preferia estar morto”; “Estão querendo acabar com a minha vida”); • Estabelecer o ritmo da conversação sem pressa para chegar ao desfecho do atendimento, transmitindo ao paciente a sensação de que ele não está sozinho; SAMU_basico_BC.indd 5 30/06/2016 16:00:33 Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Novembro/2015 BC32 4/5 BC32 - Autoagressão e risco de suicídio BC32 - Autoagressão e risco de suicídio Observações: • Avaliação ACENA: • Se na chegada do SAMU já existirem outras equipes na cena (p. ex.: polícia militar), reportar-se ao comando para se apresentar como recurso e obter detalhes sobre a segurança do evento; • Uma vez iniciada a mediação com um profi ssional do SAMU, o paciente pode não aceitar a substituição por um outro profi ssional mais treinado, mas que chegou mais tarde. Nesses casos, o profi ssional do SAMU deve manter a negociação, podendo seguir instruções do negociador mais preparado; • Orientar os familiares e a rede de apoio social para procurarem a rede de atenção básica, psicossocial e/ou de assistência social para avaliação e acompanhamento; • Perguntar sobre autoagressão NÃO provoca atos de autoagressão nem induz a pessoa ao suicídio. Em geral, reduz a ansiedade associada aos pensamentos ou atos de autoagressão e/ou suicídio, e ajuda a pessoa a se sentir compreendida; • Ter cuidado com o toque, pois o paciente pode sentir-se desconfortável e considerar o contato físico uma atitude invasiva, o que pode precipitar o ato suicida (estender a mão é melhor que “pegar”); • Levar a sério todas as ameaças de suicídio, mesmo quando pareçam manipuladoras. Não realizar julgamentos nem minimizar o sofrimento baseado na crença de que o paciente quer “chamar atenção” ou de que a situação vivida é banal; • Para realizar a avaliação, o profi ssional deve estar consciente de seus próprios sentimentos (ansiedade, medo, raiva) e não deixar que eles interfi ram no manejo da situação; • Não acelerar a resolução da situação. Quanto mais paciente e calma for a conversação/negociação, maior o tempo para refl etir, o que pode ajudar o paciente a mudar de pensamento; • Considerar, na avaliação, contextos socioculturais específi cos, como os de populações tradicionais (indígenas, quilombolas e ribeirinhas), buscando apoio de referências das comunidades locais, de equipes de saúde específi cas [Estratégia Saúde da Família (ESF) quilombolas e ribeirinhas e equipes de saúde indígena] e de intérpretes, caso necessário e possível; A Avaliar: Arredores, a casa e a presença de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Álcool e drogas; Altura e a Aparência do paciente. C Observar a presença de sinais de Confl ito e Crise na rede social do paciente. E Avaliar as Expectativas e a receptividade da rede social, do próprio paciente e da Equipe de atendimento. N Avaliar o Nível de consciência, a adequação à realidade, a capacidade de escolha e o Nível de sofrimento. A Avaliar a presença de sinais de uso de Álcool e drogas, a presença de Agressividade (atual ou anterior) e a presença de sinais de Autoagressão. SAMU_basico_BC.indd 8 30/06/2016 16:00:34 Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Novembro/2015 5/5 BC32 - Autoagressão e risco de suicídio BC32 BC32 - Autoagressão e risco de suicídio • Defi nidos os encaminhamentos, cabe ao SAMU o transporte do paciente do local de atendimento para a unidade de saúde de referência; • Considerar que a situação de suspeição ou confi rmação de tentativa de suicídio constitui agravo de notifi cação compulsória obrigatória, conforme legislação vigente, sob responsabilidade dos profi ssionais de saúde da rede, a ser realizada oportunamente sem prejuízo do acolhimento do paciente, que deve ser a prioridade do atendimento. É fundamental que o SAMU, na impossibilidade de iniciar o registro da notifi cação, repasse de forma sistemática e organizada as informações coletadas à unidade de saúde referenciada para garantir a continuidade do cuidado e evitar revitimizações; • O Código Penal não considera crime a tentativa ou o ato de suicídio; • O artigo 122 do Código Penal considera crime o induzimento, a instigação ou o auxílio a suicídio. Se o suicídio se consuma, a pena é a reclusão de 2 a 6 anos; se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave, a pena é a reclusão de 1 a 3 anos; • As ações de salvamento são indicadas se o indivíduo está em um ambiente de risco, como uma rua de grande movimento, uma ponte, uma janela, etc. A decisão de efetivação dessas ações deve ser tomada em conjunto com a equipe de resgate, a regulação médica, o negociador e a família. Cabe aos bombeiros a defi nição do melhor método diante das circunstâncias; • Os serviços devem considerar a realização de acordos interinstitucionais para a realização de ações de salvamento e resgate, quando necessário. SAMU_basico_BC.indd 9 30/06/2016 16:00:34 SAMU_basico_BC.indd 10 30/06/2016 16:00:34 1/2 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Em toda abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou em situação ignorada (onde não é possível excluir a possibilidade de trauma). Conduta: 1. Garantir a segurança do local (Protocolo PE1); 2. Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e executar simultaneamente a estabilização manual da coluna cervical e iniciar verifi cação da respiração; 3. Avaliar as vias aéreas: • manter as vias aéreas pérvias através de manobras de abertura das vias aéreas para o trauma, retirar secreções e corpo(s) estranho(s) da cavidade oral; • considerar o uso de cânula orofaríngea; • oximetria e O2 por máscara facial, 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%;• estabilizar manualmente a cabeça com alinhamento neutro da coluna cervical; • colocar o colar cervical assim que possível; • 4. Avaliar a presença de boa respiração e oxigenação: • avaliar o posicionamento da traqueia e presença ou não de turgência jugular; • expor o tórax e avaliar a ventilação; • avaliar a simetria na expansão torácica; • observar presença de sinais de esforço respiratório ou uso de musculatura acessória; • avaliar a presença de lesões abertas e/ou fechadas no tórax; • no paciente com ventilação anormal, realizar a palpação de todo o tórax; • considerar a necessidade de ventilação assistida através de BVM com reservatório, caso a frequência respiratória seja inferior a 8 mrm, ou não mantenha ventilação ou oxigenação adequadas. 5. Avaliar a circulação (presença de hemorragia e avaliação da perfusão): • controlar sangramentos externos com compressão direta da lesão e/ou torniquete (conforme indicado); • avaliar reenchimento capilar (normal até 2 segundos); • avaliar características da pele (temperatura, umidade e coloração); • avaliar pulso central e radial: • Pulso radial ausente e pulso central presente, seguir Protocolo de Choque (Protocolo BT4); • Pulso radial ausente e pulso central ausente, seguir com Protocolo de PCR (Protocolo BC5); • se possível, aferir a pressão arterial precocemente. 6. Avaliar o estado neurológico: • aplicar AVDI ou a Escala de Coma de Glasgow; • avaliar pupilas; 7. Expor com prevenção e controle da hipotermia: • cortar as vestes do paciente sem movimentação excessiva e somente das partes necessárias; • proteger o paciente da hipotermia com auxílio de manta aluminizada; • utilizar outras medidas para prevenir a hipotermia (ex: desligar o ar condicionado da ambulância); 8. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada; BT1 – Avaliação primária do paciente com suspeita de trauma ou em situação ignorada Protocolo Samu 192 Emergências Traumáticas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BT1 – Avaliação primária do paciente com suspeita de trauma ou em situação ignorada Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BT1 SAMU_BT_v3_abril.indd 1 06/05/2015 02:02:17 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 2/2 Protocolo Samu 192 Emergências Traumáticas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BT1 BT1 – Avaliação primária do paciente com suspeita de trauma ou em situação ignorada BT1 – Avaliação primária do paciente com suspeita de trauma ou em situação ignorada 9. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3); • Considerar a cinemática do trauma e sempre buscar possíveis lesões associadas; • Repetir avaliações durante o transporte até chegada ao hospital. SAMU_BT_v3_abril.indd 2 06/05/2015 02:02:17 1/2 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Em toda abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou em situação ignorada após a realização da Avaliação Primária. Conduta: 1. SINAIS VITAIS E ENTREVISTA SAMPLA (com o paciente, familiares ou terceiros) • Nome e idade • Verifi cação dos sinais vitais • Respiração (frequência, ritmo e amplitude) • Pulso (frequência, ritmo e volume) • Pressão arterial • Pele (temperatura, cor, turgor e umidade) • S: sintomas? principal queixa? • A: tem alergias? problema ou doença atual? • M: medicamentos e/ou tratamentos em uso? • P: passado médico/prenhez (gravidez) – problemas de saúde ou doença atual? • L: ingeriu líquidos ou alimentos? qual foi a última refeição? • A: ambiente do evento? OBS : Em pacientes inconscientes ou impossibilitados de responder, buscar informações com circundantes ou familiares. 2. AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR • oximetria de pulso se disponível • glicemia capilar se disponível 3. EXAME DA CABEÇA AOS PÉS, FRENTE E DORSO Objetivo específi co: localizar ferimentos, sangramentos, afundamentos, desvios, hematomas, alterações na cor da pele ou mucosas, assimetrias, instabilidades, alterações de motricidade e sensibilidade. Propedêuticas a serem utilizadas: Inspeção seguida de palpação. Cabeça e face: • inspecionar e palpar o couro cabeludo, orelhas, ossos da face, olhos, pupilas (verifi car diâmetro, reação à luz e simetria pupilar) nariz e boca; • observar alterações na coloração e temperatura da pele. Pescoço: • avaliar região anterior e posterior; • avaliar em especial se há distensão das veias e/ou desvio de traqueia. Tórax: • observar em especial se há uso de musculatura acessória, tiragem intercostal, movimentos assimétricos, afundamentos, ferimentos incluindo o sinal do cinto de segurança etc. Abdome: • observar contusões ou lesões abertas, distensão abdominal, dor à palpação e ao rechaço, abdome em tábua e sinal do cinto de segurança. Pelve: • observar sangramentos, contusões ou lesões abertas, realizar palpação das cristas ilíacas na busca de dor e/ou instabilidade realizando compressão látero-medial e ântero-posterior. BT2 – Avaliação secundária do paciente com suspeita de trauma ou em situação ignorada Protocolo Samu 192 Emergências Traumáticas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BT2 – Avaliação secundária do paciente com suspeita de trauma ou em situação ignorada Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BT2 SAMU_BT_v3_abril.indd 3 06/05/2015 02:02:17
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