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15 O ANTEBRAÇO
Os músculos do antebraço são constituídos
por um grupo anterior € outro posterior. Os do
grupo anterior são 05 flexores do punho e dos
dedos e os pronadores. Os do grupo posterior
são os extensores do punho e dos dedos e o su-
pinador.
A disposição dos músculos e nervos do
antebraço é apresentada na Fig. 15.1. As bai-
nhas sinoviais de cada músculo são ilustradas
neste e no Cap. 16.
A fáscia do antebraço, denominada fáscia antebra-
quial, forma uma bainha para estes músculos e contribui
para suas origens. Fixa-se na parte posterior do olécrano
e na borda posterior da ulna. Recebe expansões tendi-
neas do tríceps e do bíceps e forma, no dorso da extre-
midade distal do antebraço, O retináculo dos extensores
(v. adiante).
MÚSCULOS DA REGIÃO ANTERIOR
DO ANTEBRAÇO
Os músculos da região anterior do ante-
braço podem ser divididos em cinco músculos
superficiais e três profundos. Um dos múscu-
los superficiais (flexor superficial do dedo)
situa-se mais profundamente, € algumas
Palmar longo
Flexor superficial
dos dedos |
N. mediano
Flexor radial do carpo
A. radial
Ramo superficial
don. radial
Braquiorradial
Pronador redondo
Flexor longo do polegar
Extensor
radial longo do carpo
Fiexor Extensor radial
ulnar curto do carpo
do carpa Rádio
Flexor
profundo
dos dedos
Abdutor lango do polegar
é extensor longo do polegar
Extensor dos dedos
e extensor do dedo minimo
N. interósseo Extensor ulnar do carpo
posterior
Fig. 15.1 Diagrama de uma secção horizontal através do
meio do antebraço. Note-se que a artéria e o nervo ulnares
estão juntos ao flexor profundo dos dedos, enquanto o nervo
mediano desce junto à superficie profunda do superficial.
vezes considera-se que forma uma camada
média. O grupo superficial origina-se, em sua
maior parte, da face anterior do epicôndilo
medial do úmero por um tendão comum e da
fáscia adjacente, sendo inervado principal-
mente pelo nervo mediano. O grupo profundo
é inervado principalmente pelo nervo interós-
seo anterior, ramo do mediano. Os músculos
de ambos os grupos que não são inervados pelo
mediano o são pelo ulnar. À Fig. 15.2 mostra
a disposição dos tendões desses músculos na
parte inferior do antebraço.
Grupo superficial
Pronador redondo. O pronador redondo
origina-se da crista supracondilar medial e do
epicôndilo media! do úmero. Frequente-
mente, uma segunda porção, mais profunda
(em geral um feixe delgado), origina-se do
processo coronóide da ulna. Q músculo
dirige-se lateralmente e para baixo, indo
inserir-se na área rugosa existente no meio da
façe lateral do rádio.
Inervação e ação. E inervado pelo nervo
mediano, que comumente passa entre às duas
porções.! O músculo é pronador & flexor do
antebraço.
— Flexor
carpo origina-se
côndilo medial.
face anterior das bases
metacárpicos. .
Inervação e ação. E inervado pelo nervo
mediano. Flete a mão e participa, com Os ex-
tensores radiais, da sua abdução. Juntamente
com o flexor ulnar do carpo atua como siner-
gista, fixando o punho durante a extensão dos
dedos.
Palmar longo. O palmar longo origina-se
pelo tendão comum do epicôndilo medial.
Seu longo tendão insere-se na face anterior
do retináculo dos flexores e no ápice da apo-
neurose palmar. O músculo palmar longo
muitas vezes está ausente. Sua incidência
relaciona-se ao lado do corpo, ao sexo e ao
grupo racial.? .
Inervação e ação. E inervado pelo nervo
mediano. Acredita-se que sirva para manter
tensa a aponeurose palmar nos movimentos
da mão, particularmente do polegar.
Flexor ulnar do carpo. O flexor ulnar do
carpo origina-se pelo tendão comum do epi-
côndilo medial, mas tem uma segunda porção
radial do carpo. O flexor radial do
pelo tendão comum no epi-
Insere-se principalmente na
do segundo & terceiro
D ANTEBRAÇO KER
longo
do polegar
Flexor ulnar
—— do carpo
Pronador
quadrado
Flexor superficial
dos dedos
N. mediano
Fig. 15.2 Estrutura da parte inferior da região anterior do
antebraço. O flexor longo do polegar é ainda muscular neste
nível. À artéria radial passa da sua superfície anterior para a
do pronador quadrado. O flexor radial do carpo é tendíneo,
enquanto o flexor ulnar do carpo é parte muscular. Este
cobre o nervo ulnar. O nervo mediano é bem superficial no
intervalo entre o palmar longo e o flexor radial do carpo. Se
o palmar longo estiver ausente, o nervo fica ainda mais ex-
posto.
originando-se do olécrano e da borda poste-
rior do corpo da ulna. Insere-se no pisiforme
e, por meio dos ligamentos piso-hamático e
pisometacárpico, no hâmulo do hamato e na
base do quinto metacárpico. Seu tendão serve
de guia para o nervo e artéria ulnar que cami-
nham lateralmente a ele,
tnervação e ação. É inervado pelo nervo
ulnar, que passa entre as duas porções do
músculo. É da mão e se associa ao ex-
tensor ulnar do carpo para fazer sua adução.
Age como sinergista, fixando o pisiforme du-
rante a abdução do quinto dedo pelo abdutor
do dedo mínimo. As fibras dos dois são fre-
quentemente contínuas. Também atua siner-
gicamente com o flexor radial do carpo na fi-
polegar.
Flexor superficial dos dedos. O flexor su-
perficial dos dedos está mais profundamente
siluado do que o flexor ulnar do carpo. Uma
porção espessa e forte tem origem pelo
dão comum no epicôndilo medial do úmero
Ja
borda anterior do rádio. As duas poi
unidas por uma ponte fibrosa que pa
o nervo mediano e a artéria ulnar. À massa
muscular conjunta divide-se a seguir em uma
camada superficial e outra profunda. A super-
ficial forma dois tendões. um para o terceiro e
outro para o quarto dedo, À camada profunda
também forma dois tendões, um para o se-
gundo e outro para o quinto dedo. A massa
muscular profunda tem, muitas vezes, um
tendão intermediário arredondado. Os quatro
tendões digitais passam através do cana!
cárpico, envolvidos por uma bainha sinovial
comum com os tendões do flexor profundo.
Sob a aponeurose palmar os tendões diver-
gem e cada qual se dirige profundamente à
bainha fibrosa do respectivo dedo. Na altura
da falange proximal, cada tendão se divide
em duas fitas que abraçam um tendão do fle-
xor profundo. Depois de inverter suas faces
elas se reúnem atrás daquele tendão e,
guir, separam-se e vão se inserir nas m
da superfície anterior da falange média.
Em cada dedo, um tendão superficial é
envolvido na mesma bainha sinovial digital do
tendão profundo que o acompanha. Ambos
os tendões se fixam às falanges e junturas in-
terfalângicas por fibras fibrosas vasculariza-
das, denominadas vínculos, que, encobertas
por pregas da bainha sinovial, funcionam
como mesotendão e conduzem sangue para
nutrir os tendões >
Inervação e ação. A inervação provém
do nervo mediano. O músculo flete a falange
média sobre a proximal,
Grupo profundo
Flexor profundo dos dedos.* O flexor pro-
fundo dos dedos tem uma origem extensa da
maior parte da superfície anterior da ulna e
porção adjacente da superfície medial e pro-
cesso coronóide. Origina-se também da borda
posterior da ulna e da face anterior da mem-
brana interóssea. Atravessa o canal cárpico
e, juntamente com o flexor superficial, é en-
volvido por uma bainha sinovial comum.
Divide-se em quatro tendões, um para cada
um dos quatro dedos mediais. Cada tendão se
situa profundamente à bainha fibrosa do dedo
respectivo, atrás do tendão superficial cor-
respondente, envolvido pela mesma bainha
sinovial digital. Na altura da falange proxi-
mal, cada tendão profundo é abraçado pelas
divisões do tendão superficial e vaí inserir-se
138
ncisura radial
=-Crista do supinador
easa0m3= Tubérculo do supinador
Penesonsor» FOSSA dO SUpInador
Linha ssesase fes
oblíqua
Crista as:
vertical
FACE ceuecadha
posterior ER
[escousasauzua BOINA
interóssea
Fig. 15.4 Extremidade superior da ulna. A borda da inci-
sura radial, a fos ta do músculo supinador, e a H-
nha obliquo dão inserção ao supinador, e a linha oblíqua
separa-a da inserção do enconeu. Fibras aponeuróticas do
extensor ulnar do carpo nascem, também, de linha oblíqua.
extensor curto do polegar cruzam obligua-
mente os extensores radiais curto e longo do
carpo e passam profundamente ao retináculo
dos extensores, envolvidos por uma bainha
sinovial.
Inervação e ação. É suprido pelo nervo |
interósseo posterior. Abduz o primeiro me-
facárpico na juntura carpometacárpica e fixa
aquele osso durante os movimentos das fa-
langes.
Extensor curto do polegar. O extensor
curto do polegar origina-se da parte distal da
face posterior do rádio, abaixo da origem do
abdutor longo do polegar, com o qual se rela-
ciona intimamente e. da parte adjacente da
membrana interóssea. Insere-se na face pos-
terior da falange proximal do polegar e conti-
nua em direção à falange distal, que atinge
quase sempre. Une-se ao extensor longo do
polegar, formando uma aponeurose dorsal re-
sistente ao nível da falange proximal.
Inervação e ação: E suprido pelo nervo
rósseo posterior. Estende o polegar.
Extensor longo do polegar. O extensor
longo do polegar origina-se do meio da face
posterior da ulna e da parte adjacente da
membrana interóssea. Insere-se na face dor-
sal da base da falange distal do polegar. Seu
tendão situa-se numa goteira medial ou na
face medial do tubérculo dorsal do rádio. Pas-
sa profundamente ao retináculo dos extenso-
res, envolvido numa bainha sinovial, cruzan-
do obliquamente os extensores radiais longo e
curto do carpo.
ANATOMIA
T ujeto oblíquo
do seu tendão em torno do tubérculo dors,
Extensor do índex. O extensor do índex
origina-se em uma pequena área da parte dis-
tal da face posterior da ulna e da membrana
interóssea. Insere-se na expansão extensora
do índex.
Tabaqueira anatômica. Quando o polegar é esten-
. conhecida como “'tabaqueira ana-
mente visível entre o tendão do exten-
ar, medialmente, é os tendões do ex-
lateralmente
sor Tongo do pol
ensor curto e abdutor longo do poleg
(Fies. 15.5 e 15.6). O assoalho da depressão é formado
pelo escafóide e trapézio, limitando-se proximalmente
pelo processo estilóide do rádio. A artéria radial cruza o
assoalho. Pode-se sentir os ramos digitais terminais do
ramo superficial do nervo radial cruzando o tendão do
extensor longo do polegar o
Retináculo dos extensores. E um espessamento
scia no dorso da extremidade distal do antebr
stende-se da borda anterior do rádio ao processo esti-
lóide da ulna c à face posterior do piramidal. E cruzado
pelo ramo superticial do nervo radial e pelo ramo dorsal
do nervo ulnar.
Da sua face profunda p n septos que se fixam
em cristas do rádio e da ulna, formando seis comparti-
mentos. Cada compartimento tem uma bainha sinovial
Os compartimentos contêm os seguintes tendões, em
sentido látero-medial (Fig. 15.7): (1) abdutor longo do
polegar e extensor curto do polegar, que podem ocupar
compartimentos separados: (2) extensores radiais longo e
curto do carpo; (3) extensor longo do polegar: (4) exten-
sor dos dedos e extensor do índex; (5) extensor do dedo
mínimo; e (6) extensor ulnar do carpo
O primeiro grupo dispõe-se lateralmente à extremi-
dade distal do rádio; o segundo na face pósterolateral; o
Abdutor
longo do polegar &
extensor curto do polegar
Extensor
longo
do polegar
Fig. 15.5 A “tabaqueira anatômica”, Note-se como os ten-
dões do abdutor longo do polegar e o extensor emto do pole-
gar divergem distalmente.
O ANTEBRAÇO
Extensor
dos dedos
RR
! Extensor
do index
Extensores radiais
curto
e longo do carpo
do polegar N
Abdutor longo pal
do polegar o oia?
Ramo superticial
do n. radial
Braguiorradial N
Fig. 15.6 A “tabaqueira anatômica”.
ulna e seu processo estilóide
NERVOS DO ANTEBRAÇO
Nervo mediano (Cap. 13 e Fig. 64.4). O
nervo mediano abandona a fossa cubita! ge-
ralmente passando entre as duas porções
do pronador redondo e é separado da a
ria ulnar pela porção profunda ou ulnar da-
quele músculo. Algumas vezes o nervo passa
profundamente às duas porções ou pode per-
furar a porção superficial ou umeral. No an-
tebraço e na mão está acompanhado pela ar-
téria mediana, ramo da interóssea anterior. O
nervo passa por trás do arco tendíneo que une
as duas porções do flexor superficial dos dedos
e permanece coberto por esse músculo, ade-
rente à sua face profunda, sobre o flexor pro-
fundo dos dedos, até que se aproxima do
punho. Aqui, torna-se mais superficial ao
emergir entre o flexor superficial dos dedos e
o flexor radial do carpo, sendo parcialmente
coberto pelo palmar longo, quando presente.
O nervo mediano penetra na mão passando
pelo canal cárpico, por trás do retináculo dos
flexores e na frente dos tendões flexores. Os
Extensor
longo do polegar
Extensor
radial Extensor |
suro do index
do caio : Extensor
Extensor 1: dos dedos
radial 2d Extensor
Ld... or longo Pi do dedo mínimo
minimo do carpo Extensor
Abdutor ceu
longo do polegar
e extensor curto
do polegar
Extensor
longo do polegar
Extensores
radiais longo
e curto do carpo
* Extensor
ulnar
do carpo
Ra Extensor dos dedos e
extensor do index
ulnar do carpo
Ábdutor
longo
do polegar
Extensor curto do polegar
Fig. 15.7 Representação esquemática dos tendões extensores e seus canais osteofibrosos subjacentes ao retináculo dos exten-
sores. A secção horizontal à direita foi feita atravês das extremidades distais do rádio e da ulna.
ANATOMIA
superfícies do nervo
7
Ramos. 1 cubital, um feixe de
ramos musculares deixa O nervo mediano
pelo seu lado medial. Esses ramos inervam O
pronador redondo, o flexor radial do carpo, O
palmar longo € O flexor superficial dos dedos.
O nervo interósseo anteric tem origem
no dorso do nervo mediano, na fossa cubital.
Juntamente com a artéria interóssea anterior,
desce na frente da membrana interóssea,
entre as margens adjacentes do flexor longo
do polegar e do flexor profundo dos dedos,
inervando a ambos. Passa, então, por trás do
pronador quadrado, inerva-o € termina com
ramúsculos distribuindo-se ao punho e às jun-
turas intercárpicas. Pode comunicar-se com O
nervo ulnar através do flexor profundo dos
dedos.
Na parte inferior do antebraço, O nervo
mediano dá origem a um ramo palmar, in-
constante, que inerva uma pequena area da
cútis palmar.
Nervo ulnar (Fig. 64,5). O nervo uinar
situa-se na goteira existente no dorso do epi-
côndilo medial do úmero, onde pode ser sen-
tido e rolado de encontro ao 0850, podendo
também ser palpado de encontro à face me-
dial do processo coronóide. A origem dos
nomes “osso engraçado” ou “osso maluco”
tem sido atribuída à sensação provocada por
uma leve percussão do nervo ulnar nessa re-
gião. O nervo ulnar penetra no antebraço
entre as porções de origem do flexor ulnar do
carpo. Situa-se então sobre o flexor profundo
dos dedos, coberto pelo fiexor ulnar do
carpo. Na união do terço superior com O
terço médio do antebraço, a artéria ulnar
encontr:
baixo. O nervo ulnar envia ramos pará essa
“artéria. No segmento distal do antebraço
torna-se superficial e então situa-se entre o fle-
xor ulnar do carpo e o flexor superficial dos
dedos. O nervo e a artéria ulnar penetram na
mão, passando na frente dos retináculos dos
flexores, lateralmente ao pisiforme, entre esse
osso e o hâmulo do osso hamato. Eles são co-
bertos por uma expansão do retináculo dos
flexores.
O nervo ulnar pode comunicar-se com O
mediano, no antebraço, através do flexor pro-
fundo dos dedos. Tal comunicação ocasio-
nalmente conduz importantes fibras de um
nervo para o outro. Em raros casos, O nervo
mediano pode conduzir todas as fibras dos
músculos curtos da mão e ceder a maioria
delas ao nervo ulnar, por intermédio de uma
comunicação no antebraço. Nessas circuns-
e acompanha-o, lateralmente, para
tâncias, a se
tovelo não
é
u
o nervo ulnar, O flexor
o flexor ulnar do carpo.
Na metade do antebraço, O nervo ulnar
dá origem a um longo ramo dorsal, cutâneo.
que desce dorsalmente entre à ulna e o flexor
ulnar do carpo, gira posteriormente aO nível
do punho,!º e é distribuído para a mão (Cap.
16).
No segmento inferior do antebraço o
nervo ulnar dá origem a um 7amo palmar
variável que cruza O retináculo dos flexores e
inerva a pele da parte medial da palma.
Nervo radial (Fig. 64.3). Após perfurar O
septo intermuscular lateral no braço, O nervo
radial situa-se profundamente entre o bra-
quiorradial e o braquial. Aqui se divide em
ramos superficial € profundo, na superfície ou
abaixo do epicôndilo lateral.
Ramos. Q nervo radial emite numerosos
ramos no braço, os quais foram descritos com
aquela região. Merecem destaque O nervo cu-
tâneo posterior do antebraço (Cap. 14) €
ramos musculares para O braquiorradial, ex-
tensor radial longo do carpo €, muitas VEZES,
para o curto. Os ramos terminais são o super-
ficial e o profundo.
O ramo superficial ou continuação do
nervo radial é cutâneo € articular em sua dis-
tribuição. Desce, no antebraço, coberto pelo
braquiorradial e se situa, sucessivamente,
sobre as inserções do supinador e pronador
redondo. Nessa porção do seu trajeto acom-
panha a artéria radial, que se situa lateral-
mente, inervando-a. Na porção distal do an-
tebraço curva-se em direção dorsal e torna-se
subcutâneo. Inerva a parte lateral do dorso
da mão e comunica-se com o nervo cutâneo
lateral do antebraço. JYanto este último
quanto o nervo cutâneo posterior do ante-
braço (ramo do radial no braço) podem inva-
dir a distribuição do nervo radial na mão. O
nervo radial divide-se, a seguir, em vários
nervos digitais i
dorsais que inervam O pole-
gar, o índex e parte do dedo médio." Esses
ramos atingem distalmente até a região un-
gueal no polegar, mas normalmente não pas-
sam da falange proximal dos outros dedos, À
jnervação dorsal é aqui completada, distal-
mente, pelos nervos digitais do mediano. À
rara oportunidade de identificar nervos cutã-
neos no vivente é alcançada por um goipe
abaixo da unha no tendão estendido do exten-
sor longo do polegar, onde vários ramos podem
ser sentidos.
O ramo profundo do nervo radial é mus-