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LAURENCE D. HOFFMANN & GERALD L. BRADLEY
CÁLCULO |
Um Curso Moderno e Suas Aplicações
E:
Edição
E
ÍNDICE DE APLICAÇÕES
SELECIONADAS
BIOLOGIA, SAÚDE E ECOLOGIA
Alometria, Problemas 4-2, Problema
73: Problemas 6-2, Problema 62:
“ Problemas 7-4, 32
Análise ambiental, Problemas de Revisão 1.
Problema 6
Área da superlície de uma criança. Problemas
de Revisão 5, Problema 82
Átca superficial do corpo humano, Problemas
7-1, Problema 35: Problemas 7-2,
Problema 44: Problemas 7-6.
Problema 85
Ameriosclerose, Problemas 2-5. Problema 29
Biologia marinha. Problemas de Revisão 3,
Problema 54
Bioquímica. Problemas 1-4, Problema 53
Botânica, Problemas de Revisão 3,
Problema 62
Camada de ozônio. Problemas de Revisão 4.
Problema 69
Capacidade aeróbica. Problemas 4-4.
Problema 32
Capacidade aeróbica média. Problemas 5-4.
Problema 52
Cardiologia Problemas 2-1. Problema 45:
Problemas 7-2. Problema 49
Circulação sangiiínea, Problemas 1-1.
Problema 57; Problemas 1-2, Problema
34: Problemas 2-5, Problema 30;
Problemas 2-6, Problema 53; Problemas
de Revisão 2, Problema 41: Problemas
3-4, Problema 34; Problemas 7-2,
Problema 51
Colônia de bactérias, Problemas
1-5. Problema 52: Verificação 1,
Problema 9; Problemas
Problema 52: Problemas de
Revisão 2, Problema 38: Problemas
4-1. Problema 41: Problemas 4-2.
Problema 53: Verificação 4, Problema
10; Problemas 5-4, Problema 37.
Problemas 5-6. Problema 3: Problemas
6-1, Problema 46; Problemas 6-2,
Problema 29: Problemas 7-4,
= Problema 30
Concentração de
62, Problema 65
Concentração de um me
Problemas 3-3, Problemmse.
Verificação 3 3, . Problema 9; Proble:
4-2, Problema 48: Problemas 4-4.
Problema 49: Problemas de Revisão 4,
Problema 67; Problemas 5-2, Problema
icose no sangue, Problems”
55: Problemas 5-3, Problema 535:
Problemas 6-2, Problema 32:
Verificação 6. Problema &
Concentração média de um medicamento,
Problemas 5-4, Problema 47;
Verificação 5. Problema 10; Problemas
6-1, Problema 47
Contágio, Problemas 7-6. Problema 89
Controle da poluição. Problemas 2-2,
Problema 75: Problemas 2-3, Problema
53; Problemas 2-6. Problema 42;
Problemas de Revisão 2, Problema
42: Problemas 3-1, Problema 58;
Problemas 6-4, Problema 41
Controle do alcoolismo, Problemas 4-3.
Problema 72
Controle do colesterol. Problemas 5-5.
Problema 31
Crescimento das plantas, Problemas 4-3.
Problema 7
Crescimento de inssios: Problemas 2-4.
Problema 69
Crescimento de um mamífero. Problemas 2-4.
Problema 63
Crescimento de um tecido, Problemas 3-2.
Problema 65
Crescimento de um tumor. Problemas 2.2.
Problema 50: Problemas 2-6. Problema
39; Venifi io 2. Problema 10
Crescimento de uma árvore, Problemas 5-1.
Problema 44: Problemas Problema
5t; Problemas de Revisão
Problema 78
Crescimento de uma célula, Problemas 2-:
Problema 26
Crescimento de uma criança. Problemas 1-3.
Problema 45
Criação de peixes, Problemas 3-1,
Problema 65
Débito cardíaco, Problemas 2-5, Problema 27;
Probiemas 5-6. Problema 25: Problemas
6-1, Problema 59: Problemas 6-4.
Problema 40
Decaimento de uma proteína, Verificação 6.
Problema 9
Disseminação da AIDS, Problemas 7-4.
Problema 31
Disseminação de uma doença. Problemas
2-2, Problema 62: Problemas 3-2,
Problema 59: Problemas 4-4,
Problema 62: Problemas 5-6, ——
—-.. Problema 19: Problemas 6-1.
Problema 54: Problemas 6-4,
Problema 35
seminação de uma epidemia, Problemas
1-4, Problema 18: Problemas 2-2.
Problema 51; Problemas 3-2. Problema
64: Problemas 4-4, Problema 2.
Problemas de Revisão 4, Problema 70:
Problemas 6-2. Problema 38
Dosagem de um medicamento, Problemas 2-3,
Problema 63
Ecologia. Problemas 1-1. Problem:
Problemas 4-3, Problema 70:
Problemas de Revisão 5, Problema 91;
Problemas 7-3, Problema 28
Efeito de uma toxina. Problemas 4.4.
Problema 46; Problemas de Revisão 5.
Efeito sísmico do alimento. Problemas 5-4.
Problema 53
Efeizos do álcool. Problemas 1-3, Problema 54
Eficácia de um medicameiso Problemas 56,
Problema 38
Eliminação de rejeitos Problemas de Revisão
3. Problema 59
Elingnação de eejenos tósicos. Problemas de
Revisão 6. Problema 75
Energia gasta para voar. Problemas 5-6.
Problema 42
Emomologia Problemas 1-5. Problema 48
Epidemia de AIDS. Problemas de Revisão 2.
Probiema 36
Epidemiologia, Problemas 3-3, Problema 46:
Problemas <<. Problema
Esgotamento dos recursos naturais. Problemas
5. Problema 35
Espécie ameaçada de extinção, Problemas 5-1.
Problema 50 Problemas 5-3. Problema
56; Problemas 5-6. Problem
tologia, Problemas 2-1, Problema 38:
Problemas 2-4, Problema 62: Problemas
3-1. Problema 67: Problemas 3-4.
Problema 36: Problemas 3-5.
Problema 39
Expectativa de vida, Problemas 5-6.
Problema 40
Farmacologia. Problemas 2-3, Problema 54
Fisiologia, Problemas 1-4, Problema 51
Genética, Problemas 7-3, Problema 35
Hemodinâmica, Problemas 5-1, Problema 61:
Problemas 3-4, Problema 60: Preblemas
7-1, Problema 41: Problemas 7-2.
Problema 41
Horticultura, Problemas de Revisão 5.
—— Problema 92
Tdade ideal para a reprodiição. Problemas 4-4,
Problema 39
CÁLCULO
Um Curso Moderno e Suas Aplicações
Sr
NS
Po pigero
SUMÁRIO
CAPÍTULO
CAPÍTULO
CAPÍTULO
CAPÍTULO
URB N + q cupwnNs in CUBA es
BON pa
- Resumo do Ca
Prefácio ix
Introdução às Calculadoras xix
Funções, Gráficos e Limites
Funções 1
O Gráfico de uma Função 12
Funções Lineares 22
Modelos Funcionais 34
Limites 48
Limites Unilaterais e Continuidade 60
Resumo do Capítulo 70
Termos, Símbolos e Fórmulas importantes 70
Verificação do Capítulo 1 70
Problemas de Revisão 71
Atualização do Explorel 75
Para Pensar 77
Derivação: Conceitos Básicos
A Derivada 79
Técnicas de Derivação 92
Regras do Produto e do Quociente; Derivadas de Ordem Superior 103
Regra da Cadeia 114
Análise Marginal e Aproximação por incrementos 126
Derivação Implícita e Taxas Relacionadas 135
lo 145
Termos, Símbolos e Fórmulas Importantes 145
Verificação do Capítulo 2 146
Problemas de Revisão 146
Atualização do Explore! 152
Para Pensar 154
Aplicações Adicionais da Derivada
Funções Crescentes e Decrescentes; Extremos Relativos 155
Concavidade e Pontos de Inflexão 169
Traçado de Curvas 184
Otimização 196
Problemas Práticos de Otimização 211
Resumo do Capítulo 225
Termos, Símbolos e Fórmulas Importantes 225
Verificação do Capítulo 3 226
Problemas de Revisão 227
Atualização do Explore! 233
Para Pensar 235
Funções Logarítmicas e Exponenciais
Funções Exponenciais 238
Funções Logarítmicas 250
Derivação de Funções Logarítmicas e Exponenciais 263
Outras Aplicações das Funções Logarítmicas e Exponenciais 275
Resumo do Capítulo 287
viii Sumário
Termos, Símbolos e Fórmulas Importantes 287
Verificação do Capítulo 4 288
Problemas de Revisão 289
Atualização do Explore! 294
Para Pensar 296
CAPÍTULO Integração
Antiderivação: a Integral Indefinida 299
Integração por Substituição 310
A Integral Definida e o Teorema Fundamental do Cálculo 319
Aplicações da Integração Definida: Área entre Curvas e Valor Médio 332
Aplicações em Economia e Finanças 347
Aplicações em Biologia e Ciências Sociais 357
Resumo do Capítulo 370
Termos, Símbólos e Fórmulas Importantes 370
Verificação do Capítulo 5 371
Problemas de Revisão 371
Atualização do Explore! 376
Para Pensar 378
CUBUNS U
CAPÍTULO
o
Outros Tópicos de Integração
Integração por Partes; Tabelas de Integrais 380
Introdução às Equações Diferenciais 392
Integrais Impróprias; Probabilidade Contínua 408
Integração Numérica 421
Resumo do Capítulo 433
Termos, Símbolos e Fórmulas Importantes 433
Verificação do Capítulo 6 434
Problemas de Revisão 435
Atualização do Explore! 440
Para Pensar 442
BON
CAPÍTULO Cálculo de Várias Variáveis
7
*- 1 Funções de Várias Variáveis 446
2 Derivadas Parciais 459
3 Otimização de Funções de Duas Variáveis 471
4 O Método dos Mínimos Quadrados 481
5 Otimização com Restrições: Método dos Multiplicadores de Lagrange 491
6 Integrais Duplas 502
Resumo clo Capítulo 515
Termos, Símbolos e Fórmulas Importantes 515
Verificação do Capítulo 7 515
Problemas de Revisão 516
Atualização do Explore! 520
Para Pensar 522
APÊNDICE Revisão de Álgebra
Uma Breve Revisão de Álgebra 525
Fatoração de Polinômios e Solução de Sistemas de Equações 534
Determinação de Limites com a Regra de L'Hôpital 541
Resumo do Apêndice 545
Termos, Símbolos e Fórmulas Importantes 545
Problemas de Revisão 545
Para Pensar 548
vna p»
TABELAS
Potências de e 549
ll |O Logaritmo Natural (Base e) 550
SOLUÇÕES Respostas dos Problemas Ímpares, dos Problemas de Verificação do Capítulo e dos Problemas de
Revisão Impares 551
Índice 620
Prefácio xi
* A subseção da Seção 3.2 a respeito de Pontos de Inflexão foi revista para maior clareza e um novo
quadro de definições e um novo quadro de procedimentos foram acrescentados.
Capítulo 4: Funções Logarítmicas e Exponenciais
* Foram acrescentados muitos novos problemas convencionais e aplicados a áreas como a concentração
de um medicamento no sangue e o tempo necessário para triplicar um valor.
* A subseção da Seção 4.2 a respeito das Propriedades dos Logaritmos foi revista para maior clareza e
uma nova tabela que mostra as propriedades correspondentes das funções legarítmicas e exponenciais
foi acrescentada.
Capítulo 5: Integração
* Foram acrescentados muitos novos problemas convencionais e aplicados a áreas como produção
média, conservação. horticultura. prêmios de loterias, valor atual de um investimento, temperatura e
outros.
* A discussão do valor médio de uma função na Seção 5.4 foi consideravelmente modificada, com
exemplos revistos. discussão ampliada e novos quadros de definições.
* A Seção 5.6 foi revista e consideravelmente ampliada. Novas subseções a respeito de Densidade
Populacional e de Volume de um Sólido de Revolução foram introduzidas, juntamente com novos
exemplos, figuras e quadros de definições, e a discussão a respeito de sobrevivência e renovação foi
ampliada e generalizada.
Capítulo 6: Outros Tópicos de Integração
* Foram acrescentados muitos novos problemas convencionais e aplicados a áreas como excedente do
consumidor. valor futuro de um investimento. rejeitos nucleares, densidade populacional, eficiência
dos operários e outras.
* A introdução às equações diferenciais da Seção 6.2 foi revista e ampliada com uma discussão a
tespeito de modelagem. Uma nova subseção sobre Crescimento Logístico e vários novos exemplos
e figuras foram acrescentados para melhorar esta seção.
* Um novo exemplo comercial a respeito da interpretação de dados com integração numérica foi
introduzido na Seção 6.4. o
Capítulo 7: Cálculo de Várias Variáveis
* Foram acrescentados muitos novos problemas convencionais c aplicados a áreas como distribuição de
mão-de-obra, amortização de dívidas. construção civil, demanda dos consumidores, retorno constante
de escala, paisagismo, embalagens, vendas no varejo e outras.
* Foi introduzida uma nova subseção na Seção 7.2, intitulada A Regra da Cadeia para Derivadas, com
uma nova discussão. novos quadros de definições e procedimentos, novos exemplos computacionais
e aplicados e uma nova lista de problemas.
* A discussão a respeito do método dos multiplicadores de Lagrange na Seção 7.5 foi revista para maior
clareza e o quadro de procedimentos foi atualizado.
* Foram introduzidas na Seção 7.6 subseções a respeito de Integrais Duplas em Regiões Não-retangulares
e Aplicações das Integrais Duplas.
CARACT
FRÍSTICAS
IMPORTANTE
Tempo para Dobrar de Valor
Solução
Gm um princi
de vor uno
uséidêntica à ante Assim. otemgoai
| matado para Resolver Problemas de
mas el
Definições
Definições e conceitos importantes são destacados do
texto para facilitar a busca por parte do aluno.
S DESTE LIVRO
Aplicações
Em todo o texto, foi feito um grande esforço
para assegurar que os tópicos fossem aplicados
a problemas práticos logo depois de serem
introduzidos. apresentando métodos para lidar
tanto com cáleulos de rotina como com problemas
aplicados. Esses métodos e estratégias de solução
de problemas são introduzidos em problemas
aplicados c praticados nas listas de exercícios.
Muitos novos exemplos aplicados foram
introduzidos nesta Nona Edição a partir de uma
grande variedade de fontes, com uma atenção
especial para eliminar dados obsoletos. Uma lista
completa de todas as aplicações usadas no texto
pode ser encontrada no Índice de Aplicações atrás
da primeira e da quarta capas.
memos
Exemplos e Quadros de
Procedimentos
Taxas Relacionadas
Neste livro, procuramos facilitar
o entendimento de tópicos
novos através da apresentação
de técnicas detalhadas de
solução de problemas. Estas
técnicas são ilustradas através
de exemplos e resumidas em
quadros introduzidos em pontos
estratégicos do texto.
300 unidades o
regeaçõoo —
xiv Prefácio
Lembretes
asa CAPÍTULO CINCO Estas observações, posicionadas nas margens,
são usadas para chamar a atenção do aluno para
conceitos importantes da álgebra e da trigonometria
que estão sendo usados cm exemplos e discussões.
Discussões mais detalhadas destes conceitos podem
ser encontradas no Apêndice A: Revisão de Álgebra.
:B EXPLORE!
ões Adicione da Desivasa 187
Aeee eres ncosmes cereais meme
a função 3 Em cute cr,
nó Es
Listas de Exercícios a
As listas de exercícios foram consideradas um ponto
forte das edições anteriores; a Nona Edição oferece
200 novos problemas para aumentar ainda mais
a eficácia destas listas. Foram introduzidos novos
problemas convencionais para que os estudantes
desenvolvessem o domínio de certas habilidades
básicas c novos problemas práticos para demonstrar
a aplicação da matéria a situações do dia-a-dia. As
respostas dos problemas ímpares de cada seção, dos
exercícios de verilicação e dos problemas ímpares de
revisão de cada capítulo aparecem no final do livro.
210 capisuro tres
LNGRO DI ME MONÓPÓLIO
de am certo prod am hricamio que têm menopção
“ias vendas sea um cs donde
Ag jê creu? Parse
dio é mínimas?
ção
ciado. Pa qo
semen
Ensaios
Todas as séries de exercícios incluem ensaios sobre
questões levantadas nos exemplos e exercícios,
indicados pelo símbolo , Estes ensaios testam a
[nó d Fem rasas gun capacidade crítica dos estudantes e os estimulam
ci ; a realizar pesquisas independentes, explorando a
linguagem da matemática.
some
Exercícios com Calculadoras
Toda lista de exercícios inclui vários problemas
que devem ser resolvidos com o auxílio de uma
calculadora gráfica. Estes problemas estão indicados
mes pelo símbolo E
rem
Agradecimentos
Prefácio vii
Como nas edições anteriores. procuramos ouvir tanto a opinião de professores que adotam nosso
livro como a dos que usam outros livros-textos em busca de possíveis melhoramentos. Nossos leitores
forneceram muitas info:
e muitas delas que introduzimos foram consegi
sucesso deste texto se deve a essas valiosas contribui
no processo
Faiz Al-Rubaee, Univ
George Anastassiou. University of Memphis
Dan Anderson. University of lowa
Don Bensy. Suffolk County Community College
Neal Brand, University af North Texas
Randall Brian, Vincennes University
PaulW. Britt, Louisiana State University — Baton
Rouge
lbert Bronstein, Purdue University
James F. Brooks. Eastern Kentucky University
Beverly Broomell. SUNY — Sufolk
Laura Cameron, University of New Mexico
Rick Carey, University of Kentucky
Steven Castillo, Los Angeles Valley College
Deanna Caveny. College of Charleston
Gerald R. Chachere. Howard University
Terry Cheng, Irvine Valley College
William Chin, DePaul University
Lymn Cleaveland, University of Arkansas
Dominic Clemence, North Carolina A&T State
University
Charles C. Clever. South Dakota State University
Peter Colwell. Towa State University
Cecil Coone, Southwest Tennessee Community
College
Charles Brian Crane, Emory University
Raul Curto, University of lowa
Tcan F. Davis. Texas Stare Universiy — San
Marcos
Tom Davis. Bavior University
Karahi Dints, Northern Illinois University
Ken Dodaro, Florida Siate University
Eugene Don, Queens College
Dora Douglas. Wright State University
Peter Dragnev. Indiana Universiny — Purdue
University, Fort Wayne
Bruce Edwards, University of Florida
Margaret Ebrlich, Georgia State University
Maurice Ekwo, Texas Southern University
George Evanovich, St Peter's College
Haitao Fan, Georgetown University
Klaus Fischer, George Mason University
Michael Freeze, University of North
Carolina — Wilmington
Constantine Georgakis. DePaul University
Sudhir Goel, Valdosta State University
rsity of North Florida
des detalhadas a respeito do conteúdo do
ro e da necessidade de mudanças
a direta dessas sugestões. Uma parte considerável do
s e agradecemos a todas as pessoas envolvidas
Ronnie Goolsby. Winthrop College
Lauren Gordon, Bucknell University
Angela Grant, University of Memphis
John Gresser. Bowling Green State University
Murli Gupta, George Washington University
Doug Hardin. Vanderbilt University
Jonathan Hatch, University of Delaware
Celeste Hernandez, Richland College
William Hintzman, San Diego State Universii
Matthew Hudock, St. Philips College
Joel W. Irish, University of Southern Maine
Zonair Issac, Vanderbilt University
Erica Jen, University of Southern California
Shafiu Tibrin, Norihern Arizona University
Victor Kaftal, University of Cincinnati
Sheldon Kamienny, University of Southern
California
Georgia Katsis, DePaul University
Fritz Keinert, Jowa State University
Melvin Kieman, St. Peter's College
Donna Krichiver, Johnson County Community
College
Harvey Lambert, University of Nevada
Donald R. LaTorre, Clemson University
Melvin Lax, California State Univers:
Beach
Robert Lewis, El Camino College
W. Conway Link, Louisiana State University —
Shreveport
James Liu. James Madison University
Yingjie Liu, University of Illinois — Chicago
Jeanette Martin. Washington State University
James E. McClure. University of Kentucky
Mark McCombs, University of North Carolina
Ann B. Megaw, University of Texas — Austin
Fabio Milner, Purdue University
Kailash Misra, North Carolina State University
Mohammad Moazzam, Salisbury State
University
Rebecca Muller, Southeastern Louisiana
University
Karla Neal, Louisiana State University
Cornelius Nelan, Quinnipiac University
Devi Nichols, Purdue University — West
Lafayette
Jaynes Osterberg., Universil
— Long
y of Cincinnati
xvili
Prefácio
Ray Oto, Wright Stare University
Hiram Paley, University of Hlinois
Virginia Parks, Georgia Perimeter College
Shahla Peterman, University of Missouri — St.
Louis
Murray Peterson, College of Marin
Lefkios Petevis, Kirkwood Community College
Cyril Petras, Lord Fairfax Community College
Natalie Pricbe, Rensselaer Polytechnic Institute
Georgia Pyrros, University of Delaware
Richard Randell, University of lowa
Mohsen Razzaghi. Mississippi State Universi
Nathan P. Ritchey. Foungstown State University
Arthur Rosenthal, Salem State College
Judith Ross. San Diego State University
Robert Sacker, University of Southern California
Katherine Safford, St. Perer's College
Mansour Samimi, Winston-Salem State
University
Dolores Schafiner, University of South Dakota
Thomas J. Sharp, West Georgia College
Robert E. Sharpton, Miami-Dade Community
College
Anthony Shershin, Florida International
University
Minna Shore, Florida International University
Ken Shores, Arkansas Tech University
Jane E. Sieberth, Franklin University
Marlene Sims, Kennesaw State University
Brian Smith, Parkland College
Nancy Smith, Kenr State University
Joseph F. Stokes, Western Kentucky University
Hugo Sun, Califomia State University — Fresno
Keith Stroyan, University of Iowa
Martin Tangora, University of Illinois — Chicago
Tuong Ton-That, University of Iowa
Lee Topham, North Harris Community College
George Trowbridge, University of New Mexiço
Dinh Van Huynh, Ohio University
Maria Elena Verona, University of Southern
California
Kimberly Vincent, Washington State University
Karen Vorwerk, Westficld State College
Charles C, Votaw, Fort Hays State University
Hiroko Warshauer, Southwesi Texas State
University
Pam Warton, Bowling Green State University
Jonathan Weston-Dawkes, University of North
Carolina
Henry Wyzinski, Indiana University —
Northwest
Paul Yun, El Camino College
Xiao-Dong Zhang, Florida Arlantic University
Jay Zimmerman, Towson University
Agradecimentos especiais aos que fizeram a revisão do texto e dos problemas, incluindo Devilyna
Nichols, Cindy Trimble, Brad Davis e Jaqui Bradley. Reginald Luke e Cindy Trimble ajudaram a criar
os quadros de Explore! desta edição. Agradecimentos especiais também a Cornelius Nelan e Charles
Brian Crane por apresentarem muitas sugestões específicas, detalhadas, que foram particularmente úteis
para a preparação desta Nona Edição. Finalmente, queremos agradecer à nossa equipe na McGraw-Hill,
Liz Covello, Nancy Anselment, David Dietz, Dan Seibert e Vicki Krug por sua paciência, dedicação e
apoio.
INTRODUÇÃO ÀS CALCULADORAS
A discussão a seguir é uma breve introdução ao uso de calculadoras gráficas. Uma calculadora gráfica
típica é a TI-84 Plus, fabricada pela Texas Instruments, Inc. Esta introdução e as Atualizações do Explore! |
utilizam esta calculadora com o sistema operacional* OS 2.30. O teclado da calculadora TI-84 Plus
(Silver Edition) dispõe das teclas padrão para números. edição e movimento do cursor, além de teclas
para operações matemáticas e científicas. plotagem de gráficos e programação. Para instruções mais /
específicas, consulte o manual da sua calculadora.
CPx PRE
De sl
Es Mind
re Filaxt
EnDeriwá
E Emnts
EBSocluer..
OC
FIGURA 2
Operações Gerais Apertando a tecla MATH, por exemplo. obtemos um menu com várias opções (Figuras 1 e 2) que
podem ser selecionadas digitando o número correspondente ou apertando a tecla do cursor para baixo
até iluminar a opção desejada e apertando a tecla ENTER. Observe que quando o cursor chega na
extremidade inferior da tela aparecem opções adicionais como 8:nDeriv( e 0:Solver. Apertando a tecla
do cursor para a direita, temos acesso a outras telas (Figura 3), uma das quais apresentando o menu
numérico NUM cuja primeira opção é a função valor absoluto. As outras telas apresentam o menu de
números complexos (CPX) e o menu de probabilidade (PRB).
Duas teclas coloridas permitem o acesso a outras funções da calculadora: a tecla verde ALPHA é |
usada para digitar letras e símbolos, enquanto a tecla azul 2nd é usada para digitar os comandos de
cor azul, Assim, por exemplo, apertando 2nd e depois MODE(QUIT) chegamos a uma "tela mãe" na
qual podem ser escritos textos ou cálculos. Experimente escrever o texto que aparece na Figura 4. Para
obter o espaço em branco, use a segiência de teclas ALPHA e 0. É possível manter a tecla ALPHA
acionada pressionando 2nd ALPHA. O sinal de igualdade está disponível como primeira opção do É
menu TEST(2nd MATH), como na Figura 5. Podemos usar o armazenamento na memória das vatiáveis
alfanuméricas para executar cálculos numéricos. Assim, por exemplo. é possível usar a tecla STO>
(logo acima da tecla ON) para criar a tela que aparece na Figura 6, em que é obtido o valor da hipotenusa
de um triângulo retângulo.
PYTHAGORRE THEODOR LOGIC SA
Em RertEi=Ci 5
É E
SE > 4
der PÉREZ +BES
BEs 5
ES
FIGURA 4 FIGURA 5 FIGURA 6
*Q sistema operacional mais recente para a calculadora TI-84 pode ser haixado no site da Texas Instruments, http://education.
ticom/
é xii Introdução às Calculadoras
Pist-l
dE mai riam
paintersect
É cju.clye ' "
PE Êo dx pra pues
FIGURA 22 FIGURA 23 FIGURA 24
Representação Outro recurso útil de uma calculadora gráfica é a capacidade de representar funções simbolicamente. Já
Simbólica colocamos funções em Y1 e Y2 do editor de equações, Y=. Há muitas ocasiões nas quais precisamos
usar estes símbolos em eguações e expressões. Suponha, por exemplo, que estamos interessados em
escrever Y1(5) para calcular o valor da função flx) = xº — 1 no ponto x = 5. O que devemos fazer? O
símbolo Y1 (ou Y2) pode ser encontrado pressionando a tecla VARS, movendo o cursor para a direita
até Y-VARS, selecionando a opção 1:Function e escolhendo Y1 (ou Y2). Estes passos estão ilustrados
nas Figuras 25 a 27.
PRE cEEes
Function.
iParametri
sEPolar..
4
19
dE On UPE... tg
EE
Erg
E Lva
FIGURA 25 FIGURA 26 FIGURA 27
Os símbolos Y1 e Y2 podem ser manipulados em combinações funcionais, como se fossem funções
fix) e g(x). Desta forma, é possível calcular somas de funções, produtos de funções e funções compostas,
além de efetuar translações e outras transformações. Como exemplo, vamos plotar o gráfico de
Y3=YI(X + 2). Antes, porém, temos que cancelar Y 1 e Y2, para que os gráficos correspondentes não
apareçam na tela. Para isso, deslocamos o cursor para o sinal de igualdade c pressionamos ENTER, como
mostra a Figura 28, na qual as funções Y1 e Y2 foram canceladas. O gráfico resultante, usando a janela
padrão ZOOM e com a tecla TRACE ativada, aparece na Pigura 20. Qual é a equação dessa função?
Finalmente, cancele Y3 c entre com Y4 = Y1(Y2), a função composta fle(x)). O gráfico correspondente
aparece na Figura 30. Qual é a equação desta função”?
Probã ça Fiotz VESTACErE) Pas MCrES
u=m =3 He uesrse [tz GBSaNGE
FIGURA 28 FIGURA 29 FIGURA 30
A Escolha Um dos maiores problemas na hora de criar o gráfico de uma função é escolher uma janela que permita
da Janela observar todas as partcs relevantes do gráfico. A janela padrão ou decimal disponível por intermédio
da tecla ZOOM pode não ser adequada. Consultar uma tabela de valores pode ser a melhor forma
de ter uma idéia das dimensões mais apropriadas para a janela. Como exemplo, vamos determinar as
dimensões mais adequadas de uma janela para representar o gráfico da função fx) = 15 + 30x/(º +
1), que colocamos em Y1. Em primeiro lugar, criamos uma tabela para investigar o comportamento da
função nas vizinhanças da origem, Pressione 2nd WINDOW (TBL SET) e mude as especificações da
tabela para obter um valor inicial x = —3 e incrementos de uma unidade, ou seja, faça TblStart = —3
e ATbI = 1, como mostra a Figura 31. Em seguida, acione TABLE (2nd GRAPH) para obter a tabela
de valores que aparece na Figura 32.
Introdução às Calculadoras edi
p=
nd
Derendi
emeree
Ra
meet eira
mem
p= rs
FIGURA 31 FIGURA 32
TND [PisiEAS0 ne) [sds AdonorHsei)
fminecdar
amagedor
necl=l
min=-5
'Ymag=so
feci=l
Hres=l E [t=3E E [t=38
FIGURA 33 FIGURA 34 FIGURA 35
)
Observando a tabela de valores, temos uma boa idéia da faixa de valores da função e, portanto. das
dimensões da janela com a qual devemos trabalhar. Parece que vamos escolher uma faixa de valores
para y um pouco maior que [0, 30], como, por exemplo, —5 = Y = 35. Como a faixa de valores de x
deve ser maior que [—3, 3], usamos uma janela decimal modificada, como —4.7 = X = 4,7, Acione
as seguintes teclas: ZOOM, 4:Z Decimal e WINDOW e mude as especificações da janela para as que
aparecem na Figura 33. Estas dimensões podem ser expressas como [4.7; 4.7]! por [—5. 35]1. Finalmente,
acionamos GRAPH para criar o gráfico que aparece na Figura 34, onde a tecla TRACE identifica a
função e a posição do cursor no gráfico,
O gráfico da Figura 34 possui aparentemente apenas um ponto de máximo, situado nas vizinhanç:
de x = 1. Neste caso, a tecla TRACE pode ser particularmente útil, já que a janela decimal mod:
permite deslocar o cursor ao longo da curva usando incrementos decimais, como mostra a Figura 35.
Como a maioria das calculadoras gráficas, a TI-84 Plus dispõe de um comando para localizar máximos
e mínimos. Aperte as teclas CALC (2nd TRACE) e 4:maximum, como mostra a Figura 36. Depois
de especificar o limite à esquerda (Figura 37), o limite à direita (Figura 38) e uma estimativa para a
coordenada x (Figura 38), acionando a tecla ENTER sucessivamente, a calculadora determina o ponto
de máximo, que é especificado como x = 0.99999881 na Figura 40. Observe que este valor pode ser
arredondado para x = 1 se levarmos em conta os limites de erro da calculadora, o que corresponde ao
valor exato do máximo, como será visto no Capítulo 3.
ada
Hi=dS+3Un/chardl E]
Let Bound
n=.6 28235204
FIGURA 36 FIGURA 37 FIGURA 38
si B+BÓRAiHEei)
RUE EE Paura
HElE BBBBBRES [i=20
=2o B4EISM
FIGURA 39 FIGURA 40
xxiv
Introdução às Calculadoras
Modelagem
Outro recurso importante de uma calculadora gráfica é a capacidade de modelar dados estatísticos, isto
é, de determinar e plotar a melhor função que representa uma série de dados obtidos experimental ou
teoricamente. Considere a seguinte tabela de dados para a população dos Estados Unidos (em milhões
de habitantes) em diferentes décadas, de acordo com o Britannica Almanac 2003.
1940 1950
151,33
1960
17932
Ano 1970
203.30
1980
226,54
1990 2000
População 248,72
131,67
O primeiro passo consiste em armazenar estes dados em uma tabela. Aperte a tecla STAT, situada
no meio do teclado, e escolha a primeira opção 1:Edit (Figura 41), o que faz aparecer na tela três das
seis listas possíveis, LI a Ló, além de uma lista sem nome. Você talvez tenha de escolher a opção 5:
SetUp Editor se uma-destas três listas estiver faltando. Em seguida, entre com os dados. como mosira
a Figura 42. Se uma das colunas já estiver preenchida com outros dados, desloque o cursor para o alto
da lista, aperte a tecla CLEAR e desloque o cursor para baixo, apagando todos os dados antigos, como
foi feito para a lista L3 na Figura 43.
.CALE TESTE | ju
it. 1
Sorthi i
EorEDi i
de ClrListo i
OE SetlpEdi tor t
iz
FIGURA 41 FIGURA 42 FIGURA 43
A segunda fase do processo de apresentação de dados consiste em criar os gráficos estatísticos.
Aperte a tecla STAT PLOT (2nd Y=) para chegar a uma tela com três opções para o gráfico, como
mostra à Figura 44. Escolha a primeira opção c selecione as opções que aparecem nas cinco linhas,
uma a uma, da forma indicada na Figura 45. Na Linha 2, especificamos o tipo de dados, deslocando o
cursor para a direita e apertando a tecla ENTER várias vezes em sucessão para escolher, na ordem, uma
das seguintes opções: gráfico de pontos, gráfico de linhas, histograma, boxplot com pontos anômalos,
boxplot normal, gráfico normal, Escolhemos a primeira opção, gráfico de pontos, para plotar os dados.
Na linha 3, especificamos que à coordenada x (XList) corresponde à variável Ano (L'1, na tabela); na
linha 4, especificamos que a coordenada y (YList) corresponde à variável População (L2, na tabela). Na
linha 4, especificamos que a marca para indicar os pontos no gráfico é um pequeno quadrado.
Pita PlotE
E
= upel ES | dy
PER po
mlistils
plistila
a Mark! E +
a Flot=0PF
FIGURA 44
FIGURA 45
Depois de escolher os parâmetros do gráfico, acione a tecla ZOOM e selecione a opção 9:ZoomStart,
como mostra a Figura 46, para produzir o gráfico que aparece na Figura 47, lembrando que a tecla TRACE
pode ser usada para identificar as coordenadas de cada ponto. Como o gráfico parece ser uma linha reta,
vamos procurar a função da forma Y = «X + b que melhor sc ajusta aos dados. Este processo é chamado
de regressão linear e utiliza o método dos mínimos quadrados de Gauss para determinar os coeficientes
ae b da função linear que mais se aproxima dos pontos dados. Prepare uma tela limpa, aperte a tecla
STAT, use o cursor para selecionar CALC e escolha a opção 4:LinReg(ax+b). como mostra a Figura
48. Acione ENTER e entre com os símbolos LI, L2 e Y1 separados por vírgulas, como mostra a Figura
49. Lembre-se de que a função Y | pode ser obtida através da sequência VARS, Y-VARS, L:Function,
1:Y1. Finalmente, aperte ENTER para obter os resultados desejados, que aparecem na Figura 50.
CAPÍTULO | 1
FUNÇÕES, GRÁFICOS E LIMITES
Funções
Funções Lineares
Limites
Qu awna
Modelos Funcionais
O Gráfico de uma Função
Limites Uniloterais e Continuidade
Resumo do Capítulo
Termos, Símbolos e Fórmulas Importantes
Verificação do Capítulo 1
Problemas de Revisão
| Atualização do Explore!
Para Pensar
SEÇÃO 1.1.
Funções
Em muitas situações da vida prática, o valor de uma grandeza depende do valor de uma segunda gran-
deza. Assim, por exemplo, a demanda de came pode depender do preço do produto, a poluição do ar
em uma cidade pode depender do número de veículos nas ruas e o valor de uma garrafa de vinho pode
depender do ano em que o vinho foi fabricado. Relações como estas muitas vezes podem ser represen-
tadas matematicamente através de funções.
Em termos gerais, uma função consiste em dois conjuntos e uma regra que associa os elementos
de um conjunto aos elementos do outro. Suponhamos, por exemplo, que o leitor esteja interessado em
determinar o efeito do preço sobre o número de unidades vendidas de um certo produto. Para estudar
esta relação, é preciso conhecer o conjunto de preços admissíveis, o conjunto de vendas possíveis e uma
regra para associar cada preço a um determinado número de unidades vendidas. A definição de função
que vamos adotar é a seguinte:
| Função E Função é uma regra que associa a cada objeto de um conjunto À um é apenas umobjeto ,
| de um conjunto B.O conjunto À é cliamado de domínio da função é eo conjunio B é chamado de.
| | contradomínio.
Na maioria das funções examinadas neste livro, o domínio e o contradomínio são conjuntos de números
reais e a função é representada pela letra f ou outra letra do alfabeto. O valor que a função f associa a
um número x pertencente ao domínio é representado como fx) (que se lê “f de x”) e fregiientemente
representado por uma expressão matemática, como no seguinte exemplo: f)=R+A4.
Pode ser interessante pensar em uma função como um “mapeamento” de números em À para números
em B (Figura 1.1a), ou em uma “máquina” que transforma um número do conjunto À em um número
do conjunto B usando o processo especificado pela regra funcional (Figura 1.1b). Assim, por exemplo,
a função fx) = x + 4 pode ser imaginada como uma “máquina f” que recebe uma entrada x, eleva
esta entrada ao quadrado e soma 4 para obter uma saída y = x" + 4. Seja como for que você encare a
relação funcional, é importante lembrar que existe apenas um número no contradomínio associado a
cada número do domínio (entrada). Aqui está um exemplo:
2 CAPÍTULO UM
FIGURA 1.1 Interpreta-
ções da função f(x).
—p Saída
=
() Função como um mapeamento (b) Função como uma máquina
1 EXPLORE! EXEMPLO [1.1.1
Entre com fx) = xº + 4 na Determine (3) para fx) = 2 + 4.
calculadora, Calcule os valores
da função parax = —3, —1,0,
1e3. Prepare uma tabela de
valores. Faça o mesmo para à ro
| função g() = xº — 1. Explique
| como se comporta a diferença
| entre f6) e gb) quando x varia.
Solução
Observe a conveniência e simplicidade da notação funcional. No Exemplo 1.1.1, a expressão
compacta fx) = xº + 4 define perfeitamente a função; além disso. podemos indicar que o
número cuja função associada a 3 é 13 escrevendo simplesmente 13) = 13.
Muitas vezes é conveniente representar uma relação funcional através de uma equação do tipo y =
fix); neste contexto, xe y são chamadas de variáveis. Em particular, como o valor numérico de y é deter-
minado pelo valor de x, y é chamada de variável dependente e x de variável independente. Observe
que não há nada de especial nos símbolos x e y; a função y = xº + 4, por exemplo, também poderia ser
escrita na forma s = É + 4 ou na forma w = 1? + 4.
A notação funcional também pode ser usada para descrever dados tabulares. Assim, por exemplo,
a Tabela 1.1 mostra as taxas escolares médias cobradas nos Estados Unidos pelos cursos superiores
privados de quatro anos em intervalos de cinco anos, entre 1973 e 2003.
Ano Escolar. -
Terminando e “Período n - Taxas
1973 1 US$1.898
1978 2 US$2.700
1983 3 US$4.639
1988 4 US$7.048
1993 5 US$10.448
1998 5 US$13.785 TABELA 1.1 Taxas Escolares Médias
E TO USSIBZ3 | dos Cursos Superiores Privados de
FONTE: Annual Survey of Colleges, The College Board, New York. Quatro Anos
Podemos descrever estes dados como uma função f definida pela regra:
fem) = |
taxas escolares médias no final do
enésimo período de 5 anos
Neste caso, (1) = 1.898, A(2)= 2.700...., R7) = 18.273. Observe que o domínio de f é o conjunto de
números inteiros 4 = (1,2,...,7).
Os Exemplos 1.1.2 e 1.1.3 ilustram o uso da notação funcional. Observe que no Exemplo 1.1.2 são
usadas letras diferentes de fe x para designar a função e a variável independente.
Lembrete
Se a e b são dois números EXEMPLO /1.1.2
inteiros, x:> = Yx*. Nocaso Se g(1) = (t — 2)12, determine (se possível) g(27). g(5), g(2) e g(1).
do Exemplo 1.1.2,a = 1 e
b=2;x'* é outra forma de Solução
escrever x.
A função pode ser escrita na forma g(?) = ,/t — 2. (Expoentes fracionários são discutidos no
Apêndice Al). Assim,
2 EXPLORE!
GD w
ê ra calculadora como Y1 =
Entrecomgwy)= jx—2
/x—2. Na tela inicial, entre
| com Vil), Vils) e Yilz) ou
com Yi(27, 5, 2)), onde as
| chaves são usadas para indicar
uma lista de valores. O que
| acontece quando você cria
via
Funções, Gráficos e Limites 3
em = =V3B=s5
g(5) = V VI = 1,7321
e gD=V2-2=V0-0
Entretanto, g(1) não é definida, já que
gD=Vi-2=V-1
e os números negativos não possuem raízes quadradas reais.
As funções são muitas vezes definidas através de duas ou mais expressões, com cada
expressão definindo a função em um subconjunto do domínio. Um função definida desta forma é chamada
de função definida por partes. Segue um exemplo deste tipo de função.
EXEMPLO 1.1.3
Determine (- | Ff ecÃ2) para
1 :
EXPLORE! fog= 171 parax< 1
Crie uma função simples 3 + 1 paraxz1
definida por partes usando as
| funções de álgebra booleana
da calculadora. Entre com Y1 = Solução
2X<1)+ (IX = 1) no editor
de funções. Observe o gráfico 1
desia função usando a Janela Comox = —— satisfaz à desigualdade x < 1, usamos a primeira expressão para obter
Decimal do ZOOM. Que valores 2
assume Y1 paraX = -2,0,1 H 1) o 1 Aos 2
ssa 2) —p>-1 32 3
Por outro lado, x = 1 e x = 2 satisfazem à desigualdade x = 1 e, portanto, para calcular f(1) e f2)
usamos a segunda parte da expressão:
HO =30P+1= fo =30)+1=13
4 e
Determinação do Domínio m A menos que seja especificado de outra forma, se-uma expressão
(ou várias expressões, como no Exemplo 1.1.3) é usada para definir uma função; o domínio def |
' &o-conjunio de todos és números para Os quais fl) é definida (como um número real). Esteéo |
chamado domínio natural de f Para determinar o domínio natural de uma função, é preciso excluir,
por exemplo, os números x que resultam em uma divisão por O ou na raiz quadrada de um número
negativo. Este-processo é ilustrado no Exemplo 1.1.4. É |
EXPLORE!
Entre com f(x) = 1/x — 3) na
calculadora como Y1 e observe
| o gráfico usando a Janela
Decimal do ZOOM. Use TRACE
para examinar os valores da
funçãoentreX=25eX=3,5.
O que você observa em X
3? Entre com g(x) = J x-2
como Y1 e observe o gréfico
usando a Janela Decimal do
ZOOM. Use TRACE para
examinar os valores da junção
entreX=0eX=3, aintervalos
de 0,1. Quando os valores de
Y começam a aparecer? O
que isto indica a respeito do
domínio de g(9?
EXEMPLO 1.1.4
Determine o domínio e o contradomínio das funções a seguir.
1
5
a.
b.
fo) = sm = Vr
Solução
a. Como a divisão por qualquer número diferente de zero é possível, a domínio de fé o
conjunto de todos os números x * 3. O contradomínio de f é o conjunto de todos os
números y exceto 0, já que para qualquer y O existe um x tal que y = à 3 este valór
de x é dado pela expressão x = 3 + —.
. agrado ,
b. Como os números negativos não têm uma raiz quadrada real, g(?) pode ser calculada
apenas para ! — 2 = 0; assim, o domínio de g é o conjunto de todos os números para os
6 CAPÍTULO UM
EXEMPLO 1.1.7
Determine a função composta fg(x)) para flu) = + Ju + le gl) =x +11.
Solução
Substitua u por x + 1 na expressão de flu) para obter
feoD=4+1"+34+D+1
=(C+m+D+(R+9+I
=2+5x+5
6 EXPLORE!
Entre no editor de funções com | NOTA Invertendo os papéis de fc g na definição de função composta, é possível definir a compo-
Ea) 1) =x" eg) =x + 3 como 1 | sição g(fa)); as funções Hg()) e g(Aix)) não são necessariamente iguais. No caso do Exemplo 1.1.7,
e Y2, respectivamente. Cancele | por exemplo, escrevemos primeiro
a seleção de Y1 e Y2. Faça . a o.
y3 = Yi(v2) e Va = v2(r1). sw =w+1 c fO=P+3x+I1
Mostre graficamente (usando a o E
janela padrão) e analiticamente e depois substituímos w por x? + 3x + 1 para obter
(através dos valores de uma
| tabela) que fg(x), representada sfO)= + 3 + D+
por Y3, e g(fx)), representada =2+3%x+2
por Y4, não são a mesma
| função. Quais são as equações | que é igual a f(g(x)) =? + 5x + 5 apenas para x = —3/2 (o leitor pode verificar que isto é ver-
explícitas destas duas funções dade). =
compostas?
O Exemplo 1.1.7 também poderia ter sido enunciado, de modo mais conciso, da seguinte forma:
determine a função composta fx + 1), onde tu) = 12 + 3u + 1. O Exemplo 1.1.8 ilustra o uso desta
notação compacta.
7 EXPLORE! EXEMPLO 1.1.8
Leia o Exemplo 1.1.8. Entre com 1
fl) = 3x + 1/x + 5 como Yi. Determine f(x — 1) para o) = 312 +>+5.
Faça Y2 = Y1(X — 1). Construa x
umatabela de valorese Y1 eY2 Solução
paraX=0,1,.,6.Oquevocê o o .
observa a respeito dos valores À primeira vista, o problema pode parecer confuso, já que a letra x aparece como variável
deWi eva? independente na expressão que define f e também como parte da expressão x — 1. Para
compreender melhor o enunciado, pode ser interessante escrever a expressão de f usando
outro símbolo para a variável independente:
I
rD=40/+—+5
im
Para determinar fx — 1), basta substituir os quadrados pela expressão x — 1:
fe-n=se- pa +s
=
Ocasionalmente, pode ser possível “desmontar” uma função composta g(h(x)) e identificar a “função
externa” g(u) e a “função interna” h(x) a partir da qual foi formada. O processo é ilustrado no Exemplo
11.9.
EXEMPLO |1.1.9
Se fix) = 5/(x — 2) + 4x — 2), determine as funções g(u) e h(x) para que flx) = gúh(x)).
Solução
A forma da função dada é
n
fy==+«40y
0
Funções, Gráficos e Limites 7
onde os dois quadrados contêm a expressão x — 2. Assim, podemos fazer Atx) = g(h(x)), onde
5
+ 4 e hoj=x—2
u 1
ção Externa
função intema
Na verdade, existe um número infinito de pares de funções g(u) e h(x) que satisfazem à condição
5 5
pedida no Exemplo 1.1.9, [Por exemplo: g(u) = ET + 4(u + 1) e A(x) = x — 3.] O par de funções
u
escolhido na solução deste exemplo é o mais natural e o que reflete mais claramente à estrutura da
função original fx).
EXEMPLO /1.1.10 o
O quociente diferença é uma expressão da forma
fe + h) — fe)
h
onde f é uma função dada de x e A é um número. O quociente diferença será usado no Capítulo 2 para
definir a derivada, um dos conceitos fundamentais do cálculo. Determine o quociente diferença para a
função Mx) = 2º — 3x.
Solução
Aplicando a definição de quociente diferença, temos:
ferm-fo Ia+ n2- 3x + h— po — 3x]
h h
E +2h+h- 33h —pé-— 3d] . ,
= o a as expandindo o numerador
2xh + hê — 3h combinando os termos
= Top» do numerador
=2x+h-—3 dividindo porn
O Exemplo 1.1.11 ilustra a aplicação de uma função composta a um problema prático.
EXEMPLO 1.1.11
Os ambientalistas estimam que em uma certa cidade a concentração média de monóxido de carbono
no ar durante o dia será c(p) = 0,5p + 1 partes por milhão quando a cidade tiver uma população de p
mil habitantes. Um estudo demográfico indica que a população da cidade dentro de t anos será p(?) =
10 + 0,1? mil habitantes.
a. Determine a concentração média de monóxido de carbono no ar durante o dia em função do tempo.
b. Daqui a quanto tempo a concentração de monóxido de carbono atingirá o valor de 6,8 partes por
milhão?
Solução
a. Como a concentração de monóxido de carbono está relacionada à variável p através da equação
e(p) = 0,5p +1
ea variável p está relacionada à variável t através da equação
pl) = 10+ 0,17
a função composta
<(p(9) = (10 + 0.12) = 0.5(10 + 0,12)
=6+0,05?
expressa a concentração de monóxido de carbono no ar em função da variável 1.
8 CAPÍTULO UM
b. Fazendo c(p(t)) = 6,8 e explicitando 1, temos:
6+ 0,05? = 6,8
0,052 = 0,8
polê ag
0,05
t=Vi6=4 desprezando 1 = —4
Assim, à concentração de monóxido de carbono atingirá o valor de 6,8 partes por milhão daqui a 4 anos.
PROBLEMAS[|1.1
Nos Problemas 1 a II, calcule os valores indicados da junção dada.
1 MO= AS HO HDD
3 g0)=4+ E 8-1), 40,80)
5 no)= VE +R+A HO), (O), (4)
7. FO = Cr FO, HS). 13)
9. FO) =1—Le— HMA HS)
3 parar< =
HM f)=it+lpara-s=r=5 6), H-5),f06)
vt parat>5
2.
4.
6.
8.
10.
h() = (Dr + 1; (1), (0), AC)
"a E o
FO) = Fal q 1H), H 1)
gu = (u + 12: g(0), (1), (8)
860) = 4 + |xl; g(—2), g(0), g(2)
-=2x+4 parar = 1
h(x) = : RO), (1), (O), MM —3
9 Ea para 5 pI (OD =)
Nos Problemas 12 a 15, determine se o domínio da função dada é o conjunto dos números reais.
+1
fP+1
14. hO)=V
Nos Problemas 16 a 21, determine o domínio da função dada.
16. fj=)-32+2+5
já t+
fo=2—,—3
20. h(s)= Vs —4
Nos Problemas 22 a 29, determine a função composta f(g(x)).
2. fu=i2+4go)=x—1
24. f(u) = (Qu + 102, g(1) =x
26. Hu)= > = +2-2
28. fu)=u,gw)= =
x—1
13.
17,
19.
PAR
23.
25.
27.
g=Es
fO=VI-t
2X +5
2
fy=Va+6
. t+
ft) =
v9
Fa) = 31º + Du — 6, 860)
fu)=U-1P+MW g)=r+1
1
flu) = as) =2—1
fu Vu+rl,gy=-a—1
Nos Problemas 30 a 33, determine o quociente diferença de f, ou seja, o vulor de feti- A +hJ- A) ,
30. f)=22+3
32. foj=4-x*
31.
33.
fg =
1
fo) =—
X
70. Qual é o domínio de fx) = (7x — 4)" — 2x + 47
71. Qual é o domínio de fix) = (4º — 2x + x— 3?
72. Parajftx) = 2/x— 1 eg(x)
com duas casas decimais.
x — 12, determine g(f4,8))
73. Parafix)= 2x — 1 egty=x— 1,2, determine Hg(2.3))
com duas casas decimais,
168)
74. CUSTO DA EDUCAÇÃO A Tabela 1.2 mostra os gas-
tos fixos anuais (mensalidade, taxas escolares, casa e
comida) de um estudante universitário americano, por
tipo de instituição, em dólares constantes (ajustados pela
inflação) de 2002 para os anos escolares de 1987-1988 a
2002-2003. Defina o índice de custo da educação (ICE)
para um dado ano escolar como a razão entre o custo fi-
xo total neste ano e o custo fixo total no ano escolar que
terminou em 1990 tomado como referência. Assim, por
exemplo, para instituições públicas de 4 anos no ano es-
colar que terminou em 2000, o índice de custo da edu-
cação é
8311
6.476
ICE(2000) = = 1.28
”
Funções, Gráficos e Limites
a. Calcule o ICE de um estudante de uma escola privada de 4
anos para cada um dos 16 anos escolares que aparecem na
tabela. Qual é o aumento médio anual do ICE no período
de 156 anos para este tipo de instituição?
b. Calcule o ICE para os quatro tipos de instituição no
ano escolar que terminou em 2003 é discuta os resul-
tados.
ZE e. Escreva um parágrafo a respeito do índice de custo da
É educação. Ele pode continuar aumentando indefinida-
mente? O que acha que acabará por acontecer?
75. VALOR DA EDUCAÇÃO A Tabela 1.3 mostra a receita
média em dólares constantes (ajustados para a inflação) de
2002 para vários níveis de instrução no caso de um ameri-
cano com 18 anos de idade ou mais na década de 1991-2000.
Defina o índice de valor da educação (IVE) para um dado
nível de instrução em um dado ano como a razão entre a
receita média nesse ano de uma pessoa com este nível de
instrução e a receita média de uma pessoa com o menor nível
de instrução considerado (segundo grau incompleto). Assim,
por exemplo, para uma pessoa com terceiro grau completo
em 1995, o índice de valor da educação é
IVE(1995) = —
a. Calcule o IVE para todos os anos da década de 1991 a
2000 no caso de uma pessoa com o terceiro grau incom-
pleto.
b. Compare o IVE do ano 2000 para os quatro níveis de
instrução que exigem o segundo grau completo. Discuta
os resultados.
TABELA 1.2 Gastos Fixos Anuais (Mensalidade, Taxas Escolares, Casa e Comida) por Tipo de Instituição, em
Dólares Constantes (Ajustados pela Inflação) de 2002
Tipo/Ano 57-88 80-89 89-90 90-91 91-92 92-03 93-94
94-95 95-96 96-97 97-98 98-99 99-00 00-01 01-02 0203
1476 1.395 1.478
11.039 11.480 12.130
6925 7.150 7.382
15.747 16.364 16.765
Pública2a 1.112 1.190 1.203 1.283
Privada 2a 10.640 11.159 10.929 11.012
Pública4a 6.382 6417 6476 6.547
Privadad4a 13.888 14.852 14.838 15.330
1.517 1.631 1.673 1.701 1.699 1.707 1.752
12.137 12.267 12.328 12.853 13.052 13.088 13.213 13.375 14.202
7.535 7.680 7.784 8.033 8214 8311 8.266 8.630 9.135
17.216 17.560 17.999 18.577 18.998 19.368 19.636 20.783 21.678
1.767 1.914
Todos às dados são médias brutas, que refletem os preços médios cobrados pelas instimições. FONTE: Annúal Survey of Colleges. The Collego Board, New York, NY.
TABELA 1.3 Receita Média para Vários Níveis de Instrução em Dólares Constantes de 2002
Nível de Instrução/Ano
1996 1908 1909 2000
1991 1992 1993 1994 1995 1997
Sem segundo grau 16.582 16.344 15.889 16.545 16465 17.135 17.985 17.647 17346 18.727
Segundo grau completo 24.007 23.908 24072 24.458 25.180 25.289 25537 25937 26439 27.097
Terceiro grau incompleto 27.017 26.626 26.696 26.847 28.037 28.744 29263 30.304 30561 31212
Terceiro grau completo 41.178 41.634 43.529 44.963 43450 43505 45.150 48.131 49149 51.653
Pós-graduação completa 60.525 62080 69.145 67.770 66581 69993 70.527 69777 72841 72175
FONTE: página do U.S. Census Bureau na Internet (waw.census.govihhesâncomeistino/p28).
12 CAPÍTULO UM
SEÇÃO 1.2 | O Gráfico de uma Função
Os gráficos têm impacto visual e também mostram informações que podem não ser evidentes em descri-
ções verbais ou algébricas. Dois gráficos típicos aparecem na Figura 1.3.
O gráfico da Figura 1.3a mostra a variação da produção industrial de um certo país durante um
período de quatro anos. Observe que o ponto mais alto do gráfico aparece próximo do final do terceiro
ano, mostrando que a produção passou por um máximo naquela ocasião.
O gráfico da Figura 1.3b mostra o aumento da população em uma situação na qual fatores ambien-
tais impõem um limite superior ao tamanho da população. De acordo com o gráfico, a taxa de aumento
da população aumenta a princípio e depois diminui, quando o tamanho da população se aproxima do
limite.
Produção À É População. A
|
f
Ponto mais alto
Limite
superior
ee - RR )
f 2 3 ts
E o]
Momento de maior produção Momento de maior taxa de aumento
(a) o
FIGURA 1.3 (a) Função produção. (b) Função do aumento da população.
Para representar geometricamente a função y = f(x) em um gráfico, costuma-se usar um sistema de
coordenadas retangulares no qual as unidades da variável independente x são marcadas no eixo hori-
zontal e as unidades da variável dependente y são marcadas no eixo vertical.
RR de uma Função nO gráfico de uma função f é o conjunto de todos os pontos (x, =
| onde x é o domínio de fé y = oo ou seja, todos os pontos d da forma Ge FO).
No Capítulo 3, estudaremos técnicas eficientes para desenhar gráficos de funções. No caso de muitas funções,
porém, é possível fazer um esboço razoável plotando uns poucos pontos, como ilustra o Exemplo 1.2.1.
EXEMPLO 1.2.1
Faça um gráfico da função fl) = 2º.
Solução
Comece por construir a seguinte tabela:
np
o
o
Im
FIGURA 1.4 Gráfico de y =».
Em seguida, plote os pontos (x, y) e ligue-os através de uma curva suave, como na Figura 1.4.
Funções, Gráficos e Limites 13
NOTA É possível traçar muitas curvas diferentes passando pelos pontos do Exemplo 1.2.1. A Figura
1.5 mostr: mas possibilidade: O há garantia de que a curva que traçamos a partir dos pontos
disponíveis seja o verdadeiro gráfico de f. Entretanto, quanto mais pontos plotarmos. mais o gráfico se
aproximará da função real.
8 EXPLORE!
; Entre com x) = x no editor
de equações como Y1 usando
o estilo negrito para traçar o
gráfico. Represente gt)
2porY2=Yi+2ehby=x?
— 3 por Y3 = Y1 — 3. Use uma
janela decimal para mostrar a
relação entre os gráficos de
| gb) e lx) e o de f(x). Cancele à
seleção de Y2 e Y3 e defina Y4
[=ViK+Devs=ViK—a.
| Explique qual é relação entre os
gráficos de Y1, Y4 e Y5.
t
a
do
+
se
+
FIGURA 1.5 Gráficos de outras funções que passam pelos pontos do Exemplo 1.2.1.
O Exemplo 1.2.2 ilustra o traçado do gráfico de uma função definida por mais de uma expressão
matemática,
9 EXPLORE! EXEMPLO 1.2.2
E | Certas funções que são
Weg | definidas por partes podem
SÊ | ser introduzidas na calculadora
Faça um gráfico da função
| usando funções booleanas.
| Assim, por exemplo, a função
| valor absoluto
x paaxz0
| —x paax<0
| pode ser representada por
(YVi=XK=0)+(-X(x <0)
Represente a função do
Exemplo 1.2.2 usando funções
booleanas e plote a função
com uma janela de observação
apropriada. [Sugestão: Será
necessário representar o
intervalo O <X < 1 pela
expressão booleana (0 < X)(X
<W
fo)
2x paralsa<l
2
fo) =
paralsyi<á
3 para x =4
Solução
Ao fazer uma tabela de valores para esta função, não se esqueça de usar a expressão apro-
priada para cada valor de x. Usando a expressão ftx) = 2x para 0 =x < 1, a expressão flx) =
2x para l = x<4e a expressão fx) = 3 para x = 4, é possível compilar a seguinte tabela:
x peladloleleleloslos
m [eloa folifo fofo
Em seguida, plote os pontos (x, fx) e desenhe o gráfico (Figura 1.6). Observe que os trechos para O =
x<1le1l=x< 4 estão ligados pelo ponto (1, 2), mas o trecho para x = 4 está separado do resto do
gráfico. [O “ponto aberto” em (4, 1/2) mostra que o gráfico se aproxima deste ponto mas o ponto não
faz parte do gráfico.)
16 CAPÍTULO UM
FIGURA 1.9 Função re-
ceita.
Lembrete
4
de Báskara:
K
' 2A
Uma equação do segundo. f
grau da forma Axº + Bx + :
C = O tem soluções reais se
e apenas se Bº — 4AC = 0,
caso em que as soluções são
dadas pela chamada fórmula
-B+JEDHO
4AC
R6100 reais)
Observe que também podemos determinar o valor máximo de R(x) = —x? + 60x completando o
quadrado:
Rj = 2 + 60x=-(º- 60) colocando 1, em evidência
) + 900 somando e subtraindo
= 900
are completar o quadrado
=200 + 900
= —(x — 30? + 900
3
Assim, R(30) = O + 900 = 900 e para c É 30, temos:
Bl) =—(c—30P + 900<900 jágue-to-30P<0
e, portanto, a receita máxima é 900 para x = 30.
Interseções de Gráficos
Às vezes é necessário determinar o ponto (ou pontos) em que duas funções são iguais. Assim, por
exemplo, um econcmista pode estar interessado em calcular o preço para o qual a demanda de um
produto é igual à oferta ou um analista político pode querer prever quanto tempo a popularidade de
um candidato da oposição levará para se igualar à do candidato da situação. Algumas destas aplicações
serão discutidas na Seção 1.4.
Em termos geométricos, os valores de x para os quais duas funções f(x) e g(x) são iguais são as coor-
denadas x dos pontos de interseção das duas curvas. Na Figura 1.10, os gráficos de y = f(x) ey = g(x)
se interceptam em dois pontos, P e Q. Para determinar algebricamente os pontos de interseção, basta
igualar f(x) e g(x) e calcular o valor (ou valores) de x. O Exemplo 1.2.5 ilustra este processo.
Este resultado, que é usado FIGURA 1.10 As curvas de y = f(x) e y = g(x) se interceptam nos pontos Pe Q.
no Exemplo 1.2.5, também
aparece no Apêndice A2.
Funções, Gráficos e Limites 17
ijEexPLORE! BEMPDTZS
| Leia o Exempio 1.2.5 e usea Determine todos os pontos de interseção das funções x) = 3x + 2e gw) =
caleuladora para determinar
todos os pontos de interseção
das curvas de fix) = 3x — 2 e
g(x) = x?. Determine também as
raízes de g(x) — flx) = x? — 3x —
2.0 que é possível concl
partir destes resultados?
Solução
2
As soluções são
e a=T = 056
(Os cálculos foram feitos em uma calculadora, com uma precisão de duas casas decimais.)
Determinando as coordenadas y correspondentes a partir da equação y = x, verificamos que os pontos
de interseção são aproximadamente (3,56; 12,67) e (—0.56: 0,31). (Em consegiiência de erros de arredon-
damento. o leitor obterá valores ligeiramente diferentes para as coordenadas y se substituir os mesmos
valores de x na equação y = 3x + 2.) A Figura 1.11 mostra as duas curvas e os pontos de interseção.
FIGURA 1.11 Interseções |
das curvas de flx) = 3x — 2 l
esm=.
ey
(3,565 12,67)
(056031)
Funções Potência, Polinômios e Funções Racionais
Função potência é uma função da forma fx) = x”, onde n é um número real. Assim, por exemplo,
fo) =) =
que podem ser escritas como fx) = x “e fu) =x
q o! EXPLORE! Polinômio é uma função da forma
| = e 4 neem nerd
e Use a calculadora para plotar Pl) = aux + Apa mx + ão
“e flx) = x” são funções potência. O mesmo se pode dizer de flx) = d ef) = Ae;
5 x
2, respectivamente.
o polinômio do terceiro grau ” ss ” a a y = a a
Ao) =20—xt— Bx - 8. Estime onde n é um número não-negativo e as, a;..... «1, são constantes. Se a, * 0, o número inteiro n
a posição dos pontos de & o grau do polinômio. Assim, por exemplo, a função f(x) = 3xº — 6xº + 7 é um polinômio
interseção com o eixo x e de quinto grau. É possível demonsirar que o gráfico de um polinômio de grau n é uma curva
determina os valores exatos contínua que não cruza o eixo x mais de n vezes. A Figura 1.12 mostra os gráficos de três
usando a rotina para calcular a :
EEE GR diferentes polinômios do terceiro grau.
FIGURA 1.12 Três poli-
nômios de terceiro grau.
18 CAPÍTULO UM
O quociente a de dois polinômios p(x) e q(x) é chamado de função racional. Muito exemplos
gx
e exercícios deste livro envolvem funções deste tipo. A Figura 1.13 mostra os gráficos de três funções
racionais. Os métodos usados para traçar estes gráficos serão discutidos na Seção 3.3 do Capítulo 3.
FIGURA 1.13 Gráficos de“ ]
três funções racionais. ;
À
Ea >
á :
= - x na
|
|
,
O Teste da Reta Vertical
É importante chamar a atenção para o fato de que nem toda curva é o gráfico de uma função (Figura
1.14). Suponha, por exemplo, que o círculo x + 3? = 5 fosse o gráfico de uma certa função y = fl).
Nesse caso, como os pontos (1, 2) e (1, —2) pertencem ao círculo, teríamos fl) = 2e fl) = —2,0
que não estaria de acordo com a definição de função, segundo a qual existe um e apenas um objeto no
contradomínio associado a cada objeto do domínio. Este exemplo sugere a seguinte regra geométrica
para determinar se uma curva é o gráfico de uma função.
Teste da Reta Vertical m Uma curva é o gráfico de uma função se e apenas se nenhuma reta |
vertical intercepta a curva mais de uma vez.
FIGURA 1.14 Teste da
reta vertical.
1 !
ta) Gráfico de una função - (Db) Gráfico de uma curva que não.
é uma função.
PROBLEMAS |1.2
Nos Problemas 1 e 2, classifique cada função como um polinômio, uma função potência ou uma função racional. Se a função não
é de nenhum desses tipos, classifique-a como “diferente”.
La fo) = Zafto- D+ +
b.fiy)=-—-37+8 b. fo) =Vx+3
e fo) = (x — Sd —
o BÊ-2+1 eld=
LO a a fo)
o X)
45. Que janela de observação deve ser usada para obter um
; gráfico adequado da função do segundo grau
E
fo) = 9x — 3.600x — 358.2002
46. Que janela de observação deve ser usada para obter um
3) gráfico adequado da função do segundo grau
fo) = 4º — 2.400x + 355.000?
47. a. Plote as funções y =
entre os dois gráficos
b. Sem fazer nenhum cálculo adicional. plote a função y =
RES,
e. Suponha que g(x) = fx) + c. onde c é uma constante.
Qual é a relação entre os gráficos de fe g? Justifique sua
resposta.
Plote as funções y = 2 ey = —xº. Qual é a relação entre
os dois gráficos?
b. Suponha que g( —f(xo). Qual é a relação entre os
gráficos de fe g? Justifique sua resposta.
Plote as funções y = x? e y = (x — 2). Qual é a relação
entre dois gráficos?
b. Sem fazer nenhum cálculo adicional. plote a função y =
(x + Ip.
e. Suponha que g(x) = fix — c), onde c é uma constante. Qual é
a relação entre os gráficos de fe g? Justifique sua resposta.
50. O aluguel de um certo equipamento custa R$ 90,00 mais
Ge 21.00 por dia de uso.
a. Faça uma tabela mostrando o número de dias durante os
quais o equipamento permanece alugado e o custo do
aluguel para 2 dias, 5 dias, 7 dias e 10 dias.
b. Escreva uma expressão algébrica para o custo y em função
do número de dias x.
c. Faça um gráfico da expressão do item (b).
51. Uma fábrica de cortadores de grama determinou que um
Gsi novo é capaz de montar N aparadores por dia
y=x + 3. Qual é a relação
48. a.
49. a.
após 1 dias de treinamento, onde
45P
MO = 1+8
sP+1+8
a. Faça uma tabela mostrando o número de cortadores
montados para tempos de treinamento 1 = 2 dias, 3 dias,
5 dias, 10 dias e 50 dias.
b. Com base na tabela do item (a), o que você acha que acon-
tece com N(t) para tempos de treinamento muito longos”?
e. Use uma calculadora para plotar N(t).
52. Use uma calculadora para plotar no mesmo gráfico as funções
=Á,y="-—x = de: * — 3x, com uma
janela [—2, 2]1 por [—2. 5]1. Que efeito tem o segundo termo,
proporcional a x, sobre a forma das curvas? Repita para as
funçõesy =x),y = =x — Itey=x — 3. Ajuste
as dimensões da janela para ver melhor as novas curvas.
Funções, Gráficos e Limites 24
53. Faça o gráfico de Àx) = e determine os
E valores de x para os quais a função é é definida.
802 +9x+
psteegai— |
Bs ss z
E res de x para os quais a função é definida.
54. Façao gráfico de fix) = e determine os valo-
55, Faça o gráfico de g(x) = —3xº + 7x + 4.6 determine os
| pontos de interseção com o eixo x.
56. Mostre que a distância d entre dois pontos (x, y1) € (X. 35)
é dada pela expressão
d= Ve) +» —n)
[Sugestão: Aplique o teorema de Pitágoras ao triângulo
retângulo cuja hipotenusa é o segmento de reta que liga
os pontos dados.) Use a expressão anterior para calcular a
distância entre os seguintes pontos:
a (5,-1)e(2.3)
b. (2,6)e(2. —1)
E
(73, 32)
Es)
PROBLEMA 56
57, Use a fórmula da distância entre dois pontos do Problema 56
para mostrar que uma circunferência com centro no ponto
(a, b) e raio R é expressa pela equação
G«-a+(p—-bP=R
58, Mostre que o vértice da parábola y = 4x + Bx + C(A É
0) corresponde ao ponto para o qual x = Eê.
ZA
[Sugestão: Mostre primeiro que AX + Bx + € =
5) (ES
24 A dA
valor máximo ou mínimo de f(x) = AX? + Bx + € corres-
—B
ponde ao ponto para o qual x = Sa
) Em seguida, note que o
22 CAPÍTULO UM
PROBLEMA 58
Vértice
=<— (ponto de máximo) |
Vértice
£— (ponto demínimo)
+ =X.
o o:
SEÇÃO 1.3 | Funções Lineares
Em muitas situações reais, a taxa com que uma grandeza varia em relação a outra é constante. O exemplo
a seguir foi tirado da economia.
13 EXPLORE!
S Entre com a função de custo EXEMPLO 1.3.1
À
Y1 = 50x + 1200, 300, 400)
no editor de equações, usando O custo total de um fabricante consiste em um custo fixo de R$ 200,00 e um custo variável
chaves para indicar três valores ge R$ 50,00 por unidade produzida. Expresse o custo total em função do número de unidades
diferentes do custo fixo. Defina . 2 E
ria jênela de obseredção [O produzidas e desenhe o gráfico associado.
5]1 por [-100, 700]100 para -
obervar o efeito da variação do Solução
custo fixo.
Seja x o número de unidades produzidas e C(x) o custo total correspondente. Nesse caso,
Custo total = (custo unitário)(número de unidades) + custo fixo
onde
Custo fixo = 200
Assim,
Cx) = 50x + 200
O gráfico desta função de custo aparece na Figura 1.15.
FIGURA 1.15 Função de
custo C(x) = 50x + 200. Cy
500 = C=S0+ 200
400
a 200 o
20
190
FIGURA 1.16 Inclinação
Th dy
Funções, Gráficos e Limites 23
No Exemplo 1.3.1, o custo total aumenta à taxa constante de R$ 50.00 por unidade; assim, o gráfico
da Figura 1.15 é uma linha reta cuja ordenada aumenta de 50 unidades cada vez que a abscissa aumenta
de 1. .
Uma função cujo valor varia a uma taxa constante em relação à variável independente é chamada
de função linear. já que o gráfico de uma função deste tipo é uma linha reta. Em termos algébricos,
função linear é qualquer função da forma
O) = ax + ag
va
onde a, e a, são constantes. Assim, por exemplo, as funções fx) = > + 2x. fu) = —5Sx e fx) = 12. são
9
lincares. As funções lineares são frequentemente escritas na forma
3=mr+»b
onde m e b são constantes. Esta notação será usada na discussão a seguir.
E ES e O : E ==
Função Linear m Função lincar é uma função que varia a uma taxa constante em relação à |
variável independente.
| O gráfico de-uma função linear é uma linha reta.
| A equação de uma função linear pods ser escrita na forma
sJ=mr+b
| onde me bsão constantes.
Inclinação de uma Reta
Um agrimensor pode dizer que um morro com uma “elevação” de 2 metros para cada metro de “extensão”
tem uma inclinação
— elevação
extensão 1
A inclinação do gráfico de uma função pode ser medida da mesma forma. Suponhamos, por exemplo,
que os pontos (x,, 1) e (x», Y) pertençam a uma mesma reta (Figura 1.16). Entre estes pontos, x varia
dex, — x, €y varia de y, — y. À inclinação da reta é dada pela razão
a variação de y s2—>M
Inclinação = + = 2 A
variaçãodex x —x
Às vezes é conveniente usar o símbolo Ay em vez de y, — y, para representar a variação de y. O
símbolo Ay é chamado de “delta y”. Da mesma forma, o símbolo Ax é usado para representar a variação
Xi
| Inclinação de uma Reta. E À inclinação de uma reta a passando pelos a Cia !
Ye 6x, y,) é dada pela expressão
E dp nene ADE O da
Inclinação == — —————
| elinação E
O uso desta expressão é ilustrado no Exemplo 1.3.2.
26 CAPÍTULO UM
FIGURA 1.21 A reta 3y +
2% =
16 EXPLORE! Forma Ponto-Inclinação da Equação de uma Reta m A equação
&
y Por inspeção, a inclinação é = e a interseção com o eixo y é o ponto (0, 2).
Para desenhar o gráfico de uma função linear, basta plotar dois pontos pertencentes à função
e ligá-los por uma linha reta. Neste caso, já conhecemos um ponto, o ponto de interseção com o
(0,2) eixo y (0, 2). Uma escolha conveniente para a coordenada x do segundo ponto é x = 3, já que a
8.0) | coordenada y correspondente é y = -8 + 2= 0. Fazendo passar uma linha reta pelos pontos
+ a:
(0, 2) e (3, 0), obtemos o gráfico da Figura 1.21.
Forma Ponto-Inclinação da Equação de uma Reta
= As informações geométricas a respeito de uma reta podem ser obtidas facilmente a partir da
forma inclinação-interseção, y = mx + b. Existe, porém, outra forma para a equação de uma
linha reta que é mais conveniente nos casos em que as propriedades geométricas são conhecidas
8, e o objetivo é determinar a equação da reta.
ME EMA | Pr Jo = mx %o)
| é a equação de uma reta que passa pelo ponto (xp. Yo) € tem uma inclinação m.
A forma ponto-inclinação da equação de uma reta é simplesmente a fórmula da ineli-
nação em outra roupagem. Para verificar que isto é verdade, suponha que o ponto (x, y)
esteja sobre uma reta que passa pelo ponto dado (x5, Y) € tem uma inclinação m. Usando os
Determine os valores do ponto pontos (x, )) € (xo, Yo) para calcular a inclinação, temos a equação
de interseção com o eixo y bi
que devem ser colocados na 2% =m
Lista 1 para que a função Y1 = = da
0,5X + L1 produza na tela da
gateladiora O gráfico mostrado que pode ser colocada na forma ponto-inclinação
na figura.
7-5 mx — xo)
simplesmente multiplicando ambos os membros por x — xy.
Os Exemplos 1.3.4 e 1.3.5 ilustram o uso da forma ponto-inclinação da equação de uma reta.
EXEMPLO 1.3.4
Determine a equação da reta que passa pelo ponto (5, 1) e cuja inclinação é igual a >
Solução
Use a expressão y — yy = (x — xp) com (xy, yo) = (5, Dem = > para obter a equação
y=1=56-3) ,
que pode ser escrita na forma
FIGURA 1.22 A retay = x/2 — 1 3
Ya, dos
O gráfico associado aparece na Figura 1.22.
Para praticar, resolva o problema proposto no Exemplo 1.3.4 usando a forma inclinação-interseção.
Observe que a solução baseada na forma ponto-inclinação é mais rápida.
No Capítulo 2, a forma ponto-inclinação será usada para determinar a equação da reta tangente ao
gráfico de uma função em um ponto dado. O Exemplo 1.3.5 ilustra o uso da forma ponto-inclinação
para determinar a equação de uma reta que passa por dois pontos dados.
Funções, Gráficos e Limites 27
FIGURA 1.23 A reta y
—4x + 10.
EXEMPLO 1.3.5
Determine a equação da reta que passa pelos pontos (3. —2) e (1, 6).
Solução
Calcule a inclinação
e use à forma ponto-inclinação com (1. 6) com o ponto dado (x,, xo) para obter
v—6= —da — 1) —4y + 10
ou Y
É fácil verificar que a equação resultante seria a mesma se o ponto (3, —2) tivesse sido usado
como ponto dado (xp. v,). O gráfico associado aparece na Figura 1.23.
€=0 onde A, Be € são constantes e A e
O. a equação Ax + By + C = O pode ser
NOTA A forma geral da equação de uma reta é Ax + B
B não são ambas iguais a O. Se B = 0, a reta é vertical: se B
escrita na forma
(=*) ES)
y = ms id do——
AB) B)
Comparando esta equação com a forma inclin:
m = —A!B e a interseção com o eixo y por b —
interseção, vemos que a inclinação da reta é dada por
CIB. Se 4 = 0, a teta é horizontal (a inclinação é 0). =
Aplicações Práticas
Se a taxa de variação de uma grandeza em relação a uma segunda grandeza é constante, a função que
relaciona as duas grandezas é necessariamente lincar. A taxa de variação constante é igual à inclinação
da reta correspondente. Os Exemplos 1.3.6e 1.3.7 ilustram as técnicas que podem ser usadas para deter-
minar as funções lineares apropriadas neste tipo de situação.
EXEMPLO 1.3.6
Desde o início do ano. o preço do pacote de macarrão nos supermercados vem subindo a uma taxa cons-
tante de 2 centavos por mês. No dia primeiro de novembro, o preço era R$ 1,56. Expresse o preço do
macarrão em função do tempo e determine quanto custava o pacote de macarrão no início do ano.
Solução
Seja x o número de meses que se passaram desde o início do ano e y o preço do pacote de macarrão
(em centavos). Como a taxa de variação de y em relação a x é constante, a função que relaciona y a x é
linear e O gráfico associado é uma linha reta. Como o preço y aumenta de 2 cada vez que x aumenta de
1, a inclinação da reta é igual a 2. Como o preço era 156 centavos (R$ 1,56) em primeiro de novembro,
10 meses após o início do ano, a reta deve passar pelo ponto (10, 156). Para escrever uma equação que
expresse y em função de x, use a forma ponto-inclinação
= J0= max — x)
m=2,x,=10,y= 156
y = 156= 2x — 10) =2x+ 136
com
para obter ou 9
O gráfico associado aparece na Figura 1.24. Observe que o ponto de interseção com o eixo y é (0,136),
o que significa que o preço do pacote de macarrão no início do ano era R$ 1,36.
28 CAPÍTULO UM
FIGURA 1.24 Preço do
macarrão: y = 2x + 136.
;
À
| (10, 156)
|
(0, 136) |
|
| |
| 10 i
x 1
con/ot) (OU) |
Nem sempre é fácil saber dc que forma duas grandezas estão relacionadas simplesmente exami-
nando uma tabela com pares de valores, x e y, destas grandezas. Em muitos casos, pode ser útil plotar
um gráfico para verificar se os pontos (x, y) seguem uma tendência clara (estão sobre uma teta, por
exemplo). O exemplo a seguir é ilustrativo.
TABELA 1.4 Índice de
Desemprego nos EUA no
Período de 1991-2000
Número Índice de
de Anos Desemprego
Ano após 1991 (%)
1991 0 6,8
1992 1 75
1993 2 69
1994 3 61
1995 4 5,6
1996 5 54
1997 6 4,9
1998 7 45
1999 8 42
2000 9 40
18. Bureau of Labor Statistics,
Employment and Earings,
Coloque os dados da Tabela 1.4
em Li e L2 do editor de dados
STAT, onde L1 é o número de
anos a partir de 1991 eL2 é o
índice de desemprego. Depois
| de colocar a calculadora no
modo de gráficos de estatística
usando as teclas STAT e
STAT PLOT, observe o gráfico
de pontos e a reta de ajuste
por mínimos quadrados que
aparecem na Figura 1.25.
EXEMPLO 1.3.7
A Tabela 1.4 mostra o índice de desemprego nos Estados Unidos no período de 1991-2000.
Faça um gráfico com tempo (medido em anos a partir de 1991) no eixo x e o índice de desem-
prego no eixo y. Os pontos seguem uma tendência clara? Com base nos dados disponíveis,
qual você calcula que tenha sido o índice de desemprego no ano de 2005?
Solução
A Figura 1.25 mostra um gráfico traçado com base nos dados da Tabela 1.4. Observe que, com
exceção do ponto inicial (0; 6,8), a variação é aproximadamente linear. Isto não é suficiente
para concluirmos que o índice de desemprego varia linearmente com o tempo, mas o gráfico
sugere que podemos obter informações úteis determinando a linha reta que “melhor se ajusta”
aos dados experimentais de acordo com algum critério. No “método dos mínimos quadrados”,
um dos mais usados, a reta é escolhida para que a soma dos quadrados das distâncias verti-
cais entre os pontos da reta e os pontos experimentais seja a menor possível. O método dos
mínimos quadrados, que será discutido com detalhes na Seção 7.4 do Capítulo 7, está dispo-
nível na maioria das calculadoras científicas. Aplicando o método aos dados deste exemplos,
f
Es |
| À |
| 10 be 4
pre Reta de mínimos quadrados |
Rc Y= -0,380x+ 7,338
8 |
É: |
Êo |
Rus |
é |
Sá ,
NE UAS Ta pa ,
o Sm mena(tdo 19)
| mo
| í o |
É Era i ! l L t | 1 L 1 to Dad x)
0 [und guegi o STS ge DA
2 13 1415 |
k
“Anos após 1991 2005
FIGURA 1.25 Índice de desemprego nos Estados Unidos no período de 1991-2000.
Funções, Gráficos e Limites 31
): 10.
>
Nos Problemas 11 a 18, determine a inclinação e as interseções da reta cuja equação é dada e desenhe o gráfico associado.
mM. x=3 12.
13. y=3% 14,
15. 3x+2y=6 16.
x y
df ES 18. =1
3 5
Nos Problemas 19 a 34, escreva uma equação para a reta com as propriedades indicadas.
19. Passando pelo ponto (2, 0) com inclinação 1 37. MATRÍCULA Os alunos de uma universidade estadual
20. Passando pelo ponto (—1, 2) com inclinação 2 são aconselhados a fazer uma pré-matrícula pelo correio nos
3 dois primeiros meses do ano; os que não fizeram a pré-matrí-
21. Passando pelo ponto (5, —2) com inclinação a cula devem se matricular pessoalmente em março. À secre-
Em a 2 taria pode atender a 35 alunos por hora durante o período
22. Passando pelo ponto (0. 0) com inclinação 5. de matrícula. Quatro horas depois de aberto o período de
23. Passando pelo ponto (2, 5) e paralelo ao SAO, matrícula, com a secretaria funcionando com sua capacidade
24. Passando pelo ponto (2. 5) c paralelo ao eixo y máxima, 360 alunos (incluindo os que fizeram pré-matrí-
25. Passando pelos pontos (1, 0) e (0, 1). cula) já estavam matriculados.
26. Passando pelos pontos (2, 5) e (1, —2) a. Expresse o número de alunos matriculados em função
1 21 do tempo e desenhe o gráfico associado.
7. Pass s |-=,1le|5,— : Sr e
ds PaSSanO pelos pontos ( 5 ) (5 3) b. Quantos alunos se matricularam nas primeiras três horas
28. Passando pelos pontos (—2, 3) e (0, 5) do período de matrícula”?
29, Passando pelos pontos (1, 5) e (3.5) e. Quantos alunos fizeram pré-matrícula?
30. Passando pelos pontos (1, 5) e (1. —4) 38. TAXA DE FREQUÊNCIA A taxa cobrada por um clube
31. Passando pelo ponto (4, 1) e paralelo à reta 2x + y = 3 de natação é R$ 250,00 para a temporada de verão, que dura
32, Passando pelo ponto (—2, 3) c paralelo à retax + 3y = 5 12 semanas. Caso alguém se inscreva depois de iniciada a
33, Passando pelo ponto (3, 5) e perpendicular à retax + y = 4 temporada, a taxa é cobrada pro rata, ou seja, é reduzida
34. P aspas I dicular à Sac linearmente.
« Pastândo pelo ponto “a À | e perpendicnlandireta du: a. Expresse a taxa em função do número de semanas trans-
5y=3 corridas após iniciada a temporada de verão e desenhe o
35. CUSTO DE FABRICAÇÃO O custo total de fabricação gráfico associado.
de um produto é composto por um custo fixo de R$ 5.000,00 b. Determine o valor da taxa cobrada 5 semanas após ini-
e um custo variável de RS 60,00 por unidade. Expresse o ciada a temporada.
custo total em função do número de unidades produzidase 39. DEPRECIAÇÃO LINEAR Um médico possui R$
desenhe o gráfico associado. 1.500,00 em livros de medicina que, para fins de imposto,
36. ALUGUEL DE AUTOMÓVEIS Uma certa locadora de softem uma depreciação linear que reduz seu valor a zero
automóveis cobra R$ 35,00 por dia mais 55 centavos por após um período de 10 anos. Expresse o valor dos livros em
quilômetro rodado. função do tempo e desenhe o gráfico associado.
a. Expresse o custo para alugar um carro nesta locadora 40. DEPRECIAÇÃO LINEAR Um industrial compra R$
por 1 dia em função do número de quilômetros rodados 20.000,00 em equipamentos que sofrem uma depreciação
« desenhe o gráfico associado. linear que reduz seu valor a R$ 1.000,00 após 10 anos.
b. Quanto custa alugar o carro por 1 dia para uma viagem a. Expresse o valor dos equipamentos em função do tempo
de 50 quilômetros? e desenhe o gráfico associado.
e. Quantos quilômetros 0 carro rodou se o preço do aluguel b. Determine o valor dos equipamentos após 4 anos.
por 1 dia foi R$ 72.00? E
e. Após quanto tempo os equipamentos perdem totalmente
32
4
42.
44
45.
CAPÍTULO UM
o valor? Para o industrial talvez não scja interessante
esperar tanto tempo para se desfazer dos equipamentos.
Discuta os fatores que o industrial poderia levar em conta
para decidir qual a melhor ocasião para vender os equi-
pamentos.
CONSUMO DE ÁGUA Desde o início do mês, o reservatório
de água de uma cidade vem perdendo água a uma taxa cons-
tante. No dia 12, o reservatório está com 200 milhões de litros
de água; no dia 21, está apenas com 164 milhões de litros.
a. Expresse a quantidade de água no reservatório em função
do tempo e desenhe o gráfico associado.
b. Quanta água havia no reservatório no dia 8?
CUSTO DE IMPRESSÃO Uma editora estima que o
custo para imprimir entre 1.000 e 10,000 exemplares de um
certo livro didático é R$ 50,00 por exemplar; entre 10.001
e 20.000, o custo é R$ 40,00 por exemplar; entre 20.001 e
50.000, o custo é R$ 35,00 por exemplar.
a. Que função F(N) fornece o custo total para imprimir N
exemplares do livro para 1.000 = N = 50.000?
b. Desenhe o gráfico da função F(N) do item (a).
. PREÇOS DEAÇÕES O preço da oferta pública inicial (OPI)
das ações de uma certa empresa foi R$ 10,00 por ação e a ação
é negociada 24 horas por dia. Desenhe o gráfico do preço da
ação durante um período de 2 anos para os seguintes casos:
a. O preço da ação aumenta a uma taxa constante durante
os primeiros 18 meses até chegar a R$ 50,00 e diminui
a uma taxa constante durante os 6 meses seguintes até
«, chegar a R$ 25,00.
b. O preço aumenta a uma taxa constante durante 2 meses
até chegar a R$ 15,00, diminui a uma taxa constante
durante os 9 meses seguintes até chegar a R$ 8,00 e torna
a aumentar a uma taxa constante até chegar a R$ 20,00.
e. O preço aumenta a uma taxa constante durante o primeiro
ano até chegar à R$ 60,00. Um escândalo contábil faz
com que o preço da ação caia instantaneamente para
R$ 25,00 e o preço continua a cair durante os 3 meses
seguintes, a uma taxa constante, até chegar a R$ 5,00.
Em seguida, aumenta, a uma taxa constante, até chegar
aR$ 12,00 no final do período de 2 anos.
UMA FÁBULA ANTIGA Na fábula de Esopo sobre a
lebre e a tartaruga, a tartaruga se desloca com velocidade
constante do início ao final da corrida. A lebre começa
correndo muito mais depressa que a tartaruga, mas pára no
meio da prova para tirar uma soneca. Quando a lebre acorda,
vê que a tartaruga está muito próxima da linha de chegada e
corre a toda velocidade, tentando alcançá-la, mas perde por
uma pequena diferença. Plote no mesmo gráfico as distân-
cias percorridas pela lebre e pela tartaruga em função do
tempo, da linha de partida até a linha de chegada.
CRESCIMENTO DE UMA CRIANÇA Nos Estados
Unidos, a altura média H em centímetros de uma criança de
A anos de idade é dada pela função H = 6,54 + 50. Use esta
expressão para responder às perguntas que se seguem.
a. Qual é a altura média de uma criança de 7 anos?
b. Qual é a idade provável de uma criança com uma altura
de 150 em?
e. Qual é a altura média de um recém-nascido? Esta resposta
parece razoável?
d. Qual é a altura média de um homem de 20 anos? Esta
resposta parece razoável?
46. TRANSPORTE SOLIDÁRIO Para estimular os motoristas
a adotarem o transporte solidário, o departamento de trânsito
de uma cidade decidiu oferecer um desconto nos pedágios
das pontes para os veículos que estiverem transportando qua-
tro ou mais pessoas. No primeiro dia em que o plano entrou
em vigor, há 30 dias, 157 veículos fizeram jus ao desconto.
Desde então, o número de descontos vem aumentando a uma
taxa constante; hoje, 247 veículos foram beneficiados.
a. Expresse o número de veículos que fizeram jus ao descon-
to em função do tempo e desenhe o gráfico associado.
b. Se a tendência continuar, quantos veículos farão jus ao
desconto daqui a 14 dias?
47. CONVERSÃO DA TEMPERATURA
à. A temperatura em graus Fahrenheit é uma função linear
da temperatura em graus Celsius. Use o fato de que 0ºC
= 32ºF e 100ºC = 212ºF para escrever uma equação
para esta função linear.
b. Use a função obtida no item (a) para converter 15 graus
Celsius em graus Fahrenheit.
«. Converta 68 graus Fahrenheit em graus Celsius.
d, Que temperatura é a mesma tanto em graus Celsius
quanto em Fahrenheit?
48. ENTOMOLOGIA Foi observado que o número de
“ericris” que um grilo faz por minuto depende da tempera-
tura. Os resultados experimentais são os seguintes (para
T<3ºC, os grilos permanecem silenciosos):
Número de
o |s [10 | 20/60.
Temperaturar(o) la la ls Tas
a, Expresse T como uma função lincar de C.
b. Quantos “cricris” faz um grilo por minuto quando a tempe-
ratura ambiente é 25ºC? Se um grilo faz 37 “cricris” em
30 segundos, qual é a temperatura ambiente?
49. VALORIZAÇÃO DE UM BEM O valor de um certo
livro raro duplica a cada 10 anos. Em 1900, o livro valia
100 dólares.
a. Quanto valia o livro em 19307 Em 19907? No ano
20002
b. O valor do livro é uma função linear do tempo? Res-
ponda a esta pergunta interpretando um gráfico apro-
priado.
50. POLUIÇÃO DO AR Em algumas regiões do mundo,
observou-se que o número de mortes N por semana está
relacionado à concentração x de dióxido de enxofre no ar.
Suponha que tenha havido 97 mortes quando x = 100 mg/
me 110 mortes quando x = 500 mg/mº.
a. Qual é a relação funcional entre Ne x?
b. Use a função obtida no item (a) para determinar o número
de mortes por semana quando x = 300 mg/m”. Para que
concentração de dióxido de enxofre ocorrem 100 mortes
por semana?
e e. Leia à respeito dos efeitos da poluição sobre a taxa de
mortalidade.” Escreva um ensaio de pelo menos dez
linhas a respeito do assunto.
*Os seguintes artigos poderão servir como ponto de partida: D. W. Dockery, 1.
Schwartz and J. D. Spengler, “air Pollution and Daily Mortality: Associations
with Particulates and Acid Aerosols)” Environ. Res. VOL 59, 1992, pp. 362-373;
Y. 8. Kim, “Air Pollution, Climate, Sociveconomics Status and Total Mortality
in lhe United States)” Sci, Total Environ., Vol. 42, 1985, pp. 245-256.
51.
53.
54.
ee
55.
56.
EXAME VESTIBULAR As notas da prova de matemá-
tica do exame vestibular de uma universidade diminuíram
a uma taxa constante durante vários anos, Em 1995, a nota
média era 575; em 2000, era 545.
a. Expresse a nota média em função do tempo.
b. Se a tendência continuou, qual foi a nota média no ano
2005?
e. Se a tendência continuou, em que ano a nota média foi
527
. NUTRIÇÃO Cada 30 g do Alimento I contém 3 g de
carboidratos e 2 g de proteínas; cada 30 g do Alimento IL
contém 5 g de carboidratos e 3 g de proteínas. Quando x
g do Alimento I são misturados com y g do Alimento II, o
alimento composto contém exatamente 73 g de carboidratos
e 46 g de proteínas.
a. Explique por que existem 3x + 5y g de carboidratos
no alimento composto e por que devemos ter 3x + 5y
= 73. Escreva uma equação semelhante para o teor de
proteínas do alimento composto. Desenhe os gráficos das
duas equações.
b. Quais são as coordenadas do ponto de interseção dos
dois gráficos do item (a)? O que significa este ponto de
interseção?
CONTABILIDADE Para fins fiscais, o valor nominal de
certos ativos é calculado depreciando linearmente o valor
original do bem ao longo de um certo período de tempo.
Suponha que um bem com um valor inicial de V reais seja
depreciado linearmente durante um período de N anos e no
final deste período tenha um valor residual de S reais.
a. Expresse o valor nominal B do ativo 1 anos após o início
da depreciação como uma função linear de 1. [Sugestão:
Observe que B = Vparaz=0eB=Sparat=N]
b. Suponha que um ativo de R$ 50.000,00 em equipa-
mentos de escritório seja depreciado linearmente durante
um período de 5 anos e que o valor residual seja R$
18.000,00. Qual é o valor nominal dos equipamentos após
três anos?
EFEITOS DO ÁLCOOL O álcool etílico é metabolizado
pelo corpo humano a uma taxa constante (independente da
concentração). Suponha que esta taxa seja de 10 mL por
hora.
a. Quanto tempo é necessário para eliminar os efeitos de
um litro de cerveja contendo 3% de álcool etílico?
b. Expresse o tempo T necessário para metabolizar o álcool
etílico em função da quantidade A de álcool consu-
mida.
Discuta de que forma a função obtida no item (b) pode
ser usada para determinar um limite razoável para a quan-
tidade de álcool ingerida em uma festa.
Use uma calculadora para plotar as retas y
144 30
= “as + 229 no mesmo gráfico, com uma janela [—10,
10J1 por [—-10, 10]1. As duas retas são paralelas?
5
63
Use uma calculadora para plotar as funções y = 20 19
139 346
ey= cos” = a no mesmo gráfico, começando com uma
janela [—10. 10]1 por [—10, 10]1. Ajuste a janela até que
as duas retas sejam visíveis. Elas são paralelas?
E maisRS
Funções, Gráficos e Limites 33
ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS Uma empresa aluga
uma máquina industrial por uma quantia fixa de R$ 60,00
0 por hora de uso.
a. Faça uma tabela mostrando o número de horas de uso
da máquina e o preço correspondente do aluguel para 2
horas, 5 horas, 10 horas e t horas.
b. Escreva uma expressão para o custo y em função do
número de horas de uso í. Suponha que o tempo t seja
medido em horas e frações decimais de hora. (Em
outras palavras, suponha que É seja um número real
positivo.)
e. Faça um gráfico da expressão obtida no item (b).
d. Use a expressão do item (b) para determinar, com precisão
de centésimos de hora, à tempo de uso do equipamento,
se a quantia cobrada pelo aluguel da máquina foi R$
216,25.
58. ASTRONOMIA A tabela a seguir mostra a duração do ano
(em anos da Terra), Z. para todos os planetas do sistema solar,
juntamente com a distância média do Sol, D, em unidades
astronômicas (1 unidade astronômica é a distância média
entre a Terra e 0 Sol).
Duração do Ano, L
Planeta Distância Média do Sol, D
Mercúrio 0,388 0,241
Vênus 0,722 0.615
Terra 1,000 1,000
Marte 3 1,881
Júpiter 11,862
Saturno 29457
Urano 84,013
Netuno 30.079 164,783
Plutão 39.463 248,420
FONTE: Kendrick Frazier, The Solar System, Alexanária, VA: Time/Life Books, 1985,
p.3r.
a. Plote os pontos (D, L) em um gráfico. Parece haver uma
relação linear entre as duas grandezas?
É
D'
resultado expressando L em função de D.
b. Calcule a razão para todos os planetas. Interprete o
£ e. O que o leitor descobriu no item (b) é uma das leis de
Kepler, que recebeu este nome em homenagem ao astrô-
nomo alemão Johannes Kepler (1571-1630). Leia um
artigo sobre Kepler e escreva a respeito do papel que ele
desempenhou na história da ciência.
59. ÍNDICE DE DESEMPREGO Na solução do Exemplo
£E 1.3.7, vimos que a reta que melhor se ajusta aos dados
disponíveis, usando o critério dos mínimos quadrados, é
descrita pela equação y = —0,389x + 7.338. Interprete a
inclinação desta reta em termos da tendência do índice de
desemprego. Os dados do exemplo vão apenas até o ano
2000. Use a Internet para descobrir qual foi o índice de
desemprego nos Estados Unidos nos anos subsegiientes.
Estes novos resultados estão de acordo com as estimativas
obtidas a partir da reta de mínimos quadrados? Justifique
sua resposta.
60. RETAS PARALELAS Mostre que duas retas não-verticais
são paralelas se e apenas se tiverem a mesma inclinação.
36 CAPÍTULO UM
19
g
EXPLORE!
Entre com fx) = x + 10.000/x
no editor de equações e use o
comando de tabela (TBLSET)
para procurar um mínimo de
Fox). Por exemplo: fixe o valor
inicial de x (TbIStart) em zero
e escolha incrementos (ATbI)
de 100, 50 e 10. Com base no
resultado desta investigação
preliminar, escolha uma janela
apropriada para resolver o
Exemplo 1.4.1.
FIGURA 1,31 Lata cilíndrica,
20 EXPLORE!
É | Usando o comando de tabelas
RES! (TBLSET) da calculadora,
escolha uma janela apropriada
para plotar a função C(n) = 6mr*
+ 967/r. Em seguida, usando
| TRACE, ZOOM ou uma rotina
para determinar mínimos,
encontre o raio para o qual o
custo é mínimo no Exemplo
1.4.2. Quais são as dimensões
da lata neste caso? Usando os
comandos TRACE e ZOOM,
determine o raio para o qual o
eusto é R$ 3,00. Existe um raio
para o qual o custo é R$ 2,00?
300 |
290 + ' |
280 7 |
ei
260 +
Comprimento mínimo.
— rt x
20 40 60 80 100 120 140 160 180 2
FIGURA 1.30 Comprimento da cerca: Fl) = x + 10.000/x.
EXEMPLO 1.4.2
Uma lata cilíndrica deve ter uma capacidade (volume) de 247 centímeiros cúbicos. O preço do
imaterial usado para o fundo e a tampa da lata é 3 centavos por centímeiro quadrado e o preço
do material usado para 0 lado da lata é 2 centavos por centímetro quadrado. Expresse o custo do
material necessário para construir uma lata em função do raio.
Solução
Seja r o raio da tampa e do fundo, A a altura da lata e C o custo (em centavos) do material neces-
sário para construir uma lata. Nesse caso, temos:
€ = custo da tampa + custo do fundo + custo do lado
onde, para cada componente do custo,
Custo = (custo por centímetro quadrado)(número de centímetros quadrados)
= (custo por centímetro quadrado)(área)
A área da tampa (e do fundo) é 7º e o preço por centímetro quadrado do material usado na
tampa e no fundo é 3 centavos. Assim, temos:
Custo da tampa = 37? e Custo do fundo = 3wr?
Para determinar a área do lado da lata, imagine que a tampa e o fundo tenham sido retirados
eo lado aberto para formar um retângulo, como na Figura 1.31, A altura do retângulo é altura
hdalata: o comprimento é a circunferência 27 da tampa (ou do fundo) da lata. Assim, a área
do retângulo (e, portanto, do lado da lata) é 2arh centímetros quadrados. Como o preço do
material usado no lado da lata é 2 centavos por centímetro quadrado, temos:
Custo do lado = 2U2mrh) =
Somando todos os custos, obtemos:
C=3m? + 3m? + 4h = 6m7 + 4mh
Como o objetivo é expressar o custo em função apenas do raio, precisamos encontrar um
meio de expressar a altura 4 em função de ». Para isto, usamos o fato de que O volume V =
rh deve ser igual a 247. Igualando ah a 247 e explicitando h, temos:
za
=247 ou
FIGURA 1.32 Função de
custo: (7) = 677 + 96gir.
Funções, Gráficos e Limites 37
Agora podemos substituir h por este valor na expressão de C:
A Figura 1.32 mostra um gráfico desta função para 0.4 < x < 3.2. Observe que o custo é mínimo
para um certo valor de r. No Capítulo 3. vamos aprender como calcular este valor de » usando métodos
matemáticos,
eum
g
ê
papo
qereniçro
E |
200 + s [a
: |
Do t
ee
Custo mínimo
EXEMPLO 1.4.3
Durante uma seca, os moradores do condado de Marin. na Califórnia, tiveram que enfrentar uma séria
escassez de água. Para combater 0 desperdício, as autoridades aumentaram drasticamente as tarifas. O
preço para uma família de quatro pessoas passou a ser de 1.22 dólares por 100 pés cúbicos de água para
os primeiros 1.200 pés cúbicos, 10 dólares por 100 pés cúbicos para os 1.200 pés cúbicos seguintes e
50 dólares por 100 pés cúbicos para consumos maiores. Expresse o valor da conta de água para uma
família de quatro pessoas em função do consumo de água em centenas de pés cúbicos.
Solução
Seja x o número de centenas de pés cúbicos de água consumidos pela família durante o mês e Clx) a
conta correspondente em dólares. Se O = x =< 12, o custo é simplesmente o custo por centena de pés
cúbicos multiplicado pelo consumo em centenas de pés cúbicos:
Cla) = 1,22x
Sel2<x= 24, as primeiras 12 centenas de pés cúbicos custarão 1,22 dólares c portanto o custo total
destas 12 unidades scrá 1,22(12) = 14,64 dólares. Cada uma das x — 12 unidades restantes custará 10 dólares
e, portanto. o custo total destas unidades será 10(x — 12) dólares. O custo das x unidades será, portanto,
Clx) = 14,64 + 10(x — 12) = 10x — 105,36
Sex > 24, o custo das primeiras 12 unidades será 1,22(12) = 14,64 dólares, o custo das 12 unidades
seguintes será 10(12) = 120 dólares e o custo das x — 24 unidades restantes será 50(x — 24) dólares.
O custo total das x unidades será, portanto,
C(x) = 14,64 + 120 + 50(x — 24) = 50x — 1.065,36
Combinando as três expressões, temos:
1,22% paraQ=<r=12
C(x)=410x— 105,36 parall<x=24
[50x — 1.065,36 parar > 24
38 CAPÍTULO UM
FIGURA 1.33 Custo da
água no condado de Ma-
rin.
A Figura 1.33 mostra o gráfico desta função. Observe que o gráfico é formado por três segmentos de
reta, cada um mais inclinado que o anterior. Que aspecto da situação se reflete na inclinação crescente
dos segmentos de reta?
Proporcionalidade
Na formulação de modelos matemáticos muitas vezes é necessário levar em conta relações de propor-
cionalidade. Três dos tipos mais importantes de proporcionalidade são definidos da seguinte forma:
Proporcionalidade = Dizemos que uma grandeza Q é
diretamente proporcional ax se O = kx. onde k é uma constante
inversamente proporcional a x se Q — klx, onde k é uma constante
: proporeional ao produto xy se O = kxv, onde k é uma constante
Segue um exemplo extraído da biologia.
FIGURA 1.34 Gráfico da função
Rp) = kp(b — p).
EXEMPLO 1.4.4
Quando fatores ambientais impõem um limite superior ao número de indivíduos, uma população
cresce a uma taxa que é proporcional ao produto do número de indivíduos pela diferença entre o
limite superior e o número de indivíduos. Expresse a taxa de aumento da população em função
do tamanho da população.
Solução
Seja p o tamanho da população, R(p) a taxa de aumento correspondente e b o limite superior
imposto à população pelo ambiente. Nesse caso,
Diferença entre à população e o limite superior = b — p
e, portanto, R(p) = kp(b — p)
onde k é uma constante.
A Figura 1.34 mostra um gráfico de R(p). No Capítulo 3. vamos aprender como calcular o valor de
p para o qual esta função é máxima usando métodos matemáticos.
Modelagem na Economia e nas Finanças
Os modelos econômicos c financeiros muitas vezes envolvem questões como fixação de preços, controle
de custos e otimização de lucros. Vários destes modelos serão analisados no Capítulo 3. No exemplo a
seguir, o lucro é expresso em função do preço de venda do produto.
Funções, Gráficos e Limites 41
Solução
a. O equilíbrio do mercado é atingido quando
= Dix)
+14=174-6
2+6y—160=0
10%Xx + 16)=0
x=10 ou = =16
Como apenas os valores positivos do nível de produção x têm significado físico, desprezamos a
solução x = — 16 e concluímos que o equilíbrio acontece para x = x, = 10. O preço de equilíbrio
pode ser obtido fazendo x = 10 na função oferta ou na função demanda. Temos:
pe = D(i0) = 174 — 6(10) = 114
b. Como se pode ver na Figura 1.37, a curva de oferta é uma parábola e a curva de demanda é uma linha
Icta. Observe que a oferta é zero até o preço unitário atingir o valor de R$ 14,00 e que a demanda é
29 unidades quando o preço unitário é O. Para 0 < x < 10, existe uma escassez do produto, já que a
curva de oferta está abaixo da curva de demanda. A curva de oferta intercepta a curva de demanda
no ponto de equilíbrio (10, 114); para 10 < x = 29, existe um excesso do produto.
FIGURA 1.37 Curvas de - = ”
oferta e demanda e ponto
de equilíbrio.
Excesso
Escassez
a (unidades)
Análise de Equilíbrio
As interseções de curvas surgem naturalmente no campo das finanças por causa da análise de equilí-
brio. Em uma situação típica, um fabricante está interessado em saber quantas unidades de um certo
FIGURA 1.38 Curvas de
custo e receita. com um Receita: y= RG)
ponto de equilíbrio. -
pra
Casto:y= Ca) |
Ponto de |
equilíbrio
42 CAPÍTULO UM
23 EXPLORE!
produto terá que vender para que a receita total seja igual ao custo total. Suponha que x seja o número de
unidades fabricadas e vendidas e C(x) e R(x) sejam as funções que representam o custo total e a receita
total. respectivamente. A Figura 1.38 mostra um par típico de curvas de custo e receita.
Por causa dos custos fixos. a curva de custo está inicialmente acima da curva de receita; assim. para
um baixo nível de produção. o fabricante tem prejuízo. enquanto para um alto nível de produção, a
receita total ultrapassa o custo total e o fabricante tem lucro. O ponto em que as duas curvas se inter-
ceptam é chamado de ponto de equilíbrio porque é neste ponto que o custo e a receita se equilibram e
o fabricante não tem lucro nem prejuízo. Segue um exemplo.
EXEMPLO 1.4.7
Um fabricante pretende vender um certo produto por R$ 110,00 a unidade. O custo total é constituído
por um custo fixo de R$ 7.500,00 e um custo de produção de R$ 60,00 por unidade.
a. Quantas unidades o fabricante deve vender para não ter prejuízo?
b. Qual é o lucro ou prejuízo do fabricante quando 100 unidades são vendidas?
1.4.7, entre com as funções Cfy)
8 Usando os dados do Exemplo e. Quantas unidades o fabricante deve vender para ter um lucro de R$ 1.250.007
7.500 + 60x em Y1 e (gy
| = 110x em Y2, Usando uma
| janela de observação [0, 250]50
| por [-1.000, 20.000]5.000 com
Solução
Sc x é o número de unidades fabricadas e vendidas. a receita total é dada por R(x) = 110xe
| TRACE eZ00M ouumarotina O custo total por C(x) = 7.500 + 60x.
| para determinar interseções,
confirme a posição do ponto de
equilíbrio.
FIGURA 1.39 Curvas de
receita R(x) = 110x, e custo
Cla) = 7.500 + 60x.
a. Para determinar o ponto de equilíbrio. fazemos R(x) igual a C(x) e explicitamos x:
10x = 7.500 + 60x
50x = 7.500
e portanto x= 150
Assim, o fabricante tem que vender 150 unidades para não ter prejuízo (veja Figura 1.39).
16.500 (150; 16.500)
b. O lucro P(x) é igual à diferença entre a receita e o custo. Assim,
P(x) = RO) — C(x) = 10x — (7.500 + 60x) = 50x — 7.500
O lucro com a venda de 100 unidades é
P(100) = 50(100) — 7.500
= —2.500
O sinal negativo indica um lucro negativo (ou seja. um prejuízo), o que já era esperado, já que 100
unidades é um valor menor que o valor de equilíbrio, 150 unidades. Isto significa que o fabricante
terá um prejuízo de R$ 2.500,00 se vender apenas 100 unidades.
Funções, Gráficos e Limites 43
e. Para determinar o número de unidades que devem ser vendidas para obter um lucro de R$ 1.250,00.
basta fazer P(x) = 1.250 e explicitar x. Temos:
P(x) = 1.250
50x — 7.500 = 1.250
50x — 8.750
8.750 ese
Xx= = 175
50
£. portanto, será necessário vender 175 unidades para obter o lucro estipulado.
O Exemplo 1.4.8 mostra como a análise de equilíbrio pode ser usada como um instrumento para
tomada de decisões.
24 EXPLORE!
Leia o Exemplo 1.4.8. Entre EXEMPLO 1.4.8
É mcols 0,6xemY1
£ com Gol) = 30 + 0,5x em Uma certa locadora de automóveis cobra R$ 25,00 mais R$ 0,60 por quilômetro rodado.
Y2 no editor de equações da Outra locadora cobra R$ 30,00 mais R$ 0,50 por quilômetro rodado. Qual das duas ofertas
calculadora. Use uma janela
[-25, 250]25 por [-10,125]50 é a melhor?
de modo a determinar que faixa
| de distâncias é melhor usar Solução
| cada locadora. No caso de uma a ais : emo
| distância percorrida maior que A resposta depende do número de quilômetros rodados. Para viagens curtas, é mais barato
| 100 quilômetros, seria melhor alugar um carro na primeira locadora, mas para viagens longas é mais barato alugar um carro
| tecorrer à locadora cuja função na segunda. A análise de equilíbrio pode ser usada para determinar o número de quilômetros
frstatel é Gob) ou Cab) para o qual o aluguel cobrado pelas duas locadoras é o mesmo.
Ra Suponha que o carro rode x quilômetros. Nesse caso, a primeira locadora cobrará C (x) =
25 + 0,60x reais e a segunda cobrará C,(x) = 30 + 0,50x reais. Igualando as duas expressões
e explicitando x, obtemos:
25 + 0,60x = 30 + 0,50x
e portanto Ox = ou
Isto significa que o aluguel cobrado pelas duas locadoras será o mesmo se o carro rodar 50 quilôme-
tros. Para distâncias menores, é melhor alugar o carro na primeira locadora: para distâncias maiores, é
melhor alugar o carro na segunda. A situação está ilustrada na Figura 1.40.
FIGURA 1.40 Custos de
aluguel de carros em duas
locadoras.
(ieais) 1=Cit)
Ponto de equilíbrio += CG)
ER E x (quilômetros)
| Escolha a primeira so Escolhaa segunda
locadora locadora
46 CAPÍTULO UM
33
35,
36.
37.
38
39,
de cada canto c dobrando as abas resultantes para formar os
lados. Expresse o volume da caixa em função do lado x dos
quadrados removidos. Desenhe o gráfico associado e estime
o valor de x para o qual o volume da caixa é máximo.
DIAGRAMAÇÃO DE UM CARTAZ Um cartaz de
forma retangular contém 25 centímetros quadrados de texto
cercado por margens de 2 centímetros de cada lado e 4 centí-
metros em cima e embaixo. Expresse a área total do cartaz
em função da largura da parte impressa.
VENDAS A VAREJO Ujima livraria pode encomendar
um certo livro a uma editora por um preço de R$ 3,00 o
exemplar. A livraria está vendendo o livro a R$ 15,00 o
exemplar e por este preço tem vendido 200 exemplares por
mês. A livraria pretende reduzir o preço para aumentar as
vendas e calcula que, para cada R$ 1,00 de redução do preço,
conseguirá vender mais 20 exemplares por mês. Expresse o
lucro mensal da livraria com a venda deste livro em função
do preço de venda, desenhe o gráfico associado e estime o
preço ótimo de venda.
VENDAS A VAREJO Um fabricante tem vendido lâm-
padas a R$ 30,00 a unidade e por este preço as vendas
têm sido de 3.000 lâmpadas por mês. O fabricante pre-
tende aumentar o preço e calcula que para cada R$ 1,00 de
aumento, menos 1.000 lâmpadas serão vendidas por mês.
O custo de produção é R$ 18,00 por lâmpada. Expresse o
lucro mensal do fabricante em função do preço de venda
das lâmpadas, desenhe o gráfico associado e estime o preço
ótimo de venda.
DISTÂNCIA Um caminhão está 300 quilômetros a leste
de um carro, viajando para oeste com uma velocidade cons-
tante de 30 quilômetros por hora. Enquanto isso, o carro está
viajando para o norte com uma velocidade constante de 60
quilômetros por hora. Expresse a distância entre o carro e o
caminhão em função do tempo.
CUSTO DE PRODUÇÃO Uma companhia recebeu uma
encomenda do departamento de esportes de uma prefeitura
para fabricar 8.000 pranchas de isopor. A companhia possui
várias máquinas, cada uma das quais é capaz de produzir 30
pranchas por hora. O custo de programar as máquinas para
produzir este tipo de prancha é de R$ 20,00 por máquina.
Depois de programadas as máquinas, a operação é total-
mente automática e pode ser supervisionada por um único
funcionário, que ganha R$ 19,20 por hora para fazer este
trabalho. Expresse o custo de fabricação das 8.000 pran-
chas em função do número de máguinas utilizadas, desenhe
o gráfico associado e estime o número de máquinas que a
companhia deve usar para minimizar o custo.
PRODUÇÃO AGRÍCOLA Um agricultor da Flórida
calcula que se plantar 60 pés de laranja, a produção será,
em média, de 400 laranjas por pé. A produção diminui de 4
laranjas por pé para cada árvore a mais plantada na mesma
região. Expresse a produção total do agricultor em função
do número adicional de árvores plantadas, desenhe o gráfico
associado e estime o número total de pés de laranja que o
agricultor deve plantar para maximizar a produção,
COLHEITA O preço de atacado de um saco de batatas é
R$3,00 em primeiro de julho; após esta data, o preço cai de
2 centavos por saco por dia. Em primeiro de julho, a plan-
tação de batatas de um agricultor já produziu o equivalente
a 140 sacos e ele calcula que nos dias seguintes a produção
deverá ser, em média, de um saco por dia. Expresse a receita
do fazendeiro com a venda das batatas em função do dia da
colheita, desenhe o gráfico associado e estime o dia em que
o fazendeiro deve realizar a colheita para que a receita seja
máxima.
EQUILÍBRIO DO MERCADO Nos Problemas 40 a 43, as
funções oferta e demanda, S(x) e D(x), são dadas para um certo
produto em termos do nível de produção x. Em cada caso,
(a) Determine o valor de x, x, para o qual ocorre o equilí-
brio e o preço de equilíbrio correspondente, Pa.
(b) Plote no mesmo gráfico as curvas de oferta e de demanda,
p= SWep= D(x).
(c) Determine para que valores de x existe uma escassez do
produto e para que valores existe um excesso do produto.
40. S(x) = 4x +200 e Dx)= —3x + 480
41. SW)=3x+150 e Dx) = —2x+ 275
42. S)=2+x+3e Dy)=21-3%
43, SM)=27+7,43 e Dx) = 021 — 0,84x + 50
44. OFERTA E DEMANDA Quando um liquidificador é
vendido no varejo por p reais, os fabricantes fornecem fi
liquidificadores aos varejistas e a demanda é de 60 — p
aparelhos. Qual é o preço de mercado para o qual a oferta
de liquidificadores é igual à demanda? Quantos liquidifica-
dores são vendidos a este preço?
45. OFERTA E DEMANDA Os produtores fornecem ao
mercado x unidades de um certo produto quando o preço
unitário é p = S(x) reais e os consumidores demandam
(compram) x unidades quando o preço unitário é p = D(x),
onde
385
St) = 2x + 15 e D(x) =
1
a. Determine o nível de produção de equilíbrio x, e o preço
de equilíbrio p..
b. Plote as curvas de oferta e demanda no mesmo gráfico.
e. Em que ponto a curva de oferta intercepta o eixo y?
Discuta o significado deste ponto em termos econô-
micos.
46. ESPIONAGEM O herói de um filme de espionagem
escapou do quartel-general de uma quadrilha internacional
de contrabandistas de diamantes, no pequeno país europeu
de Azusa, Nosso herói, dirigindo um caminhão de leite
roubado a 72 quilômetros por hora, tem uma dianteira de
40 minutos em relação aos perseguidores, que estão numa
Ferrari a 168 quilômetros por hora. Se chegar à fronteira,
que fica a 83,8 quilômetros do esconderijo dos bandidos,
estará a salvo. Será que vai conseguir?
47. VIAGENS AÉREAS Dois aviões comerciais partem de
Nova York com destino a Los Angeles, com 30 minutos
de diferença. O primeiro viaja a 880 quilômetros por
hora e o segundo a 1.040 quilômetros por hora. Quantos
minutos após a partida do segundo avião este ultrapassa o
primeiro? o
48. ANÁLISE DE EQUILÍBRIO Um fabricante de móveis
pode vender mesas de jantar por R$ 70,00. O custo total do
fabricante é composto por um custo fixo de R$ 8.000 e um
custo de produção de R$ 30,00 por mesa.
49.
50.
51
52.
53.
a. Quantas mesas o fabricante precisa vender para não ter
prejuízo?
b. Quantas mesas o fabricante precisa vender para ter um
lucro de RS 6.000,00?
c. Qual será o lucro ou prejuízo do fabricante se vender 150
mesas?
d. Plote no mesmo gráfico a receita total e o custo total em
função do número de mesas vendidas. Explique como é
possível determinar o custo fixo a partir do gráfico.
DECISÃO EDITORIAL Um escritor recebe propostas
de duas editoras interessadas em publicar seu último livro.
A Editora A oferece uma comissão de 1% dareceita líquida
para os primeiros 30.000 exemplares vendidos e 3,5% para
os exemplares que excederem 30.000 e espera lucrar R$ 2,00
com cada exemplar vendido. A Editora B não paga nenhuma
comissão pelos primeiros 4.000 exemplares vendidos. mas
oferece 2% de comissão para os exemplares que excederem
4.000 e espera lucrar R$ 3.00 com cada exemplar vendido.
O autor espera vender N exemplares. Qual das duas ofertas
é mais vantajosa para o escritor?
CONTA BANCÁRIA A taxa cobrada para manter uma
conta corrente em um certo banco é R$ 12.00 por mês mais
10 centavos para cada cheque emitido. Outro banco cobra
R$ 10,00 por mês mais 14 centavos por cheque. Defina um
critério para decidir em qual dos dois bancos é mais vanta-
joso manter uma conta corrente.
FISIOLOGIA A pupila do olho humano é aproximada-
mente circular. Se a intensidade 1 da luz que entra o olho é
proporcional à área da pupila, expresse 1 em função do raio
r da pupila.
RECICLAGEM Para levantar fundos. uma organização
beneficente está recolhendo garrafas usadas, que pretende
vender a uma indústria para serem recicladas. Desde que a
campanha começou, há 80 dias, a organização já recolheu
24 toneladas de garrafas, pelas quais a indústria se dispõe a
pagar 1 centavo por quilo. Como, porém, as garrafas estão
se acumulando mais depressa do que podem ser recicladas,
a indústria já avisou que vai reduzir de 1 centavo por dio
preço que paga por 100 quilos de garrafas usadas. Supondo
que a organização possa continuar a recolher a mesma quan-
tidade de garrafas e que os custos de transporte tornem invi-
ável realizar mais de uma viagem à indústria de garrafas.
expresse a receita da organização com a venda de garrafas
usadas em função do número de dias a mais que a campanha
permaneça em vigor. Desenhe o gráfico associado e estime o
número de dias que a organização deve esperar para encerrar
a campanha de modo a maximizar a receita.
BIOQUÍMICA Na bioquímica, a constante de equilíbrio
R de uma reação enzimática é dada pela equação
E
p— mol
Km + TS]
onde K, é uma constante (a chamada constante de Micha-
elis), R, É o valor máximo de R e [S] é a concentração do
substrato. * Reescreva a equação de modo a expressar y
*Mary K. Campbell. Biochemistry. Philadelphia: Saunders College Publishing.
m
a
55. LUCRO DE
E
. OFERTA E DE
Funções, Gráficos e Limites 47
i
R [5]
(Este gráfico é conhecido como gráfico duplamente recí-
proco de Lineweaver-Burk.)
NDA Os produtores fornecem ao
mercado q unidades de um certo produto quando o preço
unitário é p = S(q) reais e os consumidores demandam
(compram) q unidades quando o preço unitário é p = D(g)
reais, onde
em função de e desenhe o gráfico desta função.
S(g) = ag + b e Dig)=c+d
onde a, b, ce d são constantes.
a. O que se pode dizer a respeito dos sinais dos coeficientes
a, b.ced se as inclinações das curvas de oferta e demanda
são as que aparecem na figura a seguir?
b. Expresse o nível de produção de equilíbrio q, e o preço
de equilíbrio p, em termos dos coeficientes q, b, ce d.
e. Use aresposta do item (b) para determinar o que acon-
tece com o nível de produção de equilíbrio q, quando
a aumenta. O que acontece com q, quando d aumen-
ta?
p=S(g)
q (unidades)
PROBLEMA 54
IA EDITORA Uma editora gasta
RS 74.200,00 na preparação de um livro para ser impresso
(composição, ilustrações, revisão etc.); o custo de impressão
e encadernação é de R$ 5,50 por livro. O livro é vendido às
livrarias por R$ 19,50 o exemplar.
a. Faça uma tabela mostrando o custo para produzir 2.000,
4.000, 6.000 e 8.000 livros. Use quatro algarismos signi-
ficativos.
Faça uma tabela mostrando a receita com a venda de
2.000, 4.000. 6.000 e 8.000 livros. Use quatro algarismos
significativos.
Escreva uma expressão matemática para o custo y em
função do número x de livros impressos.
Escreva uma expressão matemática para a receita y em
função do número x de livros impressos.
Use uma calculadora para plotar as duas funções no
mesmo gráfico.
f. Use os comandos TRACE e ZOOM para determinar o
ponto no qual o custo é igual à receita.
Use o gráfico para determinar quantos livros devem ser
impressos e vendidos para que a editora tenha uma receita
de RS 85.000,00. Qual é o lucro (ou prejuízo) para este
número de livros vendidos?
b.
d.
»
48 CAPÍTULO UM
SEÇÃO 1.5
Limites
Como veremos em capítulos subsegientes, o cálculo é um ramo extremamente poderoso da matemática,
com um grande número de aplicações. como a plotagem de curvas, a otimização de funções, a análise
de taxas de variação e a determinação de áreas, volumes e probabilidades. O que torna o cálculo pode-
Toso e 0 distingue da álgebra é a noção de limite; esta seção tem por objetivo introduzir para o leitor este
importante conceito. Nossa abordagem será mais intuitiva do que formal. As idéias apresentadas aqui
servem de base para um desenvolvimento mais rigoroso das leis € procedimentos do cálculo e estão no
cerne de boa parte da matemática moderna.
Abordagem Intuitiva do Conceito de Limite
Falando de maneira geral, o processo de determinar o limite consiste em investigar o comportamento
de uma função f(x) quando x se aproxima de um número c que pode ou não pertencer ao domínio de f.
Os limites aparecem em um grande número de situações da vida real. O zero absoluto, por exemplo, a
temperatura T. na qual toda a agitação molecular cessa, é uma temperatura da qual podemos nos apro-
ximar mas que jamais conseguimos atingir exatamente. Da mesma forma, os economistas que falam do
lucro em um mercado ideal e os engenheiros que determinam a eficiência de um novo motor em condi-
ções ideais estão, na realidade, trabalhando com situações limite.
Para ilustrar o conceito de limite, considere um gerente que determina que, quando x% da capacidade
de uma fábrica estão sendo usados, o custo total de operação é C centenas de milhares de reais. onde
A companhia tem uma política de manutenção preventiva que procura assegurar que a fábrica esteja
sempre funcionando com 80% da capacidade máxima. Que custo o gerente deve esperar quando a fábrica
está funcionando neste nível de produção ideal?
A princípio, pode parecer que o gerente pode responder a esta pergunta simplesmente calculando o
valor de C(80), mas ao fazer x = 80 na equação do custo obtemos a fração A que não tem um valor
. 0
definido. Entretanto, é possível calcular C(x) para valores que se aproximam de x pela dircita (x > 80,
quando a fábrica está sendo temporariamente superutilizada) e pela esquerda (x < 80, quando a fábrica
está sendo subutilizada). A tabela a seguir mostra alguns destes valores.
x tende a 80 pela esquerda — < x tende a 80 pela direita
= | 08 79.99 7.899 | 80 | 80,000] 80001 | 8004
co | eso | eo | 699000 | >< | 7000001 | 700001 | 7,00043
Os valores de C(x) mostrados na linha inferior desta tabela sugerem que C(x) se aproxima do número
7 quando x se aproxima de 80. Assim, é razoável que o gerente espere um custo de R$ 700.000,00 quando
à fábrica está funcionando com 80% da capacidade máxima.
O comportamento da função que aparece neste exemplo pode ser descrito afirmando que “o limite
de C(x) quando x se aproxima de 80 é igual a 7”, ou, em notação matemática,
lim C(x) = 7
280
No caso geral, o limite de ftx) quando x se aproxima de um número c pode ser definido da seguinte
maneira informal: -
——— O
Limite m Se fl) se aproxima de um número L quando x st aproxima de um número c tanto pela. |
esquerda como pela direita, 1 é o limite de lx) quando x tende a c, o que, em notação matemátic: |
é escrito como
lim fo = ɺ |
| is |
|
Geometricamente, a relação lim f(x) = L significa que a ordenada do gráfico de y = (x) se aproxima
de L quando x se aproxima de c, como mostra a Figura 1.41. Esta interpretação é ilustrada, juntamente
com o uso de tabelas para determinar limites, no Exemplo 1.5.1.
Funções, Gráficos e Limites 51
tim f(x)
= O elime)=0
a oo neto
oe
tim [76 = NimfGP sellim A)P existir
xe sc 15
Em outras palavras, o limite de uma soma, de uma diferença, de um múltiplo, de úm produto, de um |
quociente e de uma potência é a soma, diferença, múltiplo. produto, quociente é potência dos limites |
|
individuais, contanto que todas as expressões envolvidas sejam definidas.
Os dois limites elementares a seguir podem ser usados, junto com as regras dos limites, para calcular
limites que envolvem expressões mais complexas.
Limites de Duas Funções Lineares = Para qualquer constante k,
lim k=& e lima =
=> 15€
Em outras palavras. o limite de uma constante é a própria constante e o limite de lx) = x quando
tendeacéc.
Em termos geométricos, a expressão limk = k significa que a ordenada do gráfico da função cons-
tante f(x) = T conserva o valor k quandô X se aproxima de c. Analogamente, a expressão limx = c
significa que a ordenada do gráfico da função linear f(x) = x se aproxima de c quando x se aproxima de
c. Os dois casos estão ilustrados na Figura 1.
FIGURA 1.45 Limites de duas fun-
ções lineares
S
(8
i
|
e
e
28 EXPLORE! a pum =
lote a função fh) =
|
EE intra
| usando uma janela de
! observação [0, 2]0,5 por [0, / dias
| 50,5. Use a tecla TRACE para Cálculo de Limites
| 85 Uejobmania queda Os Exemplos 1.5.2 a 1.5.6 ilustram o uso das propriedades dos limites para calcular os limites
| um valor correspondente de y.
| Prepare uma tabela com um de funções algébricas. No Exemplo 1.5.2, vamos determinar o limite de um polinômio.
valor inicial de 0,5 para x e um
incremento de 0,1. Observe que = sis is
é indicado um erro parax = 1, EXEMPLO 1.5.2
o que confirma que fx) não é
definida neste ponto. Qual é o Calcule Em (3x — 4x + 8).
valor apropriado para preencher dad
esta lacuna? Mude o valor inicial
de x para 0,9 e o incremento Sóliigao
para 0,01 para obter uma Usando as propriedades dos limites, temos:
aproximação melhor. Finalmente, , ' x
use a tecla ZOOM para observar lim Gu — 4x +8)= 3 tim x|P — al lim 2) + lim 8
a curva nas vizinhanças de x = 1 4-1 A=—1 4-1 5-1
e estimar o valor limite da função =3H-IP-4-D)+8=9
neste ponto.
52 CAPÍTULO UM
FIGURA 1.46 Gráfico de fx) =
x+1
x—2
29 EXPLORE!
No Exemplo 1.5.3. vamos determinar o limite de uma função racional cujo denominador não tende
azero.
EXEMPLO 1.5.3
3x —8
x-20
Calcule lim
+51
Solução
Como lim (x — 2) 0, podemos usar a regra do quociente para limites para obter
xl
; 3 sos
24ê o Ba — 3 É —
3-8 lim (3x 8) din x tim 8 3-8
hi = =5
el x-2 lima-2D limx-lm? 1-2
" xo x 151
A partir das propriedades dos limites, é fácil obter as seguintes expressões, que podem ser usadas
para calcular muitos limites que aparecem em problemas reais.
| Limites de Polinômios é Funções Racionais m Se pix) e q(x) são polinômios,
| / tim pl) = p(c) |
+ |
| |
EE 1
| |
E é : |
: tim o a plo para g(c) + O |
ae)
No Exemplo 1.5.4, o denominador da função racional dada tende a zero, enquanto o numerador
permanece diferente de zero. Quando isto acontece, podemos concluir que o limite não existe, já que o
valor absoluto da fração aumenta indefinidamente e, portanto, não tende para um número finito.
| EXEMPLO 1.5.4
KH
Calcule lim ——.
52 £x—2
| Solução
A regra do quociente não se aplica neste caso, já que o limite do denominador é
limtyr— 2)=0
12
Como o limite do numerador é lim (x + 1) = 3, que é diferente de zero, chegamos à conclusão
a
de que o limite não existe.
+1
O gráfico da função fix) = —. que aparece na Figura 1.46, dá uma idéia melhor do que real-
ZE ,
mente está acontecendo neste exemplo. Observe que fx) aumenta indefinidamente quando x se apro-
xima de 2 do lado direito e diminui indefinidamente quando x sé aproxima de 2 do lado esquerdo.
+41 No Exemplo 1.5.5, tanto o numerador como o denominador de uma fração dada tendem
Ê Plote a função y = a
usando uma janela decimal para obter o limite desejado.
aumentada [-9,4; 9,4)1 por
=2 a zero. Quando isto acontece, muitas vezes é possível simplificar algebricamente a fração
| [-6,2; 6,2]1. Use a tecla TRACE
| para observar as vizinhanças do EXEMPLO | 1.5.5
ponto x = 2 do lado esquerdo
| e do lado direito. Prepare uma
tabela de valores usando um E
| valor inicial de 1,97 para x e um Calculo tim x
1
x +42
incremento de 0,01. Descreva
suas observações,
FIGURA 1.47 Gráfico de fix) =
Funções, Gráficos e Limites 53
Solução
Quando x tende a 1. tanto o numerador como o denominador tendem a zero e não podemos tirar
nenhuma conclusão a respeito do valor do quociente. Obviamente, a função dada não é definida
para x = 1, Para qualquer outro valor de x. porém, podemos dividir o numerador e o denominador
por x — 1. obtendo o seguinte resultado:
ne dy (tx=— Dt — 2 a z
(Como x = 1, não estamos dividindo por zero.) Agora podemos calcular o limite quando x tende a 1:
lim (x + 1) 3
2 Wm(=2) 1.
2-1 51
XI +2 , ” E -
a O gráfico da função fx) = A aparece na Figura 1.47. Observe que se trata de um
x — +22
gráfico semelhante ao da Figura 1.46, mas com um buraco no ponto (1, =.
Em geral, quando tanto o numerador como o denominador de uma fração tendem a zero quando x
tende a c. a primeira coisa a fazer é tentar simplificar a fração (como fizemos no Exemplo 1.5.5, divi-
dindo o numerador e o denominador por x — 1). Na maioria dos casos, esta forma simplificada da fração
é válida para todos os valores de x exceto x = c. Como estamos interessados no comportamento do
quociente nas vizinhanças de f=cenioemx=c: podemos usar a forma simplificada da fração para
calcular o limite. No Exemplo 1.5.6. usamos esta técnica para obter o limite que estimamos usando
uma tabela no Exemplo 1.5.1.
EXEMPLO 1.5.6
= N
Calcule lim ————.
Solução
Tanto o numerador como o denominador tendem a zero quando x tende a É. Para simplificar
Lembrete a poi as ,
Rel a fração, racionalizamos o numerador (ou seja, multiplicamos o numerador e o denominador
| Sabemos que por x + 1):
(a-bja+bj=a-b se = osaEE
“No Exemplo 1.5.6, usamos Va = (va — Dev 1 = z — 1 = a 1
| esta identidade coma = x x—1 (e — XV + 1) G=IXVLED ve+l
reb=1.
Agora podemos calcular o limite: ”
Limites no Infinito
O comportamento “a longo praz uma questão de interesse tanto para os economistas como para os
físicos e biólogos. Assim, por exemplo, um biólogo por estar interessado em estimar o tamanho de uma
colônia de bactérias após um longo tempo, ou um industrial pode querer saber qual será o custo médio
para fabricar um certo produto se o nível de produção aumentar indefinidamente.
Na matemática, o símbolo de infinito, 2, é usado para representar o aumento sem limite de uma
variável ou o resultado deste aumento. Seguem as definições de dois limites no infinito que podem ser
usadas para estudar o “comportamento a longo prazo”.
Limites no Infinito m Se os valores da função f(x) tendem para o número L quando x aumenta
sem limite, escrevemos: |
|
(continua)
56 CAPÍTULO UM
Solução
O limite que nos interessa é o seguinte:
lim YN)=
No +=
Assim, a produtividade tende para o valor constante 4 quando o tcor N de nitrogênio aumenta indefini-
damente. Por este motivo, A recebe o nome de produtividade máxima possível.
Limites Infinitos Dizemos que lim f(x) é um limite infinito se f(x) aumenta ou diminui sem limite
re
quando x — c. A rigor, este limite não existe, mas podemos fornecer uma informação adicional a respeito
do comportamento da função escrevendo
lim fo) = +=
] voe
se f(x) aumenta sem limite quando x — ce
lim f(x) = —=
Toe
E a É E =
se flx) diminui sem limite quando x — c. Esta notação é ilustrada no Exemplo 1.5.10 para o caso em
quer> +,
EXEMPLO 1.5.10 |
2x+1
Calcule lim E
ade Ha
Solução
A potência maislalta de x no denominador é x. Dividindo o numerador e o denominador por x, temos:
Como
temos
Funções, Gráficos e Limites 57
PROBLEMAS 1.5
Nos Problemas ! a 6, determine lim f(x), caso exista.
oa
1, 2. 3.
> y y
N 1 à
Ê f I
| | |
A e e
d+ »+ bi
ad | AS |
i i É
| |
Í 1
x A x | = a
a Ê a i a 4
4 s 6
X > ; z
| + i |
/ | i de |
| I
o 4 | ! | E
E —— b A “e b
1 t
| | |
| | |
| | I
| |
| i ae | x j o
a | a a
Nos Problemas 7 a 26, determine o limite indicado, caso exista.
7 lim(g— 5x +2) 8 lim (> 22+4—3)
12 x>5—1
9. lim —- 6 +7) 10. lim (1-5)
20 25-12
IL lim(g— D+)
1-3
mx 1
x>H3 x + 2
13.
x+3
15. tim
x55 =X
2
am |
17. lim?
«51 x—1
2 — as
ió; jp BE DÃO,
«1-5
—G+DG-A
2. lim EEE?
est (x — Dx — 4)
Ê-x—6
de mar?
fe=2
25. lim 2
ss x— 4
58 CAPÍTULO UM
Nos Problemas 27 a 36, determine lim f(x) e lim f(x). Se o valor limite for infinito, indique se é +ºº ou —e,
27. Hoy 4-4 28. fgy=1-x+W—-3é
29. HO)=(-2)+S) 30. fy=+7P
Mg Ep sos nes Va
- WS soTs+ 2 -Ga+2
. 2%+1 ES
3. 0) =242m07 34. fo) =
põe
35 p= ESSE 3% s)=
Nos Problemas 37 e 38, o gráfico de uma função f(x) é dado. Use o gráfico para determinar lim f(x) e lim f(x).
37.
Nos Problemas 39 a 42, complete a tabela calculando f(x) para os valores especificados de x. Em seguida, use a tabela para estimar
o limite indicado ou mostrar que o limite não existe.
a 1
392. fij)=r—x limit) 40. fo)=x—5 limf()
152 x" «50
x 1,9 | 1,99 | 1,999 2 2001 | 201 | 241 x | —0,09 | —0,009 | 0 | 0,0009 | 0,009 | 0,09
FG) >< fo | | [=<| |
a f Re, (x + 42. g + A
« fo =p mio Jo Jim SO)
x 0,9 | 0,99 | 0,999 1 1,001 | 1,01 | 11 x [EH [HO | 1,001 | + | 0.999 [5089 -09
fe) | >< fo | | >< | |
Nos Problemas 43 a 50, caleule o limite indicado ou mostre que o fio se rompe. Com base nos dados da tabela a seguir, qual
ele não existe usando as seguintes informações a respeito de é o maior deslocamento possível deste tipo de fio?
limites das junções f(x) e g(x):
agr nãos É BE ue Peso 15 16 17 18 tes |O 17,99
nn à e infd= W kg) | nm | |
lim g(x) = —2 e lim gx) = 4 Desloca- | 1,7 | 1,75 | 1,78 |Amrebenta| 1,79 [1,795 | Arrebenta
ne as mento | | |
a j a , I
43. lim [AGO —3e()] 44 lim f6) 86) > (em)
450 re
2f0) — gx |
“8 im ag ig st
te g(X) e Sg(x) + 2f6x)
esa ES BR) + 80) W
E 469) 48. O
e fim Ve) Sd rito Ro |
49, Um fio é estendido horizontalmente, como mostra a figura. PROBLEMA 49
Um experimento é executado no qual diferentes pesos são o
pendurados no centro do fio e os destocamentos verticais 50. PRODUÇÃO O gerente de uma empresa determina que
correspondentes são medidos. Quando o peso é excessivo, ft meses após começar a fabricação de um novo produto
forma de gerenciar o estoque é conhecida como ju:
no instante 5
t; do lado direito. o valor Ti
Funções, Gráficos e Limites 61
st in time). Suponha que a primeira reposição ocorra
nde para 7, do lado esquerdo, o valor limite é L,, mas quando r tende para
teéL,.
do 7
Para descrever os limites unilaterais, usaremos a notação a seguir.
Limites Unilaterais m Se ix) tende a L quando x tende a « pela equgerda (x < c), escrevemos
Hm f(x) =. Se fix) tende a M quando x tende a c pela direita (x > c), escrevemos
M.
lim fG) =
Usando esta notação no exemplo do estoque, temos:
lim Jg) =L: e lin =
Seguem mais dois exemplos de limites unilaterais.
EXEMPLO 1.6.1
No caso da função
—Y se0=r<2
A
FIGURA 1.52 Gráfico de fx) =
i-x se0<1<2
2x+1 sex=2
1
2+1 ses=2
Solução
O gráfico de f(x) aparece na Figura 1.52. Como f(x) = 1 =X? para 0 =x < 2, temos:
Como fx) = 2x + 1 para x = 2. temos:
lim fx) = lim Qu+ 1)=5
a=2 12
31 EXPLORE!
| Leia o Exemplo 1.6.2. Plote a
g junção xy = *22 cando
x-4
uma janela [0; 9,4]1 por [-4,
471 para verificar qual é o
limite quando x tende a 4
pela esquerda e pela direita.
| Verifique também qual é o valor
de f(x) para grandes valores
| positivos e negativos de x. O
que você observa?
sx
EXEMPLO 1.6.2
-2
Calcule lim e quando x tende a 4 pela esquerda < pela direita.
Solução
Em primeiro lugar, observe que para 2 <x < 4a grandeza
énegativa. de modo que quando x tende a 4 pela esquerda, fx) diminui sem limite. Indicamos
este faio escrevendo
Analogamente. quando x tende a 4 pela direita (ou seja, com x > 4). fl) aumenta sem limite e escre-
vemos
x 2
lim = +=
ss 1—4
O gráfico de f aparece na Figura 1.53.
62 CAPÍTULO UM
FIGURA 1.53 Gráfico de
lim fo = +
Ea
im fo ==>
cd
Observe que o limite bilateral tim f(x) não existe para a função do Exemplo 1.6.2, já que os valores
de f(x) não tendem para um único valor L quando x tende a 4 pelo lado esquerdo e pelo lado direito. O
critério para a existência de um limite é o seguinte:
/
| Existência de um Limite m O limite lim f(x) existe-se é apenas se Os limites unilaterais |
5 |
Cdimf0) é tim f(x) existirem e forem iguais, caso em que
lim f6o = tim f6) = lim fe) É E ]
32 EXPLORE! EXEMPLO 1.6.3
( || Crie novamente a função Determine se lim f(x) existe, onde
| linear por partes f(x) definida Sa 1
| no Explore! 27. Verifique +I parax<1
graficamente que Jim fo)=3 fo) = [ sic 1 paae=l
e limf(x)=5.
mer
Solução
Calculando os limites unilaterais em x = 1, encontramos
x
lim fd = tim G+D=(D+i=2 quef)=x+1 parax<l
1 ão
H
lim 6) = lim (+44 D jíquertos-
x-31 a Ma
=-"0P+40)-1=2
r4x—l parax=1
Como os dois limites unilaterais são iguais, o limite de f(x) quando x tende a 1 existe e é dado por
lim f 6) = tir, FO) = lim fo) =2
1 1—> x—
O gráfico da função flx) aparece na Figura 1,54,
Funções, Gráficos e Limites 63
FIGURA 1.54 Gráfico de
Ro= >
a+l sex<l
=x: +4x—1 sex=1'
Continuidade
No início desta seção. observamos que uma função contínua é aquela cujo gráfico não possui “buracos
ou saltos”. Um “buraco” em um ponto x = c pode surgir de várias formas, três das quais estão repre-
sentadas na Figura 1.55.
FIGURA 1.55 Três for-
mas pelas quais uma fun-
ção pode possuir um “bu-
raco” no ponto x = c.
|
|
ar Ê + x
/ rãe
(a) fc) não é definida (O) lim ft) +) (im 69 = lim fo) = +=
e =
O gráfico de fix) possui um “salto” no ponto x = c se os limites unilaterais ti f(x) e Him. Te
não são iguais. Três das formas pelas quais isto pode acontecer estão representadas na Figura L 56.
FIGURA 1.56 Três for-
mas pelas quais uma fun-
ção pode possuir um “sal-
to” no ponto x = «.
(b) Salto infinito:
lim f6) é finito tim fog) = +
oe pe
mas lim f(x) = +* e lim f0) = —
set ame
Quais são as propriedades que garantem que f(x) não possui um “buraco” ou um “salto” no ponto
x = c? A resposta é surpreendentemente simples: a função deve ser definida em x = c, deve ter um limite
fimtoemx=ce lim f(x) deve ser igual a fic). Resumindo:
ae
' Continuidade = Uma função fé contínua no ponto c se três condições são satisfeitas: |
a. fc) é definida
: b. lim f(x) existe
ese
e tim fo) =ÃO
Se fl) não é contínua no ponto -c, dizemos que o ponto-c é-um ponto de descontinuidade.
66 CAPÍTULO UM
L+2
eo
FIGURA 1,59 Proprieda-
de do valor intermediário. | =
Solução
A função racional f(x) é contínua para todos os valores de x exceto x = 3. Assim, a função é contínua
no intervalo aberto —2 < x < 3, mas não no intervalo fechado —2 =x = 3, já que é descontínua
no ponto x = 3 (no qual o denominador se anula). O gráfico de f aparece na Figura 1.58.
A Propriedade do Valor Intermediário
Uma propriedade importante das funções contínuas é a propriedade do valor intermediário,
Co segundo a qual se (x) é contínua no intervalo a = x = be L é um número entre, Ta) e Ab), existe
FIGURA 1.58 Gráfico de fx) =
algum número c entre a e b para o qual fc) = L( veja Figura 1,59). Em outras palavras, uma
função contínua assume todos os valores possíveis entre dois quaisquer dos seus valores. Assim,
por exemplo, uma menina que pesa 3 kg ao nascer e 40) kg ao fazer 15 anos deve ter pesado exata-
mente 30 kg em algum instante da vida, já que o peso é uma função contínua do tempo.
Fc) = E para algum pomtoe
Ê »= f(x) enmeaed
|
| ! Tt
A propriedade do valor intermediário tem muitas aplicações. No Exemplo 1.6.9, apresentado a seguir,
mostramos que pode ser usada para estimar a solução de uma equação.
EXEMPLO 1.6.9
Mostre que a equação x? —- x — 1=
tem uma solução para 1 <x<2.
x+1
Solução
1
== — TA Nesse caso, f1) = -2 ex) = Como f(x) é contínua para
x 2
Seja fl) =
1<x=<2€o gráfico de festá abaixo do eixo x no ponto x = 1 e acima do eixo x no ponto x = 2,
segue-se que, de acordo com a propriedade do valor intermediário, o gráfico deve cruzar O eixo
x em um ponto entre x = 1 ex = 2 (veja Figura 1.60). Em outras palavras, existe um número c
talquel<c<2Zefc)=0, ou seja, tal que
FIGURA 1.60 Gráfico de y =
gs |
1
i geme —
x+1 c+1
NOTA O método para localizar raízes apresentado no Exemplo 1.6.9 pode ser usado para estimar a raiz c
com um grau arbitrário de precisão. Assim, por exemplo, como o ponto central do intery adlolsy=<2éd=
1,5e 1.5) = —0,65, a raiz c deve estar no intervalo 1,5 <x < 2 (já que (2) > 0) e assim por diante.
“Tudo bem” — deve estar pensando o leitor —, “mas minha calculadora é capaz de determinar o valor de c
com uma precisão muito maior, com um simples apertar de botões”. O leitor está certo, é claro, mas como acha
que a calculadora determina o valor de c? Talvez não utilize exatamente o método que acabamos de descrever,
mas certamente foi programada para executar uma rotina de aproximações sucessivas. Não é melhor saber
| o que uma calculadora está fazendo do que se limitar a apertar botões e esperar que os resultados apareçam
como que por um passe de mágica?
Funções, Gráficos e Limites 67
PROBLEMAS 1.6
Nos Problemas 1 a 4, determine os limises unilaterais lim f(x) e lim f(x) da famção dada e verifique se Em f(x) existe.
=" ao sa2
É
to
& lim G—9) 6. tim É
7. lim V3 — = É 8. lim
X537 x
9. lim («— Va) 10. tim À
x50 x]
E
KH. lim 12. tim É
1537 5 ss
13. lim f6) e dim fe, 14º lim fo) e lim f0),
3 x5—1 x5-1
1
“—x parax<3 parax< —1
- onde f(x) = 41 1
d+ 2 parax=-1
onde f(x) = E
3-x paar=3
Nos Problemas 15 a 26, verifique se a função dada é contínua para o valor especificado de x.
15. fog)-5-6x+1 emr=2 16. foo=7-2+x—-5 emx=0
2x—d
18. fo)= 302 emx=2
2x+1
% ge
20. fo)= 3x —6 emr=2
2H. fw= EA emy=4 22. Ho)= EA emr=2
E x+1 parax<2 x+1 parar<0
23. )= p= 2. j= =0
fo) E parax>2 emr=2 24. fx) É À pas iztÔ em x
68 CAPÍTULO UM
X+1 parar=3
2x+4 parax>3
ara +< —1
emr=3 26. fy=|x+1 ? emx=—1
xX-3 paraxz—l
25. fwy= [
Nos Problemas 27 a 40, determine todos os valores de x para os quais a função dada não é contínua.
27. oj=m-6r+9 28. fy=-é—r
sã 3%
29. fl) 2 30. fl)= a
2
31. 32 fo="
x+1
Se =—2
33. fg) =—E— 34.
(e + 3X — 6)
35. fo) = 36.
+3 parar= 1 É parar s2
3. fo= 2x; para x 38. foj= x” parax
6x—1 parax>1 9 paax>2
o 3x—2 parax<0 a DS paraxs-—l
39. fo) = 40. fix) =
Ho ss parax = O FO) Pesa parax>—1
41. METEOROLOGIA Suponha que a temperatura do ar 43, TARIFAS POSTAIS No correio dos Estados Unidos,
seja 30ºF. Nesse caso, a sensação térmica (em “F) para a “função de porte” p(x) pode ser descrita da seguinte
uma velocidade do vento v (em milhas por hora) é dada forma:
port
37 paral<x=l
30 paraQ=v=<4 60
W6) = 41,257 — 18,67Vy + 623 paraé<v<45
-7 parav=45
paral<x=2
p(Q)=483 paral<x=3
a. Qual é a sensação térmica para v = 20 milhas por hora? 290 para ll <x= 12
E para v = 50 milhas por hora? -
b. Que velocidade do vento produz uma sensação térmica onde x é o peso de uma carta em onças e p(%) é o preço
de 0ºF? correspondente do porte, em cents. Faça o gráfico de p(x)
e. A função de sensação térmica W(w) é contínua em v = para 0 <x = 6. Para que valores de x a função p(x) é descon-
4Eemv= 45? tínua no intervalo 0 < x =< 67
42. INTENSIDADE DO CAMPO ELÉTRICO Seumaesfera ** IT nas m cano ii em uma ar
oca de raio R é carregada com uma unidade de eletricidade E Peas a o siar O orte fe Uz uma mancha
estática, a intensidade do campo elétrico E(x) em um ponto e “óleo circular que tem y metros de espessura à uma
p iai É istânci : , E pa
P situado a uma distância de x unidades do centro da esfera a Stância de ONDE do local do vazamento. À turbulência
é dada por torna difícil medir diretamente à espessura da mancha no
local do vazamento (x = 0), mas para x > O observa-se
0 paraO<x<R que
1
7 parax=R
x x
3
E) =
1
5 > o a; A a
x paca Supondo que a distribuição de óleo no mar seja contínua,
qual é a espessura estimada no local do vazamento?
Faça um gráfico de Elx). A função E(x) é contínua parax>0? 45, CONSUMO DE COMBUSTÍVEL O gráfico a seguir
mostra o volume de gasolina no tanque do carro de Susana
=Adaptado de William Bosch and L. G. Cobb, UMAP Module No. 658, durante um período de 30 dias. Em que pontos o gráfico é
*WindchilP", 1984, pp. 244-247. descontínuo? O que acontece nessas ocasiões?
3
a. Expresse o preço da gasolina comum em função do tempo
e plote o gráfico associado.
b. Qual era o preço no início do ano?
c. Qual será o preço no dia 1º de outubro?
OFERTA E DEMANDA Sabe-se que os produtores forne-
cerão ao mercado x unidades de um certo produto se o preço
unitário for p = S(x) e que o mesmo número de unidades
será demandado (comprado) pelos consumidores quando o
preço unitário for p = D(x) reais, onde
M)=P+A e DO)=Br+59
Funções, Gráficos e Limites 71
demanda quando são produzidas S unidades? Qual é a
diferença quando são produzidas 10 unidades?
9. COLÔNIA DE BACTÉRIAS A população (em milhares)
de uma colônia de bactérias / minutos após a introdução de
uma toxina é dada pela função
=P ri para0=si<s
L—8t+72 parat=5
a. Em que instante a colônia deixa de existir?
b. Explique por que a população deve ser 10.000 em algum
instante no intervalo 1 <1 < 7.
em que A e B são constantes. Também se sabe que não será 10. MUTAÇÕES Em um estudo de mutações em drosófilas,
oferecida nenhuma unidade até que o preço unitário seja pesquisadores irradiam as moscas com raios X e observam
pelo menos R$ 3,00 e que o equilíbrio do mercado é atin- que a porcentagem M de mutações aumenta linearmente
gido para x = 7 unidades. com a dose D de raios X, medida em quilorroentgens (KR).
a, Use estas informações para determinar os valores de 4 e Quando uma dose D = 3 KR é usada, a porcentagem de
B e do preço de equilíbrio. mutações é 7,7%, enquanto uma dose de 5 KR resulta em
b. Plote no mesmo gráfico as curvas de oferta e deman- uma porcentagem de mutações de 12,7%. Expresse M em
da. função de D. Qual é a porcentagem de mutações quando as
e. Qual é a diferença entre o preço de oferta e o preço de moscas não são submetidas a raios X?
Problemas de Revisão
1. Especifique os domínios das seguintes funções: em um certo município revela que a concentração média
a fj=2-2+6 de poluentes no ar será O(p) = /0,5p + 19,4 unidades
quando o município tiver p mil habitantes. Calcula-se que
b. fo)==5 daqui a + anos a população será p(t) = 8 + 0,22 mil habi-
*+a-2 tantes.
e fog=vr-—s a. Expresse a concentração de poluentes no ar em função
do tempo.
2. O valor de mercado de qualquer modelo de calculadora b. Qual será a concentração de poluentes daqui a 3 anos?
tende a diminuir com o tempo por causa do lançamento : e. Daqui a quanto tempo a concentração de poluentes atin-
de modelos mais modernos. Suponha que daqui a x meses girá o valor de 5 unidades?
o preço de um certo modelo seja dado por P(x) = 40 + — 7. Determine o valor de c para o qual a curva y = 3x? — 2x +
30/x + 1) reais. c passa pelo ponto (2, 4).
a. Qual será o preço daqui a 5 meses? 8. Plote as seguintes funções:
b. Qual será a queda no preço durante o quinto mês? a fy="+%-8
e. Daqui a quanto tempo a calculadora custará R$ 43,007 b Hy)=3+4-2
d. O que acontece com o preço “a longo prazo” (ou seja, j aii . . .
para grandes valores de x)? 9. Determine a inclinação e a ponto de interseção com o eixo
Determine a função composta g(A(x)). » da reta data e plote o gráfico.
na o. a y=3+2
a gu)=u e Lhgg)=1—+ db 5x-49=20
e(u) = —— j=x+ . 2y+Ik=
b. g(u) mIpio="+2 e ” o 0
e d)=VT-uha=2x+4 dz+5=4
a. Determine fx — )sef) = — x + 4. 10. Escreva equações para as seguintes linhas retas:
2 a, À inclinação é 5 e intercepta o eixo y no ponto (0, —4)
b. Determine fx? + 1) se fx) = Jx + = b. A inclinação é —2 é passa pelo ponto (1, 3)
e. Determine fx + 1) — fu) se fx) = 2. e. Intercepta o eixo x no ponto (3, 0) e o eixo y no ponto
5. Determine funções A(x) e g(u) tais que fx) = g(h(x)). o.
a fj=(+3r+4f d. Passa pelo ponto (5, 4) c é paralela à reta 2x + y = 3
P to (—1, é dicular à reta 5x —
bd Os A+ E 5 e o ponto (—1, 3) e é perpendicular à reta 5x
11. FINANCIAMENTO DE UM ORFANATO Um orfa-
6. ANÁLISE AMBIENTAL Um estudo ambiental realizado
nato lançou uma campanha para levantar fundos. Os orga-
CAPITULO
RESUMO DO
72
14.
CAPÍTULO UM
; =. 10x
nizadores calculam que serão necessárias fx) = EE
semanas para atingir x% da meta da campanha.
a. Plote a parte relevante do gráfico desta função.
b. Quanto tempo será necessário para atingir 50% da meta
da campanha?
«. Quanto tempo será necessário para atingir 100% da
meta?
DESPESA DO CONSUMIDOR A demanda de um certo
produto é dada por D(p) = —50p + 800 unidades por mês
quando o preço é de p reais por unidade. A despesa do consu-
midor E(x) é a quantia que os consumidores pagam para
comprar x unidades do produto.
a. Expresse a despesa do consumidor em função de x e-faça
o gráfico de Ely).
b. Use o gráfico do item (a) para determinar o nível de
produção x para o qual a despesa do consumidor é
máxima. Que preço p corresponde à despesa máxima
do consumidor?
MICROBIOLOGIA Uma célula esférica de raio r tem um
4 ; g
volume V= >ar* c uma superfície S = 4mr. Expresse V
em função de S. Se S é multiplicada por dois, o que acontece
com V? E
CIRCULAÇÃO DE UM JORNAL A circulação de um
. jomal está aumentando com uma taxa constante. Há três
16.
17.
18.
meses, à circulação era de 3.200 exemplares; atualmente, é
de 4.400.
a. Expresse a circulação em função do tempo e desenhe o
gráfico.
b. Qual será a circulação daqui a 2 meses?
Determine os pontos de interseção (sc existirem) entre os
pares de curvas a seguir é desenhe os gráficos associados.
a y=-M+S5 e py=2r—10
b. +7 e y=-2+r
Es
d y=
PREÇO ÓTIMO DE VENDA Uma fábrica pode produzir
estantes a um custo de R$ 80.00 a unidade. Os analistas da
empresa estimam que sc as estantes [orem vendidas por x
reais a unidade, aproximadamente 150 — x unidades serão
vendidas por mês. Expresse o lucro mensal do fabricante em
função do preço de venda, x, desenhe o gráfico associado e
estime o preço ótimo de venda.
PREÇO ÓTIMO DE VENDA Um revendedor compra um
certo modelo de câmara na fábrica a R$ 150,00 a unidade.
As câmaras vêm sendo vendidas a R$ 340.00; por este preço,
são vendidas em média 40 câmaras por mês. O revendedor
pretende reduzir o preço para aumentar as vendas e calcula
que, para cada R$ 5,00 de redução no preço, 10 câmaras
a mais serão vendidas por mês. Expresse o lucro mensal
do revendedor em [unção do preço de venda das câmaras.
Desenhe o gráfico associado e estime o preço ótimo de
venda.
PROJETO DE EMBALAGENS Uma lata cilíndrica,
sem tampa, é construída por 80 centavos. O custo do mate-
rial usado para fazer o fundo é 3 centavos por centímetro
quadrado e o custo do material para fazer o lado é 2 centavos
19.
20.
A!
22:
24
por centímetro quadrado. Expresse o volume da lata em
função do raio.
EFICIÊNCIA DE PRODUÇÃO Uma empresa recebeu
uma encomenda para fabricar 400.000 medalhas comemo-
rativas do 35º aniversário do pouso da Apolo 11 na Lua. À
firma possui várias máquinas, cada uma das quais é capaz
de produzir 200 medalhas por hora. O custo de programar as
máquinas para cunhar as medalhas é R$ 80,00 por máquina
e o custo total de operação é R$ 5,76 por hora. Expresse
o custo para produzir as 400.000 medalhas em função do
número de máquinas utilizadas. Desenhe o gráfico associado
e estime o número de máquinas que a empresa deve usar
para minimizar o custo.
ANÁLISE DE ESTOQUE Um empresário manteve um
estoque durante um período de 30 dias da seguinte forma:
do 1º ao 9º dia: 30 unidades
do 10º ao 15º di 17 unidades
do 16º ao 23º di 12 unidades
do 24º ao 30º dia: redução de 12 unidades a O unidades
a uma taxa constante
Faça um gráfico da função E(?) que representa o estoque
E em função do tempo + (em dias). Para que valores dera
função E(4) é descontínua?
ANÁLISE DE EQUILÍBRIO Um fabricante pode vender
um certo produto por R$ 80,00 a unidade. O custo total é
composto por um custo fixo de R$ 4.500,00 e um custo de
produção de R$ 50.00 a unidade.
a. Quantas unidades o fabricante precisa vender para não
ter prejuízo?
b. Qual é o lucro ou prejuízo do fabricante se vender 200
unidades?
c. Quantas unidades o fabricante precisa vender para ter um
lucro de R$ 900,00?
GERENCIAMENTO DA PRODUÇÃO No verão, um grupo
de estudantes fabrica caiaques em uma garagem adaptada. O
aluguel da garagem é R$ 1.500,00 para todo o verão e os mate-
riais necessários para construir um caiaque custam R$ 125,00.
Os-eaiagues podem scr vendidos por R$ 275,00 cada um.
a. Quantos caiaques os estudantes precisam vender para
não ter prejuízo?
b. Quantos caiagues os estudantes precisam vender para ter
um lucro de R$ 1.000,00?
APRENDIZADO Alguns psicólogos acreditam que, quan-
do se pede a uma pessoa para se lembrar de uma série de
fatos, o número de fatos lembrados por unidade de tempo é
proporcional ao número de fatos relevantes na memória do
paciente que ainda não foram lembrados. Express o núme-
ro de fatos lembrados por unidade de tempo em [unção do
número de fatos que já foram lembrados.
CÁLCULO DE CUSTOS Pretende-se estender um cabo
de uma usina de força à margem de um rio com 9200 metros
de largura até uma fábrica situada do outro lado do rio, 3.000
metros rio abaixo. Q cabo deve ir em linha reta da usina até
um ponto P na margem oposta do rio e, em seguida, acom-
panhar a margem do rio até a fábrica. O custo de estender
um cabo no rio é R$ 5,00 o metro e o custo de estender um
cabo em terra é R$ 4,00 o metro. Seja x a distância entre o
ponto P e um ponto localizado em frente à usina de força,
na margem oposta do rio. Expresse o custo de instalação do
cabo em função de x.
25.
|
|
PROBLEMA 24
CUSTO DE CONSTRUÇÃO Uma janela com um perí-
metro (moldura) de 6 m é formada por um semicírculo
de vidro colorido acima de um retângulo de vidro claro,
como mostra a figura. O vidro claro custa R$ 16,00 o
metro quadrado e o vidro colorido custa R$ 48,00 o metro
quadrado. Expresse o custo da janela em função do raio do
painel de vidro colorido.
PROBLEMA 25
26.
27.
28.
29,
Funções, Gráficos e Limites 73
CUSTO FIXO DE FABRICAÇÃO Um fabricante de
móveis pode vender mesas de canto por R$ 70,00 cada uma.
O custo de fabricação de uma mesa é R$ 30,00 e o fabri-
cante estima que a receita será igual ao custo se 200 mesas
forem vendidas. Qual é o custo fixo associado à fabricação
das mesas? [Nora: Custo fixo é o custo quando O unidades
são fabricadas.)
CUSTO DE FABRICAÇÃO Um fabricante é capaz de
produzir no máximo 5.000 unidades por dia, por um custo
fixo de R$ 1.500,00 por dia e um custo variável de R$ 2,00
por unidade produzida. Expresse o custo diário C em função
do número de unidades produzidas e faça o gráfico de C(x).
A função C(x) é contínua? Se a resposta for negativa, quais
são os pontos de descontinuidade?
Em que instante, entre as 15 e as 16 horas, o ponteiro dos
minutos coincide com o ponteiro das horas? [Sugestão: A
velocidade do ponteiro dos minutos é 12 vezes maior que a
do ponteiro das horas.]
RESUMO DO CAPÍTULO
PAGAMENTO DE IMPOSTOS O proprietário de uma | E
casa pode pagar o imposto predial de duas formas. No
Plano A, pagará R$ 100,00 mais 8% do valor do imóvel;
no Plano B, terá que pagar R$ 1.900,00 mais 2% do valor
do imóvel. Supondo que o único objetivo do proprietário
seja pagar o mínimo possível de imposto, estabeleça um
critério, baseado no valor V do imóvel, para escolher o plano
de pagamento.
Nos Problemas 30 a 43, determine o limite pedido ou informe que o limite não existe. Se o limite for infinito, indique se é + ou —oe,
30.
32,
34.
36.
38.
dá.
do.
x2=3x j
lim
152 x+1
fo=5"-3r+vk
2 + 5x
O Comer
31:
to
Sao
37.
39.
47.
h 2” rx—
EM 2-1
a
lim
x2 2—X
» 1
lim [2 — F)
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im
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x +2x—33 parax= 3
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