Baixe 10 Protecao de Sistemas Eletricos - Carlos Andre S Araujo e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Elétrica, somente na Docsity! PROTEÇÃO DE
SISTEMAS ELÉTRICOS
Carlos André S. Araújo Flávio Camara de Souza
José Roberto R. Cândido Marcos Pereira Dias
EDITORA INTERCIÊNCIA
Rio de Janeiro - 2005
Mi Proreção ne Sisrerdas ELerrICOS
vir
Constituir-se-á, também, em grande apoio aos estudantes de Faculdades de
Engenharia e Escolas Técnicas, nos seus cursos de especia! Vização em eletricidade.
É importante ainda registrar os agradecimentos a diversos profissionais da
Light, que contribuíram para à consecução deste trabalho.
Os Autores
Sumário
Transformadores de Insirumentos...... 1
1,7 Introdução ........ 1
1,2 Definições Básica: 1
1.3 Transformadores de Corrente (TC's)... 2
1.3.1 TC de medição x TC de proteção 3
1.3.2 Especificação de TC de proteção. 5
13.3 Polaridade 8
1.3.4 Ligações... g
1.3.5 Tipos de TCS mais utilizados . um
14 Transformadores de Potencial (T2's) 13
14,1 Ligações... 14
1.42 Tipos de TC's mais s uti iizados.. 16
Circuitos Auxiliares ..
2.1 Circuitos Auxiliares de Corrente alternada .
2.2 Circuitos Auxiliares de Corrente Contínua
2.21 Fomes de alimentação ........
222 Cargas de corrente continua ....
“Moções Básicas Sobre Relés ..
Definição
Finalidade .
Estrútura Física ............
Principais Tipos Construtivos .
Classificação Geral.. .
3.5.1. Quanto à natureza da grandeza atuante
:2:-:: Quanto ao tenpo de operação...
.5:3.: Quanto à ligação do elemento sensitivo ..
4: Quanto ao princípio de funcionamento .
de: Relés mais Utilizados...
entadores 43
de: Alimentadores. 43
tompõem o esquema . 44
uricionamento dos relés . 44
PROTEÇÃO DE SisiEMAS ELÉJRICOS Sumário
. 8 6.5.2 Condição de recurso ..........
44.1 Diagrama unifilar geral... a6 6.5.3 Diagrama esquemático com seletividade
442 Diagrama trifilar com irês relés e Tase e um den neutro... 46 : 6.54 Caso particular...
443 Diagrama trifilar com dois retés de fase e um de neutro .. 47
4.5 Apresentação e Análise dos Diversos tipos de Curto-Circuito
4.5.1 Situação normal de operação ...........
4.5.2 Curto-circuito monofásico (fase-terra) ..
453 Curto-circuho bifásico (entre duas fases) .
454 Curto-cirçuito trifásico (entre as três fases)
46 Esquemas de Controle............
aj Proteção de Falha de Disjuntor
48 Relé Religador...
49 Religadores, Seccionalizadores « e Fusíveis
4.10 Análise de um Circuito Típico .
44 Diagramas com as Ligações Elétricas entre os TC's e os Relés
Proteção de Barras de 13,8 kV do Tipo Bloqueio..............
7.1 Introdução .....
7.2 Princípio de Funcionamento . .
7.3 Defeito Envolvendo Barramento e a Terra.
7.4 Defeito Envolvendo um Alimentador e a Terra.
7.5 Seletividade da Proteção...
7.5.1 Condição normal de operação
7.5.2 Condição de recurso............
7.5.3 Diagrama esquemático com seletividade
a
& Proteção de Barras de 13,8 kV Tipo Diferencial .
8.1 Introdução ..
&2 Malha Diferen
821 Proteção diferencial monofásica
82.2 Proteção diferencial trifásica
83 Análise de Circulação de Correntes
83.1 Situação normal de operação
832 Defeito fase-terra em um alimentador (fora da zona
protegida) nu
Proteção de Bancos de Capacitores de 13,8/25/138kV ..
51 Definição de Bancos de Capacitores
52 Proteções de Bancos de Capacitores..
5.21 Proteção interna dos elementos capaci
5.22 Proteção de sobrecorrente.....
52.3 Proteção de falha de disjuntor
524 Proteção de sobretensão de fases
5.2.5 Proteção de sobretensão residual e deshalanço de corrente 58
5.3 Diagramas Unifilar e Esquemático com todas as Proteções dos
Bancos de Capacitores . .
5.4 Configurações... .
54.1 Bancos de capacitores instalados nos secundários dos
transformadores de 138/13,8kV....
54.2 Bancos de capacitores instalados nos secund
transformadores de 138/34,5-25 kV... .
543 Bancos de capacitores instalados no sistema de 138 py. . 6
protegida)...
834 Defeito entre fases no barramento
“84 Seletividade..
84] Situação normai de operação
8.42. Condição de recurso.......
Arranjo Particular dos jogos de TC's Instalados no Disjuntor de
Junção de Barras .............. e
ão de-Transformadores Terra ........
Coniceito":::.
teção. M:
iposide Defeitos .
1: Defeito mon
Defeito bifásico .
Defeito trifásico .
Proteção de Barras de 13,8 kV do Tipo Terra Isolada ........seesemerenea 63
6. Introdução ..
62 Defeito Envolvendo U um a Alimentador e ea a Terra..
62.1 Bobina do relé E67G em série com relé E 64.
6.22 Bobina do reté E67G no neutro da medição
63 Defeito Envolvendo o Barramento e a Blindacia
6.3.1 Bobina do relé E67G em série com relé E6
63.2 Bobina do relé -67G no neutro da medição
6.4 Diagrama Esquemático Simplificado
6.5 Seletividade da Proteção . .
6.5.1 Condição normal de operação
833 Defeito fase-terra no barramento Identro dazona O
temperatura do ÓIGO iris crremsieerm
80
101
102
XH Proteção De Sistentas ELÉTRICOS Sumário m
10,32 Indicador de temperatura do enrolamento ..........e “us 144 Condição Normal de Operação.
10.4 Proteção contra Falta de Óleo em Transformadores . 115 144.1 Proteção diferencial...
10.5 Diagrama Esquemático Simplificado ... 144.2 Proteção de sobrecorrente
145 Curío-Circuito entre Fase-Terra
14.5.t Proteção diferencial ......
14.5.2 Proteção de sobrecorrente
14.6 Curto-Circuito entre Fases..
14.6.1 Proteção diferencial
14.6.2 Proteção de sobrecorr
Proteção de Comutadores Automáticos com Carga (CACO) em
11.1 Noções Básicas sobre CACC
11.2 Proteção de CACC ........
11.2.4 Diagrama esquemático simplificado ..
te.
Proteção de Sobrecorrente de Transformadores
12.4 Introdução .....
122 Proteção contra Sobrecargas € Curto-Cirtuitos entre Fases em
Transformadores (Relé F51H) .
12.21 Ligação dos TC's .
12.3 Proteção conira Curto-Circuitos Entre Fase e Terra no Lado de
Baixa Tensão de Transformadores (Relés E51G ou ESTAN) 12
12.3.1 Ligação dos TC'S... .
124 Atuação da Proteção...
Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC).....
15.1 Por Subireguência........
15.1.1 Esquema de ligação do relé F.81 .
15.:.2 Grupos do esquema de rejeição por subfrequência.
15.2 Por Subtensão.............. eemeemerenseneins
15.2.1 Esquema de ligação do relé E27V
15.2.2 Grupos do esquema de rejeição por subiensão .
Pára-Raios
16.4 Definição.
16.2 Localização des Pára-Raios
16.3 Aspectos Construtivos
16.3.1 Elementos Constituintes de um Pára-Raios
16.4 Classes de Pára-Raios ............ ste
. . 169
Proteção Diferencial de Transformadores
13.1 Conceitos Básicos acre
13.2 Visualização do Treci tegido
13.3 Relé Diferencial (Função 87) ...
13.3.1 Relé diferencial! amperimétrico
13.32 Relé diferencial percentual .......
13.4 Compensação de Relação....... ia
13.5 Ligação para um Transformador ofásico
132.6 Ligações para Transformadores Trifasicos A:Y
13.7 Ligações para Bancos de Transformadores Trifásicos À!
13.8 Proteção Terra Restringida............ .
13.8.1 Situação normal de operação
13.82 Curto-circuito fase-terra fora da zona protegid
13.83 Curto-circuito fase-terra dentro da zona protegida
13.9 Proteção Fase-Terra para O Lado de Alta Tensão do
Transformador... crceeeeseserenener cer eecanenereneeeno
Proteção de Linhas de Transmissão Subterrâneas de 138 KV .....
217 Introdução............
42.2. Proteção Diferencial. .
172.1 Proteção diferencial com utilização de fio-piloto
172.2 Proteção diferencial com utilização de fibra óptica
172.3 Análise de corrente em situação normal de car
17.24 Análise de corrente em situação de curto-circuito
7,3:Próteção Diferencial de sobrecorrente .
:1/:3:1.: Como retaguarda para a proteção diferencial
47:3:2.: Como substituta para a proteção diferencial
p:de Linhas de Transmissão Aérea......
Proteção de Barras de 138 kV... A
14.1 Introdução ce . Iniródição .
14.2 Tipos de Barramentos roteção de Distância .
14.2.1 Quanto à instalaç incípio de atuação da prote
14.22 Quanto ao arranjo elétrico . . «Onda portadora (carrien .
143 Tipos de Proteção de Barras... foteção ....... tea
14.31 Proteção diferencial artier Light (fabricante GE)
143.2 Proteção de sobrecorrente.. TF KDAR (fabricante Westinghous
143.3 Proteção de pressão (para b (fabricante ABB) ..........
o.
arramentos a &:
Proteção DE Si
Enrolamenitos
primários
Núcleo
Enrolamento
secundário
Figura 1,3 - TC de baixa reatência.
e TC de alta reatância — tem característica de alta reatância de disper-
são de fluxo magnético por possuir núcleo com outras geometrias, ten-
do o enrolamento secundário concentrado em partes desse núcieo (fi-
gura 1.4)
Núcleo
Enrolamenio
Enrolamento o
secundário
primário
Figura 1.4 - TC de alia reatância
CAPRULO | - TRANSFORMADORES DE fNSTRUMENTOS 5
1.3.2 Especificação de TC de proteção
O TC deve ser especificado, visando seu correo funcionamento, de acor-
do com as características das grandezas e dos circuitos envolvidos. Esta
especificação deve levar em consideração a frequência nominal do sistema, cor-
rente primária nominal, corrente secundária nominal, fator de sobrecarga, efeitos
mecânicos e térmicos, tensão nominal e cargas nominais
Outro item de exirema importância para a especificação de um TC é a
classe de exatidao, que é definida como o valor máximo do erro expresso em
porcentagem. Os TC's de proteção, de acordo com as normas, devem possuir
classe de exatidão de 5 cu 10%.
A definição da classe de exatidão de um TC depende ca carga (Burden)
conectada ao seu enrolamento secundário. Para a declaração dos requisitos de
exatidão, as normas padronizaram determinados valores de impedância de car-
gas, denominadas cargas padrão ou cargas nominais.
A tabela a seguir apresenta cargas nominais definidas pela norma ABNT
(NBR 6856/1992)
cas 25 0,50 0,866 10 100
“= 50 so 1,00 1,732 20 208
Cr0o 100 200 2464 40 “00
200 4,00 6,928 80 aoo
lguns exemplos de especificação de TC's, tendo em vista as normas ANSI
National Standart Institute), ASA (American Standart Association) e
Ociação Brasileira de Normas Técnicas), são apreseniados a seguir
ProTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS
Cupiruto 7 - ThnwesrummenDures De Ins rmtnsentos 7
RREO . A tabela a seguir apresenta os valores obtidos ao se aplicar tensão nos
MERENDA | PAN RLATO cia PR terminais secundários do TC, monitorando os valores de zensão medidos nes
aus] Tua 200 (100 é 200)! Volts secundários com 20 x Inom x Zcarga mix terminais do enrolamento primário e os valores de corrente circulante no terminal
10% Clávro do Exotido secundário (corrente de excitação).
ASA 10H200 1oLA0d HL High / Lovy (Reatância)
zoo Volts secundárias com 28 x inora x Zcarga máx, i
AB “Alta 7 Baixa (Reatância) í VALORES MEDIDOS
[oa Classe da Exatidão a V Secundário Aplic V Primário Texc ta)
E, AfORCSa morzocso 720” | múitiia da imominal para a classa especificada Ê 15V 0,116 0,0023
| So Carga másima em VA (VA = 2x 12) 30v 0,242
10% Classe de Exatitão asv 0,367
ABNT «sAz00 auhzoo AS Alia 7 Baixa (reatêncio) - Gov 0,494
tAtual) 200 Volts secundários com 20 x Inom x Zearga inóx, F8Y 0,617
sv 0,743
405V 0,858
120 0.994
Exemplo prático: À figura 1.5 apresenta o esquema de ligação para os tes- 135V e 1,HD
tes de relação de transformação e saturação de um TC 108100 com RT€ 600-5A. 1504 1,249
[o 185v 1.366
180v 1,483
195, 1,602
240V 1,728
225v. 1,847
240V 1,961
250V
o
P2
Figura 1.5 — Esquema de ligação para teste de saturação e RTC.
O grático a seguir Toi plotado com vs dados obtidos nos testes e denomina-
ilrva-de saturação do TC.
à
(Volts)
ão
O pe Eicitaço
ão
1.000 E 2.0c0
Corrente de Excização (A)
Figura:1.6 - Curva de saturação do TC
8 Proteção DE Sisremas ELéTRICOS
Conclusão dos Testes:
o RTC - observa-se que a RIC (120:1) apresenta erros menores que
10% até a tensão aplicada no enrolamento secundário atingir o valor
de 165 volis
e Saturação — o valor da tensão de saturação do núcleo do TC é obtido
no ponto Gjoelho) onde uma reta de 45º com o eixo horizontal (corrente
de excitação) tangencia a curva de saturação. A partir deste ponto a
RIC ceixa de ser confiável.
No tesie realizado obteve-se um valor de aproximadamente 150 volis
como tensão de saturação. Como trata-se de um TC com classe de
exatidão 108100, conclui-se que o TC encontra-se em perfeito estado
de funcionamento.
1.3.3 Polaridade
A polaridade de um TI pode ser definida como o sentido da tensão induzida
nos terminais primários (de H1 para H2) quando comparada com a tensão induzida
nos terminais secundários (de X1 para X2).
» Polaridade subtrativa — é aquela em que as tensões induzidas no
primário e secundário estão em mesmo sentido, conforme mostrado
na figura 1.7.
Corrente no primário
do ltansformador
—
HI —=e—>— e»
enssão no primário
de transformador
E
Figura 1.7 — Polaridade subtrativa
o Polaridade aditiva - é aquela em que as tensões induzidas no primé
rio e secundário estão em sentidos opostos, conforme mostrado;
figura 1.8.
1
Cnpiruio 1 - IRanspoRnaADORES DE InSTALMENTOS
“o
Corrente no primário do
trarsformador
——m
Hi
Tensão no primario do À
<ransfarmader
HZ
Figura 1.8 — Polaridade aditiva.
A marcação da polaridade para TC's, TP's e transformadores de força.
utilizados na LIGTH, é subtrativa. Considerando que acidentalmente os dois ter.
minais adjacentes do primário e secundário do transformador sejam curto-
circuitados, então a tensão desenvolvida ros outros dois terminais será a soma
para a polaridade aditiva e a diferença para a polaridade subirativa.
Esta vantagem da polaridade subirativa pode ser considerada desprezível
para transformadores pequenos mas se torna apreciável para transformadores de
grande porte.
34 Ligações
é Os TC's são ligados em série com o circuito de potência e suas ligações
ais COrnuns são;
e Estrela (Y) -- onde os terminais ser marcação de polaridade de cada
e são ligados em um ponto comum e aterrados (ponto de neutro), e os
duty os terminais são ligados à carga, conforme figura 1.9.
Fase C
| Fase
igura 1.9 - Ligação de TC's em estrela
Proreção DE Sisremas ELéraicos Caprruto 7 - TransromaaDonss De Insruntentos 15
14,
1.4.1 Ligações º Ligação delta - (figura 1.19)
Os TP's são ligados em derivação (paraielo; com o circuito de potência é
suas ligações mais comuns são Fase À
e Ligação monopolar — (figura 117% é Fase 8
Fase À Fase €
Fase B .
Fase €
H H,
3 Jur
9)
x, x,
Figura 1.19 — Ligação delta
a c b n
Figura 1.17 - Ligação monopolar.
* Ligação residual — (figura 1.20)
« Ligação estrela - (figura 1.18):
Fase A
Fase B
Fase C
Vres=Van+Vbn+Ven
Figura 1.20 - Ligação residual
Figura 1.18 - Ligação estrela.
Proreção ni SisTEMAS ELETRICOS CapiruLO À - TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS 17
A figura 1.22 apresenta um TP convencional
« Ligação em V ou delta aberto — (figura 1.21):
Fase À
Fase B f
Fase €
Figura 1,21 — Ligação em V ou deita aberto
1.4.2 Tipos de TP's mais utilizados
Os dispositivos de potencial podem ser divididos em dois grupos: ao
e
anita
Transformador de Potencial Convencional
Dispositivo que tem a primário tigado em paralelo com o circuito principal
e o secundário ligado aos relés e/ou instrumentos de medição cujo valor de ten:
são depende da tensão primária e do número de espiras do enrolamento (relaçã
de transformação). e
O enrolamento primário está conectado diretamente ao circuito de poiên;
cia, entre duas fases ou fase-lerra :
Pode existir mais de um secundário ou derivações em um único secunda
rio, à fim de se obter diferentes valores de tensão, algumas vezes necessi
para padronização de relés ou para medição.
Figura 1.22 — TP convencional
or. de Potencial Capacitivo (TPC) ou Divisar Capacitivo (DCP)
as: mesmas funções do transformador de potencial convencional,
q utilizado por ser confiávei e ter baixo custo. Os divisores capacitivos
ados em dois subgrupos:
úta um TP de acoplamento instalado em uma linha de
Proteção ve Sistemas Etéruicos Carituto | - TransronaL Caes DE InstrunENTOS 19
18
Batramento
= É Drisorde Ligação er
T ncial delta aberto
ir â Caixa de
í potencial
é
> EN 7 65,44
2 E ê Terminais secundários.
e < a
so tidv
se SOTO A
= - a
s 66,4V
ni 5 e S y
> Chasede = Ugação em
aterramento estrela alerrado
Figura 1.24 — Esquema interno da TP de Acoplamento.
Figura 1.23 - TP de Acoplamento,
ixaíde potencial - É um equipamento destinado a ajustar a tensão
dos divisores de potencial a valores utilizáveis na medição e prote-
sistê essencialmente de um transformagor ajustável e capacitores
Através da figura 1.24, verifica-se que o capacitor de acoplamento é, U
dispositivo formado por unidades capacitivas ligadas em série e dando origem
uma capacitância entre a linha e a terra
A última unidade capacitiva da série é colocada dentro de uma base (cai
xa de potenciã)) a prova de tempo.
A conexão da unidade de acoplamento é feita diretamente à linha
qualquer dispositivo de proteção.
apresenta um TP instalado na bucha de um disjuntor de 138 kV,
cha condensiva consiste de um condutor central colocado dentro
forcelana e de um flange metálico. Se o condutor central for
lia Se material isolante e sobre esta uma folha metálica, e
Proreção nE Sistemas ELETRICOS Carituto 2 - Circuitos Atas 25
2a
Nos circuitos dos TSLS há um intertravamento mecânico através de chaves Estas cargas são essenciais para o funcionamento da subestação, tendo
(KIRK), com a finalidade de aumentar a segurança na manobra. A figura 21 como fontes de alimentação o retificado: ou, na falta deste, o grupo de baterias.
mostra um exemplo de circuito auxiliar para alimentação de uma subestação, : É importante frisar que-na perda da alimentação destas cargas os equipa-
onde pode ser vista a origem da alimentação dos Sis, os fusíveis de proteção, 0 mentos da subestação deverão ser desenergizados por motivos de segurança,
intertravamento por chaves (K) e contatoras de força que permitem a transferên- sois os esquemas ce proteção ficarão comprometidos
cia automática de alimentação para fonte de emergência (E) quando a fonte
normal (N) estiver fora de operação. Neste caso, a fonte de emergência é o
TSL42 (da trafo 2) ou, dependendo de uma chave de transferência, passará a ser
o TSLa4 (recurso externo).
2.2.1 Fontes de alimentação
ú
É
2.2.1.1 Retificador/carregador de baterias
ii O erapsoç 2 a IDasç O retificador de bateria converte corrente alternada (CA) em corrente con-
DO ENC" a = Ed eo tinua (CC), com alta estabilidade e boa regulação, sendo composto por uma
o prende O Fer námmoase ponte retificadora semi-controlada, no caso monofásico, ou totalmente controla-
e | Dm Pjaraas a suner da, no caso trifásico. O retificador/carregador, é destinado a alimentar cargas CC
y e manter em flutuação (reposição de pequenas perdas da bateria) ou em carga
ráraoase f AA um conjunto de baterias com tensão estabilizada e limitação de corrente.
E Ss nave de encrupeçaço Na ocorrência de anormalidade com o retificador/carregador, este é desli-
óS a SS etva transferência Mn gado e as cargas CC passam a ser alimentadas através das baterias
( 11 214 Lia Após o restabelecimento do retificador/carregador, este é reposto automa-
(HO PANEL GAvEC DA ANTIGA...
f FALA DE COMANDO |
Ati -
ticamente em funcionamento passando a alimentar as cargas CC, fornecendo,
paralelamente, a corrente de carga para as baterias.
Os retificadores visam atender as seguintes finalidades específicas:
* suprir as cargas de corrente contínua de consumo permanente da
subestação;
* suprir a corrente de perdas internas das baterias;
º repor às baterias as correntes transitórias solicitadas nas operações dos
disjuntores, chaves seccionadoras motorizadas, etc. que normaimente
superam a corrente nominal do retificador.
GERALCA. (1954
PAMELASDIO ($5Rs | (8A) GA PIRÁDIOITELEFONE
AQUEC. PAINEL CACO (50H, . GA, vago
DISIUNTOR 1702 (dh | (35% vago
«E condições normais de operação, o retificador fornece uma tensão cons-
due independe do valor de corrente continua solicitada. Quando esla cor
té ilirápassa o valor nominal do retificador, este passa a operar como gerador
arichte constante em lugar de tensão constante, ou seja, se a corrente au-
ar demasiadamente, a tensão ficará abaixo de seu valor nominal. Tal carac-
de limitação de corrente evita que um curto-circuito na carga ocasione à
e. seUs fusíveis protetores.
Figura 2.1 - Esquema típico da igação de circuitos atuxiliares de corrente alternada,
em uma subestação.
2.2 Circuitos Auxiliares de Corrente Contínua
Estes circuitos são responsáveis pelo suprimento das cargas de correi
continua da subestação, como por exemplo: ilsminação de emergência, circil
ce controle, circuitos de proteção e etc.
26 Proteção Di Sisvemas ELETRICOS
Figura 2.2 — Retilicador/carregacor de baterias.
2.2.1.2 Baterias
As baterias são equipamentos independentes do sistema elétrico ao qual!
estão associadas e têm por finalidade manter a confiabilidade da operação de
dispositivos de proteção, comando de equipamentos, sinalização, alarmes e ilu=
minação de emergência
Consiste de elementos (aproximadamente 60) ligados em série, sendo
que cada elemento é composto de duas placas de polaridades opostas, com
tensão nominal de aproximadamente 2,2 V por elemento, conforme mostrado:
na figura 2.3
60
ELEMENTOS =]22V 132vcc
224 e
ame)
Figura 2.3 - Esquema de ligação de um banco de baterias
Capiruto 2 - CircuTos Auuemiares 27
Figura 2.4 - Banco de baterias.
A figura 2.5 apresenta a ligação em paralelo do retificador e do banco de
baterias, que identifica a operação em flutuação. Normalmente o conjunto de
baterias é submetido a uma tensão de flutuação de aproximadamente 132 v, devi-
de a seus 60 elementos terem uma tensão nominal em seus terminais de 2,2 V.
Nestas condições, o retificador sustenta as cargas permanentes e aquelas
trarsitórias de curta duração dentro do limite de sua capacidade nominal.
Qualquer excesso de carga será atendido pela bateria, a qual seré auto-
maticamente recarregada quando cessar a carga intermitente
BATERIA az RETIFICADOR
(5 (+
CARGA
Figura'2.5 - Esquema de ligação do conjunto bateria/retificador suprindo a carga
à saída de operação do retificador, as baterias sustentarão toda a
alor da tensão CC cecrescerá enquanto continuar esta condição, até
28 Phursção ne Sistemas ELrTaIcoS
um limite mínimo permissível de 105 v, pois abaixo deste valor ocasionará danos
às baterias e poderá comprometer a atuação dos equipamentos de manobras
para a proteção.
BATERIA ; Tate
Lo] 4
(o) (+)
| CARGA
Figura 2.6 — Esquema de ligação da bateria suprindo & carga
2.2.2 Cargas de corrente continua
A figura 2.7 apresenta a conexão das fontes CC para suprimento das cargas
Ver dos transformadores de
serviço local 220 Vea
Baterias “o psi
,
Ê Lt |
Eppo Pp?
Ketificador
Fusíveis “3 O
(+ E
Mo
[
Para alimentação de circuitos ;
de comirole, comando, alarme,
proteção e iluminação de
emergência
Figura 2.7 - Circuito geral.
2.2.2.1 Supervisão de terra em corrente contínua
O sistema retificador/bateria não é aterrado, isto é, não tem contato cú
a malha de terra. Qualquer contato indesejável de um de seus pólos com a trt
compromete 0 desempenho do esquema, devendo ser imediatamente identific:
do e isolado,
Carmuto 2 - Creuros Auxtiares 22
No painel de CCC existem duas lâmpadas de mesma potência que fi-
carn permanentemente acesas, com a finalidade de supervisionar a ocorrência
de aterramento nos circuitos de corrente contínua da subestação, sendo ligarias
em conjunto com um relé F.74 (responsável pelo alarme sonoro) de acordo com a
figura 2.8, Em condição normal, as lâmpadas apresentam à mesma intensidade
luminosa.
[89] 7
1 um
66 Ver A o
: “PN a
132 Vec a
nd”
66 vec 8-6)-
A "
o l
CARGA
Figura 2.8 — Condição norma! do circuito de supervisão.
Caso haja aterramento no pólo positivo, como mostrado na figura 2.9, a
tármpada "A" irá apagar (contato firme à terra) ou diminuir de intensidade lumi-
nosa (contato pouco firme à terra ), e a lâmpada “B” ficará com intensidade
maior que a normal. À corrente fará o relé E 74 operar soande um alarme, indi-
£ando que houve terra no controle através do pólo positivo (indicação das lâmpa-
é das). Se o aterramento ocorrer no pólo negativo, o procedimento será o mesmo,
invertendo somente a intensidade luminosa das lâmpadas.
Portanto, a “terra” será no pólo cuja lâmpada apresentar-se com luminosidade
DR ————>
Í ovec A
L 74
= mad a (O
e!
132 Voc R ” “|
“=
am
Figura 2.9 — Aterramento no pólo positivo.
34 PROTEÇÃO DE Sistemas ELÉTRICOS
3.4 Principais Tipos Construtivos
Os relés de proteção são basicamente constituídos de:
e Partes Mecânicas — caixa com terminais e tampa, berço ou base, ele-
mento móvel e componentes fixos.
Circuitos Magnéticos.
Circuitos Eletrônicos.
e Circuíios Elétricos (Corrente e tensão — CA, Controle — CC).
3.5 Classificação Geral
3.5.1 Quanto à natureza da grandeza atuante
e Elétrico.
e Térmico.
* Mecânico.
3.5.2 Quanto ao tempo de operação
e Temporizado.
e instantâneo.
» Alta Velocidade,
3.5.3 Quanto à ligação do elemento sensitivo
e Primário (conectado diretamente ao circuito de potência).
» Secundário (conectado aos TC's/TP's).
3,5.4 Quanto ao princípio de funcionamento
3.5.4.1 Relés de tração eletromagnética
Estes relés podem ser utilizados em circuitos de corrente alternada ou
tínua. Dentro deste princípio de funcionamento são anaiisados dois tipos de
trução diferentes:
Caeinuto 3 - Noções Básicas Some Reis] 35
Armadura Axial
Consiste de uma bobina solenóide que, erergizada eletricamente, atrai
nara O seu interior um núcleo móvel de ferro. Este núcleo móvel de ferro, quando
é atraído, carrega consiga um contato móvel, alinhado a um contato fixo na
carcaça da bobina.
BOBINA
CONTATO FIXO
CONTATO MÓVEL
Figura 3.1 - Armadura axial,
lura em Charneira
ua atesta inferior, fechando um circuito magnético que será criado pela
de. corrente na bobina colocada em oposição à armadura. Quando a
atraída; carrega consigo um contato que irá ao encontro de um outro
localizado na estrutura onde se encontra a bobina.
CONTATO MÓVEL
igUra 3.2 — Armadura cm charneira.
36 Proteção pe Sistemas EtETAICOS | Cartuns 3 - Noções Básicas Sobre Reses 37
3.5.4.2 Relés tipo indução eletromagnética Tambor de Indução
Consiste de um cilindro metálico com uma das bases fechadas como um
É copo, iivre para girar no interior do entreferro compreendido entre as faces dos
pólos magnéticos e do núcleo de ferro. São utilizados quatro ou oito pólos dispos-
tos simetricamente, com duas fontes de polarização alimentando alternadamente
as bobinas montadas nos pólos.
Estes relés são utilizados somente em circuitos de corrente alternada. Den-
tro desta princípio de funcionamento serão analisados dois tipos de construção:
Disco de Indução
Consiste de um disco condutor, geralmente de alumínio, que se movimen-
ta por indução em torno de um eixo no entreferro de um núcleo magnetizado
peia passagem de corrente na bobina que o envolve. O fluxo produzido no entreferro
é dividido em duas componentes, defasadas pela colocação de anéis de cobre
que envolver parte de cada face do pólo no enireferro. Fixado ao mesmo eixo
move-se um contato em direção a outro, fixo na estrutura do relé.
CONTATO
MÓVEI
ea CONTATO
CONTATO FIXO FIXO
DUCÃO Figura 3.4 — Relé tambor de indução.
s com elemento térmico
ste basicamente de uma lâmina bimetálica colocada ao lado de um
ssagem de corrente neste resistor irá transmitir calor ao bimetálico,
da um: contato móvel na extremidade penderá na direção de um
Figura 3.3 — Relé disco de indução. Estiutura do relé.
icos
ar desenvolvimento dos sisternas elétricos, quer no cresci-
5 otências de suprimento, quer na evolução da complexi-
úges e aumento dos níveis de curto-circuitos, originou a ne-
ção le esquemas de proteção cada vez mais rápidos, sele-
PaoreçÃo DE SISTEMAS ELETRICOS Capiruso 3 - Noções Bástas Sosre Reies 39
38
Os relés estáticos, que sucederam; os relés eletromecânicos, operam com Barramento
base no funcionamento de circuitos lógicos eletrônicos de estado sólido :
O deservolvimento dos relés estáticos acelerou-se com o advento dos + 1
modernos componentes eletrônicos utilizando semicondutores e com a evolução | [ Disjuntor RELÉ ESTÁTICO
da técnica de circuitos impressos. i
UNIDADE E-Comandos
UNDADE DE [Si] UNIDADE DE
MEDIÇÃO [E] saía
UNIDADE DE
ALIMENTAÇÃO
indicações
fo» Algrmes
Funcionalmente, os relés estáticos são aplicados de maneira idêntica
aos relés eletromecênicos, entretanto, apresentam-se como equipamento de
carga consideravelmente menor para TC's e Ps, com maior operacionalidade,
permitindo não só melhorar a atuação dos esquemas de proteção tradicionais
mas também desenvolver esquemas de proteção mais avançados.
gere CONVERSORA
Vy
Asmentedor
Figura 3.6 - Unidacies básicas de um: relé eslático.
3.5.4.5 Relés digitais
: Os relés digitais surgiram como sucessores dos relés estáticos. Os primeiros
rábalhos na área digital surgiram nos anos 69, quando es computadores come-
fam a substituir ferramentas tradicionais na análise dos sistemas de potência.
soividos os problemas de cálculo de curto-circuito, fluxo de potência e estabil-
dl 2.85 atenções voltaram-se para Os relés de proteção que prometiam ser um
tante campo. No entanto ficou claro que o desenvolvimento tecnológico dos
tadores desta época, ainda não podia atender às necessidades das fun-
e proteção, nem era economicarnente atraente. O interesse sobre o assun-
tEentão restrito à área acadêmica, onde os pesquisadores mantiveram o
alvimento dos algoritmos de proteção, até gue a opcrtunidade surgisse.
om, à evolução rápida dos computadores, a sofisticada demanda dos
as. de proteção pôde ser atendida com velocidade e economia pelos
eComputadores, A tecnologia digital tem se tornado a base da maioria
as de uma subestação, atuando nas funções de medição, comunica-
Sao e controle. Desta forma, além das funções de proteção, o relé
Ser programado para desempenhar outras tarefas, como por exem-
rentes e tensões dos circuitos. Todas estas funções são especificadas
ox programas (softwares)
“7 apresenta de forma simplificaca a estrutura de um relé digital,
Ntadas suas principais unidades.
Figura 3.5 — Relé Estático.
3,5.4,4.1 Unidades básicas
A figura 3.6 apresenta de forma simplificada a estrutura de um relé esi
tica, onde são apresentadas suas principais unidades:
e Unidade conversora — é a unidade de entrada do relé. Sua função*
adaptar as grandezas (tensões e/ou correntes) a níveis compatíveis com
a eletrônica do relé, Geralmente existem transformadores nos circuito:
de entrada, possibilitando o isolamento entre o secundário dos transfof
madores de instrumentos com os circuitos eletrônicos do relé.
e Unidade de medição -- é a unidade onde se reatiza a comparação, do
sinais de entrada com valores pré-determinados (ajustes).
* Unidade de saída — é a unidade onde se encontram os contatos &
iniciarão o processo de eliminação do defeito.
* Unidade de alimentação -- é a unidade responsável pela energizaçã
dos circuitos eletrônicos (corrente contínua).
44 Proteção DE Sistemas ELÉTRICOS
4.2 Relés que compõem o esquema
A proteção dos alimentadores é feita por relés de sobrecorrente, sendo
constituídos por duas unidades:
« unidade instantânea — classificada como função 50, ajustada para
valores elevados de corrente de curto-circuito e com atuação rápida,
então:
- 50 (A, B ou €) — unidade instantânea de fase;
-— S0N — unidade instantânea de neutro.
o unidade temporizada — classificada como função 51, ajustada para
valores menores de corrente de curto-circuito e com aiuação temporizada,
então:
-51 (A, Bou €) - unidade temporizada de ase,
— 514N » unidade temporizada de neutro.
4.3 Princípio de Funcionamento dos Relés
Tanto os relés digitais quanto os eletromecânicos são utilizados neste tipo
de proteção. Para exemplíficar, será apresentado o relé de disco de induçãi
cujo funcionamento foi esquematizado na figura 4.3.
Barramento
2777 %oniato fixo” ”
Mola
Contato
Disjuntor
4
Alimentador
Circuito Ele:romagnético
Capiruto 4 - PROFEÇÃO DE ALMENTADORES 45
Da figura 4.3:
& = corrente no primário do TC;
Is = corrente no secundário do TC.
A corrente vinda do TC (Is) cria um fluxo magnético na bobina do relé, que
desenvolve uma força, fazendo o disco girar.
OQ disco, ao girar, leva consigo o eixo acoplado ao contato móvel, que
obriga os dois contatos a se encontrarem, dando continuidade ao circuito onde
está a bobina de abertura do disjunior.
A figura 4.4 apresenta um relé de sobrecorrente de disco de indução.
“4
kd Contato Bloco dos
Bandeitola da estacionário da tapes Escala de
unidade unidade de corrente temporização
temporizada — temporizada Placa de calibração da
unidade instantânea
Ajuste da uniciade
instantânea
Local onde cai à
bandeirota da unidade
instantânea
Contato da unidade
instantânea
Cantaio móvel
temporizado
Mola de ajuste
Disco de indução
Magneto de freio
Bloco de contatos
14.4º:. Relé de sobrecorrente de disco de indução.
46 Proreção ve Sistemas ELÉTRICOS
4.4 Diagramas com as Ligações Elétricas entre os TC's e os Relés
São apresentados um diagrama unifilar e dois trifilares nas figuras 4.5, 4.5
e 4.7, retratando as ligações elétricas dos TC's com os relés.
4.4.1 Diagrama unifilar geral
BARRAMENTO
+ ———
DISIUNTOR
ALIMENTADOR
Figura 4.5 — Diagrama unifilar de um alimentador.
4.4.2 Diagrama trifilar com três relés de fase e um de neutro
BARRAMENTO
DISJUNTOR
Í
1
Y
Figura 4.6 -- Diagrama trifilar ce um alimentador.
ted
or
a
1a
S
een
Em
e
em H
voy ALIMENTADOR
Capituro 4 - PROTEÇÃO DE AUMENTADORES 47
4.4.3 Diagrama trifilar com dois relés de fase e um de neutro
BARRAMENTO
DISJUNTOR
e
1 B05iN
a
Vo ALIMENTADOR
Figura 4.7 — Diagrama trifilar de um alimentado”,
“5. Apresentação e Análise dos Diversos Tipos de Curto-
Circuito
:1 Situação normal de operação
A tigura 4.8 apresenta um diagrama com a circulação das correntes nas
25.e nos relés, em situação normal de carga.
mais tm
—
BARRAMENTO
DISJUNTOR
Ha dh ME 1508
RE
| | | fi u
Vo % ALIMENTADOR
Circutação de corrente em situação normal de carga.
Provição DE Sistemas Etérmicos
Como o somatório vetorial das correntes nas três fases é igual a zero, não
há circulação de corrente no relé de neutro, sendo que os reiés de fase também
não operam devido ao valor da corrente no secundário do TC não ter atingido o
valor ajustado no relé.
4.5.2 Curto-circuito monofásico (fase-terra)
Um exemplo de curto-circuito monofásico seria o caso de um galho de
árvore encostando no condutor da fase €, conforme representado na figura 4.9.
Sendo o curto-circuito entre a fase C e a terra, Os relés 50/51C e 50/51N
deverão operar.
B BARRAMENTO
DISJUNTOR
LT ond [soma
io os
ES
ALIMENTADOR Voy Y
Figura 4.8 — Circulação de corrente para um defeito monofásico.
4.5.3 Curto-circuito bifásico (entre duas fases)
Um exemplo de curto-circuito bifásico seria o caso do condutor da fase C-.
encostar no condutor da fase B, conforme representado na figura 4.10.
Sendo a curto-circuito entre as fases B e C, opera o relé de sobrecorrent
50-51C. Se o curto-circuito fosse entre as fases A e €, operariam os relés di
sobrecorrente 50-51C e SO-51A.
CapiruLO - PROTEÇÃO DE AummenTADORES as
BARRAMENTO
DISJUNTOR
Leoa A
NE 0/51
E ad
ag —
siena
ALIMENTADOR Y voy
Figura 4.10 -- Circulação de corrente para um defeito bifásico.
4.5.4 Curto-circuito trifásico (entre as três fases)
Ur exemplo de curto-circuito trifásico seria o caso dos três condutores
encostarem um no outro ao mesmo tempo, como esquematizado na figura 4.11.
Sendo o curto-circuito entre as três fases, operam os relés de sobrecorrente
50/51€C e SODA,
—— 8 RARRAMENTO
] E O/51C| BOBA
[a Do a!
HA sm
ALIMENTADOR 7 vo y
uk
Figura 4.71 - Circulação de corrente para um defeito trifásico.
G
Proteção de Bancos de Capacitores
de 13,8/25/138 kV
5.1 Definição de Bancos de Capacitores
Os bancos de capacitores destinam-se a realizar o controle da tensão do
sistema elétrico, injetando potência reativa para prover elevação da tensão e
reduzir as perdas das linhas de transmissão, entre as usinas geradoras e as
subestações onde estão instalados.
Figura 5.1 — Banco de capacitores de 13,8 kV,
2 Proteções de Bancos de Capacitores
Os dispositivos típicos de proteção de bancos de capacitores estão indiiça-
ababio
= Proteção interna dos elementos capacitivos (elos-Fusiveis)
Proteção de sobrecorrente (F. 50/51).
= Proteção de falha de disjuntor (E 50/62 BF).
Proteção de sobretensão de fase (F 59)
Eróteção de sobretensão residual ou desbalanço de corrente (F 59 G ou
61.N)
PROTEÇÃO DE Sistemas Etéraicos Capiruto 5 - Proteção DE Bancos De CacagToRes DE 13,8/25/1328 KV 57
56
5.2.1 Proteção interna dos elementos capacitivos 5.2,2 Proteção de sobrecorrente
Tal esquema tem por finalidade proteger o banco de capacitores de defei-
tos no cabo de interligação dos bancos de capacitores ao seu respectivo disjuntor,
sendo utilizados três relés de sobrecorrente de fase (uniciades instantâneas e
temporizadas) e um relé de neutro (uniclade instantânea e temporizada), confor
me a figura 5.4.
Cada unidade capacitiva (elemento) normaimente apresenta proteção in-
dividua! por elo-fusivel, visando relirá-lo de operação para pcorrencia de defeitos
internos conforme as figuras 5.2 € 5.3.
BARRA DE FASE
BARRA DE FASE
A mma
É ELO-FUSÍVEL B
BARRAMENTO
ELO-FUSÍVEL c T
ELEMENTO ELEMENTO DISJUNTOR
CAPACITIVO CAPACITIVO
NEUTRO
= NEUTRO | [te |
|. 1€ Lgors: u [sas À
L Soo cd
EN
rs
1 505
aj j aum
Figura 5.2 - Representações de um elemento capacitivo.
BARRA
DE FASE ELO-FUSIvEL
NEUTRO
Figura 5.4 — Circuito de proteção de sobrecorrente.
Froteção de Talha de disjuntor
fa. caso O disjuntor do banco de capacitores não abra após a atuação
o) dle sobrecorrente, É composta por um relé de sobrecorrente (50) e
uporizador (E 62BF) conforme figura 5.5. Quando operado, energiza a
auxiliar (E86-3) que desenergizará a seção de barra através da
disjuntor geral de transformador e abertura e bloqueio do disjuntor
“if referente ao disjuntor envolvido no defeito, acarretando perda
argas.
se Proreção be Sissemas ELérRICOS
PARA O
TRANSFORMADOR
DISIUNTOR
GERA:
SEÇÃO DE SEÇÃO DE
BARRA DISJUNTOR | BARRA
unção |” o
DISIURTOR
BANCO DE ALIMENTADOR
de CAPACITORES
EN Oasomeago >
NE as ban stcudoçd
Figura 5.5 — Circuito das proteções de sobrecorrente e falha de disjuntor
5,2.4 Proteção de sobretensão de fases
Este esquema de proteção está relacionado ao fato de que a operação de
capacitores em condições de sobretensão tende a originar a aceleração da perda
de vida útil da unidade capacitiva e fornecimento de tensão acima da faixa per-
mitida ao consumidor. Para este tipo de proteção é empregado um relé de
sobretensão (F.59) conectado a um TP, conforme figuras 5.6, 5.7 e 5.8. Quando
aperado, este relé provocará a abertura do disjuntor do banco de capacitores.
5.2.5 Proteção de sobretensão residual e deshalanço de corrente
Na ligação das unidades capacitivas em paralelo, a queima de elos-fusi-
veis origina desbalanço das tensões entre fase e neutro no banco de capacitores,
gerando deslocamento do neutro da estrela com o aparecimento de tensão entre
o neutro e a terra. No 13,8 e 25 kV, esta tensão pode ser detectada por um relé
de sobretensão residual (.59G) conectado a um TE que por sua vez está ligado
ao neutro do banco de capacitores conforme a figura 5.6.
A queima de elos-fusíveis também provoca uma circulação de corrente
residual pela interligação dos neutros dos elementos ligados em paralelo do mes-
mo banco de capacitores. Esta corrente pode ser detectada por um relé de
sobrecorrente (F.61N) conectado a um TC, que por sua vez está ligado entre os
neutros dos elementos, conforme figura 5.7
Logo, pode-se escolher o relé com a função de proteção dg sobretensão
residuai (.59G) ou sobrecorrente residual (F.61N) para os bancos de capacitores
de 13,80U 25 kV.
Cneiruno 5 - Proteção ve BANCOS DE CamaciToRES be 13,8/25/1328 4 59
No 138 kV, o desbalanço entre as tensões pode ser detectado por um relé
de sobretensão residual (F.59G) conectado paralelamente a um TC e a um resistor,
conforme a figura 5.8
al
Figura 5.6 - Esquerna de ligação da proteção de sobretensão de fase e residual
=
Figura 5.7 — Esquema de ligação da proteção de desbalanço de corrente e
sobretensão de fase,
5.3 Diagramas Unifilar e Esquemático com Todas as Proteções
dos Bancos de Capacitores
As figuras 5.8 e 5.9 apresentam um diagrama unisilar com todas as prote-
ções de três bancos de capacitores, incluindo disjuntor, chaves de manobra e
seccionadoras e um diagrama esquemático de proteção.
Proveção pi Sisremas Eixinrcos
Na ocorrência de um curto-circuito envolvendo o barrarmemo e a carcaça :
da blindada, O único caminho para a corrente de curto-circuito (lcc) percorrer é:
através do cabo de aterramento. Isto acarreta a operação do relé F.64 que energiza
a bobina de um relé auxiliar (E 26-3) que tem por finalidade desenergizar a seção
de barras envolvida (abertura do disjuntor geral, abertura do disjuntor de junção
de barras 2 bloqueio do fechamento deste último), isolando o defeito. É
<a -s— — Elindado
Cuiiçuia do
Disjuntor
Geral
Cubículo do
Atieentador
Cubleulo do
Alsmentador
furto
pe NO Sircuito
v
Resisior de
aterramento
Disuntor Lsspantar
Figura 6.2 — Defeito envolvendo barramento e a blindada.
a
Um
CariruLo 6 - Proteção ce Barras pe 73,8 KV Do TiroTenra IscraDa
£m algumas subestações, o transformador de serviço local (TSL) encontra-
se instalado no interior da blindada. lal fato gerava o seguinte problema: um
defeito monofásico em algum circuito pertencente à baixa tensão deste TSL po-
deria causar a operação do relé E 64, ocasionando a desenergização indevida da
seção de barra de 13,8 kV (figura 6.3),
Blntava
Cubiculo
do TSt
ubiculo do
Visurtor
Seral
Cubiculo
Alimertado
Tanstormader
138 -13,8kV
Disjumior
Curto
Cireuito
Rute y
E64
> "DT
—
Neutro do TSL aterrado
foca ts bndade
ul
atá a-solução desse probiema foi adicionado um relé E.67G ao esquema.
imicaracterísticas clirecionais, possuindo duas bobinas, operando so-
lo .ambas estão energizadas.
66 Proreção DE Sistemas ELÉTRICOS
Urna das bobinas do relé E67G é instalada no secundário do TC localizado
nió-cabo neuiro do transformador de força, em série com o relé F 51G e à ouua
ata DO secundário do TC localizado no cabo de aterramento da blindada,
êrr séria com a bobina do relé [.64 (figura 6.4) ou no neutro dos TC's de medição
do transformador (figura 5.5 — caso mais utilizado).
Blindado
Cobieulo — P cubiculo doi cubiculo do
St Disirtor É atimentasor
Geral
Eansfoimador Ê
ize -13,8kv i
[
Sixunter
Resistor da
aterramento
Curto
Circuio
—
Não há circulação
de corrente nesta
sobina co relé
2876
— mr
í
L
| Ê = Neutro do T5t ate-rado
= > fora da irindada
Figura 6.4 - Defeito envolvendo o circuito de baixa tensão co TSL e a blindada
ibobina do relé F67G em série com F64).
:
i
Cazhuio 6 - PROTEÇÃO DE Banras be 13,8 KV DO TiroTenna IsciaDa 57
Birdags
Cublculo Cublculo do É Cubiculo do
doTSI Disjuntor Geral É Alimentador
Transformador
138-13,8kV
Resistor de
aterramento
Dssjuntor
Curso
Circuito)
Não há circulação E
de corrente nas 64
babinas do relé
FeIG
Neutro do TSL aterrado
fora de blindada
Figura 6.5 —- Defeito envolvendo o circuito de baixa Lensão do TSt e a blindada
(bobina do relé £.67G no circuito de medição).
6.2 Defeito Envolvendo um Alimentador e a Terra
A circulação ce corrente para um defeito entre fase e terra nos
alimentadores, fora cia blindada, é apresentada nas figuras 6.6 e 6.7.
No caso da figura 6.6, ocorre operação da proteção de sobrecorrente do
alimentador (F.50-5tN), não operando a proteção die terra isolada, pois a corren-
te de defeito só passa em uma das bobinas do relé F. 676.
Na tigura 6.7 ocarre a operação do relê E67G (energização de suas duas
-Sobinas). Entretanto, nã operação do relé auxiliar .86-3 devido ao relê -.64
Não ser sensibilizado por este defeito.
Cariruto 6 - Proteção pe Bapras 51 13,8 KV 20 TroTERRA jsoLaDA
é Proseção De Sistemas Eitraicos
65 Dt SBIRÇÃO CE alstMAS Ei ErRICOS
6.2.2 Bobina do relé E67G no neutro da medição
62.1 Bobina do relé E67G em série com relé F64
Bindeda
Cubicuio do
Disjuntor Geral
m
biculo Cuiicuio do
Disuntor
Geral
Cubículo do
Alimentago!
Transformador
138-13,8kv
pe
Transivrmador
138 -13,8ky
Resistor de
aterramento
Dijumos |
Circulação de
corrente nas
cuas bobinas
do ralá EG7G
Resisior de
aterramento
ese Ci ont
No há circulação
amo |
bobina do relé Curto-
Fós preto
co relé 64
Não há circulação de
corrente neste boina
do relé E67G
Não hã citculação de curto-
corrente na bobina creio
od assa
Figura 6.6 — Defeilo em ur alimentador. Figura 6.7 — Defeito em um alimeniador.
Za Paniução De Sistemas Eréisicos
Estando o transformador 2 da figura 6.11 fora de operação, o transforma-
dor 1 deve alimentar as seções 1 e 2. Se neste memento ocorrer um defeito
envolvendo a seção 2 e a carcaça da blindada B, deverão operar os relés R64B e
F&7G-6A, que energzarão o relé -.86-3 da seção 2, provocando a abertura e
bloqueio do disjuntor junção de barras tA, desenergizando a seção 2. Desta
forma, o defeito é isolado do sistema com a perda apenas de parte da carga.
Se ocorrar um defeito na seção 1, com a subestação na condição de recur-
so exemplificada acima, as duas seções serão diesenergizadas.
6.5.3 Diagrama esquemático com seletividade
Resumindo, temos as seguintes situações, conforme figuras 5.11 e 6.12:
= Transformador 1 alimentando seção 1.
- Defeito na seção 1.
Operação dos relés -.64A, FZA, -O7G-6A e E86-3 (seção 1)
Desenergiza a seção 1.
* Transformador 2 alimentando seção 2,
— Defeito na seção 2.
Operação dos relés F64B, F.2B, F67G-5B e F.86-3 (seção 2).
Desenergiza a seção 2.
e Transformador 1 alimentando seções 1 e 2.
— Defeito na seção 1
Operação dos relés FG4A, F2A, F67G-6A e E86-3 (seção 1).
Desenergiza seções 1 € 2.
— Defeito na seção 2.
Operação dos relés F64B, F2B, -.67G-6A e F86-3 (seção 2).
Desenergiza a seção 2.
e Transformador 2 alimentando seções 1 e 2.
- Defeito na seção 1.
Operação dos relés FO4A, E2A, E6/G-5B e E.86-3 (seção 1).
Desenergiza a seção 1.
— Defeito na seção 2
Operação dos relés -.64B, F.2B, F67G-5B e F86-3 (seção 2).
Desenergiza seções 1 e 2.
Cartruio 6 - ProrEção DE Banras De 13,8xV DG TioTERra rotaDa 75
to
| Á
EMA E E28 5
E sam Dr = E548
132 Vze
[e L =" 28
to
Figura 6.12 - Diagrama de energização cos relés F86-3
6.5.4 Caso particular
Para um defeito envolvendo o barramento e a blindada na região compre-
endida entre o disjuntor junção de barras 1A e o isolamento entre as blindadas,
indicada pelo ponto P na figura 6.11, ocorrem casos particulares de falta de sele-
tividade
Em condições normais de operação, um defeito no ponto P acarretaria a
operação dos relés F64A e E67G-5B, energizando o relé -86-3 da seção 1, que
não isolará o defeito. Neste caso a proteção responsável pelo isolamento do
defeito será a proteção de segunda linha (relé F.86-2) do trafo 2. Esta proteção de
segunda linha será apresentada com mais detalhes no capítulo 12.
Em condições de recurso, no caso do transformador 1 alimentar a seção 2,
um defeito no ponto P acarretaria a operação dos relés F64A e F67G-6A,
energizando o relé E 86-3 da seção 1. Neste caso, serão desenergizadas as se-
ções 1 e 2, não ocorrendo seletividade.
É
Proteção de Barras de 13,8 kV
Tipo Bloqueio
7.1 Introdução
A proteção de barras de 13,8 kV tipo bloqueio, também conhecida como
proteção de blindagem, tem por finalidade proteger o barramento para defeitos
envolvendo a terra. Ao contrário da proteção tipo terra isolada, onde a blindada
é aterrada somente em um ponto, na proteção tipo blaqueio há vários pontos de
aterramento (muilti-aterrada).
7.2 Princípio de Funcionamento
Neste esquema é utilizado um relé de sobrecorrente para terra (F.64), ins-
talado no neutro dos TC's de medição, iocalizados ro cubículo do disjuntor geral
do transformador, conforme apresentado na figura 7,1,
Bliagada
Transformador Cubleulo do Cubícuio à
13s-13,8ky Disjuntor Geral imentado:
Resistor ce
aterramento
Diguntor
Figura 7.1 — Esquerna de ligação do relé F.54 na proteção tipo bloqueio.
Este relé opera para defeitos fase-terra na blindada, em seus alimentadores
au no trecho de cabo do barco de capacitores, quando a corrente de curto-circuito
éigual ou superior ao seu ajuste. Como este esquema de protação foi projetado para
defeitos envolvendo a terra, no barramento, somente nesie caso deve haver à
Speração desta proteção.
enaingesto
Z8 Proteção De Sisnemas Etéreicos
Quendo ocorre um defeito envolvendo o barramento e a terra, o reié F.64
um relé temporizador (F.2). Após a temporização, o relé F.2 fecha o seu
continuidade ao circuito de operação do relé auxiliar F86-3, que
idade desenergizar a seção de barras envolvida (abertura do disjuntor
geral e abertura e bloqueio do fechamento do cisjuntor junção de barras), isoian-
dy'u defeito
Para defeitos extemos à blindada (alimentador ou banco de capacitores)
envolvendo a terra, esta proteção não deve atuar, face a operação do relé de
bdioqueio E SONB, que sinaliza defeito externo à zona protegida e bloqueia a ope-
ração do relé -86-3.
Este relé F.SONB está conectado no neutro dos TC's de proteção de cada
alimentador e bancos de capacitores. Enquanto o relé F50NB impede a atuação
da proteção de bloqueio, a atuação dos relés E50-51N protege os circuitos para
defeitos em suas zonas de atuação (figura 7.2).
Blindada
Cubículo do E Cubleuio do
Transformador Disiuntor Geral É Alimentador é
138-13,8xV
Sa
Res:stor de
aterramento
Disumor
Figura 7.2 - Representação da proteção tipo bloqueio.
O bloqueio ocorre através de um contato NF (normalmente Techado) de
um relé auxiliar (50X), que é energizado pela atuação do relé FSONE, conforme
figura 7.3. Desta forma, para um cefeito fase-terra em um alimentador, mesmo.
com a operação do relé 64, não haverá a energização da bobina do relé E.86-3;
ocorrendo apenas o desligamento do disjuntor do alimentador envolvido atrav
da operação de sua própria proteção (relé F.50-51N).
i
i
4
Cariruro 7 - Proreçao or Barras Dx 13,8 KV 69 Teo Boçueo 79
(14
=
SONB —
(Tt
132 Vec p +
Abertura de
50X === É Mare disjuntor Ouos
Ps 863 Ad Lol
o
Figura 7.3 — Diagrama esquemático da proteção tipo bloqueio.
7.3 Defeito Envolvendo Barramento e a Terra
Para um defeito monofásico no barramento, a circulação de corrente de
curto-circuito é apresentada na figura 7.4.
Nesse caso, ocorre a operação dos relés E64, F2 e F86-3.
Elincade
Cubiculo do
Disjuntor Geral
Cubsiícuio do
É Almentecor
Transformador
138-13,8ky
==
Cunoe rito
ercivendo €
Resistar de w aenioaa
alesramento Oisjuntor >
4
; É 4
A bobina do aê Nãa passa comente
b64 & enesgicado pela boina deste re 4
af
>> >>>
oa q a q q a
a o <— &— qu a q a a ao a a a a
Figura 7,4 — Defeito envolvendo o barramento e a terra.
osmpane tio
RE
8,1 Introdução
aterramento (blindada
Proteção de Barras de 13,8 kV
Tipo Diferencial
multi-aterrada).
A proteção diferencial de barras é feita através da comparação entre as
correntes que entram 2 saem de um barramento (lei de Kirchoff).
A informação da corrente que entra no barramento vem dos TC's localiza-
das no cubículo do disjuntor geral do transformador, enquanto que a informação
das correntes que saem vem des TC's iocalizados nos cubículos dos disjuntores
dos alimentadores e bancos de capacitores. Estes delimitam a zona protegida.
Ao contrário da proteção tipo terra isolada, onde a blindada é aterrada
somente em um ponto, na proieção tipo diferencial há vários pontos de
É importante frisar que os TC's citados acima são utilizados exclusivamen-
te para a proteção diferencial, ou seja, não são os mesmos TC's da proteção dos
alimentadores/bancos de capacitores (F.50, 51, SON, 57N).
ateção da Alunentador
Blindada
Cubículo do Cubleuto do Cubíeulo do
Iransformad a:
Bs a Disjuntor Geral Alimestade: Alimentador É
AA
pes
Disjunto
Disjuntor
TT!
B
<] EmA DA
'
Resistor de / N
aterramento f TCs da
TCsds Proteção
TCs da Medição Diferencial do
Proteção Trarsformador
Diferencial ps
TF deBeras o
AT
pa
TC's da TCs cz
Proteção Diferencial de Barras
Figura 8.1 = Trifilar simplificado de um barramento.
í
86 Proteção DE Sistemas ELÉTRICOS
8.2 Malha Diferencial Í
Em condição normal de operação, o valor da corrente que passa pelo
disjuntor geral é igual, ou próximo, ao somatório das correntes de todos os
alimerrtadores e bancos de capacitores ligados ao barramento; nesta condição
não ocorre a operação da proteção diferencial
Esta proteção é composta por um ou mais relés de sobrecorrente, que
poder ser monofásico (F.87BN) ou trifásico (-.87B e F87BN) instalados na ma-
lha diferencial, para detectar defeitos no barramento (área protegida)
Outro relé utilizado neste esquema é o E 74BN (instalado em série com a
bobina do relé -87BN), que tem a função de supervisionar a continuidade elétri-
ca da malha diferencial. Quando operado, o relé E. 74BN provoca alarmes sonoro
e visual.
Em algumas subestações existe a chave F43B, que tem a finalidade de
bloquear a proteção diferencial, através de comando manual, em caso de opera-
cão do relé F74BN.
Para que seja possível estabelecer uma relação entre as correntes que
entram e saem do barramento, é necessário que haja ligações entre os secundá-
rios de todos os TC's envolvidos. Desta forma, o circuito criado é denominado
malha diferencial (figura 8,2).
Transformador Disjurtor
128-13,8%y Geral
= a
c
Resistor de
aterramento Disjuntor Disjuntor
A
Malha 7
Diferencial
Figura 8.2 — Ligação da malha diferencial em um barrarsento.
Cariruto 8 - Proteção DE Barras DE 73,8 KV Tiro Direpencia 87
8.2.1 Proteção diferencial monofásica
O fechamento da malha diferencial é feito da seguinte forma: cada jogo
de TCs (3 TC's sendo 1 por fasé) é paralelado entre suas fases (A, Be C). Ojogo
ce TC's do disjuntor geral é ligado com polaridade contrária aos demais jogos de
TC's (alimentadores e bancos de capacitores), conforme a figura 8.3.
Transfurmador
13813844 Disuntor Geral A
a B
a | I e
Resistor de t Í
aterramento ERES | Disuntor
ar
ABC
Figura 8.3 . Diagrama lrifásico da proteção diferencial monofásica.
8.2.2 Proteção diferencial trifásica
O fechamento da malha diferencial é feito da seguinte forma: cada uma
das fases dos TC's envolvidos é paralelada entre si, de maneira que as fases do
jogo de TC's do disjuntor geral sejam tigadas com suas polaricdades invertidas em
relação aos outros TC's (alimentadores e bancos de capacitores), conforme figura
84.
Tansiv:mador
1238-1384
|
Resistor de
aterramento
na»
R
1 i Ea as corante Í : x ,
se anulam | |
€
neste panto
ABC AB
Figura 8.4 — Diagrama trifásico da proteção diferencial trifásica.
88
8.3 Análise de Circulação de Correntes
8.3.1 Situação normal de operação
Proreção pe Sistemas ELÉTRICOS
A circulação de corrente para a situação normal de operação está repre-
sentada nas figuras 8.5 (proteção monotásica) e 8.6 (proteção trifásica). Para
este tipo de configuração veri se que não há operação da proteção diferenci-
al, pois não existe passagem de corrente na bobina do relé -87BN e/ou -.87B.
Transformador Cisjuntor
138-13,8kV Geral
et Ea — — —» À
pai
— EA > — te 8
man
—-. DD remem peer Dea Zu fa mete C
cd nha Hay
aterramento as correntes Di 'y D tor
se anulam isjuntor isjuntor
reste pomo
agem
y
|
ct
!
DA
as correntes
se anulam
restes pontos A
Figura 8.5 — Circulação normal de corrente num circuito de proteção
diferencial monarásica.
!
o «4—
4—
wo fm
!
É
É
É
Es
Cariruo 8 - Proteção DE Baaras DE 13,8 KV Tio Dierentiar
89
Transformador Disiuntor
133-13,8kv —» Geral
> à
> 8
—» €
Resistor de
aterramento
ut
mem
kl
b ul
|
!
l
! a Dijunto Disjuntor
Dep MI E
Pogmd o Ad va 1 í
A As corretas + * É
nestepento | 1
Do ee an lili
Uul
AB €
Figura 8.6 — Circulação norral de corrente num circuito de proteção
diferencia! trilásica
Proteção De Sistemas ELÉTRICOS i
Cxpiruno B - Proreção x Baraas De 13,8 kW Tiro Diem
94
95
Yansformador Disjuntor ..
138-13,8kV Geral 8.4 Seletividade
— FAL —» A,
seo Ba Nas SE!
Efe . 5 que possuem mais de um 1; :
- E a—€ rencial (monofásica ou trifásica) Janstormador e utiliza proteção dife-
ti trê seja isolado com s mãe ifásica), sendo esta projetada de maneira que o defeito
Resistor de operação, quant nor perda de carga possível, tanto em situação normal di
atercamento |. | Pisjurtor ; de bars q 'O em fecuiso, existe um relé diferencial associadi - ade
à, como será apresentado nas figuras 8.13 e 8.14 O a cada seção
;
[tpm
= rn TRAFO 1
& TRAFO 2
| Wu
8 € o í
Figura 8.11 - Circulação de corrente em um defeito bifésico, dentro da zona protegi- í rm o +
da (proteção diferencial manofásica) ” Ed
+ nei]
2P -=— NÉ :
.3.4.2 Proteção trifásica po! rooms í
8.3.4.2 Proteção trifási (53) E :
Seção 2
Conforme figura 8.12, observa-se que a proteção opera, pois existe circu-
lação de corrente nas bobinas dos relés clas fases envolvidas no defeito (-87B-A
e E87B-C).
TC2 *
cuia | ALIM 4
ã
Disjuntor
Transformador Geral
138-138KW —+ — — > + AA
e Es
€
l
Resislcr de É
aterramento [ bisiumor | Disjuntor
4 É
I ua
Figur. — if
igura 8.13 - Diagrama unitilar da proteção diferencial de barra
—À
AB ABL
Figura 8.12 — Circulação de corrente er um defeito bifásico, dentro da zona proteg
da (proteção diferencial trifásica). :
96 Promeção DE SisTEMAS In EiniCOS
te)
f
876 8/6
fsec 1
(sec 1)
E B63 863
fsec 1) (sec 2)
Figura 8.14 -- Diagrama esquemático da proteção diferencial de barras.
132 Vac
9
Observação: EB7B — sec 1 ou F87B -- sec 2 quando operados acionar, res-
pectivamente
e 86-3 sec 1 - abre o disjuntor GERAL 1 e abre e bloqueia o fechamento
do disjuntor JUNÇÃO;
e 86-3 sec 2 - abre o disjuntor GERAL 2 e abre e bloqueia o fechamento
co disjuntor JUNÇÃO.
8.4.1 Situação normal de operação
Para esta situação, os disjuntores GERAL 1 & GERAL 2 estão fechados e o
disiuntor JUNÇÃO aberto (figura 8.1 3). Sendo assim, para um defeite na seção
1, opera o relé F86-3-sec 1 e para o caso de defeito na seção 2, opera o relé
FB6-3-sec 2
8.4.2 Condição de recurso
Para esta condição, os disjuntores GERAL 1 € JUNÇÃO estarão fechados e “É
o disjuntor GERAL 2 aberio (figura 8.13).
Nesse caso, existe um fluxo de corrente através do disjuntor JUNÇÃO (se-
cão 1 para seção 2). Observa-se que junto à ele estão instalados dois jogos de
TCS (TC1 e TC2) que também fazem parte das malhas diferenciais (seção 1 8
seção 2, respectivamente). Neste exemplo de recurso, existe circulação de corrente
no secundário de ambos os TC's.
Para a proteção da seção 1, 0 TC1 se comporta como mais um TC des
alimentador onde sua carga é o somatório das correntes dos alimentadores da
seção 2.
Para a proteção da seção 2, o TC2 se comporta como um TC de disjuntor.
geral.
Cartimo 8 - Proteção cz Banzas DE 13,8 kV Tiro Dyenctcin
ENC 97
Em situação de defeito na seça
t 2 na seção 2, verifica-se que É BIB á
, ç que o relé -87B - sec 2 se
enereizado fazendo com que atue o relé E 86-3-sec 2, retirando de o) atação
penas a seção 2, conforme visto anteriormente na figura 8.14 Cree
Pare defeito na seção 1, é verificadi
1a SEC , ificado que o reié R87B — sec 1 é
5 feil ié R87B - sec 1 é energiz
jluando o relé F86-3-sec 1, retirando de operação as seções 1 e 2 Do ae
aso, amãas estão sendo alimentadas pelo disjuntor GERAI. 1 Pos neste
8.5 Arranjo Particular dos Jo:
o o os
Junção de pr gos dle TC's instalados no Disjuntor
culo do dis fans am poresentados dois jogos de TC's, localizados no cubi-
! isj cle barras, instalad o i
disuntos gue ara oe 3] os um de cada lado de maneira que O
Entretanto, em algumas bli
. io, 8 blindadas, este arranjo não é i
mors o, em i ' & possível ê
limitação de espaço físico no interior do cubículo deste disjurt y ai
dois jogos de TC's insê
s são instalados juntos em um i
mostra a figura 8.75. ' dos lados do ds
TRAFO 1
Var TRafO 2
Desta forma, os
tor, conforme
TT
Ponto
» GERAL?
Seção 1 tez) frei Seção 2
ação
e Posjd JUNÇÃO -
| AMI [am ALA 3 | Al |
; LIM 4
q
Z «&
É ?
nv E 1
Fi - Ari Tt
fgura 8.15 - Arranjos de TC's instalados no disjuntor junção de barras.
Proteção DE Sistemas ELÉTRICOS
Para um curto-circuito no pento pifigura 8.15) observa-se que existe uma
diferença na atuação da proteção para os arranjos dos jogos dos TC's do disjuntor
junção de barras apresentados nas figuras 8.13 € 8.15.
No caso da figura 8.13, este curto-drcuito poderá acarretar à perda das
duas seções de barra, case a proteção da seção 2 atue primeiro de maneira
indevida. Observa-se que ocorre uma corrida entre os contatos dos relés E87B —
sec je F87B-sec 2.
No caso da figura
ção da subestação, acarretará a operação
que não eliminará o defeito, é atuação da proteção de segun
mador 1 (E51H ou E516).
815, este curto-circuito, em situação normal de opera-
da proteção diferencial da seção 2.
da linha do transfor-
Proteção de Transformadores Terra
9.1 Conceito
O transformador terra é empregado para fornecer uma referência para
mM) d f fi
terra, quando são utilizados transformadores de força (ou bancos de ra s om a
dores) com
enrolamentos secundários Ii
: ndário: =
tos fase-terra sejam detectados. s ligados em delta, possibilitando que defei-
A ligação de ti
; ransformador tel is utili
tir ou não um. Ss rra mais utilizada é 0 2ig-.
a resistência de aterramento entre o neui: Dea tem podendo ex
tr erra,
Para a proteçã
ção de tran: +
sobrecorrente 50-512. nsformadores terra, são utilizados dois relés de
Um transformador é
ador terra é s
acordo com as figuras 9.28 9.3. apresentado na figura 9.1 e representado de
Figura 9,1 -- Transformador terra.
PRCHEÇÃO DE SISTEMAS ELiT
4
3.3.4.2 No cabo que intertiga o transformador terra e O arramento
dor 4 b
ent ansforma-
Para um defeito fase-terta em um dos cabos que Inter o anarar A
tara enrmad! er N ne
pró transformador terra, dev
dor terra 8 o barramento, ou no próprio e er
PeosiT provocando à abertura do disjuntor do transformador tera
a stá apresentado nas figuras 9.10 e 21
A circulação de corrente esta
Defeito para Alimentador
aterra
irensformador L8S/] EN 4
terra
tugação Zig-Zag)
Figura 9.14 — Análise das correntes no rolê.
|
|
/
Capituro 9 - PaoTECÃO DE TransronmaDORES Terra 105
9.3.2 Defeito bifásico
Para um defeito bifásico no transformador terra, irãc operar 0s relés F.50-
SIZ, provocando & aberiura do disjuntor do transformador terra, À corrente de
curto-circuito se comporta ce acordo como apresentado nas tiguras9.12€9.13
ê = Barrumento
€ —
Disjuntor
s0517
=
E
7
e El
dE Lo sosiz
a ;
pi]
Defeito
hifásico
Abmentador
Transformado: terra
(Ligação Zg-2ag)
af
Figura 9,12 -- Defeito bifásico.
Sã
AÊ
a
Figura 9,13 — Análise das correntes nos reiés
PROTEÇÃO DE Sis: EMAS El FIRICOS
106
9.3.3 Defeito trifásico
mo trifásico no tr
Para um defeito trifásica nc Je
ando a abertura do disjuntor do transior
a, irão operar os relés [.50-
ador terra, irão opel: !
a mador terra. A circulação de
512, provoc: ! o
corrente está representada nas figuras 9.44€9.15
Barramento
=>
Ae :
ie
c
Lo
tor Bisjuntor
Disjunf
Defeito
trifásico
Transformador
terra
(Ligação Z1g-220)
Figura 9.14 — Defeito trifásico.
Alimentador
Figura 9.15 - Análise das correntes nos relés.
to
Proteções internas de Transformadores
10,1 Relé de Gás (.63T)
O relé de gás (F.63), também chamado de relé BUCHHOLZ, é empregado
normalmente em transformadores de força que possuem tanque auxiliar (balão,
conservado!) e tem a finalidade de proteger o transformador contra cefeitos inter-
nos que produzam gases ou movimento brusco do óleo, tais como: descargas
internas, avarias no isolamento com formação de arco, perdas de isolamento
entre as chapas do núcleo ou nos tirantes de amarração, alta resistência nas
ligações, etc. O relé de gás ainda atua em caso de baixo nível de óleo, É coloca-
do entre o tanque do transformador e o conservador, como mostra a figura 10.1
tem alguns transformadores, o relé de gás fica na parte superior do tanque prin-
cipal)
Figura 10,1 — Reté do gás.
Proreção DE SISTEMAS ELÉTRICOS
108 1
3 j E 02 e 10.4),
O Buchnolz consta essencialmente de duas bóias (figuras 1
cada quai possuindo um cor
tato de mercúrio
Figura 10.2 Relé Buchhelz.
49,1.1 Processo de operação do relé
Ze! as
« Bóia (flutuador) superior — opera para des
lentamente, como por exemplo, uma falha no isdl ia ente da
il | uma ligação que começa à apresentar - os
espiras ou excessivo calor nos pontos onde ocorrem. O cal o Pp a
tizmçãe G óleo, isto é, transforma o óleo em gás. Este gês a e
Varea e A mais alta que é o conservador. Ao passar pelo a o
ta, é de ce acumula na parte superior do mesmo, empurra o o
dao a dister té ara baixo. Em consequência, não havendo die
fisco baixa e fecha os contatos que fazem soar o alarme e aparecei
uma indicação visual. «4
' : |
Nesses casos, será verificado pela torneira do gás €
inflamável ou não
gura 10.3) se o gês é
Figura 10.3 - Torneiras do relé de gás.
Quando 09 lamáv fica que ocorreu algum defeit interno nos
y ignifica q : algum defeito interno
à à 5 reu al )
ás é inflamável, signtfis eu el a
ti ansiorma or. Não sendo inflamável, a atuação da bóia superior pode ser prove:
ransiormador. fº ó di
niente de ar ou umidade existentes nO transformador
Catruio TO - Proreçoes fntienas DE | RansrORMaDoRES t0g
Se o alarme soar com irequência e o gés não or inflamável, o transforma-
dor poderá estar com alguma estrada de ar
º Bóia inferior - um curio-greuro entre as espiras do transformador ou
ainda 6 rompimento de uma espira, pode acarretar a formação de um
arco. Neste caso, o forte caiur desenvolvida ocasiona a formação de gran-
des bolhas de gás, o que força O óleo a passar com grande velocidade
pelo relé em direção ao conservador. O fluxo de óleo e gês empurram a
dúia inferior, fazendo com que o contato de mercúrio feche o circuito de
disparo da proteção de primeira linha do transformador (F86-1)
O relé Buchholz ainda pode operar para baixo nível de óleo e para sobre-
cargas elevadas,
Quanco o nível de óleo cai a um ponto abaixo da bóia superior, 50a um
alarme, se o nível de óleo continuar a baixar, a bóia inferior se desioca e energiza
um telé auxiliar (F63TX) que, por sua vez, energizará a bobina do relé F26-1
retirando o transformador ce operação (figura 10.13)
Para o caso de sobrecargas elevadas, que produzem grande aquecimento
nos enrclamentos do transformador, o relé de gás também pode operar, pois se a
temperatura do enrolamento atingir cerca de 150 ºC ou mais, o óleo começa a se
volatizar. Se isto ocorrer em boa parte dos enrolamentos, haverá formação brus-
ca de várias bolhas, acarretando o deslocamento do óleo em direção ao conser-
vador. Ao passar pelo relé de gás, empurra a bóia inferior e fecha o contato do
mercúrio.
bóia superor
bésa inferio”
contato de mer
imercóide)
conexac paro
tosaaira do cleo
Figura 10.4 — Principais componentes do relé ce gás.
PROTEÇÃO DE Sistemas
114 TT.
Buçha do
transformador
Y
Ca
Capilar
Caixa mostradora
Resistência de |
aquecimento
Para os
enrolamentos
Buibo comi
mercúrio
presentação do funcionamento do indicador de
Figura 10.9 - Rei
º temperatura do enroiamente.
Ponteiro
Ponteiro e
móvel
Figura 10.10 Indicador de temperatura do enrolamento.
Observação: Em alguns mostradores, po
i indi itura cnáxim:
com a finalidade de indicar a tempera
do de tempo, sendo chamado de ponteiro de demanda.
e-se usar um terceiro ponteiro,
a ocorrida durante certo perio-
Capituro 10 - Proteções Inrernas DE TransromdaDores Us
Caso a lemperatura no enrolamento sasse dos 105 C em transformado-
res cujo sistema de refrigeração é efetuado airavés de circulação forçada de
óleo, poderá operar a proteção ce 7º linha do transformador (E 86-1), retirando o
mesmo de serviço.
10.4 Proteção contra Falta de Óleo em Transformadores
O óleo existente nos transformadores tem duas finalidades:
— permite diminuir as distâncias entre as partes energizadas no interior
do transformador devido às suas propriedades isolantes, tornando o mes»
mo mais compacto;
— Tacilita o transporte do calor desenvolvido no núcleo do transformador
para as paredes do tangue e raciadores devido às suas propriedades
refrigerantes.
Ostransformadores de grande capacidade utilizam indicadores que permi-
tem a fiscalização visual do nível de óleo. Entre os mais usados para esse fim
encontra-se o indicador magnético de nível
O indicador magnético é colocado no conservador (balão) e consta essen-
cialmente de uma bóia presa a uma haste, que fica no interior do conservador, e
um mostrador, com as indicações máxima, mínima e 25 “C (indicação de nível
normal para a temperatura ambiente de 25 “C) na parte externa. Este indicador
tem o nome de magnético, porque não existe conexão mecânica entre o eixo
gue prende a haste da bóia e o ponteiro que dá a indicação do nível. O que
obriga o ponteiro a acompanhar o movimento da bóia são dois imãs permanen-
tes, um no interior do conservador e outro preso ao ponteiro, de acordo com à
figura 10.11.
Imas Permanentes
1] [7] x” Ponteiro
NE
Nível do óles
Figura 10.41 — Representação do funcionamento do indicador do nível de óleo.
Paoreçao 5 ELEITOS
ne UT
jaza nas jumias do
Em geral, O nível ce óleo baixa por causa de va OS
q c maio as válvui cio que esses à r 35
o suas válvulas, Sem 5
ransformador ou em algumas des ú u Ss ae un
tam UMa diminvição lenta do nível de óleo. de a a
aa mento mais sério (perfuração no radiador, por sem ni su eração
Vão olermes sonoro e visual e até desligamento do transiorim
são alarm
do relé de gês.
Figura 10.12 - indicador de nível de óleo.
40,5 Diagrama Esquemático simplificado
A figura 10.13 apresenta circuito simplificado de proteção dos
e F20VS. = —a
O
| e Loovsx 1 ' ao
REL
Figura 10.13 - circuito de proteção amplíticado
20N5X
5 relés F.631
|
|
i
!
gg
Proteção de Comutadores
Automáticos com Carga (CACO)
11.1 Noções Básicas sobre CACC
A maioria dos transformadores existenLes nas subestações possui comuta-
cão automática com carga (CACC).
O comutador automático é um equipamento associado ao transformador,
localizado em seu interior e fsolado através de um ianque que contêm óieo,
cesiinando-se a controlar a tensão para que seu valor esteja sempre deniro de
uma iaixa estabelecida. A variação de tensão é feita através da mudança de
tap, pela abertura º fechamento de contatos, adicionando ou relirando espiras
ro enrolamento co transformador. Estas mudanças podem ser feitas por:
acionamento manual — através
ie manivela;
acionamento eletremanual local - através de botoeiras localizadas ra
caixa de comando do CACC;
o
acionamento eleiromanual remoto — através de botoeiras localizadas
na sala de comanco ou através de sistema cigital;
acionamento automático — através do relé F90, localizado junio ao
comutador ou por lógica digital
Eixo de Acionamento
Indicação Meter
do TAR
do CACT
Figura 11.1 — Armário do CACC
PROrEÇÃO DE SISTEMAS ELETRICOS
8 1
jando a tensão do
A e dor ador ocorre Cu
A variação automática de tap's do transform sendo a
sistema sai de uma faixa elecida durante dete do tempo,
tema sai de uma faixa estabelecida rante um minado temp:
e
faixa e o tempo ajustados no relé ramados na lógica digita!
ixa e o tempo ajustados no elé E 9Q e/ou programado: tógi gj
f
ã ea
11.2 Proteção de CA!
abertura e fechamento de contatos) poderão
ui a
defeitos ue danifiquem o equipamento, principalmente a
de mudança ho ver uma elevação brusca de corrente. A fim e Na
a ra cel ressão semelhante ao Buchholz é instalado entreo com iaas
care or de óleo (balão), que, quando operado, energiza are re
Sono o transformador de operação. À figura 11.2 apresenta o relé de p!
do CACC
Durante a troca de tap's ti
Figura 11.2 — Relé de pressão para proteção do CACC.
41.2.4 Diagrama esquemático simplificado
A figura apresenta circuito simplificado de proteção do CACC, ei
a 11.3 apresenta cire s
onjunto com os relés E 63T e E20VS (proteção interna de transformador)
a V
º To Lic
est + 705 pr ex A 20V5X Lescacex
20NSX,
2 . nei.
Figura 11.3 — Circuito de proteção simplificado.
po,
Proteção de Sobrecorrente de
Transformadores
12.1 Introdução
Nos transformadores de grande porte, a proteção de 2º linha (proteção
secundária) é normalmente feita por relés de sobrecorrente temporizados (57H,
F51G e StZN).
Estes relés operam quando há falha no esquema de proteção de 1º !inha
de alimentadores, proteção de barras ou no próprio transformador, Esta falha
está normalmente associada a defeito em relé, TC, disjuntor ou no circuito de
corrente contínua.
A probabilidade ca proteção secundária atuar para falha interna ao trans-
formador é pequena, face a existência de diferentes tipos de proteção de 1º linha
para este equipamento (relés diferenciais, relés de gás e válvula de alívio de
pressão).
Quanto ao relé 51H, além de atuar como proteção de 2º tinha, também
pode operar para sobrecarga em transformador, sendo uma função muito impor
tante para a preservação da vida útil deste equipamento.
12,2 Proteção contra Sobrecargas e Curto-Cirtuitos enire Fa-
ses em Transformadores (Relé F.51H)
Para toco transformador existe um valor máximo de corrente ce operação
em condição normal, para o qual o referido equipamento foi projetado. Este valor
é denominado corrente nominal e está relacionado com a potência e tensão
nominais do transtormador,
Desta forma, sempre que o valor da corrente de operação de um transfor-
mador uitrapassar o valor nominat, pode-se dizer que este equipamento está
trabalhando numa condição de sobrecarga. Os transformadores são equipamen-
tos que podem suportar sobrecargas razoáveis durante um determinado tempo.
Para curto-circuitos entre fases no transformador na alta tensão ou baixa
tensão, haverá elevação anormal das correntes (valores bem superiores quando
comparados aos de sobrecarga), sensibilizando o relé E51H
a
Proreção ne Sistemas Exéreicos i Casmina 12 - PROTEÇÃO DE SoBRECORRENTE UE ThnniseaRmanoRES tas
ROTLÇA MnrciDO —
Í Para transformadores ligados em delta-delta, existe a necessidade cia ins-
talação de um transformador de aterramento ligado em zig-zag, com o objetivo
de fornecer referencial para a terra ao transformador de força. O primário do TC
desta proteção fica ligado ao neutro do transformador terra. Portanto, quando
ocorre um defeito fase-terra, = corrente de curto-circuito procura o neuíro deste
equipamento. Esta corrente sensibiliza o relé E51ZN (coneciado ao secundário
do TC), atuando de modo a energizar a bobina do relé E86-2 e consequentemente,
tetirar o transformador de força de operação.
a Am ——s> ——+. a] Barramento
E : pd
TC
|
F,
E é E51G Disjuntor Disjuntor
. k à TC que alimenta o relé 516. |
Figura 12.5 - Detalhe da Instalação do TC q! T
Resto de é | ransicemador vera k
ater “ | (Ligação Zig-Zag)
27
ST eum) y
Esta corrente se A Jo A
te divide emtrês | =
parcelas iguais
Defeito para a
terra
to «a —
Alimentador
Figura 12.7 — Circulação de corrente de defeito para um transformador com:
ligação delta-deha.
12.4 Atuação da Proteção
Em geral, o relé F51H é ajustado para operar quando o transformador
estiver com cerca de 43% de sobrecarga e o relé E51G ou 51ZN são ajustados
Figura 12.6 — Resistor de aterramento do transformador e TC.
Proteção DE Sistemas ELÉTRICOS
126 1
para operar com à passagem de uma corrente muito baixa (menor tap do relé),
sendo que estes ajustes possuem tempo de atuação bem superior aos das prote-
ções de 1º linha. Quando estes relés operam, seus contatos se fecham fazendo
com que ocorra a energização da bobina do relé auxiliar (.86-2). Este relé possui
vários contatos, sendo responsável pela execução de junções especificas, tais
como:
— alarme;
-- abertura dos disjuntores gerais do transformador,
— bloqueio do fechamento dos disjuntores junção de barras, etc.
A figura 12.8 apresenta UM circuito de controle simplificado desta proteção.
Lico Ly [ [
SIZN Lg6-2 6-2
132 Vec .
862 Bobina de Alarme
on abertura do
(Relé auxiliar) “ejuntor
a 12.8 - Circuíto de controle simplificado da proteção de
Figuri
sabrecarrente de transformador.
Para subestações que possuem seccionadoras motorizadas (figura 123),
caso o defeito não seja eliminado pela atuação do relé [.86-2, conclui-se
queo curto-circuito ocorreu no trecho entre o transformador e as buchas de
entrada dos seus disjuntores gerais. Por este motivo, é utilizado um relé E2
(temporizador), que é energizado na operação dos relés E51H, E51G/51ZN
e atua em conjunto com O relé 86-2, com a finalidade de isolar o transfor-
mador, Neste caso, ocorrerá a abertura dos disjuntores gerais de transformador
através do relé .86-2 e a abertura do disjuntor de 138 kV (disjuntor que
a subestação) através dos contatos em série dos relés E 86-2 e F2.
Para subestações que possuem disjuntor de 138 kV dedicado ao transfor.
mador (figura 12.3), O relé F86-2, quando operado,
disjuntores gerais (13,8 kv) e deste disjuntor dedicado.
e aiimenia
comanda a abertura dos
ê
Proteção Diferencial de Transformadores
13.1 Conceitos Básicos
A um ei
proteção diferencial é utilizada em diversos equipamentos do sist
F tema,
tais como: geradores, linhas subterrâneas de rras, transfor o)
ub
e a
E de 138 kV, barras, sformadores e
O transformador é
E as mi Toa é um dos equipamentos do sistema elétrico que apresen-
les para ser protegido através de um esquema diferencial
a a
orrentes de ângulo de fase e módulos diferentes requerem compensação atra-
9 dulos diferem e ti
vés de ligações e relações dos TC's envolvidos
Para o entendimento deste capítulo, -Se necessária a pel com-
to di tulo, t eita co
orna-se nec e rfeit
preensão do fundamento da proteção diferencial
De acordo com a fi
igura 13.1, a parte com
representa o 4 am preendida entre os
este trecho noso que será protegido. Por ele passa um fluxo de conenta a
atuar sempre que a um esquema de proteção diferencial, esta proteção deverá
que passar pelo EO que passar pelo ponte A for diferente da corrent
das correntes quê entrei é Sae o proteção tez uma comparação dos valores
Ns aem de um determin,
que houver desigualdade entre esses valores. ado trecho, atuando sempre
dx
Tr —» l
— E
A
B
Figui - ã
igura 13.1 — Representação da corrente na proteção diferencial
Resumindo:
* Quando |, =
5 a proteção não deve operar,
e ual a 3: ,
ndo |, * Ip: a proteção deve operar.
Proreção DE SisTEMAS ExérriCOS
128 1
43.2 Visualização do Trecho Protegido
Na prática, a zona abrangida pelo esquema de proteção diferencial dos
transformadores (trecho entre 08 pontos Ae B da figura 13.2 é delimitada por
jogos de +c's. O ponto A da figura 13.1 corresponderia 205 TC's de alta tensão do
transformador (TC tipo bucha), localizado em sua bucha de alia. O ponto B repre-
sentaria o jogo de TC's localizado na entrada dos disjuntores gerais do transfor
mador (TC tipo janela ou barra). Sendo assim, se O valor da corrente que passar
pela bucha do transformador for diferente do valor da corrente que chegar aos
seu(s) disjuntortes) geraltis), será caracterizado um defeito (curto) no trecho de-
terminado ente estes pontos, fazendo com que à proteção opere, retirando O
transformador de operação.
A figura 13.2 mosira & disposição física
diferencial de um transformador.
da área abrangida pela proteção
PONTO À
b (TC da bucha de aha
tensão CO «renstormeden
Blindatia
garramento
À
ponTO B
re clo disjuntor geral
TE
geral
a
5
á
&
E
Figura 13.2 — Desenho representativo da proteção diferencial de um transformador.
13.3 Relé Diferencial (Função 87)
Por definição, UM relé diferencial é aquele que opera quando O valor da
ciferença entre duas ou mais grandezas ejétricas semelhantes excede um valor
predeterminado.
Assim sendo, vários tipos de relés, quando conectados de uma certa ma-
neira, podem operar como um relé diferencial. Há, basicamente, os relés diferen-
ciais amperimétricos & percentuais.
Carituto 1.3 - PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORhAADORE:
PROTEÇÃO DFERENCIAL DE TRANSFORMADORES
129
13.3.1 Relé diferencial amperimétrico
Trata-se de á
um relé de sobr: :
com a figur: - , recorrente instantâni
gura 13.3, cuja zona de proteção é limitada Ds TOR ado de acordo
º 5.
io Bobina
1 “e Operação
se
—»- í
Figura 13.3 - R à
epresentação da proteção diferencial amperimétrica.
13.3.2 Relé diferencial percentual
Este reié, pro)
. e, etado especial
feiçoament: i peciaimente para trans
Os «ju sformadore: j
restrição ou retenção, pr melhorar o seu desempenho. Um eles gi de
, cuja função é im o é a bobina de
corrente (TC's), princi pedir que os erros d
ore , cipalmente devid ) os transformadores di
ção incorreta do relé. te devido a curto-circuitos ext e
S eié. A bobina d = externos, causem oj
instalada ce manei na de restrição fica dividid pera
neira a gerar ida em duas part:
dos contato: uma força contrári ; partes, sendo
s. Outro cai ça contrária ao movimento
aperfeiçoamento é o elemento instantâneo a fechamento
e opera para
curto-cirçuitos mais se
veros dentro do tre: j
um esquema deste tipo de reié ng” protegido. A figura 13.4 apresenta
| rorade
rastrição
a i
Força de |
operação
3chinas
de restricêo
Contatos
do relé Õ
Figura 13.4 — taçã
Representação da proteção diferencial perceniua
Proveção pe Sistemas Eté | Caríruc 13 - rotação Disirencin ve TransroRmaDORES 135
84 TT
, ocorre um de- 13.7 Ligações para Bancos de Transformadores Trifásicos A:A
figura 13.10 apresenta à circulação de corrente quando e .87B irão º P
a fases no transformador. Observa-se irás de operação. Deste Em geral, a ligação A:A é utilizada em bancos de transformadores de
ito entre na las suas Dol : . see e '
star pois existe circulação de corrente pe ransformador de serviço. subestações de 138/25 kV. Estes bancos, ligados em a, tanto no lado de alta
modo o relé E86-1 será energizado retirando o U!
quanto no lado de baixa tensão, não apresentam defasagem angular entre as
i correntes dos lados de alta e de baixa de uma mesma fase. Os TC's da proteção
sc diferencial destes bancos de transformadores são ligados em estrela, somente
A
sendo necessária a compensação da diferença do módulo destas correntes.
ed mam :
oe mem nm tê ]
EEN ms É ,
Ca E | |
| |
mm dm à :
re a í
curto-greuito tera!
enire as
fases he B
a corrente nas bobinas
Transformador LAR Vara | ce operação
DU des Banca de
138 transformadores
138-25 4
Disjuntor
geral
vr y Y
para defeito entre bifásico.
Análise da circulação de corrente
Figura 13.1% — Circulação de corrente em transformadores corn ligação delta-delta
Figura 13.10 —
4 mEção emas E .
j36 TT om fgoriçÃo pe siri Caeiro 13 - Proteção Dirertivciar DS TRanstumzaDORES|
137
. oteção Terra Restri i a
43.8 Proteção Terra stringida 1382 Curto-circuito fase-terra fora da zon ,
Num defeito fase-terra ado de baixa tensão a corrente percorre O solo € De acordo com a figura . a protegida
entra pela ligação existente entre o ponto da estreia do transformador e a tera í ESZEM igura 13.14 não existe circulação de corrent é
(figura 13.12). | corrente pelo relé
Te
curto-circuito
1 DD
Figura 13.12 - Circulação de corrente para defeito fase-terra.
a finalidade de reduzir à corrente de curto-
O resistor de aterramento tem
ria elevar-se a valores que
circuito monofásico. Na sua ausência, à corrente podei
danificariam os equipamentos.
Com a redução da corrente, o relé da proteção diferencia! perde a sua
sensibilidade para defeitos fase-terra, isto é, ele poderá não operar.
Para contornar esta dificuldade, instala-se à proteção diferencial conhecl-
da como terra restringida.
O relé utilizado nesta proteção é de sobrecorrente (87 LN). As letras Le
N significam: Lido inglês low, lado de baixa do transformador de forca; N, neutral,
isto é, defeito envolvendo o neutro do transformador.
Figura 13.14 — Análi
Análise das correntes para defeito fase-terra fora d
f la zona protegida.
8. urto-circuito fase-terra dentro da zona protegida
13.8.3 Curt: to fi id
De acordo com a figur 4
do relé ES gura 13.15 haverá circulação d n ,
7LN. Sua operação acarretará a energização onde EG a aa
-1, retirando o
transformador de o ã :
a peração atra: oi
e 138 kV (figura 13.16). vés da abertura dos disjuntores gerais de 13,8 kV
43,8.1 Situação norrmai de operação
circula corrente pelo relé EB7LN,
Num circuito trifásico equilibrado não
como pode ser visto na figura 13.13.
a
Ge
O
h
[psaor]
E —»
= AN
=
——p>
Num circuito trifásico —
equilibrado a soma
das corrente em um
nó é iguala zero
Figura 13.15 — Análise das correntes par; ase-lerra na zora protegida
SC a defeito dl
fe u g
|
Figura 13.13 — Análise das correntes em situação normal de operação.
ai
PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS
BB
ESAN abertura
disjuntor — Abertura
125 Vec geral SEM
8641
Figura 13.16 — Esquema clétrico simplificado da proteção terra restringida.
A figura 13.17 apresenta o esquema típico de ligação ca proteção de terra
restringida.
4 Disjuntor
Yransformador 1005 A geral
Relés para outras Hi !
Teisda proteções LI Te'sda
proteção = a proteção
diferencial diferencial
Medição
Figura 13.17 — Esquema Lípico da proteção de terra restringida.
Observação: o TC do cabo do neutro do transformador é de 600:5 À
(figura 13.18). Se no primário passar 600 A, a corrente refletida no secundário
será 5 A. Os TC's próximos ao disjuntor geral são de 1200:5 A, se no primário
passar 600 A, à corrente secundária será de 2,5 A. Para se comparar estas cor-
rentes, coloca-se um TC de relação 5 para 10 (5:10 4) na posição indicada no.
diagrama (figura 13.17. Assim, a comente de 2,5 A é transformada pata 5 A,
não havendo desbalanço de corrente.
i
Capiryr Proreçã
iTuLO 7.3 - Proteção DhrERENCIAL DE TRANSFORMADORES
139
Resitor de
aterramento
TC 6005A
Figura 13.18 - Resistor de aterramento.
13.9 Proteção Fase-Te:
formador rra para o Lado de Aita Tensão do Trans-
Nesta proteção, é utilizado um relé de sobrecorrente instantâneo. Este relé
, elé
recebe a classificação de ESOHN, onde H vem do inglês high, ado de alta tensão do
: a
transforma: i
dor de força eN, neutral, defeito envolvendo neutro do transformador.
A figura 13.19 a 2 é ES
na .19 apresenta
diferencial do transformador. 9 relé F.50HN instalado no dlreuito da proteção
Y
Í Trasislormador A
AN
—
o
E
ea
Seu
Figura 13.19 — Representação trifásica da proteção 50HN.
Sistemas ELÉTRICOS Caríruno 14 - ProreçÃo De Banras ox 1384
- a e
144 —— |
' 145
44.22 Quanto ao arranjo elátrico | 14.2.2.2 Barramento duplo
Arranjo é a contiguração física dos condutores do barramento. Os vários º Este tipo de barramento apres .
tipos de arranjo se diferenciam peia quantidade de barramentos, posicionamento : ano a confiabilidade do sistema, Ego ea flexibilidade operativa, aumen-
í istribui , ) a qual é :
stribuidoras de grande porte. a qual é empregada em subestações
de disjuntores e seccionadoras & eje associados. ,
e quantidade
i Q is utili
| caso mais utilizado é apresentado ras figuras 14.6 e 14,7
14.2.2.1 Barramento simples com seccionamento
as figuras 14.4e 14,5.
A
Nm
O caso mais típico está apresentado n
NI —
Figura 14.4 — Diagrama unifilar de um barramento simples.
(
er
é
Fi a o
igura 14,6 — Diagrama unifilar de um barramento duplo,
Figura 14.5 — Barramento simples. .
Figura 14.7 - Barramento duplo.
148 x Siszenas ELérmucOS Capfrui 14 - Proteção DE Barras De 138
aRRAS DE 138 KV
a ig?
44.3 Tipos de Proteção de Barras
44,3.1 Proteção diferencial A De
i
[
14,3.4.1 Por relé de sobrecorrente . ; ——
q É A ee
Emprega o mesmo princípio da proteção diferencial de transformadores, ny h
ou seja, o somatório clas correntes que entram nO barramento deve ser igual ao
somatório das correntes que saem. Conforme a tigura 14.8, temos:
+ W= correntes que entram no parramento, Disjuntor Disjuntor
itriy= correntes que saem do barramento.
Para que não haja operação da proteção, é necessário que:
hab=igt q .
na figura 14.8, pode-se observar que a zona protegida é limitada pela |
localização dos TC's envolvidos, abrangendo todo O barramento e seus equipa !
mentos associados. É Disuntor
Disjuntor
q
TT z mea Jr
? Eds
pi t
AB ce À
B Cc
Figu - à
igura 14.9 — Esquema trifásico da proteção de barras de 138 kV.
Observação: É im
da em Farramentos ane dose que este tipo de proteção lambérm é utitiza-
flosotia. com isolamento a gás SF6, mantendo a mesma
14.3, é
3,1.2 Por relé de sobrecorrente de alta impedância
A filosofia para es!
. este tipo de proteção é
anterior (14.3 A proteção é a mesma em
capacidade de ui A diferença entre os dois tipos de relés ato DO
utilização de retés de alta impedância com TC's tu na larga
saturados.
Observação: O fenô
o : O fenômeno de saturaçã
primário for pe uração de TC's pode o:
cão de transontaçãs forum corrente muito elevada comarometendo a a ?
F o deste equipami , 5 endo a rela-
secundário será ipamento. Neste caso, a correr: ida
bem menor que a obtida teoricamente pela Pound td "e
ema da proteção diferencial de barras de 138 kV
Figura 14.8 — Esqui
com relé de sobrecorrente.
| de barramento de 138 kv é composta por três relês de
um por fase. Alguns esquemas utilizam um relé de
idade na malha diferencial. Ê
queada através de uma,
A proteção diferencial
sobrecorrente (E87B), sendo
alarme (E 74BN), que opera no caso de anormal
Nesta situação a proteção diferencial deve ser blo
chave manual denominada F43B.
148 PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELETRICOS
143.2 Proteção de sobrecorrente
Os relés de sobrecorrente normalmente são empregados em subestações
que possuem alimentação por duas linhas de transmissão (tipo normal/reseva).
Por serem de alcance e +esposia de tempo totalmente dependente dos níveis de
curto-circuito, os relés de sobrecorrente devem ter seus ajustes revisados periodi-
camente ou quando forem introduzidas modificações importantes no sistema.
Este esquema de proteção é normalmente dotadas de dois relés de fase
(FS0A e F50C) e um residua! (E 5ON), instalados nas linhas de transmissão que
alimentam a subestação, com à finalidade de proteger o barramento.
A figura 14.10 apresenta este tipo de proteção.
na
fechado
|
Disjumor
aberto
[
Ot
de sobrecorrente de barras de 138 KV.
Figura 14.10 — Esquema da proteção
14.3.3 Proteção de pressão (para barramentos a gás sF6)
O gás SF6 (hexafluoreto de enxofre) é uma substância com qualidades
do ar atmosférico, tomando possível a redução
das distâncias entre fases e à terra conforme já citado no Item 14.2. .2 (barra;
doras, transformadores de poten- .
dielétricas bastante superiores às
mentos encapsulados). Os disjuntores, secciona
Carhuio 74 » Prorição vz Banzas De 138 xy
t4g
cial, ba T jernai
ça r perramentos e demais equipamentos estão en:
s isolados com gás SF6, sendo que estes compar:
si. A figura 14.11 a a
a SEG, presenta alguns compartimento:
|,
capsu ados em compariimen-
jmentos São estanques entre
S Co 9arramento encapsulado
Barramento principal
Barramento reserva
Célula de transferência
(TIE)
7
Céluia da LTS cé
Célula do transformador
Figura 14.11 — ê
1— Compartimentação do barramento isolado a gás SF6.
As letras marcad. t
rcadas na figura 14.1 1a apresentam fisicamente aiguns dos
compartimentos da célula de uma a ansmissão sttterrã
p da d h t terrânea (LTS,
ula de de transmissão sui (LTS)
Proreção De Sistemas ELÉTRICOS
154 1
444 Condição Normal de Operação
44.4,1 Proteção diferencial
A figura 14.16 apresenta a circulação de corrente na malha da proteção
diferencial de um barramento de 138 kV, para & condição normal de carga
“—
Wa! !
a da proteção diferencial
Figura 14.16 - circulação de cortente nã maih
para condição normal de carga.
Cartruo 14 - Proreção ce Bannas DE 138 Ki
ui 'ROTEÇÃO CE Bapnns DE 138 KV 5.
155
14.4.2 Proteção de sobrecorrente
A figura 14.17 apresenta a circulação normal de corrente na proteção
teçã:
ce sobrecorrente di ;
«te ce um Sa a
em carga. arramento de 138 kV, com os dois transformad
ores
As correntes
se anulam
neste ponto
Disjuntor
fechato
1
Disjuntor
aberto
=
=
A mm
A =
|
e
=
=>
LAO dia
Figura 14.17 -- Circulaçã
irculação de corrente na malha da proteção de sobrecorr
para condição normal de carga. geemene
156... ———
Proteção DE Sistemas ELÉTRICOS
14.5 Curto-Circuito entre Fase-Terra
44.5.1 Proteção diferencial
resenta uma condição de defeito da fase € para a terra
A figura 14.18 ap!
Pode-se observar que as
para o defeito.
duas linhas que alimentam O barramento contribuem
|
a b
A BC A
|
o !
vê d
pm +
Sisjuntor | Disjuntor t smf-a
| ! | [so
| «
Disjunior ]
il
U ão de cor
igura 14.18 - Circulação di '
de para curto-circuito monofásico.
an di a
ente na malha da proteção diferencial
Carina 14 - Proteção DE Banpas De 138 KV 157
Nesse caso, irá operar o relé FB7B-c que, por sua vez, energizará a bobina
do relé auxiliar E.868 (figura 14.19),
A função do relé E 86B é isolar o barramento. Dessa forma, ele será ros-
ponsávei pela abertura de todos os disjuntores que estão figados ao barramento.
EN Im |
T 878
o
to
Figura 14,19 — Circuito de energização do rel 868 peia operação dos
relés diferenciais.
158
Proteção pe Sistemas ELérucos
14.5.2 Proteção de sobrecorrente
| circulação
A figura 14.20 apresenta à
de sobrecorrente de um barramento de 138
o de corrente na malha de proteção
«V com defeito envolvendo a fase €
eaterra
A
AB Srs
À Bu
— ' :
| | SA]
oh
E gh esoc b
E 1
—
intor
fechado
Disjunior
aberto
IT
Figura 14.2!
0 - Circulação de corrente na maiha da prols
eção de sobrecorrente para
curto-circuito monofásico.
Cartrus 14 - Proteção ne Barras DE 138 xy
159
Pode-se observar que existe circulação de corrente nas bobinas dos relés
F50C e SON.
A uperação de qualquer destas relés energiza a bobina de abertura do
disjuntor que está alimentando o defeiio (figura 14.21), retirando-a de operação.
(8)
SDA
SON
50€
Bobina de abertura do disjuntor da
linha de transinissão
operação
Figura 14.23 — Circuito de abertura do disjuntor da linha de transmissão pela
dos relés de sobrecorrente,
€ Caríruto 75 - Esquema Regionat DE Ativo DE Carga (ERAC) 165
Proteção ve Sisremas ELtiicOS
164 e i a naus
tel 15,1.2 Grupos do esquema de rejeição por subfregiância
ui vários contatos cuja tun-
x 12 possui vários «
é — relé de desligamento qu arais ormadores . , .
e relé E deomener a abertura dos disjuntores a demente ' A tabela a seguir apresenta cada um desses estágios para o sistema Light.
ção € a ié é normaliza
i e esquema. Este re . eras
envolvidos neste esq or da é 1º Estágio 2º Estágio 3º Estágio Xº Estágio 5º Estágio |
(auto reset) quando O va .
ão normal; . i contatos € só
G Vá EB6E similar 20 relé E94F porém possui menos « 58,5 Hz 58 He 57,8 Hz 57,7 Hz 57,5 Hz
re a -
' pode ser normalizado manualmente.
| Agua Grande | Brás de Pina | Ari Franto
Brisamar Areia Branca
LTA À | 1 Se 4 á
A Coelho ca Rocha | Guadalupe Boca do Mato | Cascadura (25 kV) | Colégio
; Democráticos | Mena Barrsto | Caxias Comendador Jaboatão
p | Soares
A sl | Maturacá Ramos Cosmos | Meriti Pedro Emesto
N aa | Pavuna terra Nova Esperança Nova Iguaçu Taquara
| Fontinei Turiaçu Padre Miguel | Queimados Triagem (13 ky)
v i
lãs : Senta Cecilia | Vila Velqueirs | Pisgade
reguência retorna 20 seu valor de opera- |
t
|
Rocha Freire Trovão
tbombas) '
Saudade Vilar dos Teles | Sarapuí - Vigário Geral
am :
(o) o i Irês Rios Zona Industrial - - Volta Rederda
á
r Í
; Vigário Cachemorra - - -
3
(bombas)
Desiga disjuntores
gerais de 13.8 kV e/ou
25%V i
à subfi ência.
Figura 15.1 — Diagrama da proteção de subfreguên
e
B g6F ou SF
1
Bobina ce abertura
ABr 3
agr ou S4F disjuntor geral
&
Figura 15.2 — Diagrama esq emático da proteção de si bfrequência
5. lagrama esq! i rt
166 Proteção ve Stsrensas EtéTrICOS
15.2 Por Subtensão
Além da irequência, outro parâmetro que sofre variação quando ocorre a
perda de blocos de geração é a tensão, Como conseguência, existe um esquema
de alívio le carga que utiliza a tensão ao invés da frequência come parâmetro de
referência.
Este esquema baseia-se na medida do valor de tensão realizada pelo relé
E27V (subtensão). Quando a tensão caia 25% ca tensão nominal 6 3a kV), este
esquema desliga cargas menos prioritárias que são divididas em grupos, após
uma temporização.
45.2,1 Esquema de ligação do relé E27V
As ligações do relé E27V e a atuação deste esquema de rejeição de carga
são apresentadas nas figuras 15.3 € 15.4, onde:
» chave 27 L/D-— possui duas posições para ploqueio/desbloqueio do es-
quema de rejeição de carga por subtensão;
o relé FZ - relé temporizador;
o relé E94F — relé de desligamento que possui vários contatos cuja fun-
ção é promover à abertura dos disjuntores gerais dos transformadores
envolvidos neste esquema. Este relé é normalizado automaticamente
(auto reset) quando o valor de tensão retorna ao seu valor de operação;
relé E.86E — relé de bloqueio, sendo similar ao reté E94F, porém possul
menos contatos e só pode ser normalizado manualmente.
Catuto 15 - Esouema Recionar De Ativo ne Carga (ERAÇ)
167
AA
À LTA B
sa sra
TP
1
38kv
Desliga disjuntores
geraís de 13.8 kV e/ou
25kV
Fi o
igura 15.3 — Diagrama da proteção de subtensão.
(+)
am
2 868 ou Sar
2710 !
Bobina de abertura
B6F ou 94F do
disjuntor geral
Figura 15.4 — á
igura 15.4 — Diagrama esquemático da proteção de subtensão.
Proteção pe SisT:
6 =
jeiçã são
45.22 Grupos do esquema de rejeição por subten
A tabela a seguir apresenta cada um des
tes estágios para O sistema Li
Tae Estágio
E = —
Te Estágio FEtágo |
| É 31 |
117,3 KM l 173 uz à
135 20 seg
L 10 seg eg
| Terra Nova |
Meriti |
o
|
| três Rios
| vilar dos Teles
LV Maturace - o
ght.
tá
Pára-Raios
16.1 Definição
O pára-raios é um dispositivo protetor, que tem a função de eliminar as
sobretensões provenientes de descargas atmosféricas (curta duração) e mano»
bras no sistema elétrico (longa duração). Estas sobretensões podem causar danos
aus equipamentos elétricos, principalmente, em seus isolamentos.
Considerando-se que os pára-raios estão permanentemente ligados aos
circuitos elétricos que se destinam a proteger, devem ser obedecidas duas condi-
ções fundamentais:
— hão devem permitir, nas condições norrnais de operação do sistema, o
escoamento da corrente elétrica para a terra;
— uma vez descarregada para terra a corrente elétrica associada a um
surto de tensão que o tenha atingido, deverá voltar à sua condição de
isolamento
Figura 16.1 — Pára-raios.
PROTEÇÃO DE SISIEMAS ELÉTRICOS
Subestação E
nais Ee
i
|
|
| L Bobinas de L |
| 4 operação 80 | |
t
CapiruLo 17 - Proteção Li LiNHAS DE Trans Starernãs a
POTEÇÃO Li LINHAS DE TransnassÃo StaTERRANCAS DE 128 4V
175
virtude de sua extensão, o par-piloto está propenso a defeito: 's COMO: cirei
o, to
d a penso a
eitos, ta
aberto, curto-circuito, perda de isolamento, entre outros. Estas anorma lades
idade
comprometem o esquem:
a lema
indevidamente. q , podendo provocar a abertura dos disjuntores da
! a LIS
A fim de se t i
' er conhecimento | :
com o fio piloto, utilizass io imediato de alguma dest: .
extremidade da “pao se um relé de alarme, supervisor de par poço, eniades
o telé FIA , que em uma delas é instalado o relé F25 e o oia
a outra
Uma chave de tes
o e teste e um mili
no circuito que li 4 iliamperimentro (figura 4 o ,
chave possui dna ansformador saturado ao Iansformaco de ol aaa
que permitem, colocar o miliamperimetro noi amérto À
circuito, ien-
Bobina de Bobina de
resirição BR restrição BR do quatro posições:
n r normal = miliamperímetro desligado.
iferencial. - ai
emoto -- leitura da extremidade da LTS onde está instal.
á alado o relé F.74
Circulação de corrente na rmalha
- Circulante - leitura da corrente no fio piloto.
3
4. Local leitura da
ja .
relá EE5. orrente na extremidade da LTS onde está instalado o
Figura 17.5
cial com utilização de fio-piloto
Este tipo de proteção utiliza um relé eletromecânico (87) em cada extremi-
dade da LTS protegida, interligados por dois condutores denominados fio-piloto ou
par-piioto, para permitir a comparação entre as correntes das duas extremiciades.
a evitar que sinais externos interfiram nesta prí
es equipamentos internos:
17.2.1 Proteção diferen
Par: oteção, O relé E87 possui
os seguini
« Filtro de Sequência — as correntes das três fases dos TC's são figadas
ao filtro de sequência. A saida do filtro produz uma tensão no primário,
do transformador saturado.
limitar a tensão a uma pequena faixa
» Transformador Saturado - visa
to. A saída do
de variação, para grandes variações da corrente de defei
transformador saturado é conectada ao retificador.
e Retificador - converte corrente alternada em continua para alimenta:
as bobinas de restrição & operação.
17.2.1.1 Supervisão do fio-piloto
dos cabos de alta tensão e intertig;
da LTS. Para evitar a interconexã
talado um transformador de isola
par-piloto. Entre 5
finalidade de obriga
o de supervisão: E
é lançado no mesmo local
roteção das extremidades
dos aterramentos das duas subestações é ins
mento em cada uma delas, separando o relé E87 do
enrolamentos secundários, existe UM capacitor com à
corrente continua percorrer todo o fio-piloto e seu circuit
O par piloto
os esquemas de pº
diferencial da TS,
leção
te
CG DE Linhas DE TRnnsuasção SUBTIRRANEAS DE 138 AV
çã
Figura 17.4 - Chave de teste e miliamperimetro.
Figura 17.3 -- Chave liga/destiga da proi
Captuio 17 - Parou!
i DL cambia
“SE eum ap pepuseio ogSsjmd ep opea jduus euuesbéia — Z'Zb
aque
retas EtÉ
Proseção DE Sis]
Sistemas ELETRICOS
18
17.24.2 Transferência de disparo
O fio piloto também pode ser utilizado para, de uma subestação, coman-
a ocorre nos seguin-
dar a abertura de disjuntor em outra subestação. Tal situaçã
tes casos:
isjuntor de entrada (figure 17.5)
feito no barramento da subestação B e a única
través da abertura do disjuntor da subestação
amento energizará UM relé
subestação que não possui d
Supondo que ocorra um de!
maneira da defeito ser isotado é a!
A. Para que isto seja possível, a proteção do barr
auxiliar E86TT (transfer irip), que, através do fechamento dos seus contatos, en-
viará um sinal pelo fio piloto (invertendo sua polaridade) para O relé E85, locali-
zado na subestação A, fazendo corn que o disjuntor seja aberio.
Subestação A Subestação 8
am A
Equipamenos * |
associados | —
i
Contatos do reie de
Sloqueia (8517:
em disjuntor de entrad:
Figura 17.5 — Transferência de dispara em subestação 5
Equipamentos
assoçados *
Caeínno 17 - Proteção pe Livmas DE Transmissão Sugrenrâncas oe
ni Suurennã 8
RÂNEAS DE 136 xy
Subestaçã i di:
stação que possui disjuntor de entrada (figura 17 6)
É utilizada para f
or! I'
algum defeito interno na Det maior segurança quando houver ocorrênci
dio, baixa pressão de dl ubestação, tais como: baixa pressão de ás SEG To de
€ eo no cab - dás SFG, incê
defeitos rela o, entre ou , incên-
lacionados, tanto o disj vos. No caso da ocorrê
da subestaça a O disjuntor de entrada = irência dos
estação A serão abertos através do reié aee subestação B como o disjuntor
Subestação A
Subestação R
1
Equipamentos
associados
Equipamentos
associados
ER]
Ê
Contatos clo relé de
blogueiro (86)
Figura 17.6 - Transierência de Isparo em subestação com disjuntor de entrada
d bes: disju d